Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Mapas
Mentais Agro
Aula EXCLUSIVA
Vou ensinar o passo-a-passo para fazer um mapa mental
O segredo para fazer um perfeito para qualquer conteúdo. Quais ferramentas utilizar,
mapa mental perfeito aonde e como fazer. Além de revelar meu método de estudos.
Pasta no drive
Dezenas de apostilas e Vou compartilhar minha pasta no drive com dezenas de
livros da agronomia materiais do agro, artigos, livros, apostilas, revistas ...
Intervalo de reentrada
Toxicidade crônica é o número de dias entre a última
toxicidade cumulativa de uma aplicação e a reentrada de pessoas no
DL50 (Dose Letal) ou LD50 (Lethal Dose) substância, seja ela natural ou local, sem a necessidade de utilização de
É a dose letal de uma determinada substância EPI’s e sem o risco de contaminação.
sintética, que pode causar problemas
que irá matar 50% dos indivíduos tratados com a longo prazo no indivíduo.
essa substância (geralmente determinada para
ratos albinos). Geralmente é expressa em mg da
substância/Kg de massa do indivíduo Ingestão diária aceitável
é a quantidade de uma substância que pode
Adjuvantes CL50 (Concentração Letal) ou
ser ingerida diariamente na alimentação, de
são substâncias ou compostos que são
LC50 (Lethal Concentration):
forma continuada e indefinida, sem danos à
adicionados em uma formulação, com a é a concentração letal, administrada via aérea saúde humana, expressa em mg/Kg p.c. Essa
finalidade de aumentar sua eficiência ou (inalação), que irá matar 50% dos indivíduos quantidade deve ter como base, informações
conferir uma modificação na tratados com essa substância (geralmente toxicológicas disponíveis na época da
propriedade da solução e minimizar determinada para ratos albinos). Geralmente avaliação, com a finalidade de se ter um dado
possíveis problemas na aplicação expressa em mg de substância/L ou em ppm. sempre atualizado.
Mecanização
Agrícola
Mecanização Agrícola Contituição
Os tratores agrícolas são constituídos de motor, sistema de transmissão, sistema hidráulico e rodados.
Todos esses componentes estão montados em uma estrutura denominada chassi. O chassi é a estrutura
geral do trator, formada pela união de todos os seus órgãos constituintes e deve oferecer resistência aos
esforços de torção provenientes da tração
Classificação
Trator 4x2 os tratores pertencentes à categoria “4x2”
do motor a diesel
promovendo a entrada de ar no interior do cilindro.
porque o pistão do motor realiza (compressão) comprimindo o ar dentro do cilindro, promovendo aumento da
pressão e temperatura desse ar.
quatro fases distintas
Mecanização Agrícola
Motores Funcionamento do
O motor a gasolina possui cilindros,
pistão, válvulas de escape, velas,
motor a gasolina
Componentes biela, árvore de manivela. Na Figura
Contituição
móveis 2.4 é possível observar a disposição
pistão, anéis de segmento, biela, destes componentes
casquilho, eixo virabrequim, eixo de
comando de válvulas, volante do motor
o funcionamento do motor inicia com o pistão no máximo
Componentes bloco do motor, camisa do
fixos cilindro, cárter, cabeçote. deslocamento (Ponto Morto Superior), estando à válvula de
1º Tempo admissão iniciando a abertura, em seguida o pistão movimenta-se
(admissão) para o ponto oposto do cilindro, (Ponto Morto Inferior),
promovendo a entrada de ar e gasolina no interior do cilindro.
Classificação
parâmetros do trator agrícola, com o objetivo de estimar manutenção do filtro.
Manutenção
preditiva a vida útil ainda disponível a estes componentes.
Sistema de direção
Manutenção
e transmissão
Sistema
diária
averiguar a existência de vazamentos
é realizada com o objetivo de regular ou substituir hidráulico nos cubos e mangueiras dos eixos, na
Manutenção algum componente que apresentou problema verificar o funcionamento do sistema caixa diferencial e caixa de marchas.
corretiva durante a operação com o trator agrícola. hidráulico, realizar o acionamento e
observar se existe alguma alteração
no desempenho do sistema.
Lubrificação geral
nos tratores agrícolas existe os chamados pinos de
lubrificação ou pinos graxeiros, devendo, estes, serem
Mecanização Agrícola
lubrificados constantemente, se possível diariamente.
Manutenção de tratores
averiguar o curso destes, bem
como a existência de folga.
Pedais de freio
e embreagem
Manutenção
mensal
Pneus e rodas
Sistema elétrico
verificar a pressão dos pneus,
mantendo a calibração dos pneus verificar os fusíveis e mostradores
de acordo com a recomendação do painel. Também é importante
de cada fabricante. Também é verificar o nível da solução remover partículas sólidas acumuladas
eletrolítica das células da bateria. Limpeza do
necessário verificar o aperto dos radiador no interior do radiador, troca total da
parafusos que mantém a roda.
Sistema de água e se necessário adicionar um
arrefecimento aditivo antiferrugem.
Manutenção
averiguar a tensão da correia durante a troca do filtro é muito
do ventilador, realizando ajuste Troca do filtro importante a eliminação do ar
de combustível
se necessário, sendo indicado
um deslocamento máximo de 2
cm, desta correia, para o
mensal presente no sistema, através da
"sangria".
torna-se necessário a troca do óleo da
correto tensionamento. Troca do óleo da
direção hidrostática direção hidráulica (ou hidrostática),
juntamente com a substituição do
filtro.
são as operações iniciais da camada do solo na qual se
desenvolverão as plantas, objetivando uma condição física e
Preparo primário
química melhor para o crescimento e desenvolvimento das
plantas. Essa operação, normalmente, é executada por arados,
escarificadores, grades aradoras,
Preparo
do solo
refere-se ao nivelamento e destorroamento da camada de solo
Preparo que já sofre o preparo primário, a afim de que se tenha facilitada à
secundário semeadura; os equipamentos utilizados nesta fase podem ser
grades niveladoras, rolos destorroadores, enxadas rotativas, etc
Implementos agrícolas
utilizam como fonte de
tração animal potência , animais de tração
quanto à fonte
de potência: é constituído por discos e cubos fixados a
Arados de discos uma coluna, possuindo roda estabilizadora.
ARRADOS
montados quanto do engate à
fonte de potência
arados no quais os corpos de
a união do implemento à fonte Arado fixo arado são fixos, movimentando a
leiva apenas para a direita.
Quanto à fixação:
de potência (trator) é feita pelo
sistema de três pontos. Quanto à
reversibilidade
Semimontados de arrasto Independentes
Interdependentes
acoplamento à fonte de
este acoplamento dá-se através dos dois braços potência ocorre através de
são arados cujo corpo é Arado reversível
inferiores de sistema de engate de três pontos, são arados compostos de um acoplado, individualmente, ao
um único ponto. arado no quais os corpos de ardo são
sendo que a parte traseira do equipamento é conjunto de discos, formando chassi, formando um ângulo
ângulo horizontal com a horizontal com a direção de reversíveis, movimentando a leiva tanto
sustentada por duas ou mais rodas.
direção de deslocamento e deslocamento e ângulo para a direita quanto para a esquerda
ângulo vertical igual à zero vertical diferente de zero
cone cheio nas pontas de cone cheio, a distribuição das
quantidade e gotas localiza-se no centro da pulverização
Determinam distribuição do
produto. Pontas
cônicas quando empregadas na pulverização, as gotas
Pontas de
cone vazio oriundas das pontas cônicas – cone vazio se
concentram somente na periferia do cone, sendo que
pulverização
no centro do cone, poucas gotas são observadas
sistema de pulverização
estendido pulverizações onde é necessário cobrir a área total,
fabricada para operar com pressões maiores
Pontas
planas
Determinar a vazão leque plano este tipo de bico é recomendado quando for
uniforme necessário realizar uma aplicação localizada
função: tamanho do orifício,
características do líquido e pressão
Função empregada em atividades onde é recomendada
Distribuição leque defletor que a aplicação atinja área total
Estas possuem a função de
função: modelo da ponta,
formar e dispersar as gotas
característica do líquido e pressão;
numa determinada posição,
Tecnologia de
proporcionando uma
determinada disposição Tamanho de gotas
função: modelo da ponta,
características do líquido e pressão.
aplicação
Vazão das pontas
ou bicos
Influência das
Tamanho condições climáticas
Gotas médias (200-400 µm): das gotas
possuem características As condições limites para uma pulverização são: • Umidade
intermediárias entre as grandes e as relativa do ar: mínima de 55%; • Velocidade do vento: 3 a 10
pequenas. Se não houver qualquer km/h; • Temperatura abaixo de 30º C.
indicação na bula do produto
fitossanitário, deve-se utilizar gotas
Gotas pequenas (<200 µm)
de tamanho médio, com o objetivo de
reduzir a probabilidade de erros na
são mais arrastadas pela deriva e apresentam grandes problemas
aplicação
com evaporação durante a aplicação. Porém, proporcionam
cobertura do alvo e quantidade de gotas por cm2 normalmente altas
(sob condições climáticas adequadas), possuem também alta
capacidade de penetração na cultura e reduzem a possibilidade de
escorrimento do produto nas folhas.
Granulado (G, GR):
Calibrar é determinar o volume Ajustar a distância entre bicos
Calibração sólido, pronto uso
( taxa ) de aplicação. Ex. L/ha
Ajustar os bicos
Dose
É a quantidade do produto, Regulagem do Formulações Sólidas Pó seco (P):
Aspectos de Regulagem
Ajustar pressão.
Pó solúvel (PS)
Concentrado Suspensão
emulsionável (CE) concentrada (SC):
A tecnologia de aplicação consiste no emprego de todos os líquido, pré-mistura
: antigo “flowable”;
conhecimentos técnicos/científicos que proporcionem a líquida, pré-mistura
Tecnologia de
correta colocação do produto biologicamente ativo no alvo,
em quantidade necessária, de forma econômica e com o
mínimo de contaminação de outras áreas (MATUO, 1998).
Período de carência
aplicação Surfactantes
Facilita a mistura com a
Agentes
dispersantes
Principio Ativo água e permite uma boa
espaço de tempo, em dias, entre a Facilitam a dispersão dos pós nas
adesividade e absorção do misturas e os mantêm em suspensão,
composição química última aplicação e a colheita, para
ingrediente ativo pelos para que não ocorram formações de
(molécula) do que não ocorram níveis de resíduos
tecidos vegetais. grumos e a compactação,
componente do produto acima dos tolerados para
com atividade tóxica. comercialização do produto vegetal causadoras de obstruções nos bicos
Agentes auxiliares de
e equipamentos de pulverização
Umidade relativa do
Situações com altas temperaturas e baixa umidade relativa do
Princípio ativo Umidade do ar
ar pode ocorrer evaporação mais rápida da água, diminuindo
Máquina Ventos
Volatilização do produto
são diferentes para cada tipo de Essa mudança de estado está relacionada com a taxa da
produto, formulação, molécula a ser pressão de vapor.
usada, entre outros, devendo
sempre seguir as recomendações Assim, é mais esperado que ocorra mais volatilização em
dos fabricantes.
dia com céu aberto, presença de vento, temperatura
elevada e baixa umidade do ar.
Ventos
A velocidade do vento é um dos principais
Tecnologia de A taxa de volatilização é intrínseca para cada herbicida,
sendo influenciada pela formulação, adjuvantes, qualidade
da água, entre outros (CORREIA, 2018).
O que é deriva?
Problemas do uso
inadequado de
É quando a aplicação do defensivo agrícola não
Pluviosidade
chega ao alvo.
Sistemas de
canhão, montando sobre um carrinho de
rodas. É rebocado por um trator, a uma Sistema Mecanizada Sistema
autopropelido semiportátil
irrigação por
determinada distância, e depois recolhido apenas as linhas laterais se deslocam nas diferentes posições
por meio de um carretel enrolador Os sistemas de irrigação Convecionais (ou semifi xo) da área irrigada. As linhas principais e secundárias podem ser
aspersão
acionado por um mecanismo hidráulico por aspersão mecanizada De forma geral, são enterradas ou fi car sobre a superfície do terreno.
além do movimento de constituídos por linhas
É um sistema que possui movimentação circular, rotação deslocam-se ao principal, secundárias e
constituído em geral de uma linha com vários Sistema de
longo do terreno, efetuando laterais. A mobilidade Sistema fixo São aqueles em que as linhas principais, secundárias e laterais
aspersores, com tubos de aço conectados entre pivô central a irrigação. dessas linhas defi ne os permanente são enterradas e sufi cientes para cobrir toda a área.
si, montados em torres dotadas de rodas. Um diferentes tipos de
pequeno motor elétrico, colocado em cada torre, sistemas. Vejamos cada
permite o acionamento independente dessas um deles.
Sistemas de
Os constantes impactos das gotas de água no solo
podem provocar compactação e erosão do solo.
Não é necessário o nivelamento do solo, é o método que
mais se adapta às condições topográfi cas e geométricas de
terreno, ou seja, terrenos com declividades, desde as mais
Desvantagens
acentuadas, até mesmo as superfícies menos uniformes. Elevados custos iniciais de
irrigação
operação e manutenção.
Vantagens
arenosos) desde que as irrigações sejam São as peças principais do sistema, tem
frequentes e com menor quantidade de água. o objetivo de distribuir a água no terreno
Componentes de um
na forma de chuva. Na maioria dos
sistemas de irrigação por aspersão são Os acessórios mais comuns são o acoplamento rápido
sistema de irrigação
Permite um bom controle da lâmina utilizados os aspersores rotativos. aspersor, o adaptador fêmea, o adaptador macho, o cap
de água a ser aplicada desde que se Acessórios macho, a curva 45°, a curva 90º, a derivação de rosca, a
por aspersão
tenha um bom manejo da irrigação.
derivação de saída fêmea, o registro esfera soldável, o
Não existem perdas de água por registro esfera roscável, a curva de derivação, a junta
evaporação ou infi ltração, isso borracha vedação, entre outros.
Possibilita a automatização
devido à condução de água ser
podendo o produtor obter
feita por tubo fechado
economia de mão de obra.
Motobomba
Tubulações
Permite o uso da Quimigação (a O conjunto motobomba tem a fi nalidade de
captar a água na fonte e conduzi-la pelas Nos sistemas de irrigação por aspersão as tubulações têm uma
aplicação de produtos e tratamentos
tubulações até os aspersores. As mais importância fundamental, pois através delas é que a água é
fitossanitários via água de irrigação).
utilizadas nos projetos de irrigação são as do conduzida até os aspersores. Podem ser confeccionados de
tipo centrífuga. diferentes matérias, podendo ser de alumínio, aço zincado, aço
galvanizado ou PVC rígido, com comprimento padrão de 6
metros e diâmetro variando entre 2” e 8”
Anatomia vegetal
Citoplasma: Na matriz citoplasmática (citosol) estão imersas várias
organelas celulares. No citoplasma ocorrem diferentes reações químicas
Célula vegetal
e muitas substâncias do metabolismo da planta são acumuladas. Além
disso, ele facilita a troca de substâncias dentro da célula e entre as
células adjacentes.
Complexo golgiense: organela formada por um conjunto de sacos discoides e Os vacúolos são organelas volumosas das Sua estrutura é simples: apenas uma
achatados chamados de cisternas. O complexo golgiense está relacionado com células maduras que, frequentemente, membrana vacuolar, denominada
a modificação, armazenamento e secreção de substâncias. constituem cerca de 90% do total do tonoplasto, e o líquido interno,
volume do protoplasma, chamado conteúdo vacuolar
O conteúdo vacuolar é formado por água, íons, açúcares, pigmentos, proteínas e outros elementos.
Pluviosidade
Na sua composição química, a parede celular
apresenta celulose, hemicelulose, substâncias são plastídios que não apresentam
pécticas e lipídicas, proteínas e, em algumas ainda, pigmentos, mas armazenam substâncias.
lignina.
Intercalares
As folhas têm origem exógena, ou seja, são Podem ser encontradas na axila das folhas, na
Os meristemas intercalares localizam-se na originadas a partir de divisões das camadas região do nó. À medida que o meristema apical
base dos entrenós do caule reprodutivo periféricas do meristema apical. Inicialmente, cresce e vai formando novas folhas, uma
observam-se algumas projeções, região de células meristemáticas é deixada
(escapo floral) e na base das folhas de várias
denominadas primórdios foliares; com novas para trás na axila da folha, normalmente
espécies de monocotiledôneas. Sua função é dormente, inibidas pelo hormônio auxina,
fazer o alongamento do entrenó, nos caules divisões, seguidas de expansão e
produzido pelo meristema apical. Se o
reprodutivos, e, nas folhas, permitir seu diferenciação celular, ocorre o gradativo
meristema for removido a gema axilar poderá
crescimento constante durante toda a vida. desenvolvimento dos primórdios em folhas tornar-se ativa (não sofrendo mais inibição
Primários jovens. pela auxina). Assim como o meristema apical,
as gemas axilares poderão desenvolver ramos
(apicais e intercalares) ou flores.
Ápice Caulinar
Meristemas
localizando-se nos ápices dos
produzem novas células, as quais são Apicais caules e das raízes, e nos
incorporadas ao corpo do vegetal ápices de suas ramificações
Ápice Radicular
Felogênio
Sistema de
graxa complexa, impermeável à água, que pode
ser encontrada dentro da parede – processo
Revestimento
denominado cutinização –, ou estar depositada
sobre a parede externa, formando a cutícula –
processo denominado cuticularização.
Tecidos vegetais
Esclerênquima
Sistema
O esclerênquima é um tecido de
sustentação, normalmente possui células Colênquima
Tecidos
fundamental vasculares
mortas com parede secundária espessa e
é constituído de células vivas e é capaz de retornar à atividade
uniforme, possuindo cerca de 35% de
meristemática. Possui parede primária com espessamento
lignina, o que lhe fornece um revestimento
irregular, com campos primários de pontoação. Possui função
estável, evitando ataques químicos, físicos
de sustentação em regiões onde o crescimento é primário ou
ou biológicos. É encontrado em vários
que estão sujeitas a movimentos constantes
órgãos e pode formar faixas ou calotas ao Floema
redor dos tecidos vasculares, fornecendo
proteção e sustentação. Há basicamente Xilema
dois tipos celulares no esclerênquima: as
O floema é o principal tecido responsável pela
fibras e as esclereides.
condução de materiais orgânicos e
Parênquima de O xilema é o tecido responsável pelo
inorgânicos, em solução, nas plantas
Preenchimento transporte de água e solutos a longa
vasculares. Realiza o movimento entre órgãos
distância, armazenamento de
nutrientes e suporte mecânico. Esse produtores (fonte) e consumidores (dreno).
sistema pode apresentar-se como Esse tecido pode apresentar-se como
Parênquima paliçádico primário (originado do procâmbio), primário (originado do procâmbio), ou
O parênquima é constituído de células secundário (formado a partir do câmbio).
Parênquima ou secundário (formado a partir do
vivas, considerado um tecido
Clorofiliano Parênquima esponjoso câmbio). Sendo, portanto, um tecido Sendo, portanto, um tecido complexo
potencialmente meristemático, conserva complexo e formado por elementos formado por elementos crivados, células
a capacidade de divisão celular. Parênquima Parênquima plicado traqueais, células parenquimáticas e parenquimáticas, células especializadas
Esse tecido está distribuído em quase fibras. (células companheiras, de transferência e
todos os órgãos da planta, apresentando albuminosas), fibras e esclereídes.
funções essenciais como: fotossíntese, Parênquima amilífero contêm grãos de amido,
reserva, transporte, secreção e excreção.
Parênquima Parênquima aquífero suas células acumulam
de Reserva água em seu interior.
Estrutura
Fixação do vegetal a um substrato
Raiz
a raiz apresenta os três
sistemas de tecido, o dérmico, o
Funções
A raiz é o órgão da planta
responsável pela sua fixação
Absorver seiva bruta
Reprodução vegetativa
Raiz Fasciculada
Tipos de raiz Não há como diferenciar eixo
principal dos secundários
Haustórios –
Planta parasita
Raiz Tabular
Raiz Escora
Plantas do mangue
são as regiões caulinares situadas entre dois nós caules laminares que assumem o aspecto de
folhas e realizam fotossíntese (ex: carqueja-
consecutivos. Muitas dicotiledôneas não apresentam Cladódio: Baccharis sp), podendo eventualmente agir como Sustentação da copa
diferença entre nó e internó, especialmente em
plantas adultas. Nas monocotiledôneas os nós são órgão de reserva de água (Ex.: alguns cactus).
geralmente mais salientes que os internós. Armazenamento
Internós
modificações Funções Condução das seivas
caule
são as regiões caulinares
função de defesa contra a predação. Originam-se a Reprodução vegetativa
geralmente dilatadas onde
partir de gemas que se desenvolvem em ramos
se inserem os órgãos
curtos e pontiagudos e por isso se encontram
apendiculares (folhas,
sempre nas axilas das folhas. Ex.: limoeiro (Citrus sp).
estípulas, etc.). Gavinhas
são estruturas caulinares que se
Gemas enrolam e servem como suporte e
fixação para trepadeiras. São sensíveis
são rudimentos de ramos, geralmente
ao contato. Ex.: maracujá (Passiflora
formadas na axila de uma folha.
spp). Podem também ter origem foliar.
Geralmente gemas terminais
aparecem protegidas por catáfilos
Estolão (folhas modificadas para a proteção).
Caule rastejante que produz
gemas em vários pontos e podem
originar novas plantas (morango)
Aéreos rastejantes
Sarmento
Caule rastejante que
apresenta apenas um ponto
de enraizamento (abóbora)
Tronco
Caules robustos e geralmente
ramificados na região superior
Haste
Caule fino e delicado
(plantas herbáceas)
Caule
Estipe
Colmo
Caules não ramificados que
apresentam nós e entre-nós plantas em geral de pequeno porte, cujo caule
contém muito pouco tecido lenhoso. Podem ser
bem evidentes (cana e bambú)
Ervas anuais, bienais ou perenes, de acordo com a
duração de seu ciclo vital.
Subterrâneos
Rizoma
Caule subterrâneo que Bulbo Quanto ao vegetais lenhosos, de porte não muito
desenvolvimento
apresenta crescimento Arbustos avantajado, ramificado desde a base e
Possui região interior (prato) em conseqüência disso, desprovido
horizontal (Bananeira)
envolvida por folhas modificadas quase totalmente de um tronco.
Tubérculo armazenadoras de nutrientes
(catáfilo) Cebola e alho
Caule subterrâneo que
apresenta dilatamento
devido ao acúmulo de vegetais lenhosos, de porte avantajado,
nutrientes (batata) Arvores provido de um tronco, que se ramifica na
parte superior, formando uma copa.
Parte essencial da folha. É a lâmina verde sustentada pelas
nervuras. Constitui o sistema assimilador e sua organização está
São apêndices laminares espinhosos ou perfeitamente adaptada para o melhor aproveitamento dos raios
lineares em algumas folhas na base luminosos, do ar e da água, necessários a fotossíntese. O limbo
do pecíolo. As estípulas podem se transformar pode ser formado por uma única unidade (folha simples) ou de
em espinhos como ocorre em certas espécies várias unidade separadas, chamadas folíolos (folha composta).
de Euphorbia (coroa-de-cristo). A forma da folha é dada pela forma geral do limbo.
Estípulas Limbo
Cuticula
A folha é revestida por uma epiderme que,
por sua vez, é revestida pela cutícula
(cutina e cera). Esta possui a função de
evitar a perda de água por transpiração. A
Peciolo epiderme é contínua, constituindo as
superfícies adaxial e abaxial, do limbo
Folha
É a extensão que sustenta a
foliar.
folha e se insere no caule.
em monocotiledôneas os
feixes são todos do mesmo
calibre, não havendo destaque
No caso das eudicotiledôneas,
de nenhum. Isso se explica
ocorre um feixe vascular de
pelo fato da folha não
maior calibre, e central, e
apresentar uma nervura
outros menores
principal, mas várias nervuras
paralelas.
tipo na qual a especificidade do pólen é
Gametofítica gerada pelo alelo S do genoma haplóide
do grão de pólen (gametófito)
Enxertia
Autoincompatibilidade
Estaquia
mecanismo genético-fisiológico tipo na qual a especificidade do pólen é gerada
Assexuada que impede uma planta fértil Esporofítica pelo genótipo da planta adulta (esporófito) que
Alporquia formar sementes quando deu origem ao grão de pólen
fertilizada pelo seu próprio pólen.
Micropropagação
Estaquia
A estaquia é uma
Micropropagação
A micropropagação é uma
técnica de reprodução de
Reprodução de
plantas
técnica que consiste em
plantas a partir de órgãos
promover o
diferenciados, podendo ser:
enraizamento de partes
gemas, embriões ou hipocótilos
da planta, podendo ser
praticam a
ramos, raízes, folhas e Autógamas
até mesmo fascículos autofecundação
Alporquia
Assexuada
enraizamento cobre a área com
substrato embrulhado num
Cleistogamia
Reprodução
plástico. Após o enraizamento,
deve-se cortar o galho enraizado e
plantá-lo no local desejado. Sexuada polinização ocorre antes da
sexuada
abertura da flor Ex: Soja, feijão
Enxertia
Mergulia
Mecanismos que
união de partes de duas plantas
aparentadas. Uma é o enxerto (ou
favorecem a Alogamia
cavaleiro) que é da planta que se
Alógamas
Esta técnica consiste em colocar um
pretende multiplicar A outra é o ramo, ainda preso à planta, para
portaenxerto (ou cavalo), que enraizar na terra ou no substrato Proteção mecânica
geralmente é uma planta jovem, com (enterrado ou preso por uma estaca são aquelas que realizam
raízes bem formadas de metal). Depois de enraizado, o polinização ocorre antes da
ramo é cortado da planta.
preferencialmente abertura da flor Ex: Soja, feijão
polinização cruzada
*verticilos protetores (cálice e corola)
Incompleta heteroclamídea
quando algum
Completa se as sépalas e pétalas são
dos verticilos Diclamídea facilmente distinguíveis. Ex Rosa
está faltando quando possui os quatro
possui os dois
verticilos (cálice, corola,
verticilos protetores
androceu e gineceu).
homoclamídea
as peças sejam muito parecidas
Classificaçã
Perfeita morfologicamente. Ex Lírio
se o androceu e o
Imperfeita Monoclamídea
carpeladas apenas com e carpelos
Classificação
se os estames ou
possui apenas um
carpelos estiverem
verticilo protetor
faltando
das flores
Cacho ou
racemo
as flores possuem um
pedicelo e se dispõem ao
longo de um único eixo em
diferentes alturas.
Espiga
é semelhante ao cacho, mas as
flores não possuem pedicelo,
inserindo-se diretamente na
raque, que pode ser carnosa ou
não. Exemplos: milho
Flor Unissexual:
só possui um órgão
reprodutor funcional. Pode
ser masculina (flor
apresenta
Dióica
flores de um
único sexo
Exemplos: chuva-de-ouro estaminada) ou feminina
Capítulo (flor pistilada)
Tipos de
as flores não possuem pedicelo
e estão inseridas em um
De acordo com os
receptáculo comum, que pode
verticilos de reprodução
flores
ser discoide ou arredondado,
mais ou menos carnoso. Andrógina:
apresenta todas as flores
hermafroditas
Hermafrodita
Corimbo Monóica
possui androceu e
as flores se dispõem ao longo de Umbela gineceu funcionais. possui flores unissexuais
um único eixo, mas possuem masculinas e femininas no
as flores estão inseridas em um mesmo mesmo indivíduo.
pedicelos de tamanhos desiguais,
ponto, e possuem pedicelos de igual
de forma que todas alcancem a
comprimento. Todas as flores podem estar
mesma altura na inflorescência.
voltadas para cima, formando uma verticilos de reprodução – o androceu e o gineceu.
Exemplos: tulipa-africana
inflorescência em forma de guarda-chuva,
ou as flores podem estar voltadas para
todos os lados, formando uma esfera.
Dormência química Fisiológica
Uma semente é composta
por embrião, endosperma e presença de inibidores químicos presentes no pericarpo Ocorre devido à presença de substâncias inibidoras da
tegumento, sendo que o germinação ou falta de substâncias promotoras presentes no
embrião recebe nutrição do é a casca da das sementes. Esses compostos impedem a germinação. são associadas
embrião ou endosperma. Há aí um desbalanço hormonal.
endosperma e a germinação
das sementes acontece Tegumento semente. Exógenas
ao embrião das
Crescimento
Zigoto
cicatriz onde o óvulo se ligava ao
funículo. Caracteriza-se por ser uma
região mais permeável na testa.
Diferenciação
Sementes Sanidade
a contaminação por
Dormência
Embora as sementes
dormentes estejam
patógenos pode favorecer vivas, a germinação
a deterioração durante o não ocorre. Vitalidade e
Embrião maduro armazenamento. viabilidade
Menor atividade
semente deve ser viável,
enzimática
viva e completamente
Deficiência
Repouso desenvolvida.
Fisiológico Criptobiose hídrica
1. Embebição: Grau de
Fatores que afetam
Baixo
maturidade
consumo O2
Inibidores
fase de captação de água pela semente. Genótipo
a germinação
A absorção da água faz com que as Os valores máximos de
Dormência Quiescência sementes comecem a estourar, ativando germinação ocorrem na características do
as enzimas e aumentando a respiração maturidade fisiológica. material genético
das células vegetais, que se duplicam. (cultivar) utilizado
é caracterizada pelo fim do
Germinação período de repouso fisiológico.
O processo começa com o
Fatores necessários para a Longevidade Água
contato da semente com água. 2. Indução do crescimento:
germinação das sementes Período em que a é responsável
nessa fase a absorção de água é reduzida, Promotores semente permanece viva pela retomada
surgem novos tecidos e ocorre a ativação • Água disponível; químicos da atividade
Fases da
do metabolismo. • Oxigênio adequado;
auxiliam ou bloqueiam metabólica da
Fase I Embebição
germinação das
• Luz moderada;
a germinação das Oxigênio semente após
• Temperatura amena;
Luz a maturidade.
sementes 3. Crescimento do eixo embrionário: • Envoltório da semente permeável; sementes. É indispensável para as
Fase II Ativação do Metabolismo
• Semente em estado dormente; Temperatura reações de oxidação das
nessa fase acontece a ruptura do • Substâncias químicas específicas. A germinação reservas. O oxigênio
Fase III Crescimento do Eixo Embrionário tegumento, que é a expansão celular.
As fases da germinação das pode ocorrer em
sementes se dividem em disponibiliza energia para o
três estágios: amplas faixas de desenvolvimento do
temperatura embrião.
Ex.: tomate, uva. Todo o tecido fundamental
é carnoso, freqüentemente com várias
sementes facilmente separáveis do fruto. Ex.: cítricos. Apresentam epicarpo compacto, com
Epicarpo delgado (pele), mesocarpo carnoso glândulas de óleo, chamado flavedo (parte amarela
(polpa), endocarpo suculento ou gelatinoso da casca), mesocarpo esponjoso o albedo (parte
Mesocarpo branca da casca) e um endocarpo compacto que
origina bolsas cheias de suco que são pêlos
Parte intermediária do fruto (ge Baga secretores, originados subepidermicamente.
ralmente suculenta). Origina-se
do mesofilo da folha carpelar.
Hesperídeo
Ex.: pêra, maçã. A porção carnosa é
constituída de parênquima Drupa
derivado do receptáculo da flor. Pomo
Endocarpo: (Em alguns livros pomo pode ser Ex.: pêssego, ameixa, noz.
encontrado como um exemplo de Com uma semente, epicarpo
Parte mais interna do fruto.
pseudofruto, onde a estrutura fino, mesocarpo carnoso e
Origina-se da epiderme interna
Carnosos
carnosa corresponde à outras endocarpo pétreo, em geral
da folha carpelar. Em alguns
partes da flor que não o ovário). intimamente aderido à
frutos
semente.
Tipo de
Secos
amadurecido de um só lado quando maduro. Ex:magnólia
Frutos deiscentes
aquênio leguma
Aqueles que abrem-se
pequeno fruto com apenas uma semente, a qual se acha unicarpelar, parece com folículo, porém abre-se de ambos os
liberando as sementes
livre dentro da cavidade dele, presa à parede do fruto lados quando maduro. Ex: vagem com semente de: ervilha
quando maduros
(pericarpo) em somente um ponto (funículo)Ex: morango
fotossíntese
principalmente nas folhas, Mitocôndria Tipos
Respiração
mais especificamente no
interior dos cloroplastos.
“síntese usando a luz”. Aeróbica ou aeróbica: utiliza oxigênio
para a oxidação dos substratos
como acontece
Dividido em 2 etapas: Quem faz?
Fase fotoquímica A maioria dos
Fase química organismos vivos
Gligosile; Etapas:
Fotofosforilações cíclica Ciclo de Krebs
Cadeia transportadora de elétrons
Fase fotoquímica Fotossistema I
FOTOSSINTESE RESPIRAÇÃO
Fotofosforilações acíclica
Fotossistema II oxigênio
Fotofosforilações TRANSPIRAÇÃO
gás carbônico
NUTRIÇÃO MINERAL
de clorofila fotoexcitada
regressará à mesma molécula Fotossistema II clorofila (P680)
de clorofila no final das reações.
Fotossistema I
água do solo
responsável por apenas formar ATP
Funções da
o oxigênio é um das raízes origem vegetal, como verduras e frutas
elemento fundamental
Fatores que
afetam a absorção
Reagente
água na planta
para o desenvolvimento
quanto maior for o volume de solo explorado
das plantas, como para
pelas raízes, maior será a quantidade de água
de água
a respiração das raízes e A água participa diretamente de
absorvida pela planta. Porém, é importante
acúmulo de sais no diversas reações químicas que
salientar que quanto mais profundo o sistema
xilema, influenciando na ocorrem na planta, como, por
radicular e mais finas e ramificadas as raízes,
absorção de água. exemplo, na fotossíntese
maior será a resistência à períodos de estiagem.
Solvente
A água é considerada o “solvente
universal” por dissolver a maior variedade
de substâncias que qualquer outro líquido.
água na planta
Baixas Redução da Diminui a Reduz acúmulo
temperaturas permeabilidade transpiração de sais
Neste sentido, o transporte de
substâncias orgânicas e inorgânicas, no
Temperatura xilema e no floema, só ocorre na presença
de água como solvente
Altas Fechamento cessando o processo de
temperaturas estomático absorção passivo.
transporte a curta
O caminho da
água pela planta
Este mecanismo de absorção
distância de água está diretamente
relacionado com o processo
Este aumento de demanda é
transmitido de célula a célula, passa
de transpiração das folhas das pelos vasos do xilema e chega às
e requer apenas uma passagem plantas. raízes
pela membrana. Depois que a
água entra na célula, caminha
demanda a diferença entre a quantidade de água da
Mecanismo de Transpiração Gera Tensão
pelos plasmosdesmos.
absorção passivo por água solução do solo e a do xilema cria uma tensão
(pressão negativa) nos vasos, o que promove
via através do via pelo simplasto
apoplasto a água é perdida na Aumenta a um movimento de água principalmente por
forma de vapor, nas Promove fluxo de massa.
transporte a longa
A água e os solutos estruturas da folha
podem mover-se
de um órgão para distância denominadas de
estômatos.
outro sem entrar na o movimento conjunto de partículas em resposta a um
célula gradiente de pressão. Ocorre quando forças externas
Movimento Fluxo de massa são aplicadas às moléculas de uma substância e estas
Mecanismo de
absorção Ativo da água tendem a mover-se na mesma direção.
via transcelular ou
transmembrana Promove
aumento da
as substâncias saem da célula, concentração de demanda Diferença de esta diferença irá permitir a é o movimento de partículas de uma região para outra
sais no xilema por água concentração entrada de água na planta Difusão adjacente, motivada por um gradiente de potencial
atravessam a parede celular e
químico originado, por exemplo, de diferenças de
entram em outra célula e assim
Aumenta a Promove Em resposta a um
por diante. Essa rota requer Este mecanismo de absorção de água concentração dessas partículas ao longo do espaço
gradiente de pressão
repetidas passagens através da ocorre em situações em que a atividade
membrana celular. transpiratória é reduzida. Ele tem
importância à noite, quando os
estômatos estão fechados
Em resposta a um gradiente
de potencial químico
A epiderme possui células especiais que
formam os estômatos, estruturas capazes
de movimento de abrir e fechar. Quando
Fatores que
As alterações no conteúdo osmótico das os estômatos se abrem, formam uma
células-guardas alteram a pressão abertura na epiderme, chamada ostíolo, Vento
osmótica, e consequentemente no comunicando o interior da folha (mesófilo)
afetam a Temperatura
transpiração
potencial hídrico, causando o movimento com o meio externo A velocidade do vento tem um
efeito marcante na transpiração,
da água para dentro ou para fora.
por modificar a velocidade da A temperatura afeta a taxa de transpiração devido ao
difusão das moléculas de água que
seu efeito no potencial de pressão da atmosfera. Com
deixam a folha
o aumento da temperatura, a atmosfera se expande,
diminuindo o potencial de pressão e, com isso, a
Estomatos
pressão sobre a entrada de mais vapor d’água para a
atmosfera diminui, aumentando o fluxo de saída de
vapor d’água da folha para a atmosfera.
Estes íons são importantes solutos osmoticamente ativos. O conteúdo de potássio é elevado
nas células-guardas quando os estômatos estão abertos e diminui quando fechados
conseqüência um aumento do
À medida que a água move-se para as
turgor e da pressão hidrostática
(potencial de pressão Ψp). Mas como ocorre a células-guardas, a pressão hidrostática ou
pressão de turgidez da célula aumenta.
Como ocorre o
abertura estomática?
. A extrusão de prótons que ocorre pela fechamento estomático
atividade da H+ -ATPase leva a uma
diferença de potencial elétrico através
da membrana plasmática das células-
O ostíolo se fecha, com a diminuição do turgor das
guardas
células-guardas, e se abre, com o aumento do turgor;
isto ocorre em função de sinais externos ou internos.
Durante a abertura, maiores O fechamento estomático é induzido
quantidades de potássio movem-se pela redução da pressão de turgor,
das células subsidiárias e epidérmicas causada pelo massivo efluxo de K+ e
Existe uma sintonia entre as células-
guardas e as células subsidiarias. para dentro das células-guardas. ânions da célula
Célula guarda
Quando as células subsidiárias
aumentam seu turgor, as células-
guardas o diminuem e vice-versa,
com trocas de metabólitos para
O fluxo de K+ para o interior das células-
manter este processo interativo guardas é possibilitado pela ativação, com
gasto de ATP, de uma bomba de prótons uma despolarização transiente da membrana plasmática induzida pelo
H+ -ATPase localizada na membrana ácido abscisíco (ABA), acoplada a um aumento de cálcio citosólico.
(XU et al., 2021). plasmática. Essa bomba é estimulada pela Ambas as condições são necessárias para abrir canais iônicos
atividade fotossintética dos cloroplastos
Célula subsidiária
A abertura prolongada desses canais iônicos permite que grandes
quantidades de íons Cl- e malato2- escapem da célula, reduzindo os
seus gradientes eletroquímicos. O interior da célula é carregado
negativamente, impelindo, assim, o Cl- e malato2- para fora da célula
O nutriente no solo entra
em contato com a raiz
Antes de ocorrer o processo de difusão ou fluxo de massa
absorção dos nutrientes pelas raízes, Contato
é preciso ocorrer o contato íonraiz, íon-raiz interceptação radicular
difusão
O nutriente entra no
espaço intracelular
(dentro da célula)
Fase passiva
seja pelo movimento seja pelo próprio Absorção O caminho apoplástico do nutriente se faz passivamente, isto
do íon na solução do crescimento da raiz é, sem gasto de energia, enquanto que o caminho de entrada
solo da rizosfera que encontra o íon interceptação radicular na célula através da membrana plasmática (simplasto)
necessita de energia do ATP, sendo denominado ativo
É transportado
até o xilema Via simplasto
difusão ou fluxo de massa interceptação radicular os nutrientes podem percorrer
Radial os nutrientes têm caminhamento
Transporte Via apoplasto
os espaços intercelulares ou pelo interior das células até a
deslocar-se pelas paredes endoderme e mais para dentro
Observa-se que o fluxo de massa é mais importante
celulares, de uma célula para pode também ser feito por meio
para o N, Ca, Mg, S e alguns micronutrientes (B, Cu, Fe e
outra até chegar à endoderme, de comunicações citoplasmáticas
Mo), e a difusão é o principal meio de contato do P e K De longa distância
e os micros Mn e Zn do solo com as raízes. Redistribuição que a partir daí é impedida pelas entre uma célula e outra
estrias de caspary (plasmodesma)
Absorção de nutrientes
de maior umidade (maior potencial de água)
fluxo de massa para um local de menor potencial de água,
nas proximidades das raízes.
é o movimento do
elemento da solução do
solo, fase aquosa móvel,
para próximo da raiz interceptação radicular
O transporte radial compreende
(rizosfera), à medida que o movimento do nutriente da
a raiz ao desenvolver-se, encontra o Nesta fase, o nutriente caminha a favor de um
a planta transpira gradiente de concentração, ou seja, de uma Radial célula da epiderme até os vasos
elemento na solução do solo, na entrada de um elemento, na forma região de maior concentração para uma de do xilema, pode ocorrer por dois
iônica ou molecular, no espaço da epiderme
qual ele tem que estar para que intercelular ou, em qualquer região menor concentração caminhos:
da célula viva da raiz, até o xilema
possa ser absorvido.
Fase passiva
Transporte
íon-raiz
as raízes, o nutriente precisa chegar até o xilema para ser Existem 2 tipos de transporte:
transportado para as partes aéreas dos vegetais
o processo de absorção
propriamente dito ocorre em
duas fases distintas Fase ativa movimento do nutriente do
local de absorção para De longa distância
corresponde à passagem dos nutrientes pela outro local qualquer.
membrana plasmática (plasmalema) a membrana que do xilema até a
envolve o citoplasma parte aérea
difusão
Na difusão, o nutriente entra em contato com a raiz ao
Os íons que passam através da raiz e alcançam o xilema movem-
passar de um local de maior concentração na solução do
Nesta fase, o caminhamento do íon (nutriente) se -se para cima em direção às folhas seguindo juntamente com a
solo para outro de menor concentração do mesmo dá contra um gradiente de concentração, ou seja, o água. Movimentando-se para cima no xilema, os íons chegam às
nutriente, na mesma solução do solo. A difusão é o nutriente vai de uma região de menor nervuras terminais das folhas, e a partir delas estão livres para se
concentração para uma de maior. É o processo
movimento de um nutriente através da solução do solo mover em direção aos espaços formados pelas paredes das células do
“morro acima” que exige gasto de energia
que está parada, obedecendo a um gradiente de mesófilo (apoplasto). Para chegar novamente ao citoplasma
concentração, ou seja, movimenta-se de locais de maior das células da folha, os íons necessitam outra vez passar através da
membrana plasmática, da forma já descrita. Depois de penetrar
para menor concentração do nutriente.
em uma célula, os íons contidos no citoplasma podem passar de
uma célula foliar para outra através dos plasmodesmos.
Fotossíntese
A captação da luz é realizada por receptores de luz
(pigmentos). Em plantas, os pigmentos fotossintéticos são
clorofilas e carotenoides. As clorofilas refletem a luz verde,
e os carotenoides refletem as luzes amarela e laranja
Translocação de seiva
pressão de turgor (ψp).
Direção da seiva
A direção do transporte
no floema não é definida
com respeito à força
gravitacional, mas sim
A translocação ocorre das regiões de
suprimento (fontes) para as regiões de
metabolismo ou armazenagem (drenos).
pelo floema transporte de longa distância.
Ácido abscísico
vegetais
• Proteção ao estresse hídrico – através do controle do
Etileno
mecanismo de abertura e fechamento dos estômatos. Em
condições de baixos potenciais hídricos o ABA promove o
crescimento das raízes e inibe crescimento da parte aérea. Assim • Estimula o crescimento em plântulas
a planta pode ir em busca de mais água no solo. • Promove o amadurecimento de frutos. Esta propriedade pode ser
• Desenvolvimento de sementes – na etapa final da embriogênese facilmente observada quando colocamos laranjas próximas a bananas, pois
de acúmulo de proteínas de reserva. as laranjas produzem etileno e o mesmo promove a aceleração no
• Inibição do crescimento vegetativo – em plantas de zonas
Giberelinas amadurecimento das bananas.
temperadas durante o período de inverno. • Epinastia das folhas
• Promove a tolerâncias a dessecação – através da promoção de • Quebra de dormência e promoção da germinação em algumas sementes. • Plantas estioladas
síntese de proteínas. Algumas sementes podem apresentar um período de dormência antes da • Quebra de dormência em sementes.
• Inibe a ação das giberelinas, e com isso promove o controle da germinação. Este processo será estudado na próxima unidade. Porém as • Formação das raízes e pêlos radiculares.
quebra da dormência, embora como iremos estudar na unidade 4, giberelinas são responsáveis pelo fim da dormência e início da germinação. • Alongamento do caule em espécies aquáticas submersas.
este controle é realizado também por fatores ambientais. • Produção de α- amilase na semente e mobilização de reserva. Esta enzima é • Defesa de patógenos
• Promove a germinação precoce ou viviparidade. responsável pela degradação das moléculas de amido. • Aumento na taxa de senescência foliar. A promoção da queda foliar
• Hiperalongamento do caule, causando o crescimento acelerado, importante para devido às concentrações de etileno, está relacionada também aos níveis de
sementes que germinam no escuro e vão em busca da luz. auxinas nas folhas.
• Frutificação
• Florescimento de plantas bienais.
• Desenvolvimento de frutos partenocárpicos, em condições naturais, embora este
hormônio seja utilizado também artificialmente.
• Determinação do sexo das flores, em plantas dióicas.
Nutrientes que afetam
Nitrogênio
Nitrogênio: síntese da
clorofila e na síntese das
enzimas PEPC e Rubisco
Nutrição mineral
São os nutrientes que são
absorvidos ou exigidos
pelas plantas em maiores Secudários
é definido como um elemento químico essencial
quantidades: Ca, Mg e S.
às plantas, ou seja, sem ele a planta não vive. Macronutrientes
Para que um elemento químico seja considerado
Nutriente Primários
nutriente, é preciso atender aos dois critérios de N, P e K
essencialidade, o direto ou o indireto ou ambos Essenciais
Tóxicos
Critérios
Ativador enzimático é considerado um elemento tóxico, o que não se
o aquele que estimula o enquadra como um nutriente ou elemento
a) Na ausência do elemento a planta não completa o seu ciclo benéfico. Assim, os elementos tóxicos, mesmo
(não faz parte da estrutura). Salienta-se que o crescimento dos vegetais, mas
de produção (vegetativo e reprodutivo). que não são essenciais ou que em concentrações baixas no ambiente, podem
nutriente, não só ativa como, também, inibe b) O elemento não pode ser substituído por nenhum outro. apresentar alto potencial maléfico, acumulando-
são essenciais somente para
sistemas enzimáticos, afetando a velocidade de c) O elemento deve ter um efeito direto na vida da planta e certas espécies ou sob se na cadeia trófica e diminuindo o crescimento
muitas reações no metabolismo do vegetal. Nos não exercer apenas o papel de, com sua presença no meio, determinadas condições podendo levar à morte o vegetal
próximos capítulos serão discutidas as funções neutralizar efeitos físicos, químicos ou biológicos (Marschner, 1986)
de cada nutriente desfavoráveis ao vegetal.
Molibdênio (Mo)
Cloro (Cl)
Magnésio (Mg)
Nutrição mineral
(fluxo de massa, difusão) Níquel (Ni)
Aeração
A aeração afeta a Para que o nutriente seja
disponibilidade de
nutrientes no solo Disponibilidade absorvido ele precisa estar
No solo Na planta
disponível na solução na forma
devido a a atividade que a planta consegue absorver
de microrganismos
que transformam a No solo, por exemplo, a mobilidade está
matéria orgânica Já nas plantas, a mobilidade
associada à capacidade dos íons dos está mais vinculada à
Fatores
A aeração, por outro lado, pode nutrientes em se locomoverem pelo capacidade dos nutrientes
diminuir a disponibilidade do perfil do solo (nos diferentes tipos de em se redistribuírem das
textura, interagindo com os minerais, a
externos
ferro, que é oxidado da forma folhas para as zonas de
ferrosa para a férrica, menos matéria orgânica, etc). crescimento (relação fonte
disponível; o contrário acontece – dreno).
nas condições de menor aeração
pH
onde o Fe2+ e Mn2+ podem ser O pH influencia de forma Uniforme N (S)
acumulados a níveis tóxicos em diferente cada nutriente
solos inundados por conta das reações Clorose
químicas no solo Internervural Mg (Mn)
Folha velhas
Os elementos são absorvidos com Secamento da
ponta e margens K
velocidades diferentes, em geral obedecendo Necrose
à seguinte ordem decrescente: ânions – NO3
Elemento - > Cl- > SO4 2- > H2PO4 - cátions – NH4 + >
k+ > Na+ > Mg2+ > Ca2+ Internervural Mg (Mn)
Inibição competitiva
quando os dois elementos
M e I (inibidor) se Sintomas visuais gerais de deficiência
combinam com o mesmo
sítio do “carregador” na
Inibição membrana;
Interação entre os elementos
consiste na
Os nutrientes diminuição da Inibição não-competitiva
podem atrapalhar absorção de M
ou ajudar na devido à presença quando a ligação se faz Uniforme Fe (S)
absorção de de outro com sítios diferentes. Clorose
outros nutrientes
Internervural Zn (Mn)
Sinergismo Folha novas
a presença de um Necrose Ca, B ou Cu
dado elemento
aumenta a
absorção de outro
Deformação Mo (Zn, B)
Cobre Faz parte das moléculas dos açúcares
Co-fator de Fósforo fosfatados, nucleotídeos do DNA e RNA,
várias enzimas fosfolipídeos, ATP, ADP, fosfato inorgânico
Ferro oxidativas. Boro e ácidos orgânicos fosforilados.
Parte do grupo catalítico
de muitas enzimas que Função fisiológica e bioquímica do Nitrogênio
participam em reações da boro é a menos entendida, Potássio
fotossíntese, fixação do alongamento das células das Faz parte das moléculas de
Funções do
nitrogênio e respiração. raízes primária e secundária, proteínas, ácidos nucleicos, Ativador de várias enzimas
metabolismo de ácidos nucleicos. da fotossíntese e da
hormônios (algumas auxinas
respiração; a deficiência em
Micronutrientes
e citocininas) e clorofila
potássio afeta a síntese de
Funções do amido e de proteínas
Zinco Macronutrientes
Ativador de várias enzimas, Manganês
requerido para a síntese do Magnésio Cálcio
Nutrientes
triptofano, precursor das Co-fator de numerosas enzimas
auxinas, grupo de hormônios como a descarboxilase e Integrante da molécula de Mensageiro secundário nos
que controlam o crescimento desidrogenases, faz parte do clorofila, estabiliza a mecanismos de ação hormonal,
das plantas. complexo liberador de oxigênio estrutura dos ribossomos, envolvido na formação do fuso
resultante da quebra de molécula ativador de várias enzimas. Enxofre mitótico que orienta a deposição
da água durante a fotossíntese
da lamela média.
Faz parte da estrutura dos
aminoácidos cisteína e
Ferro Cobre metionina, constituintes de
várias proteínas
Baixo crescimento das plantas,
Clorose nas regiões entre as folhas jovens deformadas e
nervuras das folhas jovens, que caem precocemente
as folhas podem se tornar Verde intenso das folhas, que
brancas se a deficiência for Nitrogênio Fósforo podem se tornar malformadas e
muito acentuada apresentar manchas necróticas.
Sintomas de Folhas ficam
amareladas.
Manganês Cálcio
Zinco Magnésio
Encurtamento dos Manchas verde-acinzentadas Folhas jovens deformadas e Enxofre
internos da planta e nas regiões basais das folhas Clorose nas folhas nas
folhas pequenas. Boro jovens de cereais, clorose entre
necróticas, morte dos
Clorose nas folhas, inclusive regiões entre as nervuras
meristemas.
as nervuras das folhas nos tecidos em volta dos
Necrose do
feixes vasculares.
meristema.
Tende a diminuir conforme o
Local na planta indicando a necessidade da aumento da idade da planta, a
Movimento aplicação localizada (próxima do maior parte é absorvida no inicio. Crescimento celular
Após a absorção pela planta, o nitrogênio
Difusão sistema radicular da planta),
inorgânico é incorporado em moléculas Funções Uma vez absorvido, ele acumula-se no
orgânica pelos processos assimilatórios vacuolo atraindo moléculas de água e
Mobilidade Mobilidade
O fósforo (P), como fosfato (HPO42-) é aumentando a pressão de turgência,
um componente integral de Forma de absorção necessária para expanção celular.
Forma de absorção Movimento Na planta: móvel importantes compostos da planta,
Na planta: Móvel
cátion (K+),
Nítrica (NO3) Fluxo de massa No solo: Pouco móvel No solo: Móvel
incluindo açúcares-fosfato (glicose 6P, Ativador enzimático
Amoniacal (NH4)
Mobilidade Forma de absorção Frutose 6P, etc), fosfolipídios de
Na planta: Altamente móvel membranas, nucleotídeos usados
Balanço
No solo: Altamente móvel
(H2PO4-) cátion-ânion
FÓSFORO
como fonte de energia (ATP) e nos
Nitrogênio
ácidos nucléicos.
Potássio
Funções
Causas Movimento
Fluxo de massa Processos
Funções Sintomas de deficiência Sintomas de deficiência Balanço de cargas elétricas;
Estrutural: É constituinte de Clorose generalizada e uniforme nas folhas Regulação do moviemnto estomático
muitos compostos da planta, Abscisão prematura de folhas
Coloração verde-escura de folhas mais Sintomas de deficiência Ativador da enzima rubisco;
velhas (primeiramente) associadas ao Manutenção estrutural dos cloroplastos;
incluindo todas as proteínas Ocorre primeiro nas folhas mais velhas
aparecimento da cor púrpura, devido Clorose em manchas ou marginal que Assimilação de CO2
(formadas de aminoácidos) e
ao acúmulo de antocianina. evolui para necrose nos ápices foliares;
ácidos nucléicos.
A deficiência pode Sintomas aprecem nas folhas mais
ocorrer por falta de água, velhas primeiro
pouca matéria orgânica
ou adubação insuficiente
Movimento
Macronutrientes ativador enzimático
ATPase;
Fluxo de massa Alfa amilase;
Sintomas de deficiência Mobilidade Fosfolipases
Nucleases
Clorose entre as nervuras foliares
Na planta: Imóvel
Constituinte ou ativador enzimático Movimento No solo: pouco móvel
Abscisão prematura de folhas
Magnésio
Ocorre primeiro nas folhas mais velhas Tioquimase acética;
Fluxo de massa Funções
Quinase piruvica;
Cálcio
O padrão de clarose ocorre porque a Hexoquinase
clorofila nos feixes vasculares permanece Enolase;
inalterada por periodos mais longos, por Desidrogenase do piruvato Estrutural Processos
isso a clorose aparece entra as nervuras Carboxilase
Forma de absorção
Pectatos (lamela média) Estrutura e funcionamento das
Ca++ Oxalatos, fitatos membranas;
Funções Absorção iônica;
Reações com hormônios vegetais
Forma de absorção e ativação enzimática (ABA);
ZINCO
Cl -
inibida competitivamente massa quando o pH é menor que 5,0. Movimento
por NO3 - e SO4 2 Difusão
MOLIBDÊNIO
Movimento
Fluxo de massa
CLORO Funções
De
fé
ci
ca
Funções ên
fi
o molibdênio participa como constituinte cia no
d e zin c o
Sintomas de Funções de várias enzimas, especialmente as que
deficiênciada planta, os an do, portanto, de o
necessit nutriente localizad
atuam no metabolismo do nitrogênio e do Síntese do Ácido indolacético (AIA);
Dependendo
o
sua principal função seria enzimática enxofre, que estão relacionadas com a Síntese protéica (RNA) e redução de nitrato aplicações d sistema radicular das Estes sintomas aprecem nos órgãos mais
próximo ao plantas
sintomas de deficiência
como co-fator de enzima que atua na Sintomas de deficiência transferência de elétrons Estrutura de enzimas e atividade novos das planta, visto que o Cu pouco se
aparecem primeiro nas folhas
fotólise da água (fotossíntese) e outras enzimática; redistribui.
mais velhas (tomateiro, alface,
enzimas como as ATPases do os sintomas de deficiência de Mo
repolho, beterraba) ou nas
descritos em algumas espécies Funções
mais novas (milho,
tonoplasto e também efeitos osmóticos Mobilidade As plantas deficientes mostram caules ou
no mecanismo de abertura e ocorrem em folhas novas e em colmos fracos e tendência de murchar
abobrinha):
fechamento de estômatos e balanço de outras em folhas velhas. Em geral, Na planta: Pouco móvel mesmo quando há umidade suficiente.
cargas elétrica ocorre uma clorose internerval, No solo: Movel
a
D ef
semelhante à deficiência de Mn, Nos cereais, as folhas podem ficar retorcidas, e
soj
murchamento, clorose,
ici
em que as margens das folhas nc ainda, maior esterelidade dos grãos de pólen
na
ê
bronzeamento e deformação ia o
tendem a curvar-se para cima ou d e m i b d ê ni (acúmulo excessivo de auxina), reduzindo a
ol
COBRE
da folha que toma aspecto de
para baixo Forma de absorção produção de grãos.
taça “cupping”. As raízes
também se desenvolvem Cu 2+ (preferencialmente)
Micronutrientes
menos, ficando grossas e sem
as laterais D
ef o
iciê or
n cia d e cl
Movimento
o fluxo de massa
fé
De
ca
Funções iê
fi c
Sintomas de deficiência nc
ia d e b r e no
co
Biossíntese de clorofila e proteína; Forma de absorção
Mobilidade Compostos de citocromos e ue dependetória an do, portanto, de o
c es so q
necessit nutriente localizad
ro Mn 2+ participação em enzimas;
é um p a
taxa transpir o
aplicações d sistema radicular das
ferrodoxina; etado p ela Mobilidade
Na planta: Pouco móvel é af da planta. fotossíntese;
No solo: Movel
Ativação de enzimas;
Na planta: Imóvel próximo ao plantas Mobilidade distribuição de carboidratos;
Movimento No solo: Móvel metabolismo de proteínas;
Fluxo de massa Na planta: Pouco móvel redução e fixação do nitrogênio;
Movimento
FERRO
No solo: baixa mobilidade respiração;
Forma de absorção
Movimento interceptação
BORO
reprodução das plantas;
H3BO3 (preferencial) radicular e difusão
MANGANÊS
o fluxo de massa lignificação da parede celular;
e H2BO3 -
portanto, dezado
aumento da resistência à seca;
e ss ita n do ,
nec n u triente localir das influência na permeabilidade dos vasos do
a çõ es do
aplic
im o a o sist ema radicula
pró x
plantas Forma de absorção xilema;
Fe 2+ Funções influência na floração e frutificação;
Sintomas de deficiência Sintomas de deficiência ajuda no mecanismo de resistência a doenças.
ja
De
Síntese da parede celular e ic
so
iê
na
f
alongamento celular; n ci
inibição do crescimento da parte aérea e das Funções a de boro
Transporte de carboidratos; raízes e até morte das gemas terminais (podendo
Os sintomas aparecem, inicialmente Crescimento reprodutivo; estimular brotações laterais); articipa diretamente na composição Sintomas de deficiência
nas partes jovens das plantas, como Integridade da membrana; encurtamento dos internódios, folhas/frutos química de duas enzimas (enzima S e
uma clorose (folhas amarelecem) De maneira geral, a deficiência de Mn é
pequenas e deformadas; dismutase de peróxido;
devido à menor síntese de clorofila, caracterizada por clorose (amarelecimento) da
folhas engrossadas (acúmulo de carboidratos) atua como co-fator ativando mais de
enquanto apenas as nervuras superfície das folhas jovens, podendo progredir
ja
De
podem ficar verdes durante algum ên na para entre as nervuras, conhecida por um
fi
cia
d e ferro
caule fica enrugado, rachado; muitas vezes, com
tempo reticulado grosso (as nervuras formam rede
manchas ou estrias de cortiça.
verde espessa sobre um fundo amarelo
ja
De
ic
so
iê
na
f
n ci
a de boro
Doses crescentes de Zn provocam
O incremento das doses de K causam decréscimo aumento na concentração de Mn nas
Quais nutrientes ''atrapalham'' na absorção de outros nos teores de Ca e Mg que, em doses extremas,
podem provocar queda da produção.
folhas e nas raízes e diminuição de Fe nas
folhas (Chaney e Decker 1979).
a presença de um elemento Inibição A Inibição é Não Competitiva quando os sítios de absorção Interações K, Ca, Mg
diminui a absorção de outro são diferentes para cada elemento.
elemento independente de a presença de um Dentre os micronutrientes o B e o Zn são os que
sua concentração no meio. elemento diminui a mais limitam o rendimento das culturas. A
absorção de outro A interação N e K obedece à lei do mínimo, pois deficiência de qualquer um desses nutrientes
elemento. quando o N é aplicado em quantidade suficiente prejudica fortemente o desenvolvimento da planta.
para haver elevação da produção, esta passa a ser
limitada pelos baixos teores de K aplicado.
Interações B X Zn
Sinergismo Tipos de Assim, as maiores doses de nitrogênio somente
a presença de um elemento
favorece a absorção de outro
interação promoverão a maior produção se acompanhadas de
altas doses de potássio
Interações Mg x Mn/Zn
o aumento das doses de Mg
elemento, proporcionando
efeito benéfico para a planta. Interação N e K diminuiu a absorção de Mn e Zn,
por inibição não-competitiva
Interações entre
Interação entre P e Mg- sinérgica. A
Interação entre P e Mg- sinérgica. absorção de P é máxima quando na
presença de Mg na solução do solo por
A adição de P ao solo pode diminuir a absorção de Zn se tratar de um carregador de P.
os nutrientes
O aumento no teor de K na solução do solo causa diminuição dos teores de Ca e Mg nas plantas.
Interação N x P
elevação da produção, esta passa a ser limitada pelos
baixos teores de K aplicado. Assim, as maiores doses de
Interações P X Zn
forma de nitrato (NO3-) observaram nitrogênio somente promoverão a maior produção se
aumento no teor de cátions Ca, Mg e acompanhadas de altas doses de potássio É comum associar a deficiência de Zn a altos níveis de P
Uma possível competição na
K e menores de ânions P e S. absorção entre os ânions fosfato e disponível no solo ou a adubações fosfatadas elevadas.
nitrato foi considerada como fator
Algodão
Modo de substitutiva
Milho
Coletar na época do pendoamento (50% das plantas);
foliar Suplementar
Complementar
Coletar o terço médio da folha da base da espiga;
O objetivo é aplicar os nutrientes mesmo que visa reforçar uma
Coletar 30 folhas/há (uma por planta).
sob condições de solo com suprimento aplicação que foi feita
Adubação
adequado. Neste caso assumindo que os via solo
Feijão nutrientes absorvidos pelas raízes não
Coletar no início do florescimento; seriam suficientes para suprir as demandas
Coletar a 3° folha com pecíolo;
Coletar 30 folhas/há (uma por planta).
A estrutura da folha,
apoplasto foliar consiste num processo não- A composição química da folha,
metabólico, em que o nutriente A planta
Pectina Molhamento Penetração A idade da folha,
aplicado à superfície foliar Movimento no
atravessa a cutícula superficial na cuticula apoplasto O estado iônico interno,
Cutina
Depois de vencida a cutícula, o nutriente é
Fatores que
Cera efetivamente absorvido
Absorção ativa
afetam a
Síntese de Luz
Carregamento
passando pelas membranas compostos ativo no floema Água
2 Fase ativa orgânicos Fatores
(plasmalema e/ou tonoplasto) das Temperatura
externos
células da epiderme e do mesófilo. Umidade do ar
Assim é atingido o Movimento no
simplasto, podendo ser simplasto
metabolizado ou A solubilidade dos nutrientes
transportado entre células Atravessa as membranas
por meio de projeções A solução A concentração da calda
citoplasmáticas
“plasmodesmos”, atingindo Atinge o floema Transporte a Mistura dos nutrientes
o floema e assim tem-se o Carregamento
transporte à longa distância ativo no floema longa distância Efeitos do pH
Transporte a longa distância
Fertilidade
“Ao se adicionar doses crescentes de um nutriente, o maior incremento em
produção é obtido com a primeira dose. Com aplicações sucessivas do
É a fertilidade decorrente do processo de formação nutriente, os incrementos de produção são cada vez menores”. A Lei dos
Fertilidade do solo (material de origem x ambiente) Lei dos incrementos Incrementos Decrescentes dita que o aumento da produção com aplicação
natural decrescentes de fertilizantes e corretivos não é linear.
fertilidade Lei da
e fornecer) nutrientes ás plantas. É aquela que pode ser manifestada sob
nutrientes absorvidos pelas plantas e exportados com as
potencial determinadas condições restituição colheitas, ou seja, aqueles que não foram reciclados
Fertilidade
produção Classificação dos planta, sendo que sua ação não pode decorrer de correção eventual
nutrientes
de condições químicas ou microbiológicas desfavoráveis do solo ou
Eficiência de absorção;
do meio de cultura, ou seja, por ação indireta.
Fatores da Sistema radicular;
planta Taxa fotossintética;
Alelopatia Macronutrientes
Profundidade "Os nutrientes do solo devem estar
em quantidades satisfatórias e não
Fatores do Textura; Nutrientes
solo Fertilidade essenciais Micronutrientes
em quantidades insuficientes ou
Elementos em excesso".
Porosidade benéficos Nutrientes
essenciais
São considerados elementos
benéficos Al, Co, Ni, Se, Si, Na, V. "Os nutrientes do solo devem
estar em quantidades
satisfatórias e não em
quantidades insuficientes ou
em excesso".
análise
Quantidade de amostras
A definição do número de
Amostragem de solo Quando são realizadas avaliações químicas com
trado, sonda, pá de corte ou enxadão, para
amostras simples por extrato é a Análise química amostras da planta e a partir destas amostras,
que o volume de cada amostra simples seja
preocupação seguinte. De modo de plantas avaliar o teor de algum fator presente na mesma.
sempre o mesmo.
Vegetação
Amostragem de solo necessárias
Topografia
Definir os locais de
Cor amostragem (glebas)
Textura
Depois de separadas as áreas uniformes, se
Subdivisão necessário, é feita a subdivisão de cada uma,
de forma que seu tamanho máximo não Vegetação
ultrapasse 20 hectares. Cor
o pode indicar diferenças permite estimar
Amostragem
Local de
Método de no material parental, na as diferenças
amostragem entre solos.
quantidade e qualidade
coleta
de matéria orgânica, nos
Amostras simples Equipamentos teores de Mn, Fe e Al
Durante a coleta, deve-se evitar amostrar
em locais próximos a casas, brejos, sulcos
de erosão, formigueiros, caminhos, etc. As com o propósito de reduzir a heterogeneidade
Profundidade
Estratificação do universo, controlando as macro variações.
amostras simples devem ser transferidas
para um recipiente seco e limpo; Culturas anuais e pastagens: Amostragem na
camada de 0-20 cm;
Pastagens já estabelecidas: 0-10 cm;
da paisagem Topografia
Juntar as amostras Culturas perenes: 0-20, de 20-40 e de 40-60 cm; poderá determinar a presença de
diferentes solos, por exemplo a
Misturar bem o material que está no nível de grande grupo, além de
balde; Transfira cerca de 500 gramas
da amostra coletada para um saco
Textura determinar variações em fertilidade
e de disponibilidade de água
plástico limpo e sem contaminantes. além de influenciar na variabilidade das
características químicas dentro das
unidades de amostragem, será
considerada como um critério específico
Formulário Envio para o laboratório na interpretação dos resultados e na
Preencha todos os campos do formulário. Na recomendação do uso de fertilizantes.
identificação da amostra, inclua informações como
profundidade de amostragem e identificação da
gleba. Logo após a coleta, encaminhar para análise.
A quantidade de bases trocáveis cálcio,
• A acidez ativa do solo é a concentração hidrogeniônica em solução.
Laudo de análise Bases trocáveis magnésio, potássio e sódio indicam o grau
de intemperismo do solo.
Acidez ativa - pH
de solo
- intemperismo Solos mais jovens + nutrientes
Valores de pH entre 2 e 3 indicam presença de ácidos livres provenientes da pirita Acidez total ou potencial
Nutrientes
Acidez Acidez trocável
Analise do solo
ocupadas por bases (K+ + Na+ + Ca2+ + Mg2+)
• A acidez potencial é composta pela acidez trocável e não trocável e é representada pelo H+Al.
Quanto mais baixo o pH SMP mais alto o H+Al. A acidez total é utilizada para o
cálculo da capacidade de troca catiônica e da saturação por bases.
CTC
Indica a quantidade de cargas negativas
A capacidade de troca catiônica (CTC) pode ser obtida por soma de
bases, conforme a fórmula: CTC = Ca 2++Mg 2++ K++Na++ H+Al CTC Efetiva ocupadas com os cátions trocáveis.
Neste caso não se considera o H+
Em solos de baixa CTC o .
parcelamento do
Elemento Método Unidade Baixo Médio Alto nitrogênio e do potássio é
5,5 a 6,5
das culturas
Fertilizante mineral
Adubação de plantio lado das sementes. Nesse caso, o benefício é que a
Épocas de
semente colocada no solo já tem a disponibilidade
dos nutrientes necessários, o que promove um
Geralmente, eles são compostos por nitrogênio, fósforo desenvolvimento mais ágil na etapa inicial.
e potássio e têm rápida absorção pela planta. Além
disso, podem ter na sua formulação um ou mais
macronutrientes e também alguns micronutrientes.
aplicação as doses de fertilizantes podem ser
parceladas, de forma que a aplicação do
Adubação de cobertura fertilizante acontece ao longo do ciclo da
cultura.
Tipos de
Fertilizantes
Irrigação facilmente solúveis. Para os
produtos compostos, há duas
fertilizantes
formas de fazê-las, como por
meio de pivôs centrais ou
mangueiras de gotejamento.
Formas de
Fertilizante orgânico
Aplicação a lanço
aplicação
fertilizantes organominerais Visa distribuir o fertilizante uniformemente
sobre o solo e depois incorporá-lo de maneira
parcial ou total através da aração, a fim de que
são compostos por material esse alcance maiores profundidades.
são compostos basicamente de orgânico e enriquecidos com
matérias-primas de origem animal, minerais, elementos Aplicação pneumática
vegetal ou industrial, que podem ter inorgânicos para serem
passado, ou não, por processos físicos,
químicos ou bioquímicos para sua
absorvidos de maneira rápida
pelas plantas.
Pulverização O fertilizante é espalhado pelo ar através de
tubos instalados na área destinada para a
formação. entre os quais se encontram
A aplicação do fertilizante quando feita por lavoura. A técnica é recomendada para
o esterco animal, vinhaça e tortas
pulverização tem a diluição dos compostos na água e aquelas culturas onde há maior espaço entre
vegetais
posteriormente é colocado nos pulverizadores. A as linhas de plantio. Assim, não há
absorção do produto acontece pelas folhas das desperdício em áreas em que as raízes não
plantas. atingiram o fertilizante absorvido pelo solo.
Solos
Temperatura: reações químicas
Clima Chuvas: agente transportador
Age principalmente sobre a dinâmica da água
Ventos: remoção, adição, erosão
Relevo (infiltração e deflúvio) e indiretamente sobre a
temperatura e radiações
a adição de matéria orgânica (restos
Microflora;
orgânicos de animais e vegetais),
Fatores ativos Microfauna;
Fatores de
Organismo Tudo que é incorporado ao
Fatores passivos Cobertura vegetal e solo em desenvolvimento poeiras e cinzas trazidas pelo vento,
Ação do homem
Material de origem
Tempo adubos, corretivos, agrotóxicos, adição de
Teor dos elementos nutritivos; solutos pela chuva,
Todas as propriedades
morfológicas requerem Natureza da reserva
tempo para se Textura e cor dos solos;
manifestar no solo
Formação
exportação de nutrientes pelas colheitas,
Remoção ou perdas
passa a sofrer ação de perdas de compostos voláteis por queimadas
Intemperismo
agentes do clima,
principalmente precipitação
perdas por erosão hídrica ou eólica,
e temperatura
do solo
intemperiza, a rocha é exposto na Compreende as perdas de gases, líquidos ou
vai desagregando
acionando processos de
superfície sólidos sofridas por uma determinada porção
intemperismo de solo, podendo ser em superfície ou em
terrestre ("apodrecimento" da rocha) profundidade
Desagregação
da rocha Processos
pedogenéticos
e ficando mais
porosa, passando Aumenta a Translocação o movimento de argilas e/ou solutos de
a reter água e oferecendo condições de um horizonte para o outro no perfil,
superfície de
elementos contato colonização por organismos
Vento o preenchimento de espaços deixados por raízes
pioneiros, como musgos,
químicos É caracterizada pelo
liquens, algas
Intemperismo Colonização por movimento de materiais
o movimento de materiais promovido pela
químico organismos de um ponto para o outro
dentro do perfil do solo. atividade agrícola
SOLO
O solo é resultante da ação quebras de minerais e rochas, umedecimento e
granizo
simultânea e integrada do: gelo Física secagem do solo com quebra de agregados,
Transformação compressão provocada pelo crescimento de raízes,
Clima Organismo Chuva Minerais
atuam sobre o: Esses elementos são chamados de: consistem dos processos de intemperismo
Material Químicas químico já conhecidos, assim como a neoformação
Material de origem fatores de de origem
Argila 2:1 solo temperado
São processos que consistem na de minerais da fração argila do solo.
Sílica transformação física, química ou
formação do solo
Argila 1:1 solo tropical biológica dos constituintes do solo,
que ocupa determinada Silte
envolvendo síntese e decomposição.
paisagem/ relveo Relevo
Areia
Interações
Esse processo ocorre em
Tempo química
determinado período de
tempo
Química
É fonte de nutrientes para as plantas, Composição
do solo
principalmente N, S e P. A MOS apresenta
cargas elétricas de superfície e contribui para
a Capacidade de Troca de Cátions (CTC). Um dos principais fatores é a presença de oxigênio no ar do solo
Funções
Importância
responsável pelos processos de respiração das raízes,
Matéria Orgânica
A fase gasosa, formada pelos gases que
circulam entre as partículas do solo, é respiração de organismos aeróbios
Biológica
fauna e flora do solo, raízes de plantas,
servem como fonte de resíduos de plantas intactos e em Matéria orgânica
Física energia e nutrientes para os decomposição, substâncias húmicas
organismos do solo, recentemente formadas (húmus);
Atua como agentes
cimentantes dos agregados. Ar
promove a expansão e contração das partículas do solo,
também aumenta a resistência Atmosfera do solo
do solo à erosão.
Funções da água a aderência e a formação estrutural dos agregados.
Minerais
Água
Minerais primário fragmentos da rocha
Essenciais matriz, minerais primários Consiste na fase líquida do
– mineral presente nas rochas
e secundários, solo conde as substâncias
são aqueles cuja magmáticas ou metamórficas,
substâncias amorfas; ficam dissolvidas
que permanece no perfil do solo
presença e teor são
Quantitativo Água do solo
Classificação
importantes para a bem desenvolvido por ser
classificação das rochas resistente ao intemperismo
dos minerais A fase líquida do se preocupa com a quantidade de água existente no solo,
quantidade de água seu movimento em função de gradientes
solo, geralmente é
Minerais nada mais são do que compostos existente no solo de energia, permeabilidade de solo
ou elementos químicos que ocorrem de
abordada sob dois
Acessórios
forma inorgânica e natural e tem estrutura
interna ordenada (Dana & Hurlbut, 1983).
aspectos
Minerais secundários
Qualitativo
Os minerais são os componentes
são aqueles que, formadores das rochas Solução do solo
ocasionalmente, podem
Mineral resultante da decomposição procurando analisar os íons nela a fase líquida do solo é abordada
estar presentes nas rochas
parcial de um outro mineral, tendo
dissolvidos e os efeitos de sua qualitativamente, procurando-se
estrutura essencialmente herdada ou
formado a partir da solubilização de concentração no comportamento no analisar os íons nela dissolvidos e os
outros minerais solo e nas plantas efeitos de sua concentração no
comportamento do solo e das plantas.
Mineral Neossilicatos
Classificação dos silicatos
Olivina
Esta estrutura característica dos piroxênios
Inossilicatos
atendidas apenas por Fe2+ e/ou Mg2+,
que os interligam
Neossilicatos
Estabilidade
Quartzo
Estabilidade
Piroxênios e anfibólios também Tectossilicatos
(do grego inos = fio, fibra) intemperizam-se com facilidade Feldspato
(do grego nesos = ilha, tetraedros isolados) Estabilidade: as olivinas
minerais
(menor que as olivinas), de modo que intemperizam-se com
são raros no solo e em sedimentos facilidade. Por este motivo,
quase não são encontradas
no solo e em sedimentos
Cadeia dupla hornblenda
Mineral Olivina
Esta estrutura é característica dos anfibólios é um dos minerais mais abundantes
As olivinas são o mais
deste grupo dos anfibólios que se As olivinas são minerais de cor verde
do solo
comum desses minerais
se forma mediante a junção de duas encontram nas rochas que integram uma série isomórfica
cadeias simples, de modo que se unam por com forsterita (Mg2SiO4). e fayalita
(Mg,Fe)2SiO4
meio de 2,5 oxigênios para cada tetraedro. (Fe2SiO4) como espécies finais:
A unidade básica é: (Si4O11)n -6 (NaCa)2(Mg, Fe, Al)5 (SiAl4O11)
Fayalita Forsterita
(Fe2SiO4) (Mg2SiO4)
Tectossilicatos
A biotita se decompõe com mais facilidade
Filossilicatos
que a muscovita por apresentar em sua
estrutura o Fe2+ que se oxida facilmente e o Exemplos de minerais Quartzo O quartzo (SiO2) é constituído por
Mg2+ que tende a interagir hidroxilas. (do grego tektos = armação) (silicatos reticulares) tetraedros SiO4 onde não há substituição
(do grego phyllon = folha, lâmina)
todos os tetraedros estão ocupados
Exemplos de minerais Feldspatos por Si4+. Apresenta a fórmula SiO2.
número de camadas de
Relação 2:1 cátions em coordenação
Nos feldspatos ocorre
substituição isomórfica
octaédrica Biotita Muscovita
parte dos tetraedros esta ocupada Feldspatos Calcio-sódicos
número de camadas de A Biotita apresenta coloração preta, Mica de coloração branco-amarelada, por Al3+ ao invés de Si4+. (Plagioclásios)
chamada de mica preta chamada de mica branca. Estrutura
cátions em coordenação
As cargas negativas então excedentes
tetraédrica KSi3Al(Al)2O10(OH)2 Esta estrutura é característica das micas.
KSi3Al(Mg, Fe)3)10(OH)2 Estabilidade são compensadas por cátions por
a lâmina mediana (octaédrica) apresenta na lâmina mediana (octaédrica), que Os tetraedros SiO4 ligam-se em Feldspatos Potássicos cátions Ca2+ e/ou K+
contém apenas Al3+ e em apenas 2/3 uma trama tridimensional, em Quanto maior a quantidade de
como íon central Mg2+ ou Fe2+ em todas
das posições possíveis. tetraedros vizinhos. Composição As cargas negativas então
as posições possíveis para o equilíbrio da substituição de Si por Al (substituição Anortita CaSi2Al2O8
básica é SiO2. O excedentes são compensadas
estrutura. isomórfica) na estrutura do mineral Albita NaSi3AlO8
por cátions K,
mais susceptível este se torna à
Nos solos as micas não são encontrados nas partículas areia e silte no solo. A muscovita decomposição
é mais comum que a biotita devido a sua maior resistência ao intemperismo. Da Anortita a Albita cresce o teor de Na+ e decresce o de Al3+.
Neste mesmo sentido, cresce a resistência ao intemperismo
apresenta topos planos,
Quanto mais estruturado um solo, Prismático nivelados e com contornos
Indicam presença de matéria maior volume total de poros ele melhor definidos
orgânica e estão relacionadas possui e, portanto, maior capacidade
Cores escuras com os horizontes mais de armazenamento de água.
superficiais
Prismática
Cores vermelhas
Cores amarelas rápida penetração e
Colunar
As partículas do solo estão apresenta os topos arredondados,
Indicam condições de percolação da água
boa drenagem e conferem melhores arranjadas em torno de característico de solos salinos
Podem indicar condições de condições para o
favorecer a troca gasosa entre o uma linha vertical
aeração do solo. Estão boa drenagem mas com regime Solos bem Maior solo e a atmosfera desenvolvimento das
Cor do
relacionadas com a mais úmido. Estão relacionadas agregados porosidade plantas dominante
presença de hematita menores restrições mecânicas ao
com a presença de goetita. desenvolvimento da raiz e emergência da planta.
Cores acinzentadas
que define a porosidade do Laminar de um plano horizontal. As unidades
estruturais tem aspecto de lâminas,
Manchas amareladas, solo, que por sua vez
condiciona a aeração do Um solo com melhor estrutura suporta sendo a linha horizontal sempre maior
Indicam condições de vermelhas, pretas em
solo e o movimento da melhor a precipitação e a ação de que a vertical
saturação do solo com água uma matriz.
Classificação das
(redução do ferro) Cores claras solução do solo em seu máquinas e implementos agrícolas e
interior também permite uma melhor produção das
Indicam presença de minerais culturas.
claros (caulinita e quartzo). Pode
estruturas Blocos
significar a perda de materiais
corantes
As três dimensões da unidade
Propriedades
estrutural são aproximadamente iguais
do solo
intemperismo do material (já • Consistência compacta. seus inúmeros eixos tem, praticamente a maioria dos vértices faces arredondadas e
que os minerais formados pelas com ângulos vivos planas com muitos
reações do intemperismo Solo argiloso • Solos pesados. as mesmas dimensões, forma grânulos
vértices arredondadas
arredondados, característica de
químico estão, principalmente, • Boa coesão e plasticidade.
horizontes superficiais, ricos em MO
nesta fração granulométrica) • Coloração escura.
• Lenta evaporação da água.
• Solos mal drenados (úmidos).
Grumos Granular
• Solos permeáveis. unidades estruturais são muito unidades são relativamente
• Não retém água. porosas, apresentando maior pouco porosas
A alta porcentagem de silte
quantidade de microporos.
• Fáceis de serem trabalhados.
Porosidade
ou de areia pode indicar que
ainda há quantidade • Consistência solta.
significativa de minerais Solo arenoso • Solos leves.
Textura
primários a serem
quimicamente intemperizados. • Pouca coesão entre partículas.
• Coloração clara.
• Rápida evaporação da água. Areia os pequenos ou Microporos garantem a retenção e o
• Solos drenados (secos). Porosidade Não Capilar armazenamento de água para as plantas.
Ao tato, apresenta aspereza e não é ou Macroporosidade
• Fáceis de sofrer erosão.
plástica e nem pegajosa. A Porosidade do Solo ou Volume Total
Silte É responsável pelo aparecimento de de Poros (VTP) representa a porção do
macroporos. solo em volume não ocupada por
Apresenta a sensação de sedosidade ao tato. É responsável pela aeração do solo. sólidos
Retém pouca água e poucos nutrientes. Retém pouca água e nutrientes.
POR QUE CLASSIFICAR No SiBCS, os solos são classificados com base em propriedades que
c) permite predizer o comportamento dos solos;
OS SOLOS? resultam dos processos de gênese do solo, ou seja, do modo como Cher tem origem russa, significa
foram formados Chenossolo preto. Essa cor é característica de Horizonte A chernozêmico,
preto, rico em bases
solos ricos em matéria orgânica,
d) permite identificar o uso mais adequado dos como o solo Chernozêmico.
solos (LIMA et al., 2007).
Spodos tem origem no grego,
Espodossolo significa cinza madeira
Horizonte B espódico
Latossolo
Classes de
Gley, de origem russa, significa massa
Gleissolo pastosa de solo. Representa um solo Horizonte glei
Argissolos que apresenta excesso de água.
As classes que
possuem maior Neossolos
ocorrência no Brasil
Latossolo Do latim lat, solo altamente
intemperizado. Horizonte B latossólico
Plintossolos
solos
Não apresenta horizonte
Cambissolos Luvissolo Do latim luere, lavar. Solos
apresentando acúmulo de argila.
diagnóstico. Saturado, acumulação
de argila Ta (alta atividade) .
Luvissolo são muito relevantes na região semiárida brasileira. Do latim nitidus, significa brilhante. Solos
Nitossolo que apresentam Horizonte B nítico. Horizonte B nítico
Espodossolo
Do grego organikós, produtos
são abundantes no Pantanal, em áreas do Organossolo oriundos de carbono. Horizonte H ou O hístico
Planossolo semiárido e nas regiões produtoras de arroz
irrigado do Rio Grande do Sul.
As classes de menor
ocorrência no Brasil Nitossolo são muito comuns nas áreas de solos formados Planossolo Planus do latim, significa plano, horizontal.
Solos que apresentam horizonte B plânico. Horizonte B plânico
de basaltos no centro-sul do Brasil.
Plinthos, do grego, significa ladrilho, tijolo.
Chernossolo Plintossolo Solos que possuem horizonte plíntico. Horizonte plíntico
Inimigos naturais
Também é importante
monitorar a presença de
inimigos naturais na área para NC- Nível de Controle
isso é precisa saber quais são
os insetos e quais pragas eles
controlam
Cada praga terá um
nível de controle
diferente
no Milho
A freqüência de amostragens poderá ser
de 3 a 7 dias podendo ser aumentada
caso a densidade de pragas se encontre
Período de ataque Em que local avaliar próxima do nível tolerado.
Exemplo
100 plantas 100%
no algodão
Em que local avaliar
Não se esqueça de se proteger do sol: use protetor
solar, chapéu e camisa comprida.
Canelera;
As pragas possuem hábitos diferentes Autor: Daniele Geiss Lorenzon Caderneta de monitoramento (para anotar);
uma das outras e é importante você saber
Colinha para identificação das pragas, principalmente
disso para saber aonde procurar na
se você não tiver experiência;
planta. Algumas pragas ficam na parte
Água;
abaxial das folhas, outras dentro do botão
floral ou dentro da maçã.
Estude o hábito de cada praga para saber
como procurar por ela!
Bicudo do algodoeiro – Anthonomus grandis: 5% de plantas com botões atacados ou com presença
do adulto.
Pulgão do algodoeiro – Aphis gossypii: 5 a 15% de plantas com colônias no caso de cultivares
suscetíveis à virose, enquanto que em cultivares resistentes, 60 a 70% de plantas com colônias.
NC- Nível de Controle Complexo de percevejos: 20% das plantas com botões atacados.
Curuquerê do algodoeiro – Alabama argilacea: Média de 25% de desfolhamento, para qualquer fase de
desenvolvimento das plantas de algodão.
Cada praga terá um nível de controle diferente Heliothis virescens (Lagarta-da-maçãs) e Helicoverpa armigera.:10% ou mais dos ponteiros atacados
na lavoura.;
Lagarta rosada – Pectinophora gossypiella: 5% de maçãs com lagartas, sendo recomendado a
amostragem de 100 maçãs em formação.
Complexo Spodoptera spp: 5% de plantas com massas de ovos e eclosão de lagartas;
Ácaros: Detecção de reboleira ou 30% de plantas com colônias.
:
(Fonte: Embrapa)
Seletivo
Não-seletivo Pré-planio Incorporado (PPI)
Não seletivos: Atuam
Seletivos: Sob algumas Pré emergência
condições são mais tolerados são herbicidas aplicados ao solo
indiscriminadamente por determinadas espécies ou
sobre todas as Seletividade variedades de plantas
que necessitam ser incorporados
logo após a aplicação. Assim, Pré emergência; são
espécies de plantas. (culturas) do que por outras. Pré-planio (PP) devem ser aplicados antes da herbicidas aplicados ao solo
emergência das plantas daninhas, antes da emergência das
sendo também classificados como plantas daninhas, mas após o
são herbicidas usados na pré-emergentes. plantio da cultura.
dessecação de comunidades
infestantes ou coberturas
a) Inibidores da ACCase vegetais antes do plantio da
cultura principal
h) Inibidores da GS b)Inibidores da
atuam inibindo a ação
da enzima acetil
Época de aplicação
– atuam inibindo a ALS ou AHAS
coenzima A ação da enzima
carboxilase (ACCase); glutamina sintetase atuam inibindo a
Classificação dos
(GS); ação da enzima PRÉ ou POS
acetolactato
sintase (ALS) são herbicidas que podem ser
c) Inibidores do FSII aplicados tanto em pré-emergência
Grupos
Temperatura
A faixa ideal de
conforme o nível
temperatura situa- de toxidez
se entre 20 a 27oC causado pelo Brava
(média anual). ácido cianídrico
Cultivo
(HCN) existente As mandiocas "bravas" têm alta
em suas raízes.
concentração de HCN, em suas
raízes, e são destinadas
Época de principalmente à indústria,
Morfologia
Fotoperíodo
Plantio para a fabricação de farinhas e
O período de luz ideal está féculas, para alimentação
A época de plantio em torno de 12 horas/dia. humana.
geralmente é no
início do período
chuvoso, no
Centro-Sul, no mês Dias com períodos de luz períodos diários de luz
de outubro, mais longos favorecem o mais curtos promovem o
crescimento de parte crescimento das raízes
aérea e reduzem o de reserva e reduzem o
desenvolvimento das desenvolvimento dos
raízes de reserva,
ramos
Selecionar
manivas maduras
provenientes de hastes de
plantas com 12 meses de
idade, sem rachaduras ou que
Plantio
Retirar o material
para plantio
Mandioca Raiz
Principais
com 20 cm de desfolhamento, podendo reduzir os prolongados. Os ácaros mais importantes para a
comprimento e diâmetro rendimentos e até ocasionar a morte cultura são o ácaro verde (também conhecido como
doenças
2,5 cm. Devem ter no das plantas jovens. "tanajoá") e o ácaro rajado
mínimo 7 gemas
Principais
perfeitas.
Podridão
Plantio das raízes Superbrotamento pragas Mosca Branca
causada por inúmeros patógenos, em sua grande
As manivas devem ser distribuídas ao maioria sobreviventes no solo e em restos culturais. Os sintomas são caracterizados por uma excessiva brotação
longo do sulco, na posição horizontal e, Caracteriza-se pela presença de odores bastante na região das gemas, com dezenas de brotos saindo de um Percevejo-de-renda As adultas em geral são encontradas na face
sempre que possível, no mesmo sentido. fortes, semelhantes aos que se observam na único ponto. As folhas de plantas afetadas apresentam inferior das folhas da parte apical da planta, Já
madeira em decomposição, apresentando uma clorose intensa nas nervuras principais, com deformação e O adulto é de cor cinzenta, e a ninfa é as ninfas (fase jovem do inseto) podem ser
Cobrir com terra. A distância entre uma
coloração acinzentada nos tecidos afetados acentuada redução dos folíolos. branca, sendo ambos encontrados na encontradas na face inferior das folhas mais
maniva e outra, dentro do sulco, deve ser
face inferior das folhas basais e velhas.
de 60 centímetros.
medianas da planta.
Não existem diferenças morfológicas Reposição Sistema radicular
Caule
Semente pré-
Raiz
fasciculado;
Lâmina periódica
germinada: intermitente confoema
Arroz de sequeiro Arroz Irrigado Caules ocos
Convencional em solo preparado drenagem e redondos;
Cultivares arroz sequeiro: previamente
Cultivares arroz irrigado: preparo através
pertencem ao grupo
Javânica (grão longo e
pertencem ao grupo de aração,
(semeadura a lanço) Variações entre
sistemas
Folha
Índica (grão longo-fino) gradagem,
espesso) a lâmina se mantem
nivelamento Folha de limbo foliar
Cultivo mínimo Lâmina Contínua
em praticamente plano e inflorescência
todo o ciclo da terminal em forma de
semeadura direta e
Sistema de
cultura panícula;
controle de vegetação
com herbicidas
cultivo Sistemas de semeadura
de arroz irrigado Transplante
Lâmina de água Presença de aurícula, lígula e colar.
Quando?
Morfologia
de mudas • Definição dos estádios
10 a 20 dias após de desenvolvimento do arroz.
mudas produzidas em 80% da germinação
Ciclos Altura
Inflorescência
viveiros, podendo ser
Plantio direto Conforme a altura
manual ou
Precoces até 105 dias (1170o GD) de plantas
semelhante ao mecanizado
• Semi-precoces de 106 a 120 dias (1373o GD)
cultivo mínimo, mas
• Médias de 121 a 135 dias (1445o GD) Drenagem
com uso de rotação
• Semi-tardias de 136 a 150 dias (
de culturas No 7º dia após o floresciemnto; Pão-de-galinha ou bicho-bolo ou cascudo-preto
• Tardias acima de 150 dias (1700o GD)
38 a 40 dias antes da colheita
Larva-arame;
Metabolismo:
Características Planta C4 Pragas de solo Broca-do-colo ou Lagarta-elasmo;
Cupins
Radiação solar
Maior requerimentos
nas fases reprodutivas
e de maturação Pluviosidade
Fase reprodutiva tem
maior sensibilidade á
falta de água Cultura do arroz Pulgão-da-raiz;
Lagartas
Broca-do-colmo (Diatraea saccharalis)
Fenologia
15% na maturação
Temperatura
Percevejos das panículas (Oebalus
Cada fase Cigarrinha-das-pastagens
fenologica tem sua (Deois flavopicta) poecilus) e (O. ypsylongriseus)
temperatura ótima Fotoperíodo
(20 a 35 ºC) Arroz: plantas de dias curtos.
Comprimento do dia no qual
Arquitetura
Germinação: 20 a 35 ºC a duração da emergência até
Floração: 30 a 33ºC
da planta
Principais
a floração é de 9 á 10horas
maturação:20 a 25ºC
Queima da bainha
doenças
Brusone (Pyricularia grisea)
Semi anã filipina
Intermediária (moderna filipina)
Tradicional (gaúcha) Mancha-parda (Bipolaris oryzae
porte superior a 105 cm, baixa capacidade de Inclui todas as cultivares de
porte intermediário (ao redor de
perfilhamento, folhas longas e decumbentes
100 cm), folhas curtas, estreitas, porte baixo (ou semi-anão), Escaldadura (Microdochium oryzae)
pilosas, rústicas e, consequentemente, menos inferior a 100 cm, folhas
semi-eretas e lisas. Têm o ciclo
exigentes quanto às condições de cultivo. curtas e eretas (pilosas ou
variando entre precoce e médio, Escaldadura (Microdochium oryzae)
baixa capacidade de lisas) e de alta capacidade
Ciclo médio ou semi-tardio, tolerância à de perfilhamento,
perfilhamento, baixa resistência
lâmina de água de irrigação desuniforme e boa
às doenças.
resistência às doenças.
@smartagro4.0
Por: Daniele Lorenzon
O ciclo da cana-de-açúcar normalmente é
A cana-de-açúcar é uma de cinco anos, sendo que o plantio é Tardia o colmo é o caule das gramíneas. É caracterizado por nós
gramínea tipicamente
realizado no primeiro, e nos demais anos o bem marcados e entrenós distintos e fica acima do solo.
tropical, de clima quente e apresentam elevado teor de sacarose de meados
úmido (Fernandes, 1984). rebrote é cultivado e colhido anualmente até O colmo é responsável pela sustentação das folhas e das
para o final da safra (setembro, outubro e
que sua produtividade demonstre ser panículas e seu porte pode ser ereto, semiereto ou
novembro) e possuem PUI curto (70 a 120 dias).
Propagação economicamente viável (BARBIERI, 2007). decumbente, dependendo da idade da planta.
Morfologia
O plantio é realizado de as raízes são fasciculadas ou em
O plantio é realizado cultivares no meio da safra (junho, julho e
setembro até novembro cabeleira, podendo atingir até 4 m de
de fevereiro até O plantio é realizado agosto) possuindo PUI médio (120 a 150 dias).
(início do período profundidade sendo que, 85% delas
maio (final do de junho até agosto chuvoso) encontram-se nos primeiros 50 cm
período chuvoso) (período seco)
Clima
Inflorescência
Pluviosidade
Um total de chuva entre 1.100 e
De modo geral, a cana-de-açúcar necessita
de 6 a 8 meses com temperaturas elevadas,
radiação solar intensa e precipitações Cultura da A inflorescência típica da cana-de-açúcar é uma
panícula aberta, denominada bandeira ou flecha.
1.500 mm será adequado se a
distribuição for uniforme,
abundante nos meses de
crescimento vegetativo e, em
seguida, ocorrer um período
regulares, seguidos de 4 a 6 meses com
estação seca e ou baixas temperaturas,
condições desfavoráveis ao crescimento e
benéficas ao acúmulo de sacarose
Cana-de-açúcar As flores muito pequenas formam espigas florais
agrupadas em panículas e rodeadas por longas
fibras sedosas, congregando-se em enormes
pendões terminais de coloração cinza-prateada.
Exigências Estágio 3
Fenologia
Estria Vermelha
Acidovorax avenae subsp. avenae. Podridão Vermelha
Colletotrichum falcatum
período de grande crescimento. Vai do
Solos perfilhamento final ao intenso acúmulo de
Mosaico vírus, SCMV e SrMV.
sacarose. Com o número de perfilho por Ferrugem Marrom
Principais
planos, profundos, porosos e Latitude
unidade de área associada ao início de Puccinia melanocephala
férteis, argilosos ou arenosos.
Doenças
a cultura se adapta melhor na acúmulo de sacarose nos colmos, determina
Neste caso os solos arenosos faixa de latitude entre 35º N e Carvão da Cana-de-Açúcar
a futura produtividade (t/ha) da cultura.
são melhores, pois auxiliam o 30º S e em altitudes que Ustilago scitaminea
acumulo de açúcar pela planta. variam desde o nível do mar Ferrugem alaranjada
O pH entre 7 e 7,3 melhora a Puccinia kuehnii,
até 1.000 metros. Estágio 2 Escaldadura das Folhas
capacidade de absorção de
perfilhamento e Xanthomonas albilineans
nutrientes principalmente cálcio
e magnésio. Solos propensos a estabelecimento da cultura.
encharcamento podem Ocorre nesse estádio o
provocar o apodrecimento da estabelecimento definitivo
planta, solos secos também da cultura. 1. Broca da cana-de-açúcar – (Diatraea saccharalis)
podem provocar a morte da
planta. 2. Broca Gigante (Castnia licus)
Estágio 1
Estágio 4 Principais
Pragas
3. Cigarrinha-das-raízes (Mahanarva fimbriolata)
brotação e emergência
maturação. Com intenso
dos brotos (colmos
acúmulo de sacarose no 4. Cupim da cana-de-açucar
primários). A base de
colmo. É quando
uma boa cultura está 5. Formigas Saúva (Atta capiguara)
determina-se a qualidade
nesse estádio. É nele
de matéria-prima dos
que se desenvolve o 6. Besouros (Migdolus fryanus)
colmos industrializáveis.
estabelecimento inicial
das plantas no campo. 7. Bicudo da Cana-de-açúcar (Sphenophorus levis)
De textura média (argilo arenosos), profundos,
drenados, férteis, pH 6,0, saturação de bases entre Um total entre 7 a 9 folhas são normalmente encontradas
TRITICALE Solo 40 e 60%, em áreas planas ou com pouco declive. Raiz na planta de trigo
(X Triticosecale Wittmack)
Evitar solos cascalhentos e áreas sujeitas a Limbo ou lâmina;
Três grupos de raízes formam o
encharcamento. Em solos do cerrado deve-se Lígula: prolongamento da bainha;
Trigo Comum Cereal criado pelo homem a partir do sistema radicular do trigo.
(Triticum aestivum) cruzamento do trigo com o centeio; corrigir sua acidez e praticar adubação.
a) raízes seminais; Folha
Aurícula: formadas na junção do limbo com a bainha;
Apresenta a rusticidade do centeio e Bainha: envolve o entrenó desde o nó
Glúten elástico e b) raízes permanentes (coroa); e
as qualidades panificáveis do trigo... Pluvioidade
expansivo c) raízes adventícias
importante para o Semeadura até 30 dias – Inflorescência
perfilhamento pleno - 50 a 80 Colmo
Tipos
crescimento do pão
Exigências
dias – emborrachamento/ A inflorescência do trigo é uma espiga
Morfologia
espigamento/ enchimento de composta, distica, formada por
Clima grãos. uma sucessão de folhas envolvidas em espiguetas alternadas e opostas no
torno umas das outras (pseudocolmo); ráquis. Há grande variação em relação
TRIGO DURUM Para emergência: Temperatura no solo
(Triticum turgidum em torno de 15ºC, umidade em torno de à densidade, à forma, ao comprimento
var. durum) Apresenta geralmente seis nós foliares; e à largura da espiga.
120mm. (50-200mm.). Os primeiros nós são mais curtos;
Extração de sêmola destinada à
fabricação de macarrão ou massas em Até o perfilhamento: Temperatura entre Nós-cheios;
geral, tendo coloração amarelada; 8 e 18ºC, umidade de 55mm./mês (30 a Entrenós - ocos Perfilhos
80mm.).
Cultura
A tecnologia de cultivo é similar ao do Os perfilhos podem se originar de gemas
trigo comum Fim do perfilhamento ao espigamento: presentes nos pontos de fixação com o
Cada espigueta é constituída por
Temperatura entre 8ºC e 20ºC e chuvas coleóptilo (nó do coleóptilo) e das folhas
flores (2 a 9) dispostas
mensais em 40mm inferiores do colmo principal (nós da
alternadamente e presas à ráquila.
coroa);
Normalmente, as flores superiores
do Trigo
com maturação até
Características Fenologia
Ereto
Classificação Semiereto Complexo dos coros
Hábito Germinação e
vegetativos emergência Perfilhamento
Intermediário 15 a 20 dias após Broca do colo
Principais
4 a 5 dias em condições a semeadura;
Trigo mole Trigo duro Semiprostrado normais de umidade e
GIBERELA DO TRIGO
(“hard”)
pragas
(Gibberella zeae=Fusarium graminearum)
(“soft”) Doenças da
Prostrado temperatura; Percevejos
Farinhas nas quais não Farinhas com alto 5 a 12 dias - coleóptilo espiga BRUSONE (Magnoporthe
há exigência de força; poder de absorção surge na superfície Elongamento grisea=Pyricularia grisea)
Principais
Fabricação de pães
entre os diversos colmos
Ocorre no momento anterior à Lagartas
doenças
visualização da espiga em
Doenças fungicas
desenvolvimento, emergindo
de sementes Lagarta-do-trigo
através da bainha da folha Espigamento (Pseudaletia sequax e P. adultera)
bandeira Carvão (Ustilago tritici) Pulgões
Com o elongamento do
colmo a espiga é impulsionada Schizaphis graminum (pulgão-verde-dos- cereais)
• Rhopalosiphum padi (pulgão-do-colmo)
Florescimento e para fora da folha-bandeira OÍDIO (Blumeria
graminis f. sp. tritici) • Metopolophium dirhodum (pulgão-da-folha)
Maturação frutificação Doenças
• Sitobion avenae (pulgão-da-espiga)
fungicas foliares FERRUGEM-DA-FOLHA
Maturação - Ocorre entre 90 e 110 Inicia alguns dias após o (Puccinia triticina) • Rhopalosiphum rufiabdominale (pulgão-das- raízes)
dias (sequeiro) e 110 a 130 dias espigamento, primeiro nas flores
FERRUGEM-DO-COLMO
(irrigado). das espiguetas centrais;
(Puccinia graminis)
Caracteriza -se pela perda gradativa Enchimento da semente pela
de água do grão, que passa de fertilização dos óvulos pelo pólen
aquoso leitoso para maduro;
MAÇÃ @smartagro4.0
Arquitetura da planta
Por: Daniele Lorenzon
Botânica
pode ser alongado em 30
subtropicais quentes e
dias ou mais. Raiz
úmidos. As necessidades
O sistema radículavocê faz
anuais são de 20 – 28 °C.
algodoeiro é do tipo pivotante,
Exigências
Cultura do
também denominado axial
Algodão
um período
predominante de Doença-Azul ou Mosaico-das-
Nervurasdo-Algodoeiro; Mancha-
140 a 160 dias de sol. UMA planta precisa de angular/bacteriose
Mosaico-comum;
precipitações com Vermelhão
certeza entre 500 mm e
Solos 1500 mm, distribuídas ao Ácaro-rajado (Tetranychus urticae)
o algodoeiro é planta exigente, longo do ciclo. Ácaros Ácaro-vermelho (Tetranychus ludeni)
Principais
Ácaro-branco (Polyphagotarsonemus
quanto à qualidade do solo. São
latus). Cochonilha
desfavoráveis para o seu cultivo (Phenacoccus solenopsis).
doenças
as glebas acentuadamente V0: Emergência; Tripes (Frankliniella schultzei e
ácidas ou pobres em nutrientes, V1: Primeira folha verdadeira (2,5 cm); Pragas das estruturas Caliothrips brasiliensis)
as excessivamente úmidas ou Vegetativa V2: Segunda folha verdadeira (2,5 cm) vegetativas
sujeitas a encharcamento e os E assim por diante Lagartas Pulgão do algodoeiro
(Aphis gossypii)
solos rasos ou compactados
Consiste no período em que a planta desenvolve Curuquerê-do-algodoeiro (Alabama argillacea). Mosca branca
sua estrutura vegetativa, evoluindo de estádio a Lagarta cosmioides (Spodoptera cosmioides) (Bemisia tabaci biótipo B)
medida em que seja formadas cada folha Lagarta eridania (Spodoptera eridania).
verdadeira, (folha com 2,5 cm) B1: Surgimento do primeiro botão Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens)..
Doenças causadas
Botões florais floral; por fungos
B2: Primeiro botão floral no segundo Percevejo castanho da raiz
Principais pragas
A partir do primeiro botão
floral no primeiro ramo
ramo frutífero
Pragas (Scaptocoris castanea) Ferrugem-do-algodoeiro/ferrugem-tropical
da raizes
Fenologia
B3: Primeiro botão floral no terceiro Broca da raiz Mancha-de-alternária
reprodutivo até que a ramo frutífero (Eutinobothrus brasiliensis) Mancha-de-stemphylium
primeira flor se abra. Mancha-de-mirotécio.
Murcha-de-fusarium
Florescimento Bicudo-do-algodoeiro
Pragas das (Anthonomus grandis)
Mofo-branco
Mancha-de-ramulária.
Fase começa com o florescimento estruturas frutíferas
Ramulose.
e vai até o aparecimento da
Percevejo-marrom (Euschistus heros)
primeira maçã
C1: Abertura da primeira maçã Complexo de Percevejo-verde (Nezara viridula)
localizada no primeiro ramo, em Abertura dos capulhos
F1: Abre-se o primeiro botão floral
percevejos Percevejo-pequeno (Piezodorus guildinii)
capulho. Percevejo-rajado (Horcias nobilellus)
É a última fase de desenvolvimento do primeiro ramo frutífero;
Percevejo-manchador (Dysdercus sp.)
do algodoeiro, onde os capulhos se
C2: abertura da primeira maçã do Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens);
abrem e as fibras passam a ficar F2: Abre-se o primeiro botão floral
segundo ramo frutífero, em capulho. Lagarta spodoptera (Spodoptera frugiperda)
visíveis na lavoura. do segundo ramo frutífero;
Lagartas Lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella)
Lagarta helicoverpa (Helicoverpa armigera).
Tipo I – Crescimento Tipo I
Determinado e arbustivo
Flor
Inflorescência do tipo
Tipo II – Crescimento Tipo II
Indeterminado (eretas e arbustivas) rácemo. Podem ser
brancas, amareladas,
Tipo III – Crescimento roseas ou roxas Simples
Indeterminado com ramificação Tipo III Hábito de
aberta – prostrados e crescimento Folha
são duas e as primárias a
semitrepadores serem formadas. Aparecem
Feijão apresenta dois no 2º nó do caule
Características
tipos diferentes de
Tipo IV – Crescimento Indeterminado Tipo IV folhas (heterofilia):
prostrado ou trepador
Composta
Planta anual - Herbácea - Pubescente
Ciclo entre 70 e 120 dias - trifolioladas., formadas a
Em relação ao fotoperíodo, Metabolismo C3
Pluviosidade Fotoperíodo a planta de feijão pode ser
partir do 3o nó do caule
considerada fotoneutra.
Morfologia
De acordo com a
literatura, durante o
Exigências
ciclo, o feijoeiro
Cultura do
necessita de 300 a
500 mm de água
Caule
Adaptação as diversas Raiz
condições de clima e solo; Herbáceo, com eixo principal
Ramificado (pivotante); • Formado por nós e entrenós
• Raízes primária, basais, • Caule com número variados de nós:
feijão
↓ UR do ar e ↑T oC –> maior demanda de laterais e adventícias; 1o nó constitui os cotilédones
Temperatura água, diminuindo o pegamento e retenção de • Até 10 cm (80%); 2o nó corresponde a inserção das folhas
vagens • Nodulação.
Ventos
primárias
15 a 29oC –adequadas 3o nó corresponde a inserção das folhas
• 21oC – ótima • Danos mecânicos –> redução da parte aérea; trifolioladas
• < 10oC – redução no
• Estimulam a produção de etileno –>
desenvolvimento e na
acelerando a
altura de plantas
senescência das plantas;
Crestamento bacteriano
(Xanthomonas axonopolis pv. phaseoli)
Fenologia
Mosaico dourado
Causado pelo vírus
Começa com a absorção de água pela semente, Antracnose (Colletorichum
BGMV (Bean gold
V0 – Germinação iniciando o processo de germinação. lindemuthianum)
mosaic virus)
lagarta-rosca,
V1- Emergência
Começa com a aparição dos cotilédones até a Lagartas lagarta-do- cartucho-do-milho; Mancha angular
abertura das folhas primárias cortadoras lagarta-da-soja e (Pseudocercospora griseola)
lagarta- elasmo;
Principais
se inicia com a abertura das folhas primárias e termina
V2- Folhas primárias Ferrugem (Uromyces
com a abertura da primeira folha trifoliolada. appendiculatus)
V3 – Primeira folha abertura da primeira folha trifoliolada (composta) e Desfolhadores Doenças Mofo branco
composta aberta termina com a abertura da terceira folha. vaquinhas,
Principais pragas
(Sclerotinia sclerotiorum)
larva-minadora e
V4 – Terceira folha Inicia-se com a abertura completa lagartas-das-folhas;
composta aberta da terceira folha trifoliolada. R5 – Pré-floração surgimento dos primeiros botões Murcha de fusarium
florais (Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli)
R6- Floração pelo menos 50% das flores abertas.
Doenças de menor
R7- Formação da murcha das flores e a formação Sugadores e Pragas das ocorrência
Oídio (Erysiphe polygoni)
vagens das primeiras vagens, raspadores vagens
percevejos-dos-grãos, Mosaico comum
cigarrinha-verde,
vagens já estão secas e adquirem lagarta- das-vagens e • Mosaico em desenho
R9- Maturação mosca-branca,
cor e brilho. lagarta-das-espigas; • Outras viroses
tripes,
• Mancha de Ascochyta
ácaros-branco e rajado;
• Podridão cinzenta do caule
• Podridões radiculares
Fruto
Ciclo Germinação Flor
Características gerais O grão do milho é um fruto,
Normais Com relação ao ciclo, as O milho é uma planta denominado cariopse, em
cultivares são classificadas pertence a família das Poáceas monóiça, apresentando Panícula INFLORECÊNCIA ESTILO-ESTIGMA
Tardias que o pericarpo está MASCULINA 'CABELO DO MILHO'
pelas empresas produtoras (antiga família das gramíneas). É uma infioresçência (pendão)
uma espécie anual, estival, fundido com o tegumento
Semiprecoces
de sementes em normais ou cespitosa, ereta, com baixo masculina - pendão - e da semente propriamente
Precoces tardias, semiprecoces, afilhamento, monóico-monoclina, uma inflorescência Pedunculo
Anteras
dito. Espigueta
Superprecoces precoces e superprecoces. classificada no grupo das plantas feminina - espiga Pólem
C-4, Folha
bandeira Lema
Caule
Folha Palea
Características
o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento INFLORECÊNCIA
classifica as cultivares em três grupos de Caule do tipo colmo. O coImo Glumas
FEMININA
NÓ
características homogêneas: O milho possui de cinco a 48 Folhas
Grupo I (n < 110 dias);
do milho pode medir de O,6 a (espiga)
Estreitas e intercaladas
Grupo II (n = 110 dias e = 145 dias); e 7,0 m, sendo que sua altura folhas, as quais são arranjadas OVÁRIO
ENTRE-NÓ
Grupo III (n > 145 dias), alternadamente e suportadas Palha
fmal e o diâmetro são
onde “n” expressa o número de dias da emergência à
no colmo através de suas 50% folhas do Enchimento de grãos
maturação fisiológica. diretamente afetados pela terço superior
NÓ
disponibilidade de água s bainhas. O limbo foliar pode
Altitude variar de muito longo e Bainha
nutrientes, temperatura e Crescimento de
Temperatura o milho plantado em maiores quantidade de luz estreito a curto e largo e ter 30% folhas do Caule do
Colar
Exigências
suporte. supesfície do solo. Elas substituem as raízes seminais e primárias. As raízes de
do solo. sensibilidade às variações suporte são raízes adventícias que surgem acima da superfície do solo grãos DE MILHO
do fotoperíodo. @smartagro4.0 MONOCOTILEDONEAS
Cultura do milho
Vento
Maior demanda de água pelo
secamento Pluviosidade
• Interfere na polinização
precipitação varia de 300 a 5.000
mm anuais. Tipos de Grãos duros (Flint)
grãos
Amido duro, compacto (“hard
• Mudanças nas folhas
• Quantidade de água consumida por Milho doce (Sweet) starch”), com proporção de
uma lavoura de milhodurante o seu Hemiptera amido mole reduzida, absorve
Cercosporiose ou mancha de cercospora
ciclo entre 410 e 640 mm. Percevejo-castanho Scaptocoris castaneum Endosperma com conversão menos umidade, mais resistente
Estádios vegetativos Mancha branca ou Mancha de Phaeosphaeria) reduzida de açúcar em amido, a fungos e insetos.
Fenologia
Corós, Pão-de-galinha Eutheola humilis
Os estádios vegetativos (V) são 20% da matéria seca é açúcar
Helmintosporiose (Bipolaris maydis)
caracterizados pela presença de uma
aba ou “colar” foliar nas folhas novas. Foliares Pragas do solo Larva-arame Conoderus spp. contra 3% dos outros.
Mancha de Diplodia (Stenocarpella macrospora) Larva-alfinete Diabrotica spp
Coleoptera
VE- Emergência R1- florescimento; Antracnose (Colletotrichum graminicola) Vaquinhas Cerotoma
V1- primeira folha; R2- grão bolha
Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) Larva-angorá Astylus variegatus
V2- segunda folha; R3- grãos leitoso
V3- terceira folha Estádios reprodutivos R4- grão pastoso Ferrugems Lagarta-elasmo Elasmopalpus lignosellus
Principais
V6- sexta folha R5- grãos farináceo Lepidoptera
Lagarta-rosca Agrotis ípsilon
Principais
V12 decima segunda folha R6- maturidade visiológica
VT Pendoamento
pragas
Doenças causadas por
Molicutes e por Vírus Pragas iniciais Thysanoptera Tripes Frankliniella williamsi
Características Ciclo
as folhas do girassol em número e formas variáveis.
Podem ser longopecioladas, alternadas, acuminadas,
O girassol se caracteriza rombóides (dentadas, lanceoladas, e com pilosidade
é uma dicotiledônea
pela grande precocidade. áspera em ambas as faces.
anual
Seu ciclo vegetativo é, em
Metabolismo geral, inferior a 120 dias, Fruto
planta de haste única, não ramificada, ereta,
sendo de menos de 90 O fruto do girassol é um fruto pubescente e áspera, vigorosa, cilíndrica e com
Metabolis
Morfologia
dias para as variedades seco, do tipo aquênio, oblongo, interior maciço. Em períodos de frio podem
mo C3
precoces. geralmente achatado, composto Caule aparecer ramificações laterais que terminam em
, existindo informações que indicam desde pelo pericarpo (casca) e pela inflorescências, mas essa é uma característica
menos de 200 mm até mais de 900 mm por semente propriamente dita folhas transformadas Raiz indesejável para a produção
Pluviosidade ciclo. Entretanto, na maioria dos casos, 500 a (polpa ou amêndoa). Conforme o (invólucro), denominadas
Principais doenças
natural dos frutos.
(PEIXOTO, 2004). começo do desenvolvimento, sendo formado por
A temperatura ótima para o um eixo principal e raízes secundárias abundantes
Cultura do girassol
Temperatura seu desenvolvimento situa-se
na faixa entre 27°C a 28°C.
Exigências
Vírus
Fenologia
Caracteriza-se pelo início da
R5.3: 30% das flores estão abertas;
antese. As flores liguladas estão
Vaquinha (Diabrotica speciosa) Ataca as folhas
completamente expandidas e todo R5.4: 40% das flores estão abertas
o disco das flores está visível
Angorá (Astylus variegatus) Ataca o capítulo
R5.5: 50% das flores estão abertas
(floração plena) Besouros
R6
abertura de todas as flores tubulares e as flores liguladas
Principais Besouro-do-girassol
(Cyclocephala melanocephala)
Ataca as sementes
pragas
perderam a turgidez e estão murchando
Percevejo verde (Nezara viridula)
Fase do início do desenvolvimento dos aquênios. O dorso
R7 Ataca hastes e colmo
do capítulo torna-se amareloclaro.
Percevejo -asa-preta
Continua o desenvolvimento dos aquênios. O dorso do capítulo (Edessa meditabunda)
R8 torna-se amarelo, porém as brácteas permanecem verdes Percevejos
Percevejo marron
Fase referente a maturação dos aquênios (maturação fisiológica), os (Euschistus heros)
R9
quais apresentam umidade entre 30 a 32%. As brácteas adquirem a Percevejo castanho
(Scaptocoris castânea)
coloração entre amarela a castanha e, grande parte do dorso do
Ataca a raiz Percevejo verde
capítulo torna-se castanho (Piezodorus guildinii)
Ataca o capítulo
escala fenológica, descrita por Schneiter & Miller (1981)
Ele é uma planta da
Ciclo
mesma família botânica
O ciclo da cultura
do milho: Poaceae. Forrageiro
varia de 90 a 120 Granífero
dias. broca-da-cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis);
O sorgo forrageiro é consumido na silagem e
Metabolismo tem tolerância ao Esses grãos são empregados, também pode ser utilizado para pastejo e mosca-do-sorgo (Stenodiplosis sorghicola);
Metabolismo C4 estresse hídrico e à principalmente, na agroindústria corte verde na alimentação animal. As plantas
têm grande porte, elevado número de folhas e lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus);
salinidade do solo. de rações, embora também
Características Pragas
possam ser fornecidos na poucas sementes. lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda);
silagem.
Tipos de sorgo
Vassoura pulgão-do-milho (Rhopalosiphum maidis);
Dentre os tipos de sorgo, o
pulgão-verde (Schizaphis graminum).
granífero é o que tem maior
O sorgo-vassoura, como o próprio nome já
expressão econômica.
diz, é utilizado na fabricação de vassouras,
Pluviosidade Temperatura popularmente conhecidas como vassoura Importante lembrar que, recentemente, a Helicoverpa
de melga ou caipira. armigera também foi identificada causando prejuízos às
O sorgo é uma planta de clima
No decorrer do quente e que exige Biomassa lavouras de sorgo.
desenvolvimento da temperaturas acima de 21 °C Sacarino
para o bom desenvolvimento. O sorgo biomassa é utilizado na geração
cultura são
consumidos de 380 a de energia, assim como o eucalipto e a
600 mm de água. cana-de-açúcar. Nesse tipo, as plantas O sorgo-sacarino tem porte alto e colmo doce, assim
Doenças
etanol no período de entressafra da cana-de-açúcar.
helmintosporiose (Exserohilum turcicum);
Cultura do Sorgo
Ele tem melhor
desenvolvimento em Nutrição míldio (Peronosclerospora sorghi);
solos bem drenados podridão seca do colmo (Macrophomina phaseolina);
Fotoperíodo No que se refere à demanda
e profundos, com
nutricional, segundo a Embrapa, o doença açucarada do sorgo ou Ergot (Claviceps africana).
acidez e fertilidade resposta
sorgo tem maior exigência por
corrigidas, e pH entre fotoperiódica típica
nitrogênio e potássio, seguidos
5,5 e 6,5. de dia curto e de
de cálcio, magnésio e fósforo.
altas taxas
fotossintéticas.
Estádio 5 Inflorescência
(Emborrachamento) – Todas as folhas estão A inflorescência é do
Estádio 0 (Emergência) completamente desenvolvidas, resultando na máxima tipo panícula e pode
área foliar. A panícula alcança seu comprimento variar quanto ao
da semeadura ao surgimento do
Fenologia
máximo, dentro da bainha da folha bandeira. tamanho e formato.
coleóptilo na superfície do solo, que
Morfologia
ocorre, geralmente, dentro de 4 a 10 dias
Estádio 6
Estádio 1
(Visível a lígula/colar ou cartucho da 3ª
(50% de floração) – O período da emergência a
Folha
50% de floração (cerca de 60 dias) é de
folha) – ocorre, em condições normais,
aproximadamente 2/3 do período da possuindo também folhas
com cerca de 10 dias após a emergência.
emergência à maturação fisiológica. alternadas compostas por bainha
e lâmina foliar com origem nos nós
Estádio 2
Estádio 7 individuais, onde o número de
(Visível a lígula/colar da 5ª folhas varia de 7 a 30
folha) – ocorre com três (Grão Leitoso) – Cerca de 50% da
semanas após a emergência. matéria seca dos grãos já foram
acumulados (cerca de 70 dias após a
Estádio 3 emergência), e o peso do colmo diminui.
(Diferenciação do ponto de
Estádio 8
Colmo
crescimento) – ocorre cerca de 30 dias colmo ereto
após a emergência e representa a (Grão Pastoso) – Cerca de ¾ de matéria
mudança do ponto de crescimento de seca dos grãos já foram acumulados (cerca
vegetativo para reprodutivo. de 85 dias após a emergência).
sistema radicular muito resistente com raízes
Estádio 4 seminais e adventícias,.
Estádio 9
(Visível a folha bandeira) – ocorre o
Seu sistema radicular pode atingir 1,5 metro de
Raiz
rápido alongamento do colmo. Todas (Maturação fisiológica) – Os grãos estão
as folhas estão completamente com 22 a 23% de umidade (cerca de 95 profundidade, sendo que 80% das raízes são
desenvolvidas, com exceção das dias após a emergência). encontradas nos primeiros 30 cm do perfil do solo.
últimas 3 ou 4.
exigindo calor constante, As temperaturas de 15oC e 35o C
Os ventos secos causam transpiração
chuvas bem distribuídas são tidas como limites extremos
excessiva e rápido déficit hídrico das folhas
(100 mm a 150 mm/mês) para além dos quais a banana são insetos pequenos, geralmente de
(desidratação por evaporação), enquanto os É um besouro preto, que apresenta
paralisa seu crescimento. coloração amarelada. Alimentam-se da seiva
ventos frios prejudicam sensivelmente as um bico (rostro) longo e recurvado,
Clima da casca dos frutos, causando prejuízos
bananeiras e seus cachos. Temperatura onde está inserido seu aparelho bucal.
Ventos consideráveis à aparência do produto
Broca-do-rizoma Tripes-da-ferrugem-dos-frutos
Luminosidade
Exigências Lagartas-desfolhadoras
Propagação
A bananeira requer intensa luminosidade
para seu desenvolvimento
Umidade Ácaros-de-teia
Principais
Quando cultivada sob baixa luminosidade, O ataque dessa praga
umidade relativa média situa-
pragas
por período prolongado, tende a torna a região infestada
se acima de 80% são as mais
interromper seu desenvolvimento, não inicialmente amarelada;
favoráveis à bananicultura.
ocorrendo ou atrasando a diferenciação
Na natureza, o que acontece posteriormente, fica
floral, o que prolonga o seu ciclo vegetativo. necrosada, podendo secar
geralmente é a reprodução de a folha. Sob alta infestação,
forma assexuada, por meio da podem ocorrer danos aos
Cultura da
Fruto propagação vegetativa do frutos.
O cacho da bananeira é
rizoma.
constituído de engaço Tripes-da-erupção-dos-frutos
(pedúnculo), ráquis, pencas de Traça-da-bananeira São insetos pequenos, de coloração
banana
bananas (mãos), sementes e ataca quase todas as partes da planta, com esbranquiçada ou marrom-escura,
botão floral (coração). exceção das raízes e das folhas. O adulto é facilmente visíveis. Nos frutos, aparecem
uma mariposa pequena, que coloca os ovos pontuações marrons e ásperas ao tato, que
nas flores, antes de elas secarem desvalorizam comercialmente o produto.
Flor
A inflorescência da bananeira
é uma espécie de espiga aparecimento, sobre a folha,
Folhas presença de manchas foliares, causadas pelo
simples, terminal, que emerge de muitas lesões, que, na
do centro das bainhas As folhas da bananeira são fungo Mycosphaerella musicola. Pode provocar fase jovem, aparecem na
foliares, protegida por uma formadas por bainha foliar, perdas superiores a 50% na produção. A face inferior da folha como
Fenologia
grande bráctea, muitas vezes pseudopecíolos ou pecíolo, infecção ocorre nas folhas mais novas, estrias marrons, passam, em
chamada de placenta. nervura e limbo foliar. Sigatoca-amarela seguida, a estrias negras, até
se transformarem em lesões
necróticas
Rizoma o seu ciclo de
Principais
desenvolvimento compreende quatro fases, Sigatoca-negra
definido morfologicamente como um
que duram cerca de 90 a 100 dias cada
doenças
caule que desenvolveu folhas na parte
superior e raízes adventícias na porção
inferior. Ou mais simplificadamente, o
rizoma pode ser definido como a parte da Moko
bananeira onde todos os seus órgãos, apresentam maturação
direta, ou indiretamente se apóiam. precoce e irregular dentro
A reprodução da bananeira normalmente é do cacho, com podridão
feita por via vegetativa, em que ocorre a seca e negra da polpa. Além
separação de brotos da planta-mãe que darão Mal-do-panamá disso, é possível observar
Raiz A infecção ocorre nas raízes,
origem a outro indivíduo. exsudação (escorrimento)
As raízes têm sua origem na parte central atingindo posteriormente o rizoma,
de pus bacteriano nas
do rizoma, na união entre o cilindro central o pseudocaule e a nervura principal
partes afetadas
e o córtex. Geralmente, surgem em grupo das folhas. O ataque provoca o
de três ou quatro, distribuindo-se por toda amarelecimento, a murcha e a
a superfície do rizoma,
queda das folhas
Pseudocaule
Morfologia
C4
Flor
O cacaueiro é uma planta perene, arbórea, dicotiledónea, sépalas, estames e Seus frutos apresentam coloração verde,
pertencente à família Malvaceae estaminódios ou falsos estames vermelha ou amarronzada
Raiz
O cacaueiro é uma planta cauliflora, raiz pivotante (principal e O fruto do cacau é alongado e sulcado,
ou seja, as flores surgem em vertical).pode chegar a 2 m
Reprodução almofadas florais no tronco ou nos
sustentado por um pedúnculo lenhoso, e
de profundidade
ramos lenhosos, em uma gema apresenta uma casca
Ciclo sistema de cruzamento misto que se desenvolvida no lugar da axila de uma
caracteriza pela predominância de antiga folha
Com relação ao ciclo, as cultivares
fecundação por cruzamento,
são classificadas pelas empresas
ocorrendo autofecundações
produtoras de sementes em
inferiores a 50% e superiores a 5%
Cultura do Cacau
normais ou tardias, semiprecoces,
podendo a taxa de cruzamento
precoces e superprecoces.
chegar a 100
Fruto - Cacau
Deve ser feito até que a planta atinja o estágio
Controle das uma crosta, da cor
Pluviosidade plantas invasoras
“bate-folha”, ou seja, quando as copas dos
é o murchamento precoce
branca à rosada, que se
cacaueiros começam a se tocar, fechando-se
dos frutos, provocando sua
Exige precipitações pluviométricas fixa em ramos e galhos.
queda antes de Segundo Enriquez (1985), é possível
superiores a 1400 mm anuais que variam até amadurecer.
2000 mm, bem distribuídas ao longo do ano
dividir o cacau em três grandes grupos:
O escoramento é uma prática
utilizada para manter o
Escoramento
cacaueiro em sua posição Murcha-de-
Exigências Principais
normal. Ceratocystis
murcha, amarelecimento
Trinitarios,
fisiológicas
pode variar de cultivar, deve-se levar em
95 a 125 dias consideração as Excesso de água -
seguintes características: Murcha por asfixia
Talo oco falta de oxigênio
O tomateiro não responde Cancro bacteriano
Caracteristicas
significativamente ao fotoperíodo, Lóculo aberto deficiência de boro
Pluviosidade: Fotoperiodo Pinta bacteriana
desenvolvendo-se bem tanto em condições
Bacteriana Murcha por osmose
de dias curtos quanto de dias longos. Mancha bacteriana
Muito exigente em água Excesso de sais
O excesso pode limitar seu Murcha bacteriana
Exigências
cultivo A planta de tomate é considerada perene, de porte arbustivo, sendo cultivada como
Principais
anual. Esta pode desenvolver-se de forma rasteira, semi-ereta ou ereta, apresentando dois
hábitos de crescimento, o determinado e o indeterminado podendo chegar neste caso a 10m
Murcha -de-verticilio
de altura em um ano (ALVARENGA, 2013).
doenças
mancha-de-estenfílio
Cultura do
Murcha de esclerotinia
Pinta preta
Mosaico do fumo
Topo amarelo
Moça-branca
Vira-cabeça
Atualmente, as mudas são produzidas em bandejas e
Ácaros
Morfologia
transplantadas com o auxílio de máquinas ou até mesmo
Pragas
manualmente, dispensando o uso de canteiros, havendo
ainda a possibilidade de semeadura direta
Broca
Tratos
suculento e coberto por pelos glandulares ou podem ocasionar esse cruzamento.
não glandulares que emergem da epiderme. As flores são pequenas e amarelas. eliminação dos brotos
Fase 3 do florescimento ao início da colheita Essas são hipóginas, possuem cinco quando estes estão com 2 a
culturais
O córtex localiza-se abaixo da epiderme.
(fase 3- cinco a seis semanas); Caule ou mais sépalas e também pétalas, 5 cm laterais que surgem nas
Suas células mais externas possuem clorofila
estando estas dispostas de forma axilas de cada folha
e, portanto, realizam fotossíntese helicoidal, contendo o mesmo
Fase 4 do início ao final da colheita número de estames e com um
(fase 4) ovário bi ou plurilocular
Raiz Tutoramento
Poda ou capação
é uma técnica utilizada para
O sistema radicular do tomateiro é constituído por uma eliminação do broto terminal das conduzir a planta, que
raiz principal, raízes secundárias e adventícias, sendo hastes, realizada exclusivamente desenvolve múltiplas hastes
que 70% das raízes se localizam superficialmente a em materiais de hábito de secundárias
menosde 20 cm da superfície do solo crescimento indeterminado
O ciclo fenológico, para as condições tropicais
do Brasil, foi subdividido em seis fases bem distintas,
sendo duas vegetativas e quatro reprodutivas
Vegetativa
2ª) indução e maturação
das gemas florais
Fenologia
3ª) florada
Cultura do Café
opostos e cruzados, denominados ramos
plagiotrópicos, laterais ou produtivos. Eventualmente, A raiz principal do
cafeeiro é pivotante e
podem originar também, ramos ortotrópicos ou
amplamente ramificada
18-23oC (inapto: T > “ladrão”, os quais crescem paralelos ao caule
Temperatura 24°C; Ta < 17oC)
Morfologia
cafés melhor qualidade)
Exigências
Arábica Robusta (Dedecca, 1957). As margens
Fruto foliares são ligeiramente
onduladas
Pitaia
Temperatura e pluviosidade elevadas favorecem a doença.
Morfologia
Insetos e pássaros também podem causar injúrias durante
as fases de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo,
As flores desta
fazendo com que os frutos percam qualidade,
cactácea são laterais, impossibilitando sua comercialização (COSTA, 2012).
noturnas, com O fruto da pitaia é uma baga,
tamanho médio, formato globuloso e
comprimento de 20 a
subglobuloso, apresentando
35 cm, brancas e
coloração externa verde quando
completas. imatura e amarela ou vermelha
quando madura.
brácteas modificados, de
forma estrelar
antese. verde-clara e o pólen é
abundante e amarelo
(Donadio, 2009).
Polpa
Metabolismo
Metabolismo
Ciclo
De maneira geral, a soja
se desenvolve bem em
Morfologia Flor
C3 temperaturas variando completas (cálice, corola, androceu e
de 100 a 160 dias, dependendo da
entre 20° e 30°C Pluviosidade gineceu) - surgem em racemos terminais ou
cultivar. Porém, os ciclos comerciais mais Fruto
varia entre 450 a 800 axilares - coloração branca ou roxa -
comuns costumam ter de 115 a 125 dias, florescimento induzido pelo fotoperiodismo
mm/ciclo (EMBRAPA, 2011)
achatado, reto e pouco
Cultura da soja
Raiz Caule
Reprodutivo
principal axial (pivotante) -
herbáceo, ereto, pubescente e ramificado
comprimento até 1,8 m
(0,8 à 1,5m) - presença de nós
(geralmente à 0,15m) - há
presença de nódulos
Fenologia
Vegetativo
Morfologia inflorescência de
forma esférica, em
inflorescência de forma
esférica, em cimeira. Essa
cimeira estrutura floral é chamada
de umbela, possuindo de 50
Temperatura haste floral
até 2.000 flores.
Fotoperíodo
a faixa ótima de temperatura para
a cebola é de 20-25°C. A bulbificação em cebola é as folhas, que podem
Temperaturas baixas limitam a promovida por dias longos e, de ser cerosas ou não,
germinação modo geral, nenhuma bulbificação Morfologicamente, a cebola é Em geral, há uma amplitude de 25 até mais
apresentam disposição descrita como uma planta herbácea,
Temperaturas acima de 35ºC ocorre em dias com duração inferior de 30 dias, entre a abertura da primeira e
alternada, formando cuja parte comercial é um bulbo da última flor de uma mesma umbela.
durante a fase inicial de a 10 horas de luz.
duas fileiras ao longo do Paseudocaule- tunicado, que apresenta variação em
crescimento das plantas podem
caule formato, cor, pungência, tamanho e
promover a bulbificação precoce, aonde as bainhas
Exigências
conservação pós-colheita.
das folhas se
Em geral, há uma amplitude de 25 até
projetam
mais de 30 dias, entre a abertura da
Pluviosidade primeira e da última flor de uma
mesma umbela.
Plantio A cebola é constituída por mais de 90%
Caule verdadeiro:
de água e é considerada medianamente
A maioria das cultivares disponíveis são composto por um disco
exigente em água.
para semeio de final de verão a meados de achatado (prato), situado
outono e colheita de agosto a novembro, na extremidade inferior do
Devido o seus sistema radicular curto a
época considerada ideal para o cultivo de bulbo
cebola é sensível ao estresse hídrico, e
hortaliças em condições de campo no salinidade
Brasil.
Bactérias
Fenologia
quando a cultivar está totalmente adaptada às condições Queima das pontas;
Mancha purpura;
climáticas da região.
Podridão aquoosa;
Antracnose; Podridão mole;
Principais
podem secar completamente nanismo das plantas
doenças
Principais
pragas
Lagartas rosca Nematoides
Vírus
As lagartas podem alimentar-se dos Moscas da cebola Nematoide das galhas
bulbos no campo, em períodos de seca Mosaico em faixas;
Podem causar injúrias às Nematoide dos bulbos
prolongada, favorecendo seu Sapeca
mudas na fase de canteiro
apodrecimento durante o
(até o estádio de duas a três
armazenamento. S. eridania também
folhas) e após o transplante.
pode danificar as folhas da cebola.
As folhas do morangueiro
são constituídas de um
Folhas pecíolo longo e,
O morangueiro possui flores,
em geral hermafroditas. Em
geralmente, de três folíolos
Pedicelo
algumas cultivares, as flores Flor Os estolões são estruturas muito (haste da flor)
podem ser unissexuais flexíveis, que se desenvolvem em
masculinas ou femininas contato com o solo, permitindo que, a Sépala
partir da roseta foliar existente em
seus nós, cresçam raízes, dando
origem a novas plantas independentes Cálise
Tripes
Cultura do morango
uma planta perene com durante a frutificação
produção o ano todo
Características
Mancha de Diplocarpon
Manchas Mancha de Dendrofoma
Grilos e Paquinhas foliares
Pulgões Mancha Angular
Lesmas e Caracóis Principais
Tripes pragas Lagarta-Rosca
Antracnose
Broca-dos-Frutos
Podridões de Podridões das Raízes
Ácaro rajado
Doenças Caules e Raízes
Podridão por Phythophthora
doenças
que ainda está ocorrendo Direto qualidade do produto ou, ainda, na
capacidade futura de produção, Doenças que atacam o
G4 sistema vascular Transporte de Murchas vasculares com sintomas
água e nutrientes externos e internos
Secudário Am os
Primário
bien eir
G5
Doenças que interferem
Fotossíntese
Manchas e crestamentos, Míldio,
ed
danos de pré e pós-
são os danos na capacidade com a fotossíntese te sp
Ho
Oídio e Ferrugens
futura de produção causadas
colheita. Esses danos
pelas doenças
podem ser na quantidade que o hospedeiro
Doenças que alteram o
Utilização das Carvões, galhas, víroses que o ambiente seja
ou na qualidade do produto G6 aproveitamento das
substâncias elaboradas favorável à sobrevivência
seja suscetível a
esse patógeno
substâncias fotossintetizadas do patógeno,
Triângulo da
doença
Fitopatologia
os organismos e as condições ambientais
que causam doenças em plantas; Um exemplo disto é a falta de condições meteorológicas ideais para o
desenvolvimento da ferrugem asiática da soja.
Doença é resultante da interação entre
os mecanismos pelos quais esses fatores O patógeno está presente na área de cultivo
Estuda
produzem doenças em plantas;
Tem hospedeiros para o patógeno
a interação entre agentes causando mas sem condições adequadas, a interação planta x
Fitopatologia é uma palavra de origem grega (phyton = planta, pathos =
doenças e a planta doente; doença e logos = estudo), podendo ser definida como a ciência que patógeno não resultará em doença.
estuda:
Doença
Kühn (1858): “As doenças de plantas devem ser atribuídas a planta doente para livre do mesmo”
mudanças anormais nos seus processos fisiológicos, decorrentes uma planta sadia.
de distúrbios na atividade normal de seus órgãos”
Debilitando ou enfraquecendo o hospedeiro por absorção Terapia
Imunização
Gaümann (1946): “Doença de planta é um processo dinâmico, no contínua de nutrientes da célula hospedeira para seu uso; PRINCÍPIOS DE “recuperar a
qual hospedeiro e patógeno, em íntima relação com o ambiente, se
“promover a
resistência da
WHETZEL planta doente”
influenciam mutuamente, do que resultam modificações Destruindo ou causando distúrbios no metabolismo da
morfológicas e fisiológicas ”.
Parasita incluem fungos, bactérias,
planta”
célula hospedeira através de toxinas, enzimas ou substâncias
fitoplasmas, vírus e viróides, Erradicação
agentes reguladoras de crescimento por eles secretados;
infecciosos, nematóides, protozoários e “eliminar patógeno impedindo
Stakman & Harrar (1957): “Doença de planta é uma desordem fisiológica Biótica plantas parasitas superiores estabelecimento”
ou anormalidade estrutural deletéria à planta ou para alguma de suas com capacidade de Evasão
partes ou produtos, ou que reduza seu valor econômico”. serem transmitidos de
Bloqueando o transporte de alimentos, nutrientes
“envolve táticas
Regulação
minerais e água através de tecidos condutores;
uma planta doente de fuga à doença” “alterar ambiente
para uma planta sadia visando desfavorecer
Consumindo o conteúdo da célula doença”
dos hospedeiro mediante contato.
manchas nas folhas
Associação constante deve-se poder associar sempre um determinado
patógenohospedeiro sintoma a um patógeno particular.
exfoliação
Sintomatologia
Reisolamento isolado das plantas submetidas à
Doença inoculação artificial.
conhecida tais como crescimento anormal dos
malformações brotos, distorção das folhas e das flores
se for conhecido ou
Diagnose
registrado anteriormente,
Fitopatologia
retardamento do crescimento, tanto de
é identificado com a ajuda nanismo
de literatura Vírus partes individuais como da planta inteira;
Identificação da doença e
seu agende causal com necrose murchidão e o aparecimento
Patógeno de riscas e manchas anulares;
base nos sintomas e sinais
Etiologia
desobstrução das veias.
organismo capaz de
Sintomatologia
corretas de controle
protoplasmática e
desorganização
funcional das células
Aumento na Necróticos
Utilização direta respiração
de nutrientes Sintomas Cancro;
todo o processo infeccioso nos
Sintoma secundários Crestamento;
todos os patógenos, por primário Holonecróticos Tombamento;
tecidos do hospedeiro gera na área exibidos pela planta em
serem heterotróficos, são órgãos distantes do local Manchas;
lesionada um aumento na taxa de resultantes da ação
incapazes de sintetizar seu de ação do patógeno morte das células, Podridão
respiração das células atacadas direta do patógeno
próprio alimento, sobre os tecidos do
provocando mudanças Pústula
órgão afetado (Ex.: subdesenvolvimento de coloração
da planta Morte dos
ponteiros
Q u a nd o a s
n
a lterações
ív e l celular
Sintomas
lesionais
caracterizam-
se por lesões
Sintomas Sintomas habituais
provocar alterações no hábito
de crescimento da planta,
como superbrotamento,
Albinismo;
Clorose;
Alteração na ocorr e m a na planta Hipoplásicos Estiolamento;
transpiração Enfezamento;
Quando as plantas
Interferência nos Mosaico
o hospedeiro pode
apresentar aumento processos de síntese Sintomas apresentam
ou redução na taxa de Morfológicos subdesenvolvimento
Direta: em que ocorre
transpiração. Sintomas
a destruição da
superfície da folha Fisiológicos
Quando as alterações
exteriorizam-se ao
Plásticos
Quando as alterações Sintomas nível de órgão, com
ocorrem na fisiologia do Histológicos modificações visíveis Bronzeamento;
indiretamente, uma vez que os processos hospedeiro Enquarquilhamento;
são sempre acompanhados de interferência Quando as Hiperplásticos Superbrotamento;
nas vias metabólicas do hospedeiro alterações ocorrem casos em que ocorre
a nível celular Verrugose
superdesenvolvimento
: estruturas macroscópicas formadas por hifas entrelaçadas
Rizomorfas no sentido longitudinal, com crescimento semelhante a
· Micélio ausente ou rudimentar · Formam esporângios dentro dos
uma raiz
tecidos do hospedeiro · Formam esporos assexuais móveis,
estruturas de estruturas macroscópicas formados pelo protoplasto se transforma na unidade reprodutiva - esporângio)
resistência Esclerócios enovelamento de hifas com endurecimento
não penetra na
epiderme dos órgãos e
do córtex. Externo nutre-se através de
exsudatos
quando desenvolve entre a
Clamidosporos
diferenciação de células da hifa, com a
subepidérmico Mastigomicota Características: · Micélio ausente ou
formação de uma parede espessa.
cutícula e as células epidermais
Plasmodiophoromicetos rudimentar · Formam esporângios dentro
- Esporos assexuais dos tecidos do hospedeiro · Zoosporos
Crescimento móveis por flagelos biflagelados · Holocárpicos
pode ser quando penetra no hospedeiro e localiza-se (zoosporos)
Célula fúngica Hifas Micélio Interno intercelular nos espaços intercelulares, sem penetrar nas
células
As hifas ramificamse em
Os fungos, em sua maioria, são todas as direções no quando penetra dentro da célula hospedeira, · Micélio bem desenvolvido e cenocítico · Eucárpicos ·
constituídos de filamentos intracelular Formam esporângios · Zoosporos biflagelados · Esporos
microscópicos com parede
substrato, formando o absorvendo os nutrientes diretamente.
Oomicetos sexuais imóveis, denominados oosporos, que são
micélio.
celular bem definida, chamad esporos de resistência capazes de sobreviver no solo e
em restos de cultura, em condições adversas
Fase
vegetativa organismos que vivem sobre a
Saprófitos
Alimentação matéria orgânica morta
Crescimento
O crescimento dos
fungos é constituído
das fases vegetativa e
reprodutiva
Parasitas , que se nutrem
da matéria viva.
Fungos Taxonomia
Gymnomicota Fungos sem parede celular) -
Formam plasmódios multinucleados
Corpo de
Fungos são organismos eucariontes, Myxomicetos
Fase esporóforos frutificação
dão proteção e apoio às aclorofilados, heterotróficos
reprodutiva células esporógenas,
· Estrutura vegetatica sem parede celular, pleomórfiuca,
clamada plasmódio · Formam esporângios · Formam células
móveis ou ciliadas a partir de mixamebas · Habitam solos
Femininos denominado oogônio ou ascogônio
húmidos, humosos, etc
Sexuais gametângios
denominado anterídio
Masculinos
Esporos
Zygomicetos Amastigomicota Basidiomicetos
são as estruturas zoosporos
- Esporos assexuais imóveis
reprodutivas dos · Micélio bem desenvolvido e cenocítico
fungos, constituindo a · Micélio septado e bem desenvolvido · Formam basídias
unidade propagativa da Assexuais conidiosporos · Eucárpicos · Formam esporângios
com basidiosporos. · Esporos do tipo: basidiosporos,
· Esporos assexuados imóveis,
Reprodução espécie, denominados aplanosporos ou eciosporos, uredosporos e teliosporos · Muitos
requerem dois hospedeiros para completar o ciclo
uredosporos
esporangiosporos
· Esporos sexuais denominados zigosporos,
que são esporos de resistência
Assexuada
pode ocorrer pela fragmentação do
micélio (cada fragmento origina novo Deuteromicetos
organismo) ou pela produção de esporos Ascomicetos
assexuais.
· Micélio bem desenvolvido e septado, exceto leveduras · Micélio septado e bem desenvolvido · Só possuem
unicelulares · Esporos chamados ascosporos, formados reprodução assexual, a fase sexual dos mesmos
no interior de ascas, que podem estar livres na encontra-se em outras classes como Ascomicetos e
Sexuada Plasmogamia Cariogamia Meiose superfície do hospedeiro ou dentro de ascocarpos que Basidiomicetos · Os esporos são produzidos em
fusão de dois núcleos onde o núcleo diplóide (2N) podem ser: cleistotécios, peritécios, apotécios ou conidióforos, sendo denominados conidiosporos ou
ocorre entre dois esporos fusão dos protoplasmas,
haplóides (N) e sofre uma divisão ascostromas conídios
móveis ou não, em que três resultante da anastomose
de duas células compatíveis, formando um reducional para formar dois
processos se sucedem:
núcleo diplóide (2N). núcleos haplóides (N
Piraclostrobina
Dimetilditiocarbamato
Mesostêmico Trifloxistrobina
Dicarnoximida
Enxofre
Constituição NÃO TRANSLOCADOS PELO Mandelamida
SISTEMA VASCULAR
Fenilpirrol Ditiocarbamato Cada produto fungicida é constituído por duas partes Imóvel
distintas: o ingrediente ou princípio ativo, que é
• IMÓVEL, TÓPICO,
responsável pela ação do produto, e o ingrediente inerte,
Guanidina
Protetores Organoestânico que serve de veículo e diluente para o ingrediente ativo.
RESIDUAL,NÃO SISTÊMICO
NÃO PENETRA A PLANTA
são fungicidas que
Cúprico Acilalaninato= fenilamida
Mobilidade
impedem a
penetração do Cloroaromático
Acetamida Carboxamida
fungo na planta Sistêmico
O que é um fungicida
Fungicidas são produtos Morfolina Fósforotioato de arila
SISTÊMICO TRANSLOCAÇÃO VIA
Erradicantes
Princípio de químicos capazes de previnir
infecção de tecido de plantas
SISTEMA VASCULAR
Piridilamina Benzimidazol
controle
vivas, por fungos
fitopatogênicos. Pirimidina Triazol
quando já existem sintomas os Azoxystrobina
fungicidas erradicantes seriam Imidazol
Estrobilurina Piraclostrobina
os mais indicados, eliminado o
Classificação dos
inóculo culo (na lesão, nas
Trifloxystrobina
sementes ou no solo). Curativos/
imunizantes
Estrobilurina
fungicidas
Calda bordalesa atuam após a penetração
Carboxamida do fungo, ou seja, após a
Calda sulfocálcica infecção ter ocorrido, mas
A. Síntese de ácido nucléico
Anilinopirimidina com sintomas ainda não
Isotiocianato
visíveis;
de metila B. Mitose e divisão celular
Benzotidiazol Fenilamida
Triazol Acetamina
Mecanismo C. Respiração
E. Transdução sinal
Grupo
Espectro químico
F. Síntese lipídio e instegridade da membrana
Sítio específico
os fungicidas que atuam
de ação Enxofre
G. Biossíntese de esterol nas membranas
em um único ponto
Inorgânicos Orgânico H. Biossíntese de parede celular
Cúpricos
Ditiocarbamato Fenilpirrol I. Síntese de membrana na parede celular
Multissítio
Iso) ftalonitrila Organoestânico
M. Ação multi-sítio
os fungicidas que atuam
em vários pontos da via Cloroaromático
P. Indução de defesa da planta
metabólica dos fungos.
Invaginação da parede
celular e migração do Acidovorax
material nuclear
Pseudomonadaceae Pseudomonas
Formação parede celular transversa e Gracilicutes Proteobacteria
Xanthomonas
Separação das duas
novas células
Taxonomia
Rhizobiaceae Agrobacterium
Cada célula repete
o processo
Fase logarítimica ou
exponencial: segunda etapa,
onde a população bacteriana
Fase estacionária: onde o número
de células que nasce é igual ao
número de células que morre, e
isto ocorre devido à redução de
nutrientes no meio e ao acúmulo
Bactérias Firmicutes
bactérias Gram-positivas
Firmibacteria
Bacillus
Clostridium
Clavibacter
de metabólitos tóxicos
cresce exponencialmente, ou Curtobacterium
seja, o número de Thallobacteria
Streptomyces
Aberturas
função aumentar as trocas gasosas
naturais Estomâtos
Vias de Hidatódios
Aberturas semelhantes aos
penetração
estômatos que se encontram nas
Fase de morte ou declínio: onde o margens das folhas
número de bactérias que morre é
maior que o número de células
que nasce. A taxa de morte cresce Nectários ou glândulas nectarífera
até alcançar um máximo devido a
exaustão de nutrientes
Toda glândula campas de produzir e
secretar néctar. Comum em flores
(Phakopsora pachyrhizi)
pulverizações com fungicidas incorporação de restos culturais, distâncias através das vulnerável vai da floração plena
aplicação de fungicidas entre o florescimento e o sementes de plantas (R2) ao início da formação de
de 10 a 90% nas enchimento de grãos; hospedeiras vagens e enchimento dos grãos
diversas regiões manchas nas folhas, com halo rotação com espécies de plantas não suscetíveis (R3/R4).
geográficas em que amarelado e pontuação escura no
ocorre. centro, que causam severa desfolha .
Ocorrem também manchas na haste e
na vagem Mofo Branco
(Sclerotinia sclerotiorum)
Não é indicado a rotação de
culturas devido à versatilidade
Controle
ecológica do fungo
Sintomas O controle químico com
fungicidas formulados em
Controle
Principais doenças
pequenas lesões foliares, de coloração mistura de diferentes grupos Sintomas
castanha a marrom-escura. Na face químicos tem-se mostrado
inferior da folha, pode-se observar Tratamento de sementes; A formação de micélio de coloração branca a
eficiente Controle químico
urédias que se rompem e liberam os castanha amarelada com a presença de
escleródios pretos, de tamanho e forma A.
uredósporos
A planta de soja infectada apresenta,
inicialmente, lesões aquosas, de onde
da soja
crescem as hifas, formando o abundante
micélio
Ocorrência Condições
favoráveis Condições favoráveis
elevados períodos de molhamento
Esta doença faz parte foliar (12 horas) e temperaturas elevados índices de pluviosidade
de um complexo de entre 20 e 22 ºC durante qualquer e altas temperaturas,
doenças comumente estágio fenológico da cultura principalmente nos estádios
conhecidas como Disseminação finais do ciclo da cultura
Ocorrência
doenças de final de
Míldio Condições
ciclo O inóculo proveniente
podendo incidir em qualquer de restos de cultura e
favoráveis sementes infectadas Ocorrência
(Peronospora manshurica)
estádio de desenvolvimento da
Antracnose
planta, sendo que, quanto mais
A baixa umidade relativa do cedo, maiores os danos O fungo afeta a
provocados sobre o rendimento planta em qualquer
(Colletotrichum dematium var.
ar e temperaturas amenas
(em torno de 20 ºC) são (Embrapa, 1998). estádio de
condições favoráveis ao desenvolvimento
truncata)
fungo.
Sintomas
Disseminação
Oídio
Controle
Disseminação (Microsphaera diffusa)
As sementes contaminadas são a
manchas de coloração verde-claras até principal forma de disseminação do
Possui dispersão
Sintomas
amareladas, localizadas na face adaxial patógeno e fonte de inóculo inicial.
facilitada pelo vento Tratamento de sementes;
das folhas. Sintomas: podem evoluir de A rotação de cultura com plantas não hospedeiras;
Sintomas
pequenos pontos brancos para a Maior espaçamento entre linhas com uma população
Com o desenvolvimento da doença, as Controle cobertura total das partes
infectadas, impedindo a
adequada (favorecendo o arejamento da lavoura);
lesões se tornam marrom-acinzentadas controle eficiente de plantas daninhas;
fotossíntese e provocando queda pode acarretar em morte das manejo adequado do solo com adubação equilibrada
até marrom escura, com margens
amareladas ou esverdeadas. Rotação de culturas com espécies não Controle prematura das folhas, nas quais, a
coloração branca do fungo pode se
plântulas, necrose dos pecíolos e (adubação com potássio principalmente)
hospedeiras do patógeno, manchas nas folhas, hastes e
Rotação de culturas com espécies não alterar para castanho-acinzentada vagens. pode causar necrose nos
destruição dos restos culturais, hospedeiras do patógeno, e, nas hastes, podem ocorrer
uso de cultivares resistentes, e o rachaduras e cicatrizes superficiais cotilédones, causando o
destruição dos restos culturais,
tratamento de sementes com fungicidas uso de cultivares resistentes, e o tombamento de pré e pós-
tratamento de sementes com fungicidas emergência e conseqüente
redução do estande de plantas.
observa-se a
Ocorrência Ocorrência
Condições favoráveis presença de anasarca (pequenas lesões
Ocorrência
com aspecto encharcado do tecido, de
As flores do feijoeiro são infectadas e, Condições favoráveis
Condições favoráveis
principalmente coloração verde-escura). Com a evolu-
períodos de quando caem sobre folhas ou hastes, durante a safra ção dos sintomas, as lesões aumentam e
temperaturas em torno é iniciado o ciclo infeccioso. Plantas das águas, devido às
de 18 oC a 22 oC e alta doentes podem produzir dezenas de TEXTO altas temperaturas coalescem. Nas extremidades das lesões
ocorrendo principalmente nas através das gotas novos escleródios que permanecem surgem halos cloróticos e amarelos. Em
umidade do solo, lesões mais velhas, as quais tomam boa
épocas mais úmidas e com de água da chuva viáveis no solo por vários anos. e elevada frequência
Sintomas
parte das folhas, o centro necrótico e o
temperaturas mais amenas ou da irrigação. de chuvas.
Mofo-branco (Sclerotinia
(em torno de 13 oC a 26 oC). halo amarelo ficam mais evidentes, ca-
racterizando o sintoma típico de cresta-
mento-foliar, levando à queda prematura
sclerotiorum) Crestamento-bacteriano-comum
das folhas
Antracnose (Colletotrichum
raturas e falta de umidade no
favoráveis
Danos (Xanthomonas phaseoli pv. phaseoli solo favo-
lindemuthianum)
recem o desenvolvimento da
Controle
e Xanthomonas citri pv. fuscans)
doença.
Pode causar perdas de até
100% quando utilizadas
sementes infectadas e
O Sistema Plantio Direto (SPD)
é uma prática importante
Sintomas
plantios sob condições de porque a palhada atua como Controle
Ocorrência
ambiente favorável. barreira física que reduz a formação de micélio branco abundante.
produção de apotécios. O início da infecção geralmente coincide
O método mais eficiente é o
com o fechamento da cultura e o flores- controle genético, com a utilização de ocorrendo com maior
Controle
cultivares resistentes
Sintomas
cimento, quando pétalas de flores senes-
centes são colonizadas pelo fungo que, frequência durante e após o
estádio de
O uso de sementes de a seguir, invade outros órgãos da planta.
A presença de áreas necrosadas nas florescimento da cultura.
Oídio
nervuras é um sintoma bem típico da cultivares resistentes, sadias e
doença. Nas folhas, as lesões, geralmen- certificadas ou submetidas a
(Eryshipe polygoni)
te alongadas, de cor avermelhada ou tratamento químico com
marrom-escura, ocorrem principalmente fungicidas sistêmicos
na face inferior e, em menor frequência, na
superior.
Controle
Evitar o cultivo de cultivares de Sintomas
Principais doenças
do feijão
Todo território a tomar toda a superfície foliar. Em infec-
nacional
ções severas, as folhas podem ficar ama-
Controle
redução desta em campo. Adotar as reladas e retorcidas, com desfolhamento
cul-
tivares resistentes ao oídio. prematuro.
O controle mais eficiente é a
utilização de cultivares resistentes,
Condições
favoráveis Mancha-angular
Ocorre em
temperaturas
(Pseudocercospora griseola)
mais quentes Disseminação Condições favoráveis Disseminação
Ocorrência Condições favoráveis
O inóculo proveniente tEXTO
de restos de cultura e alta umidade e é favorecida
Condições favoráveis sementes infectadas temperaturas amenas.
Sintomas podendo incidir em qualquer por temperaturas baixas,
estádio de desenvolvimento da
Ferrugem (Uromyces
coloração cinza a marrom-escuro, com halo
amarelo ao redor, os sintomas são mais
appendiculatus)
evidentes nos estádios finais do ciclo das
plantas do feijoeiro,
Sintomas Controle
Sintomas Sintomas
Métodos que facilitam a germi-
Controle Inicialmente, pequenas pontuações
Controle es- nação, a emergência e o enraizamento
Disseminação
Apresenta pústulas marrons com halo amarelo em volta irregulares aquosas nas folhas e vagens
das lesões. A ferrugem ocorre mais frequentemente nas trias longitudinais, de coloração averme-
hastes. semeadura na linha e nas entrelinhas para las ou plantas jovens. Posteriormente,
facilitada pelo vento outras doenças radiculares. O tratamen-
À medida que as manchas aumentam, facilitar a circulação do vento e remover to das sementes com fungicidas sinté-
Os primeiros sintomas são observados na parte inferior o excesso de umidade, além do uso de surgem lesões irregulares, avermelhadas,
das folhas, como manchas pequenas, esbranquiçadas e apresentam formas circulares com anéis ticos pode evitar a introdução do pató-
cultivares resistentes e o tratamento que coalescem com o desenvolvimento
levemente salientes. Essas manchas aumentam de concêntricos dentro da área afetada e no químico das sementes. geno
da doença, tornando-se marrons, sem
tamanho até produzirem pústulas maduras, marrom- centro, com o tecido morto podendo cair,
margens definidas, estendendo-se até a
avermelhadas, onde são encontrados os uredósporos. dando aspecto perfurado.
superfície do solo.
Disseminação
Ataca toda a parte aérea da planta.
Causa lesões de início pequenas
Condições favoráveis
transmitido via sementes
contaminadas e sobrevive Condições favoráveis que rapidamente infectam todo o tecido
lesionado.
Sintomas
em restos culturais Temperatura ótima de Os tecidos apresentam uma podri-
alta precipitação pluviométrica depositados no solo, por 25oC (Entre dão mole e úmida, seguida de morte das
e alta umidade relativa do ar são meio de respingos de chuva, 05oC e 30oC) e
condições ambientais favoráveis períodos úmidos hastes, ramos e pecíolos.
Ocorrência
Ao desenvolver, a doença apresenta
à ocorrência desta doença. superiores
a 07 dias. partes afetadas de cor amarela e
Mofo-branco (Sclerotinia
posterior-
através das gotas mente marrom.
de água da chuva
Ramulose
ou da irrigação.
Disseminação sclerotiorum)
Danos Pela água, pelo vento, Ocorrência A planta infectada tomba e apresen-
pelo trânsito ta uma depressão no colo e os cotilédone
O fungo afeta o meristema fungo Colletotrichum de máquinas e de murchos.
Fase inciial
apical da
planta, provocando sua
gossypii var. pessoas na forma de A depressão no colo pode ser de
as- cor pardo escura ou pardo avermelhada,
morte, o que estimula a cósporos e pelas Condições favoráveis dependendo do patôgeno.
brotação de ramos sementes
contaminadas Ocorrência
Controle
laterais e culmina com a
formação de um
aglomerado de ramos com por esclerórios Geralmente a doença ocorre na
Temperaturas baixas durante o Sintomas
Controle
aderidos.
Sintomas
entrenós curtos e O Sistema Plantio Direto (SPD) forma de reboleiras.
é uma prática importante perí-
entumecidos odo de germinação favorecem a
porque a palhada atua como
surgimento de lesões necróticas nas A utilização de cultivares com barreira física que reduz a instala-
Tombamento
folhas mais novas que provocam algum nível de resistência, produção de apotécios. ção do complexo de patógenos
enrugamento das folhas, principalmente tratamento porque
se ocorrerem lesões nas nervuras. As de sementes, erradicação e
queima de restos culturais e aumentam o tempo da
Disseminação
lesões mais velhas secam e se
desprendem, formando perfurações no rotação de emergência das (Damping off ou
centro, dando o formato de uma estrela. culturas são imprescindíveis plântulas. Rizoctoniose)
no combate a ramulose. Pode ocorrer pela
semente, por
restos culturais, pelo
Controle
Principais doenças
solo contaminado
e pela chuva.
Ocorrência Controle Tratamento de sementes
utilização de cultivares com algum nível de
quando a copa da planta resistência, de preferência com arquitetura
inicia o sombreamento de copa que permita ou facilite aeração,
do Algodão
intenso das folhas mais aliado a um maior espaçamento, menor
velhas, aliada com densidade de plantas e controle químico
condições de alta umidade.
Disseminação
Sintomas Ocorrência
sementes
Condições favoráveis Mosaico comum
contaminadas. e é favorecido em solos
As lesões são ligeiramente arredondadas com Condições favoráveis partículas de solo arenosos, úmidos, com Vírus
diâmetro que raramente ultrapassa um centímetro, podendo incidir em qualquer baixos pH, e fertilidade e
cujas bordas são enegrecidas e o interior de cor estádio de desenvolvimento da teor de potássio.
(alta umidade planta, sendo que, quanto mais
Murcha de Fusarium
marrom. Quando as lesões envelhecem, o centro relativa do ar, chuva e vento cedo, maiores os danos
torna-se seco e quebradiço, o que pode rasgar o forte). provocados sobre o rendimento
tecido necrosado. Quando a pressão (Embrapa, 1998).
fungo Fusarium oxysporum Controle
de inóculo é alta e a cultivar suscetível, as lesões Sintomas
coalescem, o que geralmente culmina com a queda
das folhas mais atacadas. Mancha angular f. sp. vasinfectum,
Os sintomas são manchas mosqueadas
Podridões
Podridão causada
típicamente restrita ao primeiro entrenó
por Pythium
cinza ou marrom e comprimento variável permanecendo intactos As podridões causadas por bactérias são do
somente os vasos lenhosos tipo aquosa e, quando causadas por Erwini,
Helmintosporiose
exalam tipicamente um odor desagradável. Em
(Bipolaris maydis) geral, iniciam-se nos entrenós próximos ao solo
lesões alongadas, e rapidamente atingem os entrenós superiores
Principais doenças
delimitadas pelas
nervuras com margens
Antracnose
castanhas com forma (Colletotrichum graminicola)
e tamanho variáveis
presença de lesões de formas variadas,
do milho
sendo às vezes difícil o seu diagnóstico.
Nas nervuras, é comum a presença de
lesões elípticas com frutificações
Mosaico comum do milho
Nematóides
denominada cisto, raízes e podendo causar perdas apreciáveis em muitas
culturas de interesse econômico ao redor do mundo.
Disseminação
Condições
Os maiores danos ocorrem em
solos com teores elevados de Endoparasitas Ectoparasitas
O trânsito de máquinas,
equipamentos e Identificação favoráveis areia, especialmente se a soja penetram integralmente Os espécimes que
veículos, levando é implantada após pastagem o corpo no tecido apenas introduzem o
partículas de solo Nas raízes atacadas, degradada. vegetal, pelo menos
Disseminação
estilete bucal na raiz (ou
contaminado, tem sido observam-se galhas em durante uma fase do em outra parte atacada),
o principal agente de número e tamanho ciclo de vida, mantendo todo o corpo
dispersão do variados,
Identificação
O trânsito de máquinas, externamente à planta
nematoide. equipamentos e
veículos, levando observam- -se áreas
Nematoides de galhas partículas de solo
contaminado, tem sido
o principal agente de
necrosadas nas raízes da
soja.Não há formação de Classificação dos
(Meloidogyne incognita e M. javanica) galhas e o sistema
Sedentário
nematoides
dispersão do radicular fica reduzido e
nematoide. escurecido Selecionam
inicialmente um grupo
Sintomas
Os sintomas aparecem
em reboleiras
Controle Nematoide das lesões de células vegetais,
mas perderem a
(Pratylenchus brachyurus) Migrador mobilidade e se
fixarem a esse local
ocorre em reboleiras, onde as Os métodos de controle
folhas das plantas afetadas, mais eficientes são a Os sintomas aparecem Parasitam uma célula
normalmente, apresentam rotação de culturas e a em reboleiras vegetal, logo depois
manchas cloróticas ou necroses utilização de cultivares abandonam o local e
entre as nervuras (folha “carijó”). resistentes o controle tem sido feito pela a célula atacada
semeadura das áreas infestadas, na morre.
Controle
Às vezes, pode não ocorrer
redução no tamanho das plantas, entressafra, com espécies de
A rotação de culturas deve ser bem crotalária resistentes ou com algum
mas, por ocasião do
florescimento, nota-se intenso planejada, uma vez que a maioria das genótipo de milheto que multiplica
abortamento de vagens e espécies cultivadas multiplicam os menos o parasita.
amadurecimento prematuro. nematoides de galhas.
Controle Anbiose
Vazio Controle Premunização:
fitossanitário cultural biológico ação de uma ou
Rotação de As práticas culturais agem no
O controle biológico reduz microrganismos são mais moléculas com Competição
cultura Uso de material de
hospedeiro (planta de
interesse agrícola) e na inóculos ou atividades de colocados em contato com a ação direta sobre o
crescimento ou
determinadas doenças planta em baixa mecanismo dependente
propagação sadio população dos patógenos.
através da introdução de concentração para que esta fisiologia dos
da maior velocidade de
fitopatógenos
O objetivo do controle cultural organismos. crie mecanismos de crescimento do agente
“Roguing” (eliminação de é desfavorecer o patógeno. reconhecimento e,
(metabólitos).
de controle biológico
plantas vivas doentes) Fertilização
consequentemente, certa em relação ao patógeno
/adubação resistência contra aquele
Controle
(ocupação do
microrganismo (“vacinas”).
Controle
Incorporação de matéria substrato/espaço).
orgânica no solo
Cultural Poda/desbrota
Métodos de
Inundação
Densidade
de plantio Controle
genético controle
Controle
químico
Parasitismo ou
Biológico Hipovirulência:
linhagem menos
O controle genético é
O controle é predação agressiva do
realizado por uma fitopatógeno.
baseado no emprego de série de produtos,
variedades resistentes. É alguns agentes de
os agroquímicos. controle biológico são
aplicável em grandes
áreas, e causa baixo
capazes de parasitar as Indução de defesa
impacto ambiental.
estruturas do patógeno do hospedeiro
O manejo genético pode ser definido como microrganismos podem
a defesa da planta contra fitopatógenos, ou contribuir para a produção de
O controle genético é seja, são características genéticas do hormônios, aquisição de
baseado no emprego de hospedeiro que impedem e/ou reduzem a nutrientes e absorção de
variedades resistentes.
Manejo Integrado
ação e danos causados por fitopatógenos. água (estímulo à planta).
Tolerância
Já a tolerância é aquilo
que reduz o efeito do
fitopatógeno no
Resistência
resistência aquilo que
afeta o desenvolvimento
de Doenças Os agroquímicos são todos os
produtos de processos físicos,
químicos ou biológicos utilizados na
Vale lembrar que os produtos
biológicos são considerados
agrotóxicos segundo a legislação.
A diferença está na classificação
do fitopatógeno no proteção de cultivos. Também são toxicológica e ambiental.
hospedeiro.
Controle
hospedeiro utilizados durante o armazenamento
e beneficiamento de produtos
Genético
agrícolas.
Barreiras físicas
Imunidade
é a qualidade
Escape
O escape é quando
Secagem Controle
Químico
o inóculo não atinge
absoluta, ou seja,
o hospedeiro por
proteção completa
e permanente. acaso.
Controle
Caso fungicidas não fossem
Tratamento térmico utilizados, a redução na
Refrigeração
Evasão solarização, O manejo químico já é produção vegetal seria de
Evitação
Físico
termoterapia retarda/inibe o muito conhecido pelos aproximadamente 7,3%
, coletor crescimento e produtores. É de grande (estimativa mundial),
é a fuga para solar. importância saber que os
ambientes atividade dos
fitopatógenos. fungos são responsáveis
que é a disponibilidade de tecido desfavoráveis à
por 65% das doenças em
doença plantas. Devido a isso, é
suscetível restrito/disponível em indispensável o uso de
ambiente desfavorável à doença. A solarização é um tipo de tratamento térmico do fungicidas.
solo/substrato e se baseia em utilizar a energia solar, com a
cobertura do solo com filme plástico transparente criando
uma espécie de “efeito estufa” com uma temperatura do
Solarização solo entre 42 a 45ºC e deve ser mantido por mais de um
mês. Esse método é eficiente, pois estimula os organismos
antagonistas que são mais resistentes ao calor e acaba
prejudicando os fitopatógenos.
Entomologia
segundo artículo e
Pedicelo
: conjunto de
Flagelo flagelômeros
Composição
Escapo
Hipognata Prognata artículo basal,
Opistognata
Classificação o eixo da cabeça forma um o eixo da cabeça projeta-se
quanto a posição ângulo reto com o eixo do corpo. para frente As peças bucais projetadas para trás
A – Filiforme
B – Moniliforme
C – Capitada
Atenas D – Clavada
Tipos de E – Setácea
Cabeça antesnas
F – Serreada
G – Pectinada
H – Plumosa
separados I – Aristada
J – Estilada
K - lamelada
Olhos compostos contíguos L – Flamelada
M – Geniculada
laterais
Ocelos
Anatomia externa
de luz e não de imagens
Asas
Tórax
Regiões Tipos de asas
A - venação reduzida
B - venação intensa
C - Élitro
Protórax Mesotórax metatórax D - Hemiélitro
E - Halteres
Tipos de aparelho
bucal
Sugador – Espirotromba
básicas
invaginação da ectoderma. Intestino médio (mesêntero): invaginação da ectoderma
coleta, condução e eliminação de excretas, formado pela endoderma.
Intestino posterior
reabsorção de água e sais.
Faringe: muscular,
podendo formar Funcionamento dos Túbulos de Malpighian: K por processo
bomba sugadora ativo entre no interior dos túbulos de Malpighian (bomba de
Intertinomédio (insetos sugadores) potássio) permitindo a entrada da água, urato (sais de
amônia) e CO2. Dentro dos túbulos ocorre: KH urato (urato
ácido de potássio) + H2O e com reação do CO2 forma-se
KHCO3 (carbonato de potássio) + H2O + ácido úrico. O
KHCO3 + H2O saem do túbulo e o ácido úrico (não solúvel
em água) é conduzido por meio do intestino posterior →
ânus → exterior
Cavidade pré-oral:
manipulação e
ingestão do
alimento.
Sistema circulatório aberto Plasma constituintes inorgânicos: Na, K, Ca, S, Mg, Cl, P, CO3
sangue flui livre sobre os órgãos internos
Ciculação
ácidos orgânicos, trealose (açúcar),
constituintes orgânicos lipoproteínas, aminoácidos livres
Constituição
Hemolinfa prohemócitos originam aos outros tipos de células
Funções da
Hemolinfa
Transporte: substâncias nutritivas,
excretas e material de estocagem.
Coagulação e cicatrização
Pressão hidráulica:
Sistema circulatório sístole
diástole
diástase
contração
relaxamento
diafragma dorsal –
divide o sinus
pericardial e sinus
perivisceral.
diafragma ventral –
separa o sinus
perivisceral do sinus Diafragmas apresentam “janelas” permitindo que
perineural. o sangue possa fluir por meio do corpo.
Respiração de Pulmonado
raríssimo, somente se conhece um caso. Um
São dilatações das traquéias que se expandem e se
contraem dependendo da pressão da hemolinfa.
insetos terrestres: par de pulmões primitivos presentes no
oitavo segmento abdominal de lagartas
Troca gasosa Calpodes ethlius (Lepidoptera), havendo
presença de hemoglobina.
coleta de O2 do meio e
liberação de CO2 proveniente Não apresentam tenídia e, por isto, sofrem colapso.
das células. insetos regulam o O2 abrindo seus
espiráculos. Espiráculos permanecem
Traqueia Principal função é regular o fluxo de ar no sistema traqueal, Respiração ativa:
abertos dependendo da crescente
ou seja, na quantidade de ar que é inspirado e expirado necessidade de O2 ou em resposta da
quantidade acumulada de O2.
presentes em insetos
grandes ou de grande
Cérebro
Um neurônio não chegar a ficar em contato com
outro neurônio. Existe um espaço entre eles
Tipo bipolar chamado de espaço ou fenda sinaptica que é
onde os neurotransmissores realizam sua
multipolar atividade.
Protocérebro
Inerva os olhos
e ocelos Neurônio
motor
Deutocérebro
Inerva as Espécie associação
antenas
sensorial
Tritocérebro
Inerva outras A transmissão química do impulso nervoso se dá na
sinapse que é o ponto de encontro de um neurônio
regiões cefálicas. emissor e um neurônio receptor que tem estes
Labro Sistema Nervoso nomes por causa do direção do impulso nervoso
central
vesículas fundem-se
liberam as moléculas
neurotransmissoras, que se
movem até os receptores
nicotínicos presentes na
Gânglios torácicos transmitido pelo membrana pós-sináptica
axônio até o terminal à membrana pré-
Recebe as informações das
pré-sináptico sináptica
patas (1 por segmento) tátil – antenas, tarsos e cercos
Sistema nervoso
localizar alimento e comunicação. substância secretada por um animal que afeta o estimular os receptores nicotínicos
Feromônio Assim, o sinal é interrompido, os
Sistema endócrino. comportamento de outro animal da mesma espécie. componentes são transportados de volta às
visceral vesículas da célula pré-sináptica e
Espiráculos abdominais recombinados em moléculas de acetilcolina,
agente químico de vantagem adaptativa para o
Semioquímicos prontas para atuarem novamente.
Alomônio: organismo que o emite. Ex.: secreção de defesa.
Intestino posterior. (sinais químicos)
dos inseticidas
DA ACETILCOLINA (ACh)-
Desta forma mantem ativação
permanente da acetilcolina Agonistas do
Neonicotinóides
causando hiperexcitabilidade
do sistema nervoso central
GABA
devido à transmissão contínua Sintomas: Ataxia e paralisia
Os neonicotinóides imitam o efeito da
Atuam no
e descontrolada de impulsos
Acetilcolina e competem com ela.
nervosos. •As avermectinas competem
Alimentação e
A acetilcolinesterase degrada moléculas com o GABA, ligando-se ao
GABA
Acetilcolinesterase seu receptor específico na oviposição cessam
Molécula inseticida de acetilcolina mas não consegue pouco tempo após
degradar as moléculas de neonicotinóides. membrana pós-sináptica e a exposição, mas a
estimulando o fluxo de Cl-
Atuam na transmissão axônica
morte
para o interior da célula propriamente dita
nervosa, desta forma ocorre depois de
“imitando” o efeito calmante alguns dias
do GABA.
acetilcolinesterase Efeito: estimula o inseto à manter nos receptores do GABA Piretróides e Veratridine nervoso. Ocorre assim fluxo excessivo de Na+ para o
um voo contínuo, levandoo à
Agonista dos canais de Cl- Efeito: Paralisia Moduladores de interior da célula nervosa (Efeito “EXCITANTE”)
Organofosforados e Sintomas: efeito knockdown, hiperexcitabilidade e
carbamatos
exaustão (morte) ou ainda
ficando assim vulnerável ao mediados por GABA (Efeito “CALMANTE”) canais de sódio perda da capacidade de locomoção.
ataque de inimigos naturais
causando hiperexcitabilidade do sistema Avermectinas e Milbemicinas
(Efeito “EXCITANTE”)
nervoso central (SNC), devido a
transmissão contínua e descontrolada de
Neurotóxicos
impulsos nervosos
(Efeito “EXCITANTE”) Sintomas: tremores,
convulsões, colapso do SNC e morte. Atuam na transmissão Atuam na transmissão
sináptica axônica
Atuam nos
Neonicotinoid Efeito: imitam a acetilcolina e Efeito: mantém os canais de Na+ fechados,
Bloqueadores de
esreceptores
e nicotinade
competem com ela pelos seus bloqueando o fluxo normal de íons Na+ para o
Moduladores de canais de sódio
receptores de acetilcolina Antagonistas de acetilcolina receptores nicotinérgicos interior da célula nervosa, impedindo a
(Efeito “EXCITANTE”) Sintomas: Oxadiazinas e Metaflumizone transmissão do impulso nervoso (Efeito
Spinosad acetilcolina “CALMANTE”) Sintoma: paralisia.
Organofosfora
hiperexcitabilidade do SNC,
transmissão contínua de
Efeito: liga-se ao receptor nicotinérgico de Cartap, Bensultape e Tiociclam dos e impulsos nervosos, tremores,
acetilcolina, potencializando o efeito de carbamatos convulsões, colapso do SNC e
transmissão do impulso nervoso e Efeito: impedem a transmissão
morte
dificultando a atuação da acetilcolinesterase dos impulsos nervosos (Efeito
(Efeito “EXCITANTE”) Sintomas: “CALMANTE”) 7 Sintoma: Efeito: inibem a síntese de ATP por meio de
Classificação dos
hiperexcitabilidade do SNC, transmissão paralisia no inseto. Pyrroles desacoplamento de H+ da mitocôndria (cadeira
contínua de impulsos nervosos, tremores, transportadora de elétrons).
convulsões, colapso do SNC e morte Sintomas: células ficam exauridas de ATP, não
possuindo energia metabólica, o que causa morte
celular e, consequentemente, do organismo.
inseticidas
Inibidores da
síntese de ATP
Inibidores do
células epidérmicas, ligando-se a este
receptor Sintoma: A larva é induzida à Agonista do Inibidores da
hormônio juvenil síntese de lipídios
metabolismo energético
muda prematura, sendo letal.
Derivados de ácido tetrônico
Metoprene, Fenoxicarb e Inibidores do
Inibidores da Piriproxifen
síntese de quitina crescimento de ácaros
Efeito: assemelham-se estruturalmente ao Hexythiazox e Clorentezine Inibidores de ATPase
Lufenuron, Benzoilfeniluréias e
Outro sítios
hormônio juvenil do inseto, imitando sua
Thiodiazinas Propargite e Diafenturion
ação, interferindo em processos fisiológicos
Inibidores do
vitais, como a ecdise e reprodução (ação
esterelizante e ovicida) Obs.: antagonistas do
transporte de elétrons Efeito: interferem na
Efeito: interferência na síntese de quitina.
hormônio juvenil, apesar de sintetizados, não respiração celular inibindo a
Sintoma: a cutícula recém-formada não Rotenona, Fenazaquin, Piridaben enzima ATPase Sintoma: morte
suporta a pressão da hemolinfa e a vem sendo utilizados. e Fenpiroximate
tração muscular e acaba rompendo, Moduladores de celular por falta de energia
ocasionando a morte.
Bloqueadores seletivos receptores da rianodina Efeito: atuam como inibidores da enzima NADHoxidoredutase, logo, metabólica.
quando o NADH chega na matriz mitocondrial, como a enzima
de alimentação Diamidas
responsável pela quebra da ligação do hidrogênio presente na estrutura
Pymetrozine e Flonicamide no NADH está inibida, não há a liberação do mesmo para o espaço
intermembranas, impossibilitando a transferência de elétrons para a
coenzima Q e não criando o gradiente eletroquímico para a síntese de
ATP Sintoma: morte celular por falta de energia metabólica.
Corós, Pão-de-galinha Eutheola humilis Cigarrinha-das-pastagens Deois flavopicta
Pragas Subterrâneas ou Pragas de Solo ou
Larva-arame Conoderus spp. Cigarrinhas : Dalbulus maidis
Pragas de Sementes e Raízes: são os insetos Hemiptera
que se alimentam de sementes após a
Coleoptera Larva-alfinete Diabrotica spp Pulgão-do-milho Rhopalosiphum maidis
semeadura e as raízes das plantas.
Vaquinhas Cerotoma
Pragas do solo
Larva-angorá Astylus variegatus Lepidoptera
Lagarta-militar ou curuquerê-dos-
Hemiptera Percevejo-castanho Scaptocoris castaneum Pragas da Parte Aérea capinzais Mocis latipes
(Colmo e Folhas)
Principais pragas
Pragas iniciais
parte aérea
Germinação e/ou Vivem
na Superfície do Solo
Lepidoptera
Lagarta-rosca Agrotis ípsilon Cupins
Lepidoptera
Pragas iniciais
Broca-da-cana-de-açúcar
Thysanoptera Tripes Frankliniella williamsi Pragas das Espigas Diatraea saccharalis
@smartagro4.0
Tetranychus urticae – Ácaro-rajado ataca folhas no terço médio das plantas
Ácaros Tetranychus ludeni – Ácaro vermelho ataca no ponteiro.
Principais pragas
Bicudo do algodoeiro –
Anthonomus grandis
Pragas iniciais
Percevejo-castanho-da-raiz
(Scaptocoris castanea, S.
carvalhoi e S. buckupi) Cochonilha-da-raiz
(Dysmicoccus brevipes)
Principais pragas
Corós (Phyllophaga cuyabana,
Liogenys spp., Plectris pexa e outros)
da soja Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)
Spodoptera eridanea,
Controle por
lei, a controlar determinada praga; alimentares
Adubação correta
Serviço quarentenário – previne a
comportamento (frutas maduras
trituradas, proteína
hidrolisada, açúcares
Época de plantio adequada;
Métodos Físicos
entrada de pragas exóticas e
impede sua disseminação; Químicos
legislativos
Destruição de hospedeiros alternativos Semioquímicos (luminosos, coloridos
e sonoros
É o uso de práticas agrícolas que diminuem a Neste método, existe um conjunto O uso de feromônios e atraentes
incidência das pragas e/ou que promovem uma de leis, decretos e portarias federais pode ser tanto para o controle,
substâncias químicas utilizadas
lavoura sadia. ou estaduais que obrigam a adoção quanto para monitoramento. para comunicação entre
Como são muitas as dúvidas
Cairomônios organismos de espécies diferentes
de medidas de controle de pragas.
sobre esse tema, vamos falar
sobre ele separadamente
Controle genético
defesa da própria
O uso de plantas Alomônios: espécie (favorece
Aleloquímicos
ambas as espécies
As próprias plantas utilizam recursos para controlar Sinomônios são favorecidas
determinada praga através da resistência genética.
Semioquímicos
O manejo integrado de pragas considera o uso de
todos os métodos de proteção de plantas disponíveis substâncias produzidas pela
presa e percebidas pelo
Controle uso das plantas transgênicas, em que um gene e a integração de medidas apropriadas para manter o predador (favorece o receptor) substâncias químicas ou
exógeno é transferido para a planta. É o caso da tecnologia misturas que são utilizadas para
Bt (Bacillus thuringiensis) utilizada em cultivares de milho, nível populacional da praga abaixo do nível de dano de comunicação entre organismos
da mesma espécie.
soja, algodão e cana-de-açúcar. forma econômica, ambiental e ecologicamente viável. Feromônios
Agregação
manutenção de indivíduos
em grupo Ex.: Feromônio Trilha
de rainhas de cupins,
demarcação de locais
É a ação de inimigos naturais sobre específicos Ex.: Trilhas de
Sexual formigas-saúvas Atta spp.,
as pragas, contribuindo na redução Alarme
inundativa
Controle
atração entre
do nível populacional macho e fêmea aproximação de predador
ou vice-versa
Conservação liberados em grandes números para obter
Biológico
natural Ex.: Pulgões alertando
os inimigos naturais a presença de parasitoides
um efeito de controle imediato de pragas
envolve medidas que são periodicamente ou de predadores como as
Controle biológico por uma ou duas gerações joaninhas.
preservem os inimigos introduzidos e
natural naturais em um liberados entomopatogênico patógenos
O natural visa a conservação dos agroecossistema
inimigos naturais presentes na área
Aumentativo Inoculativa
agrícola. Para isso, é importante o uso são indivíduos de vida livre, usualmente maior do que as presas
os inimigos naturais
Inimigos Naturais
de inseticidas seletivos, como alguns requerem um grande número de presas para completar o seu ciclo
são liberados em
inseticidas naturais. Controle biológico predadores de vida, e podem apresentar o comportamento predatório, tanto no
número limitado
aplicado estágio ninfal (larval) como adulto.
Clássico O aplicado é quando são Inoculativ
feitas liberações de inimigos a sazonal entomófagos
envolve a importação dos
agentes de controle de um naturais advindas de criações considera-se o termo parasitóide, ao inseto que parasita um
os inimigos naturais são
massais em biofábricas.
país para outro ou de uma liberados em casas de parasitóides hospedeiro, completa o seu ciclo em um único hospedeiro e
região para outra vegetação, usualmente mata esse hospedeiro
Diminuição da Uso inadequado dos
redução da taxa diversidade de plantas defensivos
de penetração resistência cruzada nos agroecossistemas
Clima na incidência de
aumento da taxa de Plantio em regiões ou
desintoxicação estações favoráveis ao
ataque de pragas.
pragas
alterações no alvo de
alterações no alvo de
ação do praguicida;
ação do praguicida; Falta de rotação
de culturas
Mecanismos de Fatores favoráveis à
é resultante da
suscetibilidade do hospedeiro
favorabilidade do ambiente
resistência por Plantio de variedades
comportamento suscetíveis ao ataque Influenciado por:
modificações no das pragas
comportamento como
resistência múltipla Adubação Descaso pelas Conc CO²
repelência ao praguicida Velocidade de
que permitam esse desiquilibrada medidas de controle podendo alterar seus
desenvolvimento
tolerar o praguicida) quando a resistência se parâmetros biológicos
estende a modo de Temperatura
ação diferentes Taxa de consumo
Precipitação
Sobrevivência
Pragas agrícolas
Radiação solar
Menor consumo
Planta de baixa
Danos causados pelas
pelos insetos
Tipos de pragas Broquear ou anelar a
casca, ramos, futos,
Besouros adultos, qualidade nutricional Maior
vulnerabilidade
pragas agrícolas
sementes, raízes, larvas, lagartas Maior tempo de dos insetos aos
desenvolvimento controles
Organismos
não-praga Pragas severas Atacar raízes ou Besouros, lagartas, cigarras,
colo das plantas cupins, larvas de moscas
- São aqueles que sua São organismos cuja parte
densidade populacional de equilíbrio é maior que o Aumento da Necessidade de estudos
nunca atinge o nível de De acordo com nível de controle Alimentar-se de todo ou temperatura para melhorar os métodos
de controle
controle sua importância de parte de um produto Disseminar ou facilitar o
armazenado desenvolvimento de microrganismos
Contaminar o produto
fitopatogênicos (fungos, bactérias, Crescimento e
Pragas com suas secreções Planta de alta Favorável ao abundância de
frequentes vírus, protozoários)
Pragas qualidade nutricional herbívoro herbívoros
secundárias frequentemente atingem
São aqueles que raramente Pragas chaves o nível de controle.
atingem o nível de controle Pulgões, cochonilhas,
frequentemente ou Carunchos, gorgulhos, besouros, cigarrinhas,
sempre atingem o moscas-brancas, tripes
besouros, traças
nível de controle
Estudar a cultura Algumas pragas
Componentes
na cultura do Pulgões (Aphis gossypii)
algodoeiro Bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis)
Diagnose
do MIP Mosca branca (Bemisia tabaci)
Lagarta das maçãs (Heliothis virescens)
Estude as
Levantamento
pragas
Lagarta rosada (Pectinophora gossypiella)
Neste componente identificamos de Curuquerê (Alabama argillacea)
de pragas
forma simples e correta as pragas e
seus inimigos naturais. Estude as pragas
Liste as principais pragas
que acomentem a Biologia, hábitos, período de Aqui você vai analisar: Período de
Levantamento
cultura nessa região ocorrência e nível de controle ocorrência (inicio, vegetativo, floração,
Tomada de decisão final de ciclo etc); Hábito da praga (sai
Neste componente tomamos a decisão ou não de
usar métodos artificais de controle (químico,
Liste os métodos
de controle
de pragas á noite, fica no baixeiro etc)
Selecione os métodos
biológico aplicado ou comportamental). Esta
decisão é baseada em planos de amostragem e Quais métodos você vai utilizar. Alguns
Quais são os métodos
em índices de tomada de decisão. servem para mais de uma praga. Liste todos os métodos de controle para cada
que controlam essas
Liste os métodos
pragas, você vai perceber que muitos se
pragas. Faça para cada
Não esqueça de analisar a viabilidade repetem e servem para várias pragas.
Seleção dos métodos
de controle
praga
econômica
de controle de pragas
Como fazer um
saúde humana) e sociológicos (adaptáveis ao usuário) de avaliar:
Logística
programa de MIP
Quais métodos
Você pode fazem uma
planilha no Excel Você vai marcar/listar quais dos métodos
serão executados, quanto mais melhor
Qual a dose? como será
feito? qual maquinário etc..