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Combo

Mapas
Mentais Agro

Daniele Lorenzon/Eng Agronôma


Quem é a Dani?
Sou Técnica em agropecuária e Engenheira agrônoma pelo IFMT. Fui professora
particular por 2 anos e monitora acadêmica na faculdade por mais 1 ano.

Sempre gostei muito de estudar e sempre me preocupei muito em de fato


entender o conteúdo e senti muita falta de conteúdo didáticos e descomplicados
na agronomia, que fizesse a gente entender o conteúdo de fato e foi ai que
conheci essa ferramenta incrível chamada MAPAS MENTAIS

Como o combo nasceu?


A ideia do Combo surgiu depois que comecei a produzir conteúdos na
internet.

Sempre fiz mapas mentais durante a faculdade até que muitos


colegas começaram a me pedir emprestado, tirar cópia ou foto do
material para estudar e comecei a receber muito feedback positivo,
então resolvi trazer esse conteúdo para o digital e assim alcançar mais
agrônomos e futuros agrônomos que se preocupam em entender e
aprender de fato o conteúdo
Você também ganhou:

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Vou ensinar o passo-a-passo para fazer um mapa mental
O segredo para fazer um perfeito para qualquer conteúdo. Quais ferramentas utilizar,
mapa mental perfeito aonde e como fazer. Além de revelar meu método de estudos.

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combo de forma GRATUITA.

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Quando sair a versão atualizada e com mais mapas
mentais você receberá no seu e-mail sem pagar nada
Aproveite o máximo esse
material, espero que te ajude
tanto quanto me ajudou
é o acúmulo de resíduos de determinada é a forma como um ingrediente ativo é
misturado com substâncias coadjuvantes
substância liberada/aplicada no ambiente,
(adjuvantes), em concentrações adequadas, substância ou mistura de substâncias
que são acumulados, principalmente, na visando um produto final que seja dispersado remanescentes ou existentes em alimentos
reserva de gordura de organismos sendo de maneira eficiente, em determinadas
ou no ambiente decorrente do uso ou da
prejudiciais para a saúde do mesmo. condições técnicas de aplicação visando
eficiência na sua finalidade biológica e que presença de defensivos agrícolas e afins,
tempo em que o produto químico ou biológico Bioacumulação período que compreende o mantenha suas propriedades físico-químicas inclusive quaisquer derivados específicos,
durante o armazenamento e o transporte. tais como produtos de conversão e de
mantém seu princípio ativo funcional, número de dias desde a
degradação, metabólitos, produtos de
protegendo o local em que foi aplicado. última aplicação do Formulação: reação e impurezas, consideradas tóxicas e
Efeito residual defensivo até a colheita.
ambientalmente importantes.

Período de carência ou Resíduo


Persistência: é o tempo em que o princípio ativo
intervalo de segurança:
do defensivo agrícola começa a degradar, logo,
reduzindo ou perdendo seu efeito.
Persistência Efeito de choque (Knockdown):
é o efeito imediato do defensivo no
organismo, causando sua imediata derrubada,
tornando-o imóvel e ocasionalmente,
podendo levar a rápida morte do indivíduo.
Ingrediente ativo
é o grupo químico presente na
formulação, responsável pelo efeito
toxicológico no organismo do inseto.
TERMOS IMPORTANTES Produto técnico
porção física do ingrediente ativo que pode
ser determinado em laboratório, constituído
por uma alta concentração do ingrediente
poder letal de uma substância ou composto ativo e uma parte de impurezas.
natural/sintético, que possui efeito rápido no
organismo.
Toxicidade aguda

Intervalo de reentrada
Toxicidade crônica é o número de dias entre a última
toxicidade cumulativa de uma aplicação e a reentrada de pessoas no
DL50 (Dose Letal) ou LD50 (Lethal Dose) substância, seja ela natural ou local, sem a necessidade de utilização de
É a dose letal de uma determinada substância EPI’s e sem o risco de contaminação.
sintética, que pode causar problemas
que irá matar 50% dos indivíduos tratados com a longo prazo no indivíduo.
essa substância (geralmente determinada para
ratos albinos). Geralmente é expressa em mg da
substância/Kg de massa do indivíduo Ingestão diária aceitável
é a quantidade de uma substância que pode
Adjuvantes CL50 (Concentração Letal) ou
ser ingerida diariamente na alimentação, de
são substâncias ou compostos que são
LC50 (Lethal Concentration):
forma continuada e indefinida, sem danos à
adicionados em uma formulação, com a é a concentração letal, administrada via aérea saúde humana, expressa em mg/Kg p.c. Essa
finalidade de aumentar sua eficiência ou (inalação), que irá matar 50% dos indivíduos quantidade deve ter como base, informações
conferir uma modificação na tratados com essa substância (geralmente toxicológicas disponíveis na época da
propriedade da solução e minimizar determinada para ratos albinos). Geralmente avaliação, com a finalidade de se ter um dado
possíveis problemas na aplicação expressa em mg de substância/L ou em ppm. sempre atualizado.
Mecanização
Agrícola
Mecanização Agrícola Contituição
Os tratores agrícolas são constituídos de motor, sistema de transmissão, sistema hidráulico e rodados.
Todos esses componentes estão montados em uma estrutura denominada chassi. O chassi é a estrutura
geral do trator, formada pela união de todos os seus órgãos constituintes e deve oferecer resistência aos
esforços de torção provenientes da tração

Classificação
Trator 4x2 os tratores pertencentes à categoria “4x2”

(tração simples) possuem quatro rodas, duas dianteiras e duas


traseiras

os tratores denominados de “4x2 com


Trator 4x2 TDA (Tração tração dianteira auxiliar” possuem quatro a Tomada de Potência (TDP) ou Tomada de Forma
Dianteira Auxiliar) rodas. As dianteiras possuem função (TDF) é o sistema que transforma o movimento do
direcional e são providas de tração motor, através de uma árvore de engrenagens em
Tomada de potência movimento, que fica disponível de ser utilizado
através de um cardã
Trator 4x4 – os tratores denominados de “4x4”
possuem todas as rodas com dimensões
iguais, com tração constante Barra de
tração
a barra de tração é utilizada para acoplamento em “um
Motor ponto” e posterior tração deste. Quando acopladas na
barra de tração, máquinas ou implementos, recebem o
o motor é o componente que realiza
nome de “implemento de arrasto” ou “máquina de arrasto”,
transformação da energia do combustível em

Funções dos tratoreas


O crescimento dos fungos é como exemplo: reboque para transporte de materiais.
energia mecânica, que movimentará o eixo
constituído das fases vegetativa e Existem diferentes tipos de barras de tração, com
virabrequim. Este eixo transmite o movimento
reprodutiva diferentes formatos:
para as rodas, que movimenta o trator.

a barra de tração de formato reto é utilizada para o


Barra de tração reta tracionamento de reboques e outros implementos

a barra de tração de degrau é utilizada para


Barra de tração
de degrau tracionamento de implementos, muito versátil pois
permite a regulagem de altura de acoplamento

Barra de tração de este tipo de barra de tração esta presente em


Sistema hidráulico degrau com cabeçote tratores de maior potência, pois é uma barra mais
(boca de lobo) reforçada e permite várias regulagens para o
o sistema hidráulico possui estruturas que realizam acoplamento
a transferência da potência do motor através de um
fluído presente no sistema até os componentes
operantes (cilindros hidráulicos), que acionam as
barras de elevação do hidráulico. o número 1 indica barra de elevação direita, o
número 2 indica a barra de elevação esquerda
Sistema de engate e o número 3 indica a viga de controle ou “viga
de 3 pontos C”, onde é acoplada o braço superior de
engate, popularmente conhecido por “braço do
terceiro ponto”. O ponto central é dotado de
o sistema de engate de 3 pontos realiza tração e três posições (furos) para o engate do braço
suspensão de implementos e máquinas agrícolas. do terceiro ponto
Recebe esta denominação porque há três pontos
para acoplagem do implemento
o funcionamento do motor inicia com o pistão no máximo
deslocamento (Ponto Morto Superior – PMS), estando à válvula de
1º Tempo
Funcionamento
admissão iniciando a abertura, em seguida o pistão movimenta-se
(admissão) para o ponto oposto do cilindro, (Ponto Morto Inferior – PMI),

do motor a diesel
promovendo a entrada de ar no interior do cilindro.

a válvula de admissão inicia o seu fechamento no mesmo


Os motores a diesel recebem a
denominação de “motor 4 tempos” 2º Tempo instante em que o pistão se desloca, subindo até o PMS,

porque o pistão do motor realiza (compressão) comprimindo o ar dentro do cilindro, promovendo aumento da
pressão e temperatura desse ar.
quatro fases distintas

o bico injetor pulveriza óleo diesel no interior do cilindro do


3º Tempo motor, ocorrendo a inflamação do combustível quando em
(expansão) contato com o ar quente e comprimido, em seguida o
pistão é empurrado para o PMI.

com a válvula de escape aberta, o pistão se desloca para o


4º Tempo PMS do cilindro, ocorrendo a saída dos gases da
(descarga) combustão. Após este tempo, o ciclo se reinicia.

Mecanização Agrícola
Motores Funcionamento do
O motor a gasolina possui cilindros,
pistão, válvulas de escape, velas,

motor a gasolina
Componentes biela, árvore de manivela. Na Figura

Contituição
móveis 2.4 é possível observar a disposição
pistão, anéis de segmento, biela, destes componentes
casquilho, eixo virabrequim, eixo de
comando de válvulas, volante do motor
o funcionamento do motor inicia com o pistão no máximo
Componentes bloco do motor, camisa do
fixos cilindro, cárter, cabeçote. deslocamento (Ponto Morto Superior), estando à válvula de
1º Tempo admissão iniciando a abertura, em seguida o pistão movimenta-se
(admissão) para o ponto oposto do cilindro, (Ponto Morto Inferior),
promovendo a entrada de ar e gasolina no interior do cilindro.

– a válvula de admissão inicia o seu fechamento no mesmo


2º Tempo instante em que o pistão se desloca, subindo até o PMS,
(compressão) comprimindo o ar dentro do cilindro, promovendo aumento da
pressão e temperatura desse ar.

a vela de ignição libera uma centelha elétrica causando a


3º Tempo combustão do combustível, aumentando a pressão e
(expansão) temperatura dentro do cilindro, impulsionando o êmbolo.

com a válvula de escape aberta, o pistão se desloca para o


4º Tempo PMS do cilindro, ocorrendo a saída dos gases da
(descarga) combustão.
nível do óleo do cárter entre a
realizada devido à ocorrência do desgaste das
Manutenção peças, com o objetivo de evitar que ocorram
marcação de mínima e máxima,
preventiva na vareta de verificação.
problemas mecânicos durante a operação. é necessário que o operador
verifique o nível de água do Sistema de
arrefecimento Nível de óleo do cárter
radiador do trator e sempre que
Se o indicador do painel estiver
necessário é indicado completá-lo. Sistema de vermelho é necessário fazer a
consiste na avaliação do desgaste de determinados purificação do ar

Classificação
parâmetros do trator agrícola, com o objetivo de estimar manutenção do filtro.
Manutenção
preditiva a vida útil ainda disponível a estes componentes.

Sistema de direção

Manutenção
e transmissão
Sistema
diária
averiguar a existência de vazamentos
é realizada com o objetivo de regular ou substituir hidráulico nos cubos e mangueiras dos eixos, na
Manutenção algum componente que apresentou problema verificar o funcionamento do sistema caixa diferencial e caixa de marchas.
corretiva durante a operação com o trator agrícola. hidráulico, realizar o acionamento e
observar se existe alguma alteração
no desempenho do sistema.

Lubrificação geral
nos tratores agrícolas existe os chamados pinos de
lubrificação ou pinos graxeiros, devendo, estes, serem

Mecanização Agrícola
lubrificados constantemente, se possível diariamente.

Manutenção de tratores
averiguar o curso destes, bem
como a existência de folga.
Pedais de freio
e embreagem

Manutenção
mensal
Pneus e rodas
Sistema elétrico
verificar a pressão dos pneus,
mantendo a calibração dos pneus verificar os fusíveis e mostradores
de acordo com a recomendação do painel. Também é importante
de cada fabricante. Também é verificar o nível da solução remover partículas sólidas acumuladas
eletrolítica das células da bateria. Limpeza do
necessário verificar o aperto dos radiador no interior do radiador, troca total da
parafusos que mantém a roda.
Sistema de água e se necessário adicionar um
arrefecimento aditivo antiferrugem.

Manutenção
averiguar a tensão da correia durante a troca do filtro é muito
do ventilador, realizando ajuste Troca do filtro importante a eliminação do ar
de combustível
se necessário, sendo indicado
um deslocamento máximo de 2
cm, desta correia, para o
mensal presente no sistema, através da
"sangria".
torna-se necessário a troca do óleo da
correto tensionamento. Troca do óleo da
direção hidrostática direção hidráulica (ou hidrostática),
juntamente com a substituição do
filtro.
são as operações iniciais da camada do solo na qual se
desenvolverão as plantas, objetivando uma condição física e
Preparo primário
química melhor para o crescimento e desenvolvimento das
plantas. Essa operação, normalmente, é executada por arados,
escarificadores, grades aradoras,

Preparo
do solo
refere-se ao nivelamento e destorroamento da camada de solo
Preparo que já sofre o preparo primário, a afim de que se tenha facilitada à
secundário semeadura; os equipamentos utilizados nesta fase podem ser
grades niveladoras, rolos destorroadores, enxadas rotativas, etc

Implementos agrícolas
utilizam como fonte de
tração animal potência , animais de tração

quanto à fonte
de potência: é constituído por discos e cubos fixados a
Arados de discos uma coluna, possuindo roda estabilizadora.

tração mecânica CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS E Quanto ao tipo:


utilizam como fonte de IMPLEMENTOS DE PREPARO DO SOLO é constituído por relha, aivecas e costaneira,
potência, motores
Arados de aivecas fixadas a uma coluna, devendo apresentar facão
ou sega circular

ARRADOS
montados quanto do engate à
fonte de potência
arados no quais os corpos de
a união do implemento à fonte Arado fixo arado são fixos, movimentando a
leiva apenas para a direita.
Quanto à fixação:
de potência (trator) é feita pelo
sistema de três pontos. Quanto à
reversibilidade
Semimontados de arrasto Independentes
Interdependentes
acoplamento à fonte de
este acoplamento dá-se através dos dois braços potência ocorre através de
são arados cujo corpo é Arado reversível
inferiores de sistema de engate de três pontos, são arados compostos de um acoplado, individualmente, ao
um único ponto. arado no quais os corpos de ardo são
sendo que a parte traseira do equipamento é conjunto de discos, formando chassi, formando um ângulo
ângulo horizontal com a horizontal com a direção de reversíveis, movimentando a leiva tanto
sustentada por duas ou mais rodas.
direção de deslocamento e deslocamento e ângulo para a direita quanto para a esquerda
ângulo vertical igual à zero vertical diferente de zero
cone cheio nas pontas de cone cheio, a distribuição das
quantidade e gotas localiza-se no centro da pulverização
Determinam distribuição do
produto. Pontas
cônicas quando empregadas na pulverização, as gotas

Pontas de
cone vazio oriundas das pontas cônicas – cone vazio se
concentram somente na periferia do cone, sendo que

pulverização
no centro do cone, poucas gotas são observadas

As pontas, também denominadas


“bicos” são componentes do leque plano este tipo de ponta é recomendado para

sistema de pulverização
estendido pulverizações onde é necessário cobrir a área total,
fabricada para operar com pressões maiores
Pontas
planas
Determinar a vazão leque plano este tipo de bico é recomendado quando for
uniforme necessário realizar uma aplicação localizada
função: tamanho do orifício,
características do líquido e pressão
Função empregada em atividades onde é recomendada
Distribuição leque defletor que a aplicação atinja área total
Estas possuem a função de
função: modelo da ponta,
formar e dispersar as gotas
característica do líquido e pressão;
numa determinada posição,

Tecnologia de
proporcionando uma
determinada disposição Tamanho de gotas
função: modelo da ponta,
características do líquido e pressão.

aplicação
Vazão das pontas
ou bicos

Estabelecido por normas internacionais,


Vazão
a vazão da ponta de pulverização é
padronizada através da identificação nos
bicos de pulverização por cores
são menos arrastadas pela deriva e apresentam menores
problemas com a evaporação no trajeto da ponta ao alvo. Por
outro lado, proporcionam menor cobertura da superfície a ser
Gotas grandes (> 400 µm): tratada e concentração de gotas por cm2 , possuem baixa
capacidade de penetração na cultura e elevam a
possibilidade de escorrimento do produto nas folhas

Influência das
Tamanho condições climáticas
Gotas médias (200-400 µm): das gotas
possuem características As condições limites para uma pulverização são: • Umidade
intermediárias entre as grandes e as relativa do ar: mínima de 55%; • Velocidade do vento: 3 a 10
pequenas. Se não houver qualquer km/h; • Temperatura abaixo de 30º C.
indicação na bula do produto
fitossanitário, deve-se utilizar gotas
Gotas pequenas (<200 µm)
de tamanho médio, com o objetivo de
reduzir a probabilidade de erros na
são mais arrastadas pela deriva e apresentam grandes problemas
aplicação
com evaporação durante a aplicação. Porém, proporcionam
cobertura do alvo e quantidade de gotas por cm2 normalmente altas
(sob condições climáticas adequadas), possuem também alta
capacidade de penetração na cultura e reduzem a possibilidade de
escorrimento do produto nas folhas.
Granulado (G, GR):
Calibrar é determinar o volume Ajustar a distância entre bicos
Calibração sólido, pronto uso
( taxa ) de aplicação. Ex. L/ha
Ajustar os bicos

Dose
É a quantidade do produto, Regulagem do Formulações Sólidas Pó seco (P):

Pulverizador Ajustar a altura da barra


expressa em peso ou volume sólido, pronto uso

Aspectos de Regulagem
Ajustar pressão.
Pó solúvel (PS)

Ajustar a rotação ( geral 540 rpm na TDP) sólido, pré-mistura

Pó molhável (PM) Líquidas Soluções


concentradas:
É a qualquer relação que envolve uma
Dosagem líquida, pré-mistura líquida, pronto uso
quantidade do produto, pela aérea ou volume.

Concentrado Suspensão
emulsionável (CE) concentrada (SC):
A tecnologia de aplicação consiste no emprego de todos os líquido, pré-mistura
: antigo “flowable”;
conhecimentos técnicos/científicos que proporcionem a líquida, pré-mistura

Tecnologia de
correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo,
em quantidade necessária, de forma econômica e com o
mínimo de contaminação de outras áreas (MATUO, 1998).

Período de carência
aplicação Surfactantes
Facilita a mistura com a
Agentes
dispersantes
Principio Ativo água e permite uma boa
espaço de tempo, em dias, entre a Facilitam a dispersão dos pós nas
adesividade e absorção do misturas e os mantêm em suspensão,
composição química última aplicação e a colheita, para
ingrediente ativo pelos para que não ocorram formações de
(molécula) do que não ocorram níveis de resíduos
tecidos vegetais. grumos e a compactação,
componente do produto acima dos tolerados para
com atividade tóxica. comercialização do produto vegetal causadoras de obstruções nos bicos

Agentes auxiliares de
e equipamentos de pulverização

Termos Utilizados no Emulsionantes


uma formulação
Controle Químico Poder resídual
Compatibilizam o ingrediente ativo e os
espaço de tempo, em dias, em
solventes da formulação com água. Antiespumantes
Diminuem a tensão superficial entre a
que os resíduos do agrotóxico
gota de pulverização e a superfície
são tóxicos ao patógeno Reduz a formação de espuma nas
Tolerância de aplicada, aumentando o contato entre o
misturas com água, durante o
resíduo DL50 ingrediente ativo e o alvo desejado
Estabilizantes processo de agitação nos
quantidade, em ppm, de equipamentos de pulverização
resíduo do agrotóxico quantidade de produto químico, em
Evita que o ingrediente ativo se
permitida no produto vegetal mg/kg de peso vivo do organismo,
decomponha, mantendo as
comercializado. que causa 50% de mortalidade na
características de uma formulação
população. Quanto menor a DL50 ,
por um longo período de
mais tóxico é o produto.
armazenamento sob a ação do
calor, luz e umidade.
Solo
Os principais fatores climáticos que devem ser Ambas vão influenciar na evaporação da água
considerados na aplicação de defensivos são:
(CONTIERO et al., 2018).
Hospedeiro

Umidade relativa do
Situações com altas temperaturas e baixa umidade relativa do
Princípio ativo Umidade do ar
ar pode ocorrer evaporação mais rápida da água, diminuindo

fatores que podem influenciar Clima


Temperatura ar e temperatura o tamanho da gota e aumentando a concentração do produto.
Dependendo do herbicida utilizado, isso pode ocasionar até
mesmo fitotoxicidade na cultura.
as aplicações de defensivos Pluviosidade

Máquina Ventos

As condições ideias de aplicação Operador

Volatilização do produto
são diferentes para cada tipo de Essa mudança de estado está relacionada com a taxa da
produto, formulação, molécula a ser pressão de vapor.
usada, entre outros, devendo
sempre seguir as recomendações Assim, é mais esperado que ocorra mais volatilização em
dos fabricantes.
dia com céu aberto, presença de vento, temperatura
elevada e baixa umidade do ar.

Ventos
A velocidade do vento é um dos principais
Tecnologia de A taxa de volatilização é intrínseca para cada herbicida,
sendo influenciada pela formulação, adjuvantes, qualidade
da água, entre outros (CORREIA, 2018).

fatores ambientais a ser considerados na


aplicação de defensivos agrícolas, sendo o
principal responsável pela deriva de
produtos.
Quanto maior for a gota
aplicada, menor será a
influência do vento e mais
rápida ela tende a ser
depositada.
aplicação De modo geral, o tamanho de gota e volume de calda ideal
Redução das populações
de inimigos naturais
Ressurgência
de pragas
Ressurgência é um fenômeno em que
devem ser ajustados conforme as condições climáticas pragas, doenças ou ervas invasoras se
(JACTO, 2019). manifestam novamente após terem

sido eliminadas ou controladas.

O que é deriva?

Problemas do uso
inadequado de
É quando a aplicação do defensivo agrícola não

Pluviosidade
chega ao alvo.

A deriva também é definida como o defensivos agrícolas


movimento do defensivo no ar durante ou após A pluviosidade deve ser observada e
a aplicação, não atingindo o local desejado. monitorada antes e depois das
Resistência Modificações na
aplicações. chuvas com altas das pragas fisiologia das plantas,
pluviosidades podem acarretar perdas
aumento da tolerância das
de herbicidas por lixiviação, Bioacumulação;
ocorre quando há perdas de populações de pragas a
Endoderiva principalmente em solos arenosos. doses de um produto
Biomagnificação
produto dentro da área de cultivo, Presença de resíduos
Deriva anteriormente considerado
eficiente no seu controle.
A deriva pode ser dividida
em endoderiva e exoderiva
Exoderiva ocorre o deslocamento do
ativo para fora da área tratada
(CORREIA, 2019).

constituídos de tubulações portáteis montadas na superfície


Sistema do terreno, permitindo que todas as linhas e componentes
portátil deslocam-se em diversas posições na área irrigada.
O autopropelido é um aspersor do tipo

Sistemas de
canhão, montando sobre um carrinho de
rodas. É rebocado por um trator, a uma Sistema Mecanizada Sistema
autopropelido semiportátil
irrigação por
determinada distância, e depois recolhido apenas as linhas laterais se deslocam nas diferentes posições
por meio de um carretel enrolador Os sistemas de irrigação Convecionais (ou semifi xo) da área irrigada. As linhas principais e secundárias podem ser

aspersão
acionado por um mecanismo hidráulico por aspersão mecanizada De forma geral, são enterradas ou fi car sobre a superfície do terreno.
além do movimento de constituídos por linhas
É um sistema que possui movimentação circular, rotação deslocam-se ao principal, secundárias e
constituído em geral de uma linha com vários Sistema de
longo do terreno, efetuando laterais. A mobilidade Sistema fixo São aqueles em que as linhas principais, secundárias e laterais
aspersores, com tubos de aço conectados entre pivô central a irrigação. dessas linhas defi ne os permanente são enterradas e sufi cientes para cobrir toda a área.
si, montados em torres dotadas de rodas. Um diferentes tipos de
pequeno motor elétrico, colocado em cada torre, sistemas. Vejamos cada
permite o acionamento independente dessas um deles.

A irrigação por aspersão é o método em que a


aplicação de água na superfície do terreno assemelha-
se a uma chuva, isso devido ao fracionamento de um
jato de água em gotas menores lançado no ar A frequência do contato das gotas de água no período da
atmosférico sob pressão por meio de pequenos fl oração e frutifi cação em algumas culturas poderá
orifícios ou bocais causar prejuízos à fi xação de botões fl orais ou mesmo
de frutos novos, interferindo assim na produtividade.

Sistemas de
Os constantes impactos das gotas de água no solo
podem provocar compactação e erosão do solo.
Não é necessário o nivelamento do solo, é o método que
mais se adapta às condições topográfi cas e geométricas de
terreno, ou seja, terrenos com declividades, desde as mais

Desvantagens
acentuadas, até mesmo as superfícies menos uniformes. Elevados custos iniciais de

irrigação
operação e manutenção.

Possibilita a economia de água (maior


Permite que a irrigação seja feita durante o eficiência), desde que seja bem O vento afeta a uniformidade de
período noturno, evitando assim o horário dimensionado o sistema e que se aplique distribuição de água dos aspersores.
de pico de utilização de energia elétrica. um programa de manejo de irrigação
Pelo fato de molhar as folhas das
plantas, favorece o desenvolvimento
de algumas doenças.

Possibilidade de uso em solos de baixa Aspersores


capacidade de retenção de água (solos

Vantagens
arenosos) desde que as irrigações sejam São as peças principais do sistema, tem
frequentes e com menor quantidade de água. o objetivo de distribuir a água no terreno

Componentes de um
na forma de chuva. Na maioria dos
sistemas de irrigação por aspersão são Os acessórios mais comuns são o acoplamento rápido

sistema de irrigação
Permite um bom controle da lâmina utilizados os aspersores rotativos. aspersor, o adaptador fêmea, o adaptador macho, o cap
de água a ser aplicada desde que se Acessórios macho, a curva 45°, a curva 90º, a derivação de rosca, a

por aspersão
tenha um bom manejo da irrigação.
derivação de saída fêmea, o registro esfera soldável, o
Não existem perdas de água por registro esfera roscável, a curva de derivação, a junta
evaporação ou infi ltração, isso borracha vedação, entre outros.
Possibilita a automatização
devido à condução de água ser
podendo o produtor obter
feita por tubo fechado
economia de mão de obra.
Motobomba
Tubulações
Permite o uso da Quimigação (a O conjunto motobomba tem a fi nalidade de
captar a água na fonte e conduzi-la pelas Nos sistemas de irrigação por aspersão as tubulações têm uma
aplicação de produtos e tratamentos
tubulações até os aspersores. As mais importância fundamental, pois através delas é que a água é
fitossanitários via água de irrigação).
utilizadas nos projetos de irrigação são as do conduzida até os aspersores. Podem ser confeccionados de
tipo centrífuga. diferentes matérias, podendo ser de alumínio, aço zincado, aço
galvanizado ou PVC rígido, com comprimento padrão de 6
metros e diâmetro variando entre 2” e 8”
Anatomia vegetal
Citoplasma: Na matriz citoplasmática (citosol) estão imersas várias
organelas celulares. No citoplasma ocorrem diferentes reações químicas

Célula vegetal
e muitas substâncias do metabolismo da planta são acumuladas. Além
disso, ele facilita a troca de substâncias dentro da célula e entre as
células adjacentes.

Núcleo: nele está a maior parte do material


genético. O núcleo atua controlando a
atividade celular e armazenando a
informação genética que será passada para
as células-filhas. O núcleo é circundado pelo
envoltório nuclear, o qual se caracteriza por
ser uma dupla membrana que apresenta
O retículo endoplasmático rugoso está relacionado com a
uma grande quantidade de poros.
síntese de proteínas de exportação

retículo endoplasmático liso está relacionado com a síntese lipídica.

Os ribossomos também estão presentes na célula vegetal, entretanto, devido à


ausência de membranas, não são considerados uma organela. Os ribossomos
são estruturas que atuam garantindo a síntese de proteínas para a célula.

Complexo golgiense: organela formada por um conjunto de sacos discoides e Os vacúolos são organelas volumosas das Sua estrutura é simples: apenas uma
achatados chamados de cisternas. O complexo golgiense está relacionado com células maduras que, frequentemente, membrana vacuolar, denominada
a modificação, armazenamento e secreção de substâncias. constituem cerca de 90% do total do tonoplasto, e o líquido interno,
volume do protoplasma, chamado conteúdo vacuolar
O conteúdo vacuolar é formado por água, íons, açúcares, pigmentos, proteínas e outros elementos.

Os vacúolos possuem diferentes funções e propriedades,


de acordo com o tipo de célula. Participam ativamente no crescimento e no desenvolvimento da planta, através de um gradiente de
Mitocôndrias: são organelas envolvidas por duas membranas, sendo a potencial osmótico responsável pela pressão de turgor, essencial
membrana interna formada por várias invaginações chamadas de cristas. para o alongamento celular. Também participam da manutenção
Essa organela é responsável pela respiração celular. do pH da célula, por meio da bomba H+ATPase. Os vacúolos são
responsáveis pela digestão de outros componentes celulares (autofagia). Podem ser compartimentos de armazenamento de íons,
proteínas e outros metabólitos. Também podem acumular metabólitos secundários, como substâncias fenólicas, por exemplo

Membrana plasmática: está situada internamente à parede celular,


envolvendo, portanto, o citoplasma. Como a membrana plasmática de
outros tipos celulares, a membrana da célula vegetal é composta por
uma bicamada lipídica, em que proteínas estão inseridas. A membrana
plasmática desempenha diferentes funções, merecendo destaque o
contêm pigmentos do grupo das clorofilas,
controle da entrada e saída de substâncias da célula.
Cloroplastos importantes na fotossíntese

são plastídios portadores de pigmentos


carotenóides que, geralmente, não apresentam
Plastídios Cromoplastos pigmentos associados à fotossíntese (Figura 1.11).
São encontrados nas pétalas e em outras partes
coloridas das flores, dos frutos e de algumas raízes.

Pluviosidade
Na sua composição química, a parede celular
apresenta celulose, hemicelulose, substâncias são plastídios que não apresentam
pécticas e lipídicas, proteínas e, em algumas ainda, pigmentos, mas armazenam substâncias.
lignina.
Intercalares
As folhas têm origem exógena, ou seja, são Podem ser encontradas na axila das folhas, na
Os meristemas intercalares localizam-se na originadas a partir de divisões das camadas região do nó. À medida que o meristema apical
base dos entrenós do caule reprodutivo periféricas do meristema apical. Inicialmente, cresce e vai formando novas folhas, uma
observam-se algumas projeções, região de células meristemáticas é deixada
(escapo floral) e na base das folhas de várias
denominadas primórdios foliares; com novas para trás na axila da folha, normalmente
espécies de monocotiledôneas. Sua função é dormente, inibidas pelo hormônio auxina,
fazer o alongamento do entrenó, nos caules divisões, seguidas de expansão e
produzido pelo meristema apical. Se o
reprodutivos, e, nas folhas, permitir seu diferenciação celular, ocorre o gradativo
meristema for removido a gema axilar poderá
crescimento constante durante toda a vida. desenvolvimento dos primórdios em folhas tornar-se ativa (não sofrendo mais inibição
Primários jovens. pela auxina). Assim como o meristema apical,
as gemas axilares poderão desenvolver ramos
(apicais e intercalares) ou flores.
Ápice Caulinar

O ápice caulinar, ou gema apical, além de contribuir


com o crescimento em altura do vegetal, origina
também as folhas e as gemas axilares
As gemas axilares podem ser vegetativas, quando
desenvolvem ramos caulinares, ou florais, quando
O crescimento das plantas ocorre graças à
desenvolvem uma flor ou uma inflorescência.
existência de regiões especializadas que

Meristemas
localizando-se nos ápices dos
produzem novas células, as quais são Apicais caules e das raízes, e nos
incorporadas ao corpo do vegetal ápices de suas ramificações

Ápice Radicular

Secundários O ápice radicular é geralmente mais simples do que o


ápice caulinar, pois não há formação de folhas nem de
gemas axilares. Protegendo o meristema apical das
raízes, ocorre frequentemente a coifa ou caliptra

Felogênio

Laterais Câmbio Vascular

Os meristemas laterais surgem lateralmente em relação ao


eixo da raiz e do caule, em regiões que já passaram pelo
crescimento primário. Eles são responsáveis pelo
crescimento secundário ou crescimento em espessura da
planta. Ocorrem nas espermatófitas (plantas com semente),
com exceção das monocotiledôneas. Os dois tipos de
meristemas laterais são o câmbio vascular e o felogênio.
Periderme Cuticula
Nas plantas que apresentam crescimento em Protoderme
espessura ou crescimento secundário, como as
eudicotiledôneas, o tecido de revestimento primário, (apicais e intercalares)
As paredes das células epidérmicas
ou seja, a epiderme, é substituído pela periderme, que apresentam cutina. A cutina é uma substância
é o tecido de revestimento secundário.

Sistema de
graxa complexa, impermeável à água, que pode
ser encontrada dentro da parede – processo

Revestimento
denominado cutinização –, ou estar depositada
sobre a parede externa, formando a cutícula –
processo denominado cuticularização.

A epiderme é um tecido que pode apresentar


Geralmente, a periderme surge em caules e Epiderme vários tipos de células as quais exercem
raízes através da instalação do felogênio, Os complexos estomáticos são estruturas
cuja atividade meristemática origina dois diferentes funções. A maior parte da epiderme
epidérmicas responsáveis pelas trocas
produtos de tecidos, o súber, externamente, está constituída de células comuns ou
gasosas e de vapor de água entre a planta e
e a feloderme, internamente ordinárias, de formato variado (tabular, cúbico,
o meio. Ocorrem principalmente nas folhas,
paliçádico, isodiamétrico).
mas também em caules jovens, peças florais
e frutos verdes

Tecidos vegetais
Esclerênquima
Sistema
O esclerênquima é um tecido de
sustentação, normalmente possui células Colênquima
Tecidos
fundamental vasculares
mortas com parede secundária espessa e
é constituído de células vivas e é capaz de retornar à atividade
uniforme, possuindo cerca de 35% de
meristemática. Possui parede primária com espessamento
lignina, o que lhe fornece um revestimento
irregular, com campos primários de pontoação. Possui função
estável, evitando ataques químicos, físicos
de sustentação em regiões onde o crescimento é primário ou
ou biológicos. É encontrado em vários
que estão sujeitas a movimentos constantes
órgãos e pode formar faixas ou calotas ao Floema
redor dos tecidos vasculares, fornecendo
proteção e sustentação. Há basicamente Xilema
dois tipos celulares no esclerênquima: as
O floema é o principal tecido responsável pela
fibras e as esclereides.
condução de materiais orgânicos e
Parênquima de O xilema é o tecido responsável pelo
inorgânicos, em solução, nas plantas
Preenchimento transporte de água e solutos a longa
vasculares. Realiza o movimento entre órgãos
distância, armazenamento de
nutrientes e suporte mecânico. Esse produtores (fonte) e consumidores (dreno).
sistema pode apresentar-se como Esse tecido pode apresentar-se como
Parênquima paliçádico primário (originado do procâmbio), primário (originado do procâmbio), ou
O parênquima é constituído de células secundário (formado a partir do câmbio).
Parênquima ou secundário (formado a partir do
vivas, considerado um tecido
Clorofiliano Parênquima esponjoso câmbio). Sendo, portanto, um tecido Sendo, portanto, um tecido complexo
potencialmente meristemático, conserva complexo e formado por elementos formado por elementos crivados, células
a capacidade de divisão celular. Parênquima Parênquima plicado traqueais, células parenquimáticas e parenquimáticas, células especializadas
Esse tecido está distribuído em quase fibras. (células companheiras, de transferência e
todos os órgãos da planta, apresentando albuminosas), fibras e esclereídes.
funções essenciais como: fotossíntese, Parênquima amilífero contêm grãos de amido,
reserva, transporte, secreção e excreção.
Parênquima Parênquima aquífero suas células acumulam
de Reserva água em seu interior.

Parênquima aerífero armazenar ar.


Em algumas raízes, pode ocorrer a estratificação da
camada mais externa do córtex, formando a exoderme.
Espaços intercelulares são proeminentes no córtex da
raiz, com a finalidade de facilitar a entrada de água e
nutrientes na mesma, ocorrendo o contrário na
endoderme que desvia o fluxo de solutos através do
apoplasto (pelos espaços intercelulares e paredes
intercelulares) para o simplasto (por dentro as
membranas celulares).

Estrutura
Fixação do vegetal a um substrato

Raiz
a raiz apresenta os três
sistemas de tecido, o dérmico, o
Funções
A raiz é o órgão da planta
responsável pela sua fixação
Absorver seiva bruta

Condução das seivas

Reprodução vegetativa

no solo e pela absorção da


fundamental e o vascular.
água e sais minerais.
Armazenamento de substâncias de reserva

Eixo principal mais


Raiz axial desenvolvido

Raiz Fasciculada
Tipos de raiz Não há como diferenciar eixo
principal dos secundários

Haustórios –
Planta parasita
Raiz Tabular

Raiz Escora
Plantas do mangue
são as regiões caulinares situadas entre dois nós caules laminares que assumem o aspecto de
folhas e realizam fotossíntese (ex: carqueja-
consecutivos. Muitas dicotiledôneas não apresentam Cladódio: Baccharis sp), podendo eventualmente agir como Sustentação da copa
diferença entre nó e internó, especialmente em
plantas adultas. Nas monocotiledôneas os nós são órgão de reserva de água (Ex.: alguns cactus).
geralmente mais salientes que os internós. Armazenamento
Internós
modificações Funções Condução das seivas

caulinares: Espinhos Fotossíntese ( se for verde )


Morfologia do
Nós
são estruturas caulinares transformadas para a

caule
são as regiões caulinares
função de defesa contra a predação. Originam-se a Reprodução vegetativa
geralmente dilatadas onde
partir de gemas que se desenvolvem em ramos
se inserem os órgãos
curtos e pontiagudos e por isso se encontram
apendiculares (folhas,
sempre nas axilas das folhas. Ex.: limoeiro (Citrus sp).
estípulas, etc.). Gavinhas
são estruturas caulinares que se
Gemas enrolam e servem como suporte e
fixação para trepadeiras. São sensíveis
são rudimentos de ramos, geralmente
ao contato. Ex.: maracujá (Passiflora
formadas na axila de uma folha.
spp). Podem também ter origem foliar.
Geralmente gemas terminais
aparecem protegidas por catáfilos
Estolão (folhas modificadas para a proteção).
Caule rastejante que produz
gemas em vários pontos e podem
originar novas plantas (morango)

Aéreos rastejantes
Sarmento
Caule rastejante que
apresenta apenas um ponto
de enraizamento (abóbora)
Tronco
Caules robustos e geralmente
ramificados na região superior

Haste
Caule fino e delicado
(plantas herbáceas)
Caule
Estipe

Classificação Aéreos eretos São caules cilíndricos, não ramificados que


terminam com um tufo de folhas (palmeiras)

Colmo
Caules não ramificados que
apresentam nós e entre-nós plantas em geral de pequeno porte, cujo caule
contém muito pouco tecido lenhoso. Podem ser
bem evidentes (cana e bambú)
Ervas anuais, bienais ou perenes, de acordo com a
duração de seu ciclo vital.
Subterrâneos

Rizoma
Caule subterrâneo que Bulbo Quanto ao vegetais lenhosos, de porte não muito

desenvolvimento
apresenta crescimento Arbustos avantajado, ramificado desde a base e
Possui região interior (prato) em conseqüência disso, desprovido
horizontal (Bananeira)
envolvida por folhas modificadas quase totalmente de um tronco.
Tubérculo armazenadoras de nutrientes
(catáfilo) Cebola e alho
Caule subterrâneo que
apresenta dilatamento
devido ao acúmulo de vegetais lenhosos, de porte avantajado,
nutrientes (batata) Arvores provido de um tronco, que se ramifica na
parte superior, formando uma copa.
Parte essencial da folha. É a lâmina verde sustentada pelas
nervuras. Constitui o sistema assimilador e sua organização está
São apêndices laminares espinhosos ou perfeitamente adaptada para o melhor aproveitamento dos raios
lineares em algumas folhas na base luminosos, do ar e da água, necessários a fotossíntese. O limbo
do pecíolo. As estípulas podem se transformar pode ser formado por uma única unidade (folha simples) ou de
em espinhos como ocorre em certas espécies várias unidade separadas, chamadas folíolos (folha composta).
de Euphorbia (coroa-de-cristo). A forma da folha é dada pela forma geral do limbo.

Estípulas Limbo

Cuticula
A folha é revestida por uma epiderme que,
por sua vez, é revestida pela cutícula
(cutina e cera). Esta possui a função de
evitar a perda de água por transpiração. A
Peciolo epiderme é contínua, constituindo as
superfícies adaxial e abaxial, do limbo

Folha
É a extensão que sustenta a
foliar.
folha e se insere no caule.

Na folha observa-se um feixe central de maior


calibre e vários feixes menores. Em estrutura
externa, esses feixes são a nervura central, ou
principal, e as nervuras secundárias,
respectivamente

em monocotiledôneas os
feixes são todos do mesmo
calibre, não havendo destaque
No caso das eudicotiledôneas,
de nenhum. Isso se explica
ocorre um feixe vascular de
pelo fato da folha não
maior calibre, e central, e
apresentar uma nervura
outros menores
principal, mas várias nervuras
paralelas.
tipo na qual a especificidade do pólen é
Gametofítica gerada pelo alelo S do genoma haplóide
do grão de pólen (gametófito)
Enxertia
Autoincompatibilidade
Estaquia
mecanismo genético-fisiológico tipo na qual a especificidade do pólen é gerada
Assexuada que impede uma planta fértil Esporofítica pelo genótipo da planta adulta (esporófito) que
Alporquia formar sementes quando deu origem ao grão de pólen
fertilizada pelo seu próprio pólen.
Micropropagação

Mergulia Mecanismos que


favorecem a Alogamia Protandria
pólen amadurece antes do estigma
Exemplo: Milho, cenoura

Dicogamia
maturação dos órgãos
reprodutivos masculino e
estigma receptivo quando o pólen ainda
feminino em tempos
diferentes
Protogenia não está maduro. Exemplo: Abacate

Estaquia
A estaquia é uma
Micropropagação

A micropropagação é uma
técnica de reprodução de
Reprodução de
plantas
técnica que consiste em
plantas a partir de órgãos
promover o
diferenciados, podendo ser:
enraizamento de partes
gemas, embriões ou hipocótilos
da planta, podendo ser
praticam a
ramos, raízes, folhas e Autógamas
até mesmo fascículos autofecundação
Alporquia

Reprodução Faz-se um anelamento em um


galho para estimular o

Assexuada
enraizamento cobre a área com
substrato embrulhado num
Cleistogamia
Reprodução
plástico. Após o enraizamento,
deve-se cortar o galho enraizado e
plantá-lo no local desejado. Sexuada polinização ocorre antes da

sexuada
abertura da flor Ex: Soja, feijão

Enxertia
Mergulia
Mecanismos que
união de partes de duas plantas
aparentadas. Uma é o enxerto (ou
favorecem a Alogamia
cavaleiro) que é da planta que se

Alógamas
Esta técnica consiste em colocar um
pretende multiplicar A outra é o ramo, ainda preso à planta, para
portaenxerto (ou cavalo), que enraizar na terra ou no substrato Proteção mecânica
geralmente é uma planta jovem, com (enterrado ou preso por uma estaca são aquelas que realizam
raízes bem formadas de metal). Depois de enraizado, o polinização ocorre antes da
ramo é cortado da planta.
preferencialmente abertura da flor Ex: Soja, feijão
polinização cruzada
*verticilos protetores (cálice e corola)

Incompleta heteroclamídea
quando algum
Completa se as sépalas e pétalas são
dos verticilos Diclamídea facilmente distinguíveis. Ex Rosa
está faltando quando possui os quatro
possui os dois
verticilos (cálice, corola,
verticilos protetores
androceu e gineceu).
homoclamídea
as peças sejam muito parecidas

Classificaçã
Perfeita morfologicamente. Ex Lírio

se o androceu e o

o das flores De acordo com os


gineceu estiverem
presentes
verticilos de proteção Aclamídea
não possui verticilo protetor

estaminadas apenas com estames

Imperfeita Monoclamídea
carpeladas apenas com e carpelos

Classificação
se os estames ou
possui apenas um
carpelos estiverem
verticilo protetor
faltando

das flores

Cacho ou
racemo
as flores possuem um
pedicelo e se dispõem ao
longo de um único eixo em
diferentes alturas.
Espiga
é semelhante ao cacho, mas as
flores não possuem pedicelo,
inserindo-se diretamente na
raque, que pode ser carnosa ou
não. Exemplos: milho
Flor Unissexual:
só possui um órgão
reprodutor funcional. Pode
ser masculina (flor
apresenta
Dióica

flores de um
único sexo
Exemplos: chuva-de-ouro estaminada) ou feminina
Capítulo (flor pistilada)

Tipos de
as flores não possuem pedicelo
e estão inseridas em um
De acordo com os
receptáculo comum, que pode
verticilos de reprodução
flores
ser discoide ou arredondado,
mais ou menos carnoso. Andrógina:
apresenta todas as flores
hermafroditas

Hermafrodita
Corimbo Monóica
possui androceu e
as flores se dispõem ao longo de Umbela gineceu funcionais. possui flores unissexuais
um único eixo, mas possuem masculinas e femininas no
as flores estão inseridas em um mesmo mesmo indivíduo.
pedicelos de tamanhos desiguais,
ponto, e possuem pedicelos de igual
de forma que todas alcancem a
comprimento. Todas as flores podem estar
mesma altura na inflorescência.
voltadas para cima, formando uma verticilos de reprodução – o androceu e o gineceu.
Exemplos: tulipa-africana
inflorescência em forma de guarda-chuva,
ou as flores podem estar voltadas para
todos os lados, formando uma esfera.
Dormência química Fisiológica
Uma semente é composta
por embrião, endosperma e presença de inibidores químicos presentes no pericarpo Ocorre devido à presença de substâncias inibidoras da
tegumento, sendo que o germinação ou falta de substâncias promotoras presentes no
embrião recebe nutrição do é a casca da das sementes. Esses compostos impedem a germinação. são associadas
embrião ou endosperma. Há aí um desbalanço hormonal.
endosperma e a germinação
das sementes acontece Tegumento semente. Exógenas
ao embrião das

quando o tegumento se Dormência física sementes.


rompe. O pericarpo ou o tegumento das sementes impedem
são ligadas ao Endógenas
impedimento físico
a passagem de água e gases para seu interior.
da germinação,
Morfológica
é a primeira parte da semente que Mecânica
Causa da
Ocorre quando as sementes são dispersas da planta-
surge durante a germinação
Ocorre quando as sementes ainda estão mãe, mas o embrião não está totalmente desenvolvido.
Embrião ligadas à planta-mãe. A consistência do
mesocarpo ou endocarpo impedem o dormência
crescimento do embrião.
Morfofisiológica
Essa é a combinação da causa

Partes da fisiológica e morfológica.

Endosperma é um tecido vegetal que contém


três conjuntos de cromossomos.
semente
Hilo

Crescimento
Zigoto
cicatriz onde o óvulo se ligava ao
funículo. Caracteriza-se por ser uma
região mais permeável na testa.

Diferenciação

Sementes Sanidade
a contaminação por
Dormência
Embora as sementes
dormentes estejam
patógenos pode favorecer vivas, a germinação
a deterioração durante o não ocorre. Vitalidade e
Embrião maduro armazenamento. viabilidade
Menor atividade
semente deve ser viável,
enzimática
viva e completamente
Deficiência
Repouso desenvolvida.
Fisiológico Criptobiose hídrica

1. Embebição: Grau de
Fatores que afetam
Baixo

maturidade
consumo O2
Inibidores
fase de captação de água pela semente. Genótipo
a germinação
A absorção da água faz com que as Os valores máximos de
Dormência Quiescência sementes comecem a estourar, ativando germinação ocorrem na características do
as enzimas e aumentando a respiração maturidade fisiológica. material genético
das células vegetais, que se duplicam. (cultivar) utilizado
é caracterizada pelo fim do
Germinação período de repouso fisiológico.
O processo começa com o
Fatores necessários para a Longevidade Água
contato da semente com água. 2. Indução do crescimento:
germinação das sementes Período em que a é responsável
nessa fase a absorção de água é reduzida, Promotores semente permanece viva pela retomada
surgem novos tecidos e ocorre a ativação • Água disponível; químicos da atividade
Fases da
do metabolismo. • Oxigênio adequado;
auxiliam ou bloqueiam metabólica da
Fase I Embebição
germinação das
• Luz moderada;
a germinação das Oxigênio semente após
• Temperatura amena;
Luz a maturidade.
sementes 3. Crescimento do eixo embrionário: • Envoltório da semente permeável; sementes. É indispensável para as
Fase II Ativação do Metabolismo
• Semente em estado dormente; Temperatura reações de oxidação das
nessa fase acontece a ruptura do • Substâncias químicas específicas. A germinação reservas. O oxigênio
Fase III Crescimento do Eixo Embrionário tegumento, que é a expansão celular.
As fases da germinação das pode ocorrer em
sementes se dividem em disponibiliza energia para o
três estágios: amplas faixas de desenvolvimento do
temperatura embrião.
Ex.: tomate, uva. Todo o tecido fundamental
é carnoso, freqüentemente com várias
sementes facilmente separáveis do fruto. Ex.: cítricos. Apresentam epicarpo compacto, com
Epicarpo delgado (pele), mesocarpo carnoso glândulas de óleo, chamado flavedo (parte amarela
(polpa), endocarpo suculento ou gelatinoso da casca), mesocarpo esponjoso o albedo (parte
Mesocarpo branca da casca) e um endocarpo compacto que
origina bolsas cheias de suco que são pêlos
Parte intermediária do fruto (ge Baga secretores, originados subepidermicamente.
ralmente suculenta). Origina-se
do mesofilo da folha carpelar.
Hesperídeo
Ex.: pêra, maçã. A porção carnosa é
constituída de parênquima Drupa
derivado do receptáculo da flor. Pomo
Endocarpo: (Em alguns livros pomo pode ser Ex.: pêssego, ameixa, noz.
encontrado como um exemplo de Com uma semente, epicarpo
Parte mais interna do fruto.
pseudofruto, onde a estrutura fino, mesocarpo carnoso e
Origina-se da epiderme interna

Carnosos
carnosa corresponde à outras endocarpo pétreo, em geral
da folha carpelar. Em alguns
partes da flor que não o ovário). intimamente aderido à
frutos
semente.

Tipo de

Fecundada a flor, cálice, corola e


androceu murcham. Do gin eceu resta
Epicarpo
é a parte mais externa do fruto
(casca) e origina-se da
epiderme externa da folha
carpelar que forma o ovário.
Fruto frutos

somente o ovário, pois o estilete e o


estigma desaparecem . O óvulo
fecundado dará origem à semente e o folículo
ovário ao fruto. O fruto é o ovário origina-se de um único carpelo que se abre

Secos
amadurecido de um só lado quando maduro. Ex:magnólia

Frutos deiscentes
aquênio leguma
Aqueles que abrem-se
pequeno fruto com apenas uma semente, a qual se acha unicarpelar, parece com folículo, porém abre-se de ambos os
liberando as sementes
livre dentro da cavidade dele, presa à parede do fruto lados quando maduro. Ex: vagem com semente de: ervilha
quando maduros
(pericarpo) em somente um ponto (funículo)Ex: morango

Frutos indeiscentes capsula


Aqueles que permanecem que se forma a partir de um ovário composto e espalha
fruto simples, tipo de aquênio cujas sementes fechados mesmo depois de suas sementes quando se abre por fissuras longitudinais
são aladas – expansões do pericarpo maduros. ou por orifícios próximos à sua extremidade.
sâmaras

fruto cuja semente é firmemente unida à noz


fruto com pericarpo extremamente duro, usualmente
parede do fruto por toda sua
cariopse deriva de um pistilo composto, porém um só lóculo e
extensão. Ex: grãos de milho, arroz, trigo
uma só semente se desenvolvem. Ex: avelã
Fisologia
vegetal
O que é? Para que serve? O que é?
Para que serve?
captura da energia solar e É a partir desse Qualquer reação
sua transformação em processo que esses química aeróbica ou obtenção de energia para
energia química. seres vivos irão gerar anaeróbica, por meio as atividades celulares
da qual a célula libera através da degradação de
os açúcares Quem faz? energia. um substrato orgânico
seres autótrofos, Onde ocorre? como a glicose.
Onde ocorre? como cianobactéria,
algas e plantas Citoplasma Anaeróbica ou anaeróbica: não
utiliza oxigênio. Fermentação.

fotossíntese
principalmente nas folhas, Mitocôndria Tipos
Respiração

mais especificamente no
interior dos cloroplastos.
“síntese usando a luz”. Aeróbica ou aeróbica: utiliza oxigênio
para a oxidação dos substratos

como acontece
Dividido em 2 etapas: Quem faz?
Fase fotoquímica A maioria dos
Fase química organismos vivos
Gligosile; Etapas:
Fotofosforilações cíclica Ciclo de Krebs
Cadeia transportadora de elétrons
Fase fotoquímica Fotossistema I
FOTOSSINTESE RESPIRAÇÃO
Fotofosforilações acíclica

Fotossistema II oxigênio

Fase fotoquímica gás carbônico

Fotofosforilações TRANSPIRAÇÃO
gás carbônico

cíclica não -cíclica


o eletro libertado pela molécula Fotólise da água

NUTRIÇÃO MINERAL
de clorofila fotoexcitada
regressará à mesma molécula Fotossistema II clorofila (P680)
de clorofila no final das reações.
Fotossistema I
água do solo
responsável por apenas formar ATP

oxigênio do Nitrogênio, Fóforo


Produção de ATP e NADPH
solo Potássio, cálcio, magnésio

Serão utilizados na Oligoelementos


gás carbônico
Fase química
ciclo das pentoses ou
ciclo de Calvin-Benson.
esta característica física do solo será
determinada pelo grau de umidade, textura e Controle de turgescência É o aumento de volume de uma célula,
estrutura do solo. Os solos arenosos conduzem temperatura Parte da constituição causada pela entrada de água no seu interior.
Disponibilidade da planta
de água no solo melhor a água que os solos argilosos
A água atua como um controlador da
nas raízes, as maiores quantidades de absorção
o conteúdo de água no solo Condutividade temperatura na planta por apresentar um A água é o principal constituinte dos tecidos vegetais,
quanto mais próximo estiver hidráulica do solo de água ocorrem na região dos pelos
elevado calor específico. Além disso, a
absorventes. Por isso é importante manter as correspondendo, algumas vezes, a 95% do peso total
da capacidade de campo,
transpiração da planta apresenta um efeito de da massa verde (SUTCLIFE, 1980).
maior será sua disponibilidade raízes em boas condições de crescimento, para
Permeabilidade resfriamento, como é possível observar na
para as plantas. das raízes que os pelos absorventes sejam renovados de
sombra de uma árvore, onde observamos uma O alto conteúdo de água está relacionado com a
maneira contínua
temperatura mais amena (FLOSS, 2006). manutenção da turgescência dos tecidos, que é
particularmente importante para a fotossíntese,
Aeração do solo
floração, frutificação e qualidade de produtos de
Extensão

Funções da
o oxigênio é um das raízes origem vegetal, como verduras e frutas
elemento fundamental
Fatores que
afetam a absorção
Reagente
água na planta
para o desenvolvimento
quanto maior for o volume de solo explorado
das plantas, como para
pelas raízes, maior será a quantidade de água

de água
a respiração das raízes e A água participa diretamente de
absorvida pela planta. Porém, é importante
acúmulo de sais no diversas reações químicas que
salientar que quanto mais profundo o sistema
xilema, influenciando na ocorrem na planta, como, por
radicular e mais finas e ramificadas as raízes,
absorção de água. exemplo, na fotossíntese
maior será a resistência à períodos de estiagem.

Solvente
A água é considerada o “solvente
universal” por dissolver a maior variedade
de substâncias que qualquer outro líquido.

água na planta
Baixas Redução da Diminui a Reduz acúmulo
temperaturas permeabilidade transpiração de sais
Neste sentido, o transporte de
substâncias orgânicas e inorgânicas, no
Temperatura xilema e no floema, só ocorre na presença
de água como solvente
Altas Fechamento cessando o processo de
temperaturas estomático absorção passivo.

transporte a curta
O caminho da
água pela planta
Este mecanismo de absorção
distância de água está diretamente
relacionado com o processo
Este aumento de demanda é
transmitido de célula a célula, passa
de transpiração das folhas das pelos vasos do xilema e chega às
e requer apenas uma passagem plantas. raízes
pela membrana. Depois que a
água entra na célula, caminha
demanda a diferença entre a quantidade de água da
Mecanismo de Transpiração Gera Tensão
pelos plasmosdesmos.
absorção passivo por água solução do solo e a do xilema cria uma tensão
(pressão negativa) nos vasos, o que promove
via através do via pelo simplasto
apoplasto a água é perdida na Aumenta a um movimento de água principalmente por
forma de vapor, nas Promove fluxo de massa.

transporte a longa
A água e os solutos estruturas da folha
podem mover-se
de um órgão para distância denominadas de
estômatos.
outro sem entrar na o movimento conjunto de partículas em resposta a um
célula gradiente de pressão. Ocorre quando forças externas
Movimento Fluxo de massa são aplicadas às moléculas de uma substância e estas
Mecanismo de
absorção Ativo da água tendem a mover-se na mesma direção.

via transcelular ou
transmembrana Promove
aumento da
as substâncias saem da célula, concentração de demanda Diferença de esta diferença irá permitir a é o movimento de partículas de uma região para outra
sais no xilema por água concentração entrada de água na planta Difusão adjacente, motivada por um gradiente de potencial
atravessam a parede celular e
químico originado, por exemplo, de diferenças de
entram em outra célula e assim
Aumenta a Promove Em resposta a um
por diante. Essa rota requer Este mecanismo de absorção de água concentração dessas partículas ao longo do espaço
gradiente de pressão
repetidas passagens através da ocorre em situações em que a atividade
membrana celular. transpiratória é reduzida. Ele tem
importância à noite, quando os
estômatos estão fechados
Em resposta a um gradiente
de potencial químico
A epiderme possui células especiais que
formam os estômatos, estruturas capazes
de movimento de abrir e fechar. Quando

Fatores que
As alterações no conteúdo osmótico das os estômatos se abrem, formam uma
células-guardas alteram a pressão abertura na epiderme, chamada ostíolo, Vento
osmótica, e consequentemente no comunicando o interior da folha (mesófilo)
afetam a Temperatura
transpiração
potencial hídrico, causando o movimento com o meio externo A velocidade do vento tem um
efeito marcante na transpiração,
da água para dentro ou para fora.
por modificar a velocidade da A temperatura afeta a taxa de transpiração devido ao
difusão das moléculas de água que
seu efeito no potencial de pressão da atmosfera. Com
deixam a folha
o aumento da temperatura, a atmosfera se expande,
diminuindo o potencial de pressão e, com isso, a

Estomatos
pressão sobre a entrada de mais vapor d’água para a
atmosfera diminui, aumentando o fluxo de saída de
vapor d’água da folha para a atmosfera.

Desta forma, a abertura dos


estômatos ocorre devido à
absorção osmótica de água pelas
células-guardas, trazendo como
Transpiração nas células-guardas ocorre a entrada de íons de potássio e cloreto e a síntese de malato.

Estes íons são importantes solutos osmoticamente ativos. O conteúdo de potássio é elevado
nas células-guardas quando os estômatos estão abertos e diminui quando fechados
conseqüência um aumento do
À medida que a água move-se para as
turgor e da pressão hidrostática
(potencial de pressão Ψp). Mas como ocorre a células-guardas, a pressão hidrostática ou
pressão de turgidez da célula aumenta.
Como ocorre o
abertura estomática?
. A extrusão de prótons que ocorre pela fechamento estomático
atividade da H+ -ATPase leva a uma
diferença de potencial elétrico através
da membrana plasmática das células-
O ostíolo se fecha, com a diminuição do turgor das
guardas
células-guardas, e se abre, com o aumento do turgor;
isto ocorre em função de sinais externos ou internos.
Durante a abertura, maiores O fechamento estomático é induzido
quantidades de potássio movem-se pela redução da pressão de turgor,
das células subsidiárias e epidérmicas causada pelo massivo efluxo de K+ e
Existe uma sintonia entre as células-
guardas e as células subsidiarias. para dentro das células-guardas. ânions da célula

Célula guarda
Quando as células subsidiárias
aumentam seu turgor, as células-
guardas o diminuem e vice-versa,
com trocas de metabólitos para
O fluxo de K+ para o interior das células-
manter este processo interativo guardas é possibilitado pela ativação, com

gasto de ATP, de uma bomba de prótons uma despolarização transiente da membrana plasmática induzida pelo
H+ -ATPase localizada na membrana ácido abscisíco (ABA), acoplada a um aumento de cálcio citosólico.
(XU et al., 2021). plasmática. Essa bomba é estimulada pela Ambas as condições são necessárias para abrir canais iônicos
atividade fotossintética dos cloroplastos

Célula subsidiária
A abertura prolongada desses canais iônicos permite que grandes
quantidades de íons Cl- e malato2- escapem da célula, reduzindo os
seus gradientes eletroquímicos. O interior da célula é carregado
negativamente, impelindo, assim, o Cl- e malato2- para fora da célula
O nutriente no solo entra
em contato com a raiz
Antes de ocorrer o processo de difusão ou fluxo de massa
absorção dos nutrientes pelas raízes, Contato
é preciso ocorrer o contato íonraiz, íon-raiz interceptação radicular

difusão
O nutriente entra no
espaço intracelular
(dentro da célula)
Fase passiva
seja pelo movimento seja pelo próprio Absorção O caminho apoplástico do nutriente se faz passivamente, isto
do íon na solução do crescimento da raiz é, sem gasto de energia, enquanto que o caminho de entrada
solo da rizosfera que encontra o íon interceptação radicular na célula através da membrana plasmática (simplasto)
necessita de energia do ATP, sendo denominado ativo
É transportado
até o xilema Via simplasto
difusão ou fluxo de massa interceptação radicular os nutrientes podem percorrer
Radial os nutrientes têm caminhamento
Transporte Via apoplasto
os espaços intercelulares ou pelo interior das células até a
deslocar-se pelas paredes endoderme e mais para dentro
Observa-se que o fluxo de massa é mais importante
celulares, de uma célula para pode também ser feito por meio
para o N, Ca, Mg, S e alguns micronutrientes (B, Cu, Fe e
outra até chegar à endoderme, de comunicações citoplasmáticas
Mo), e a difusão é o principal meio de contato do P e K De longa distância
e os micros Mn e Zn do solo com as raízes. Redistribuição que a partir daí é impedida pelas entre uma célula e outra
estrias de caspary (plasmodesma)

Via apoplasto Via simplasto


o nutriente é carregado juntamente com a
água (solução do solo), que vai de um local

Absorção de nutrientes
de maior umidade (maior potencial de água)
fluxo de massa para um local de menor potencial de água,
nas proximidades das raízes.

é o movimento do
elemento da solução do
solo, fase aquosa móvel,
para próximo da raiz interceptação radicular
O transporte radial compreende
(rizosfera), à medida que o movimento do nutriente da
a raiz ao desenvolver-se, encontra o Nesta fase, o nutriente caminha a favor de um
a planta transpira gradiente de concentração, ou seja, de uma Radial célula da epiderme até os vasos
elemento na solução do solo, na entrada de um elemento, na forma região de maior concentração para uma de do xilema, pode ocorrer por dois
iônica ou molecular, no espaço da epiderme
qual ele tem que estar para que intercelular ou, em qualquer região menor concentração caminhos:
da célula viva da raiz, até o xilema
possa ser absorvido.
Fase passiva

Contato Após haver o contato entre os nutrientes da solução do solo e


Absorção
corresponde à entrada do nutriente nos espaços intercelulares,
pela parede celular ou até parte externa da plasmalema

Transporte
íon-raiz
as raízes, o nutriente precisa chegar até o xilema para ser Existem 2 tipos de transporte:
transportado para as partes aéreas dos vegetais
o processo de absorção
propriamente dito ocorre em
duas fases distintas Fase ativa movimento do nutriente do
local de absorção para De longa distância
corresponde à passagem dos nutrientes pela outro local qualquer.
membrana plasmática (plasmalema) a membrana que do xilema até a
envolve o citoplasma parte aérea
difusão
Na difusão, o nutriente entra em contato com a raiz ao
Os íons que passam através da raiz e alcançam o xilema movem-
passar de um local de maior concentração na solução do
Nesta fase, o caminhamento do íon (nutriente) se -se para cima em direção às folhas seguindo juntamente com a
solo para outro de menor concentração do mesmo dá contra um gradiente de concentração, ou seja, o água. Movimentando-se para cima no xilema, os íons chegam às
nutriente, na mesma solução do solo. A difusão é o nutriente vai de uma região de menor nervuras terminais das folhas, e a partir delas estão livres para se
concentração para uma de maior. É o processo
movimento de um nutriente através da solução do solo mover em direção aos espaços formados pelas paredes das células do
“morro acima” que exige gasto de energia
que está parada, obedecendo a um gradiente de mesófilo (apoplasto). Para chegar novamente ao citoplasma
concentração, ou seja, movimenta-se de locais de maior das células da folha, os íons necessitam outra vez passar através da
membrana plasmática, da forma já descrita. Depois de penetrar
para menor concentração do nutriente.
em uma célula, os íons contidos no citoplasma podem passar de
uma célula foliar para outra através dos plasmodesmos.
Fotossíntese
A captação da luz é realizada por receptores de luz
(pigmentos). Em plantas, os pigmentos fotossintéticos são
clorofilas e carotenoides. As clorofilas refletem a luz verde,
e os carotenoides refletem as luzes amarela e laranja

A luz chega na forma de fótons (pequenos pacotes de


energia), e quando um fóton colide com um átomo,
provavelmente de hidrogênio, de um pigmento da
O sistema de coleta de
antena coletora, um elétron deste átomo é lançado a
fótons, denominado de
um orbital mais energético (mais distante do núcleo).
antena, canaliza a energia
absorvida pelas 50 a 1.000
moléculas de clorofilas para
o centro de reação (P700 e
P680)

O sistema de coleta de fótons, denominado de


antena, canaliza a energia absorvida pelas 50 a
O elétron lançado volta ao seu orbital 1.000 moléculas de clorofilas para o centro de
de origem, podendo liberar a energia reação (P700 e P680)
recebida de três diferentes formas: a)
de calor; b) de radiação fluorescente;
c) de ressonância
O transporte no floema se dá em 3 etapas:
Síntese da sacarose no citosol
. As células maduras também
perdem os microfilamentos, Carregamento A sacarose do mesofilo se movimenta
microtúbulos, aparelho de Golgi até as vizinhanças do floema,
Apoplástica
e ribossomas, e se mantém
com paredes não lignificadas. Simplástica Triose-P produzida na fotossíntese (nos cloroplastos) é
transportada para o citossol, onde a sacarose é sintetizada. A
sacarose do mesofilo se movimenta até as vizinhanças do floema,
simplasticamente, de célula a célula. Esta fase é um transporte
Transporte a É necessário que se estabeleça um gradiente que envolve pequenas distâncias, isto é, algumas células.
porções da parede celular com
Anatomia longa distância de pressão entre a fonte e o dreno
poros, que interconectam
células condutores vizinhas
pelas suas extremidades, dando
do floema
origem a uma seqüência
longitudinal denominada tubo
crivado, cujos poros formam Descarregamento Descarregamento do elemenento crivado O carregamento do floema faz o acúmulo
de açúcares nos elementos crivados
canais abertos que permitem o O floema é constituído de células com placas crivadas
Transporte a curta distância
gerando um potencial de soluto negativo
transporte direto entre as (elementos do tubo crivados), que perderam o núcleo e (ψs), com queda do potencial hídrico (ψw)
células. o vacúolo durante seu desenvolvimento.
Armazenamento e metabolismo
com queda do potencial hídrico
(ψw), assim a água entra nos
elementos crivados aumento a

Translocação de seiva
pressão de turgor (ψp).

Direção da seiva
A direção do transporte
no floema não é definida
com respeito à força
gravitacional, mas sim
A translocação ocorre das regiões de
suprimento (fontes) para as regiões de
metabolismo ou armazenagem (drenos).
pelo floema transporte de longa distância.

O carregamento do floema pode ser


via apoplástica e a simplástica

pela localização relativa


das áreas de produção e Fonte Dreno
utilização dos produtos
da fotossíntese.
Quando o movimento ocorre no apoplasto das
Folhas jovens; células do mesofilo, passando pelas células
Dreno Fruto; Os espaços intercelulares e espaços assim o potencial hídrico do
companheiras até as células do elemento
Flor formados por poros na parede floema aumenta e assim a
crivado a via é totalmente apoplástica
celular é chamado de apoplasto, é água deixa o vaso condutor.
neste espaço que a sacarose
folhas novas, apesar de
Fonte produzida no mesofilo circula
fotossintetizarem, não sintetizam
correspondem a qualquer carboidratos em quantidades
órgão que exporta, suficientes para manter as suas
tipicamente as atividades biossintéticas, dependendo, Com o descarregamento do floema no dreno
folhas maduras que por exemplo, da importação de sacarose ocorre menor concentração de açúcares nos
produzem fotoassimilados produzida pelas folhas maduras, elementos crivados, aumentos o potencial de
em excesso a seu próprio soluto, ficando positivo, assim o potencial
A via simplastíca é uma forma de transporte que
consumo Dreno ocorre célula célula, através de conexões que hídrico do floema aumenta
são os plasmodesmas (Kerbauy, 2004),
indicando que o açúcar se move do mesofilo
para os elementos crivados via plasmodesmos.
Auxinas
Citocinina
• Alongamento celular – é devido principalmente ao aumento na capacidade de extensão da parede celular,
através da indução de transporte de íons para a parede (H+ e ATPase).
• Diferenciação do tecido vascular. • Divisão celular nas partes aéreas e na raiz. Na fase S
• Atividade cambial para a S1 durante a mitose ocorre um pico de produção.
• Indução de raízes adventícias e laterais – estimula a divisão nas células do periciclo, no qual se origina as
A citocinina parece regular a expressão dos genes
raízes laterais.
• Inibição do crescimento das raízes – embora no caso das raízes laterais e adventícias ocorra a indução, envolvidos na divisão celular
após esta etapa níveis de auxina elevados acabam inibido o crescimento das raízes. • Quebra de dormência apical com estímulo no
• Desenvolvimento do fruto / partenocarpia. A partenocarpia é a formação de frutos sem que ocorra a desenvolvimento de gemas laterais.
fecundação dos óvulos, portanto sem sementes. Exemplos de frutos partenocárpicos: a banana, tomates sem
sementes, pepinos, etc
• Retardo da senescência.
• Respostas trópicas (fototropismo, gravitropismo e tigmotropismo os quais serão estudados na unidade • Movimento de nutrientes – influencia no movimento
seguinte) dos nutrientes para a folha de
• Estimulação da síntese de etileno (outro hormônio vegetal), esta relação entre a concentração de etileno e
outras partes da planta
auxina, acaba mantendo o órgão ligado a planta. .
• Evita a abscisão.

Hormônios • Desenvolvimento de cloroplastos e síntese de clorofila.


• Expansão celular em folhas e cotiledôneas.
• Regulam o crescimento de caules e raízes

Ácido abscísico
vegetais
• Proteção ao estresse hídrico – através do controle do
Etileno
mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos. Em
condições de baixos potenciais hídricos o ABA promove o
crescimento das raízes e inibe crescimento da parte aérea. Assim • Estimula o crescimento em plântulas
a planta pode ir em busca de mais água no solo. • Promove o amadurecimento de frutos. Esta propriedade pode ser
• Desenvolvimento de sementes – na etapa final da embriogênese facilmente observada quando colocamos laranjas próximas a bananas, pois
de acúmulo de proteínas de reserva. as laranjas produzem etileno e o mesmo promove a aceleração no
• Inibição do crescimento vegetativo – em plantas de zonas
Giberelinas amadurecimento das bananas.
temperadas durante o período de inverno. • Epinastia das folhas
• Promove a tolerâncias a dessecação – através da promoção de • Quebra de dormência e promoção da germinação em algumas sementes. • Plantas estioladas
síntese de proteínas. Algumas sementes podem apresentar um período de dormência antes da • Quebra de dormência em sementes.
• Inibe a ação das giberelinas, e com isso promove o controle da germinação. Este processo será estudado na próxima unidade. Porém as • Formação das raízes e pêlos radiculares.
quebra da dormência, embora como iremos estudar na unidade 4, giberelinas são responsáveis pelo fim da dormência e início da germinação. • Alongamento do caule em espécies aquáticas submersas.
este controle é realizado também por fatores ambientais. • Produção de α- amilase na semente e mobilização de reserva. Esta enzima é • Defesa de patógenos
• Promove a germinação precoce ou viviparidade. responsável pela degradação das moléculas de amido. • Aumento na taxa de senescência foliar. A promoção da queda foliar
• Hiperalongamento do caule, causando o crescimento acelerado, importante para devido às concentrações de etileno, está relacionada também aos níveis de
sementes que germinam no escuro e vão em busca da luz. auxinas nas folhas.
• Frutificação
• Florescimento de plantas bienais.
• Desenvolvimento de frutos partenocárpicos, em condições naturais, embora este
hormônio seja utilizado também artificialmente.
• Determinação do sexo das flores, em plantas dióicas.
Nutrientes que afetam
Nitrogênio
Nitrogênio: síntese da
clorofila e na síntese das
enzimas PEPC e Rubisco

a fotossíntese Enxofre: Composição da


Potássio: abertura e fechamento ferrodoxina Serve nas
dos estômatos- entrada de reações de oxirredução
água e liberação do O2 o K é o responsável
principal pelo fluxo na fotossíntese;
Enxofre
de H + , induzido pela
Potássio luz, através das
membranas dos
tilacóides
Magnésio Manganês
Magnésio: é o átomo central da clorofila
o Mg 2+ atua como ativador enzimático
ativador
das reações de regeneração da ribulose enzimático,
difosfato que é composto aceptor de atuação na
CO2 no início do ciclo de Calvin, nos
fotossíntese com Ferro
clorosplastos
a fotólise da
água
é um
micronutriente
que constitui
enzimas chaves
como a
ferridoxina,
nitrogenase
Cloro
ele vai auxiliar no
funcionamento da
enzima que catalisa a
fotólise da água no
fotossistema II,
resultando na Fósforo Magnésio
liberação de oxigênio.
Fósforo: fonte de energia: a o Mg 2+ atua como ativador enzimático
energia produzida na das reações de regeneração da ribulose
fotossíntese e também na difosfato que é composto aceptor de
respiração, é armazenada CO2 no início do ciclo de Calvin, nos
principalmente na forma de ATP clorosplastos
Nutrição
Mineral de
Plantas
Nutriente Nutriente Nutriente Nutriente
(fase sólida) (solução) (raiz) (parte aérea)
disponibilidade
dessorção
mineralização da matéria orgânica
FASE SÓLIDA = RESERVATÓRIO Solução = compartimento M (fase sólida)
M (solução)
= matéria orgânica + fração mineral para a absorção radicular
A solução do solo é o
compartimento de onde a adsorção
raiz retira ou absorve os fixação
elementos essenciais. imobilização
Quando a fase sólida (matéria orgânica + minerais)
não consegue transferir para a solução do solo
quantidades adequadas de um nutriente qualquer, é
necessária sua aplicação mediante o emprego do
fertilizante (adubo), que contém o elemento em falta.
Isto significa que a prática da adubação,
consiste em cobrir a diferença entre a
quantidade do nutriente exigida pela
planta e o fornecimento pelo solo,

Nutrição mineral
São os nutrientes que são
absorvidos ou exigidos
pelas plantas em maiores Secudários
é definido como um elemento químico essencial
quantidades: Ca, Mg e S.
às plantas, ou seja, sem ele a planta não vive. Macronutrientes
Para que um elemento químico seja considerado
Nutriente Primários
nutriente, é preciso atender aos dois critérios de N, P e K
essencialidade, o direto ou o indireto ou ambos Essenciais

Micronutrientes Fe, Mn, Zn, Cu, B, Cl e Mo


faz parte de uma
Constituinte
São os nutrientes que são
estrutura específica,
enzimático
absorvidos ou exigidos pelas
grupo prostético/ativo plantas em menores
quantidades:
de enzimas

Classificação A única distinção na classificação entre


Estrutural macro e micronutrientes é a
Funções dos nutrientes Nutriente essencial dos nutrientes concentração exigida pelas plantas.
faz parte da estrutura de
qualquer composto
orgânico vital para a planta O elemento participa de algum composto ou
de alguma reação, sem a qual a planta não vive Benéficos

Tóxicos
Critérios
Ativador enzimático é considerado um elemento tóxico, o que não se
o aquele que estimula o enquadra como um nutriente ou elemento
a) Na ausência do elemento a planta não completa o seu ciclo benéfico. Assim, os elementos tóxicos, mesmo
(não faz parte da estrutura). Salienta-se que o crescimento dos vegetais, mas
de produção (vegetativo e reprodutivo). que não são essenciais ou que em concentrações baixas no ambiente, podem
nutriente, não só ativa como, também, inibe b) O elemento não pode ser substituído por nenhum outro. apresentar alto potencial maléfico, acumulando-
são essenciais somente para
sistemas enzimáticos, afetando a velocidade de c) O elemento deve ter um efeito direto na vida da planta e certas espécies ou sob se na cadeia trófica e diminuindo o crescimento
muitas reações no metabolismo do vegetal. Nos não exercer apenas o papel de, com sua presença no meio, determinadas condições podendo levar à morte o vegetal
próximos capítulos serão discutidas as funções neutralizar efeitos físicos, químicos ou biológicos (Marschner, 1986)
de cada nutriente desfavoráveis ao vegetal.
Molibdênio (Mo)

Cloro (Cl)

Método direto Diagnose Amostragem Diagnostico


Nitrogênio N
Potencial genético da planta Móvel
Comparar a amostra com um padrão
Fósforo (P)
Taxa de crescimento da planta Diagnose foliar: Análise do tecido vegetal; Potássio (K)
Fatores internos
Diagnose visual: observação de sintomas
Atividade metabólica

Magnésio (Mg)

(da planta) Concentração interna de nutrientes


Avaliação do estado Tabela de cor Imóvel
Taxa de transpiração
nutricional das plantas Mobilidade
Imagem digital Cálcio (Ca) Boro (B)
Transporte interno de nutrientes dos nutrientes
Método Indireto
Caracteristicas fitotecnicas
Estimativa de uma caracteristica da planta, Enxofre (S)
cujo valores são correlacionados com a
Ferro (Fe)
Na faixa de 0 a 30º C concentração no nutriente
a absorção cresce de
modo praticamente Temperatura Pouco móvel Manganês (Mn)
linear com a elevação Umidade Zinco (Zn)
da temperatura
A água também constitui-se Cobre (Cu)
no veículo natural para o
movimento dos íons no solo

Nutrição mineral
(fluxo de massa, difusão) Níquel (Ni)
Aeração
A aeração afeta a Para que o nutriente seja
disponibilidade de
nutrientes no solo Disponibilidade absorvido ele precisa estar
No solo Na planta
disponível na solução na forma
devido a a atividade que a planta consegue absorver
de microrganismos
que transformam a No solo, por exemplo, a mobilidade está
matéria orgânica Já nas plantas, a mobilidade
associada à capacidade dos íons dos está mais vinculada à

Fatores
A aeração, por outro lado, pode nutrientes em se locomoverem pelo capacidade dos nutrientes
diminuir a disponibilidade do perfil do solo (nos diferentes tipos de em se redistribuírem das
textura, interagindo com os minerais, a

externos
ferro, que é oxidado da forma folhas para as zonas de
ferrosa para a férrica, menos matéria orgânica, etc). crescimento (relação fonte
disponível; o contrário acontece – dreno).
nas condições de menor aeração
pH
onde o Fe2+ e Mn2+ podem ser O pH influencia de forma Uniforme N (S)
acumulados a níveis tóxicos em diferente cada nutriente
solos inundados por conta das reações Clorose
químicas no solo Internervural Mg (Mn)
Folha velhas
Os elementos são absorvidos com Secamento da
ponta e margens K
velocidades diferentes, em geral obedecendo Necrose
à seguinte ordem decrescente: ânions – NO3
Elemento - > Cl- > SO4 2- > H2PO4 - cátions – NH4 + >
k+ > Na+ > Mg2+ > Ca2+ Internervural Mg (Mn)

Inibição competitiva
quando os dois elementos
M e I (inibidor) se Sintomas visuais gerais de deficiência
combinam com o mesmo
sítio do “carregador” na
Inibição membrana;
Interação entre os elementos
consiste na
Os nutrientes diminuição da Inibição não-competitiva
podem atrapalhar absorção de M
ou ajudar na devido à presença quando a ligação se faz Uniforme Fe (S)
absorção de de outro com sítios diferentes. Clorose
outros nutrientes
Internervural Zn (Mn)
Sinergismo Folha novas
a presença de um Necrose Ca, B ou Cu
dado elemento
aumenta a
absorção de outro
Deformação Mo (Zn, B)
Cobre Faz parte das moléculas dos açúcares
Co-fator de Fósforo fosfatados, nucleotídeos do DNA e RNA,
várias enzimas fosfolipídeos, ATP, ADP, fosfato inorgânico
Ferro oxidativas. Boro e ácidos orgânicos fosforilados.
Parte do grupo catalítico
de muitas enzimas que Função fisiológica e bioquímica do Nitrogênio
participam em reações da boro é a menos entendida, Potássio
fotossíntese, fixação do alongamento das células das Faz parte das moléculas de

Funções do
nitrogênio e respiração. raízes primária e secundária, proteínas, ácidos nucleicos, Ativador de várias enzimas
metabolismo de ácidos nucleicos. da fotossíntese e da
hormônios (algumas auxinas
respiração; a deficiência em
Micronutrientes
e citocininas) e clorofila
potássio afeta a síntese de
Funções do amido e de proteínas

Zinco Macronutrientes
Ativador de várias enzimas, Manganês
requerido para a síntese do Magnésio Cálcio

Nutrientes
triptofano, precursor das Co-fator de numerosas enzimas
auxinas, grupo de hormônios como a descarboxilase e Integrante da molécula de Mensageiro secundário nos
que controlam o crescimento desidrogenases, faz parte do clorofila, estabiliza a mecanismos de ação hormonal,
das plantas. complexo liberador de oxigênio estrutura dos ribossomos, envolvido na formação do fuso
resultante da quebra de molécula ativador de várias enzimas. Enxofre mitótico que orienta a deposição
da água durante a fotossíntese
da lamela média.
Faz parte da estrutura dos
aminoácidos cisteína e
Ferro Cobre metionina, constituintes de
várias proteínas
Baixo crescimento das plantas,
Clorose nas regiões entre as folhas jovens deformadas e
nervuras das folhas jovens, que caem precocemente
as folhas podem se tornar Verde intenso das folhas, que
brancas se a deficiência for Nitrogênio Fósforo podem se tornar malformadas e
muito acentuada apresentar manchas necróticas.
Sintomas de Folhas ficam
amareladas.

Micronutrientes deficiência Potássio


Folhas mais velhas
com clorose seguida
Macronutrientes de lesões necróticas.

Manganês Cálcio
Zinco Magnésio
Encurtamento dos Manchas verde-acinzentadas Folhas jovens deformadas e Enxofre
internos da planta e nas regiões basais das folhas Clorose nas folhas nas
folhas pequenas. Boro jovens de cereais, clorose entre
necróticas, morte dos
Clorose nas folhas, inclusive regiões entre as nervuras
meristemas.
as nervuras das folhas nos tecidos em volta dos
Necrose do
feixes vasculares.
meristema.
Tende a diminuir conforme o
Local na planta indicando a necessidade da aumento da idade da planta, a
Movimento aplicação localizada (próxima do maior parte é absorvida no inicio. Crescimento celular
Após a absorção pela planta, o nitrogênio
Difusão sistema radicular da planta),
inorgânico é incorporado em moléculas Funções Uma vez absorvido, ele acumula-se no
orgânica pelos processos assimilatórios vacuolo atraindo moléculas de água e
Mobilidade Mobilidade
O fósforo (P), como fosfato (HPO42-) é aumentando a pressão de turgência,
um componente integral de Forma de absorção necessária para expanção celular.
Forma de absorção Movimento Na planta: móvel importantes compostos da planta,
Na planta: Móvel
cátion (K+),
Nítrica (NO3) Fluxo de massa No solo: Pouco móvel No solo: Móvel
incluindo açúcares-fosfato (glicose 6P, Ativador enzimático
Amoniacal (NH4)
Mobilidade Forma de absorção Frutose 6P, etc), fosfolipídios de
Na planta: Altamente móvel membranas, nucleotídeos usados
Balanço
No solo: Altamente móvel
(H2PO4-) cátion-ânion

FÓSFORO
como fonte de energia (ATP) e nos

Nitrogênio

ácidos nucléicos.

Potássio
Funções
Causas Movimento
Fluxo de massa Processos
Funções Sintomas de deficiência Sintomas de deficiência Balanço de cargas elétricas;
Estrutural: É constituinte de Clorose generalizada e uniforme nas folhas Regulação do moviemnto estomático
muitos compostos da planta, Abscisão prematura de folhas
Coloração verde-escura de folhas mais Sintomas de deficiência Ativador da enzima rubisco;
velhas (primeiramente) associadas ao Manutenção estrutural dos cloroplastos;
incluindo todas as proteínas Ocorre primeiro nas folhas mais velhas
aparecimento da cor púrpura, devido Clorose em manchas ou marginal que Assimilação de CO2
(formadas de aminoácidos) e
ao acúmulo de antocianina. evolui para necrose nos ápices foliares;
ácidos nucléicos.
A deficiência pode Sintomas aprecem nas folhas mais
ocorrer por falta de água, velhas primeiro
pouca matéria orgânica
ou adubação insuficiente

Movimento
Macronutrientes ativador enzimático
ATPase;
Fluxo de massa Alfa amilase;
Sintomas de deficiência Mobilidade Fosfolipases
Nucleases
Clorose entre as nervuras foliares
Na planta: Imóvel
Constituinte ou ativador enzimático Movimento No solo: pouco móvel
Abscisão prematura de folhas

Magnésio
Ocorre primeiro nas folhas mais velhas Tioquimase acética;
Fluxo de massa Funções
Quinase piruvica;

Cálcio
O padrão de clarose ocorre porque a Hexoquinase
clorofila nos feixes vasculares permanece Enolase;
inalterada por periodos mais longos, por Desidrogenase do piruvato Estrutural Processos
isso a clorose aparece entra as nervuras Carboxilase
Forma de absorção
Pectatos (lamela média) Estrutura e funcionamento das
Ca++ Oxalatos, fitatos membranas;
Funções Absorção iônica;
Reações com hormônios vegetais
Forma de absorção e ativação enzimática (ABA);

Mobilidade Mg ++ Sintomas de deficiência Mensageiro secundário


Estrutural Processos
Deformidade nas folhas jovens;
Na planta: Móvel - Clorofila (20% Mg no Absorção iônica; Sistema radicular acastanhado
No solo: Móvel cloroplasto) Fotossintese curto e ramificado
Respiração
Tranf. de energia
Sintese orgânica Necrose nas regioes meristemáticas
Balanço eletrolitico jovens nas quais a divisão celular e
Estabilidade dos ribossomos formação de paredes são mais rápidas
e p e n d e d o gradiente
d ção
tem su a disp on ibilidade
O cloro não é fixado pela matéria orgânica do solo de concentararaiz
en ta da no solo com o Mobilidade Na planta: Pouco móvel próximo d Mobilidade
aum valor pH ou pelas argilas é facilmente lixiviado, sendo um portanto, de
aumento do do ,
an encurtamento dos internódios, e a folha torna-se pequena; entretanto, têm-se
necessit s do nutriente No solo: Movel
dos primeiros elementos removidos dos minerais pelos aplicaçõe ximo ao sistema faixas amareladas (ou brancas) entre a nervura e bordas das folhas.
processos de intemperização ró
localizado p r das plantas
Forma de absorção Na planta: Pouco móvel
Sintomas de
radicula Zn 2+ No solo: Movel deficiência
Mobilidade Forma de absorção As plantas deficientes em Zn podem levar a clorose induzida por deficiência de
Na planta: Móvel Forma de absorção Movimento MoO4 2- quando o pH do meio é igual Fe, entretanto, os sintomas de folhas pequenas caracterizam a deficiência de Zn.
No solo: Móvel A sua absorção pode ser o fluxo de ou maior que 5,0 e, como HMoO4 -

ZINCO
Cl -
inibida competitivamente massa quando o pH é menor que 5,0. Movimento
por NO3 - e SO4 2 Difusão

MOLIBDÊNIO
Movimento
Fluxo de massa
CLORO Funções

De


ci

ca
Funções ên

fi
o molibdênio participa como constituinte cia no
d e zin c o
Sintomas de Funções de várias enzimas, especialmente as que
deficiênciada planta, os an do, portanto, de o
necessit nutriente localizad
atuam no metabolismo do nitrogênio e do Síntese do Ácido indolacético (AIA);
Dependendo
o
sua principal função seria enzimática enxofre, que estão relacionadas com a Síntese protéica (RNA) e redução de nitrato aplicações d sistema radicular das Estes sintomas aprecem nos órgãos mais
próximo ao plantas
sintomas de deficiência
como co-fator de enzima que atua na Sintomas de deficiência transferência de elétrons Estrutura de enzimas e atividade novos das planta, visto que o Cu pouco se
aparecem primeiro nas folhas
fotólise da água (fotossíntese) e outras enzimática; redistribui.
mais velhas (tomateiro, alface,
enzimas como as ATPases do os sintomas de deficiência de Mo
repolho, beterraba) ou nas
descritos em algumas espécies Funções
mais novas (milho,
tonoplasto e também efeitos osmóticos Mobilidade As plantas deficientes mostram caules ou
no mecanismo de abertura e ocorrem em folhas novas e em colmos fracos e tendência de murchar
abobrinha):
fechamento de estômatos e balanço de outras em folhas velhas. Em geral, Na planta: Pouco móvel mesmo quando há umidade suficiente.
cargas elétrica ocorre uma clorose internerval, No solo: Movel

a
D ef
semelhante à deficiência de Mn, Nos cereais, as folhas podem ficar retorcidas, e

soj
murchamento, clorose,

ici
em que as margens das folhas nc ainda, maior esterelidade dos grãos de pólen

na
ê
bronzeamento e deformação ia o
tendem a curvar-se para cima ou d e m i b d ê ni (acúmulo excessivo de auxina), reduzindo a
ol

COBRE
da folha que toma aspecto de
para baixo Forma de absorção produção de grãos.
taça “cupping”. As raízes
também se desenvolvem Cu 2+ (preferencialmente)

Micronutrientes
menos, ficando grossas e sem
as laterais D
ef o
iciê or
n cia d e cl
Movimento
o fluxo de massa


De

ca
Funções iê

fi c
Sintomas de deficiência nc
ia d e b r e no
co
Biossíntese de clorofila e proteína; Forma de absorção
Mobilidade Compostos de citocromos e ue dependetória an do, portanto, de o
c es so q
necessit nutriente localizad
ro Mn 2+ participação em enzimas;
é um p a
taxa transpir o
aplicações d sistema radicular das
ferrodoxina; etado p ela Mobilidade
Na planta: Pouco móvel é af da planta. fotossíntese;
No solo: Movel
Ativação de enzimas;
Na planta: Imóvel próximo ao plantas Mobilidade distribuição de carboidratos;
Movimento No solo: Móvel metabolismo de proteínas;
Fluxo de massa Na planta: Pouco móvel redução e fixação do nitrogênio;
Movimento

FERRO
No solo: baixa mobilidade respiração;
Forma de absorção
Movimento interceptação

BORO
reprodução das plantas;
H3BO3 (preferencial) radicular e difusão

MANGANÊS
o fluxo de massa lignificação da parede celular;
e H2BO3 -
portanto, dezado
aumento da resistência à seca;
e ss ita n do ,
nec n u triente localir das influência na permeabilidade dos vasos do
a çõ es do
aplic
im o a o sist ema radicula
pró x
plantas Forma de absorção xilema;
Fe 2+ Funções influência na floração e frutificação;
Sintomas de deficiência Sintomas de deficiência ajuda no mecanismo de resistência a doenças.

ja
De
Síntese da parede celular e ic

so

na

f
alongamento celular; n ci
inibição do crescimento da parte aérea e das Funções a de boro
Transporte de carboidratos; raízes e até morte das gemas terminais (podendo
Os sintomas aparecem, inicialmente Crescimento reprodutivo; estimular brotações laterais); articipa diretamente na composição Sintomas de deficiência
nas partes jovens das plantas, como Integridade da membrana; encurtamento dos internódios, folhas/frutos química de duas enzimas (enzima S e
uma clorose (folhas amarelecem) De maneira geral, a deficiência de Mn é
pequenas e deformadas; dismutase de peróxido;
devido à menor síntese de clorofila, caracterizada por clorose (amarelecimento) da
folhas engrossadas (acúmulo de carboidratos) atua como co-fator ativando mais de
enquanto apenas as nervuras superfície das folhas jovens, podendo progredir
ja
De

ci duras e até quebradiças; 30 enzimas,;


so

podem ficar verdes durante algum ên na para entre as nervuras, conhecida por um
fi

cia
d e ferro
caule fica enrugado, rachado; muitas vezes, com
tempo reticulado grosso (as nervuras formam rede
manchas ou estrias de cortiça.
verde espessa sobre um fundo amarelo
ja
De

ic
so


na
f

n ci
a de boro
Doses crescentes de Zn provocam
O incremento das doses de K causam decréscimo aumento na concentração de Mn nas
Quais nutrientes ''atrapalham'' na absorção de outros nos teores de Ca e Mg que, em doses extremas,
podem provocar queda da produção.
folhas e nas raízes e diminuição de Fe nas
folhas (Chaney e Decker 1979).

Acrescenta-se que a absorção preferencial de K é Interações Ferro X zinco O excesso de Zn reduziu a


Inibição Competitiva que ocorre quando os dois elementos pelo fato de ele ser íon monovalente translocação de Fe para as partes
competem pelo mesmo sítio (local) de absorção pela planta.
Antoagonismo aéreas e inibe o metabolismo do Fe.

a presença de um elemento Inibição A Inibição é Não Competitiva quando os sítios de absorção Interações K, Ca, Mg
diminui a absorção de outro são diferentes para cada elemento.
elemento independente de a presença de um Dentre os micronutrientes o B e o Zn são os que
sua concentração no meio. elemento diminui a mais limitam o rendimento das culturas. A
absorção de outro A interação N e K obedece à lei do mínimo, pois deficiência de qualquer um desses nutrientes
elemento. quando o N é aplicado em quantidade suficiente prejudica fortemente o desenvolvimento da planta.
para haver elevação da produção, esta passa a ser
limitada pelos baixos teores de K aplicado.
Interações B X Zn
Sinergismo Tipos de Assim, as maiores doses de nitrogênio somente
a presença de um elemento
favorece a absorção de outro
interação promoverão a maior produção se acompanhadas de
altas doses de potássio
Interações Mg x Mn/Zn
o aumento das doses de Mg
elemento, proporcionando
efeito benéfico para a planta. Interação N e K diminuiu a absorção de Mn e Zn,
por inibição não-competitiva

O N e o P interagem de forma sinérgica


Interação P X Mg

Interações entre
Interação entre P e Mg- sinérgica. A
Interação entre P e Mg- sinérgica. absorção de P é máxima quando na
presença de Mg na solução do solo por
A adição de P ao solo pode diminuir a absorção de Zn se tratar de um carregador de P.

os nutrientes
O aumento no teor de K na solução do solo causa diminuição dos teores de Ca e Mg nas plantas.

O aumento nas concentrações de K+ e Ca+ no solo frequentemente induzem a deficiência de Mg


Interação P X B
Já entre Ca e Mg o efeito é antagônico, ou seja, o excesso de um prejudica a absorção do outro O baixo teor de P no solo pode interferir no
metabolismo do B, agravando os sintomas
de deficiência e/ou toxidez. O alto teor de B
Doses crescentes de Zn provocam aumento na concentração de Mn nas folhas e nas raízes e
é conhecido por diminuir a concentração de
diminuição de Fe nas folhas
P em folhas. Doses elevadas de P podem
Interação N x K diminuir a toxidez de B

A interação N e K obedece à lei do mínimo, pois quando


o N é aplicado em quantidade suficiente para haver

Interação N x P
elevação da produção, esta passa a ser limitada pelos
baixos teores de K aplicado. Assim, as maiores doses de
Interações P X Zn
forma de nitrato (NO3-) observaram nitrogênio somente promoverão a maior produção se
aumento no teor de cátions Ca, Mg e acompanhadas de altas doses de potássio É comum associar a deficiência de Zn a altos níveis de P
Uma possível competição na
K e menores de ânions P e S. absorção entre os ânions fosfato e disponível no solo ou a adubações fosfatadas elevadas.
nitrato foi considerada como fator

1- Reduz o acamamento no milho. Sabe-se que o K pode levar ao

de menor absorção do nitrogênio


a relação NxK adequada, além acúmulo maior quantidade de carboidratos nos colmos, A explicação da deficiência de Zn nas relações altas de P/Zn
a utilização de N na forma de amônio do aumento da produção, pode ser dada pelas reações de precipitação do P e Zn nos
A forma de N utilizada nas culturas
(NH4 + ), encontraram teor maior teor pode trazer outros benefícios: vasos condutores, reduzindo o transporte de Zn para a parte
também pode afetar a absorção de
de P e S na massa seca das plantas. 2- Aumenta a qualidade de grãos (proteína), devido envolvimento aérea, ou ainda, uma desordem metabólica causada pelo
cátions e ânions do solo.
do K no transporte do N para a síntese protéica desequilíbrio entre os dois nutrientes

Existem ainda, algumas indicações que o potássio poderá favorecer a


absorção de P e de Zn, diminuindo a intensidade da interação P e Zn
Finalidade
Cada cultura possui um período definido da vida da planta para se realizar a coleta das folhas. O que é? Corretiva
A análise foliar tem como finalidade aplicação de nutrientes
consiste em obter uma porção
monitorar o balanço nutricional da planta, Preventiva sem nem mesmo ter sido faz-se quando há a
(elementos ou indivíduos)
Soja identificando as possíveis deficiências e identificada sua constatação de uma deficiência
representativa de uma população
Coletar na no florescimento; toxidez de determinados nutrientes. necessidade. nutricional, aplicando-se apenas
em estudo.
Coletar a 3° folha com pecíolo a partir do ápice; o nutriente específico
Coletar 30 folhas/há (uma por planta).

Algodão
Modo de substitutiva

Coletar na época do florescimento;


Coletar limbo da 5° folha, a partir do ápice da haste principal;
Coletar 30 folhas/há (uma por planta).
Amostragem
aplicação que consiste em substituir
uma aplicação que poderia
ter sido feita via solo,

Milho
Coletar na época do pendoamento (50% das plantas);
foliar Suplementar
Complementar
Coletar o terço médio da folha da base da espiga;
O objetivo é aplicar os nutrientes mesmo que visa reforçar uma
Coletar 30 folhas/há (uma por planta).
sob condições de solo com suprimento aplicação que foi feita

Adubação
adequado. Neste caso assumindo que os via solo
Feijão nutrientes absorvidos pelas raízes não
Coletar no início do florescimento; seriam suficientes para suprir as demandas
Coletar a 3° folha com pecíolo;
Coletar 30 folhas/há (uma por planta).

1 Fase passiva entrada do nutriente no


Absorção foliar
foliar nutrientes
A mobilidade dos nutrientes
interações entre nutrientes

A estrutura da folha,
apoplasto foliar consiste num processo não- A composição química da folha,
metabólico, em que o nutriente A planta
Pectina Molhamento Penetração A idade da folha,
aplicado à superfície foliar Movimento no
atravessa a cutícula superficial na cuticula apoplasto O estado iônico interno,
Cutina
Depois de vencida a cutícula, o nutriente é
Fatores que
Cera efetivamente absorvido
Absorção ativa
afetam a
Síntese de Luz
Carregamento
passando pelas membranas compostos ativo no floema Água
2 Fase ativa orgânicos Fatores
(plasmalema e/ou tonoplasto) das Temperatura
externos
células da epiderme e do mesófilo. Umidade do ar
Assim é atingido o Movimento no
simplasto, podendo ser simplasto
metabolizado ou A solubilidade dos nutrientes
transportado entre células Atravessa as membranas
por meio de projeções A solução A concentração da calda
citoplasmáticas
“plasmodesmos”, atingindo Atinge o floema Transporte a Mistura dos nutrientes
o floema e assim tem-se o Carregamento
transporte à longa distância ativo no floema longa distância Efeitos do pH
Transporte a longa distância
Fertilidade
“Ao se adicionar doses crescentes de um nutriente, o maior incremento em
produção é obtido com a primeira dose. Com aplicações sucessivas do
É a fertilidade decorrente do processo de formação nutriente, os incrementos de produção são cada vez menores”. A Lei dos
Fertilidade do solo (material de origem x ambiente) Lei dos incrementos Incrementos Decrescentes dita que o aumento da produção com aplicação
natural decrescentes de fertilizantes e corretivos não é linear.

Conceito Fertilidade atual


É a fertilidade do solo após ter sofrido a ação do homem. É a
fertilidade que o solo apresenta após receber práticas de
manejo para satisfazer as necessidades das culturas Lei do
O excesso de um nutriente no solo reduz a eficácia de outros e,
por conseguinte, pode diminuir o rendimento das colheitas
máximo
A fertilidade do solo é a parte da ciência do
solo que estuda a capacidade em suprir (ter
Fertilidade Leis da baseia-se na necessidade de restituir ao solo aqueles

fertilidade Lei da
e fornecer) nutrientes ás plantas. É aquela que pode ser manifestada sob
nutrientes absorvidos pelas plantas e exportados com as
potencial determinadas condições restituição colheitas, ou seja, aqueles que não foram reciclados

"Um solo sem reposição de nutrientes, sem neutralização


Lei do mínimo Lei do da acidez, sem medidas conservacionistas, sem rotação
Segundo ela, o crescimento de uma decréscimo
Solo fétil Solo produtivo planta está limitado por aquele
ou sucessão de culturas, sem adubação verde, tende a
-
nutriente que se encontra em Lei dos Fatores decrescer a sua fertilidade com o passar do tempo"

É aquele que contêm todos os É o solo fértil situado


limitantes
menor proporção no solo, em
nutrientes em quantidades em regiões com relação à necessidade das plantas "Os nutrientes do solo devem
Lei da Interação
suficientes e balanceadas em condições favoráveis estar em quantidades '' é ilusório estudar, isoladamente, um
formas assimiláveis satisfatórias e não em fator de produção, e que, pelo contrário,
quantidades insuficientes ou cada fator deve ser considerado como
em excesso". parte de um conjunto,''

Fertilidade

Um solo fértil não é necessariamente um solo produtivo,


mas todo solo produtivo é um solo fértil
Luz;
Precipitação;
Fatores Temperatura
climáticos Umidade do ar
Ventos
Composição do ar A ausência do elemento impede que a planta complete seu ciclo;

A deficiência do elemento é específica, podendo ser prevenida ou


Critérios da corrigida somente mediante seu fornecimento;
Essencialidade
Fatores de O elemento deve estar diretamente envolvido na nutrição da

produção Classificação dos planta, sendo que sua ação não pode decorrer de correção eventual

nutrientes
de condições químicas ou microbiológicas desfavoráveis do solo ou
Eficiência de absorção;
do meio de cultura, ou seja, por ação indireta.
Fatores da Sistema radicular;
planta Taxa fotossintética;
Alelopatia Macronutrientes
Profundidade "Os nutrientes do solo devem estar
em quantidades satisfatórias e não
Fatores do Textura; Nutrientes
solo Fertilidade essenciais Micronutrientes
em quantidades insuficientes ou
Elementos em excesso".
Porosidade benéficos Nutrientes

essenciais
São considerados elementos
benéficos Al, Co, Ni, Se, Si, Na, V. "Os nutrientes do solo devem
estar em quantidades
satisfatórias e não em
quantidades insuficientes ou
em excesso".

Quando são feitas avaliações químicas em cima de


Análise química amostras de solo e a partir delas, se avalia fatores
A amostragem tem como finalidade consiste em obter uma do solo como o teor de um determinado nutriente na amostra.
estimar os parâmetros de uma porção (elementos ou
população com uma precisão que indivíduos) representativa de
satisfaça às necessidades do uso uma população em estudo.
das informações ou do estudo É composta por avaliações de características físicas
específico a um custo mínimo O que é? Análise física do solo, determinando sua qualidade física, o que
do solo
Finalidade
Tipos de auxilia em diversas tomadas de decisão pelo produtor.

análise
Quantidade de amostras
A definição do número de
Amostragem de solo Quando são realizadas avaliações químicas com
trado, sonda, pá de corte ou enxadão, para

amostras simples por extrato é a Análise química amostras da planta e a partir destas amostras,
que o volume de cada amostra simples seja

preocupação seguinte. De modo de plantas avaliar o teor de algum fator presente na mesma.
sempre o mesmo.

geral, recomenda-se a coleta de


20 a 40 amostras simples por Cuidados
unidade experimental Retirar somente o material vegetal,
evitando-se a coleta de amostras em
locais próximos a cupinzeiros,
queimadas de restos culturais,
formigueiros, cochos de animais etc
Não raspar o solo da
superfície do local de coleta Ferramentas

Vegetação
Amostragem de solo necessárias
Topografia
Definir os locais de
Cor amostragem (glebas)
Textura
Depois de separadas as áreas uniformes, se
Subdivisão necessário, é feita a subdivisão de cada uma,
de forma que seu tamanho máximo não Vegetação
ultrapasse 20 hectares. Cor
o pode indicar diferenças permite estimar
Amostragem
Local de
Método de no material parental, na as diferenças
amostragem entre solos.
quantidade e qualidade

coleta
de matéria orgânica, nos
Amostras simples Equipamentos teores de Mn, Fe e Al
Durante a coleta, deve-se evitar amostrar
em locais próximos a casas, brejos, sulcos
de erosão, formigueiros, caminhos, etc. As com o propósito de reduzir a heterogeneidade
Profundidade
Estratificação do universo, controlando as macro variações.
amostras simples devem ser transferidas
para um recipiente seco e limpo; Culturas anuais e pastagens: Amostragem na
camada de 0-20 cm;
Pastagens já estabelecidas: 0-10 cm;
da paisagem Topografia
Juntar as amostras Culturas perenes: 0-20, de 20-40 e de 40-60 cm; poderá determinar a presença de
diferentes solos, por exemplo a
Misturar bem o material que está no nível de grande grupo, além de
balde; Transfira cerca de 500 gramas
da amostra coletada para um saco
Textura determinar variações em fertilidade
e de disponibilidade de água
plástico limpo e sem contaminantes. além de influenciar na variabilidade das
características químicas dentro das
unidades de amostragem, será
considerada como um critério específico
Formulário Envio para o laboratório na interpretação dos resultados e na
Preencha todos os campos do formulário. Na recomendação do uso de fertilizantes.
identificação da amostra, inclua informações como
profundidade de amostragem e identificação da
gleba. Logo após a coleta, encaminhar para análise.
A quantidade de bases trocáveis cálcio,
• A acidez ativa do solo é a concentração hidrogeniônica em solução.
Laudo de análise Bases trocáveis magnésio, potássio e sódio indicam o grau
de intemperismo do solo.

Acidez ativa - pH
de solo
- intemperismo Solos mais jovens + nutrientes
Valores de pH entre 2 e 3 indicam presença de ácidos livres provenientes da pirita Acidez total ou potencial

• Quando o pH se situa entre 4 e 5, indica a presença de alumínio trocável.


Acidez ativa - pH Acidez trocável Solos mais
• Quando o pH está em torno de 5,2 a 5,3 o alumínio trocável está quase na sua + intemperismo desenvolvidos - nutrientes
totalidade insolubilizado e não causa mais danos as raízes.
• Solos calcários apresentam pH entre 7 e 8.
• Quando o pH é próximo de 9, indica a presença de sódio.

Nutrientes
Acidez Acidez trocável

• A acidez trocável é representada pelo alumínio (Al3+).


• A presença de alumínio no solo pode inibir o
crescimento radicular e influenciar na disponibilidade de
Textura
Soma de bases
Representa a soma das bases presentes no solo,
ou seja, dos elementos K+, Na+ Ca2+ e Mg2+. É
também denominada S

outros nutrientes e processos como a mineralização da Saturação por bases (V%)


matéria orgânica.

Indica a porcentagem do total de cargas negativas

Analise do solo
ocupadas por bases (K+ + Na+ + Ca2+ + Mg2+)

Acidez total ou potencial Elemento Método Unidade


Baixo
Classificação
Médio Alto
Saturação em
bases (V) (SB /T) * 100 % <50 50-70 > 70

• A acidez potencial é composta pela acidez trocável e não trocável e é representada pelo H+Al.

Quanto mais baixo o pH SMP mais alto o H+Al. A acidez total é utilizada para o
cálculo da capacidade de troca catiônica e da saturação por bases.

Indica a quantidade total de cargas negativas que o


CTC Total solo poderia apresentar se o seu pH fosse 7. Essas
cargas são aptas a adsorver (reter) os nutrientes
É a capacidade de troca de cátions do solo, medida de carga positiva (K+ , Ca2+ e Mg2+)
à pH 7, também representada pela letra T

CTC
Indica a quantidade de cargas negativas
A capacidade de troca catiônica (CTC) pode ser obtida por soma de
bases, conforme a fórmula: CTC = Ca 2++Mg 2++ K++Na++ H+Al CTC Efetiva ocupadas com os cátions trocáveis.
Neste caso não se considera o H+
Em solos de baixa CTC o .
parcelamento do
Elemento Método Unidade Baixo Médio Alto nitrogênio e do potássio é

CTC Total SB + H+ Al³ cmolc/dm³ <5,0 5-15 > 15


necessário para evitar
perdas por lixiviação. Fonte: Embrapa, 2015 Elemento Método Unidade Baixo Médio Alto
CTC efetiva SB + Al³ cmolc/dm³ <2,0 2,0-4,0 > 4,0
O pH mede a acidez ativa do solo que é a
atividade de H+ presente na solução do solo manejo do solo,

Importância Fatores que cultivos sucessivos e adubações


afetam As plantas, ao absorverem nutrientes de carga
O pH do solo é um indicativo da sua fertilidade
atual, isto é, da forma química em que o alumínio Absorção de nutrientes pela planta positiva (K+ , Mg++, Ca++ etc.), liberam H+ das
se encontra, se tóxica (Al3+) ou precipitada raízes para a solução do solo, o que reduz o pH.
(Al(OH) 3 ), do nível de solubilidade dos macro e reação dos fertilizantes
micronutrientes e da atividade de micro- Além desses, outros fatores contribuem nitrogenados com o solo, Na reação dos fertilizantes nitrogenados com o solo,
organismos no solo para o aumento da acidez do solo como especificamente na nitrificação (passagem de
precipitação pluviométrica, irrigações, amônio para nitrato), também há liberação de H+ .
dentre outros.

O pH varia ao longo do tempo, alterando seu


valor conforme vários fatores, entre eles:
Ausência de Al3+ (tóxico)
Elevados teores de Ca e Mg
Elevada saturação por bases (V)
Baixa disponibilidade de Zn, Cu, Fe, Mn

pH do solo > 6,5


Boa disponibilidade de B até pH 7,5
A redução do pH do solo aumenta a Alta disponibilidade de Mo e Cl
solubilidade de Al3+, forma tóxica do alumínio. Aumento das perdas de N por
volatilização de NH3
A redução do pH do solo diminui a
Alta atividade de micro-organismos
disponibilidade dos micronutrientes
Cl, Mo e B e dos macronutrientes

O que acontece em cada


faixa de pH no solo
Em pH acima de 6,5, a solubilidade
do Fe decresce aproximadamente mil
vezes para cada unidade de aumento <5,5
do pH do solo.
pH ideal para a maioria

5,5 a 6,5
das culturas

Elevados teores de Al3+ (tóxico)


Baixos teores de Ca2+ e Mg2+ Ausência de Al3+ (tóxico)
Na faixa de pH de 4 a 9, a solubilidade Boa disponibilidade de B
m solos com pH superior a 6,5 há redução de Mn diminui 100 vezes, para cada Baixa saturação por bases (V)
Disponibilidade
acentuada na disponibilidade dos unidade de aumento do pH do solo Boa disponibilidade de Zn, Cu, Fe, Mn intermediária dos demais
micronutrientes Zn, Cu, Fe e Mn. Por essas Baixa disponibilidade de B, Mo e Cl micronutrientes
razões, o pH do solo considerado adequado para Deficiência de P (formação de precipitados P-Al, P-Fe e PMn)
o crescimento e desenvolvimento das plantas Menor perda de N por volatilização de NH3
Baixa atividade de micro-organismos
Ele tem como principais
características a possibilidade de ser
preparado de forma sintética por
meio de processos industriais
o fertilizante é aplicado no solo um pouco abaixo e ao

Fertilizante mineral
Adubação de plantio lado das sementes. Nesse caso, o benefício é que a

Épocas de
semente colocada no solo já tem a disponibilidade
dos nutrientes necessários, o que promove um
Geralmente, eles são compostos por nitrogênio, fósforo desenvolvimento mais ágil na etapa inicial.
e potássio e têm rápida absorção pela planta. Além
disso, podem ter na sua formulação um ou mais
macronutrientes e também alguns micronutrientes.
aplicação as doses de fertilizantes podem ser
parceladas, de forma que a aplicação do
Adubação de cobertura fertilizante acontece ao longo do ciclo da
cultura.

Na fertilização por irrigação ou


fertirrigação, a aplicação é de
fertilizantes líquidos ou

Tipos de
Fertilizantes
Irrigação facilmente solúveis. Para os
produtos compostos, há duas

fertilizantes
formas de fazê-las, como por
meio de pivôs centrais ou
mangueiras de gotejamento.

Formas de
Fertilizante orgânico
Aplicação a lanço
aplicação
fertilizantes organominerais Visa distribuir o fertilizante uniformemente
sobre o solo e depois incorporá-lo de maneira
parcial ou total através da aração, a fim de que
são compostos por material esse alcance maiores profundidades.
são compostos basicamente de orgânico e enriquecidos com
matérias-primas de origem animal, minerais, elementos Aplicação pneumática
vegetal ou industrial, que podem ter inorgânicos para serem
passado, ou não, por processos físicos,
químicos ou bioquímicos para sua
absorvidos de maneira rápida
pelas plantas.
Pulverização O fertilizante é espalhado pelo ar através de
tubos instalados na área destinada para a
formação. entre os quais se encontram
A aplicação do fertilizante quando feita por lavoura. A técnica é recomendada para
o esterco animal, vinhaça e tortas
pulverização tem a diluição dos compostos na água e aquelas culturas onde há maior espaço entre
vegetais
posteriormente é colocado nos pulverizadores. A as linhas de plantio. Assim, não há
absorção do produto acontece pelas folhas das desperdício em áreas em que as raízes não
plantas. atingiram o fertilizante absorvido pelo solo.
Solos
Temperatura: reações químicas
Clima Chuvas: agente transportador
Age principalmente sobre a dinâmica da água
Ventos: remoção, adição, erosão
Relevo (infiltração e deflúvio) e indiretamente sobre a
temperatura e radiações
a adição de matéria orgânica (restos
Microflora;
orgânicos de animais e vegetais),
Fatores ativos Microfauna;
Fatores de
Organismo Tudo que é incorporado ao
Fatores passivos Cobertura vegetal e solo em desenvolvimento poeiras e cinzas trazidas pelo vento,
Ação do homem

Formação do Solo Adição


materiais depositados tanto por enchentes
como por movimentos de massa nas encostas

Material de origem
Tempo adubos, corretivos, agrotóxicos, adição de
Teor dos elementos nutritivos; solutos pela chuva,
Todas as propriedades
morfológicas requerem Natureza da reserva
tempo para se Textura e cor dos solos;
manifestar no solo

Formação
exportação de nutrientes pelas colheitas,
Remoção ou perdas
passa a sofrer ação de perdas de compostos voláteis por queimadas

Intemperismo
agentes do clima,
principalmente precipitação
perdas por erosão hídrica ou eólica,
e temperatura

À medida que se Rocha Clima


Intemperismo

do solo
intemperiza, a rocha é exposto na Compreende as perdas de gases, líquidos ou
vai desagregando
acionando processos de
superfície sólidos sofridas por uma determinada porção
intemperismo de solo, podendo ser em superfície ou em
terrestre ("apodrecimento" da rocha) profundidade

Desagregação
da rocha Processos
pedogenéticos
e ficando mais
porosa, passando Aumenta a Translocação o movimento de argilas e/ou solutos de
a reter água e oferecendo condições de um horizonte para o outro no perfil,
superfície de
elementos contato colonização por organismos
Vento o preenchimento de espaços deixados por raízes
pioneiros, como musgos,
químicos É caracterizada pelo
liquens, algas
Intemperismo Colonização por movimento de materiais
o movimento de materiais promovido pela
químico organismos de um ponto para o outro
dentro do perfil do solo. atividade agrícola

SOLO
O solo é resultante da ação quebras de minerais e rochas, umedecimento e
granizo
simultânea e integrada do: gelo Física secagem do solo com quebra de agregados,
Transformação compressão provocada pelo crescimento de raízes,
Clima Organismo Chuva Minerais

óxidos de ferro e alumínio

atuam sobre o: Esses elementos são chamados de: consistem dos processos de intemperismo
Material Químicas químico já conhecidos, assim como a neoformação
Material de origem fatores de de origem
Argila 2:1 solo temperado
São processos que consistem na de minerais da fração argila do solo.
Sílica transformação física, química ou
formação do solo
Argila 1:1 solo tropical biológica dos constituintes do solo,
que ocupa determinada Silte
envolvendo síntese e decomposição.
paisagem/ relveo Relevo
Areia
Interações
Esse processo ocorre em
Tempo química
determinado período de
tempo
Química
É fonte de nutrientes para as plantas, Composição
do solo
principalmente N, S e P. A MOS apresenta
cargas elétricas de superfície e contribui para
a Capacidade de Troca de Cátions (CTC). Um dos principais fatores é a presença de oxigênio no ar do solo

processo de oxidação no solo

Funções
Importância
responsável pelos processos de respiração das raízes,

Matéria Orgânica
A fase gasosa, formada pelos gases que
circulam entre as partículas do solo, é respiração de organismos aeróbios

resultante de processos bioquímicos, como


a respiração de raízes, microrganismos e
da macrofauna.

Biológica
fauna e flora do solo, raízes de plantas,
servem como fonte de resíduos de plantas intactos e em Matéria orgânica
Física energia e nutrientes para os decomposição, substâncias húmicas
organismos do solo, recentemente formadas (húmus);
Atua como agentes
cimentantes dos agregados. Ar
promove a expansão e contração das partículas do solo,
também aumenta a resistência Atmosfera do solo
do solo à erosão.
Funções da água a aderência e a formação estrutural dos agregados.

participa de inúmeras reações químicas que liberam ou retêm nutrientes

Minerais
Água
Minerais primário fragmentos da rocha
Essenciais matriz, minerais primários Consiste na fase líquida do
– mineral presente nas rochas
e secundários, solo conde as substâncias
são aqueles cuja magmáticas ou metamórficas,
substâncias amorfas; ficam dissolvidas
que permanece no perfil do solo
presença e teor são
Quantitativo Água do solo
Classificação
importantes para a bem desenvolvido por ser
classificação das rochas resistente ao intemperismo

dos minerais A fase líquida do se preocupa com a quantidade de água existente no solo,
quantidade de água seu movimento em função de gradientes
solo, geralmente é
Minerais nada mais são do que compostos existente no solo de energia, permeabilidade de solo
ou elementos químicos que ocorrem de
abordada sob dois
Acessórios
forma inorgânica e natural e tem estrutura
interna ordenada (Dana & Hurlbut, 1983).
aspectos
Minerais secundários
Qualitativo
Os minerais são os componentes
são aqueles que, formadores das rochas Solução do solo
ocasionalmente, podem
Mineral resultante da decomposição procurando analisar os íons nela a fase líquida do solo é abordada
estar presentes nas rochas
parcial de um outro mineral, tendo
dissolvidos e os efeitos de sua qualitativamente, procurando-se
estrutura essencialmente herdada ou
formado a partir da solubilização de concentração no comportamento no analisar os íons nela dissolvidos e os
outros minerais solo e nas plantas efeitos de sua concentração no
comportamento do solo e das plantas.
Mineral Neossilicatos
Classificação dos silicatos
Olivina
Esta estrutura característica dos piroxênios

Cadeia simples A Augita é o mineral mais (Dana-Hurlbut, 1983) Cadeia simples


comum deste grupo
Estrutura
compreende o enlace de dois oxigênios Inossilicatos
Ca (Mg, Fe, Al) (SiAl)2O6. Silicatos Cadeia dupla
de cada tetraedro para formar uma Estes minerais estão formados por
cadeia simples e comprida. Unidades mineral ferromagnesiano escuro unidades independentes de SiO4 (isto
(SiO3)n -2 ou Si2O6. comum em basaltos e outras é, sem compartilhamento de oxigênios).
rochas ígneas básicas Filossilicatos Biotita/muscovita As cargas negativas dos tetraedros são

Inossilicatos
atendidas apenas por Fe2+ e/ou Mg2+,
que os interligam

Neossilicatos
Estabilidade
Quartzo
Estabilidade
Piroxênios e anfibólios também Tectossilicatos
(do grego inos = fio, fibra) intemperizam-se com facilidade Feldspato
(do grego nesos = ilha, tetraedros isolados) Estabilidade: as olivinas

minerais
(menor que as olivinas), de modo que intemperizam-se com
são raros no solo e em sedimentos facilidade. Por este motivo,
quase não são encontradas
no solo e em sedimentos
Cadeia dupla hornblenda
Mineral Olivina
Esta estrutura é característica dos anfibólios é um dos minerais mais abundantes
As olivinas são o mais
deste grupo dos anfibólios que se As olivinas são minerais de cor verde

do solo
comum desses minerais
se forma mediante a junção de duas encontram nas rochas que integram uma série isomórfica
cadeias simples, de modo que se unam por com forsterita (Mg2SiO4). e fayalita
(Mg,Fe)2SiO4
meio de 2,5 oxigênios para cada tetraedro. (Fe2SiO4) como espécies finais:
A unidade básica é: (Si4O11)n -6 (NaCa)2(Mg, Fe, Al)5 (SiAl4O11)

Fayalita Forsterita
(Fe2SiO4) (Mg2SiO4)

Esta estrutura é característica das micas.


Estrutura

íons em coordenação A substituição isomórfica se refere à


octaédrica se unem aos ocorrência de uma espécie iônica em lugar
de outra sem que se altere a estrutura
oxigênios apicais de duas cristalina. Ex: Al3+ no lugar do Si4+
lâminas de tetraedros Estabilidade

Tectossilicatos
A biotita se decompõe com mais facilidade

Filossilicatos
que a muscovita por apresentar em sua
estrutura o Fe2+ que se oxida facilmente e o Exemplos de minerais Quartzo O quartzo (SiO2) é constituído por
Mg2+ que tende a interagir hidroxilas. (do grego tektos = armação) (silicatos reticulares) tetraedros SiO4 onde não há substituição
(do grego phyllon = folha, lâmina)
todos os tetraedros estão ocupados
Exemplos de minerais Feldspatos por Si4+. Apresenta a fórmula SiO2.

número de camadas de
Relação 2:1 cátions em coordenação
Nos feldspatos ocorre
substituição isomórfica
octaédrica Biotita Muscovita
parte dos tetraedros esta ocupada Feldspatos Calcio-sódicos
número de camadas de A Biotita apresenta coloração preta, Mica de coloração branco-amarelada, por Al3+ ao invés de Si4+. (Plagioclásios)
chamada de mica preta chamada de mica branca. Estrutura
cátions em coordenação
As cargas negativas então excedentes
tetraédrica KSi3Al(Al)2O10(OH)2 Esta estrutura é característica das micas.
KSi3Al(Mg, Fe)3)10(OH)2 Estabilidade são compensadas por cátions por

a lâmina mediana (octaédrica) apresenta na lâmina mediana (octaédrica), que Os tetraedros SiO4 ligam-se em Feldspatos Potássicos cátions Ca2+ e/ou K+
contém apenas Al3+ e em apenas 2/3 uma trama tridimensional, em Quanto maior a quantidade de
como íon central Mg2+ ou Fe2+ em todas
das posições possíveis. tetraedros vizinhos. Composição As cargas negativas então
as posições possíveis para o equilíbrio da substituição de Si por Al (substituição Anortita CaSi2Al2O8
básica é SiO2. O excedentes são compensadas
estrutura. isomórfica) na estrutura do mineral Albita NaSi3AlO8
por cátions K,
mais susceptível este se torna à
Nos solos as micas não são encontrados nas partículas areia e silte no solo. A muscovita decomposição
é mais comum que a biotita devido a sua maior resistência ao intemperismo. Da Anortita a Albita cresce o teor de Na+ e decresce o de Al3+.
Neste mesmo sentido, cresce a resistência ao intemperismo
apresenta topos planos,
Quanto mais estruturado um solo, Prismático nivelados e com contornos
Indicam presença de matéria maior volume total de poros ele melhor definidos
orgânica e estão relacionadas possui e, portanto, maior capacidade
Cores escuras com os horizontes mais de armazenamento de água.
superficiais
Prismática
Cores vermelhas
Cores amarelas rápida penetração e
Colunar
As partículas do solo estão apresenta os topos arredondados,
Indicam condições de percolação da água
boa drenagem e conferem melhores arranjadas em torno de característico de solos salinos
Podem indicar condições de condições para o
favorecer a troca gasosa entre o uma linha vertical
aeração do solo. Estão boa drenagem mas com regime Solos bem Maior solo e a atmosfera desenvolvimento das

Cor do
relacionadas com a mais úmido. Estão relacionadas agregados porosidade plantas dominante
presença de hematita menores restrições mecânicas ao
com a presença de goetita. desenvolvimento da raiz e emergência da planta.

solo Cores mosqueadas O arranjo das partículas é


A atividade microbiana, incluindo nitrificação, é
aumentada e a fauna do solo é mais variada e numerosa.
As partículas estão arranjadas em torno

Cores acinzentadas
que define a porosidade do Laminar de um plano horizontal. As unidades
estruturais tem aspecto de lâminas,
Manchas amareladas, solo, que por sua vez
condiciona a aeração do Um solo com melhor estrutura suporta sendo a linha horizontal sempre maior
Indicam condições de vermelhas, pretas em
solo e o movimento da melhor a precipitação e a ação de que a vertical
saturação do solo com água uma matriz.

Classificação das
(redução do ferro) Cores claras solução do solo em seu máquinas e implementos agrícolas e
interior também permite uma melhor produção das
Indicam presença de minerais culturas.
claros (caulinita e quartzo). Pode

estruturas Blocos
significar a perda de materiais
corantes
As três dimensões da unidade

Propriedades
estrutural são aproximadamente iguais

• Solos com baixa permeabilidade.


Angular Subangulares
• Retém energicamente a água.
A alta porcentagem de argila Granular
num solum indica um intenso • Dificuldade, em parte, de cultivar. as faces são planas e apresenta mistura de

do solo
intemperismo do material (já • Consistência compacta. seus inúmeros eixos tem, praticamente a maioria dos vértices faces arredondadas e
que os minerais formados pelas com ângulos vivos planas com muitos
reações do intemperismo Solo argiloso • Solos pesados. as mesmas dimensões, forma grânulos
vértices arredondadas
arredondados, característica de
químico estão, principalmente, • Boa coesão e plasticidade.
horizontes superficiais, ricos em MO
nesta fração granulométrica) • Coloração escura.
• Lenta evaporação da água.
• Solos mal drenados (úmidos).

Grumos Granular
• Solos permeáveis. unidades estruturais são muito unidades são relativamente
• Não retém água. porosas, apresentando maior pouco porosas
A alta porcentagem de silte
quantidade de microporos.
• Fáceis de serem trabalhados.
Porosidade
ou de areia pode indicar que
ainda há quantidade • Consistência solta.
significativa de minerais Solo arenoso • Solos leves.

Textura
primários a serem
quimicamente intemperizados. • Pouca coesão entre partículas.
• Coloração clara.
• Rápida evaporação da água. Areia os pequenos ou Microporos garantem a retenção e o
• Solos drenados (secos). Porosidade Não Capilar armazenamento de água para as plantas.
Ao tato, apresenta aspereza e não é ou Macroporosidade
• Fáceis de sofrer erosão.
plástica e nem pegajosa. A Porosidade do Solo ou Volume Total
Silte É responsável pelo aparecimento de de Poros (VTP) representa a porção do
macroporos. solo em volume não ocupada por
Apresenta a sensação de sedosidade ao tato. É responsável pela aeração do solo. sólidos
Retém pouca água e poucos nutrientes. Retém pouca água e nutrientes.

Argila Classificação dos poros Os poros grandes ou Macroporos


Porosidade Capilar ou
Ao tato, é plástica e pegajosa, quando molhada. De acordo com KIEHL (1979) são importantes para a aeração
Microporosidade
Promove a estruturação do solo. do solo e infiltração da água
Promove o aparecimento de muitos poros (principalmente microporos).
Retém muita água e muitos nutrientes.
permite conhecer quais as qualidades e limitações Desde 1999 está disponível o Sistema Brasileiro de Classificação de
Solos (SiBCS) (SANTOS et al., 2013a).
dos solos de um município, estado ou país; Esse prefixo tem origem no
Classificar significa Os solos são agrupados em categorias, segundo propriedades em
Argissolo latim e se refere ao acúmulo Horizonte B textural
de argila nesse tipo de solo.
agrupar segundo comum, e recebem denominações próprias e condizentes com o
possibilita a troca informações técnicas entre as determinados critérios
estágio atual do conhecimento científico.
pessoas que usam ou estudam os solos;
Cambissolo Cambiare vem do latim,
significa trocar. Horizonte B incipiente

POR QUE CLASSIFICAR No SiBCS, os solos são classificados com base em propriedades que
c) permite predizer o comportamento dos solos;
OS SOLOS? resultam dos processos de gênese do solo, ou seja, do modo como Cher tem origem russa, significa
foram formados Chenossolo preto. Essa cor é característica de Horizonte A chernozêmico,
preto, rico em bases
solos ricos em matéria orgânica,
d) permite identificar o uso mais adequado dos como o solo Chernozêmico.
solos (LIMA et al., 2007).
Spodos tem origem no grego,
Espodossolo significa cinza madeira
Horizonte B espódico

Latossolo

Classes de
Gley, de origem russa, significa massa
Gleissolo pastosa de solo. Representa um solo Horizonte glei
Argissolos que apresenta excesso de água.
As classes que
possuem maior Neossolos
ocorrência no Brasil
Latossolo Do latim lat, solo altamente
intemperizado. Horizonte B latossólico
Plintossolos

solos
Não apresenta horizonte
Cambissolos Luvissolo Do latim luere, lavar. Solos
apresentando acúmulo de argila.
diagnóstico. Saturado, acumulação
de argila Ta (alta atividade) .

Gleissolos Néos, de origem grega, significa Não apresenta horizonte


Neossolo novo, pouco evoluído diagnóstico. Jovem, em
início de formação.

Luvissolo são muito relevantes na região semiárida brasileira. Do latim nitidus, significa brilhante. Solos
Nitossolo que apresentam Horizonte B nítico. Horizonte B nítico

Espodossolo
Do grego organikós, produtos
são abundantes no Pantanal, em áreas do Organossolo oriundos de carbono. Horizonte H ou O hístico
Planossolo semiárido e nas regiões produtoras de arroz
irrigado do Rio Grande do Sul.
As classes de menor
ocorrência no Brasil Nitossolo são muito comuns nas áreas de solos formados Planossolo Planus do latim, significa plano, horizontal.
Solos que apresentam horizonte B plânico. Horizonte B plânico
de basaltos no centro-sul do Brasil.
Plinthos, do grego, significa ladrilho, tijolo.
Chernossolo Plintossolo Solos que possuem horizonte plíntico. Horizonte plíntico

Vertissolo Vertere, do latim, significa movimento


Vertissolo (expansão/ contração) na superfície do solo. Horizonte vértico

são muito raros no Brasil, pois os climas


Organossolo predominantes no país não favorecem a
acumulação da matéria orgânica

A figura 6 apresenta a hierarquia da classificação de solos.


Inimigos naturais

Também é importante
monitorar a presença de
inimigos naturais na área para NC- Nível de Controle
isso é precisa saber quais são
os insetos e quais pragas eles
controlam
Cada praga terá um
nível de controle
diferente

Estude quais são as principais


pragas que afetam esse cultura

Monitoramento Frequência de amostragem

no Milho
A freqüência de amostragens poderá ser
de 3 a 7 dias podendo ser aumentada
caso a densidade de pragas se encontre
Período de ataque Em que local avaliar próxima do nível tolerado.

O resultado da amostragem anterior nos


Nem todas as pragas vão estra indicará com que frequência ou
presentes em todo o ciclo da As pragas possuem hábitos diferentes uma intensidade devemos adotar.
cultura. Cada praga tem um das outras e é importante você saber disso
período em que ataca a para saber aonde procurar na planta. Algumas
cultura, é importante você pragas ficam na parte abaxial das folhas,
saber quais as pragas atacam outras dentro do botão floral ou dentro da
em cada estágio fenológico Nº total de plantas avaliadas 100%
maçã.
para fazer uma correta Estude o hábito de cada praga para saber
identificação. como procurar por ela!
Monitoramento Nº de plantas com a
presença do inseto
x

Exemplo
100 plantas 100%

Divida a propriedade 80 plantas


com percevejo
x
Anotação
Materiais e equipamentos em talhões x= 80% plantas atacadas

e va ria Ponto 1: X plantas com a presença da praga tal;


d
Ponto 2: X plantas com a presença da praga Tal
qu an tida
A m c ad a
n te e
Não se esqueça de se proteger do sol: use ba st a
ied ade ....
pro pr
protetor solar, chapéu e camisa comprida.
Canelera; Medir 5 metros de Contar o Nº de
Caderneta de monitoramento (para anotar); Pontos de amostragem
Colinha para identificação das pragas,
linha de plantio plantas e avaliar Anotar a quantidade de plantas na linha analisada
principalmente se você não tiver experiência; Defina aleatoriamente os pontos de que teve a presença do inseto praga. Isso deve
ser feito para cada inseto identificado
Água; Em cada ponto -
monitoramento dentro do talhão, a
local- voâ vai medir
quantidade de pontos varia
de 1 á 5 metros
conforme a área
lineares na linha de
plantio.
Inimigos naturais
Período de ataque

Também é importante Nem todas as pragas vão


monitorar a presença de estra presentes em todo o Frequência de amostragem
inimigos naturais na área ciclo da cultura. Cada praga
para isso é precisa saber tem um período em que
quais são os insetos e quais ataca a cultura, é importante
você saber quais as pragas A freqüência de amostragens poderá ser
pragas eles controlam de 3 a 7 dias podendo ser aumentada
atacam em cada estágio
fenológico para fazer uma caso a densidade de pragas se encontre
Estude quais são as principais correta identificação. próxima do nível tolerado.

pragas que afetam esse cultura O resultado da amostragem anterior nos


indicará com que frequência ou
intensidade devemos adotar.

Monitoramento Materiais e equipamentos

no algodão
Em que local avaliar
Não se esqueça de se proteger do sol: use protetor
solar, chapéu e camisa comprida.
Canelera;
As pragas possuem hábitos diferentes Autor: Daniele Geiss Lorenzon Caderneta de monitoramento (para anotar);
uma das outras e é importante você saber
Colinha para identificação das pragas, principalmente
disso para saber aonde procurar na
se você não tiver experiência;
planta. Algumas pragas ficam na parte
Água;
abaxial das folhas, outras dentro do botão
floral ou dentro da maçã.
Estude o hábito de cada praga para saber
como procurar por ela!

Bicudo do algodoeiro – Anthonomus grandis: 5% de plantas com botões atacados ou com presença
do adulto.
Pulgão do algodoeiro – Aphis gossypii: 5 a 15% de plantas com colônias no caso de cultivares
suscetíveis à virose, enquanto que em cultivares resistentes, 60 a 70% de plantas com colônias.
NC- Nível de Controle Complexo de percevejos: 20% das plantas com botões atacados.
Curuquerê do algodoeiro – Alabama argilacea: Média de 25% de desfolhamento, para qualquer fase de
desenvolvimento das plantas de algodão.
Cada praga terá um nível de controle diferente Heliothis virescens (Lagarta-da-maçãs) e Helicoverpa armigera.:10% ou mais dos ponteiros atacados
na lavoura.;
Lagarta rosada – Pectinophora gossypiella: 5% de maçãs com lagartas, sendo recomendado a
amostragem de 100 maçãs em formação.
Complexo Spodoptera spp: 5% de plantas com massas de ovos e eclosão de lagartas;
Ácaros: Detecção de reboleira ou 30% de plantas com colônias.
:

(Fonte: Embrapa)
Seletivo
Não-seletivo Pré-planio Incorporado (PPI)
Não seletivos: Atuam
Seletivos: Sob algumas Pré emergência
condições são mais tolerados são herbicidas aplicados ao solo
indiscriminadamente por determinadas espécies ou
sobre todas as Seletividade variedades de plantas
que necessitam ser incorporados
logo após a aplicação. Assim, Pré emergência; são
espécies de plantas. (culturas) do que por outras. Pré-planio (PP) devem ser aplicados antes da herbicidas aplicados ao solo
emergência das plantas daninhas, antes da emergência das
sendo também classificados como plantas daninhas, mas após o
são herbicidas usados na pré-emergentes. plantio da cultura.
dessecação de comunidades
infestantes ou coberturas
a) Inibidores da ACCase vegetais antes do plantio da
cultura principal
h) Inibidores da GS b)Inibidores da
atuam inibindo a ação
da enzima acetil
Época de aplicação
– atuam inibindo a ALS ou AHAS
coenzima A ação da enzima
carboxilase (ACCase); glutamina sintetase atuam inibindo a

Classificação dos
(GS); ação da enzima PRÉ ou POS
acetolactato
sintase (ALS) são herbicidas que podem ser
c) Inibidores do FSII aplicados tanto em pré-emergência

atuam inibindo o transporte


de elétrons no fotossistema
II (não-enzimático);
herbicidas quanto em pós-emergência devido a
suas propriedades físico-químicas

Mecanismo de ação j) Inibidores da biossíntese de Pós-emergência (POS)


d) Inibidores do FSI – Pós-emergência em área total
lipídeos (não-ACCase) são herbicidas aplicados
atuam inibindo a síntese de às folhas após a
atuam inibindo o transporte emergência das plantas são herbicidas seletivos à
de elétrons no fotossistema lipídeos, proteínas, cultura
isoprenoides e flavonoides daninhas e após o plantio
I (não-enzimático); da cultura
Pós-emergência dirigida
g) Inibidores da EPSPs i) Inibidores da divisão celular
e) Inibidores da PROTOX (ou PPO) – são herbicidas não-seletivos

atuam inibindo a ação da


atuam inibindo a ação da
enzima 5-enolpiruvil
atuam inibindo a divisão celular
(não-enzimáticos), sendo
Translocação para a cultura que devem ser
aplicados na entrelinha
enzima acetil coenzima A chiquimato-3-fosfato divididos em dois grupos
carboxilase (ACCase); sintase (EPSPs);

k) Mimetizadores de auxinas Contato Sistêmico


f) Inibidores da biossíntese de carotenoides (ou Auxinas sintéticas)
Atuam próximo ao Necessitam movimentar-se
atuam inibindo duas enzimas, local onde penetrou na planta até chegar ao sítio
uma conhecida (4-HPPD) e apresentam ação semelhante à auxina
na planta de atuação. Translocam-se
outra ainda desconhecida (não-enzimático), porém potencializada,
via xilema e/ou floema:
induzindo mudanças metabólicas e
bioquímicas no metabolismo de ácidos
nucleicos e na plasticidade da parede
celular;
Fitotecnias
As "mansas" são utilizadas para a alimentação Fruto
As temperaturas baixas, em torno Mansa
Flor
humana "in natura" e suas características para
de 15oC, retardam a germinação e Pluviosidade
uso na culinária e resistência a pragas e doenças
diminuem ou mesmo paralisam sua
raiz necessita de 1000 a devem ser levadas em consideração.
atividade vegetativa
1500 mm de água para
completar seu ciclo.

Grupos
Temperatura
A faixa ideal de
conforme o nível
temperatura situa- de toxidez
se entre 20 a 27oC causado pelo Brava
(média anual). ácido cianídrico

Cultivo
(HCN) existente As mandiocas "bravas" têm alta
em suas raízes.
concentração de HCN, em suas
raízes, e são destinadas
Época de principalmente à indústria,

Morfologia
Fotoperíodo
Plantio para a fabricação de farinhas e
O período de luz ideal está féculas, para alimentação
A época de plantio em torno de 12 horas/dia. humana.
geralmente é no
início do período
chuvoso, no
Centro-Sul, no mês Dias com períodos de luz períodos diários de luz
de outubro, mais longos favorecem o mais curtos promovem o
crescimento de parte crescimento das raízes
aérea e reduzem o de reserva e reduzem o
desenvolvimento das desenvolvimento dos
raízes de reserva,
ramos

Selecionar
manivas maduras

provenientes de hastes de
plantas com 12 meses de
idade, sem rachaduras ou que
Plantio
Retirar o material
para plantio
Mandioca Raiz

não estejam danificadas


do terço médio das hastes da Bacteriose Caracteriza-se pela morte dos ponteiros das hastes,
planta As partes herbáceas do onde as lesões apresentam-se em forma elíptica,
Consiste em murcha das
terço superior e da base devem folhas novas, seguida de morte Antracnose mostrando várias pontuações pequenas de
ácaro
ser rejeitadas. das plantas. Caracteriza-se coloração rósea na região central, indicando, assim, a
Mandarová

Cortar a maniva também por manchas presença de esporos do fungo


É encontrado na face inferior das folhas, podendo
pequenas e angulares de
A lagarta pode causar severo causar danos consideráveis em ataques
aparência aquosa.

Principais
com 20 cm de desfolhamento, podendo reduzir os prolongados. Os ácaros mais importantes para a
comprimento e diâmetro rendimentos e até ocasionar a morte cultura são o ácaro verde (também conhecido como

doenças
2,5 cm. Devem ter no das plantas jovens. "tanajoá") e o ácaro rajado
mínimo 7 gemas

Principais
perfeitas.
Podridão
Plantio das raízes Superbrotamento pragas Mosca Branca
causada por inúmeros patógenos, em sua grande
As manivas devem ser distribuídas ao maioria sobreviventes no solo e em restos culturais. Os sintomas são caracterizados por uma excessiva brotação
longo do sulco, na posição horizontal e, Caracteriza-se pela presença de odores bastante na região das gemas, com dezenas de brotos saindo de um Percevejo-de-renda As adultas em geral são encontradas na face
sempre que possível, no mesmo sentido. fortes, semelhantes aos que se observam na único ponto. As folhas de plantas afetadas apresentam inferior das folhas da parte apical da planta, Já
madeira em decomposição, apresentando uma clorose intensa nas nervuras principais, com deformação e O adulto é de cor cinzenta, e a ninfa é as ninfas (fase jovem do inseto) podem ser
Cobrir com terra. A distância entre uma
coloração acinzentada nos tecidos afetados acentuada redução dos folíolos. branca, sendo ambos encontrados na encontradas na face inferior das folhas mais
maniva e outra, dentro do sulco, deve ser
face inferior das folhas basais e velhas.
de 60 centímetros.
medianas da planta.
Não existem diferenças morfológicas Reposição Sistema radicular
Caule
Semente pré-
Raiz
fasciculado;
Lâmina periódica
germinada: intermitente confoema
Arroz de sequeiro Arroz Irrigado Caules ocos
Convencional em solo preparado drenagem e redondos;
Cultivares arroz sequeiro: previamente
Cultivares arroz irrigado: preparo através
pertencem ao grupo
Javânica (grão longo e
pertencem ao grupo de aração,
(semeadura a lanço) Variações entre
sistemas
Folha
Índica (grão longo-fino) gradagem,
espesso) a lâmina se mantem
nivelamento Folha de limbo foliar
Cultivo mínimo Lâmina Contínua
em praticamente plano e inflorescência
todo o ciclo da terminal em forma de
semeadura direta e

Sistema de
cultura panícula;
controle de vegetação
com herbicidas
cultivo Sistemas de semeadura
de arroz irrigado Transplante
Lâmina de água Presença de aurícula, lígula e colar.
Quando?

Morfologia
de mudas • Definição dos estádios
10 a 20 dias após de desenvolvimento do arroz.
mudas produzidas em 80% da germinação
Ciclos Altura
Inflorescência
viveiros, podendo ser
Plantio direto Conforme a altura
manual ou
Precoces até 105 dias (1170o GD) de plantas
semelhante ao mecanizado
• Semi-precoces de 106 a 120 dias (1373o GD)
cultivo mínimo, mas
• Médias de 121 a 135 dias (1445o GD) Drenagem
com uso de rotação
• Semi-tardias de 136 a 150 dias (
de culturas No 7º dia após o floresciemnto; Pão-de-galinha ou bicho-bolo ou cascudo-preto
• Tardias acima de 150 dias (1700o GD)
38 a 40 dias antes da colheita
Larva-arame;
Metabolismo:
Características Planta C4 Pragas de solo Broca-do-colo ou Lagarta-elasmo;
Cupins
Radiação solar
Maior requerimentos
nas fases reprodutivas
e de maturação Pluviosidade
Fase reprodutiva tem
maior sensibilidade á
falta de água Cultura do arroz Pulgão-da-raiz;

Lagartas
Broca-do-colmo (Diatraea saccharalis)

Curuquerê-dos-capinzais (Mocis latipes)


O arroz requer água mais
do que as outras culturas Lagarta militar ou dos arrozais (Spodoptera frugiperda)
(1150 a 1700 mm)
Pragas de parte aérea
Exigências 30% na fase vegetativa percevejo-do-grão
55% fase reprodutiva
Percevejos Percevejo do colmo (Tibraca limbativentris)

Fenologia
15% na maturação
Temperatura
Percevejos das panículas (Oebalus
Cada fase Cigarrinha-das-pastagens
fenologica tem sua (Deois flavopicta) poecilus) e (O. ypsylongriseus)
temperatura ótima Fotoperíodo
(20 a 35 ºC) Arroz: plantas de dias curtos.
Comprimento do dia no qual

Arquitetura
Germinação: 20 a 35 ºC a duração da emergência até
Floração: 30 a 33ºC
da planta
Principais
a floração é de 9 á 10horas
maturação:20 a 25ºC

Queima da bainha
doenças
Brusone (Pyricularia grisea)
Semi anã filipina
Intermediária (moderna filipina)
Tradicional (gaúcha) Mancha-parda (Bipolaris oryzae
porte superior a 105 cm, baixa capacidade de Inclui todas as cultivares de
porte intermediário (ao redor de
perfilhamento, folhas longas e decumbentes
100 cm), folhas curtas, estreitas, porte baixo (ou semi-anão), Escaldadura (Microdochium oryzae)
pilosas, rústicas e, consequentemente, menos inferior a 100 cm, folhas
semi-eretas e lisas. Têm o ciclo
exigentes quanto às condições de cultivo. curtas e eretas (pilosas ou
variando entre precoce e médio, Escaldadura (Microdochium oryzae)
baixa capacidade de lisas) e de alta capacidade
Ciclo médio ou semi-tardio, tolerância à de perfilhamento,
perfilhamento, baixa resistência
lâmina de água de irrigação desuniforme e boa
às doenças.
resistência às doenças.
@smartagro4.0
Por: Daniele Lorenzon
O ciclo da cana-de-açúcar normalmente é
A cana-de-açúcar é uma de cinco anos, sendo que o plantio é Tardia o colmo é o caule das gramíneas. É caracterizado por nós
gramínea tipicamente
realizado no primeiro, e nos demais anos o bem marcados e entrenós distintos e fica acima do solo.
tropical, de clima quente e apresentam elevado teor de sacarose de meados
úmido (Fernandes, 1984). rebrote é cultivado e colhido anualmente até O colmo é responsável pela sustentação das folhas e das
para o final da safra (setembro, outubro e
que sua produtividade demonstre ser panículas e seu porte pode ser ereto, semiereto ou
novembro) e possuem PUI curto (70 a 120 dias).
Propagação economicamente viável (BARBIERI, 2007). decumbente, dependendo da idade da planta.

Ciclo Precoses Caule


A cana-de-açúcar é
propagada vegetativamente a folha completa da cana-de-açúcar
atingem a maturação antes das demais cultivares,
utilizando-se os próprios Carcterísticas Cultivares ou seja, apresentam teor de sacarose superior a
é constituída pela lâmina foliar,
colmos, que possuem gemas bainha e colar. Ao longo de todo o
outras cultivares no início da safra (abril e maio).
laterais capazes de formar Considerando somente a maturação, normalmente Folha colmo, especificamente na região
nodal, a folha é ligada a ele, onde
novas plantas possuem longo período útil de industrialização forma duas fileiras opostas e
(PUI), maior que 150 dias. alternadas.
Época de plantio

Cana de ano Cana de ano Média Raiz


e meio Cana de inverno apresentam teor de sacarose superior a outras

Morfologia
O plantio é realizado de as raízes são fasciculadas ou em
O plantio é realizado cultivares no meio da safra (junho, julho e
setembro até novembro cabeleira, podendo atingir até 4 m de
de fevereiro até O plantio é realizado agosto) possuindo PUI médio (120 a 150 dias).
(início do período profundidade sendo que, 85% delas
maio (final do de junho até agosto chuvoso) encontram-se nos primeiros 50 cm
período chuvoso) (período seco)

Clima
Inflorescência
Pluviosidade
Um total de chuva entre 1.100 e
De modo geral, a cana-de-açúcar necessita
de 6 a 8 meses com temperaturas elevadas,
radiação solar intensa e precipitações Cultura da A inflorescência típica da cana-de-açúcar é uma
panícula aberta, denominada bandeira ou flecha.
1.500 mm será adequado se a
distribuição for uniforme,
abundante nos meses de
crescimento vegetativo e, em
seguida, ocorrer um período
regulares, seguidos de 4 a 6 meses com
estação seca e ou baixas temperaturas,
condições desfavoráveis ao crescimento e
benéficas ao acúmulo de sacarose
Cana-de-açúcar As flores muito pequenas formam espigas florais
agrupadas em panículas e rodeadas por longas
fibras sedosas, congregando-se em enormes
pendões terminais de coloração cinza-prateada.

mais seco, durante o


amadurecimento.

Exigências Estágio 3
Fenologia
Estria Vermelha
Acidovorax avenae subsp. avenae. Podridão Vermelha
Colletotrichum falcatum
período de grande crescimento. Vai do
Solos perfilhamento final ao intenso acúmulo de
Mosaico vírus, SCMV e SrMV.
sacarose. Com o número de perfilho por Ferrugem Marrom
Principais
planos, profundos, porosos e Latitude
unidade de área associada ao início de Puccinia melanocephala
férteis, argilosos ou arenosos.
Doenças
a cultura se adapta melhor na acúmulo de sacarose nos colmos, determina
Neste caso os solos arenosos faixa de latitude entre 35º N e Carvão da Cana-de-Açúcar
a futura produtividade (t/ha) da cultura.
são melhores, pois auxiliam o 30º S e em altitudes que Ustilago scitaminea
acumulo de açúcar pela planta. variam desde o nível do mar Ferrugem alaranjada
O pH entre 7 e 7,3 melhora a Puccinia kuehnii,
até 1.000 metros. Estágio 2 Escaldadura das Folhas
capacidade de absorção de
perfilhamento e Xanthomonas albilineans
nutrientes principalmente cálcio
e magnésio. Solos propensos a estabelecimento da cultura.
encharcamento podem Ocorre nesse estádio o
provocar o apodrecimento da estabelecimento definitivo
planta, solos secos também da cultura. 1. Broca da cana-de-açúcar – (Diatraea saccharalis)
podem provocar a morte da
planta. 2. Broca Gigante (Castnia licus)
Estágio 1
Estágio 4 Principais
Pragas
3. Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata)
brotação e emergência
maturação. Com intenso
dos brotos (colmos
acúmulo de sacarose no 4. Cupim da cana-de-açucar
primários). A base de
colmo. É quando
uma boa cultura está 5. Formigas Saúva (Atta capiguara)
determina-se a qualidade
nesse estádio. É nele
de matéria-prima dos
que se desenvolve o 6. Besouros (Migdolus fryanus)
colmos industrializáveis.
estabelecimento inicial
das plantas no campo. 7. Bicudo da Cana-de-açúcar (Sphenophorus levis)
De textura média (argilo arenosos), profundos,
drenados, férteis, pH 6,0, saturação de bases entre Um total entre 7 a 9 folhas são normalmente encontradas
TRITICALE Solo 40 e 60%, em áreas planas ou com pouco declive. Raiz na planta de trigo
(X Triticosecale Wittmack)

Evitar solos cascalhentos e áreas sujeitas a Limbo ou lâmina;
Três grupos de raízes formam o
encharcamento. Em solos do cerrado deve-se Lígula: prolongamento da bainha;
Trigo Comum Cereal criado pelo homem a partir do sistema radicular do trigo.
(Triticum aestivum) cruzamento do trigo com o centeio; corrigir sua acidez e praticar adubação.
a) raízes seminais; Folha
Aurícula: formadas na junção do limbo com a bainha;

 Apresenta a rusticidade do centeio e Bainha: envolve o entrenó desde o nó
Glúten elástico e b) raízes permanentes (coroa); e
as qualidades panificáveis do trigo... Pluvioidade
expansivo c) raízes adventícias
importante para o Semeadura até 30 dias – Inflorescência
perfilhamento pleno - 50 a 80 Colmo

Tipos
crescimento do pão

Exigências
dias – emborrachamento/ A inflorescência do trigo é uma espiga

Morfologia
espigamento/ enchimento de composta, distica, formada por
Clima grãos. uma sucessão de folhas envolvidas em espiguetas alternadas e opostas no
torno umas das outras (pseudocolmo); ráquis. Há grande variação em relação
TRIGO DURUM Para emergência: Temperatura no solo
(Triticum turgidum em torno de 15ºC, umidade em torno de à densidade, à forma, ao comprimento
var. durum) Apresenta geralmente seis nós foliares; e à largura da espiga.

120mm. (50-200mm.). Os primeiros nós são mais curtos;
Extração de sêmola destinada à
fabricação de macarrão ou massas em Até o perfilhamento: Temperatura entre Nós-cheios;
geral, tendo coloração amarelada; 8 e 18ºC, umidade de 55mm./mês (30 a Entrenós - ocos Perfilhos
80mm.).

Cultura
A tecnologia de cultivo é similar ao do Os perfilhos podem se originar de gemas
trigo comum Fim do perfilhamento ao espigamento: presentes nos pontos de fixação com o
Cada espigueta é constituída por
Temperatura entre 8ºC e 20ºC e chuvas coleóptilo (nó do coleóptilo) e das folhas
flores (2 a 9) dispostas
mensais em 40mm inferiores do colmo principal (nós da
alternadamente e presas à ráquila.
coroa);
Normalmente, as flores superiores

do Trigo
com maturação até

Precoce 120 dias; O número de perfilhos na planta depende


são estéreis ou imperfeitas. Na base
da espigueta estão duas brácteas
Ciclo de da variedade e das condições de cultivo;
desenvolvimento Intermediário entre 121 e 135 dias;
que recebem o nome de glumas e
que têm a função de proteger as
acima de 136 dias após a flores de cada espigueta.
Tardio emergência.

Características Fenologia
Ereto
Classificação Semiereto Complexo dos coros
Hábito Germinação e
vegetativos emergência Perfilhamento
Intermediário 15 a 20 dias após Broca do colo

Principais
4 a 5 dias em condições a semeadura;
Trigo mole Trigo duro Semiprostrado normais de umidade e
GIBERELA DO TRIGO
(“hard”)
pragas
(Gibberella zeae=Fusarium graminearum)
(“soft”) Doenças da
Prostrado temperatura; Percevejos
Farinhas nas quais não Farinhas com alto 5 a 12 dias - coleóptilo espiga BRUSONE (Magnoporthe
há exigência de força; poder de absorção surge na superfície Elongamento grisea=Pyricularia grisea)

Fabricação de bolos e de água, teor de


Pré-espigamento - ajuste nos Lagarta-militar
bolachas proteína superior; Emborrachamento estádios de desenvolvimento (Spodoptera frugiperda)

Principais
Fabricação de pães
entre os diversos colmos
Ocorre no momento anterior à Lagartas

doenças
visualização da espiga em
Doenças fungicas
desenvolvimento, emergindo
de sementes Lagarta-do-trigo
através da bainha da folha Espigamento (Pseudaletia sequax e P. adultera)
bandeira Carvão (Ustilago tritici) Pulgões
Com o elongamento do
colmo a espiga é impulsionada Schizaphis graminum (pulgão-verde-dos- cereais)
• Rhopalosiphum padi (pulgão-do-colmo)
Florescimento e para fora da folha-bandeira OÍDIO (Blumeria
graminis f. sp. tritici) • Metopolophium dirhodum (pulgão-da-folha)
Maturação frutificação Doenças
• Sitobion avenae (pulgão-da-espiga)
fungicas foliares FERRUGEM-DA-FOLHA
Maturação - Ocorre entre 90 e 110 Inicia alguns dias após o (Puccinia triticina) • Rhopalosiphum rufiabdominale (pulgão-das- raízes)
dias (sequeiro) e 110 a 130 dias espigamento, primeiro nas flores
FERRUGEM-DO-COLMO
(irrigado). das espiguetas centrais;
(Puccinia graminis)
Caracteriza -se pela perda gradativa Enchimento da semente pela
de água do grão, que passa de fertilização dos óvulos pelo pólen
aquoso leitoso para maduro;
MAÇÃ @smartagro4.0

Arquitetura da planta
Por: Daniele Lorenzon

Geral Ciclo Fruto


Flores completas isoladas, autógamas e alógamas
O algodão é uma planta
Flor
(cálice, corola, androceu e gineceu), 5 sépalas, 5 pétalas,
herbácea da família da Malva
165 a 180 dias Fruto é uma cápsula deiscente (6 a 10
anteras reniformes de deiscência longitudinal, ovário
(Malvaceae). A família do súpero com 3-5 carpelos sementes por lóculo)
Fruto verde: maçã Ramo
gênero botânico “Gossypium” Metabolismo principal
Fruto aberto: capulho
possui 39 espécies.
C3 Deiscência: 60 dias após abertura da flor Ramo
vegetativo
Folhas
Características pecioladas, cordiformes (3 a 5
Caule
É uma planta perene, lóbulos) com limbo regular
com hábito de crescimento indeterminado palminervado, sem bainha . Caule herbáceo ou lenhoso, Altura variável,
Ramo
Herbácea ou coriácea. Limbo Haste principal com crescimento vegetativo
piloso . Distribuição espiralada monopodial - dominância apical. O caule do
algodoeiro é cilíndrico, ereto e pode
Temperatura Altitude na haste e ramos vegetativos-
alternas apresentar-se um pouco quadrangular ou
A temperatura tem uma mesmo pentagonal
a cultura tem sido realizada
alta influência sobre o
com sucesso em altitudes
desenvolvimento da
variando de 200 até 1000m.
planta, que cresce em
Nas altitudes maiores o ciclo
climas tropicais e

Botânica
pode ser alongado em 30
subtropicais quentes e
dias ou mais. Raiz
úmidos. As necessidades
O sistema radículavocê faz
anuais são de 20 – 28 °C.
algodoeiro é do tipo pivotante,

Exigências
Cultura do
também denominado axial

Fotoperíodo Doenças causadas


por vírus Doenças causadas
O algodão precisa de
por bactérias
Pluviosidade

Algodão
um período
predominante de Doença-Azul ou Mosaico-das-
Nervurasdo-Algodoeiro; Mancha-
140 a 160 dias de sol. UMA planta precisa de angular/bacteriose
Mosaico-comum;
precipitações com Vermelhão
certeza entre 500 mm e
Solos 1500 mm, distribuídas ao Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)
o algodoeiro é planta exigente, longo do ciclo. Ácaros Ácaro-vermelho (Tetranychus ludeni)

Principais
Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus
quanto à qualidade do solo. São
latus). Cochonilha
desfavoráveis para o seu cultivo (Phenacoccus solenopsis).

doenças
as glebas acentuadamente V0: Emergência; Tripes (Frankliniella schultzei e
ácidas ou pobres em nutrientes, V1: Primeira folha verdadeira (2,5 cm); Pragas das estruturas Caliothrips brasiliensis)
as excessivamente úmidas ou Vegetativa V2: Segunda folha verdadeira (2,5 cm) vegetativas
sujeitas a encharcamento e os E assim por diante Lagartas Pulgão do algodoeiro
(Aphis gossypii)
solos rasos ou compactados
Consiste no período em que a planta desenvolve Curuquerê-do-algodoeiro (Alabama argillacea). Mosca branca
sua estrutura vegetativa, evoluindo de estádio a Lagarta cosmioides (Spodoptera cosmioides) (Bemisia tabaci biótipo B)
medida em que seja formadas cada folha Lagarta eridania (Spodoptera eridania).
verdadeira, (folha com 2,5 cm) B1: Surgimento do primeiro botão Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens)..
Doenças causadas
Botões florais floral; por fungos
B2: Primeiro botão floral no segundo Percevejo castanho da raiz

Principais pragas
A partir do primeiro botão
floral no primeiro ramo
ramo frutífero
Pragas (Scaptocoris castanea) Ferrugem-do-algodoeiro/ferrugem-tropical
da raizes
Fenologia
B3: Primeiro botão floral no terceiro Broca da raiz Mancha-de-alternária
reprodutivo até que a ramo frutífero (Eutinobothrus brasiliensis) Mancha-de-stemphylium
primeira flor se abra. Mancha-de-mirotécio.
Murcha-de-fusarium
Florescimento Bicudo-do-algodoeiro
Pragas das (Anthonomus grandis)
Mofo-branco
Mancha-de-ramulária.
Fase começa com o florescimento estruturas frutíferas

Ramulose.
e vai até o aparecimento da
Percevejo-marrom (Euschistus heros)
primeira maçã
C1: Abertura da primeira maçã Complexo de Percevejo-verde (Nezara viridula)
localizada no primeiro ramo, em Abertura dos capulhos
F1: Abre-se o primeiro botão floral
percevejos Percevejo-pequeno (Piezodorus guildinii)
capulho. Percevejo-rajado (Horcias nobilellus)
É a última fase de desenvolvimento do primeiro ramo frutífero;
Percevejo-manchador (Dysdercus sp.)
do algodoeiro, onde os capulhos se
C2: abertura da primeira maçã do Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens);
abrem e as fibras passam a ficar F2: Abre-se o primeiro botão floral
segundo ramo frutífero, em capulho. Lagarta spodoptera (Spodoptera frugiperda)
visíveis na lavoura. do segundo ramo frutífero;
Lagartas Lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella)
Lagarta helicoverpa (Helicoverpa armigera).
Tipo I – Crescimento Tipo I
Determinado e arbustivo
Flor
Inflorescência do tipo
Tipo II – Crescimento Tipo II
Indeterminado (eretas e arbustivas) rácemo. Podem ser
brancas, amareladas,
Tipo III – Crescimento roseas ou roxas Simples
Indeterminado com ramificação Tipo III Hábito de
aberta – prostrados e crescimento Folha
são duas e as primárias a
semitrepadores serem formadas. Aparecem
Feijão apresenta dois no 2º nó do caule

Características
tipos diferentes de
Tipo IV – Crescimento Indeterminado Tipo IV folhas (heterofilia):
prostrado ou trepador
Composta
Planta anual - Herbácea - Pubescente
Ciclo entre 70 e 120 dias - trifolioladas., formadas a
Em relação ao fotoperíodo, Metabolismo C3
Pluviosidade Fotoperíodo a planta de feijão pode ser
partir do 3o nó do caule
considerada fotoneutra.

Morfologia
De acordo com a
literatura, durante o

Exigências
ciclo, o feijoeiro

Cultura do
necessita de 300 a
500 mm de água
Caule
Adaptação as diversas Raiz
condições de clima e solo; Herbáceo, com eixo principal
Ramificado (pivotante); • Formado por nós e entrenós
• Raízes primária, basais, • Caule com número variados de nós:

feijão
↓ UR do ar e ↑T oC –> maior demanda de laterais e adventícias; 1o nó constitui os cotilédones
Temperatura água, diminuindo o pegamento e retenção de • Até 10 cm (80%); 2o nó corresponde a inserção das folhas
vagens • Nodulação.
Ventos
primárias
15 a 29oC –adequadas 3o nó corresponde a inserção das folhas
• 21oC – ótima • Danos mecânicos –> redução da parte aérea; trifolioladas
• < 10oC – redução no
• Estimulam a produção de etileno –>
desenvolvimento e na
acelerando a
altura de plantas
senescência das plantas;
Crestamento bacteriano
(Xanthomonas axonopolis pv. phaseoli)

Fenologia
Mosaico dourado
Causado pelo vírus
Começa com a absorção de água pela semente, Antracnose (Colletorichum
BGMV (Bean gold
V0 – Germinação iniciando o processo de germinação. lindemuthianum)
mosaic virus)
lagarta-rosca,
V1- Emergência
Começa com a aparição dos cotilédones até a Lagartas lagarta-do- cartucho-do-milho; Mancha angular
abertura das folhas primárias cortadoras lagarta-da-soja e (Pseudocercospora griseola)
lagarta- elasmo;
Principais
se inicia com a abertura das folhas primárias e termina
V2- Folhas primárias Ferrugem (Uromyces
com a abertura da primeira folha trifoliolada. appendiculatus)

V3 – Primeira folha abertura da primeira folha trifoliolada (composta) e Desfolhadores Doenças Mofo branco
composta aberta termina com a abertura da terceira folha. vaquinhas,
Principais pragas
(Sclerotinia sclerotiorum)
larva-minadora e
V4 – Terceira folha Inicia-se com a abertura completa lagartas-das-folhas;
composta aberta da terceira folha trifoliolada. R5 – Pré-floração surgimento dos primeiros botões Murcha de fusarium
florais (Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli)
R6- Floração pelo menos 50% das flores abertas.
Doenças de menor
R7- Formação da murcha das flores e a formação Sugadores e Pragas das ocorrência
Oídio (Erysiphe polygoni)
vagens das primeiras vagens, raspadores vagens
percevejos-dos-grãos, Mosaico comum
cigarrinha-verde,
vagens já estão secas e adquirem lagarta- das-vagens e • Mosaico em desenho
R9- Maturação mosca-branca,
cor e brilho. lagarta-das-espigas; • Outras viroses
tripes,
• Mancha de Ascochyta
ácaros-branco e rajado;
• Podridão cinzenta do caule
• Podridões radiculares
Fruto
Ciclo Germinação Flor
Características gerais O grão do milho é um fruto,
Normais Com relação ao ciclo, as O milho é uma planta denominado cariopse, em
cultivares são classificadas pertence a família das Poáceas monóiça, apresentando Panícula INFLORECÊNCIA ESTILO-ESTIGMA
Tardias que o pericarpo está MASCULINA 'CABELO DO MILHO'
pelas empresas produtoras (antiga família das gramíneas). É uma infioresçência (pendão)
uma espécie anual, estival, fundido com o tegumento
Semiprecoces
de sementes em normais ou cespitosa, ereta, com baixo masculina - pendão - e da semente propriamente
Precoces tardias, semiprecoces, afilhamento, monóico-monoclina, uma inflorescência Pedunculo
Anteras
dito. Espigueta
Superprecoces precoces e superprecoces. classificada no grupo das plantas feminina - espiga Pólem
C-4, Folha
bandeira Lema
Caule
Folha Palea

Características
o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento INFLORECÊNCIA
classifica as cultivares em três grupos de Caule do tipo colmo. O coImo Glumas
FEMININA

características homogêneas: O milho possui de cinco a 48 Folhas
Grupo I (n < 110 dias);
do milho pode medir de O,6 a (espiga)
Estreitas e intercaladas
Grupo II (n = 110 dias e = 145 dias); e 7,0 m, sendo que sua altura folhas, as quais são arranjadas OVÁRIO

ENTRE-NÓ
Grupo III (n > 145 dias), alternadamente e suportadas Palha
fmal e o diâmetro são
onde “n” expressa o número de dias da emergência à
no colmo através de suas 50% folhas do Enchimento de grãos
maturação fisiológica. diretamente afetados pela terço superior

disponibilidade de água s bainhas. O limbo foliar pode
Altitude variar de muito longo e Bainha
nutrientes, temperatura e Crescimento de
Temperatura o milho plantado em maiores quantidade de luz estreito a curto e largo e ter 30% folhas do Caule do
Colar

altitudes apresenta maior terço médio Panícula e espiga tipo colmo


Para expressão de seu posiqão quase horizontal ou
máximo potencial número de dias para atingir o vertical em relação ao colmo.
Fotoperíodo Raiz
produtivo, a cultura pendoamento, aumentando o 10% folhas do Desenvolvimento Ráquis
requer temperatura
ciclo e apresentando maior
O milho é considerado Os tipos de raízes presentes terço inferior de Raízes (sabugo)
alta, ao redor de 24 e uma planta de dias curtos,
30°C, radiação solar rendimento de grãos. no milho são: primárias e
elevada e adequada embora algumas cultivares As raízes primárias e seminais desenvolvem-se dos primórdios do embrião As raízes
seminais, adventícias e de adventícias surgem de seis a dez nós, próximos uns dos outros, localizados abaixo da Raiz
disponibilidade hídrica tenham pouca ou nenhuma fasciculada

Exigências
suporte. supesfície do solo. Elas substituem as raízes seminais e primárias. As raízes de
do solo. sensibilidade às variações suporte são raízes adventícias que surgem acima da superfície do solo grãos DE MILHO
do fotoperíodo. @smartagro4.0 MONOCOTILEDONEAS

Cultura do milho
Vento
Maior demanda de água pelo
secamento Pluviosidade

• Maior acamamento O milho é cultivado em regiões cuja

• Interfere na polinização
precipitação varia de 300 a 5.000
mm anuais. Tipos de Grãos duros (Flint)

grãos
Amido duro, compacto (“hard
• Mudanças nas folhas
• Quantidade de água consumida por Milho doce (Sweet) starch”), com proporção de
uma lavoura de milhodurante o seu Hemiptera amido mole reduzida, absorve
Cercosporiose ou mancha de cercospora
ciclo entre 410 e 640 mm. Percevejo-castanho Scaptocoris castaneum Endosperma com conversão menos umidade, mais resistente
Estádios vegetativos Mancha branca ou Mancha de Phaeosphaeria) reduzida de açúcar em amido, a fungos e insetos.

Fenologia
Corós, Pão-de-galinha Eutheola humilis
Os estádios vegetativos (V) são 20% da matéria seca é açúcar
Helmintosporiose (Bipolaris maydis)
caracterizados pela presença de uma
aba ou “colar” foliar nas folhas novas. Foliares Pragas do solo Larva-arame Conoderus spp. contra 3% dos outros.
Mancha de Diplodia (Stenocarpella macrospora) Larva-alfinete Diabrotica spp
Coleoptera
VE- Emergência R1- florescimento; Antracnose (Colletotrichum graminicola) Vaquinhas Cerotoma
V1- primeira folha; R2- grão bolha
Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) Larva-angorá Astylus variegatus
V2- segunda folha; R3- grãos leitoso
V3- terceira folha Estádios reprodutivos R4- grão pastoso Ferrugems Lagarta-elasmo Elasmopalpus lignosellus

Principais
V6- sexta folha R5- grãos farináceo Lepidoptera
Lagarta-rosca Agrotis ípsilon

Principais
V12 decima segunda folha R6- maturidade visiológica
VT Pendoamento

pragas
Doenças causadas por
Molicutes e por Vírus Pragas iniciais Thysanoptera Tripes Frankliniella williamsi

doenças Raiado Fino (Maize Rayado Fino Virus)

Mosaico comum do milho Hemiptera


Percevejo-barriga-verde Dichelops furcatus e D. melacanthus

Percevejo-verde Nezara viridula


Enfezamentos
Cigarrinha-do-milho Dalbulus maidis

Grãos farináceos (Floury)


Cigarrinha-das-pastagens Deois flavopicta
Cigarrinhas : Dalbulus maidis
Podridão de Stenocarpella Pragas da Parte Aérea Hemiptera Praticamente só amido mole
Pulgão-do-milho Rhopalosiphum maidis e poroso (farináceo).
Podridão de Fusarium (Colmo e Folhas)
Podridões
Grãos dentado (Dent)
do Colmo Antracnose do colmo
Pragas do Colmo Pragas das Espigas Amido duro apenas nos lados
Podridão Seca do Colmo
dos grãos; amido mole (solto,
Podridão causada por Pythium Lepidoptera maleável) (“soft starch”) no
Cupins Diptera Mosca Euxesta spp.
Lepidoptera Lagarta-militar ou curuquerê- centro; que contrai-se quando
dos-capinzais Mocis latipes Lagarta-da-espiga Helicoverpa zea
perde umidade.
Broca-da-cana-de-açúcar Lepidoptera
Diatraea saccharalis Lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda
Reprodução Flor
Os três primeiros pares de folhas são
Germinação opostos. A partir daí, as folhas crescem
A inflorescência é do tipo alternadamente, sendo a distância entre o
fenômeno da protandria, isto é, as anteras
capítulo e as flores são primeiro e segundo nó de folhas alternadas
germinação amadurecem antes do estigma (VRÂNCEANU,
dispostas ao longo do mais curto,
epígea, ou seja, o 1977). Assim, trata-se de uma planta alógama, receptáculo floral, o qual
hipocótilo carrega ou seja, de polinização cruzada, na qual a apresenta brácteas
os cotilédones autofecundação é praticamente inexistente imbricadas, compridas e
para fora do solo ovais, ásperas e pilosas.
Folhas

Características Ciclo
as folhas do girassol em número e formas variáveis.
Podem ser longopecioladas, alternadas, acuminadas,
O girassol se caracteriza rombóides (dentadas, lanceoladas, e com pilosidade
é uma dicotiledônea
pela grande precocidade. áspera em ambas as faces.
anual
Seu ciclo vegetativo é, em
Metabolismo geral, inferior a 120 dias, Fruto
planta de haste única, não ramificada, ereta,
sendo de menos de 90 O fruto do girassol é um fruto pubescente e áspera, vigorosa, cilíndrica e com
Metabolis

Morfologia
dias para as variedades seco, do tipo aquênio, oblongo, interior maciço. Em períodos de frio podem
mo C3
precoces. geralmente achatado, composto Caule aparecer ramificações laterais que terminam em
, existindo informações que indicam desde pelo pericarpo (casca) e pela inflorescências, mas essa é uma característica
menos de 200 mm até mais de 900 mm por semente propriamente dita folhas transformadas Raiz indesejável para a produção
Pluviosidade ciclo. Entretanto, na maioria dos casos, 500 a (polpa ou amêndoa). Conforme o (invólucro), denominadas

700 mm de água, bem distribuídos ao longo cultivar, o fruto é variável quanto


brácteas, O sistema radicular é pivotante, crescendo mais
que impedem a queda
do ciclo, ao tamanho, cor e teor de óleo rapidamente que a parte aérea da planta, no

Principais doenças
natural dos frutos.
(PEIXOTO, 2004). começo do desenvolvimento, sendo formado por
A temperatura ótima para o um eixo principal e raízes secundárias abundantes

Cultura do girassol
Temperatura seu desenvolvimento situa-se
na faixa entre 27°C a 28°C.

Exigências
Vírus

mosaico comum do girassol Bactérias Fungos


Tipo de solo
A inflorescência circundada pela bráctea imatura está visível e É causado pelo vírus do
dar preferência aos solos período em que o hipocótilo se eleva e R1 mosaico do picão mancha bacteriana, Míldio
Fotoperíodo apresenta muitas pontas, parecida com uma estrela,
corrigidos, profundos, férteis, emerge na superfície do solo juntamente (“Bidens mosaic virus”)
planos e bem drenados, para com os cotilédones e ocorre o O internódio abaixo da base do botão floral alonga-se e é transmitido por crestamento bacteriano
Não está sugeito a problemas R2 mancha de alternaria
que as raízes VE (emergência) aparecimento do primeiro par de folhas de 0,5 a 2,0 cm acima da ultima folha inserida no caule. pulgões (Aphis spp.).
de fotoperiodismo, sendo
verdadeiras que deve apresentar menos podridão da medula da haste. podridão branca
também, por esta razão, O internódio imediatamente abaixo do botão reprodutivo continua a se
que 4 cm de comprimento R3
considerado menos exigente Vegetativo alongar, a uma distancia maior que 2,0 cm acima da última folha inserida
em clima que a soja. no caule.
Lagarta-do-girassol
A inflorescência começa a abrir. As flores liguladas são visíveis e, (Chlosyne lacinia saundersi)
período referente ao aparecimento de R4 Ataca as folhas
Vn frequentemente amarelas. Este é o período mais crítico da cultura
folhas verdadeiras com o mínimo de 4 Falsa medideira (Rachiplusia nu)
(desenvolvimento cm de comprimento. É definido pelo
das folhas) R5.1: 10% das flores estão abertas; Lagartas
número de folhas, V1, V2, V3, V4, Vn Lagarta rosca(Agrotis ipisilon) Ataca hastes e colmo
Reprodutivo R5 R5.2: 20% das flores estão abertas;

Fenologia
Caracteriza-se pelo início da
R5.3: 30% das flores estão abertas;
antese. As flores liguladas estão
Vaquinha (Diabrotica speciosa) Ataca as folhas
completamente expandidas e todo R5.4: 40% das flores estão abertas
o disco das flores está visível
Angorá (Astylus variegatus) Ataca o capítulo
R5.5: 50% das flores estão abertas
(floração plena) Besouros

R6
abertura de todas as flores tubulares e as flores liguladas
Principais Besouro-do-girassol
(Cyclocephala melanocephala)
Ataca as sementes

pragas
perderam a turgidez e estão murchando
Percevejo verde (Nezara viridula)
Fase do início do desenvolvimento dos aquênios. O dorso
R7 Ataca hastes e colmo
do capítulo torna-se amareloclaro.
Percevejo -asa-preta
Continua o desenvolvimento dos aquênios. O dorso do capítulo (Edessa meditabunda)
R8 torna-se amarelo, porém as brácteas permanecem verdes Percevejos
Percevejo marron
Fase referente a maturação dos aquênios (maturação fisiológica), os (Euschistus heros)
R9
quais apresentam umidade entre 30 a 32%. As brácteas adquirem a Percevejo castanho
(Scaptocoris castânea)
coloração entre amarela a castanha e, grande parte do dorso do
Ataca a raiz Percevejo verde
capítulo torna-se castanho (Piezodorus guildinii)
Ataca o capítulo
escala fenológica, descrita por Schneiter & Miller (1981)
Ele é uma planta da
Ciclo
mesma família botânica
O ciclo da cultura
do milho: Poaceae. Forrageiro
varia de 90 a 120 Granífero
dias. broca-da-cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis);
O sorgo forrageiro é consumido na silagem e
Metabolismo tem tolerância ao Esses grãos são empregados, também pode ser utilizado para pastejo e mosca-do-sorgo (Stenodiplosis sorghicola);
Metabolismo C4 estresse hídrico e à principalmente, na agroindústria corte verde na alimentação animal. As plantas
têm grande porte, elevado número de folhas e lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus);
salinidade do solo. de rações, embora também

Características Pragas
possam ser fornecidos na poucas sementes. lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda);
silagem.

Tipos de sorgo
Vassoura pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis);
Dentre os tipos de sorgo, o
pulgão-verde (Schizaphis graminum).
granífero é o que tem maior
O sorgo-vassoura, como o próprio nome já
expressão econômica.
diz, é utilizado na fabricação de vassouras,
Pluviosidade Temperatura popularmente conhecidas como vassoura Importante lembrar que, recentemente, a Helicoverpa
de melga ou caipira. armigera também foi identificada causando prejuízos às
O sorgo é uma planta de clima
No decorrer do quente e que exige Biomassa lavouras de sorgo.
desenvolvimento da temperaturas acima de 21 °C Sacarino
para o bom desenvolvimento. O sorgo biomassa é utilizado na geração
cultura são
consumidos de 380 a de energia, assim como o eucalipto e a
600 mm de água. cana-de-açúcar. Nesse tipo, as plantas O sorgo-sacarino tem porte alto e colmo doce, assim

Exigências apresentam rápido crescimento e como a cana-de-açúcar. O rico conteúdo de


grande porte, e podem alcançar mais de açúcares fermentescíveis no colmo permite que ele antracnose (Colletotrichum sublineolum);
seja utilizado como alternativa para a produção de
Solo 5 metros de altura. ferrugem (Puccinia purpurea);

Doenças
etanol no período de entressafra da cana-de-açúcar.
helmintosporiose (Exserohilum turcicum);

Cultura do Sorgo
Ele tem melhor
desenvolvimento em Nutrição míldio (Peronosclerospora sorghi);
solos bem drenados podridão seca do colmo (Macrophomina phaseolina);
Fotoperíodo No que se refere à demanda
e profundos, com
nutricional, segundo a Embrapa, o doença açucarada do sorgo ou Ergot (Claviceps africana).
acidez e fertilidade resposta
sorgo tem maior exigência por
corrigidas, e pH entre fotoperiódica típica
nitrogênio e potássio, seguidos
5,5 e 6,5. de dia curto e de
de cálcio, magnésio e fósforo.
altas taxas
fotossintéticas.
Estádio 5 Inflorescência
(Emborrachamento) – Todas as folhas estão A inflorescência é do
Estádio 0 (Emergência) completamente desenvolvidas, resultando na máxima tipo panícula e pode
área foliar. A panícula alcança seu comprimento variar quanto ao
da semeadura ao surgimento do

Fenologia
máximo, dentro da bainha da folha bandeira. tamanho e formato.
coleóptilo na superfície do solo, que

Morfologia
ocorre, geralmente, dentro de 4 a 10 dias
Estádio 6
Estádio 1
(Visível a lígula/colar ou cartucho da 3ª
(50% de floração) – O período da emergência a
Folha
50% de floração (cerca de 60 dias) é de
folha) – ocorre, em condições normais,
aproximadamente 2/3 do período da possuindo também folhas
com cerca de 10 dias após a emergência.
emergência à maturação fisiológica. alternadas compostas por bainha
e lâmina foliar com origem nos nós
Estádio 2
Estádio 7 individuais, onde o número de
(Visível a lígula/colar da 5ª folhas varia de 7 a 30
folha) – ocorre com três (Grão Leitoso) – Cerca de 50% da
semanas após a emergência. matéria seca dos grãos já foram
acumulados (cerca de 70 dias após a
Estádio 3 emergência), e o peso do colmo diminui.

(Diferenciação do ponto de
Estádio 8
Colmo
crescimento) – ocorre cerca de 30 dias colmo ereto
após a emergência e representa a (Grão Pastoso) – Cerca de ¾ de matéria
mudança do ponto de crescimento de seca dos grãos já foram acumulados (cerca
vegetativo para reprodutivo. de 85 dias após a emergência).
sistema radicular muito resistente com raízes
Estádio 4 seminais e adventícias,.
Estádio 9
(Visível a folha bandeira) – ocorre o
Seu sistema radicular pode atingir 1,5 metro de
Raiz
rápido alongamento do colmo. Todas (Maturação fisiológica) – Os grãos estão
as folhas estão completamente com 22 a 23% de umidade (cerca de 95 profundidade, sendo que 80% das raízes são
desenvolvidas, com exceção das dias após a emergência). encontradas nos primeiros 30 cm do perfil do solo.
últimas 3 ou 4.
exigindo calor constante, As temperaturas de 15oC e 35o C
Os ventos secos causam transpiração
chuvas bem distribuídas são tidas como limites extremos
excessiva e rápido déficit hídrico das folhas
(100 mm a 150 mm/mês) para além dos quais a banana são insetos pequenos, geralmente de
(desidratação por evaporação), enquanto os É um besouro preto, que apresenta
paralisa seu crescimento. coloração amarelada. Alimentam-se da seiva
ventos frios prejudicam sensivelmente as um bico (rostro) longo e recurvado,
Clima da casca dos frutos, causando prejuízos
bananeiras e seus cachos. Temperatura onde está inserido seu aparelho bucal.
Ventos consideráveis à aparência do produto
Broca-do-rizoma Tripes-da-ferrugem-dos-frutos

Luminosidade
Exigências Lagartas-desfolhadoras

Propagação
A bananeira requer intensa luminosidade
para seu desenvolvimento
Umidade Ácaros-de-teia

Principais
Quando cultivada sob baixa luminosidade, O ataque dessa praga
umidade relativa média situa-

pragas
por período prolongado, tende a torna a região infestada
se acima de 80% são as mais
interromper seu desenvolvimento, não inicialmente amarelada;
favoráveis à bananicultura.
ocorrendo ou atrasando a diferenciação
Na natureza, o que acontece posteriormente, fica
floral, o que prolonga o seu ciclo vegetativo. necrosada, podendo secar
geralmente é a reprodução de a folha. Sob alta infestação,
forma assexuada, por meio da podem ocorrer danos aos

Cultura da
Fruto propagação vegetativa do frutos.

O cacho da bananeira é
rizoma.
constituído de engaço Tripes-da-erupção-dos-frutos
(pedúnculo), ráquis, pencas de Traça-da-bananeira São insetos pequenos, de coloração

banana
bananas (mãos), sementes e ataca quase todas as partes da planta, com esbranquiçada ou marrom-escura,
botão floral (coração). exceção das raízes e das folhas. O adulto é facilmente visíveis. Nos frutos, aparecem
uma mariposa pequena, que coloca os ovos pontuações marrons e ásperas ao tato, que
nas flores, antes de elas secarem desvalorizam comercialmente o produto.
Flor
A inflorescência da bananeira
é uma espécie de espiga aparecimento, sobre a folha,
Folhas presença de manchas foliares, causadas pelo
simples, terminal, que emerge de muitas lesões, que, na
do centro das bainhas As folhas da bananeira são fungo Mycosphaerella musicola. Pode provocar fase jovem, aparecem na
foliares, protegida por uma formadas por bainha foliar, perdas superiores a 50% na produção. A face inferior da folha como

Fenologia
grande bráctea, muitas vezes pseudopecíolos ou pecíolo, infecção ocorre nas folhas mais novas, estrias marrons, passam, em
chamada de placenta. nervura e limbo foliar. Sigatoca-amarela seguida, a estrias negras, até
se transformarem em lesões
necróticas
Rizoma o seu ciclo de

Principais
desenvolvimento compreende quatro fases, Sigatoca-negra
definido morfologicamente como um
que duram cerca de 90 a 100 dias cada

doenças
caule que desenvolveu folhas na parte
superior e raízes adventícias na porção
inferior. Ou mais simplificadamente, o
rizoma pode ser definido como a parte da Moko
bananeira onde todos os seus órgãos, apresentam maturação
direta, ou indiretamente se apóiam. precoce e irregular dentro
A reprodução da bananeira normalmente é do cacho, com podridão
feita por via vegetativa, em que ocorre a seca e negra da polpa. Além
separação de brotos da planta-mãe que darão Mal-do-panamá disso, é possível observar
Raiz A infecção ocorre nas raízes,
origem a outro indivíduo. exsudação (escorrimento)
As raízes têm sua origem na parte central atingindo posteriormente o rizoma,
de pus bacteriano nas
do rizoma, na união entre o cilindro central o pseudocaule e a nervura principal
partes afetadas
e o córtex. Geralmente, surgem em grupo das folhas. O ataque provoca o
de três ou quatro, distribuindo-se por toda amarelecimento, a murcha e a
a superfície do rizoma,
queda das folhas
Pseudocaule

O pseudocaule da bananeira é um estipe. Ele é formado pelas


bainhas das folhas superpostas. As bainhas se fixam sobre o rizoma
descrevendo arcos de círculos concêntricos, em torno da gema
apical de crescimento. Eles formam fortes cicatrizes no rizoma, por
onde as fibras do rizoma invadem as bainhas e chegam até as folhas.
Essa região de transição entre ambos os órgãos denomina-se colo do
rizoma ou da bananeira.
Folhas
Caule As folhas são oblongas (forma oval), acuminadas
O caule é ereto, (terminadas em ponta) e glabras (desprovidas de pelos),
vigoroso e é de onde com nervura central proeminente. Quando novas,
apresentam uma variação de tonalidades do violeta ao
saem ramos e flores.
verde. Com o amadurecimento, atingem o verde-escuro
Metabolismo
Metabolismo

Morfologia
C4
Flor

Características As flores são hermafroditas e


pentâmeras, apresentando pétalas,
Fruto

O cacaueiro é uma planta perene, arbórea, dicotiledónea, sépalas, estames e Seus frutos apresentam coloração verde,
pertencente à família Malvaceae estaminódios ou falsos estames vermelha ou amarronzada
Raiz
O cacaueiro é uma planta cauliflora, raiz pivotante (principal e O fruto do cacau é alongado e sulcado,
ou seja, as flores surgem em vertical).pode chegar a 2 m
Reprodução almofadas florais no tronco ou nos
sustentado por um pedúnculo lenhoso, e
de profundidade
ramos lenhosos, em uma gema apresenta uma casca
Ciclo sistema de cruzamento misto que se desenvolvida no lugar da axila de uma
caracteriza pela predominância de antiga folha
Com relação ao ciclo, as cultivares
fecundação por cruzamento,
são classificadas pelas empresas
ocorrendo autofecundações
produtoras de sementes em
inferiores a 50% e superiores a 5%

Cultura do Cacau
normais ou tardias, semiprecoces,
podendo a taxa de cruzamento
precoces e superprecoces.
chegar a 100

Frutos verdes ou vermelhos, cilíndricos,


casca rugosa, delgada ou grossa, semente
Criollos branca ou ligeiramente pigmentada,
cilíndricas ou ovais)

É uma espécie que se adapta bem a regiões com


Temperatura temperaturas médias superiores a
15°C tolerando por curto espaço de tempo
temperaturas mínimas próximas de 10°C
Podridão-Parda Mal-Rosado

Fruto - Cacau
Deve ser feito até que a planta atinja o estágio
Controle das uma crosta, da cor
Pluviosidade plantas invasoras
“bate-folha”, ou seja, quando as copas dos
é o murchamento precoce
branca à rosada, que se
cacaueiros começam a se tocar, fechando-se
dos frutos, provocando sua
Exige precipitações pluviométricas fixa em ramos e galhos.
queda antes de Segundo Enriquez (1985), é possível
superiores a 1400 mm anuais que variam até amadurecer.
2000 mm, bem distribuídas ao longo do ano
dividir o cacau em três grandes grupos:
O escoramento é uma prática
utilizada para manter o
Escoramento
cacaueiro em sua posição Murcha-de-

Exigências Principais
normal. Ceratocystis
murcha, amarelecimento
Trinitarios,

Tratos culturais doenças


e secagem dos galhos ou
da planta inteira opulações híbridas de
cruzamentos espontâneos
Solo de Criollos e Forasteros, e seus
retirada de brotos e Forasteros
de formação frutos e sementes têm car
Profundidade acima de 1 m; galhos indesejáveis Vassoura-
• Boa drenagem;
Murcha-de-Verticillium de-bruxa frutos geralmente verdes, acterísticas intermediárias
• Textura argilo-arenosa; e murcha e o amarelecimento ovais, casca lisa ou
• Lençol freático com mais de 1 Podas eliminação dos ramos doentes, das folhas no sentido vertical. superbrotamento dos ligeiramente rugosa,
m de profundidade.
de manutenção secos, sombreados ou Em seguida as folhas lançamentos foliares, com sementes violeta, é a
malformados começam a secar e se proliferação na gema variedade mais difundida
enrolam, continuando lateral e engrossamento
aderidas à planta dos tecidos infectados e
desbrota retirada de brotos-ladrões. em crescimento.
sólidos solúveis, acidez, viscosidade, Fundo preto, é causada pela
Características Podridão apical
especifícas Crescimento (tomate de mesa): haste termina
Cultivares
firmeza, coloração, tamanho e formato Rachaduras deficiência de cálcio,
de fruto. indeterminado com uma gema vegetativa
excesso de nitrogênio, associado
Hábito de desbalanceam Frutos ocos à deficiência de potássio
Características cobertura foliar, concentração da crescimento ento hídrico
agronômicas
Crescimento
Doenças
maturação, resistência e ou tolerância a (tomate industrial e de mesa): a haste
Ciclo Na escolha de uma determinado Abortamento das flores Estresse climático
pragas e doenças. termina com uma gema reprodutiva

fisiológicas
pode variar de cultivar, deve-se levar em
95 a 125 dias consideração as Excesso de água -
seguintes características: Murcha por asfixia
Talo oco falta de oxigênio
O tomateiro não responde Cancro bacteriano

Caracteristicas
significativamente ao fotoperíodo, Lóculo aberto deficiência de boro
Pluviosidade: Fotoperiodo Pinta bacteriana
desenvolvendo-se bem tanto em condições
Bacteriana Murcha por osmose
de dias curtos quanto de dias longos. Mancha bacteriana
Muito exigente em água Excesso de sais
O excesso pode limitar seu Murcha bacteriana

Exigências
cultivo A planta de tomate é considerada perene, de porte arbustivo, sendo cultivada como

Principais
anual. Esta pode desenvolver-se de forma rasteira, semi-ereta ou ereta, apresentando dois
hábitos de crescimento, o determinado e o indeterminado podendo chegar neste caso a 10m
Murcha -de-verticilio
de altura em um ano (ALVARENGA, 2013).

doenças
mancha-de-estenfílio

Temperatura: Fungicas Mela-de-rizoctonia

Cultura do
Murcha de esclerotinia
Pinta preta

Mosaico do fumo

Tomate Vírus Mosaico do vírus Y

Topo amarelo
Moça-branca
Vira-cabeça
Atualmente, as mudas são produzidas em bandejas e
Ácaros

Morfologia
transplantadas com o auxílio de máquinas ou até mesmo

Pragas
manualmente, dispensando o uso de canteiros, havendo
ainda a possibilidade de semeadura direta
Broca

Os frutos constituem-se em bagas Tripes


carnosas, suculentas, com aspecto,
Ciclo de tamanho e peso variados, conforme a Traça-do-tomateiro
(ALVARENGA, 2004) desenvolvimento
cultivar. Em sua grande maioria, os
Destacando-se que a duração de cada fase do frutos apresentam coloração
desenvolvimento depende principalmente da cultivar, vermelho vivo quando maduros.
da sanidade, nutrição e das condições meteorológicas O amarrio não pode causar o
Fruto chegar terra no colo (pé) da estrangulamento do caule e
Flor planta, com o objetivo de tem que garantir a correta
aumentar o sistema radicular condução da planta
da semeadura ao transplante As flores do tomateiro agrupam-se
Fase 1 (fase 1- três a quatro semanas);
Amontoa Amarrio
em forma de cachos. Essas são
hermafroditas, o que dificulta a
fecundação cruzada (menor que
do transplante das mudas até o No início do desenvolvimento o caule da 5%). No entanto, insetos
Fase 2 início do florescimento (fase 2- planta de tomate é ereto, herbáceo, polinizadores como as abelhas
quatro a cinco semanas); Desbrota

Tratos
suculento e coberto por pelos glandulares ou podem ocasionar esse cruzamento.
não glandulares que emergem da epiderme. As flores são pequenas e amarelas. eliminação dos brotos
Fase 3 do florescimento ao início da colheita Essas são hipóginas, possuem cinco quando estes estão com 2 a

culturais
O córtex localiza-se abaixo da epiderme.
(fase 3- cinco a seis semanas); Caule ou mais sépalas e também pétalas, 5 cm laterais que surgem nas
Suas células mais externas possuem clorofila
estando estas dispostas de forma axilas de cada folha
e, portanto, realizam fotossíntese helicoidal, contendo o mesmo
Fase 4 do início ao final da colheita número de estames e com um
(fase 4) ovário bi ou plurilocular
Raiz Tutoramento
Poda ou capação
é uma técnica utilizada para
O sistema radicular do tomateiro é constituído por uma eliminação do broto terminal das conduzir a planta, que
raiz principal, raízes secundárias e adventícias, sendo hastes, realizada exclusivamente desenvolve múltiplas hastes
que 70% das raízes se localizam superficialmente a em materiais de hábito de secundárias
menosde 20 cm da superfície do solo crescimento indeterminado
O ciclo fenológico, para as condições tropicais
do Brasil, foi subdividido em seis fases bem distintas,
sendo duas vegetativas e quatro reprodutivas

1ª) vegetação e formação


de gemas foliares;

Vegetativa
2ª) indução e maturação
das gemas florais

Fenologia
3ª) florada

Reprodutivo 4ª) granação dos frutos;

5ª) maturação dos frutos;


Caule
6ª) repouso e senescência dos
ramos terciários e quaternários. O tronco do cafeeiro tem diâmetro médio de 7 a 10 cm,
lenho duro, branco amarelado, de onde saem ramos
Raiz

Cultura do Café
opostos e cruzados, denominados ramos
plagiotrópicos, laterais ou produtivos. Eventualmente, A raiz principal do
cafeeiro é pivotante e
podem originar também, ramos ortotrópicos ou
amplamente ramificada
18-23oC (inapto: T > “ladrão”, os quais crescem paralelos ao caule
Temperatura 24°C; Ta < 17oC)

Cultura perene, porte


Arábica arbustivo, planta C3
600 m (acima de 800 m
Altitude Folhas

Morfologia
cafés melhor qualidade)

pecíolo curto, lâmina elíptica ou


elípticolanceolada, glabra,
deficiência hídrica: < 150 mm
Metabolismo verdeluzidia na página superior
ou adaxial e verde clara na
página inferior ou abaxial

Exigências
Arábica Robusta (Dedecca, 1957). As margens
Fruto foliares são ligeiramente
onduladas

Temperatura 22-26oC (inapto: T >


28°C; Ta < 21oC) Flor

Robusta pecíolo curto, lâmina elíptica ou


< 400 m (encontra- elípticolanceolada, glabra,
Altitude se acima de 1.200 m verdeluzidia na página superior
ou adaxial e verde clara na
página inferior ou abaxial
(Dedecca, 1957). As margens
deficiência hídrica: < 200 mm foliares são ligeiramente
onduladas
O nitrogênio é requerido durante o o potássio está relacionado à translocação
crescimento vegetativo até o pré de carboidratos e regulação da abertura e
florescimento por estimular a emissão fechamento dos estômatos (Marenco e
de raízes e brotações (Luders 2004), Lopes 2011; Duarte 2013)

A etimologia do termo pitaia, segundo


a enciclopédia britânica (Merriam-
Webster 2014), originou-se da palavra Exigência
nutricional
pitahaya, e tem por significado fruta
Pragas e doenças
e o fósforo é necessário
escamosa. para a formação do fruto
(Marenco e Lopes 2011).
Apesar de ser uma fruta rústica, requer uma
adubação rica em matéria orgânica e A cultura não é sujeita a ataques frequentes de
nutrientes, tais como nitrogênio, potássio e
fósforo (OrtizHernandez 2000).
doenças e pragas, no entanto pode ocorrer a
bacteriose, podridão-mole, causada por
Pectobacterium carotovora, provocando danos
nos cladódios.

Pitaia
Temperatura e pluviosidade elevadas favorecem a doença.

Morfologia
Insetos e pássaros também podem causar injúrias durante
as fases de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo,
As flores desta
fazendo com que os frutos percam qualidade,
cactácea são laterais, impossibilitando sua comercialização (COSTA, 2012).
noturnas, com O fruto da pitaia é uma baga,
tamanho médio, formato globuloso e
comprimento de 20 a
subglobuloso, apresentando
35 cm, brancas e
coloração externa verde quando
completas. imatura e amarela ou vermelha
quando madura.

Os estames são numerosos, sendo


encontrados acima de 800 em uma
As flores permanecem única flor, dispostos em duas fileiras, ao
abertas por apenas um redor do pistiloformado por 14 a 28
dia e fecham-se estiletes de coloração creme.

Cladódios: caules Semente (fecundadas ou não) na


manhã do dia após a

As sépalas são de cor

brácteas modificados, de
forma estrelar
antese. verde-clara e o pólen é
abundante e amarelo
(Donadio, 2009).

Polpa

O sistema radicular é fasciculado e superficial,


mas a planta pode emitir também raízes
adventícias que crescem por toda a extensão
dos cladódios
germinação epígea, ou seja, o temperaturas inferiores a 10°C e superiores a 40°C
Germinação hipocótilo carrega os podem recusar redução do crescimento das plantas
A planta da soja é
cotilédones para fora do solo Temperatura e distúrbios na floração, reduzindo inclusive o
uma dicotiledônea pegamento de legumes.

Metabolismo
Metabolismo
Ciclo
De maneira geral, a soja
se desenvolve bem em
Morfologia Flor
C3 temperaturas variando completas (cálice, corola, androceu e
de 100 a 160 dias, dependendo da
entre 20° e 30°C Pluviosidade gineceu) - surgem em racemos terminais ou
cultivar. Porém, os ciclos comerciais mais Fruto
varia entre 450 a 800 axilares - coloração branca ou roxa -
comuns costumam ter de 115 a 125 dias, florescimento induzido pelo fotoperiodismo
mm/ciclo (EMBRAPA, 2011)
achatado, reto e pouco

Características curvado, - pubescente

Exigências (peludos) e deiscente


(abre na maturação)
Folhas
a planta de soja não emite O GMR leva em consideração a latitude da região de cultivo e
Determinado
novos nós no caule principal
Fotoperíodo consequentemente fotoperíodo, o que permite melhor determinação do
após o início do florescimento,
a soja apresenta alta
período de desenvolvimento da soja. apresenta três tipos de folhas
sensibilidade e
uma cultivar de soja pode cada nó, há uma folha sendo elas: as cotiledonares que
Hábitos de as plantas continuam emitindo resposta ao quanto mais próximo e nas axilas destas, são as iniciais, as unifolioladas que
crescimento Indeterminado nós no caule após o início do Dias mais acelerar seu ciclo e
florescimento
fotoperíodo
da linha do Equador, curtos
uma gema lateral aparecem também no início do
florescer mais cedo quando *formação de desenvolvimento e, as trifolioladas
menor o fotoperíodo ramificações ou que aparecem logo após as
cultivada nessa região
durante o verão inflorescências unifolioladas e permanecem até a
Semideterminado características “intermediarias” dos
senescência (SEDIYAMA et al., 1985
dois hábitos de crescimento.

Cultura da soja
Raiz Caule
Reprodutivo
principal axial (pivotante) -
herbáceo, ereto, pubescente e ramificado
comprimento até 1,8 m
(0,8 à 1,5m) - presença de nós
(geralmente à 0,15m) - há
presença de nódulos

Fenologia
Vegetativo
Morfologia inflorescência de
forma esférica, em
inflorescência de forma
esférica, em cimeira. Essa
cimeira estrutura floral é chamada
de umbela, possuindo de 50
Temperatura haste floral
até 2.000 flores.
Fotoperíodo
a faixa ótima de temperatura para
a cebola é de 20-25°C. A bulbificação em cebola é as folhas, que podem
Temperaturas baixas limitam a promovida por dias longos e, de ser cerosas ou não,
germinação modo geral, nenhuma bulbificação Morfologicamente, a cebola é Em geral, há uma amplitude de 25 até mais
apresentam disposição descrita como uma planta herbácea,
Temperaturas acima de 35ºC ocorre em dias com duração inferior de 30 dias, entre a abertura da primeira e
alternada, formando cuja parte comercial é um bulbo da última flor de uma mesma umbela.
durante a fase inicial de a 10 horas de luz.
duas fileiras ao longo do Paseudocaule- tunicado, que apresenta variação em
crescimento das plantas podem
caule formato, cor, pungência, tamanho e
promover a bulbificação precoce, aonde as bainhas

Exigências
conservação pós-colheita.
das folhas se
Em geral, há uma amplitude de 25 até
projetam
mais de 30 dias, entre a abertura da
Pluviosidade primeira e da última flor de uma
mesma umbela.
Plantio A cebola é constituída por mais de 90%
Caule verdadeiro:
de água e é considerada medianamente
A maioria das cultivares disponíveis são composto por um disco
exigente em água.
para semeio de final de verão a meados de achatado (prato), situado
outono e colheita de agosto a novembro, na extremidade inferior do
Devido o seus sistema radicular curto a
época considerada ideal para o cultivo de bulbo
cebola é sensível ao estresse hídrico, e
hortaliças em condições de campo no salinidade
Brasil.

A cebola é uma oleracéa de ciclo vital bienal, compreendendo


uma fase vegetativa que culmina com a formação do bulbo no
primeiro ano e uma fase reprodutiva, onde se dá o florescimento
e, subseqüentemente, a produção de sementes no segundo ano,
Cultura da cebola Fungos
Podridão branca;

Bactérias

Fenologia
quando a cultivar está totalmente adaptada às condições Queima das pontas;
Mancha purpura;
climáticas da região.
Podridão aquoosa;
Antracnose; Podridão mole;

ácaro da cebola Podridão basal; Podridão das escamas


Tripes Mildio
Localizam-se nas dobras das
Ferrugem
ocorre o prateamento das folhas da folhas e no bulbo. Sugam a seiva e
Oídio
cebola, caracterizada por áreas provocam retorcimento em forma
necróticas, esbranquiçadas, que de chicote, estrias cloróticas e
posteriormente ficam retorcidas e secamento das folhas, causando

Principais
podem secar completamente nanismo das plantas

doenças
Principais
pragas
Lagartas rosca Nematoides
Vírus
As lagartas podem alimentar-se dos Moscas da cebola Nematoide das galhas
bulbos no campo, em períodos de seca Mosaico em faixas;
Podem causar injúrias às Nematoide dos bulbos
prolongada, favorecendo seu Sapeca
mudas na fase de canteiro
apodrecimento durante o
(até o estádio de duas a três
armazenamento. S. eridania também
folhas) e após o transplante.
pode danificar as folhas da cebola.
As folhas do morangueiro
são constituídas de um
Folhas pecíolo longo e,
O morangueiro possui flores,
em geral hermafroditas. Em
geralmente, de três folíolos
Pedicelo
algumas cultivares, as flores Flor Os estolões são estruturas muito (haste da flor)
podem ser unissexuais flexíveis, que se desenvolvem em
masculinas ou femininas contato com o solo, permitindo que, a Sépala
partir da roseta foliar existente em
seus nós, cresçam raízes, dando
origem a novas plantas independentes Cálise
Tripes

As flores do morangueiro estão agrupadas em inflorescências O caule é um rizoma estolhoso, Estolões


cilíndrico e retorcido, com
do tipo cimeira, ou seja, depois de aberta a primeira flor, os Aquênio
botões laterais vão se abrindo um a um, acompanhando o entrenós curtos, em cujas
(fruto seco com
desenvolvimento da inflorescência gemas terminais nascem as
uma semente) Receptáculo
folhas compostas floral
(polpa)

Corola Estigma Semente


Corola Cotilédone
Clima agregado de rizomas curtos Riaz
Raízes

do qual se originam as O sistema radicular é


formado por raízes Pericarpo
O clima mais favorável é o temperado e ramificações. e confere ao
longas, fasciculadas e (parede do Testa
algumas variedades podem ser cultivadas
morangueiro adulto o seu fruto) (cobertura
em regiões mais quentes, mas necessitam
de um período de baixas temperaturas característico aspecto tufoso
fibrosas, originadas na
coroa, e se dividem em
da semente
O morangueiro é da família
das rosáceas, considerado
para melhor estímulo à floração. O ideal é primárias e secundárias
que a temperatura não ultrapasse os 22°C

Cultura do morango
uma planta perene com durante a frutificação
produção o ano todo

Características

Oídio Mancha de Micosferela

Mancha de Diplocarpon
Manchas Mancha de Dendrofoma
Grilos e Paquinhas foliares
Pulgões Mancha Angular
Lesmas e Caracóis Principais
Tripes pragas Lagarta-Rosca
Antracnose
Broca-dos-Frutos
Podridões de Podridões das Raízes

Ácaro rajado
Doenças Caules e Raízes
Podridão por Phythophthora

Podridão por Rhizoctonia


Ácaros Ácaros vermelhos
Mofo Cinzento
Ácaro do enfezamento
do morangueiro Doenças do Podridão por Rhizopus
fruto
Podridão de frutos pela Antracnose
Fitopatologia
é o dano que pode acontecer
Potêncial se você não fizer nada G1
Doenças que destroem os
Armazenamento Doenças pós-colheita, podridões moles ou
órgãos de armazenamento de nutrientes secas em sementes, frutos, etc.

Indireto Doenças que causam Formação de


G2 tecidos jovens
“Damping-off” ou tombamento de plântulas
Patógenoque exista um patógeno
Danos
efeitos econômicos e sociais das danos em plântulas
na área capaz de
doenças de plantas que estão além causar a doença.
do impacto agronômico imediato
Real Absorção de água
Grupos de
G3 Doenças que
e nutrientes Podridões de raízes e do colo
dano que já ocorreu ou e incidem na quantidade ou danificam as raízes

doenças
que ainda está ocorrendo Direto qualidade do produto ou, ainda, na
capacidade futura de produção, Doenças que atacam o
G4 sistema vascular Transporte de Murchas vasculares com sintomas
água e nutrientes externos e internos

Secudário Am os
Primário
bien eir
G5
Doenças que interferem
Fotossíntese
Manchas e crestamentos, Míldio,
ed
danos de pré e pós-
são os danos na capacidade com a fotossíntese te sp
Ho
Oídio e Ferrugens
futura de produção causadas
colheita. Esses danos
pelas doenças
podem ser na quantidade que o hospedeiro
Doenças que alteram o
Utilização das Carvões, galhas, víroses que o ambiente seja
ou na qualidade do produto G6 aproveitamento das
substâncias elaboradas favorável à sobrevivência
seja suscetível a
esse patógeno
substâncias fotossintetizadas do patógeno,

Triângulo da
doença
Fitopatologia
os organismos e as condições ambientais
que causam doenças em plantas; Um exemplo disto é a falta de condições meteorológicas ideais para o
desenvolvimento da ferrugem asiática da soja.
Doença é resultante da interação entre

hospedeiro, agente causal e ambiente

os mecanismos pelos quais esses fatores O patógeno está presente na área de cultivo

Estuda
produzem doenças em plantas;
Tem hospedeiros para o patógeno

a interação entre agentes causando mas sem condições adequadas, a interação planta x
Fitopatologia é uma palavra de origem grega (phyton = planta, pathos =
doenças e a planta doente; doença e logos = estudo), podendo ser definida como a ciência que patógeno não resultará em doença.
estuda:

os métodos de prevenção ou controle de doenças,


visando diminuir os danos causadas por estas. Como controlar o patógeno
Não parasita condições desfavoráveis do ambiente (temperatura
excessivamente baixa ou alta, deficiência ou excesso
não infecciosa
de umidade, deficiência ou excesso de luz, deficiência Exclusão Proteção
não podem ser Abiótica de oxigênio, poluição do ar), as deficiências e/ou
desequilíbrios nutricionais e o efeito de fatores “prevenir entrada “impedir contato direto
transmitidas de uma patógeno em área
químicos. planta e patógeno ”

Doença
Kühn (1858): “As doenças de plantas devem ser atribuídas a planta doente para livre do mesmo”
mudanças anormais nos seus processos fisiológicos, decorrentes uma planta sadia.
de distúrbios na atividade normal de seus órgãos”
Debilitando ou enfraquecendo o hospedeiro por absorção Terapia
Imunização
Gaümann (1946): “Doença de planta é um processo dinâmico, no contínua de nutrientes da célula hospedeira para seu uso; PRINCÍPIOS DE “recuperar a
qual hospedeiro e patógeno, em íntima relação com o ambiente, se
“promover a
resistência da
WHETZEL planta doente”
influenciam mutuamente, do que resultam modificações Destruindo ou causando distúrbios no metabolismo da
morfológicas e fisiológicas ”.
Parasita incluem fungos, bactérias,
planta”
célula hospedeira através de toxinas, enzimas ou substâncias
fitoplasmas, vírus e viróides, Erradicação
agentes reguladoras de crescimento por eles secretados;
infecciosos, nematóides, protozoários e “eliminar patógeno impedindo
Stakman & Harrar (1957): “Doença de planta é uma desordem fisiológica Biótica plantas parasitas superiores estabelecimento”
ou anormalidade estrutural deletéria à planta ou para alguma de suas com capacidade de Evasão
partes ou produtos, ou que reduza seu valor econômico”. serem transmitidos de
Bloqueando o transporte de alimentos, nutrientes
“envolve táticas
Regulação
minerais e água através de tecidos condutores;
uma planta doente de fuga à doença” “alterar ambiente
para uma planta sadia visando desfavorecer
Consumindo o conteúdo da célula doença”
dos hospedeiro mediante contato.
manchas nas folhas
Associação constante deve-se poder associar sempre um determinado
patógenohospedeiro sintoma a um patógeno particular.
exfoliação

é a capacidade que um patógeno o organismo associado aos sintomas


Isolamento murchidão vascular
Patogenicidade possui, de associando-se ao
do patógeno
deve ser isolado da planta doente e Fungos podridão
hospedeiro, causar doença. multiplicado artificialmente.
podridão mole
úlceras

Doença Teste de Postulados de . Inoculação do patógeno e


ondulações das folhas e verrugas
Bactérias necrose
desconhecida patogenicidade Koch reprodução dos sintomas
se for um organismo desconhecido, pelo a cultura pura do patógeno, obtida tumor
menos para tal planta, para confirmá-lo anteriormente, deve ser inoculada em
ou descartá-lo como agente causal da plantas sadias da mesma espécie
doença, é necessária a realização do
teste de patogenicidade. o mesmo organismo deve ser

Sintomatologia
Reisolamento isolado das plantas submetidas à
Doença inoculação artificial.
conhecida tais como crescimento anormal dos
malformações brotos, distorção das folhas e das flores
se for conhecido ou

Diagnose
registrado anteriormente,

Fitopatologia
retardamento do crescimento, tanto de
é identificado com a ajuda nanismo
de literatura Vírus partes individuais como da planta inteira;
Identificação da doença e
seu agende causal com necrose murchidão e o aparecimento
Patógeno de riscas e manchas anulares;
base nos sintomas e sinais

é qualquer descoloração amarelamento, e

Etiologia
desobstrução das veias.
organismo capaz de

ETIOLOGIA E CLASSIFICAÇÃO DE PATÓGENOS


causar doença
infecciosa em
corresponde à parte que estuda as plantas
causas das doenças de plantas e Amarelecimento;
Plesionecróticos Encharcamento:;
tem como objetivo o Murcha
estabelecimento de medidas
degeneração

Sintomatologia
corretas de controle
protoplasmática e
desorganização
funcional das células

Aumento na Necróticos
Utilização direta respiração
de nutrientes Sintomas Cancro;
todo o processo infeccioso nos
Sintoma secundários Crestamento;
todos os patógenos, por primário Holonecróticos Tombamento;
tecidos do hospedeiro gera na área exibidos pela planta em
serem heterotróficos, são órgãos distantes do local Manchas;
lesionada um aumento na taxa de resultantes da ação
incapazes de sintetizar seu de ação do patógeno morte das células, Podridão
respiração das células atacadas direta do patógeno
próprio alimento, sobre os tecidos do
provocando mudanças Pústula
órgão afetado (Ex.: subdesenvolvimento de coloração
da planta Morte dos
ponteiros

Sintomas Sintomas Morfológicos


Fisiológicos Conforme a localização

Q u a nd o a s
n
a lterações
ív e l celular
Sintomas
lesionais
caracterizam-
se por lesões
Sintomas Sintomas habituais
provocar alterações no hábito
de crescimento da planta,
como superbrotamento,
Albinismo;
Clorose;
Alteração na ocorr e m a na planta Hipoplásicos Estiolamento;
transpiração Enfezamento;
Quando as plantas
Interferência nos Mosaico
o hospedeiro pode
apresentar aumento processos de síntese Sintomas apresentam
ou redução na taxa de Morfológicos subdesenvolvimento
Direta: em que ocorre
transpiração. Sintomas
a destruição da
superfície da folha Fisiológicos
Quando as alterações
exteriorizam-se ao
Plásticos
Quando as alterações Sintomas nível de órgão, com
ocorrem na fisiologia do Histológicos modificações visíveis Bronzeamento;
indiretamente, uma vez que os processos hospedeiro Enquarquilhamento;
são sempre acompanhados de interferência Quando as Hiperplásticos Superbrotamento;
nas vias metabólicas do hospedeiro alterações ocorrem casos em que ocorre
a nível celular Verrugose
superdesenvolvimento
: estruturas macroscópicas formadas por hifas entrelaçadas
Rizomorfas no sentido longitudinal, com crescimento semelhante a
· Micélio ausente ou rudimentar · Formam esporângios dentro dos
uma raiz
tecidos do hospedeiro · Formam esporos assexuais móveis,

Chytridiomicetos uniflagelados, denominados zoosporos · São holocárpicos (todo o

estruturas de estruturas macroscópicas formados pelo protoplasto se transforma na unidade reprodutiva - esporângio)
resistência Esclerócios enovelamento de hifas com endurecimento
não penetra na
epiderme dos órgãos e
do córtex. Externo nutre-se através de
exsudatos
quando desenvolve entre a
Clamidosporos
diferenciação de células da hifa, com a
subepidérmico Mastigomicota Características: · Micélio ausente ou
formação de uma parede espessa.
cutícula e as células epidermais
Plasmodiophoromicetos rudimentar · Formam esporângios dentro
- Esporos assexuais dos tecidos do hospedeiro · Zoosporos
Crescimento móveis por flagelos biflagelados · Holocárpicos
pode ser quando penetra no hospedeiro e localiza-se (zoosporos)
Célula fúngica Hifas Micélio Interno intercelular nos espaços intercelulares, sem penetrar nas
células
As hifas ramificamse em
Os fungos, em sua maioria, são todas as direções no quando penetra dentro da célula hospedeira, · Micélio bem desenvolvido e cenocítico · Eucárpicos ·
constituídos de filamentos intracelular Formam esporângios · Zoosporos biflagelados · Esporos
microscópicos com parede
substrato, formando o absorvendo os nutrientes diretamente.
Oomicetos sexuais imóveis, denominados oosporos, que são
micélio.
celular bem definida, chamad esporos de resistência capazes de sobreviver no solo e
em restos de cultura, em condições adversas
Fase
vegetativa organismos que vivem sobre a
Saprófitos
Alimentação matéria orgânica morta

Crescimento
O crescimento dos
fungos é constituído
das fases vegetativa e
reprodutiva
Parasitas , que se nutrem
da matéria viva.

Fungos Taxonomia
Gymnomicota Fungos sem parede celular) -
Formam plasmódios multinucleados

Corpo de
Fungos são organismos eucariontes, Myxomicetos
Fase esporóforos frutificação
dão proteção e apoio às aclorofilados, heterotróficos
reprodutiva células esporógenas,
· Estrutura vegetatica sem parede celular, pleomórfiuca,
clamada plasmódio · Formam esporângios · Formam células
móveis ou ciliadas a partir de mixamebas · Habitam solos
Femininos denominado oogônio ou ascogônio
húmidos, humosos, etc

Sexuais gametângios
denominado anterídio
Masculinos
Esporos
Zygomicetos Amastigomicota Basidiomicetos
são as estruturas zoosporos
- Esporos assexuais imóveis
reprodutivas dos · Micélio bem desenvolvido e cenocítico
fungos, constituindo a · Micélio septado e bem desenvolvido · Formam basídias
unidade propagativa da Assexuais conidiosporos · Eucárpicos · Formam esporângios
com basidiosporos. · Esporos do tipo: basidiosporos,
· Esporos assexuados imóveis,
Reprodução espécie, denominados aplanosporos ou eciosporos, uredosporos e teliosporos · Muitos
requerem dois hospedeiros para completar o ciclo
uredosporos
esporangiosporos
· Esporos sexuais denominados zigosporos,
que são esporos de resistência
Assexuada
pode ocorrer pela fragmentação do
micélio (cada fragmento origina novo Deuteromicetos
organismo) ou pela produção de esporos Ascomicetos
assexuais.
· Micélio bem desenvolvido e septado, exceto leveduras · Micélio septado e bem desenvolvido · Só possuem
unicelulares · Esporos chamados ascosporos, formados reprodução assexual, a fase sexual dos mesmos
no interior de ascas, que podem estar livres na encontra-se em outras classes como Ascomicetos e
Sexuada Plasmogamia Cariogamia Meiose superfície do hospedeiro ou dentro de ascocarpos que Basidiomicetos · Os esporos são produzidos em
fusão de dois núcleos onde o núcleo diplóide (2N) podem ser: cleistotécios, peritécios, apotécios ou conidióforos, sendo denominados conidiosporos ou
ocorre entre dois esporos fusão dos protoplasmas,
haplóides (N) e sofre uma divisão ascostromas conídios
móveis ou não, em que três resultante da anastomose
de duas células compatíveis, formando um reducional para formar dois
processos se sucedem:
núcleo diplóide (2N). núcleos haplóides (N
Piraclostrobina
Dimetilditiocarbamato
Mesostêmico Trifloxistrobina
Dicarnoximida
Enxofre
Constituição NÃO TRANSLOCADOS PELO Mandelamida
SISTEMA VASCULAR
Fenilpirrol Ditiocarbamato Cada produto fungicida é constituído por duas partes Imóvel
distintas: o ingrediente ou princípio ativo, que é
• IMÓVEL, TÓPICO,
responsável pela ação do produto, e o ingrediente inerte,
Guanidina
Protetores Organoestânico que serve de veículo e diluente para o ingrediente ativo.
RESIDUAL,NÃO SISTÊMICO 
NÃO PENETRA A PLANTA
são fungicidas que
Cúprico Acilalaninato= fenilamida

Mobilidade
impedem a
penetração do Cloroaromático
Acetamida Carboxamida
fungo na planta Sistêmico
O que é um fungicida
Fungicidas são produtos Morfolina Fósforotioato de arila
SISTÊMICO  TRANSLOCAÇÃO VIA

Erradicantes
Princípio de químicos capazes de previnir
infecção de tecido de plantas
SISTEMA VASCULAR
Piridilamina Benzimidazol

controle
vivas, por fungos
fitopatogênicos. Pirimidina Triazol
quando já existem sintomas os Azoxystrobina
fungicidas erradicantes seriam Imidazol
Estrobilurina Piraclostrobina
os mais indicados, eliminado o

Classificação dos
inóculo culo (na lesão, nas
Trifloxystrobina
sementes ou no solo). Curativos/
imunizantes
Estrobilurina

fungicidas
Calda bordalesa atuam após a penetração
Carboxamida do fungo, ou seja, após a
Calda sulfocálcica infecção ter ocorrido, mas
A. Síntese de ácido nucléico
Anilinopirimidina com sintomas ainda não
Isotiocianato
visíveis;
de metila B. Mitose e divisão celular
Benzotidiazol Fenilamida

Triazol Acetamina
Mecanismo C. Respiração

de ação D. Síntese de aminoácidos e proteínas

E. Transdução sinal
Grupo
Espectro químico
F. Síntese lipídio e instegridade da membrana
Sítio específico
os fungicidas que atuam
de ação Enxofre
G. Biossíntese de esterol nas membranas

em um único ponto
Inorgânicos Orgânico H. Biossíntese de parede celular
Cúpricos
Ditiocarbamato Fenilpirrol I. Síntese de membrana na parede celular
Multissítio
Iso) ftalonitrila Organoestânico
M. Ação multi-sítio
os fungicidas que atuam
em vários pontos da via Cloroaromático
P. Indução de defesa da planta
metabólica dos fungos.

NC. Não classificados


Célula-mãe
Fissão binária
transversal Divisão Classe Familia Gênero
Alongamento da
célula
Enterobacteriae Erwinia

Invaginação da parede
celular e migração do Acidovorax
material nuclear
Pseudomonadaceae Pseudomonas
Formação parede celular transversa e Gracilicutes Proteobacteria

Reprodução distribuição organizada do material


celular para as duas células-filha bactérias Gram-negativas
Ralstonia

Xanthomonas
Separação das duas
novas células

Taxonomia
Rhizobiaceae Agrobacterium
Cada célula repete
o processo

Crescimento sem denominação Xylella

Fase logarítimica ou
exponencial: segunda etapa,
onde a população bacteriana
Fase estacionária: onde o número
de células que nasce é igual ao
número de células que morre, e
isto ocorre devido à redução de
nutrientes no meio e ao acúmulo
Bactérias Firmicutes
bactérias Gram-positivas
Firmibacteria
Bacillus

Clostridium

Clavibacter
de metabólitos tóxicos
cresce exponencialmente, ou Curtobacterium
seja, o número de Thallobacteria
Streptomyces

Presentes nos caules e raízes. São


pequenos pontos de ruptura do
Lenticelas tecido suberoso que tem como

Aberturas
função aumentar as trocas gasosas

naturais Estomâtos

Vias de Hidatódios
Aberturas semelhantes aos

penetração
estômatos que se encontram nas
Fase de morte ou declínio: onde o margens das folhas
número de bactérias que morre é
maior que o número de células
que nasce. A taxa de morte cresce Nectários ou glândulas nectarífera
até alcançar um máximo devido a
exaustão de nutrientes
Toda glândula campas de produzir e
secretar néctar. Comum em flores

Fase de adaptação ou lag: é a


fase de adaptação ao meio,
com crescimento lento. Injúrias ou Tricomas quebrados
veridas
O processo de crescimento das
Emergência das raízes laterais raízes laterais rompem a camada de
células da epiderme.

Ferrimentos Rasuras, quebras e cortes do tecido


vegetal, podendo ser de causas
naturais ou danos mecânicos
Condições favoráveis Ocorrência Ocorrência
Condições de alta
umidade relativa e
O fungo é encontrado Condições favoráveis Esta doença faz parte pontuações escuras, de coloração castanho-avermelhada, que
coalescem em estádios avançados, formando grandes manchas
Danos
em praticamente todas de um complexo de
temperaturas as regiões de cultivo de escuras e podem ser observados nos folíolos da planta na fase
Temperaturas entre 23 e 27 doenças comumente final do estádio de formação de vagens, apresentando como
amenas soja do Brasil. conhecidas como característica um severo crestamento e
ºC favorecem o patógeno,
Cultivares principalmente quando doenças de final de desfolha prematura.
suscetíveis ocorrem períodos de chuvas ciclo
podem
repetidas, que permitam um Sintomas
Mancha Alvo
sofrer
severa período de molhamento foliar
Ocorrência desfolh mais intenso,
Condições favoráveis
(Corynespora cassiicola)
Crestamento foliar de Cercospora
podem surgir em
temperaturas entre 15 e 28 ºC
qualquer momento do Condições temperaturas entre 20 e 30
ºC e umidade relativa do ar
favoráveis
(Cercospora kikuchii)
ciclo fenológico da
e elevadas umidades relativas cultura da soja. Maior superior a 75%.
(75 a 80%). Ambientes com frequência próximas à

períodos prolongados de floração


orvalho e umidade
Controle Disseminação
Controle Os escleródios podem
o uso de cultivares resistentes,
Ocorrência
Ferrugem Asiática da Soja
permanecer até 11 anos no
o tratamento de sementes, a solo, conservando intacto
Danos rotação/sucessão de culturas com
milho e espécies de gramíneas e Sintomas
utilização de sementes sadias, o
tratamento de sementes,
seu poder patogênico. Pode
se disseminar à longas Na cultura da soja, a fase mais

(Phakopsora pachyrhizi)
pulverizações com fungicidas incorporação de restos culturais, distâncias através das vulnerável vai da floração plena
aplicação de fungicidas entre o florescimento e o sementes de plantas (R2) ao início da formação de
de 10 a 90% nas enchimento de grãos; hospedeiras vagens e enchimento dos grãos
diversas regiões manchas nas folhas, com halo rotação com espécies de plantas não suscetíveis (R3/R4).
geográficas em que amarelado e pontuação escura no
ocorre. centro, que causam severa desfolha .
Ocorrem também manchas na haste e
na vagem Mofo Branco
(Sclerotinia sclerotiorum)
Não é indicado a rotação de
culturas devido à versatilidade
Controle

ecológica do fungo
Sintomas O controle químico com
fungicidas formulados em
Controle

Principais doenças
pequenas lesões foliares, de coloração mistura de diferentes grupos Sintomas
castanha a marrom-escura. Na face químicos tem-se mostrado
inferior da folha, pode-se observar Tratamento de sementes; A formação de micélio de coloração branca a
eficiente Controle químico
urédias que se rompem e liberam os castanha amarelada com a presença de
escleródios pretos, de tamanho e forma A.
uredósporos
A planta de soja infectada apresenta,
inicialmente, lesões aquosas, de onde

da soja
crescem as hifas, formando o abundante
micélio

Ocorrência Condições
favoráveis Condições favoráveis
elevados períodos de molhamento
Esta doença faz parte foliar (12 horas) e temperaturas elevados índices de pluviosidade
de um complexo de entre 20 e 22 ºC durante qualquer e altas temperaturas,
doenças comumente estágio fenológico da cultura principalmente nos estádios
conhecidas como Disseminação finais do ciclo da cultura
Ocorrência
doenças de final de

Míldio Condições
ciclo O inóculo proveniente
podendo incidir em qualquer de restos de cultura e
favoráveis sementes infectadas Ocorrência
(Peronospora manshurica)
estádio de desenvolvimento da

Antracnose
planta, sendo que, quanto mais
A baixa umidade relativa do cedo, maiores os danos O fungo afeta a
provocados sobre o rendimento planta em qualquer
(Colletotrichum dematium var.
ar e temperaturas amenas
(em torno de 20 ºC) são (Embrapa, 1998). estádio de
condições favoráveis ao desenvolvimento

truncata)
fungo.

Sintomas
Disseminação
Oídio
Controle
Disseminação (Microsphaera diffusa)
As sementes contaminadas são a
manchas de coloração verde-claras até principal forma de disseminação do
Possui dispersão
Sintomas
amareladas, localizadas na face adaxial patógeno e fonte de inóculo inicial.
facilitada pelo vento Tratamento de sementes;
das folhas. Sintomas: podem evoluir de A rotação de cultura com plantas não hospedeiras;
Sintomas
pequenos pontos brancos para a Maior espaçamento entre linhas com uma população
Com o desenvolvimento da doença, as Controle cobertura total das partes
infectadas, impedindo a
adequada (favorecendo o arejamento da lavoura);
lesões se tornam marrom-acinzentadas controle eficiente de plantas daninhas;
fotossíntese e provocando queda pode acarretar em morte das manejo adequado do solo com adubação equilibrada
até marrom escura, com margens
amareladas ou esverdeadas. Rotação de culturas com espécies não Controle prematura das folhas, nas quais, a
coloração branca do fungo pode se
plântulas, necrose dos pecíolos e (adubação com potássio principalmente)
hospedeiras do patógeno, manchas nas folhas, hastes e
Rotação de culturas com espécies não alterar para castanho-acinzentada vagens. pode causar necrose nos
destruição dos restos culturais, hospedeiras do patógeno, e, nas hastes, podem ocorrer
uso de cultivares resistentes, e o rachaduras e cicatrizes superficiais cotilédones, causando o
destruição dos restos culturais,
tratamento de sementes com fungicidas uso de cultivares resistentes, e o tombamento de pré e pós-
tratamento de sementes com fungicidas emergência e conseqüente
redução do estande de plantas.
observa-se a
Ocorrência Ocorrência
Condições favoráveis presença de anasarca (pequenas lesões
Ocorrência
com aspecto encharcado do tecido, de
As flores do feijoeiro são infectadas e, Condições favoráveis
Condições favoráveis
principalmente coloração verde-escura). Com a evolu-
períodos de quando caem sobre folhas ou hastes, durante a safra ção dos sintomas, as lesões aumentam e
temperaturas em torno é iniciado o ciclo infeccioso. Plantas das águas, devido às
de 18 oC a 22 oC e alta doentes podem produzir dezenas de TEXTO altas temperaturas coalescem. Nas extremidades das lesões
ocorrendo principalmente nas através das gotas novos escleródios que permanecem surgem halos cloróticos e amarelos. Em
umidade do solo, lesões mais velhas, as quais tomam boa
épocas mais úmidas e com de água da chuva viáveis no solo por vários anos. e elevada frequência
Sintomas
parte das folhas, o centro necrótico e o
temperaturas mais amenas ou da irrigação. de chuvas.

Mofo-branco (Sclerotinia
(em torno de 13 oC a 26 oC). halo amarelo ficam mais evidentes, ca-
racterizando o sintoma típico de cresta-
mento-foliar, levando à queda prematura

sclerotiorum) Crestamento-bacteriano-comum
das folhas

Condições Baixas tempe-

Antracnose (Colletotrichum
raturas e falta de umidade no
favoráveis
Danos (Xanthomonas phaseoli pv. phaseoli solo favo-

lindemuthianum)
recem o desenvolvimento da
Controle
e Xanthomonas citri pv. fuscans)
doença.
Pode causar perdas de até
100% quando utilizadas
sementes infectadas e
O Sistema Plantio Direto (SPD)
é uma prática importante
Sintomas
plantios sob condições de porque a palhada atua como Controle
Ocorrência
ambiente favorável. barreira física que reduz a formação de micélio branco abundante.
produção de apotécios. O início da infecção geralmente coincide
O método mais eficiente é o
com o fechamento da cultura e o flores- controle genético, com a utilização de ocorrendo com maior

Controle
cultivares resistentes
Sintomas
cimento, quando pétalas de flores senes-
centes são colonizadas pelo fungo que, frequência durante e após o
estádio de
O uso de sementes de a seguir, invade outros órgãos da planta.
A presença de áreas necrosadas nas florescimento da cultura.
Oídio
nervuras é um sintoma bem típico da cultivares resistentes, sadias e
doença. Nas folhas, as lesões, geralmen- certificadas ou submetidas a

(Eryshipe polygoni)
te alongadas, de cor avermelhada ou tratamento químico com
marrom-escura, ocorrem principalmente fungicidas sistêmicos
na face inferior e, em menor frequência, na
superior.
Controle
Evitar o cultivo de cultivares de Sintomas

Principais doenças

origem andina nas épocas mais frias Os primeiros sintomas são


e se- observados na parte superior das folhas
Disseminação cas do ano. Como a doença é
favorecida como manchas verde-escuras, e se de-

senvolvem em pequenas massas branco-
Ocorrência Principalmente pelo clima seco, a ocorrência de
chuvas -acinzentadas, pulverulentas, podendo
pelo vento ou a água de irrigação já promovem

do feijão
Todo território a tomar toda a superfície foliar. Em infec-
nacional
ções severas, as folhas podem ficar ama-
Controle
redução desta em campo. Adotar as reladas e retorcidas, com desfolhamento
cul-
tivares resistentes ao oídio. prematuro.
O controle mais eficiente é a
utilização de cultivares resistentes,
Condições
favoráveis Mancha-angular
Ocorre em
temperaturas
(Pseudocercospora griseola)
mais quentes Disseminação Condições favoráveis Disseminação
Ocorrência Condições favoráveis
O inóculo proveniente tEXTO
de restos de cultura e alta umidade e é favorecida
Condições favoráveis sementes infectadas temperaturas amenas.
Sintomas podendo incidir em qualquer por temperaturas baixas,
estádio de desenvolvimento da

Mancha de alternária (Alternaria


pela compac-
Podridão-radicular-seca
Longo período de umidade planta, sendo que, quanto mais
relativa (10h a18h) superior a tação e a alta umidade do
Nas folhas primárias, as lesões geralmente são cedo, maiores os danos
solo,
95% e temperaturas entre 17

alternata e A. tenuis) (Fusarium solani)


circulares, de cor marrom ou castanha. Já nas provocados sobre o rendimento
°C e 27 °C favorecem a (Embrapa, 1998).
folhas trifolioladas, as lesões adquirem infecção.

Ferrugem (Uromyces
coloração cinza a marrom-escuro, com halo
amarelo ao redor, os sintomas são mais

appendiculatus)
evidentes nos estádios finais do ciclo das
plantas do feijoeiro,

Sintomas Controle
Sintomas Sintomas
Métodos que facilitam a germi-
Controle Inicialmente, pequenas pontuações
Controle es- nação, a emergência e o enraizamento
Disseminação
Apresenta pústulas marrons com halo amarelo em volta irregulares aquosas nas folhas e vagens
das lesões. A ferrugem ocorre mais frequentemente nas trias longitudinais, de coloração averme-

verdes, de coloração marrom-a- rápidos, favorecem o manejo dessa e de


folhas e pode ser encontrada também nas vagens e texto Aumento do espaço de lhada, no hipocótilo e na raiz de plântu-
Possui dispersão vermelhada, com bordo marrom-escuro.

hastes. semeadura na linha e nas entrelinhas para las ou plantas jovens. Posteriormente,
facilitada pelo vento outras doenças radiculares. O tratamen-
À medida que as manchas aumentam, facilitar a circulação do vento e remover to das sementes com fungicidas sinté-
Os primeiros sintomas são observados na parte inferior o excesso de umidade, além do uso de surgem lesões irregulares, avermelhadas,
das folhas, como manchas pequenas, esbranquiçadas e apresentam formas circulares com anéis ticos pode evitar a introdução do pató-
cultivares resistentes e o tratamento que coalescem com o desenvolvimento
levemente salientes. Essas manchas aumentam de concêntricos dentro da área afetada e no químico das sementes. geno
da doença, tornando-se marrons, sem
tamanho até produzirem pústulas maduras, marrom- centro, com o tecido morto podendo cair,
margens definidas, estendendo-se até a
avermelhadas, onde são encontrados os uredósporos. dando aspecto perfurado.
superfície do solo.
Disseminação
Ataca toda a parte aérea da planta.
Causa lesões de início pequenas
Condições favoráveis
transmitido via sementes
contaminadas e sobrevive Condições favoráveis que rapidamente infectam todo o tecido
lesionado.
Sintomas
em restos culturais Temperatura ótima de Os tecidos apresentam uma podri-
alta precipitação pluviométrica depositados no solo, por 25oC (Entre dão mole e úmida, seguida de morte das
e alta umidade relativa do ar são meio de respingos de chuva, 05oC e 30oC) e
condições ambientais favoráveis períodos úmidos hastes, ramos e pecíolos.
Ocorrência
Ao desenvolver, a doença apresenta
à ocorrência desta doença. superiores
a 07 dias. partes afetadas de cor amarela e

Mofo-branco (Sclerotinia
posterior-
através das gotas mente marrom.
de água da chuva

Ramulose
ou da irrigação.
Disseminação sclerotiorum)
Danos Pela água, pelo vento, Ocorrência A planta infectada tomba e apresen-
pelo trânsito ta uma depressão no colo e os cotilédone
O fungo afeta o meristema fungo Colletotrichum de máquinas e de murchos.
Fase inciial
apical da
planta, provocando sua
gossypii var. pessoas na forma de A depressão no colo pode ser de
as- cor pardo escura ou pardo avermelhada,
morte, o que estimula a cósporos e pelas Condições favoráveis dependendo do patôgeno.
brotação de ramos sementes
contaminadas Ocorrência
Controle
laterais e culmina com a
formação de um
aglomerado de ramos com por esclerórios Geralmente a doença ocorre na
Temperaturas baixas durante o Sintomas
Controle
aderidos.
Sintomas
entrenós curtos e O Sistema Plantio Direto (SPD) forma de reboleiras.
é uma prática importante perí-
entumecidos odo de germinação favorecem a
porque a palhada atua como
surgimento de lesões necróticas nas A utilização de cultivares com barreira física que reduz a instala-

Tombamento
folhas mais novas que provocam algum nível de resistência, produção de apotécios. ção do complexo de patógenos
enrugamento das folhas, principalmente tratamento porque
se ocorrerem lesões nas nervuras. As de sementes, erradicação e
queima de restos culturais e aumentam o tempo da
Disseminação
lesões mais velhas secam e se
desprendem, formando perfurações no rotação de emergência das (Damping off ou
centro, dando o formato de uma estrela. culturas são imprescindíveis plântulas. Rizoctoniose)
no combate a ramulose. Pode ocorrer pela
semente, por
restos culturais, pelo
Controle

Principais doenças
solo contaminado
e pela chuva.
Ocorrência Controle Tratamento de sementes
utilização de cultivares com algum nível de
quando a copa da planta resistência, de preferência com arquitetura
inicia o sombreamento de copa que permita ou facilite aeração,

do Algodão
intenso das folhas mais aliado a um maior espaçamento, menor
velhas, aliada com densidade de plantas e controle químico
condições de alta umidade.

Condições Ramulária Disseminação Condições favoráveis


favoráveis fungo Ramularia areola é transmitido pela
Alta umidade mosca branca testo
(Bemisia
tabaci; Aleyrodidae),

Disseminação
Sintomas Ocorrência
sementes
Condições favoráveis Mosaico comum
contaminadas. e é favorecido em solos
As lesões são ligeiramente arredondadas com Condições favoráveis partículas de solo arenosos, úmidos, com Vírus
diâmetro que raramente ultrapassa um centímetro, podendo incidir em qualquer baixos pH, e fertilidade e
cujas bordas são enegrecidas e o interior de cor estádio de desenvolvimento da teor de potássio.
(alta umidade planta, sendo que, quanto mais

Murcha de Fusarium
marrom. Quando as lesões envelhecem, o centro relativa do ar, chuva e vento cedo, maiores os danos
torna-se seco e quebradiço, o que pode rasgar o forte). provocados sobre o rendimento
tecido necrosado. Quando a pressão (Embrapa, 1998).
fungo Fusarium oxysporum Controle
de inóculo é alta e a cultivar suscetível, as lesões Sintomas
coalescem, o que geralmente culmina com a queda
das folhas mais atacadas. Mancha angular f. sp. vasinfectum,
Os sintomas são manchas mosqueadas

Sintomas bactéria Xanthomonas Controle amarelas


(cor gema de ovo), inicialmente pequenas e
Arranquio das plantas
com sintomas e controle
axonopodis pv. malvacearum isoladas as quais coalecem da mosca branca
Os sintomas característicos da doença são Sintomas evitando-se sua introdução em
áreas isentas do patógeno.
e podem tornar-se aver
As plantas afetadas apresentam nanismo
lesões angulares, inicialmente de aspecto
úmido
(encharcado) tornando-se pardas
Controle Os sintomas iniciais caracterizam-se pela murcha e
seca de algumas das folhas e ramos. Muitas plantas
Para isso, o tratamento de
sementes é fundamental.
(figura 25) e tornam-se
parcial ou totalmente estéreis.melhadas
Recomenda-se
posteriormente Na face
inferior da folha, a área da lesão mantém seu Disseminação Sementes sadias,
jovens podem morrer em poucos dias após os
primeiros sintomas externos serem observados,
também a rotação de culturas e o
com a maturação da folha
aspecto encharcado por tratamento químico das plantio de cultivares resistentes.
comuns quando as plantas encontram-se com
um maior período de tempo. O patógeno é transmitido via sementes, arranquio e aproximadamente seis semanas de idade.
semente, o que corresponde queima das soqueiras,
ao inóculo Algumas plantas afetadas podem sobreviver à doença
primário. Os ciclos devem ser realizados com o emitindo novas brotações próximas ao solo, mas, em
secundários da doença intuito de se
ocorrem via respingos de retardar a entrada do geral, os ramos originados a partir desses novos brotos
chuva que disseminam o patógeno e diminuir o não são produtivos. No
patógeno em curtas inóculo inicial. transcorrer do processo infeccioso, as plantas perdem
distâncias.
todas as suas folhas e as pequenas brotações caem,
permanecendo apenas o caule enegrecido.
Podridão de Stenocarpella Podridão de Fusarium
Cercosporiose ou Mancha branca ou Mancha
Antracnose do colmo Causa lesões marrom-claras,
mancha de cercospora de Phaeosphaeria) o tecido dos entrenós inferiores geralmente
quase negras, próximas aos
é caracterizada pela adquire coloração avermelhada que progride
entrenós inferiores, é
manchas de coloração As lesões iniciais apresentam formação, na casca, de lesões de forma uniforme e contínua da base em
possível observar a presença
cinza, retangulares a um aspecto de encharcamento encharcadas, estreitas, de pequenos pontinhos
direção à parte superior da planta.
irregulares, com as lesões (anasarca), tornando-se elípticas na vertical ou ovais negros (picnídios).
desenvolvendo-se necróticas com coloração
paralelas às nervuras. palha de formato circular a ova
Essa podridão é do tipo aquosa,

Podridões
Podridão causada
típicamente restrita ao primeiro entrenó
por Pythium

Doenças Helmintosporiose (Exserohilum turcicum)


Podridão Seca do Colmo
do Colmo
foliares
Internamente, o tecido da
lesões alongadas, elípticas, de coloração medula se desintegra Podridões bacterianas

cinza ou marrom e comprimento variável permanecendo intactos As podridões causadas por bactérias são do
somente os vasos lenhosos tipo aquosa e, quando causadas por Erwini,
Helmintosporiose
exalam tipicamente um odor desagradável. Em
(Bipolaris maydis) geral, iniciam-se nos entrenós próximos ao solo
lesões alongadas, e rapidamente atingem os entrenós superiores

Principais doenças
delimitadas pelas
nervuras com margens
Antracnose
castanhas com forma (Colletotrichum graminicola)
e tamanho variáveis
presença de lesões de formas variadas,

do milho
sendo às vezes difícil o seu diagnóstico.
Nas nervuras, é comum a presença de
lesões elípticas com frutificações
Mosaico comum do milho

: Os sintomas caracterizam-se pela formação nas


folhas de manchas verde claro com áreas verde
normal, dando um aspecto de mosaico.

As plantas doentes são, normalmente, menores


Mancha de Diplodia em altura e em tamanho de espigas e de grãos.
(Stenocarpella macrospora)

As lesões são alongadas,


grandes, semelhantes as de H.
Ferrugens Ferrugem Polissora (Puccinia polysora)
Doenças causadas por
turcicum. Diferem desta por
apresentar, em algum local da Pústulas circulares a ovais Molicutes e por Vírus
lesão, pequeno círculo visível marron claras, distribuídas na Raiado Fino (Maize Rayado Fino Virus)
contra a luz (ponto de infecção). face superior das folhas
Os sintomas característicos são riscas formadas
por numerosos pontos cloróticos coalescentes
ao longo das nervuras, que são facilmente
Enfezamentos
observados quando as folhas são colocadas
Ferrugem Comum (Puccinia sorghi)
contra a luz
Em contraste com a ferrugem Ferrugem Tropical
polissora, as pústulas são formadas (Physopella zeae) Pálido (Spiroplasma) Vermelho (Phytoplasma)
em ambas as superfícies da folha,
Pústulas brancas ou estrias esbranquiçadas avermelhamento das folhas,
apresentam formato circular a
amareladas, em irregulares na base das a proliferação de espigas, o
alongado
pequenos grupos, folhas que se estendem perfilhamento na base da
em direção ao ápice planta e nas axilas foliares e
encurtamento dos entrenós
Condições Em solo úmido,
comtemperaturas de
favoráveis 20 ° C a 30 ° C, Condições Identificação
favoráveis
Disseminação Os maiores danos ocorrem em
Os sintomas aparecem em solos com teores elevados de Em alguns pontos da raiz, é
O trânsito de máquinas, reboleiras e, em muitos casos, as Disseminação areia, especialmente se a soja é possível observar uma
equipamentos e plantas morrem. camada de terra aderida às
Sintomas
implantada após pastagem
veículos, levando degradada. massas de ovos do
partículas de solo O trânsito de máquinas,
equipamentos e veículos, nematoide, que são
contaminado, tem sido produzidas externamente.
O sistema radicular fica levando partículas de
o principal agente de
Nematoide reniforme
solo contaminado, tem anfimixia : numerosos machos e fêmeas, que se
dispersão do reduzido, apresentando sido o principal agente
nematoide. minúsculas fêmeas de dispersão do acasalam e, mediante processos de fecundação e
nematoide. (Rotylenchulus reniformis) fertilização, acabam formando ovos e originando

Nematoide de cisto Reprodução dos


descendência.
Os sintomas aparecem
em reboleiras

glycines)
(Heterodera Sintomas Controle
nematoides Partenogênese: método de reprodução em que

Identificação a expressiva desuniformidade,


com extensas áreas de plantas
Fazer rotação/sucessão
não acontece a fertilização, sendo a prole formada
apenas a partir da fêmea
com culturas não
A raiz apresenta fêmeas com rotação de culturas com espécies
subdesenvolvidas que, em hospedeiras e utilizar
formato de limão ligeiramente muito, assemelham-se a cultivares resistentes. O
não hospedeiras, problemas de deficiência
alongado, de coloração branca a o manejo do solo (nível adequado
milho, o arroz, o
amarelada. mineral ou de compactação do amendoim e a braquiária
de matéria orgânica, adubação solo. são resistentes
equilibrada, ausência de
Quando a fêmea morre, seu
corpo se transforma numa Controle compactação, dentre outras) e a
utilização de cultivares resistentes.
estrutura resistente, de coloração Fitoparasitas (=fitonematoides): Os que evoluíram ao
marrom-escura, cheia de ovos, parasitismo sobre plantas, atacando principalmente suas

Nematóides
denominada cisto, raízes e podendo causar perdas apreciáveis em muitas
culturas de interesse econômico ao redor do mundo.

Os nematoides são vermes cilíndricos usualmente


microscópicos, pertencentes ao filo Nematoda,
O ciclo de vida é muito
Condições influenciado pela temperatura.
favoráveis A 25 ° C, o ciclo se completa
em três a quatro semanas.

Disseminação
Condições
Os maiores danos ocorrem em
solos com teores elevados de Endoparasitas Ectoparasitas
O trânsito de máquinas,
equipamentos e Identificação favoráveis areia, especialmente se a soja penetram integralmente Os espécimes que
veículos, levando é implantada após pastagem o corpo no tecido apenas introduzem o
partículas de solo Nas raízes atacadas, degradada. vegetal, pelo menos
Disseminação
estilete bucal na raiz (ou
contaminado, tem sido observam-se galhas em durante uma fase do em outra parte atacada),
o principal agente de número e tamanho ciclo de vida, mantendo todo o corpo
dispersão do variados,
Identificação
O trânsito de máquinas, externamente à planta
nematoide. equipamentos e
veículos, levando observam- -se áreas
Nematoides de galhas partículas de solo
contaminado, tem sido
o principal agente de
necrosadas nas raízes da
soja.Não há formação de Classificação dos
(Meloidogyne incognita e M. javanica) galhas e o sistema
Sedentário
nematoides
dispersão do radicular fica reduzido e
nematoide. escurecido Selecionam
inicialmente um grupo

Sintomas
Os sintomas aparecem
em reboleiras
Controle Nematoide das lesões de células vegetais,
mas perderem a
(Pratylenchus brachyurus) Migrador mobilidade e se
fixarem a esse local
ocorre em reboleiras, onde as Os métodos de controle
folhas das plantas afetadas, mais eficientes são a Os sintomas aparecem Parasitam uma célula
normalmente, apresentam rotação de culturas e a em reboleiras vegetal, logo depois
manchas cloróticas ou necroses utilização de cultivares abandonam o local e
entre as nervuras (folha “carijó”). resistentes o controle tem sido feito pela a célula atacada
semeadura das áreas infestadas, na morre.
Controle
Às vezes, pode não ocorrer
redução no tamanho das plantas, entressafra, com espécies de
A rotação de culturas deve ser bem crotalária resistentes ou com algum
mas, por ocasião do
florescimento, nota-se intenso planejada, uma vez que a maioria das genótipo de milheto que multiplica
abortamento de vagens e espécies cultivadas multiplicam os menos o parasita.
amadurecimento prematuro. nematoides de galhas.
Controle Anbiose
Vazio Controle Premunização:
fitossanitário cultural biológico ação de uma ou
Rotação de As práticas culturais agem no
O controle biológico reduz microrganismos são mais moléculas com Competição
cultura Uso de material de
hospedeiro (planta de
interesse agrícola) e na inóculos ou atividades de colocados em contato com a ação direta sobre o
crescimento ou
determinadas doenças planta em baixa mecanismo dependente
propagação sadio população dos patógenos.
através da introdução de concentração para que esta fisiologia dos
da maior velocidade de

fitopatógenos
O objetivo do controle cultural organismos. crie mecanismos de crescimento do agente
“Roguing” (eliminação de é desfavorecer o patógeno. reconhecimento e,
(metabólitos).
de controle biológico
plantas vivas doentes) Fertilização
consequentemente, certa em relação ao patógeno
/adubação resistência contra aquele

Controle
(ocupação do
microrganismo (“vacinas”).

Controle
Incorporação de matéria substrato/espaço).
orgânica no solo
Cultural Poda/desbrota

Métodos de
Inundação
Densidade
de plantio Controle
genético controle
Controle
químico
Parasitismo ou
Biológico Hipovirulência:
linhagem menos
O controle genético é
O controle é predação agressiva do
realizado por uma fitopatógeno.
baseado no emprego de série de produtos,
variedades resistentes. É alguns agentes de
os agroquímicos. controle biológico são
aplicável em grandes
áreas, e causa baixo

capazes de parasitar as Indução de defesa
impacto ambiental.
estruturas do patógeno do hospedeiro
O manejo genético pode ser definido como microrganismos podem
a defesa da planta contra fitopatógenos, ou contribuir para a produção de
O controle genético é seja, são características genéticas do hormônios, aquisição de
baseado no emprego de hospedeiro que impedem e/ou reduzem a nutrientes e absorção de
variedades resistentes.

Manejo Integrado
ação e danos causados por fitopatógenos. água (estímulo à planta).

Tolerância
Já a tolerância é aquilo
que reduz o efeito do
fitopatógeno no
Resistência
resistência aquilo que
afeta o desenvolvimento
de Doenças Os agroquímicos são todos os
produtos de processos físicos,
químicos ou biológicos utilizados na
Vale lembrar que os produtos
biológicos são considerados
agrotóxicos segundo a legislação.
A diferença está na classificação
do fitopatógeno no proteção de cultivos. Também são toxicológica e ambiental.
hospedeiro.

Controle
hospedeiro utilizados durante o armazenamento
e beneficiamento de produtos

Genético
agrícolas.

Barreiras físicas
Imunidade
é a qualidade
Escape
O escape é quando
Secagem Controle
Químico
o inóculo não atinge
absoluta, ou seja,
o hospedeiro por
proteção completa
e permanente. acaso.

Controle
Caso fungicidas não fossem
Tratamento térmico utilizados, a redução na
Refrigeração
Evasão solarização, O manejo químico já é produção vegetal seria de

Evitação
Físico
termoterapia retarda/inibe o muito conhecido pelos aproximadamente 7,3%
, coletor crescimento e produtores. É de grande (estimativa mundial),
é a fuga para solar. importância saber que os
ambientes atividade dos
fitopatógenos. fungos são responsáveis
que é a disponibilidade de tecido desfavoráveis à
por 65% das doenças em
doença plantas. Devido a isso, é
suscetível restrito/disponível em indispensável o uso de
ambiente desfavorável à doença. A solarização é um tipo de tratamento térmico do fungicidas.
solo/substrato e se baseia em utilizar a energia solar, com a
cobertura do solo com filme plástico transparente criando
uma espécie de “efeito estufa” com uma temperatura do
Solarização solo entre 42 a 45ºC e deve ser mantido por mais de um
mês. Esse método é eficiente, pois estimula os organismos
antagonistas que são mais resistentes ao calor e acaba
prejudicando os fitopatógenos.
Entomologia
segundo artículo e
Pedicelo
: conjunto de
Flagelo flagelômeros

Composição
Escapo
Hipognata Prognata artículo basal,
Opistognata
Classificação o eixo da cabeça forma um o eixo da cabeça projeta-se
quanto a posição ângulo reto com o eixo do corpo. para frente As peças bucais projetadas para trás

A – Filiforme
B – Moniliforme
C – Capitada
Atenas D – Clavada
Tipos de E – Setácea
Cabeça antesnas
F – Serreada
G – Pectinada
H – Plumosa
separados I – Aristada
J – Estilada
K - lamelada
Olhos compostos contíguos L – Flamelada
M – Geniculada
laterais

Ocelos

são olhos não facetados


(simples), supostamente
relacionados com a percepção

Anatomia externa
de luz e não de imagens

Asas

Tórax
Regiões Tipos de asas
A - venação reduzida
B - venação intensa
C - Élitro
Protórax Mesotórax metatórax D - Hemiélitro
E - Halteres

Tipos de aparelho
bucal

Sugador – Espirotromba

Sugador - Lambedor Pernas


Aparelho bucal
Sugador - Mastigador
Partes da
Sugador-perfurador Tipos de pernas penas
A – Cursoriais
B – Fossorial
C – Raptoriais
D – Saltatórias
E - Natatórias
Sistema digestivo
Originalmente um tubo simples
Túbulos de Malpighian:
Uma única camada de células epiteliais
Situados entre o intestino médio e
posterior por meio da válvula pilórica.
Intestino anterior: estocagem.

Funções Intestino medioa enzimas digestivas e absorção.


Intestino anterior (estomodeu): Intestino posterior (proctodeu):

básicas
invaginação da ectoderma. Intestino médio (mesêntero): invaginação da ectoderma
coleta, condução e eliminação de excretas, formado pela endoderma.
Intestino posterior
reabsorção de água e sais.

proventrículo ou moela – redução do Remover subprodutos do


alimento, separação do pólen do néctar em metabolismo: excretas nitrogenadas
abelhas (o pólen vai para o intestino médio resultado da quebra da proteína
para a digestão) e o néctar é regorgitado
dando origem ao mel) e seleciona o alimento
Cecos gástricos:
evaginações que é o principal órgão de excreção Excressão Remover material não digestível
para digestão por meio da válvula estomodeo
Intestino
formam sacos, onde células diferenciadas
(ou esofagiana ou cardíaca) presente na
secretam enzimas Não ocorre digestão
Intestino anterior junção do intestino anterior e mediano. da epiderme para Manutenção do equilíbrio de água e sais
digestivas também secreção, absorção e
células regenerativas. posterior
Transporte de alimento não digerido para fora Remover material não digestível

papo – região de Balanço de sais e água


estocagem de As excretas líquidos são removidos por
alimento. meio dos túbulos de Malpighian

Faringe: muscular,
podendo formar Funcionamento dos Túbulos de Malpighian: K por processo
bomba sugadora ativo entre no interior dos túbulos de Malpighian (bomba de
Intertinomédio (insetos sugadores) potássio) permitindo a entrada da água, urato (sais de
amônia) e CO2. Dentro dos túbulos ocorre: KH urato (urato
ácido de potássio) + H2O e com reação do CO2 forma-se
KHCO3 (carbonato de potássio) + H2O + ácido úrico. O
KHCO3 + H2O saem do túbulo e o ácido úrico (não solúvel
em água) é conduzido por meio do intestino posterior →
ânus → exterior

Cavidade pré-oral:
manipulação e
ingestão do
alimento.

secretada pela epiderme (tecido não vivo),


envolve o alimento, protege as células do
epitélio da abrasão, protege o corpo de invasão
de parasitos, separa o ventrículo em duas
partes (ectoperitrófico e endoperitrófico).
84-92% de água

Sistema circulatório aberto Plasma constituintes inorgânicos: Na, K, Ca, S, Mg, Cl, P, CO3
sangue flui livre sobre os órgãos internos
Ciculação
ácidos orgânicos, trealose (açúcar),
constituintes orgânicos lipoproteínas, aminoácidos livres

Constituição
Hemolinfa prohemócitos originam aos outros tipos de células

1) Sem cor. Quando esverdeada ou amarelada


Hemócitos: Plasmatócitos fagocitárias
é devido a presença de pigmentos da dieta
(ex.: caroteno, xantofila, riboflavina). 2) 5% a
40% do peso, dependendo da espécie e da hemócitos granulares coagulação, estocagem, transporte
fase de vida do inseto. 3) pH levemente ácido
ou fracamente alcalino. Acidez do intestino
posterior ajuda na precipitação do ácido
úrico.

Manter vivo os tecidos

Manter membranas úmidas e funcionais.

Funções da
Hemolinfa
Transporte: substâncias nutritivas,
excretas e material de estocagem.

Coagulação e cicatrização

Pressão hidráulica:
Sistema circulatório sístole

diástole

diástase
contração

relaxamento

fase em que o coração descansa na


condição expandida.

fase de rápida expansão muscular


Transferência de calor. Depressão pré- antes da eminente contração
sistólica (sístole)
fagocitose
Proteção: encapsulamento Vaso dorsal
desintoxicação formado por uma camada
de células musculares.

pares de ostias (um par por


segmento) localizado lateralmente
Coração + aorta

ostia permite hemolinfa entrar no


vaso dorsal. Apresenta válvulas para
Sustentado por músculos alares dirigir o fluxo sanguíneo da região
posterior para o anterior.

diafragma dorsal –
divide o sinus
pericardial e sinus
perivisceral.

diafragma ventral –
separa o sinus
perivisceral do sinus Diafragmas apresentam “janelas” permitindo que
perineural. o sangue possa fluir por meio do corpo.

Diafragmas apresentam movimentos ondulatórios


auxiliando na circulação da hemolinfa.
Respiração
processo metabólico celular
consumidor de oxigênio.
Sistema respiratório Respiração passiva
pequenos insetos: distância entre tecidos
internos e a superfície do corpo é curta
bastante para difusão do oxigênio através
da parede do corpo.

Respiração de Pulmonado
raríssimo, somente se conhece um caso. Um
São dilatações das traquéias que se expandem e se
contraem dependendo da pressão da hemolinfa.
insetos terrestres: par de pulmões primitivos presentes no
oitavo segmento abdominal de lagartas
Troca gasosa Calpodes ethlius (Lepidoptera), havendo
presença de hemoglobina.
coleta de O2 do meio e
liberação de CO2 proveniente Não apresentam tenídia e, por isto, sofrem colapso.
das células. insetos regulam o O2 abrindo seus
espiráculos. Espiráculos permanecem
Traqueia Principal função é regular o fluxo de ar no sistema traqueal, Respiração ativa:
abertos dependendo da crescente
ou seja, na quantidade de ar que é inspirado e expirado necessidade de O2 ou em resposta da
quantidade acumulada de O2.

Reservatório de ar em insetos de grande atividade de vôo


Maioria dos insetos respira por meio tais como abelhas e gafanhotos migratórios.
de traquéias, sendo estas formadas
por invaginações do ectoderma dando
origem ao sistema traqueal.

presentes em insetos
grandes ou de grande

Continuo com o tegumento, ramificando-se em tubos cada Traqueia


Processo de capacidade de vôo

vez menores até chegarem aos tecidos. 2) São circulares


compostas de uma camada de epitélio celular que secreta ventilação
uma intima quitinosa denominada tenídia (taenidia), sendo
esta de forma espiralada para manter o tubo traqueal aberto, O ar é bombeado para dentro e para fora do
ou seja, que não ocorra colapso (uma parede se colando a sistema traqueal pela dilatação e contração
outra). dos sacos aéreos causados pela pressão da
hemolinfa quando da expansão e contração
das paredes do abdome.

Em muitos insetos a abertura e fechamento


dos espiráculos é sincronizada com a
ventilação

Traquéolos As ramificações cada vez mais finas das traquéias


terminam em uma célula terminal que dá origem a
expansões tubulares chamados de traquéolos.

Penetração no interior dos tecidos entre músculos e fibras


Função: leva o oxigênio às células. Devido a grande nervosas e as vezes entre células (não penetram nas células)
solubilidade do gás carbônico na água (35 x maior que o O2),
este difunde das células para a hemolinfa e da hemolinfa
para o sistema traqueal. O sistema traqueal é a principal rota
de entrada de O2 e o único caminho em o O2 pode passar
através do inseto para as células.
monopolar

Cérebro
Um neurônio não chegar a ficar em contato com
outro neurônio. Existe um espaço entre eles
Tipo bipolar chamado de espaço ou fenda sinaptica que é
onde os neurotransmissores realizam sua
multipolar atividade.
Protocérebro
Inerva os olhos
e ocelos Neurônio
motor
Deutocérebro
Inerva as Espécie associação
antenas
sensorial

Tritocérebro
Inerva outras A transmissão química do impulso nervoso se dá na
sinapse que é o ponto de encontro de um neurônio
regiões cefálicas. emissor e um neurônio receptor que tem estes
Labro Sistema Nervoso nomes por causa do direção do impulso nervoso

central

Gânglios sub-esofagiano Transmissão do


Recebe as informações
do estomago

Sistema nervoso um sinal nervoso é


impulso nervoso

vesículas fundem-se
liberam as moléculas
neurotransmissoras, que se
movem até os receptores
nicotínicos presentes na
Gânglios torácicos transmitido pelo membrana pós-sináptica
axônio até o terminal à membrana pré-
Recebe as informações das
pré-sináptico sináptica
patas (1 por segmento) tátil – antenas, tarsos e cercos

Mecanorreceptores propriorreceptores – estímulos internos


Estímulos de contração,
dobramento, compressão
auditivo – vibração, audição e órgão de Johnston
e torsão. Responsáveis por
postura do corpo,
Gânglios abdominais estabilidade na locomoção,
posição do corpo em Órgãos auditivos
Recebe as informações do relação a gravidade.
abdômen (1 por segmento)
Receptores de temperatura
Sistema nervoso Receptores de umidade
periférico:
Órgãos visuais
enzimas denominadas 
acetilcolinesterases degradam o
Movimentos involuntários Quimiorreceptores neurotransmissor, quebrando-o em
Abundantes nas antenas, peças moléculas menores de ácido acético
Coração bucais e pernas Sensila olfativa: e colina que são incapazes de

Sistema nervoso
localizar alimento e comunicação. substância secretada por um animal que afeta o estimular os receptores nicotínicos
Feromônio Assim, o sinal é interrompido, os
Sistema endócrino. comportamento de outro animal da mesma espécie. componentes são transportados de volta às
visceral vesículas da célula pré-sináptica e
Espiráculos abdominais recombinados em moléculas de acetilcolina,
agente químico de vantagem adaptativa para o
Semioquímicos prontas para atuarem novamente.
Alomônio: organismo que o emite. Ex.: secreção de defesa.
Intestino posterior. (sinais químicos)

agente químico de vantagem adaptativa para o organismo


Aleloquímico Cairomônio que recebe o estímulo. Ex.: localização do hospedeiro que
emite uma substância para o parasita ou predador
substância secretada por
um ser vivo que afeta o agente químico de vantagem adaptativa para ambos, o que emite
comportamento de outro Sinamônio: a substância e para aquele que recebe o estímulo. Ex.: flores que
ser vivo de outra espécie. emitem perfume que atraem insetos para obtenção do néctar e
pólen e a vantagem da planta em ser polinizada.
Cartap Acetilcolina
antagonizam a ação do neurotransmissor
Nos organofosforados, a ligação é bem mais forte e inibitório, GABA (ácido gama amino butírico)
praticamente irreversível enquanto que nos carbamatos ela é impedindo que após a transmissão de um
Receptores Os fenilpirazóis afetam este mecanismo, impedindo a
reversível, podendo haver uma recuperação do inseto. impulso nervoso, se desencadeie o processo
de inibição restabelecendo o repouso do SNC entrada dos íons Cl– no neurônio e assim
antagonizando (= revertendo) o efeito “calmante” de
Eles atuam ligando-se a enzima GABA.
Acetilcolinesterase inibindo sua
Cartap tem ação contrária à da acetilcolina ação resultando em acúmulo de
Acetilcolina na sinapse
Compete com a acetilcolina pelos seus
O bloqueio da ação inibitória provocado por
receptores
estes inseticidas resulta em hiperexcitabilidade
Causa hiperexcitabilidade devido à do SNC. Os sintomas de intoxicação se
Conhecidos também como bloqueadores transmissão contínua e assemelham aos fosforados e carbamatos.
dos receptores nicotínicos da acetilcolina descontrolada de impulsos
nervosos: Fenilpirazóis
Cartap A intoxicação é observada a partir da
interrupção da transmissão de impulso
nervoso
Provoca tremores, convulsões e,
Antagonistas dos
canais de Cl
eventualmente, colapso do sistema nervoso
Antagonistas da central e morte.
acetilcolina Há uma paralisação dos músculos,
principalmente os intercostais, impedindo a
respiração e provocando a morte devido à
Inibidores de ausência de oxigênio no cérebro. avermectinas e milbemicinas
Atuam na transmissão sináptica Acetilcolinesterase
Organofosforados e carbamatos

AGONISTAS (ANÁLOGOS) Mecanismos de ação Cloro membrana pós sinaptca

dos inseticidas
DA ACETILCOLINA (ACh)-
Desta forma mantem ativação
permanente da acetilcolina Agonistas do
Neonicotinóides
causando hiperexcitabilidade
do sistema nervoso central
GABA
devido à transmissão contínua Sintomas: Ataxia e paralisia
Os neonicotinóides imitam o efeito da
Atuam no
e descontrolada de impulsos
Acetilcolina e competem com ela.
nervosos. •As avermectinas competem

Alimentação e
A acetilcolinesterase degrada moléculas com o GABA, ligando-se ao

GABA
Acetilcolinesterase seu receptor específico na oviposição cessam
Molécula inseticida de acetilcolina mas não consegue pouco tempo após
degradar as moléculas de neonicotinóides. membrana pós-sináptica e a exposição, mas a
estimulando o fluxo de Cl-
Atuam na transmissão axônica
morte
para o interior da célula propriamente dita
nervosa, desta forma ocorre depois de
“imitando” o efeito calmante alguns dias
do GABA.

Moduladores de Bloqueadores dos


canais de sódio canais de sódio Atuam na acetilcolina e
Piretróide nos receptores GABA
oxadiazinas- indoxacarb
Spinosinas

Os piretróides (tipo I e II)


O spinosad liga-se ao receptor
mantem uma entrada nicotinérgico de acetilcolina (em
permanente de Na na célula sítio distinto da ligação por
deixando-a sempre excitada, neonicotinoides) provocando uma
não entrando em repouso mudança na conformação
Piretróide
Canais de Na
Ou seja, ela muda a
os canais de Na+ ficam
fechados, bloqueando o fluxo conformação do receptor
Na+
de Na+ para o interior da
célula, impedindo a causam rompimento da
transmissão dos impulso
Na+ continua entrando na célula nervosa, causando Causa paralisia e morte nervosos
neurotransmissão de acetilcolina.
impulsos repetitivos causando exaustão e morte
Antagonistas dos canais Cl- Efeito: Hiperexcitabilidade,
mediados por GABA tremor, convulsão, colapso do
Amitraz Ciclodienos e Fenilpirezóis
SNC, morte (Efeito “EXCITANTE”)
Efeito: prolongam ou impedem o fechamento normal
Agonista da octopamina Inseticidas que atuam
Inibidores da enzima dos canais de sódio após a transmissão do impulso

acetilcolinesterase Efeito: estimula o inseto à manter nos receptores do GABA Piretróides e Veratridine nervoso. Ocorre assim fluxo excessivo de Na+ para o
um voo contínuo, levandoo à
Agonista dos canais de Cl- Efeito: Paralisia Moduladores de interior da célula nervosa (Efeito “EXCITANTE”)
Organofosforados e Sintomas: efeito knockdown, hiperexcitabilidade e
carbamatos
exaustão (morte) ou ainda
ficando assim vulnerável ao mediados por GABA (Efeito “CALMANTE”) canais de sódio perda da capacidade de locomoção.
ataque de inimigos naturais
causando hiperexcitabilidade do sistema Avermectinas e Milbemicinas
(Efeito “EXCITANTE”)
nervoso central (SNC), devido a
transmissão contínua e descontrolada de

Neurotóxicos
impulsos nervosos
(Efeito “EXCITANTE”) Sintomas: tremores,
convulsões, colapso do SNC e morte. Atuam na transmissão Atuam na transmissão
sináptica axônica

Atuam nos
Neonicotinoid Efeito: imitam a acetilcolina e Efeito: mantém os canais de Na+ fechados,
Bloqueadores de
esreceptores
e nicotinade
competem com ela pelos seus bloqueando o fluxo normal de íons Na+ para o
Moduladores de canais de sódio
receptores de acetilcolina Antagonistas de acetilcolina receptores nicotinérgicos interior da célula nervosa, impedindo a
(Efeito “EXCITANTE”) Sintomas: Oxadiazinas e Metaflumizone transmissão do impulso nervoso (Efeito
Spinosad acetilcolina “CALMANTE”) Sintoma: paralisia.
Organofosfora
hiperexcitabilidade do SNC,
transmissão contínua de
Efeito: liga-se ao receptor nicotinérgico de Cartap, Bensultape e Tiociclam dos e impulsos nervosos, tremores,
acetilcolina, potencializando o efeito de carbamatos convulsões, colapso do SNC e
transmissão do impulso nervoso e Efeito: impedem a transmissão
morte
dificultando a atuação da acetilcolinesterase dos impulsos nervosos (Efeito
(Efeito “EXCITANTE”) Sintomas: “CALMANTE”) 7 Sintoma: Efeito: inibem a síntese de ATP por meio de

Classificação dos
hiperexcitabilidade do SNC, transmissão paralisia no inseto. Pyrroles desacoplamento de H+ da mitocôndria (cadeira
contínua de impulsos nervosos, tremores, transportadora de elétrons).
convulsões, colapso do SNC e morte Sintomas: células ficam exauridas de ATP, não
possuindo energia metabólica, o que causa morte
celular e, consequentemente, do organismo.

inseticidas
Inibidores da
síntese de ATP

Agonistas da ecdisona Reguladores do Efeito: inibem a fosforilação oxidativa. O


transporte de elétrons não é afetado, mas
e ecdisteróides
crescimento
não há a formação de ATP Sintomas: células
Dinitrofenóis e Organoestânicos ficam exauridas de ATP, não possuindo
Diacilhidrazinas
energia metabólica, o que causa morte
celular e, consequentemente, do organismo.
Efeito: competem com a ecdisona
pelo seu receptor na membrana de

Inibidores do
células epidérmicas, ligando-se a este
receptor Sintoma: A larva é induzida à Agonista do Inibidores da
hormônio juvenil síntese de lipídios
metabolismo energético
muda prematura, sendo letal.
Derivados de ácido tetrônico
Metoprene, Fenoxicarb e Inibidores do
Inibidores da Piriproxifen
síntese de quitina crescimento de ácaros
Efeito: assemelham-se estruturalmente ao Hexythiazox e Clorentezine Inibidores de ATPase
Lufenuron, Benzoilfeniluréias e

Outro sítios
hormônio juvenil do inseto, imitando sua
Thiodiazinas Propargite e Diafenturion
ação, interferindo em processos fisiológicos
Inibidores do
vitais, como a ecdise e reprodução (ação
esterelizante e ovicida) Obs.: antagonistas do
transporte de elétrons Efeito: interferem na
Efeito: interferência na síntese de quitina.
hormônio juvenil, apesar de sintetizados, não respiração celular inibindo a
Sintoma: a cutícula recém-formada não Rotenona, Fenazaquin, Piridaben enzima ATPase Sintoma: morte
suporta a pressão da hemolinfa e a vem sendo utilizados. e Fenpiroximate
tração muscular e acaba rompendo, Moduladores de celular por falta de energia

ocasionando a morte.
Bloqueadores seletivos receptores da rianodina Efeito: atuam como inibidores da enzima NADHoxidoredutase, logo, metabólica.
quando o NADH chega na matriz mitocondrial, como a enzima
de alimentação Diamidas
responsável pela quebra da ligação do hidrogênio presente na estrutura
Pymetrozine e Flonicamide no NADH está inibida, não há a liberação do mesmo para o espaço
intermembranas, impossibilitando a transferência de elétrons para a
coenzima Q e não criando o gradiente eletroquímico para a síntese de
ATP Sintoma: morte celular por falta de energia metabólica.
Corós, Pão-de-galinha Eutheola humilis Cigarrinha-das-pastagens Deois flavopicta
Pragas Subterrâneas ou Pragas de Solo ou
Larva-arame Conoderus spp. Cigarrinhas : Dalbulus maidis
Pragas de Sementes e Raízes: são os insetos Hemiptera
que se alimentam de sementes após a
Coleoptera Larva-alfinete Diabrotica spp Pulgão-do-milho Rhopalosiphum maidis
semeadura e as raízes das plantas.
Vaquinhas Cerotoma
Pragas do solo
Larva-angorá Astylus variegatus Lepidoptera
Lagarta-militar ou curuquerê-dos-
Hemiptera Percevejo-castanho Scaptocoris castaneum Pragas da Parte Aérea capinzais Mocis latipes
(Colmo e Folhas)

Principais pragas
Pragas iniciais

Pragas Iniciais que


Ocorrem após a
do Milho Pragas da
Lagarta-elasmo Elasmopalpus lignosellus
Pragas do Colmo

parte aérea
Germinação e/ou Vivem
na Superfície do Solo
Lepidoptera
Lagarta-rosca Agrotis ípsilon Cupins
Lepidoptera
Pragas iniciais
Broca-da-cana-de-açúcar
Thysanoptera Tripes Frankliniella williamsi Pragas das Espigas Diatraea saccharalis

Diptera Mosca Euxesta spp.


Percevejo-barriga-verde Dichelops furcatus e D. melacanthus
Hemiptera Lagarta-da-espiga Helicoverpa zea
Percevejo-verde Nezara viridula
Lepidoptera
Lagarta-do-cartucho Spodoptera frugiperda
Cigarrinha-do-milho Dalbulus maidis

@smartagro4.0
Tetranychus urticae – Ácaro-rajado ataca folhas no terço médio das plantas
Ácaros Tetranychus ludeni – Ácaro vermelho ataca no ponteiro.

Polyphagotarsonemus latus – Ácaro branco


Lagarta-elasmo Elasmopalpus lignosellus
Lepidoptera Hemiptera
Lagarta-rosca Agrotis ípsilon
ocorre mais frequentemente em solos argilosos, Lepidoptera
úmidos e com alto teor de matéria orgânica. Seu
principal dano é o corte de plântulas diminuindo o
estande.
Curuquerê do algodoeiro –
Alabama argilacea

Thysanoptera Pragas da Parte Aérea


Tripes Frankliniella williamsi (Colmo e Folhas)
ataca as brotações e folhas
causando o encarquilhamento.
responsável por danos nas flores e nas maçãs.

Principais pragas
Bicudo do algodoeiro –
Anthonomus grandis
Pragas iniciais

Pragas Iniciais que Ocorrem


após a Germinação e/ou Vivem
na Superfície do Solo
do Algodão tardias
Pragas Pragas das partes
reprodutivas
@smartagro4.0
Euschistus heros
Hemiptera Percevejo-castanho Scaptocoris castaneum
Complexo de
percevejos
Pulgões: Aphis gossypii e Myzus persicae
atacam, principalmente, as brotações , causando Lagartas Nezara viridula,
Lagarta falsa-medideira – Chrysodeixis includens
encarquilhamento e deformação e danos
Piezodorus guildinii
indiretos, como o favorecimento da formação de Lagarta rosada – Pectinophora gossypiella
fumagina e transmissão de patógenos. Broca-das-raízes: Eutinobothrus brasiliensis,
ataca as raízes, na região intermediária
próximo ao caule da planta Heliothis virescens
Mosca-branca: Bemisia tabaci, (Lagarta-da-maçãs)
Complexo Spodoptera spp. Lagartas Heliothinae
ataca as folhas e, assim como os pulgões,
causam danos diretos e indiretos. Helicoverpa armigera.

S. eridania S. cosmioides S. frugiperda


Lagarta-do-velho-mundo (Helicoverpa armigera)
Percevejo-marrom (Euschistus heros)
Lagarta-das-vagens (Spodoptera albula)
Lagarta-elasmo ou broca-do-colo (Elasmopalpus lignosellus Lagarta-das-vagens (Spodoptera cosmioides) Percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii)

Lagartas Percevejo-verde (Nezara viridula)


Lagarta-das-vagens (Spodoptera eridania).
Lesmas e caracóis Percevejos Percevejo-edessa (Edessa meditabunda)
Pragas que atacam Lagarta-das-vagens (Spodoptera frugiperda)
plântulas Percevejo-acrosterno (Chinavia spp.)
Piolhos-de-cobra Broca-da-vagem (Etiella zinckenella).
Percevejo-faixa-vermelha (Thyanta perditor)
Lagarta-da-maçã do algodoeiro (Heliothis virescens) Pragas que atacam
vagens Percevejo-barriga-verde (Dichelops
Pragas que atacam melacanthus e D. furcatus).
raízes

Percevejo-castanho-da-raiz
(Scaptocoris castanea, S.
carvalhoi e S. buckupi) Cochonilha-da-raiz
(Dysmicoccus brevipes)
Principais pragas
Corós (Phyllophaga cuyabana,
Liogenys spp., Plectris pexa e outros)
da soja Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)

Falsa-medideira (Chrysodeixis includens)


Ácaro-verde da soja (Mononychellus planki)
Lagartas Falsa-medideira (Rachiplusia nu)
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)
ácaros
Lagarta-enroladeira (Omiodes indicata)
Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus)

Pragas atacam Ácaros-vermelhos (Tetranychus ludeni,


Lagarta-maruca Tetranychus desertorum e Tetranychus gigas)
(Maruca vitrata) pecíolos e caules . Pragas que atacam Vaquinha-verde ou patriota (Diabrotica speciosa)
folhas
Vaquinha Vaquinha (Cerotoma arcuata)
Bicudo-pequeno-da-soja
Búfalo-da-soja (Ceresa Vaquinha (Colaspis sp.)
Tamanduá-da-soja ou bicudo-da- (Promecops claviger)
brunnicornis e C. fasciatithorax)
soja (Sternechus subsignatus).

Broca-das-axilas Metaleiro Tripes (Caliothrips braziliensis


(Crocidosema aporema) (Magacelis sp. e Frankliniella schultzei
Cascudinho Torrãozinho Mosca-branca
(Myochrous armatus) (Aracanthus mourei) (Bemisia tabaci)
Percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii)
Lagartas-das-vagens Lagartas Percevejo-marrom (Euschistus heros)
(Etiella zinckenella, Thecla jebus e Maruca testualis)
Percevejo-verde (Nezara viridula)
Percevejos
Neomegalotomus parvus

Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus) Pragas que atacam


vagens
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
Pragas de solo
Larva alfinete (Chrysomelidae)

Spodoptera eridanea,

Principais pragas Complexo de Spodoptera S. cosmiodes


S. latifascia, S. frugiperda

Complexo de Plusias - Pseudoplusia includens


do feijão
Lagarta das maçãs – Heliothis virescens
Lagarta-enroladeira - Omiodes indicata Lagartas
Lagartas-das-folhas - Urbanus proteus

Pragas que Vaquinha-verde ou patriota (Diabrotica speciosa)


atacam folhas
Ácaro-rajado (Tetranychus urticae) ácaros Vaquinha (Cerotoma arcuata)
Vaquinha
Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus latus) Vaquinha (Colaspis sp.)

Tripes (Thrips palmi, Caliothrips


Mosca-minadora brasiliensis, Thrips tabaci)
(Liriomyza huidobrensis) Mosca-branca
(Bemisia tabaci)
mecânico (pós e grânulos, texturas,
Consiste no uso de substâncias ou organismos Mecânicos cerdas, espinhos ou pubescências);
(hormônios, feromônios, atraentes, repelentes e
macho estéril) que modifiquem o comportamento da
praga de tal forma a reduzir sua população e danos.
Químicos químico (extratos de plantas: citronela,
sesquiterpenos, curcubitacina).
Controle Cultural
Baseia-se na atração ou na
Repelentes Físicos físico (palha de arroz)
Mobilização do solo repelência dos artrópodes
Medidas obrigatórias – medidas utilizando estímulos físicos,
Rotação de cultura legais que obrigam o produtor, por químicos, mecânicos e

Controle por
lei, a controlar determinada praga; alimentares

Destruição de restos culturais; Fiscalização de uso e comércio de pesticidas.


Atraentes Alimentares

Adubação correta
Serviço quarentenário – previne a
comportamento (frutas maduras
trituradas, proteína
hidrolisada, açúcares
Época de plantio adequada;
Métodos Físicos
entrada de pragas exóticas e
impede sua disseminação; Químicos

legislativos
Destruição de hospedeiros alternativos Semioquímicos (luminosos, coloridos
e sonoros

É o uso de práticas agrícolas que diminuem a Neste método, existe um conjunto O uso de feromônios e atraentes
incidência das pragas e/ou que promovem uma de leis, decretos e portarias federais pode ser tanto para o controle,
substâncias químicas utilizadas
lavoura sadia. ou estaduais que obrigam a adoção quanto para monitoramento. para comunicação entre
Como são muitas as dúvidas
Cairomônios organismos de espécies diferentes
de medidas de controle de pragas.

sobre esse tema, vamos falar
sobre ele separadamente

Controle genético
defesa da própria
O uso de plantas Alomônios: espécie (favorece
Aleloquímicos

Manejo Integrado de Pragas


resistentes espécie emissora)

ambas as espécies
As próprias plantas utilizam recursos para controlar Sinomônios são favorecidas
determinada praga através da resistência genética.

Semioquímicos
O manejo integrado de pragas considera o uso de
todos os métodos de proteção de plantas disponíveis substâncias produzidas pela
presa e percebidas pelo
Controle uso das plantas transgênicas, em que um gene e a integração de medidas apropriadas para manter o predador (favorece o receptor) substâncias químicas ou
exógeno é transferido para a planta. É o caso da tecnologia misturas que são utilizadas para
Bt (Bacillus thuringiensis) utilizada em cultivares de milho, nível populacional da praga abaixo do nível de dano de comunicação entre organismos
da mesma espécie.
soja, algodão e cana-de-açúcar. forma econômica, ambiental e ecologicamente viável. Feromônios
Agregação
manutenção de indivíduos
em grupo Ex.: Feromônio Trilha
de rainhas de cupins,
demarcação de locais
É a ação de inimigos naturais sobre específicos Ex.: Trilhas de
Sexual formigas-saúvas Atta spp.,
as pragas, contribuindo na redução Alarme
inundativa
Controle
atração entre
do nível populacional macho e fêmea aproximação de predador
ou vice-versa

Conservação liberados em grandes números para obter
Biológico
natural Ex.: Pulgões alertando
os inimigos naturais a presença de parasitoides
um efeito de controle imediato de pragas
envolve medidas que são periodicamente ou de predadores como as
Controle biológico por uma ou duas gerações joaninhas.
preservem os inimigos introduzidos e
natural naturais em um liberados entomopatogênico patógenos
O natural visa a conservação dos agroecossistema
inimigos naturais presentes na área
Aumentativo Inoculativa
agrícola. Para isso, é importante o uso são indivíduos de vida livre, usualmente maior do que as presas
os inimigos naturais
Inimigos Naturais
de inseticidas seletivos, como alguns requerem um grande número de presas para completar o seu ciclo
são liberados em
inseticidas naturais. Controle biológico predadores de vida, e podem apresentar o comportamento predatório, tanto no
número limitado
aplicado estágio ninfal (larval) como adulto.
Clássico O aplicado é quando são Inoculativ
feitas liberações de inimigos a sazonal entomófagos
envolve a importação dos
agentes de controle de um naturais advindas de criações considera-se o termo parasitóide, ao inseto que parasita um
os inimigos naturais são
massais em biofábricas.
país para outro ou de uma liberados em casas de parasitóides hospedeiro, completa o seu ciclo em um único hospedeiro e
região para outra vegetação, usualmente mata esse hospedeiro
Diminuição da Uso inadequado dos
redução da taxa diversidade de plantas defensivos
de penetração resistência cruzada nos agroecossistemas

Clima na incidência de
aumento da taxa de Plantio em regiões ou
desintoxicação estações favoráveis ao
ataque de pragas.

pragas
alterações no alvo de
alterações no alvo de
ação do praguicida;
ação do praguicida; Falta de rotação
de culturas
Mecanismos de Fatores favoráveis à
é resultante da
suscetibilidade do hospedeiro

resistência de pragas ocorrência de pragas Incidência


de pragas
manejo da cultura

favorabilidade do ambiente
resistência por Plantio de variedades
comportamento suscetíveis ao ataque Influenciado por:
modificações no das pragas
comportamento como
resistência múltipla Adubação Descaso pelas Conc CO²
repelência ao praguicida Velocidade de
que permitam esse desiquilibrada medidas de controle podendo alterar seus
desenvolvimento
tolerar o praguicida) quando a resistência se parâmetros biológicos
estende a modo de Temperatura
ação diferentes Taxa de consumo
Precipitação
Sobrevivência

Pragas agrícolas
Radiação solar

Redução da fase larval


Ambiente
Praga Direta
Ataca diretamente a favorável Reprodução mais rápida
parte comercializada.
Destruir folhas, ramos botões Lagartas, besouros, mais descendentes
De acordo com a parte da florais, casca ou fruto gafanhotos
planta que é atacada
Ataca uma parte da planta Reduz sobrevivência Redução na
Praga indireta que afeta indiretamente a Sugar a seiva vegetal em folhas, Percevejos, pulgões, e fecundidade dos abundância de
cigarrinhas, tripes, insetos herbívoros
parte comercializada. botões florais, ramos, frutos
cochonilhas

Menor consumo
Planta de baixa
Danos causados pelas
pelos insetos
Tipos de pragas Broquear ou anelar a
casca, ramos, futos,
Besouros adultos, qualidade nutricional Maior
vulnerabilidade

pragas agrícolas
sementes, raízes, larvas, lagartas Maior tempo de dos insetos aos
desenvolvimento controles
Organismos
não-praga Pragas severas Atacar raízes ou Besouros, lagartas, cigarras,
colo das plantas cupins, larvas de moscas
- São aqueles que sua São organismos cuja parte
densidade populacional de equilíbrio é maior que o Aumento da Necessidade de estudos
nunca atinge o nível de De acordo com nível de controle Alimentar-se de todo ou temperatura para melhorar os métodos
de controle
controle sua importância de parte de um produto Disseminar ou facilitar o
armazenado desenvolvimento de microrganismos
Contaminar o produto
fitopatogênicos (fungos, bactérias, Crescimento e
Pragas com suas secreções Planta de alta Favorável ao abundância de
frequentes vírus, protozoários)
Pragas qualidade nutricional herbívoro herbívoros
secundárias frequentemente atingem
São aqueles que raramente Pragas chaves o nível de controle.
atingem o nível de controle Pulgões, cochonilhas,
frequentemente ou Carunchos, gorgulhos, besouros, cigarrinhas,
sempre atingem o moscas-brancas, tripes
besouros, traças
nível de controle
Estudar a cultura Algumas pragas

Componentes
na cultura do Pulgões (Aphis gossypii)
algodoeiro Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis)

Diagnose
do MIP Mosca branca (Bemisia tabaci)
Lagarta das maçãs (Heliothis virescens)
Estude as
Levantamento
pragas
Lagarta rosada (Pectinophora gossypiella)
Neste componente identificamos de Curuquerê (Alabama argillacea)
de pragas
forma simples e correta as pragas e
seus inimigos naturais. Estude as pragas
Liste as principais pragas
que acomentem a Biologia, hábitos, período de Aqui você vai analisar: Período de

Levantamento
cultura nessa região ocorrência e nível de controle ocorrência (inicio, vegetativo, floração,
Tomada de decisão final de ciclo etc); Hábito da praga (sai
Neste componente tomamos a decisão ou não de
usar métodos artificais de controle (químico,
Liste os métodos
de controle
de pragas á noite, fica no baixeiro etc)

Selecione os métodos
biológico aplicado ou comportamental). Esta
decisão é baseada em planos de amostragem e Quais métodos você vai utilizar. Alguns
Quais são os métodos
em índices de tomada de decisão. servem para mais de uma praga. Liste todos os métodos de controle para cada
que controlam essas

Liste os métodos
pragas, você vai perceber que muitos se
pragas. Faça para cada
Não esqueça de analisar a viabilidade repetem e servem para várias pragas.
Seleção dos métodos
de controle
praga
econômica
de controle de pragas

De todos esses métodos


Os métodos devem ser selecionados com base em Faça um cronograma você vai selecionar aqueles
Custo e viabilidade do método;
parâmetros técnicos (eficácia), econômicos (maior
que serão realizados
lucro), ecotoxicológicos (preservação do ambiente e da Não esqueça Incompatibilidade com outro método

Como fazer um
saúde humana) e sociológicos (adaptáveis ao usuário) de avaliar:
Logística

programa de MIP
Quais métodos
Você pode fazem uma
planilha no Excel Você vai marcar/listar quais dos métodos
serão executados, quanto mais melhor
Qual a dose? como será
feito? qual maquinário etc..

Quando Legislativo, cultural


Quem é o
responsável pela Qual produto e dose Quais produtos e
dosagens?
Como serão feitos
Feromônios Aplicação de
será feito biológico... atividade
Vazio
Tratamento Densidade de Quais produtos serão comprados, qual a dose?
sanitário
de sementes
inseticidas
plantas
Data Operação/
prática
Categoria Como Quem Quais pragas
controlam
Quando?
Em qual momento será feito? pré plantio,
Sementes época de plantio, durante o desenvolviemnto da
Variedade resistênte
plantio Trichogramma sp., Destruição dos cultura, pós colheita. Se possivel defina uma
adequada restos culturais data próxima pelo menos
para controle do
curuquerê e da lagarta
O que é? Quais pragas essa
Tratamento de sementes, Legislativo Químico Cultural Comportamenal biológico
da maçã (60 a 90 mil
prática pode controlar
aplicação de inseticida... indivíduos/ha).

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