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Orientações gerais:
Finalize suas tarefas da última aula (21/07) no seu caderno. A data de entrega foi remarcada
para o dia 04/08/2020.
Está com dúvidas? Entre em contato com a professora. Estou online nos momentos de nossas
aulas.
Hatshepsut
no século XV a.C. com toda força política e carisma, ela usava a dupla coroa do faraó, indicando sua
soberania sobre as duas terras, ou seja, o Alto e o Baixo Egito. Até aquele momento nenhuma mulher
havia se tornado faraó, sendo no máximo esposas dos reis ou regentes de seus filhos.
Com o passar do tempo seu poder foi aumentando, até se mostrar como faraó, fazendo até o
uso de barba postiça e calças. O uso de barba falsa era um costume exclusivo dos faraós, a barba para
eles tinha o mesmo significado da coroa para os reis. Hatshepsut promoveu a inovação
administrativa e a expansão comercial no Antigo, além de ter promovido grandes obras hidráulicas.
No desenvolvimento do Novo
Império do Egito, após a expulsão dos
hicsos dos centros de poder, a Décima
Oitava Dinastia faraônica consolidava
sua centralidade administrativa sob o
Nilo. Sendo este um período de grandes
nomes do Egito Antigo, a época ficou
marcada por situações de grandes
mudanças e personalidades fortes, e
uma delas, indubitavelmente, foi
Hatshepsut, uma das únicas mulheres a
terem governado este Império.
Hatshepsut realizou grandes
obras durante seu governo, que tinha
certo caráter lacunar. Sofrendo
pressões por parte de grandes
instituições em atrito com o palácio, muito se tentou apagar o crédito Templo de Hatshepsut, em Luxor.
de seu legado, mas a popularidade da faraó foi tão ascendente que
isso foi impossível. A rainha assumiu o poder numa situação de crise política, pois era filha de Tutmés
I, sendo colocada desde cedo na posição de futura esposa do faraó, dado que ela seria filha de Amun
com a mãe Ahmose. Ela, então, se tornou consorte de Tutmés II, seu irmão i — com quem casou,
seguindo a tradição dinástica egípcia — após a morte do pai.
i
Nota da professora: Os membros da realeza egípcia tinham como costume realizar casamentos entre irmãos para
preservar a linhagem pura e divina que originava os faraós. Assim, o sangue real era preservado.