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A publicidade desempenha um papel fundamental na sociedade contemporânea, influenciando

nossas escolhas, comportamentos e até mesmo nossos valores. No entanto, é preciso refletir
sobre os limites dessa prática, especialmente no contexto brasileiro. Embora a publicidade seja
uma forma legítima de comunicação comercial, quando ultrapassa certos limites éticos e sociais,
pode gerar consequências negativas para os consumidores e para a sociedade como um todo.
A publicidade muitas vezes utiliza técnicas persuasivas e apelos emocionais para influenciar o
comportamento do consumidor. No entanto, quando essas estratégias são usadas de forma
manipuladora, enganosa ou abusiva, há uma clara violação dos limites éticos. É comum vermos
produtos sendo anunciados de maneira exagerada, prometendo resultados milagrosos ou
omitindo informações importantes sobre seus efeitos colaterais. Essa prática desrespeita o
direito do consumidor de tomar decisões informadas e pode levar a prejuízos à sua saúde e
bem-estar.
A sociedade brasileira também precisa discutir os limites da publicidade direcionada às
crianças. É comum vermos anúncios voltados para esse público que incentivam o consumo
excessivo, criando desejos e necessidades artificiais. As crianças são especialmente vulneráveis
à influência da publicidade e muitas vezes não possuem o discernimento necessário para
compreender as intenções comerciais por trás dessas mensagens. A falta de regulamentação
adequada nessa área expõe as crianças a práticas manipulativas e pode impactar negativamente
seu desenvolvimento.
Diante dos problemas mencionados, é crucial que haja uma regulação efetiva da publicidade no
Brasil. As autoridades competentes devem estabelecer regras claras e rigorosas que garantam a
veracidade das informações veiculadas, proíbam práticas enganosas e abusivas, e restrinjam a
publicidade direcionada às crianças.

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