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, (0RGANI7ADOR)
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ITO INTE RNA CIONAL ~l
EM EXPANSÃO
== ~-a:
ARRAF5
EDI T ORES
• CONSELHO EDITORIAL
Álvaro Rio rdo ele Souza Cru z Jorge Bacd ar Gouvm - Portu gal
Andrf Cordeiro Udl Jorge M. Ltsrnar
Andrt upp Pinto Bm o Lupi Jose Antonio Moreno Moluu - Espanha
António Márcio da Cunhd Guimarães José Luiz Qiadros de Mag;ilhles
Ant6oto Rodrigues de Freitas Junior K1wonghi Bizawu
IkrnArdo G. B. Nogue1rd Leandro EustJquio de Mdtos Monwro
Carlos Aul(usto Cancelo G. dd Silva Luc,ano Stoller de Fana
Carlos Bruno Ferm ra dd Silva Luiz Henrique Sormani Barbug1ani
1 Carlos Henrique Soares Luiz Manoel Gomes Júnior
Claud1a Rosane Roesler Luiz Moreira
Clemmon Merlin Cleve Márcio Luis de Oliveira
David França Ribeiro de Carvalho Maria de Fátima Frme Sá
Dhen1s Cruz Madeira M.irio Lúcio Qumtão Soares
Dirceo Torrecill,u Ramos Martonio Mont'Alverne Barreto Lima
Edson Ricardo Saleme Nelson Rosenvald
Eliane M. Octaviano Martins RenatoCa ram
Emerson Garcia Roberto Correia da Silva Gomes Caldas
Felipe Cluarello de Souza Pinto Rodolfo Viana Pereira
Florisbal de Souza Del'Olmo Rodrigo Almeida Magalhães
Frederico Barbosa Gomes Rol(hio F1lippetto de Oliveira
Gilberto Bercovici Rubens Beçak
Gregório Assagra de Almeida Serg10 André Rocha
Gustavo Corgosinho Sidney Guerra
Gustavo Silveira Siqueira Vladrnir Oliveira da Silveira
Jamile Bergamasc hine Ma ta Diz Wagner Menezes
Janalna Rigo Santin William Eduardo Freire
Jean Carlos Fernandes
É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, _por_ qualquer meio e!etrônico,
inclusive por processos reprográficos, sem autonzaçao expressa da editora .
Impresso no Brasil I Printed in Brazil
M.niuz F1UAL
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BeJo Horizontc/MG - CEP 30330-000 São Paulo/ SP - CEP 01006-000
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Bdo lforizon tt·
2022
CAPÍTUL O 17
RESUMO: Os direitos das pessoas LGBTI, compreendidos como ramo de direitos humanos,
encontram entraves de aplicação nos Estados e seus aparatos, fazendo surgir violações graves a
tais direitos nos mais diversos âmbitos. No Sistema lnteramericano de Direitos Humanos, a Co-
missão e a Corte são protagonistas na interpretação da Convenção Americana e da ConvenÇ20
lnteramericana Contra Toda Forma de Discriminação e Intolerância, para comandar medidas de
reparação e mudanças paradigmáticas nos ordenamentos jurídicos domésticos do Estados-partes.
Um eixo impulsionador da criação de um standard interamericano de proteção aos direitos das
pessoas LGBTI é a Relatoria sobre os Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e
lntersex, que foi encabeçada por Flávia Piovesan entre 2018 e 2021, período em que atividades
relevantes às discussões do tema tomaram lugar. Com base do método hipotético-dedutivo,
investiga-se a hipótese de que o standard interamericano de proteção aos direitos LGBTI ho1e
existente é fruto da Relatoria temática do SIDH.
PALAVRAS-CHAVE: Direitos humanos, direitos LGBTI, Sistema lnteramericano, Rel.1tori.1,
slandard interamericano.
1scnmmaçao Pº r onentaçao
N
. se. dentro
. . . .
Sistema Interamencano de Direitos Humanos como maior marco normauvo, e,
·_...,rj1ti
'ri(IS !)\'!'
CIDH. Avanços e retrocessos para o reconhecimento dos direitos das pessoas LGBTI nas i\111(.
. :(1;'<1
º
em https://cidhoea wixsite.corn/avances-lgbti/portugues. Acesso em 02 jan. 2 22 · Trans v 111terstl 1)1~
CIDH. Relatoría sobre los Derechos de las Personas Lesbianas, Gays, s·,sexuales, m· 02jan.· 2021
•·
• • . Accssoe ·
em https://www.oas.org/es/c1dh/JsFonn/? F1le=/es/ClDH/r/DLGBTUre1ator.asp.
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. ACIONA L. l'l~
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deste toP. CIJSI' as ve rs us C h I·1e, os ra m... .
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1ea J111g E ua do r e A zu OJas l R . M , ca so s D uq - no
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rsUS q ar m e ou tr a versus Pe ue v" su 1 Co1 · tadarnente
Fr eire ve '
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d~ eorn 15_ o la m bi
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a) T B rn co rn ·
e S H O o os •n
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ma
da da em mo tiv os de raça e ªº
o tra tad o hu
ou tra em erg ên cia , nao
im pli car dis cri mi na ção fun
po de , de for ma alg um a, inderrogáv~l
igi ão ou ori ge m soc ial , en un cia nd o, ain da , um nú cle o irei-
idi om a, rel . 27
d d d o art igo .
tos - e' o qu e se ep ree n e endiment
a lnt era me ric ano de Di rei tos Hu ma no s o ent
Já é co nso lid ad o no Sis tem
ald ade pe ran te a lei e a igual pro
teção da 1~
mi naç ão, ao lad o da igu
de qu e a nã o dis cri à proteçãei
mi naç ão são pri ncí pio s fun dan tes , básicos, e geral relativo
sem ne nh um a dis cri me nte dir eit os LGBTI a não con
~
hu ma no s. Sã o rec on hec ida
int ern aci on al do s dir eit os , a des cri mi nal iza ção de relações sexuai
s
dad e co mo pat olo gia
sid era ção da ho mo sse xu ali sentimento (em
en tre pes soa s do me sm o sex o, a equ ipa raç ão da ida de de con
co nse nti da s no mercado de tra-
às pes soa s het ero sse xua is), a pro ibi ção da dis cri mi naç ão
co mp ara ção o óvil, as unioo
con tra os cri me s de ód io e a inc ita ção destes, o cas am ent
ba lho , as leis
civis e a ado ção . tór ico dessa lut a político-jurídic
a, nota-
te mo me nto , po rta nto , o his
Ab ord a-s e nes cias inter-
nd o os pri nci pai s asp ect os fáticos e jur ídi cos , as consequên
da me nte en fre nta la Riffo
s, e os apo rte s par a a est and ard iza ção do tem a no s casos Ata
nas e int era me ric ana r Fre ire versus Eq uad or, e Azul
Rojas
Du qu e ver sus Co lôm bia , Flo
y Ni na s versus Ch ile , era me ric an a; e os casos Marta Luc
ía
u, jul gad os pel a Co rte lnt
Ma rín e ou tra versus Per ) e Ga ret h He nry e Simone Car
line
ia) , T.B . e S.H . (Ja ma ica
Á.lvarez Gi ral do (C olô mb r fim , faz-se um a ret om ada do estado
do s pel a Co mi ssã o. Po
Ed wa rds (Jamaica), analisa jetivo de servir de
pro teç ão do s dir eit os LG BT I no âm bit o reg ion al, co m ob
da art e da s na área.
de pes qu isa e po nto de par tid a par a pro po siç õe s e ava nço
arc ab ou ço
direitos
nç as da cor te int era me ric an a de direitos hu ma no s sobre
1.1. Sente
LGBTI
~s julg~-
uz ido , est e sub tóp ico abr e esp aço pa ra as análises do s cas
Co nfo rm e int rod lt·
ric ana , no s sub tóp ico s de 1.1.1 a 1.1.4. Nã o foi necessário rea 4
dos pela Co rte lnt era me eli zm ent e, são apenas
rec ort e epi ste mo lóg ico típ ico de art igo s cur tos , po is, inf
zar um
os pel a Ct lD H qu e toc am no tem a do s dir eit os LGBTI.
os casos jul gad
l de , ed acordo co
suas própric1s o pções e convi cções, de modo que a orient ação sexua pen er' d rn
eles se auto identi ficam .
ª e corno
Neste caso em específico, o sr. Flor Freire negou reiteradame nte a ocorrê .
.
não se 1·d . nc1a do
ato sexua l com o utro home m e afirm ou consi stente mente que ent1fi
Freire se id ~ coino
h omos sexual. Portcm to, para a Corte, a forma como o sr. Flo r
· · coisa · re levant e na defim1çao · açao
· ~ d e sua onent ~ sexua I. Entre tanto enttfica e' a
umca . h ouve discrimina' para~ fins da
. , . d rnar se
d ec1são ,a Corte obser vou que era neces sano eterm
' · a no proce sso d e separa çao ~ d as fcorças arma d as d ev1do· a uma Çao. contra
a supos ta v1t1m . orienta -
. . bida. Çao
sexua l difere nte, seJa real ou perce
pessoa é u
A esse respeito, a Corte lembr ou que a orient ação sexual de uma tna cate-
. proteg i.da pe1a Conven çao, h
- e, conse quent ement e, nen uma norma , decisão ou ,.
gona
ca domé stica, seja por autori dades estatais ou partic ulares , pode dimin uir ou restri ~rati.
b . - I - novam ente, real ou perceb ng1r os
. . ase em sua onent açao sexua ·
d1re1tos de uma pessoa com
enção Americana. ida
-, porqu e isso seria contrá rio às disposições do artigo 1. I da Conv
Da mesm a forma , a Corte reitero u que isso não se limita à homos
em si, mas inclui sua expressão e as conse quênc ias necessárias nos
sexualid d
projetos de vida
a orientação sexu 1
~a:
pessoas. Nesse sentid o, os atos sexuais são uma forma de expre ssar
o direit o à não discr~-
de uma pessoa, razão pela qual ela está proteg ida dentr o do mesm
minaç ão com base na orient ação sexual.
Outra s partes da decisão tratarã o do acesso à justiça e da legalidade,
mais ou contrá-
o presente estu-
rios à iguald ade e à proibi ção de discri minaç ão, que é mais relevante para
da questão da proteção
do. Ao final, portan to, ou impac to deste caso para a conso lidaçã o
Freire a patente que
das pessoas LGBTI, a Corte orden ou ao Estad o: conce der ao Sr. Flor
medid a e colocá-lo na
corres ponda aos seus colegas no mome nto do cump rimen to desta
previdenciários ineren-
situaç ão de militar em situação de reform a, com todos os direit os
rar que nenhum ato
tes; adota r todas as medid as jurídi cas intern as necessárias para assegu
ia publicação da sen-
admin istrati vo viole mais direitos do sr. Flor Freire; além da própr
itação sobre o assunto.
tença como forma de repara ção e da criaçã o de progr amas de capac
e recebeu o .
VOWM>S XX I/
ca so e de
.
c1
.
dr n qu e
, .
o Peru era res ponsav , el 1 . _
a v1olaçao da
287
A eor t
.
da da v1 t1m a, alé m de v· 1 a Cope nv -
va 10 ar
·nregrid ade e vida pn qu e a vi ol • al
ençao Intera-
'b rd.ide, on • rque entendeu açao sexu ª que se refere
.
li ' 1e, rra a Tortura.. Isso _po . e m or al a'
1na e
da no e hu milhaçao física, men
ta l pessoa que ' send° afetada
rne r us a sv
uma de antagem por
uror ca
ao-ente do Estado, en
qu an to detida, reflete , . sua vulne-
0
te. É um .me de od 10 motivad
n0r um t- demonstrando a abuso de po de r existen
J
cn o
r- . .d de 1
tJb1 , a
1 , - . . . . ,
la orientaçao sex~a . at iv o Ju ns pr ud en ci al a decisão que, para alem das
pe É um ve rdadetro m. ardco .norm . . .
. .d 1s . d m emzaça- o e m .
ve st1 gação dos. fa,tos , determrnou a cnação de
_,i·das indivt ua . e . - so s envolvendo vw lencia co ntra pessoas LGBTI e
mcul
ra m ve st1 ga ça o de ca . . .
rotocolo pa . _ m a de Ju sti ça.
umP
de ca pa c1 taç ao so br e o tema para o siste
cursos
manos sobre
co m iss ão in te ra m ericana de direitos hu
12. Informes da
direitos LGBTI
de
m er ic an a, ta m bé m são poucos os informes
Inte ra
Já no âmbito da Comissão LGBTI, conforme disponível no sítio da Relataria
s direitos s após 0
mérito sobre o tema do I, se nd o um de 20 18 e dois de 2020, ambo
ssoas LGBT tes últi-
sobre os Direitos das Pe mente na Comissão. Es
9
áv ia Pi ov es an ju sta
ofessora Fl líticos
início do mandato da pr sã o re la tiv os ao s m esmos aspectos sociopo
njunto, pois a análise
mos serão tratados em co pu bl ic ad os na m es ma data. Passa-se a um
terem sido o dos
do mesmo país, além de es ta nd ar di za çã o ín teramerícana de proteçã
sões para a
dos casos e suas repercus
I.
direitos das pessoas LGBT
bia)
so de m ar ta lu cí a ál varez giraldo (colôm
11.1. O ca 0
o in fo rm e de m éri to sobre
blicou
ou tu br o de 2018, pu 1' b. 1O mbiana que estava. no
A Comissão, em 5 de , . lh es 1c a co
M ar ta Lu ci ,a Alvarez Giraldo, m u
, .
er
d base em preconceitos
CJso .6511 6, de . . , . . a nega com O
• ..
51st ema pnswnal e teve seu
diretto a v1S1ta mt1m . . · - além
10 0•
or ie nt aç ão se xu al . ·b· ão de d1 sc nm m aç a
br e su a d , d 0 documento.
discri minatórios so . . . , 1g .
,
Ha, no caso, v10lação ao di re lto . , ·
a ua ld a e e a pr o~ iç
°
·d pnvada '. segun d dados mate-
. 6 an a na Vl ª ra1 LG os I à vis.ita
do d'1re·ito de na~ o sofrer mgerenc1a ar ttr d ª reparação mteg
A •
BT
·
Exa a-se, portanto o in fo rm e qu e re co m en ou s pesso as .
. mm d di reitos da s qu e pe rm item
, . ' a ga ra nt ia . os .
nais · t1m a, pe rm an en te fc do ai nda as norma
, e mo ra is da v1 . , .
. no, re or m an
mti ma no Institu . to Nacional Pemtenc1a s· a
sideração o istemde
· ·inação. d -o
tal d'iscnm d - e leva-se em ·coInquanto o Pª ra ões
N ste ca so fala-se no va m en te em eten·çafjo, trutura soctade ou seja, as p~1s·
e . 'd
Pen ·r ·, ' bi an o no qu al ta nt o a m raesonormattVI ª ' , . , cuJ·a 1den·
J en c1ario C ol om
' d h mos genet1cos
P~nf'i mento in . m rt e im pa ct o a eter 1
-1a terno tê fo , homen s em 1 ' heterossexua ·
te r
. _
llla~u r s sa-o proJ.etadas exclusivamente para . taçao sexua e
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ne ro é m as cu lin a e também sua on en · h/1sforml ' e--
e ge org/cs /cr d
" WWW,OIJ5 • Glr•Wo, Cl>-
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( ' ln~
CJ01-1 1 so,. Fond o. D Po rn·
) M•rt•df. J\CesSo e · 09 Jª .-
Cro,,· nforrn es so br t Ptticlones y C• . 2022 c,clón • :
r lrll)LGB . em: 02 Jªº· · ndo (publf
C'1D1-1 TI!c1dh.aspll2 . Acesso 6, ln fo rm t d~ Fo 120 1s1co rv 1 f65
6ES-P
2/18 -C aso 11.65
loQJ .' Informe No. 12 .si 'dh/decrsrones
. ef em h11ps://www.oas.org/c ' e,
bra. o·15 J>on1v
288 +- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- -- w"'"" "'~
vez
A m esma coisa acon tece com os presí dios femin inos, uma
1:1 -;~ (~
presí dios femin inos foi conce dido às. orden s, religi osas em sua fu nqdue ~ controJe d J
açao
. . 6 °s
pensa dos para mulheres do pont o de V1sta genet1co, com ident idade d ~ , eles
1 N ,
- sexual e, heterossexua . esse cena no, as necessidad d . e gener e ºrani
. onen . taçao O tetni .
n1n0
e cuJa . _ . es as p
são ignor adas ou nao consi derad as qu . essoas e
orien tação sexual diversa ' O
e lln f Ol!J
p tca 9Ue sel!
direit os sejam violados.
ro de D s
Mart ha Lucia Álvarez cump ria uma pena de 33 anos no Cent
solic itou o exerc ício do direi to de visita e _etenção Dos
Queb radas "La Badea", onde b . . . . . . on1ugal
. re v1s1ta s con1u ga1s no mten or prisõ es, poré confor.
me previ sto nas norm as so
' los para o exercICIO ' · d esse d·ue1to · , apare ntem ente por sua orien ta a- m, enco ntrou
o bstacu
· por
O
·d · R · 1d ·- · e graça , ç sexual
·
isso, recor reu a' O uv1 ona eg1ona a regia o para mterc eder ' s a atua -
ual emiti u autor12 · ?º do
Omb udsm an, em 26 de julho de 1994, a Prom otori a estad
comu nicaç ão foi ª~ Para
0
que a petic ionár ia exercesse seu direi to à visita íntim a. A
Dos quebradas. enviada na-
quele 27 de julho à Diret oria de Dete nção de Mulh eres de
conjugal é enviad
No entan to, o oficio em que a Prom otori a autor iza a visita
a respectiva autor izaçã o ao Diret or do Cent ro de Dete nção Femi nina "La Badea" do corn
n. b d .d d'd , , .
. , e neces sano reenviar . outro document e Dos
'<Ye ra as, e, em segui a, per o - assim
I
tos de Mart ha Álvarez no
º·
Além disso, vê-se subse quen te viola ção dos direi d 'd d · · s proce-
d . . . . d a foi negado, exi-
.
d 1men tos a mm1strat1vos inter nos, quan o o pe I o e VISlta íntim
idade s impediram a entrada
gindo docu ment os que não pude ram ser obtid os - as autor
tes Criminais, que era um
da petic ionár ia porq ue não possu ía a Certi dão de Ante ceden
que obviamente, devido à
requi sito essencial para acess,ar o Cent ro de Dete nção , mas
edido .
situa ção juríd ica de Mart ha Alvarez, não pode ria ser conc
como o acesso a entida-
O caso de Mart ha Álvarez Giral do é um exem plo claro de
s estatais estão bloqueados. A
des supra nacio nais é uma altern ativa útil quan do os canai
ez com sua companheira,
Corte enten deu que impe dir a visita conju gal de Mart ha Álvar
izaçõ es para dar cumpri-
gerar as trans ferên cias e evita r os pedid os de revis ão das autor
as já estabelecidas em nível
ment o a esses pedid os estava bloqu eand o o acesso às norm
e efeito desta decisão para
nacio nal e a seus diversos recursos. Eis, porta nto, o impo rtant
dos direit os LGBTI.
a conso lidaç ão de um patam ar norm ativo inter amer icano
y e Simone Carline
1.2.2. Os casos de T.B. e S.H. (Jamaica) e de Gareth Henr
Edwards (Jamaica)
uncia r no tema dos
Os casos mais recentes em que a Com issão pôde se pron rd5
I são o de T.B. e S.H. e o de Gare th Henr y e Simo ne Carline Edwa_ '
direit os LGBT . . ·1ares, por JSSO
. deze mbro de 2020 , com tema s muit o s1m1
ambo s publi cado s em 31 de
rn
seu trata ment o conju nto. . . . .d d ssoais estava
. . es pe b de
O pnm euo caso trata de duas pesso as cu1as Vidas e mteg n a
lares em 21 de setem ~ºque
em perig o - o que tamb ém foi moti vo de medi das caute
2011 -, porq ue sofri am ameaças, agressões e asséd ios
devid o à orien tação sex~a que
, ,, da Jama ica,
11
se dá, infel izme nte, sob a égide da "lei de so d omta
osten tavam . Isso
crimi naliz a "con dutas hom ossex uais".
._,.,, em:
· n0n1 n
Hh ~~ ~ -
li • e No. 401/20 , Caso 13.095 , Informe de Fondo (publi cación), T.B. Y S. ·•
CJOII. Inform 22
F. Acesso em: 09 jan. 20 ·
https://www.oas.org/ es/ci<lh/decisi ones/20 20/JM _l3.095__ES.PD
·10NAI fl\.l l~
: xPA"" SÀ O - VOLU ME XXII
INft,llN A(
o,~orO ' C
. a on1 issã o q u e o . Esta do tem o dev er de repa rar in l 289
Q1sse ano s _ inte grid ade pess oal, hon ra e dign idad regra me .
. . s hum e . ~te ds violações
de direito eran te a lei,. pro teça- o JU . d" . l ,
ic1a e saud e - que com eteu, .cucu 1açao e res1d . ,
·ntiJJdade P •ra sim ilar , o seg und o caso , encia,
1f!- D rnan et
. dos srs. Hen ry e Ed d
e .. di scri min ató na con tra o sr. war s fal b
. policia 1 fl . Hen ry, hom em g ' ª so re vio-
Jên' 'ª . d
e sob re viol ênc ia 1s1ca e gru pos hom ofó ay, que o d .
_ graves, . bico s eixo
Jesoes , b.ca con s1st en te em ois tiro s, d . . con tra a sra E.du com
que tam bém qua s b
rnu lh er les t ' e aca aram com
· Wards,
sua
vida.12 ni·un to nor mat ivo que crim inal iza a inti mid
Esse co ade sexu 1 . d
hotne n s foi con test ado no caso em apre ço, Ja ., ª priva a conse 1
que ele perm ite d"
.
entre _ mea ças viol ênc ia e falta de prot eção Iretamente dº nsua
do Esta do fato s d ·
inaçao, a tscn-
rn . . , •os que ' se vira . . . . '
m obri gad os a fug u da Jam aica e reiv indi emonstrados pelos
peuc1onan ' . c _
. dos no exte rior. ar proteç.ao como
refugia · d
BusCo u-se, por tant d
. o, uma man eira _e ter ecla . rado que essas le,·s v10 · 1am
- legai s da Jam aICa sob a Con ven çao as obn-.
gaçoes . . Am eric ana sobr e Dire itos Hu
.
eom1.ssa- 0 , em deci são .prel imi nar con fide ncia l de 28 de sete mbr o de 2019 manc.os, ed a
- con11rma a
por u ma deci . são púb lica de . 31 de , dez emb . ro de 202 0 -, con clui u que ao man t
_ .
. . , er as 1eis
pena l·s antt-LGBT, a Jam aica esta em vtol açao due ta
.
Americana, sob retu do igua ldad e e nao disc nmm
_ . . . _ de suas obrigações da Convença-o
aça o, que abarca duas concepções, se-
gundo a Com issã o:
?22
0 5
rg/c /cidh /deci sione s/20 20/JM_ 13.09 5_ ES.P DF.
cs-;,20Aoa· Aces so em:_ 09 j~n. 2 ·default/file s/laws /Offen-
Otrences Agai nst the Person Act Dispo nível
., inst¾ 20th º em https ://moJ .gov.J nt/Site s/
.
C1/o20Pe rsono/e20A ct_O.pdf. Aces so em 13
mai. 2022 .
290
; - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - -- - - -w"'ºNi:~M
2. DESTAQ UES DA ATUAÇÃO DA RELATORIA SOBRE f.NEzes(~ -l
com sucesso
Em El Salvador, por fim, a Comi ssão, com Flávia Piovesan, realizou
O objetivo foi observar
sua nsita entre 2 e 4 de dezem bro de 2019, por convi te do país.
no terreno a situação dos direit os huma nos no país, em partic
ular, questões relaciona-
ria, verdade,
d..s com a segurança e a situaç ão das pessoas priva das de liberdade; memó
"n'!:ÍÇ4 e acesso à justiça; a situaç ão dos direit os das
mulhe res e das pessoas LGBTI; e a si-
::..iç.io dos migrantes, deslo cados e direit os econô micos , sociai
s, culturais e ambientais.
na visita a El
Sobre justamente os direit os das pessoas LGBTI, a Comi ssão observou,
5',,~dor, sua preocupação com a ausên cia de institu ições de proteção
e garantia dos direi-
da Secretaria de
:os,aes_se grupo. De acordo com as inform ações recebidas, após a extinção
.:Cl!J5.ao SociaL foi criada no Minis tério da Cultu ra a
Unida de de Gênero e Diversidade,
...:m O manda to de proteger a divers idade e prom over o fim da discri
minação.
para os di-
...., No entanto, ainda está pende nte a aprov ação de um plano quinquenal
o. A Co-
~---~ das pessoas LGBTI, bem como a aprov ação da Lei de Identidade de Gêner · d
e
que os poucos avanços alcan çados até agora no país possam estar em nsco
~.s~o teme
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30
· csr
DfRE~" AD() DA ARTE E OS DESAFIOS PARA A PROTEÇÃO
DOS
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ncerra mento da s discu ssões. foz-se neste • mome n · u de d1re1tos
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c1 arte do d·. ·
' ~ irc1tos das pessoas LGBTI no conte xto tntera menc ano
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''Nli)..ts(o._cJ ,
fios prin cipa is para a im le
hum ano s, já visl umb rand o quai s são os desa p menta Çáo ~ e
. d este grnp o.
· 'd 1ca
- JUrt
peta
l d a prot eçao
ºlll-
Adv ogam Pau lo Rob .erto Iotti Vec chia tti e Thia go Gom es Via na pela
. . . ' . . · c~nstrurã
de uma cida dani a rnte rnac 1ona l arco-1ns, ou seJa, um rol .de prot eção 1·ur'd I Ica a )o
. ' . b ita a part icip ação s Pessoa s
com at_e nte, perm
LGBTI que, de form a ema nc1p aton a e stes &rup
içõe s e opo rtun idad es Afitrma de
soci ais da vida púb lica em igua ldad e de cond
0
. rn que: s
o de violações de d' .
Apesar da resistência, .dian te dodquad rodepid. êmic l . nas Américas a 1re1tos pcrpetradas
s o mun o, tnc us1ve
cont ra LGBTI em varias .parte. . l t . d . , construção do que
mter naao na arco- 1rrs eu impo rtant es passos
aqui se cunh a de cidad ama rumo ao
mem bros (as) da famí lia hum ana e reconhe.
cime nto das pessoas LGBTI . com o ' nessa qual'd
I d ' · J_J I . I
ade,
vam ente a heterossexuais eis
portadores(as) de inerente e 1g11a zgmau ue reati a e da paz gêner os, de
dade, da justiç
direitos iguais e inalienáveis, fund ame nto da21liber·t· · ·
· nats do texto) no tnund o, ta1
• b I d DUD H . ( gn os ongt
qual proclamado no pream u o a
Para o alca nce de tal obje tivo , o, SID H inst ituiu just ame nte o grup o de t ra 6alho
• p· _
san entr e 2018 e 2022, apesar de nao
no qua l trab alho u inca nsav elm ente Flav1a 10ve . b D. . ter
1 R 1aton a so re, o~ uett os das Pess oas LGB D da
sido ~ prim eira pess~a à fren te ~e _e: a e
s. A pag ma da web da ~el_atoria compila
Com ~ssã o Interamencan_a de D1~:1tos Hum a~o
no SID H sobr e a mat ena, sejam casos
a ma1 or part e do mat enal que Ja se prod u~m
issã o.
cont enci osos , seja m reco men daçõ es da Com
eção dos dire itos LGBTI sem repetir
Não há com o se falar no esta do da arte da prot
eric ana de Dire itos Hum anos , cujos casos
o pape l norm ativ o-ju dici al da Cor te Inte ram
de afir mar imp orta ntes standards no tema. o
para digm ático s se mos trara m opo rtun idad es
biçã o da este reot ipaç ão da pessoa LGBTI
Cas o Atal a Riff o pon tuou com veem ênci a a proi
a man uten ção da guar da de filhos, sob uma
para cum prim ento dos requ isito s legais para
caso Duq ue com and a a não discriminação,
perspectiva norm ativ a regional. Tam bém , o
cion ada, de pessoas LGBTI para o acesso
mes mo que indi reta e apar ente men te não rela
síveis a todo s. Em For Freire, o ambiente
a bene fkio s prev iden ciári os e fina ncei ros aces
rígid o, mac hist a e patr iarca l, também está
mili tar, mes mo que histó rica e fam osam ente
em disc rimi naçã o por orientação sexual,
proi bido de man ter prát icas e pun içõe s base adas
fim, em Azu l Roja s Mar ín, resta responsabi-
seja esta pres umi da e ficta ou verd adei ra. Por
as poss íveis as viol ênci as, sobre tudo flsica,
lizad o o país que não repu dia de toda s as form
por part icul ares.
cont ra pessoas LGBTI, seja pelo Esta do, seja
1, tão- som ente por limitações for-
Não foi obje to dest e estu do min ucio so do item
Con sult ivo OC- 24/1 7, sobr e as obrigações
mais , mas vale a men ção tam bém ao Pare cer
tida de de gên ero e aos dire itos derivados
estatais em relaç ão à mud ança de nom e, à iden
Nele , a Cor te prom ove u a inter pretação de
de um vínc ulo entr e casais do mes mo sexo .
rnac iona is sem a vinc ulaç ão com um caso
disp osit ivos espe cífic os de inst rum ento s inte
'fi b 1 .
side re que os pare , s con su1t1vo
cere
.
. s mteg ramo blo-
conc reto espec1 1co, e, em ora e a con
de, o que na prát ica os dota ria da mes ma efic ácia · que as 5entenças
d · ona l'd a
co e conv enci J
· ' eros Estados,
• nad a por mum
ofc ·d · rpre taçã o e, que stio
" essa inte
Pr en as em caso s con cret os,
. . ·1 q Hun13·
~, - . o Gom es. LGBT I e o Siste ma lntera mcric ano de o,re, o.11 Apart·
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co m po em o m ul ttf aceta do gr up o. da s pessoas
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sobrr as m lh er es les e ho m en s ga ys , mu lh er es -
mu b1 ca s h · nt ira m na pe le N- so
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ica m co m o ete ro sse xu a1 s, ma s qu e .se O
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l G • h 1·d . a or ien taç ão ve rd ad eir a qu al
de pesso as om os se xu a 1 adbe, seJ.a su . à di s-
. flsica
. ar-.:io po r um .i su po sta .is ru tat s ca so s de vio " cta
. len
m0. bé - d
d discn m1 . 1nções an ali sa da s· ta
r- . m m va o os ma -ao em es ta belec 1m · en tos pr iva do s.
ª d · · d 1 a se gr eg aç
fur. · As
.
VIO Apr oc es so s JU
-
• 1c1a1s, pa ss an o dpe A , .ca s co nt a, ne ce ssa ria me nte ,
0
av an ço o te m a. na s m en
Cremos, po rta nt o, qu e o di re ito s pe ra nt e a Co -
,.111n.J Daça
m en to da s vi ol aç õe s a es tes
.
. · r ro bu ste z do
en. fr en ta
_.-Jm J. ma 10
. .
re ito s Hu m an os , seJ a no. pa pe l jur isd ici on al
na s de Di
. o e .., Co rte In te ra m en ca. s
.
in str um en to s leg ais reg ion ais , seja
po r
m1ss- er ic an a e em ou tro
c:m b.s.1do n~ Co nv en çã o Am
go ci aç ão .
rte0mc:ndações e me sa s de ne
CONCLUSÃO
ba lh o
tro du çã o ao pr es en te es tu do , a hi pó tes e do tra
in
Conform e ap re se nt ad o na ot eç ão ao s di re ito s LG BT I ho je ex ist en
te
te ra m er ic an o de pr
4uesrionc1va se o sta nd ar d in en fre nt ar o hi stó ric o de lu ta pe lo re co nh e-
ca do SI D H . Ap ós
f fruto da Re lat or ia tem áti hu m an os , es tu da r os ca so s pa rad ig
má tic os
I co m o di re ito s
cimento dos dir eit os LG BT an al isa do s pe la Co mi ss ão até o m om en
to ,
os pe la Co rte ou
e todos os que fo ra m ju lg ad ta , ho je, so b a ég id e do Si ste ma In ter am er i-
co nt ra es ta lu
m..lisa r em qu e sit ua çã o se en io r cr ia do r e pr op ag ad or de di re ito s hu m an os
os , en qu an to ma
an o de Direitos Hu m an
m os no ca m in ho pa ra um standa.rd in ter am er i-
qu e es ta
00
continente, po d~ se af irm ar ss e ín te rim , a Re lat or ia tem áti ca tem , sim ,
re ito s LG BT I. E, ne
c.no de proteção ao s di
· .
mo e im pu lsi on am en to
protagorns · oi-
in íc io de es tan da rd iza çã o sã o a ig ua ld ad e e a pr
b . Os e!e me nto s pr in cip ai
s de ste
as sa to do s os ca so s lev ad os ao SI DH ; lib er da de de
çã o, eix o qu e pe rp
1~ 0 de dis cri mi na
ro s, se m qu e iss o im pl iq ue di mi nu içã o de dir ei-
: (D~ç.ão sex u_al e de es co ·
lh a de pa rc ei
· s soc1a · pl en os e ga ra nt i·d os;
· 1s
· te gn da de fis ica , sa úd e e be ne fíc io
ou 0 portu n 1d ªd es; tn se xu ais
dt'\'er de
e cr im in al iz am a ho m oa fe tiv id ad e ou co nd ut. as d
~ h ron derrogação de lei s qu . . m ot ra ns fo bi a, qu an o
.
ete or. m ~ t iva . .
de ni za çã o po r ter so fri do ho
s, de ve r de in · s
a hon ra
- · r do Es tad o de co ns tru ir e m an te r ap art ato
e ª d1 gn 1d ad o vi ol ad as , · e de ve
· teg ra1m en t e a on·en aç ao
-
.e sa · em in
,1_
~ en,-> 1no e ·, · sp eit
·
esi ru tur a1 s , co m o pe ni te nc 1a na s, qu e re
~u tlJ d05 • .
A m en.ca na d e o ue · 1-.
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ind 1v íd 5 , p ar a al ém de se u sexo bi ol ó gi co .
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Até O
mo me nto • Po rta nt o, co m fu nd am en to na Co nv
en çã o . aç-ao
d e o·1s cn. m 1n
ll Urnan .
Co nv en ça-.o In te ra m en ca na Co nt ra To da Fo d ' . rm a
L • os e n a a
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cíf ico so b re tre 1tos LG BT I -, o
is n ã 0 h a· um tra ta do re gi on al es pe
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