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e gêneros textuais
Diagnóstico da Arte
A
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pú
o observar esse quadro “Diagnóstico da arte”,
o
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Dom
.
Hoje, o costume de encomendar a pintura de pes-
ico soas ainda existe, mas em pequena escala. É muito
bl
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Tipologias textuais
Os tipos textuais são determinados através de aspectos lexicais, sintáticos, das relações
e do tempo verbal. São eles:
argumentativo;
narrativo;
explicativo;
dialogal;
descritivo;
injuntivo.
Gêneros textuais
Todos os textos que produzimos, orais ou escritos, apresentam um conjunto de caracte-
rísticas relativamente estáveis. Essas características configuram diferentes textos ou gêneros
textuais.
Os gêneros textuais são determinados pela estrutura textual, que é determinada pelo
canal de informação, pelo estilo, pelo conteúdo e pela função social. São gêneros textuais:
telefonema, carta, romance, reportagem, aula, manual, rótulo, horóscopo, conta de luz, debate
político etc.
Leia o texto a seguir, atentamente:
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Unanimidade
(CAMPOS, Paulo Mendes. Unanimidade. In: Sales, Herberto. (Org.). Antologia Escolar de Contos.
Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1971.)
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Agora, discuta com seu professor e colegas as questões a seguir:
O texto “Unanimidade” tem como objetivo principal instruir como proceder
para obter certo resultado ou narrar uma história fictícia?
O texto apresentado é uma narrativa curta, não faz rodeios e nele tudo está
cheio de significado, cada palavra, cada vírgula, cada descrição. A que gênero
textual pertence o texto?
Nesse texto o autor procurou impressionar e emocionar o leitor. O que quer di-
zer a passagem “O rádio, a televisão, o telex são células nervosas desse imenso
organismo a transmitir-lhe impressões sob forma de notícias.”?
a)
(Da coautora)
Solução:
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Narração – narrativa.
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b)
Solução:
Receita – explicativo.
c)
Sinal fechado
Paulinho da Viola
“Olá, como vai?
Eu vou indo, e você tudo bem?
Tudo bem, eu vou indo correndo
pegar meu lugar no futuro. E você?”
Solução:
Letra de música – dialogal.
d)
Solução:
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Horóscopo – argumentativo.
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e)
É revoltante
Programas exploram a desgraça do cantor Rafael, viciado em drogas pesadas
Ricardo Valladares
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na segunda e na terça-feira. Foi também na terça, depois da meia-noite, que o cantor
foi exibido no evangélico Fala que Eu te Escuto, da Record. A audiência média dobrou,
passando de dois pontos para quatro pontos.
Muita gente que assiste a programas como Fala que Eu te Escuto e Ratinho acha que
seus apresentadores estão querendo ajudar Rafael. Não há, infelizmente, nenhuma boa
intenção envolvida. É tudo briga rasteira por ibope. Antes de se debulhar em lágrimas com
o drama do rapaz, Ratinho o xingara várias vezes só porque Rafael havia aparecido no pro-
grama de seu rival Gilberto Barros, o Leão. Uma pessoa com dependência química e psico-
lógica de drogas precisa de tratamento, não de exposição pública. Se tivesse quem zelasse
por ele, Rafael estaria interditado judicialmente, sob as asas de um tutor, e proibido de
aparecer na televisão. Mas nem sua mãe, que sobrevive com dificuldade com um salário
de R$700 por mês, e muito menos o pai, que nos últimos dias estava mais preocupado em
dar entrevistas, assumem a responsabilidade. Incrível: até o dono da clínica Maxwell, em
Bragança Paulista, onde o cantor se encontra internado de graça para desintoxicação, o
incentivou a ir à TV. “Ele é um artista e precisa de aplausos”, tenta justificar o psiquiatra
Sabino Farias Neto. Aos entrevistados por Veja, Sabino ameaçou expulsar Rafael de sua
clínica caso saísse algo negativo sobre seu trabalho. Apesar da doença, Rafael tem consci-
ência do que acontece com ele. “As pessoas não querem saber de minha carreira artística,
só me chamam quando estou mal”, queixa-se. No passado, Leão e Gugu já se aproveitaram
da desgraça do ex-Polegar. É revoltante. Do jeito que as coisas vão, a triste história de
Rafael terá um final ainda mais infeliz.
(Veja, n. 1 637, 23 fev. 2000.)
2. “Chegou a ser preso por roubar um real para comprar uma pedra de crack.” Quais
seriam as causas e as consequências desse tipo de comportamento?
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4. O que você acha que pode ser feito para ajudar as pessoas que entram nesse caminho?
5. Como você avalia a atitude do médico psiquiatra (dono da clínica que o mantém
internado), ao aconselhar o rapaz a comparecer ao programa de televisão?
6. Como você interpreta a atitude do médico quando ameaça expulsar Rafael de sua
clínica, caso fosse publicado algo negativo sobre seu trabalho?
7. O texto aborda dois aspectos relativos à realidade que nos cerca: a dependência química
e a exploração da desgraça alheia em programas de televisão. “As pessoas não querem
saber de minha carreira artística, só me chamam quando estou mal.” Na sua opinião,
Rafael, nas atuais condições, deve participar de programas de televisão? Por quê?
Comente as questões 8 e 9.
8. A vida de Rafael nos serve de exemplo sob vários aspectos: pessoal, profissional
e social.
9. “É revoltante. Do jeito que as coisas vão, a triste história de Rafael terá um final
ainda mais infeliz.”
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8
Após a leitura do texto de Ricardo Valladares, é significativo ler o texto a seguir:
Texto 2
Jornais, revistas e televisão existem para informar as pessoas. Por esses e outros meios
de comunicação ficamos sabendo de quase tudo o que acontece no Brasil e no mundo.
Pode ser a estreia de um filme, o lançamento de uma nave espacial, a eleição para presidente
de um país, a morte de um menino de rua, o resultado de uma partida de futebol...
Todos têm o direito de opinar, e os meios de comunicação têm o direito e o dever de
transmitir informações corretas.
As notícias sobre determinado assunto nem sempre são divulgadas do mesmo jeito.
Um jornal nem sempre pode ser a favor da situação, e outro contra, por exemplo.
É bom que seja assim, pois ouvir diferentes versões do mesmo fato ou ideia torna
mais fácil desenvolver a própria opinião.
Já reparou no que acontece quando dois de seus amigos brigam? Se somente um
deles contar como foi, você provavelmente vai achar que ele tem toda a razão. Como
cada um deles acha que está certo, para entender o que aconteceu de fato, você tem
de ouvir a história de ambas as partes para tirar suas conclusões.
Em outras palavras, para entender bem um assunto, é melhor colher informações e
opiniões de fontes diferentes.
Assim, quando você se interessar por um assunto que ouvir no rádio, por exemplo,
vale a pena informar-se melhor sobre ele e procurar mais detalhes numa revista, num
jornal ou na TV.
10. Na sua opinião, qual é o direito das pessoas e qual é o direito e o dever dos meios de
comunicação?
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11. Para você, obter informações diferentes sobre um mesmo assunto é prejudicial ou
benéfico? Explique sua opinião.
Acentuação gráfica
Os sinais gráficos são colocados na sílaba tônica da palavra, ou seja, na sílaba pronun-
ciada mais fortemente. Embora todas as palavras possuam acento tônico, nem todas possuem
acento gráfico.
13. Leia.
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Justifique a presença de acento gráfico nas seguintes palavras extraídas da tira:
ÓTIMO ATÉ
Leia a imagem:
A turma gosta de jogar futebol durante o intervalo das aulas. Um dia, resolveram fazer
um campeonato entre meninos e meninas. Convidaram um professor para ser o juiz.
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ALUNO: TURMA: DATA:
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Estudo de gênero:
crônica
e.
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lJ
ita
Dig
A Última Crônica
(SABINO, Fernando.
A Companheira de Viagem.
Rio de Janeiro: Record, 1965.)
Ju
ice.
“De notícia e não notícia faz-se a crônica.”
l
ita
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Crônica
O que é crônica?
Crônica é uma narrativa curta que tem como tema fatos da vida cotidiana, muitas
vezes abordados com humor e simplicidade.
Vamos ler este divertido texto de Fernando Sabino. A seguir, estudaremos algumas das
características que definem esse estilo literário. Boa leitura!
Texto 1
Cara ou coroa
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– Então me diga quem foi – a mulher desafiou-o, mãos na cintura.
– Foi a moeda – e ele aproveitou a pia cheia para molhar o rosto, espantando o sono.
– Moeda? Que moeda?
– Uma moeda nova. Dessas de 50 centavos. Pra você ver como o nosso dinheiro anda
desvalorizado.
Meteu a mão na água e, num gesto delicado de ginecologista, apalpou a moeda com
o dedo.
– Nada a fazer. Não sai de jeito nenhum.
– Deixa comigo – e a mulher o afastou com o braço, ar eficiente. Tirou da cabeça um
grampo, abriu-o e ficou a esgravatar com ele as entranhas da pia. Acabou desistindo:
– Que ideia a sua, jogar essa moeda aí dentro.
– Joguei por querer, é o que você quer dizer.
– Não sai de jeito nenhum.
– Foi o que eu disse. Só virando a pia de cabeça para baixo.
– Podíamos usar um ímã.
– Um ímã? – ele se surpreendeu com a inesperada manifestação de inventiva da mu-
lher. E quem é que disse que ímã funciona dentro d’água? Além do mais, o metal dessas
novas moedas é tão ordinário, que ímã nenhum deve exercer atração sobre elas.
– Não custa experimentar.
– Não temos ímã aqui em casa. Só comprando um. E confesso que não tenho a mais
longínqua ideia de onde é que se compra ímã neste mundo de Deus. Ainda mais um tão
pequeno que caiba no ralo da pia.
– Quem sabe um pouco de cola na ponta de um lápis...
– Cola debaixo d’água? Só você mesmo, mulher.
– A gente tira a água.
– Tirar como, se a pia está entupida? O jeito é chamar o bombeiro.
– Também, que diabo você tinha de voltar tão bêbado para casa, a ponto de jogar
moeda dentro da pia?
Prudentemente, ele se afastou, indo tomar seu café, sem escovar os dentes. A mulher
o seguiu. Em pouco tempo, o filho, de sete anos, se acomodava também à mesa, todo
lampeiro, penteado e arrumado para ir à escola.
– Você lavou o rosto? Escovou os dentes? – espantou-se a mãe:
– Como é que se arranjou com a pia entupida daquele jeito?
– Eu desentupi.
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E o menino atirou a moeda para o ar, aparando-a com as duas mãos:
– Cara ou coroa?
O texto “Cara ou coroa” parte de uma situação que poderia acontecer com qualquer pes-
soa: deixar cair uma moeda na pia do banheiro, entupindo-a. Aliás, quem nunca fez isso com a
tampinha da pasta de dentes?
São de situações corriqueiras como essas, narradas de maneira descontraída, que tratam
as crônicas.
As crônicas costumam ser publicadas em jornais, em espaços reservados para esse fim.
No entanto, muitas delas são depois reunidas em livros.
No Brasil, a produção de crônicas é bastante vasta. Nessa área, destacam-se escritores como
Sérgio Porto, Rubem Braga, Fernando Sabino, Luis Fernando Verissimo, Moacyr Scliar entre outros.
Leia esta crônica de Moacyr Scliar:
O pai sequestrado
Os sequestros estão voltando à moda. É verdade que o último terminou bem, mas um
dos receios que a gente tem é que a coisa possa se generalizar, passando, por exemplo,
da política internacional para a política familiar.
Imagine a seguinte situação. Num sábado à tarde você está em casa, lendo. Sua
mulher saiu. De repente, vem seu filho e pede que você o leve ao cinema, ou ao parque,
ou a qualquer lugar. Você diz que não, que está lendo, e que tem tanto direito à leitura
como ele à diversão. Ele insiste, você finca pé. Ele sai, fechando a porta atrás de si.
Você, ainda que aborrecido, volta à leitura.
Um minuto depois, um discreto ruído chama sua atenção. É a chave girando sua
fechadura. Você dá um pulo, corre até a porta – mas é tarde demais: seu filho acabou de
trancá-lo no quarto. Abre esta porta, você ordena, no tom imperioso que sua autoridade
paterna exige. Não abro, diz o garoto, e estabelece suas condições: só lhe dará a liberda-
de se você levá-lo ao cinema (ou ao parque, ou a qualquer outro lugar). Quer dizer: você
foi sequestrado. Por seu próprio filho, em sua própria casa. Incrível, porém verdadeiro.
E agora? Calma, você diz a si mesmo. A situação é desesperadora, porém não grave.
O que fazer? Há muitas possibilidades, diferentes saídas. Você pode, por exemplo, par-
lamentar com o pequeno terrorista através da porta fechada, explicando que isto não é
jeito de conseguir as coisas, que é melhor ele abrir, se não a represália virá etc. Pouco
provável que dê certo. O garoto tem a faca e o queijo na mão, sem falar na chave, e
assim não tem por que ceder.
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(SCLIAR, Moacyr. Um País Chamado Infância. São Paulo: Ática, 1995. p.20.)
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1. O texto “Cara ou coroa” trata de um fato incomum ou de um fato comum, corriqueiro?
3. Ao notar que entupira a pia do banheiro com uma moeda, o personagem tomou que
providência?
4. Qual foi a primeira reação do personagem quando sua mulher lhe mostrou que a água
transbordava da pia do banheiro?
5. Depois de tentar, em vão, resgatar a moeda com um grampo, a mulher faz uma acu-
sação ao marido. Identifique-a.
5
Texto 2
Grande Edgar
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– É incrível como a gente perde contato.
– É mesmo.
Uma tentativa. É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser audacioso.
– Você tem visto alguém da velha turma?
– Só o Pontes.
– Velho Pontes!
(Você não conhece nenhum Pontes. É inútil. Você decide esquecer a cautela e partir
para um lance decisivo. O último, antes de apelar para o enfarte.)
– Rezende...
– Quem?
Não é ele. Pelo menos isso está esclarecido.
Silêncio. Você sente que está prestes a ser desmascarado.
Ele fala:
– Sabe que a Ritinha casou?
– Não.
– Casou com quem?
– Com o Bituca.
– Velho Bituca...
– Não avisaram nada?!
– É que a gente perdeu contato e...
– É... E você ainda achava que eu não ia reconhecer você. Vocês é que esqueceram
de mim!
– Desculpe, Edgar. É que...
– Não desculpo não. Você tem razão. As pessoas mudam...
(Edgar. Ele chamou você de Edgar. Você não se chama Edgar. Ele confundiu você com
outro. O melhor é acabar logo com isso.)
– Tenho que ir. Olha, foi bom ver você, viu?
– Certo, Edgar. E desculpe, heim?
– Certo.
Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ele dizer “Grande Edgar”. Mas jura que
é a última vez que fará isso. Na próxima vez que alguém lhe perguntar “Você está me
reconhecendo?” não dirá nem não. Sairá correndo.
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(VERISSIMO, Luis Fernando. As Mentiras que os Homens Contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2000.)
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1. A crônica quase sempre é um texto curto, com poucas personagens, que se inicia
quando o fato principal da narrativa está por acontecer.
a) Como se inicia a crônica lida?
8
5. O autor apresentou três caminhos para resolver a situação embaraçosa abordada no
texto. Segundo ele, qual é o caminho menos recomendável? Justifique a resposta com
uma passagem do texto.
6. Sabendo-se que o termo jabs vem do inglês e se refere aos golpes rápidos com que
o lutador de boxe tenta manter o adversário à distância e que “verbal” se origina do
latim verbum, cujo significado é “palavra”, faça o que é pedido.
a) Explique o uso da expressão “jabs verbais” no contexto da história.
8. Observe a linguagem empregada no texto. Que tipo de variedade linguística foi em-
pregada?
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1. Observe a frase a seguir:
Nessa construção, foi utilizada uma palavra fora de seu sentido habitual.
a) Que palavra é essa?
b) A que, normalmente, ela se refere?
c) Construa uma frase utilizando essa mesma palavra em outro sentido.
Solução:
a) A palavra parlamentar.
b) Normalmente, essa palavra se refere aos políticos, que constituem o Parlamento.
c) Resposta pessoal. Sugestão: “O parlamentar agradeceu a homenagem prestada.”
Observe como as palavras podem “flutuar” sob diferentes contextos. Ao consultar
um dicionário, percebemos isso rapidamente. A leitura de textos variados faz com que
nosso conhecimento sobre o universo das palavras torne-se maior. As crônicas são
textos divertidos, recheados de situações do dia a dia.
1. As crônicas apresentam um título que, na maioria das vezes, revela a ideia prin-
cipal do texto. Os trechos abaixo foram retirados de crônicas. Relacione-os aos
títulos adequados:
1. Daltônicos de todo mundo, uni-vos!
2. Testemunha ocular
3. O protetor da natureza
4. Meu reino por um pente
5. A gravata
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6. O contestador
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( ) Inexplicavelmente, eles desaparecem, pouco a pouco, com certa malícia, um a
um, dois a dois, até chegar o momento dramático no qual, depois de vasculhar
todos os meus esconderijos, fico sem cabelos no meio da sala.
(CAMPOS, Paulo Mendes. Crônicas Escolhidas. São Paulo: Ática, 1981.)
( ) O marido estava na sala, lendo uma revista. A mulher o surpreendeu com o pre-
sente. Ele ficou por algum tempo tentando adivinhar o que havia dentro daquele
pacote. A surpresa foi ainda maior quando ele viu o que era. O que iria fazer com
aquilo, se nem ao menos um terno decente possuía?
(AZEVEDO, Alexandre. O Vendedor de Queijos e Outras Crônicas. São Paulo: Atual, 1991.)
( ) Um guarda tentava saber o que acontecera, quando um senhor gordo, que pare-
cia ser o dono do bar assaltado, apontou para ele e disse:
– Seu guarda, esse homem viu tudo. Os assaltantes passaram por ele.
O guarda se encaminhou para ele e perguntou:
– O senhor viu quando eles deram os tiros?
(PRETA, Stanislaw Ponte. Dois Amigos e um Chato. São Paulo: Moderna, 1986.)
( ) Não come comida em lata nem na extrema fome. Congelados, nem sabe o que é
isso.
Chupa laranja, caju, maracujá, uva e tangerina. Porém suco, só o que ele mesmo
espreme e extrai com suas mãos, que lava em prolongadas abluções.
(DIAFÉRIA, Lourenço. Um Gato na Terra do Tamborim. São Paulo: Ática, 1982.)
Ambiguidade
Muitas vezes, o leitor se vê diante de mais de uma possibilidade de entendimento do que
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Uma leitura atenta normalmente elimina a maioria dos problemas de ambiguidade,
solucionados pelo deslocamento, mais informações ou substituição de segmentos.
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4. Você viu que as crônicas são textos curtos que tratam de uma maneira bastante agra-
dável de fatos do cotidiano.
Muitas crônicas são escritas a partir de notícias. Leia a notícia a seguir e tomando-a por
base escreva uma crônica de humor.
Siga as dicas.
No início defina as personagens, o lugar e o fato.
No meio, narre o fato com humor. Procure utilizar o discurso direto. Guarde a surpresa
para o final.
No final apresente uma situação inesperada que faça o leitor achar graça.
Passa bem a brasileira que deu à luz a bordo de um avião no Chile. Está internada
em uma clínica em Santiago, segundo o diário chileno El Mercúrio. A filha nasceu duran-
te o voo da Lan, no trecho entre a Ilha de Páscoa e Santiago. A passageira viajava da
Austrália para o Rio de Janeiro. No ar, começou a se sentir mal e iniciou o trabalho de
parto. Ela contou com o auxílio de uma ginecologista. A jovem mãe não quis falar com
a imprensa e pediu para não ser perturbada. Segundo a companhia aérea, ela embarcou
com sete meses e meio de gestação, dentro do tempo de gravidez permitido.
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Estudo de gênero:
biografia
es.
Getty Imag
y Images.
Gett
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Relatos de uma vida
Leitores do mundo inteiro gostam de ler biografias. Os meios de comunicação de massa,
especialmente jornais e revistas, apresentam biografias quase sempre reduzidas na introdução
de entrevistas. Esse gênero atrai muitos e diferentes leitores, talvez porque eles queiram saber
um pouco mais sobre a vida das pessoas que admiram ou porque queiram descobrir na vida do
outro o segredo para superar dificuldades e ser feliz.
Você sabe o que é uma biografia?
Biografia é um tipo de texto narrativo que conta a história da vida de uma pessoa.
Nesse gênero textual, o biógrafo, pessoa que relata a história, pode ser observador (es-
creve em terceira pessoa), que tenta compreender seu personagem para contar uma história ir-
resistível. Também pode ser a própria pessoa (nesse caso teríamos a autobiografia): o narrador
fala da sua própria vida, escrevendo em primeira pessoa.
Quanto à estrutura do texto biográfico, ela é variável. Mas no geral é dividida em partes. A
primeira parte refere-se à apresentação, é a história de vida do sujeito, sua trajetória, seu destino.
A segunda é o modo como essa trajetória se deu, o que fez. A terceira envolve a visão de mundo
da época em que o indivíduo biografado viveu e como o mesmo se portava diante da sociedade.
Na quarta e última parte, a mais profunda delas, apresenta-se as facetas do biografado.
2
1. O texto biográfico que você leu narra a vida de Carlos Drummond de Andrade. Por que
a vida do autor desperta interesse do público?
Solução:
Porque, em muitos aspectos, a vida dele foi diferente da de outras pessoas de seu
tempo. Ele tornou-se um dos maiores poetas brasileiros.
2. As biografias podem ser mais extensas do que a que você leu. Em sua opinião, por
que essa é bem mais sucinta?
Solução:
Porque seu objetivo é transmitir informações básicas sobre o biografado para um site
da internet.
3. Em que pessoa do discurso os fatos foram narrados? Por quê?
Solução:
Os fatos foram narrados em terceira pessoa, por tratar-se de um texto biográfico em
que o biógrafo se coloca como observador.
O texto a seguir apresenta informações sobre o ator Will Smith. Leia para resolver as
questões:
Biografia
Will Smith é o segundo de quatro filhos de Caroline e
Willard Smith, dono de uma empresa de refrigeração. Ele cres-
ceu numa família de classe média, onde obteve a alcunha de
“Prince” devido à maneira como conseguia escapar dos sari-
lhos.
Perseguindo o mundo da música, Will conheceu Jeff Tow-
nes numa festa, formando-se assim uma dupla que logo entrou
em ação, se apresentando como DJ Jazzy Jef and the Fresh
Prince. Quando a popularidade da dupla começou a subir, Smith ganhou e gastou muito
dinheiro comprando uma casa, carros e joias. No entanto, ele estava à procura de algo
diferente e novo quando, em 1989, conheceu Benny Medina, que teve a ideia de produzir
uma sitcom baseada na sua vida em Beverly Hills. Smith adorou a ideia assim como a
NBC, emissora televisiva americana que, em 1990, colocou no ar a ideia de Medina com
o nome de The Fresh Prince of Bel-Air. O roteiro era simples – Will apenas fazia o papel
dele próprio: um rapaz esperto e rebelde da Filadélfia que se muda para a casa dos tios
em Beverly Hills. A série durou seis anos, tempo durante o qual se aventurou em filmes
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3
Após o sucesso que veio do filme de ação Bad Boys, de 1995, a carreira de Will Smith
estava assegurada. Um ano depois participou do grande êxito Independence Day, onde
desempenhou o papel de Steven Hiller, um oficial dos fuzileiros (marines) que luta con-
tra a invasão extraterrestre.
Ele é uma das poucas pessoas que desfrutam sucesso nas três maiores mídias de en-
tretenimento nos Estados Unidos: cinema, televisão e a indústria discográfica.
Will Smith é ganhador de quatro prêmios Grammy e já lançou onze álbuns, sendo os
seis primeiros ainda como The Fresh Prince, com o DJ Jazzy Jeff, e os cinco últimos, solos.
Participou de 21 filmes, seja como dublador (O Espanta Tubarões), narrador (A Closer Walk)
ou produtor.
No total, Will Smith recebeu cerca de 135 milhões de dólares por suas atuações em
filmes. O ator foi indicado em 2007 ao Oscar de melhor ator pelo filme À Procura da
Felicidade.
Will Smith é atualmente casado com a atriz e cantora Jada Pinkett Smith, sendo que
eles têm dois filhos: um menino chamado Jaden Christopher e uma menina chamada
Willow Camille.
(Disponível em: <http//pt.wikipedia.org/wiki/Will_Smith>.
Acesso em: 21 set. 2007.)
1. O texto lido é a biografia de Will Smith. Com que objetivos lemos biografias?
2. No que difere a vida do biografado das pessoas comuns que justifique uma biografia?
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3. No texto, predominam informações pessoais ou profissionais da pessoa biografada?
4. Os fatos foram narrados por alguém ou pelo próprio biografado? Comprove com um
trecho do texto.
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7. Ao ler a narrativa, que fato da vida do ator mais lhe chamou a atenção? Justifique.
8. Observe as cenas abaixo. Você sabe dizer a que filme citado no texto cada uma delas
pertence? Divulgação Columbia Pictures.
10. Segundo o biógrafo, “Quando a popularidade da dupla começou a subir, Smith ga-
nhou e gastou muito dinheiro comprando uma casa, carros e joias.” Você concorda
com esse tipo de comportamento? Escreva um comentário a esse respeito.
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6
Ex-analfabeto ganha dinheiro com livros
Dono de editora aprendeu a ler quando começou a vender clássicos em domicílio
7
quarenta livros por ano, atualmente “atravessando” a obra autobiográfica de Roberto
Campos, Lanterna na Popa, de 1 371 páginas.
A leitura realmente salvou Leonídio Balbino, hoje com 59 anos. O empresário não
quis informar quanto sua editora fatura, mas disse que tem colocado no mercado cerca
de 500 mil livros por ano, dos quais 60% são relançamentos. O grande sucesso da Lisa
é a coleção Biblioteca de Matemática Moderna, obra de cinco volumes e 2 mil páginas,
escrita por Antônio Marmo de Oliveira e Agostinho da Silva, e que já tirou 1 milhão de
exemplares.
A editora, fundada em 1965, está instalada numa casa centenária, restaurada, em
Higienópolis, um dos bairros nobres de São Paulo.
Quando começou a se dar bem com as vendas de livros, Silva resolveu que precisava
se alfabetizar. Mas preferiu aprender sozinho. Até hoje ele se lembra do luminoso que
dizia “Use Brilhante”, no vale do Anhangabaú. “Eu ficava soletrando, até conseguir ler”,
recorda. Fazia o mesmo com a marca “Ferrante”, impressa no apoio para os pés em ca-
deiras de barbeiros.
E, claro, não podia esquecer o primeiro livro, chamado Lei do Triunfo, do filósofo ameri-
cano Napoleon Hill, em quatro volumes. É uma obra que ensina como vencer na vida.
(TREVISAN JR., Paulo. Suplemento por conta própria, Gazeta Mercantil, 14 nov. 1995.)
11. Esse texto narra a história de uma pessoa. Ele pode ser considerado biográfico?
12. Com base na linguagem, na localização precisa dos fatos e no local onde o texto foi
originalmente publicado podemos afirmar que o texto lido é:
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( ) literário
( ) jornalístico
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13. Qual a finalidade desse texto?
16. Releia: “Por isso, faço questão que o senhor preencha o pedido para mim”. A justifi-
cativa para o uso das aspas nesse trecho é:
( ) indicar que é citação de outro texto que não o de Silva.
( ) indicar o discurso direto – fala da personagem.
( ) dar realce à informação.
17. “... Leda, que ainda cursa o 2º grau [atual Ensino Médio]... vem demonstrando pen-
dores literários”.
O que significa a expressão destacada?
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18. Transcreva o trecho do texto que evidencia a importância do primeiro livro lido por
Silva após ter-se alfabetizado.
19. Que relação quanto ao estilo de vida é possível estabelecer entre o ator Will Smith,
personagem do texto da atividade anterior, e Leonídio Balbino da Silva?
20. A seu ver, qual o exemplo de vida dado por Leonídio Balbino da Silva?
21. Que realidade social está presente no título “Ex-analfabeto ganha dinheiro com li-
vros”? Essa realidade mudou?
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A escolha inadequada do vocabulário pode trazer muitos problemas a um texto, tornan-
do passagens incompreensíveis ou mesmo permitindo interpretações errôneas. Um fator que
leva à escolha inadequada das palavras é a existência de palavras homônimas e parônimas
em nossa língua.
Homônimas: palavras que têm pronúncia ou escrita igual, mas sentidos diferentes.
Os maiores problemas estão nas palavras em que a pronúncia é igual e a escrita é dife-
rente (homônimas homófonas).
Parônimas: palavras que, embora com significados diferentes, assemelham-se na forma.
11
23. Como você percebeu, o personagem é o mais importante elemento da narrativa biográ-
fica. Descubra quem é o personagem desta breve biografia:
Fã de Narizinho
Ela publicou seu primeiro livro infantil “Bento que Bento é o Frade” aos 33
anos de idade, mas já vivia cercada de histórias desde pequena. Nascida em
1941, no Rio de Janeiro, aprendeu a ler sozinha aos cinco anos. Cresceu na
cidade grande, mas passava longas férias com seus avós em Manguinhos,
ouvindo e contando um montão de “causos”. Aos doze anos, teve seu texto
“Arrastão” publicado numa revista sobre folclore. Muito depois, no início
dos anos 1970, outra revista (Recreio) deu o impulso que faltava para ela
virar escritora de vez: convidou-a para escrever histórias para crianças.
Nunca mais parou de escrever e de escrever como autora para crianças,
jovens e adultos. Nessa trajetória de aprendizado e sucesso, sempre foi
acompanhada de perto por uma grande amiga, também brilhante escrito-
ra. Quem? Ruth Rocha, que entrou em sua vida como cunhada.
(MACHADO, Ana Maria. Obra Isso Ninguém Me Tira. 9. ed. São Paulo: Editora Ática, 2003.)
Procure folhear um álbum de fotografias suas, procure conversar com seus pais ou res-
ponsáveis sobre fatos de sua infância de que não se lembre: como coisas engraçadas que fez, a
primeira viagem, o primeiro dia de escola. Reúna as informações.
Queremos que você elabore um texto que possibilite aos leitores conhecer um pouco
sobre sua vida e algumas de suas experiências pessoais. Com base nas informações obtidas,
produza uma autobiografia, relatando as lembranças, as experiências pessoais e apresentando
aquilo que você acredita que seja importante para ser feliz.
Lembre-se de que estará escrevendo sobre você mesmo, portanto, utilize a 1.ª pessoa.
Alguns textos biográficos trazem a foto da pessoa biografada. Ilustre o texto com uma
foto sua, se assim desejar.
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Estudo de gênero:
reportagem
.A.
sil. S
Bra
DE
IES
.
.A
S
sil.
IESDE Bra
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Vários textos reunidos em
torno de um assunto principal
(opiniões, tabelas, mapas)
chegam até nós
Ao produzir um texto, seja escrito ou falado, as escolhas que fazemos quanto ao registro
dependerão do contexto da situação, enquanto as escolhas em relação ao gênero dependerão
do contexto de cultura.
Existem diversos gêneros textuais jornalísticos. A definição desses gêneros prende-se à na-
tureza dos acontecimentos, ao grau da pesquisa efetuada e ao tratamento dado à informação.
Dentre os diversos textos jornalísticos, a reportagem, um gênero cuja intenção é relatar
para interpretar e aprofundar conhecimentos sobre um dado fato, oferece um rico material para
o ensino e a oportunidade de desenvolver a habilidade de leitura e produção de textos, além de
desenvolver a capacidade de analisar e se posicionar ante a realidade.
O que é reportagem?
Reportagem é um relato de fatos de interesse do público, com acréscimo de entrevistas
e comentários, dando uma visão mais aprofundada do assunto tratado. Nesse gênero, podem
ocorrer interpretações e opiniões acerca do fato relatado, baseadas em estatísticas, depoimen-
tos e comparações com acontecimentos relacionados ao assunto. No jornal, a reportagem é um
gênero central, livre, autônomo.
A reportagem está vinculada à atividade jornalística, por isso apresenta o propósito de:
interpretar um fato, investigando diferentes fontes; daí sua base tipológica ser o ato de rela-
tar, porém segundo um ângulo escolhido pelo jornalista. Assim, enquanto a notícia relata para
noticiar, a reportagem relata para interpretar.
As reportagens variam de acordo com o suporte.
Reportagem de TV – conta uma história, portanto a edição precisa de uma sequência
lógica que, pelas características do meio, exige a combinação de imagens e sons. Em alguns
casos são necessárias duas ou mais horas para editar uma matéria de um minuto e meio.
Reportagem de capa – reportagem central do número de uma revista ocupando duas a
quatro páginas, com entrevistas, depoimentos e outros dados que comprovem as informações.
No jornal, a reportagem aparece nos cadernos temáticos e possui até duas páginas.
Reportagem on-line – reproduz a reportagem da revista ou do jornal, porém apresenta
novo estilo, adaptando-se ao suporte e ao leitor.
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2
estilo direto, tempo presente;
referência a episódios concretos, imagens, pormenores e expressões próprias das fontes;
boa abertura, atraente ao leitor – o “ataque”;
boa administração das vozes no texto (fontes);
alternância de planos (geral e primeiro) e de tipos (relatar e descrever).
3
Por trás desses elementos, há um fenômeno mais geral. Países, empresas, escolas,
famílias estão se rearticulando em outros modelos numa velocidade nunca vista. Mudar é
um inferno para a maioria das pessoas. Mais infernal ainda é a sensação de que o mundo
está girando a muitas rotações a mais do que nós mesmos. “O mal-estar de nosso tem-
po é a inadequação, o sentimento opressivo de que as outras pessoas estão fazendo as
coisas certas, lendo os livros que contam e usando os computadores e programas mais
modernos enquanto nós estamos ficando para trás na carreira e nos relacionamentos”,
diz o americano Wayne Luke, autor de um livro que compara o ambiente de excesso de
informação que já existe hoje a uma “areia movediça”. Luke observa que nas sociedades
ocidentais as pessoas se sentem pisando num chão não muito firme, por não conseguir
metabolizar a carga de informações disponíveis em livros, na imprensa, na televisão e na
internet. “Quanto mais sabemos, menos seguros nos sentimos”, escreveu Luke. [...]
Solução: A, B
Solução:
A angústia típica dos tempos atuais é provocada pelo excesso de informação a que o
homem moderno está submetido.
4
Solução:
Sim, é. O jornalista fundamenta sua opinião na história da humanidade. Segundo ele,
sempre houve preocupação do ser humano diante do desconhecido. Ele justifica citan-
do exemplos do que é produzido para aplacar essas necessidades.
4. Em reportagens como a que você leu, é comum os autores inserirem a palavra de es-
pecialistas no assunto, a qual contribui para a credibilidade daquilo que está sendo
dito pelo jornalista. É o que acontece nesse texto.
a. Quem é o especialista consultado?
Solução:
O especialista consultado é o americano Wayne Luke.
b. Qual o fato que lhe concede autoridade para comentar o assunto da notícia?
Solução:
5
Hoje, você não corre tanto risco, mas saber onde está pisando quando conhece al-
guém ainda é uma questão de sobrevivência. Só que de sobrevivência social. É por isso
que, nos primeiros dias em uma escola nova, você automaticamente separa os colegas
em grupos e decide de quais é mais seguro se aproximar. Eles, é claro, estão fazendo a
mesma coisa com você.
6
2. Qual é a intenção do repórter ao abordar este assunto?
4. Leia:
“Se não gosta de usar só preto, vai olhar para alguém que curta a ideologia gótica e
rotulá-lo como bizarro. A ideia é encontrar as diferenças e, por isso, você vai apontar
para as características que o incomodam.”
5. O título principal do texto é uma pergunta. Com isso o autor do texto nos fornece
pistas sobre seu objetivo. Com base na afirmativa resolva as questões.
a) Qual é o objetivo de um texto como esse? Assinale a alternativa que corresponde
à resposta correta:
( ) Apenas ilustrar uma matéria jornalística.
( ) Expor opinião e explicar determinados pontos sobre o assunto.
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b) Considerando que o título do texto é uma pergunta (“Você precisa de rótulos?”)
e a forma como vivemos em sociedade hoje, atente ao que é solicitado em cada
comando a seguir. Qual seria a sua resposta de imediato, ou seja, sem a leitura
atenta do texto? Apresente argumentos para sustentar sua opinião:
6. Um dos recursos da linguagem para tornar um texto mais expressivo é escrever uma
palavra para significar outra. Na afirmação abaixo, o autor emprega a palavra motivo
no lugar de outra.
Assinale a alternativa que indique a que a palavra motivo se refere e o que ela sig-
nifica no contexto:
( ) pessoas – habitantes do planeta
( ) pessoas – somente os participantes das entrevistas
( ) pessoas – classe jovem do planeta
7. Leia:
a) O que na realidade o autor quis dizer com a expressão: “... e num piscar de seus
cílios curvados...”?
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b) Há muitos provérbios e frases feitas fazendo parte do cotidiano. São textos da cul-
tura oral, transmitidos boca a boca, de geração a geração. A que expressão popular
faz referência “num piscar de seus cílios curvados...” criada pelo autor do texto?
8. Segundo o autor, rotulamos as pessoas por questão de sobrevivência. Então, para ele,
no que difere o rotular de hoje com o de antigamente?
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b) Retire do texto um trecho de citação.
Rótulos
Maria de Fátima Olivares (psicóloga)
O rótulo serve para indicar, dar nome e informações sobre o produto que se encon-
tra dentro daquela embalagem. Necessitamos dar nomes às coisas para que possamos
entendê-las. Eu tenho um nome, mas além do nome é comum colocarmos rótulos nos
outros. E aqui começa o problema.
A pessoa passa a ser somente aquilo ali. Ninguém vê mais nada, só o que o rótulo
mostra. Ninguém quer conhecer o que tem por detrás dessa visão tão pequena. Sabemos
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que tanto rotulamos as pessoas pelas profissões que têm, quanto pelas crenças reli-
giosas, opções, estado civil, modo de vestir, e por aí vai.
10
Depois de rotular, o próximo passo é “preconceituar”. Se a pessoa tem um rótulo
diferente do que você aceita, é vista como diferente e não importa que possua outras
qualidades e virtudes, pois estas não serão vistas. A pessoa é o rótulo e mais nada.
(Disponível em: <www.jperegrino.com.br/Psicologia/rotulos.htm>.
Acesso em: 1 out. 2007.)
Texto “Rótulos”
Raridades no pé
Com a criação de edições limitadas, tênis viram objeto de desejo e atraem cada vez
mais jovens colecionadores
Gláucio Sabino
11
Baseada na paixão por modelos exclusivos, raros ou com uma história curiosa, essa
cultura movimenta um mercado de edições limitadas e parcerias de marcas com persona-
lidades das artes plásticas, do design, da música e dos esportes.
O estudante de medicina Marcus, 21, é um dos adeptos. Ele começou a colecionar em
2003 e já tem mais de 50 versões diferentes do mesmo modelo de tênis, o Nike Dunk.
Ele prefere nem saber quanto já gastou comprando tênis, mas explica que, para conse-
guir dinheiro para as novas aquisições, vende modelos que são encontrados somente no
Brasil para colecionadores estrangeiros.
Apesar do investimento, ele exibe as peças de sua coleção raramente. Os tênis saem
do armário apenas em ocasiões especiais. ”Tem colecionador que compra para deixar na
parede. Mas uma vez ou outra eu até uso o tênis. Só revezo para não estragar. Uso um
só e só vou repeti-lo depois de um bom tempo”, diz o estudante, que não quis revelar
o seu sobrenome.
Quanto mais exclusivo, mais caro o tênis. É o caso do Nike Dunk e-bay, feito em ho-
menagem ao site de leilões. “Foram produzidos dois pares: um para exibição e outro no
tamanho do pé do vencedor do leilão, que pagou a bagatela de US$30 mil”, diz Ricardo
Nunes, editor do primeiro site brasileiro de cultura sneaker, o www.sneakersbr.com.br.
Para fugir dos preços altos, uma alternativa é a customização de modelos simples
por ilustradores nacionais.
A artista plástica Sara Mello resolveu levar suas criações para os tênis há quatro anos.
”É uma forma de você valorizar uma peça sem graça”, defende. Um trabalho dela leva cerca
de uma semana para ficar pronto e sai por R$120,00 quando o cliente fornece o tênis.
A loja Tua, em São Paulo, tem três artistas plásticos de prontidão para fazer o que o
cliente pedir. Com tintas, sprays e lixas, eles mudam a cara dos calçados em 30 minutos.
Evento
Hoje, acontece em São Paulo o primeiro evento de cultura sneaker do Brasil. Fechado
para convidados, o SneakersBR Live! vai expor tênis históricos, raros e cobiçados, além
de uma exposição fotográfica e a exibição do documentário Just For Kicks, de Thibaut de
Longeville e Lisa Leone. O filme mostra o surgimento do fenômeno e traça um panorama
desse mercado, que chega a movimentar US$26 bilhões por ano.
12
A partir daí, surgiam a cada dia novos admiradores e colecionadores de tênis, que
passaram a cultuá-los como uma importante parte do visual e até como um objeto re-
presentativo da arte nas ruas.
As gigantes do mercado perceberam o filão e passaram a reeditar seus clássicos e a
turbiná-los com inúmeras parcerias.
As quantidades produzidas ficaram cada vez mais limitadas, o que aumentou o desejo
dos consumidores pelos novos lançamentos.
Apesar de haver alguns colecionadores isolados há bastante tempo, a cultura sneaker
ganhou força no Brasil em setembro do ano passado, com o lançamento da Custom Series
Brasil pela Nike.
A coleção trazia versões do clássico modelo Dunk assinadas por quatro personalida-
des do skate nacional.
(Folha de S.Paulo, Folhateen, 16 abr. 2007.)
13
d) Normalmente, uma reportagem surge em função de uma notícia, de um fato que
aconteceu ou está para acontecer. Que fato deu origem a essa reportagem?
3. O texto cita trechos de entrevistas feitas com pessoas envolvidas com o assunto.
5. A reportagem cita uma solução para quem gosta de tênis exclusivo e não quer pagar
um preço alto.
a) Que solução é essa?
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b) Identifique, no texto, a frase em que o repórter afirma haver outro meio de adquirir
tênis exclusivo sem gastar muito. Copie-a.
b) É correto afirmar que a cultura sneaker envolve também a parceria de marcas com
diversas pessoas de outros ramos de atividades que não da produção de tênis?
Justifique.
7. Você gastaria valores tão altos para adquirir um tênis personalizado? Justifique.
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Com que verbos usamos S e com que verbos usamos Z?
Uma nova cultura chegou ao Brasil: a cultura sneaker. Ela está diretamente associada ao
consumo.
Leia os textos a seguir a fim de ampliar seu conhecimento sobre o assunto:
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Texto I
Texto II
“O Brasil não é um país pobre, mas um país extremamente injusto e desigual, com
muitos pobres”, é o que diz o estudo “A estabilidade inaceitável: desigualdade e pobreza
no Brasil” do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
E você, já pensou a respeito dessa nova cultura nacional? Pense e escreva um texto dissertativo
respondendo a questão: Você pagaria US$30 mil por um tênis? Sustente seu ponto de vista com
argumentos sólidos e convincentes. Respeite o limite de 12 a 20 linhas.
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Estudo de gênero textual:
catálogos, bulas, regras de
jogos, manuais
de instrução
to.
Istock Pho
D
.
tock Complete
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Textos que circulam
entre nós e nos orientam:
textos instrucionais
Os textos instrucionais são aqueles que diariamente circulam entre nós, que nos instruem,
orientam sobre determinado assunto. São bulas de medicamentos, que trazem informações, indi-
cações e contraindicações de uso, as regras dos jogos, que delimitam o que pode e não pode ser
feito pelos participantes, os manuais, que informam sobre o produto e o modo de uso do mesmo,
as receitas dos mais variados pratos, enfim, uma modalidade textual bastante utilizada.
A linguagem normalmente é clara e objetiva. Alguns apresentam uma estrutura mais ou
menos padronizada, como as receitas, as bulas de remédios; os demais empregam a forma que
for mais conveniente para atingir sua principal finalidade: a de instruir o leitor.
Receitas
A receita é um tipo de texto usado em mais de uma área do conhecimento humano. Na
medicina, por exemplo, pode ser uma fórmula para a preparação de um medicamento ou a indi-
cação por escrito de remédios que o paciente deve tomar. Na culinária, indica minuciosamente
a quantidade de ingredientes e ensina, passo a passo, como preparar um prato.
2
Bater no liquidificador o leite, o fermento, os ovos, o açúcar e a manteiga. Juntar essa
mistura à batata e misturar bem até que fique bem uniforme. Vá colocando a farinha de
trigo até soltar das mãos. Sove bem. Deixe a massa descansar por 5 minutos. Faça os pães,
coloque no tabuleiro e deixe crescer até quase dobrar de tamanho. Leve ao forno quente.
Regras de jogos
Regra de jogo é um tipo de texto que apresenta instruções de jogo. Nem todos os jogos
têm instruções comuns, por isso a estrutura desse gênero é variável. Mas em linhas gerais apre-
sentam o objetivo, a idade apropriada para o jogo, o número de participantes, como se joga e
quem é o vencedor.
Início
O tabuleiro coloca-se de forma que a casa escura do canto do tabuleiro fique à es-
querda do jogador.
No início da partida, as pedras são colocadas nas casas escuras, nas primeiras tra-
vessas do lado de cada jogador.
Movimento
A pedra anda só para frente, em diagonal, uma casa de cada vez. A dama desloca-se
para frente e para trás quantas casas quiser nas diagonais onde estiver.
Tomada
A tomada é obrigatória.
A pedra toma tanto para frente quanto para trás.
A tomada denomina-se simples, se toma apenas uma peça, e em cadeia, se captura
mais de uma peça no mesmo lance.
Se no mesmo lance existir mais de uma forma de tomar, é obrigatório obedecer à “Lei
da Maioria”, ou seja, fazer o lance que tome o maior número de peças. Numa tomada
em cadeia, a peça pode passar mais de uma vez pela mesma casa vazia, mas é proibido
tomar a mesma peça mais de uma vez. A pedra e a dama têm o mesmo valor para tomar
ou ser tomada.
Coroação
A pedra que chegar à última travessa será coroada dama. A coroação é assinalada
colocando-se sobre a pedra coroada outra pedra da mesma cor. Não será coroada a pedra
que, numa tomada, apenas passe pela travessa de coroação.
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Vitória
Ganha a partida o jogador que capturar todas as peças adversárias ou as deixar sem
movimento possível.
A partida é considerada ganha quando o adversário abandona ou se recusa a cumprir
o regulamento.
Empate
Ocorrerá o empate se tiverem sido jogados 20 lances sucessivos só de damas sem que
haja tomada ou movimento de pedra.
Manual de instrução
O manual de instrução é um tipo de texto que determinados produtos apresentam para
orientar o consumidor quanto ao uso/operação. Ele contém itens essenciais para a venda de
produtos baseados em tecnologias não triviais. Mais do que o atendimento à legislação, bons
manuais trazem vantagens competitivas para a empresa, uma vez que permitem que o cliente
extraia o máximo do seu produto.
4
Mantenha as crianças afastadas da cafeteira quando ela estiver funcionando. A
placa térmica fica aquecida e pode provocar queimaduras.
1. Leia:
I. Modo de fazer
Bata os ovos com o sal e a pimenta e deixe repousar. Corte as batatas em rodelas,
lave, enxugue e depois frite em pouco óleo.
Depois de fritas (não fritar demais), acrescente ovos mexidos. Em fogo baixo, abafe
e depois vire a fritada, até atingir o cozimento para servir.
(BRUNO, Nicette; GOULART, Paulo. Grandes Pratos e Pequenas Histórias de Amor. São Paulo: FDT, 1998.)
II. Manual
1. Leia todas as instruções.
2. Guarde-as para futuras consultas.
3. Siga as indicações de segurança e as instruções indicadas no produto.
4. Desligue o aparelho da tomada elétrica antes de limpá-lo. Não use detergen-
tes líquidos ou pulverizados. Use pano seco para a limpeza.
5. Não use este produto próximo à água.
6. Não coloque este aparelho em carrinhos, estantes ou mesas instáveis. Ele
poderá cair sofrendo sérios danos.
a) O que esses textos têm em comum? Como se apresentam as ações verbais nos textos?
Solução:
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5
Leia o texto abaixo:
Dominó: a explicação
1. O texto lido é um manual de instrução de jogo. Onde esse tipo de texto costuma ser
veiculado?
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2. O texto apresenta regras do jogo dominó. No entanto, certas instruções são comuns
a todos os textos desse tipo.
a) Quais são elas?
3. Que tipo de variedade linguística foi empregada no texto? Qual o resultado disso?
4. Considerando a linguagem e o tipo de jogo, pessoas de que faixa etária você acredita
que podem jogá-lo?
7
1 colher (café) de sal
quanto baste de canela-da-china em pó
quanto baste de noz-moscada em pó
Bata no liquidificador as bananas, o óleo e os ovos, até obter um creme uniforme.
À parte, misture numa tigela os ingredientes secos. Junte o creme e misture até formar
uma massa homogênea. Unte com margarina e enfarinhe assadeira média com furo no
meio. Asse em forno médio até que espetando um palito, este saia limpo. Polvilhe com
açúcar e canela.
Dica: se quiser, use farinha de rosca de pão italiano que fica mais gostoso.
b) O corpo da receita apresenta quantas partes bem definidas? Quais são elas?
8
b) Por que na receita os verbos empregados expressam isso?
Vejo-o puro
e afável ao paladar
como beijo de moça, água
na pele, flor
que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim.
dono da mercearia.
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Este açúcar veio
de uma usina de açúcar em Pernambuco
ou no Estado do Rio
e tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
e veio dos canaviais extensos
que não nascem por acaso
no regaço do vale.
Em usinas escuras,
homens de vida amarga
e dura
produziram este açúcar
branco e puro
com que adoço meu café esta manhã em Ipanema.
1. Analisando as duas primeiras estrofes, podemos dizer que, do ponto de vista de quem
o consome, o açúcar lembra o quê?
2. Faça um levantamento, nas duas primeiras estrofes, das palavras ou expressões que,
para você, melhor justificam a resposta que você deu à questão anterior.
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3. Podemos notar algum sentimento do eu poético que fala no texto diante de “O branco
açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema”?
4. Do ponto de vista do trabalhador que planta a cana, o açúcar lembra o quê, de acordo
com o texto? Cite os versos que justificam sua resposta.
5. “[...] e morrem de fome / aos 27 anos”. Como podemos interpretar esse trecho?
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Extraia dos versos iniciais da última estrofe os três adjetivos que podem formar um
contraste com os dois adjetivos destacados acima.
10. Escolha dois trechos da linha do tempo e reescreva-os, colocando os verbos no pre-
térito perfeito.
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Palavras de sentido vago
Há certas palavras na língua portuguesa que apresentam sentido inespecífico, vago. Pa-
lavras essas que empobrecem o texto. É preciso conhecê-las para evitar o uso.
11. Leia:
Você tem toda a razão, com anos de conhecimento, nunca vi uma coisa dessas.
12. Substitua as palavras destacadas nas frases a seguir por outras de sentido específico,
fazendo as adaptações necessárias:
a) O negócio é o seguinte: precisamos fazer algo pela natureza.
d) Desligue esse treco, pois o barulho é chato e você não pode ficar assistindo a isso.
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e) Roubar é uma coisa moralmente reprovável.
13. Todas as pessoas no convívio social devem seguir certas regras do “jogo social” para
uma boa convivência. Por exemplo, enquanto cidadãos conscientes, não devemos
riscar ou rasgar bancos de ônibus, jogar papéis na rua, estragar telefones públicos,
transgredir regras de trânsito etc. A seguir, apresentamos alguns supostos títulos de
“jogos sociais”:
Colega de classe
Vizinhos
Bicicleta no trânsito
Celular no cinema
Pais e filhos
Escolha um dos títulos ou invente outro. A seguir invente as regras do jogo de convi-
vência. Siga as normas específicas do gênero. Apresente ao professor e à turma.
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Para que servem os objetos?
O homem é um ser que está em constante ação, transformando a natureza, seu meio so-
cial e cultural. Para expressar com palavras as ações do homem sobre as coisas e os seres que
estão à sua volta, fazemos uso dos objetos direto e indireto: arar a terra, pescar o peixe, amar
uma pessoa, gostar de amigos etc., são exemplos de como o mundo se transforma por desejo e
ação do homem. Com os professores de Matemática e Português, converse com seus colegas e
listem juntos algumas coisas (ou objetos) que poderiam ser transformadas com a ação dessas
disciplinas em seu meio social e cultural. Realize também a prática dessas ações com o grupo
que você convive.
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Eu faço numa panela de pressão, sem usar a pressão, pois o fundo é mais grosso
e evita pegar no fundo da panela. Fica bem melhor de dar o ponto. Eu ponho no fogo
pra derreter duas colheres de manteiga, não muito cheias e misturo duas latas de leite
condensado. Ah! Eu dissolvo oito colheres de chocolate em uma medida de leite de vaca.
A mesma medida da lata de leite condensado e com uma colher de pau vou mexendo
sempre até dar o ponto do doce. Importante o fogo deve ser brando. Quando estiver sol-
tando a massa do fundo da panela deixo mais um pouquinho até soltar toda. Está pronta
a massa. Retiro do fogo e jogo num prato largo untando com manteiga e deixo esfriar.
No dia seguinte, faço as bolinhas e passo no granulado. Fica melhor fazer o docinho no
outro dia, pois a massa está mais consistente. Dá uns 150 docinhos pequenos.
(Maria Gizele Ribas, professora)
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