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Métodos de

estabilidade
Prof. Klinger Senra
Métodos de análises
Duas abordagens para determinação do FS determinístico:
- Equilíbrio Limite;
- Análise de tensões ou tensão/deformação.

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Métodos de estabilidade

As análises de estabilidade, na sua maioria, foram desenvolvidas segundo a abordagem de equilíbrio-


limite:
Ferramenta empregada pela Teoria da Plasticidade para análise de equilíbrio de corpos que admite como
hipótese:

• Existência de uma linha de escorregamento de forma conhecida: plana, circular, espiral-log ou


mista, que delimita, acima dela, a porção instável do maciço. Esta massa instável, por gravidade,
movimenta-se como um corpo rígido;

• Existência de um FS constante ao longo da superfície de ruptura.

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Equilíbrio Limite
Talude infinito (relação extensão/espessura é grande);

Superfície plana (presença de zona de fraqueza); e

Superfície Circular (a superfície cisalhada se apresenta com geometria


próxima a de um círculo).

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Equilíbrio Limite

TALUDE INFINITO

Qualquer talude de grande extensão e com perfis de solos


essencialmente do mesmo tipo pode ser considerado infinito.

Na análise de estabilidade, o plano de deslizamento é tomado


como paralelo à superfície do terreno, estando geralmente
posicionado no plano de contato entre a camada superior de
solo e o topo da camada de rocha adjacente. E1 e E2 – forças laterais.
P – peso da coluna de solo.
Rp – força de reação ao peso.
σv – tensão vertical.
σn – componente normal de σv .
σs – componente cisalhante de σv . 5
Equilíbrio Limite
TALUDE INFINITO
𝑷
𝜸= , sendo 𝑉 = 𝑏 . 𝑧. 1
𝑽
Logo,
𝑃 = γ𝑛𝑎𝑡 . 𝑏 . 𝑧

Daí,
𝑷 γ𝑛𝑎𝑡 . 𝑏 . 𝑧
𝝈𝒗 = =
𝑨 𝑏
.1
cos 𝑖

𝝈𝒗 = 𝜸𝒏𝒂𝒕 . 𝒛 . cos i 6
Equilíbrio Limite
TALUDE INFINITO
Componentes da tensão vertical:
𝛔𝐧 componente normal e 𝛔𝐬 componente cisalhante .

𝝈𝒏 = 𝜎𝑣 . 𝑐𝑜𝑠 𝑖 = 𝜸𝒏𝒂𝒕 . 𝒛 . cos² i

𝝈𝒔 = 𝜎𝑣 . 𝑠𝑒𝑛 𝑖 = 𝜸𝒏𝒂𝒕 . 𝒛 . cos i . sen i

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Equilíbrio Limite
TALUDE INFINITO
Sabendo que a Resistência ao Cisalhamento do solo é:

𝜏 = 𝑐 ′ + 𝜎′𝑛 . 𝑡𝑔𝜙′
Se u = 0 → 𝜎𝑛 = 𝜎′𝑛

Logo,
𝝉 = 𝒄′ + 𝜸𝒏𝒂𝒕 . 𝒛 . cos² i. 𝒕𝒈ϕ′

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Equilíbrio Limite
TALUDE INFINITO
O Fator de Segurança (FS) será:

𝝉 𝑐 ′ + 𝛾𝑛𝑎𝑡 . 𝑧 . cos² i. 𝑡𝑔𝜙′


𝑭𝑺 = =
𝝈𝒔 𝛾𝑛𝑎𝑡 . 𝑧 . cos i . sen i

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Equilíbrio Limite
TALUDE INFINITO
Para solos não coesivos (c = 0):

𝜏 𝛾𝑛𝑎𝑡 . 𝑧 . cos² i. 𝑡𝑔𝜙′


𝐹𝑆 = =
𝜎𝑠 𝛾𝑛𝑎𝑡 . 𝑧 . cos i . sen i

cos i. 𝑡𝑔𝜙′ 𝒕𝒈ϕ′


𝐹𝑆 = =
sen i tg i

Se i < ϕ’ – o talude está em condições de segurança;

Se i > ϕ’ – o talude está em campo de instabilidade;

Se c ≠ 0, haverá um intervalo no diagrama de Mohr em que o talude estará em condições de equilíbrio, mesmo para i > ϕ’ .
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Equilíbrio Limite
TALUDE INFINITO
Para solos não coesivos (c = 0):

Se i < ϕ’ – o talude está em condições de segurança;

Se i > ϕ’ – o talude está em campo de instabilidade.

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Equilíbrio Limite
TALUDE INFINITO

Se c ≠ 0, haverá um intervalo no diagrama de Mohr em que o talude estará em


condições de equilíbrio, mesmo para i > ϕ’ .

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Equilíbrio Limite
TALUDE INFINITO com percolação de água
Admite-se que as linhas de fluxo sejam paralelas à superfície do talude, e as equipotenciais sejam
perpendiculares.
𝝈𝒗 = 𝜸𝒔𝒂𝒕 . 𝒛 . cos i

𝝈𝒏 = 𝜎𝑣 . 𝑐𝑜𝑠 𝑖 = 𝜸𝒔𝒂𝒕 . 𝒛 . cos² i


𝝈𝒔 = 𝜎𝑣 . 𝑠𝑒𝑛 𝑖 = 𝜸𝒔𝒂𝒕 . 𝒛 . cos i . sen i

Poropressão (u):

𝒖 = 𝜸𝒘 . 𝒛 . cos² i

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Equilíbrio Limite
TALUDE INFINITO com percolação de água

Resistência ao Cisalhamento:
𝜏 = 𝑐 ′ + 𝜎′𝑛 . 𝑡𝑔𝜙′ = 𝝉 = 𝒄′ + (𝝈𝒏 − 𝒖). 𝒕𝒈𝝓′

𝛾𝑠𝑢𝑏 = 𝛾𝑠𝑎𝑡 − 𝛾𝑤

𝝉 = 𝒄′ + 𝜸𝒔𝒖𝒃 . 𝒛 . cos² i. 𝒕𝒈𝝓

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Equilíbrio Limite
TALUDE INFINITO com percolação de água

Fator de segurança (FS):


𝜏 𝑐 + 𝛾𝑠𝑢𝑏 . 𝑧 . cos² i. 𝑡𝑔𝜙′
𝐹𝑆 = =
𝜎𝑠 𝛾𝑠𝑎𝑡 . 𝑧 . cos i . sen i

Para c = 0:
𝜸𝒔𝒖𝒃 . 𝒕𝒈𝝓′
𝑭𝑺 =
𝜸𝒔𝒂𝒕 . tg i
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Equilíbrio Limite
TALUDE INFINITO com percolação de água

No caso de a vertente não estar totalmente saturada, e o nível do lençol freático atingir
uma altura h2, acima do plano de escorregamento, o FS é dado por:

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Equilíbrio Limite
Exercícios
1. Uma vertente de 25° é constituída como uma camada de 5m de solo sobre um basalto são. Determinar o fator de
segurança para este caso de talude infinito.

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Equilíbrio Limite
Exercícios
2. Verifique a estabilidade da vertente acima, considerando o solo saturado e seu peso específico saturado igual a 22 kN/m³.

22kN/m³

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Equilíbrio Limite
SUPERFÍCIE PLANA – TALUDE FINITO

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Exemplo
Seja um talude vertical de solo puramente coesivo cuja ruptura se produza segundo uma superfície plana,
partindo da sua base. Desconsiderando o nível d’água, qual a altura crítica desse talude em metros, se o seu
solo constituinte tem coesão de 20 kPa e peso específico de 20 kN/m³?
(A) 1
(B) 2
(C) 4
(D) 5
(E) 8

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Equilíbrio Limite
SUPERFÍCIE PLANA – TALUDE FINITO

Para resistir ao esforço atuante (T), é necessário mobilizar parcelas de resistência: Cm


(coesão mobilizada) e tg ϕm (coeficiente de atrito mobilizado).

𝑐 . 𝐴𝐷 tgϕ
𝐶m = tgϕm =
𝐹𝑆 𝐹𝑆

𝑐 .𝐴𝐷 N. tgϕ
Como devemos ter: T = Cm + N.tg ϕm = +
𝐹𝑆 𝐹𝑆

𝑐 . 𝐴𝐷+N.tg𝜙
Isto resulta: FS =
𝑇
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Equilíbrio Limite
SUPERFÍCIE PLANA – TALUDE FINITO

Sabe-se que N = W.cos θ e T = W.sen θ.

O peso da cunha (W) resulta em:

1 𝑠𝑒𝑛 (𝑖 − θ)
𝑊 = . 𝐻. 𝐴𝐷. .𝛾
2 𝑠𝑒𝑛 𝑖

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Equilíbrio Limite
SUPERFÍCIE PLANA – TALUDE FINITO

Ábacos de Taylor (1948) – também conhecido como Método do Círculo de Atrito: análises
em termos de tensões totais;

Ábacos de Hoek e Bray (1981): taludes de geometria simples, podendo existir trincas de
tração e para determinadas condições de fluxo no talude; e

Método das Fatias (Método das Lamelas).

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Equilíbrio Limite
SUPERFÍCIE CIRCULAR – TALUDE FINITO

Método das Fatias


Divisão da cunha de ruptura em fatias, devido à:

Existência de vários tipos de solos e propriedades de


cada solo; Fonte: GEO-SLOPE (2012).

Superfície irregular do maciço;

Existência ou não de poropressão. 24


Equilíbrio Limite
Método das Fatias

Método das Fatias

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Equilíbrio Limite

Método das Fatias


Determinação de FS para diversas superfícies
circulares (FS mínimo obtido por iterações):

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Equilíbrio Limite
Método das Fatias

27
27
Equilíbrio Limite
Fator de segurança:

FS↑: β↓, H↓, U↓, d↓, Q↓


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Equilíbrio Limite
Métodos Simplificados:
1. Fellenius;
2. Bishop;
3. Janbu.

Métodos rigorosos:
1. Spencer;
2. Morgenstern e Price;
3. Sarma, etc.

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Equilíbrio Limite
Método de Bishop
Considera as forças atuantes entre fatias;
Equilíbrio de forças em cada fatia: segundo as direções
horizontal e vertical;

Equilíbrio de momentos de todas as fatias: em relação ao


centro da superfície de deslizamento;

Solução obtida de forma iterativa (FS nos dois lados da


equação);

FS : relação entre a resistência máxima ao longo da superfície


e tensão mobilizada média.
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Equilíbrio Limite
Método de Bishop Simplificado

• Considera forças laterais de empuxo (E) na direção horizontal, não


possuindo inclinação.

• Desconsidera forças tangenciais (X).

 Fv 0

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Equilíbrio Limite
Método de Fellenius
Admite que não há influência de uma fatia sobre a outra: desconsidera
as forças interlamelares.
Equilíbrio de forças em cada fatia;
Equilíbrio de momentos de todas as fatias (em relação ao centro da
superfície de deslizamento);
FS : relação entre a resistência máxima ao longo da superfície e tensão
mobilizada média (equilíbrio de momentos).
Em círculos muito profundos, e quando os valores de poropressão são
elevados, o método tende a fornecer valores pouco confiáveis (erros
podem chegar a 50%);
No caso de ausência de poropressões, erros são da ordem de 10%. 32
Equilíbrio Limite
Método de Fellenius
Método pioneiro para análises considerando superfícies circulares.

Superfície circular - Fellenius

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Superfície não circular – M.P. Superfície não circular – Fellenius
Equilíbrio Limite
Método de Morgenstern e Price
Assume que a inclinação da resultante das forças no triângulo de forças varia, segundo uma função, ao
longo da superfície de ruptura. Demais métodos rigorosos assumem uma relação constante entre essas
forças.

Variação funcional da direção das forças de interação com a


direção x.
Equilíbrio Limite
Método de Sarma
Inicialmente desenvolvidos para análise de equilíbrio
limite sob ação de terremotos;

O método inclui a força horizontal interna (kW), onde k


é o fator de aceleração horizontal, proporcional à
aceleração da gravidade, e W é o peso da massa da fatia;

Permite análise de uma superfície de ruptura qualquer


(plana, circular, etc).

Permite a análise de fatias inclinadas em relação às


demais. 35
Métodos de estabilidade:

Fonte: GEO-SLOPE (2012).

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Outros métodos de estabilidade de taludes
Método dos Elementos Finitos
Análise de estabilidade por método de elementos finitos (tensão-deformação)

Técnica de Redução da Resistência ao Cisalhamento (SSR) para cálculos de fator de segurança:

- Permite a determinação de um fator de segurança, reduzindo-se progressivamente os parâmetros de


resistência do material até se atingir o limite de ruptura do talude.

𝜏 𝑐 𝑡𝑎𝑛∅
= + 𝜎𝑛
𝐹 𝐹 𝐹

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Fonte: Souza (2003)
Método dos Elementos Finitos
Formulação dos elementos bidimensionais

Convenção para medição das


Triângulo de Pascal
componentes do campo de deslocamento

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Método dos Elementos Finitos
Obtenção de monômios para elemento triangular linear
Elemento triangular linear (triângulo de 3 nós – T3)

Chapa subdividida em elementos T3

𝑢 𝑥, 𝑦 = 𝐶1 + 𝐶2 𝑥 + 𝐶3 𝑦
𝑣 𝑥, 𝑦 = 𝐶4 + 𝐶5 𝑥 + 𝐶6 𝑦

𝜕𝑢
𝜀𝑥 = = 𝐶2 = constante
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑥
𝜀𝑥 = ;𝜀 =
𝜕𝑥 𝑦 𝜕𝑦
𝜕𝑣
𝜀𝑦 = = 𝐶6 = constante
𝜕𝑦

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Método dos Elementos Finitos
Elemento quadrilateral linear (quadrilátero de 4 nós)
Obtenção de monômios para elemento quadrilateral linear

Chapa subdividida em elementos Q4

𝑢 𝑥, 𝑦 = 𝐶1 + 𝐶2 𝑥 + 𝐶3 𝑦 + 𝐶4 𝑥𝑦
𝑣 𝑥, 𝑦 = 𝐶5 + 𝐶6 𝑥 + 𝐶7 𝑦 + 𝐶8 𝑥𝑦

𝜕𝑢
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜀𝑥 = = 𝐶2 + 𝐶4 𝑦
𝜀𝑥 = ; 𝜀𝑦 = 𝜕𝑥
𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝜕𝑣
𝜀𝑦 = 𝜕𝑦 = 𝐶7 + 𝐶8 𝑥
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Método dos Elementos Finitos
Elemento triangular parabólico (triângulo de 6 nós – T6)
Obtenção de monômios para elemento triangular parabólico

Chapa subdividida em elementos T6

𝑢 𝑥, 𝑦 = 𝐶1 + 𝐶2 𝑥 + 𝐶3 𝑦 + 𝐶4 𝑥𝑦 + 𝐶5 𝑥 2 + 𝐶6 𝑦²
𝑣 𝑥, 𝑦 = 𝐶7 + 𝐶8 𝑥 + 𝐶9 𝑦 + 𝐶10 𝑥𝑦 + 𝐶11 𝑥 2 + 𝐶12 𝑦

𝜕𝑢
𝜀𝑥 = = 𝐶2 + 𝐶4 𝑦 + 2𝐶5 𝑥
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑥
𝜀𝑥 = ; 𝜀𝑦 =
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑣
𝜀𝑦 = 𝜕𝑦 = 𝐶9 + 𝐶10 𝑥 + 2𝐶12 𝑦

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Método dos Elementos Finitos
Elemento quadrilateral parabólico (quadrilátero de 8 nós)

Obtenção de monômios para elemento quadrilateral linear

𝑢 𝑥, 𝑦 = 𝐶1 + 𝐶2 𝑥 + 𝐶3 𝑦 + 𝐶4 𝑥𝑦 + 𝐶5 𝑥 2 + 𝐶6 𝑦 2 + 𝐶7 𝑥 2 𝑦 + 𝐶8 𝑥𝑦²

𝑣 𝑥, 𝑦 = 𝐶9 + 𝐶10 𝑥 + 𝐶11 𝑦 + 𝐶12 𝑥𝑦 + 𝐶13 𝑥 2 + 𝐶14 𝑦 2 + 𝐶15 𝑥 2 𝑦 + 𝐶16 𝑥𝑦²

𝜕𝑢
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜀𝑥 = = 𝐶2 + 𝐶4 𝑦 + 2𝐶5 𝑥 + 2𝐶7 𝑥𝑦 + 𝐶8 𝑦²
𝜀𝑥 = ; 𝜀𝑦 = 𝜕𝑥
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑣
𝜀𝑦 = 𝜕𝑦 = 𝐶11 + 𝐶12 𝑥 + 2𝐶14 𝑦 + 𝐶15 𝑥 2 + 2𝐶16 𝑥𝑦
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Método dos Elementos Finitos

Fonte: Rezende (2020)

43
Método dos Elementos Finitos

Fonte: Rezende (2020)

44
Método dos Elementos Finitos
Estudo de convergência de malha

2,10
T3

2,00
T6
1,90

Q4
1,80
SRF

Q8
1,70

1,60

1,50

1,40
0 50 100 150 200 250 300 350 400
Fonte: Rezende (2020)
Nº de elementos (x 10³)

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Comparando MEL e MEF
Método de
equilíbrio-limite
FS = 1,499

Método de
elementos finitos
SRF = 1,47 46
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Comparando MEL e MEF
Comparação entre região e superfície de ruptura.

47
Comparando MEL e MEF

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Comparando MEL e MEF
Rezende (2020):

Dentre estas 74 seções:


• Aproximadamente 50 delas apresentaram diferença inferior a 0,10, correspondendo a 68% das análises;
• 13 apresentaram diferença entre 0,10 e 0,20, equivalente a 18% e;
• 11 apresentaram diferença superior a 0,20 utilizando pelo menos um dos tipos de elementos, equivalendo a
aproximadamente 15%.

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Outros métodos de análise de estabilidade de taludes

Método dos Elementos Discretos:

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Referências Bibliográficas
• GERSCOVICH, D. M. S. Estabilidade de taludes. Oficina de Textos, 2016.
• REZENDE, K. S. Estudos de caso: teste de convergência de malha e comparações entre equilíbrio limite e
análise de tensão-deformação em estabilidade de taludes aplicada a minas a céu aberto. Tese de doutorado,
Departamento de Engenharia Civil, Universidade Federal de Viçosa, 2020.
• SOUZA, R. M. D. O método dos elementos finitos aplicado ao problema de condução de calor.
Universidade Federal do Pará, Centro Tecnológico, Departamento De Engenharia Civil, Núcleo De
Instrumentação E Computação Aplicada À Engenharia: 39 p. 2003.

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO

2. A figura a seguir apresenta a análise de estabilidade de uma seção de uma cava de mina a céu aberto
localizada no município de Conselheiro Lafaiete-MG, cuja análise foi realizada utilizando um programa
computacional.

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EXERCÍCIOS DE REVISÃO

Neste contexto de análises de estabilidade de taludes, assinale V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.

O método de Fellenius tende a apresentar valores de Fator de Segurança com imprecisão da ordem de
( )
50% para situações em que há poropressão em um maciço terroso.
Dentre os métodos de estabilidade mais comuns, o de Sarma é considerado um método rigoroso, além de
( )
considerar a aceleração da gravidade atuando no maciço, simulando sismos.
No Método das Lamelas, o Método de Bishop desconsidera a interação entre as lamelas enquanto o
( )
Método de Fellenius as considera.
O Método de Morgenstern-Price é considerado um método rigoroso e permite a análise de estabilidade de
( )
taludes cuja superfície de ruptura apresenta forma não-circular.
Dentre os métodos de equilíbrio limite disponíveis para análises de estabilidade de taludes, o método dos
( )
elementos finitos é o mais utilizado.
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