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Tecnologia Assitiva

 O que é? (suplementar) e
alternativa
É um termo ainda novo,
3. Recursos de
utilizado para identificar todo o
acessibilidade ao
arsenal
computador
de Recursos e Serviços que
4. Sistemas de controle de
contribuem para proporcionar
ambiente
ou ampliar habilidades
5. Projetos arquitetônicos
funcionais de pessoas com
para acessibilidade
deficiência e consequentemente
6. Órteses e próteses
promover vida independente e
inclusão.
 Tecnologia assistiva e
 O que são os recursos a deficiência visual:
e serviços?
A visão é o sentido mais
Os Recursos são todo e importante para o
qualquer item, equipamento ou desenvolvimento pleno de
parte dele, produto ou sistema todas as funções motoras,uma
fabricado em série ou sob vez que este sentido esteja
medida utilizada para alterado ou ausente,o individuo
aumentar, manter ou melhorar terá alguns atrasos ou
as capacidades funcionais das prejuízos em suas atividades.
pessoas com deficiência.
A atuação da fisioterapia:
Os Serviços são definidos como
• A ausência da visão altera
aqueles que auxiliam
diretamente o equilíbrio,
diretamente uma pessoa com
coordenação motora e
deficiência a selecionar,
também a consciência
comprar ou usar os recursos
corporal.
acima definidos.
• Objetivos: trabalho de
 Categorias da
adequação do controle
tecnologia assistiva
postural, equilíbrio e
1. Auxílios para a vida
consciência corporal,
diária:
aspectos importantes
2. CAA (CSA) Comunicação
para orientação e
aumentativa
mobilidade de forma
segura.
As adaptações para deficientes principalmente se tais
visuais: obstáculos sofrem
mudança de localização
• Identificar os sinais
periódica ou
luminosos que existem no
eventualmente;
ambiente de trabalho,
para que sejam • Nos elevadores, as
acompanhados por sinais botoeiras e comandos
sonoros; devem ser acompanhados
dos signos em Braille;
• Implantar software com
sintetizadores de voz nos • Para um número de
computadores; parada superior a dois
andares, deve também
• Nas áreas de circulação
haver comunicação
recomenda-se que se
auditiva dentro da cabine
utilize faixas no piso, com
do elevador, indicando o
textura e cor
andar onde o elevador se
diferenciadas, para
encontra parado;
facilitar a identificação do
percurso para deficientes
visuais;

• Verifique os obstáculos
existentes nas áreas de
circulação e
Órteses
Definição: Dispositivo aplicado ao segmento do corpo e utilizado para
modificar as caracteristicas funcionais ou estruturais ou funcionais dos
sistemas esquelético e neuromuscular.

Importante: EXERCEM
FUNÇÕES ESPECÍFICAS SOBRE O
SEGMENTO CORPÓREO, AGINDO
COMO UM REORGANIZADOR
FUNCIONAL.

Tipos de materiais:

 Aço: Formada por ferro e carbono. Geralmente utilizados para


órteses de membros inferiores, por conta do alto peso. Não
recomendado para utilização em crianças e adultos com peso inferior
a 60-70kg.
 Alumínio: Tem como principais características leveza, resistência à
corrosão e boa aparência. Não indicado para pacientes ativos ou
obesos.
 Duralumínio: Formado por alumínio, cobre e magnésio. Tem como
característica grande a resistência mecânica e desvantagem baixa
soldabilidade.
 Titânio: Principais características são o peso reduzido, alta
resistência e boa aparência.
 Termoplásticos: É um polímero artificial, que a dada temperatura,
apresenta alta viscosidade, podendo ser conformado e moldado,
mantendo sua nova estrutura.
 Polipropileno: Baixo custo, elevada resistência química e a
solventes, facilidade de moldagem e de coloração, alta resistência a
fratura por flexão ou fadiga, boa resistência a impacto e boa
estabilidade térmica.
 Acrílico ou polimetil-metacrilato: É rígido e incolor. Mais moderno
e com maior qualidade do mercado, por ter facilidade de adquirir
formas, leveza e alta resistencia.

Alta temperatura: Moldados sobre moldes de gesso.


Baixa temperatura: Podem ser moldados diretamente no paciente. Tem boa
memórias, podendo ser reaquecidas e remodeladas inúmeras vezes.

Importante: São materiais relativamente leves,


fácil manipulação e limpeza, resistentes, duráveis e
disponíveis em várias cores e espessuras.

 Fibras de carbono: São extremamentes leves, duráveis e de grande


resistencia mecânica. Utilizadas para reforçar órteses termoplásticas
que dão maior resistencia em regiões de grande estresse.
 Espumas:São utilizadas como uma proteção entre as órteses e a
pele. Evitam a absorção de suor, urina e exsudatos.

Caracteriristicas para a escolha


do material:

Rigidez, flexibilidade, volume, se


permite limpeza, facilidade de
manejo, Economia. Resistências:
ao calor, à deformação, ao
desgaste, corrosão, toxidade e
estética.

O paciente precisa de quê? A resposta é objetivo órtetico.

Para quê? A resposta é objetivo terapêutico.

Objetivo terapêutico: Ampliar a estrutura, função, atividade e


participação.

1. Função: Ajuda na função do corpo/ segmento.


2. Atividade: Objetivo atua sobre alguma atividade,
3. Participação: Tem objetivo de melhorar a participação e a
convivência do indivíduo a sociedade.

Objetivo ortético: Pode repousar, imobilizar, corrigir, prtoteger,


produzir feedback, promover cicatrização tecidual, reduzir processos
álgicos de segmentos corpóreos lesados, sequelados ou em fase de
recuperação.
1. Repouso: Manter o segmento corporal livre da ação de forças
que levam a movimentos articulares indesejados.
2. Imobilização: Evitar qualquer movimento de segmento
envolvido.
3. Proteção: Evitar traumas repetitivos e lesões em regiões com
alteração sensitiva ou limitar movimentos indesejados.
4. Propriocepção: Permitir aos pacientes a realização de atividades
com menor risco de lesões. Facilita a manutenção da postura.
5. Correção: Utilizados em situações nas quais ainda é possível
reveter um encurtamento, retração ou desvio não estruturado.

Classificação quanto a funcionalidade:

 Estáticas: Proporcionar repouso, suporte, imobilização,


correção, proteção e estabilização do segmento corpóreo
envolvido.
 Dinâmicas: Permitem movimentos articulares, indicadas para
auxiliar, limitar ou direcionar movimentos.

Classificação quanto a confecção:

 Pré fabricadas: Imobilização, repouso e limitação de


movimento.
 Pré fabricadas ajustáveis: Permitem ajustes necessários
para que se consiga melhor adaptação e função.
 Confeccionadas sob medida: Atende as indicações
especificas de uma prescrição, proporcionando uma maior
adaptação.
Órteses para M.S
 Indicação: Imobilizar, prevenir contraturas, aumentar amplitude de
movimento, prevenir deformidades, alongar a musculatura, repousar
um segmento e reduzir dor.

OBS.: Utilizadas em casos de anomalias congênitas, traumas, queimaduras


e processos degenerativos e inflamatórios em ombro, cotovelo, punho, mão
e dedos.

 Classificação:

Quanto à confecção:

1. Pré fabricadas: Confeccionadas em tecidos ou neoprene.


2. Sob medida: Confeccionadas em termoplásticos de baixa
temperatura, gesso sintpetico ou termoplástico de alta temperatura.

OBS.: Termoplasticos de baixa temperatura são menos resistentes, sendo


utilizados para reposicionamento e repouso articular.

Termoplásticos de alta temperatura são mais resistentes, sendo utilizados


para a imobilização ou fixação de molas e polias.

Quanto à função:

1. Estáticas: Utilizadas quando é necessário manter uma articulação


em repouso, tem como objetivos repousar, prevenir e corrigir
deformidades.
2. Dinamicas: Indicadas para movimentar as articulações, assitir
movimentos e previnir contraturas e aderências.
Órtese em aeroplano: Esta órtese de abdução de
braço é indicada para o tratamento funcional do
ombro e do braço; seqüela do AVC; lesão do nervo
axilar (acometimento do deltóide); ajuda a aliviar a
dor, mas pouco promove a função.

• Indicações
Indicada para tratamento de luxação ou sub
sub-
luxação de ombro de crianças até 6 meses de
idade
Características
Confeccionada após molde gessado da criança.
Moldada em polipropileno forrado com espuma
espu
"Evazote" e fechos em velcro.

Tipoias

Indicação: Repousar ou imobilizar o membro


superior acometido. Ostirantes de fixação devem
ser ajustados para posicionar corretamente a
angulação do cotovelo. O punho deve estar
apoiado evitando deformidades em desvio
desv ulnar e
edema postural.

Em subluxação ou luxação: é recomendado


para fixar o ombro junto ao corpo por meio de um
tirante, impede os movimentos de rotação externa e abdução.

Em hemiplegia por AVC: Paciente com instabilidade no ombro pode


utilizar tipóia com o objetivo de melhorar a dor e o equilíbrio durante
a marcha.
Órteses estabilizadoras de punho

Indicação: Reduzir dor e inflamação, limitar


movimentos, proteger contra lesão articular,
melhorar função da mão, prevenir ou corrigir
contraturas e desvios radial ou ulnar.

Órtese para polegar e punho

Indicação: Tenossinovites, síndrome de DerQuerbain,


fratura de escafóide, fratura de Bennett e seqüelas de
raquimedular.

Órtese para Abdução do Polegar

Indicações: paralisia cerebral com hipertonia da


musculatura flexora de punho, dedos e polegar
(aduto ou empalmado);

Pacientes que apresentam incapacidade de


realizar extensão total ou parcial dos dedos;

Objetivo: auxiliar no tto da função manual;

Tala em PVC Punho, Mão e Dedos

Indicações
Para lesões traumáticas, paralisia dos nervos
periféricos, seqüelas de AVC (plégicos),
síndrome de túnel do carpo e outras afecções;

Em pacientes plégicos:Uso Uso contínuo noturno


e intermitente durante o dia (ex: pode ser
retirada a cada 2 ou 3 h para
ara realização de
exercícios orientados);

Em pacientes paréticos: uso somente durante o sono, pois a


função deve ser estimulada(mesmo que precária) durante as AVD’s.
Órteses para M.I
TORNOZELEIRA ANTI-EQUINO

Indicações: suporte anti-equino, permitindo reeducar a


locomoção em seqüelas de AVC, paralisias nervosas
periféricas e em crianças com paralisia cerebral.

Características: elástico resistente, apoio em látex na sola


do pé, fecho de velcro, lavável.

MOLA DE CODIVILA

Indicações: paralisia do músculo tibial anterior


(pé caído ou pé eqüino). Este novo modelo
acoplado a palmilha, permite o uso de calçados
comuns com ótimo resultado funcional.

Características: aço, polipropileno, courvin e


velcro.

CALHA OU GOTEIRA

Indicações: não permite a queda plantar na

paralisia do músculo tibial anterior

( pé caído ou pé eqüino), auxilia o movimento

do tornozelo durante a deambulação.

Características: plástico, polipropileno.


Walk On – Órtese de Tornozelo-pé
Tornozelo

Esta órtese foi projetada para auxiliar


pacientes que necessitam do retorno da
função de alavanca do pé (por exemplo,
nos casos de fraqueza da dorso flexão,
leve fraqueza do quadríceps, paralisia
peroneal ou após um AVC) para obter uma
marcha natural.

Órtese de Reação ao Solo (OTP com faixa


anterior)

Permite a flexão plantar e bloqueia a flexão dorsal do


tornozelo em 90º;

Tem a função de ao bloquear a flexão dorsal, impedir


o avanço anterior da tíbia, na fase de apoio inicial do
pé, forçando a extensão do joelho.

Órtese Cruropodálica com Controle da Fase de Apoio

Permite aos pacientes caminharem normalmente durante a fase


de balanço, com excelente estabilidade e segurança no início da
fase de apoio;

Benefícios:
· Alto conforto (única órtese que possibilita ao paciente sentar
sem ativação manual da articulação e sem a presença de
nenhum objeto metálico entre o paciente e a cadeira)
· Padrão de marcha harmoniosa
· Confecção Individualizada
· Fácil aplicação
ação
· Alta estabilidade e segurança com leveza
Órtese longa com apoio isquiático acoplada à goteira
em polipropileno: indicada quando o paciente controla o
quadril mas não controla o joelho. Materiais: duralumínio,
aço inox, courvin, velcro e polipropileno.

Suspensório de Pavlik e Fralda de Frejka

Trata-se de um aparelho ortopédico que só pode ser usado por criança de


até 18 meses;

Na manutenção da articulação coxo - femural infantil, nos casos de luxações


e sub luxação congênita, permitindo uma certa mobilidade;

Este problema é mais comum no sexo feminino (oito casos de meninas para
um de meninos). Até hoje, não há explicação médica do porque do
problema.
Scottish-Rite (Atlanta brace): Permite
movimentos da articulação do quadril em flexão e
abdução, mantendo a cabeça femural centrada.
Também utilizada para a manuntenção dos
quadris na posição de abdução: no pós-operatório
de cirurgia dos quadris e como órtese de abdução
noturna. Contra-indicada nos casos de contratura
muscular.

Órtese trilateral: utilizada no tratamento da doença


de Legg-Parthes. Órtese de descarga isquiática, diminui
a carga na articulação do quadril durante a
deambulação, e mantendo-o em abdução. Necessita
compensação contralateral.

Órtese Estabilizadora de Tornozelo :

Indicações:Doença de Charcot-Marie-Tooth.
Órtese ou Colete de Milwaukee

• Moldados em polipropileno;

• Podem ser perfurados para melhor


ventilação;

• Perfeitamente simétricos;

• Indicações: correção de escoliose


(eficiente somente para curvas entre 20 a 40
graus);

• Pequenas alterações podem ser feitas


quando necessárias;

• A pressão e desconforto necessários para


corrigir a postura são, em geral, tão grandes que reduzem seu uso.
Auxiliares da Marcha
São indicados para instabilidade durante a marcha ou que não põem
descarregar todo o peso sobre o membro inferiror que se encontra
acometido por trauma, degeneração ou intervenção cirúrgica.

Objetivos: Aumentar base de apoio, diminuir a carga sobre o membro


afetado, fornecer informação sensorial, ajudar a aceleração durante a
marcha e diminuir o desvio do centro de massa corpóreo.

 Bengalas:

Convencionais: é necessário adequar a altura do


dispositivo utilizando o trocanter como maior
referencia.

Geriatrica: Tem base alargada com 3 ou 4 apoios.


A base de apoio é maior mas não aumenta a
estabilidade pro paciente.

Marcha e transferências com o uso da bengala

Marcha

A bengala deve ser posicionada no membro superior oposto ao membro


afetado. Ao deambular, a bengala e o membro inferior contralateral devem
avançar simultaneamente. A bengala deve encontrar-se relativamente
próxima ao corpo, porém sem ser posicionada à frente dos dedos do
membro inferior. Quando o envolvimento for bilateral (tanto de membros
superiores quanto de inferiores) é preciso decidir de que lado do corpo a
bengala permanecerá.

Deverá ser avaliado qual lado o paciente apresenta melhor equilíbrio e


resistência física para deambulação, segurança durante a marcha e força de
preensão palmar, entre outros aspectos.

Subir e descer escadas

Para subir, deve-se segurar o corrimão (se possível), levando para o degrau
primeiro o membro inferior que apresentar melhores condições físicas, a
seguir levar a bengala disposta na mão oposta ao membro inferior
acometido e subir um degrau com o membro inferior acometido.

Para descer a escada, o indivíduo deve primeiro posicionar a bengala no


degrau, então apoiar o membro inferior com piores condições e finalmente
o outro membro inferior, o qual suportará o peso do corpo.

Sentar e levantar

Para se levantar, o indivíduo é orientado a mover o corpo para frente na


cadeira, inclinar o tronco anteriormente, pressionar para baixo com as duas
mãos contra os apoios de braços/ assento, caso seja necessário e, após
levantar- se, segurar a bengala.

Para sentar-se, o paciente aproxima-se da cadeira realizando um pequeno


círculo em direção ao lado não envolvido até que sinta a cadeira contra suas
pernas, então encosta a bengala, alcança o apoio de braços e senta-se;

 Muletas

Borda proximal da muleta não deve servir de apoio axilar


e borda superiror deve estar localizada aproximadamente
4cm abaixo da axila ou a nível dos mamilos. O apoio das
mãos deve ser realizado no suporte localizado na altura
do trocante maior. Na posição em pé, manter o peso
sobre o membro não acometido e deixar o apoio das
bengalas lateralmente e à frente do corpo.

Marcha e transferências com o uso da muleta

Marcha tipo mergulho


Indicada quando há incapacidade de descarregar completamente o peso nos
membros inferiores por fratura, dor, amputação ou pós-operatório, entre
outros. Deve-se iniciar essa marcha levando-se as muletas à frente do
corpo e, enquanto há descarga de peso total nos membros superiores, os
membros inferiores devem ser impulsionados e deslocados até a frente da
linha entre as muletas ao mesmo tempo.

Este padrão favorece uma velocidade de marcha rápida, porém com gasto
energético elevado e grande exigência de força de membros superiores.

Marcha tipo semimergulho

Este padrão é indicado quando há fraqueza em ambos os membros


inferiores. Primeiramente ambas as muletas devem ser levadas à frente, e,
enquanto há descarga de peso total nos membros superiores, ambos os
membros inferiores devem ser levados à frente ao mesmo tempo, porém as
muletas não devem ser ultrapassadas.

Não se deve apoiar as axilas na muleta durante a marcha. A força toda


deve acontecer no cotovelo e no punho, evitando dessa forma compressão
da artéria e nervo axilar.

Marcha de três pontos

É indicada quando há incapacidade de descarregar o peso em um dos


membros inferiores ─ membro acometido por fratura, dor, amputação, pós-
operatório, entre outros. Primeiramente, ambas as muletas devem ser
levadas à frente e, em seguida, o membro afetado. O peso do corpo deve
ser descarregado sobre as muletas e por último o membro não afetado irá à
frente.

Possui como vantagem a eliminação de descarga de peso sobre o membro


afetado, porém é necessário que o paciente tenha um bom equilíbrio.

Marcha de quatro pontos

É indicada quando há fraqueza em ambos os membros inferiores ou


coordenação insuficiente. A sequência de movimentos nesse padrão de
marcha é a alternância entre os membros, ou seja, muleta esquerda, pé
direito; muleta direita, pé esquerdo. Possui como vantagem a garantia de
estabilidade . A desvantagem é a baixa velocidade de marcha e a
necessidade de coordenação dos movimentos por parte dos pacientes.

Marcha de dois pontos

A marcha de dois pontos é indicada quando há fraqueza em ambos os


membros inferiores ou coordenação deficiente. A sequência de movimentos
nesse padrão de marcha é a seguinte: muleta esquerda e pé direito juntos;
muleta direita e pé esquerdo juntos. Essa marcha possui como vantagem a
velocidade mais rápida do que na marcha em quatro apoios. Porém, como
desvantagem, existe a dificuldade em aprender a sequência dos
movimentos.

Subir e descer escadas

Ao subir as escadas, o membro inferior menos acometido deve ser


posicionado no primeiro degrau e as muletas, assim como o membro
inferior acometido no degrau seguinte, progredindo a subida pelos demais
degraus. Ao descer as escadas, o membro inferior mais acometido e as
muletas devem iniciar o movimento de descida, sendo posicionados no
primeiro degrau, seguidos pelo membro inferior menos acometido,
progredindo a descida dessa maneira pelos degraus restantes. Caso seja
muito difícil ao indivíduo realizar a subida e a descida progredindo pelos
degraus, ele poderá ser orientado a adotar esse padrão, porém deve
progredir a subida e a descida degrau a degrau.

Em escadas onde houver corrimãos por toda sua extensão e que estejam
devidamente fixados na parede, esse recurso poderá ser utilizado como
suporte (ambas as muletas devem ser seguradas no lado contralateral ao
corrimão).

Sentar e levantar

O indivíduo deve ser orientado a levar o membro inferior mais acometido à


frente e segurar ambas as muletas em uma das mãos, utilizando a outra
mão para sentir o assento da cadeira, e sentar lentamente. Ao ficar em pé,
as muletas devem ser colocadas ligeiramente à frente da cadeira, ambas as
muletas devem ser seguras na mão ipsilateral ao membro inferior menos
acometido. O indivíduo deve deslocar seu corpo para frente na cadeira,
impulsionar-se para cima e deslocar seu peso para o membro inferior
menos acometido.

 Andadores:

Os andadores fornecem três a quatro pontos de


contato com o solo e assim melhoram o equilíbrio
por meio do aumento da base de suporte, maior
estabilidade anterior e lateral e suporte do peso da
pessoa.

Propiciam também maior senso de segurança às


pessoas que apresentam medo de cair ao andar.

Marcha e transferências com o uso do andador


Marcha

Deve-se prestar atenção a alguns pontos quanto ao uso do andador a fim


de utilizá-lo com a máxima efetividade e segurança. Os quatro apoios deste
dispositivo devem ser transferidos e posicionados simultaneamente,
evitando o balanço dos apoios ou deslizamento anterior do andador.

A pessoa é instruída a olhar para frente, manter um bom alinhamento


postural e não pisar perto demais da parte anterior do dispositivo para não
reduzir a base de sustentação e ter o risco de queda posterior. As pessoas
que utilizam o andador fixo são orientadas a retirar completamente o
andador do chão, colocá-lo à frente ─ cerca de um braço de comprimento ─,
levar o primeiro membro inferior (comprometido ou não) para frente e,
depois, o segundo membro inferior, com um passo à frente do primeiro.

Os andadores com três e quatro rodas promovem uma progressão suave e


contínua à frente, não havendo necessidade de erguer o dispositivo. Deve-
se tomar cuidado ao deambular com o uso do andador em rampas,
principalmente os andadores com rodas, a fim de evitar possíveis acidentes,
como quedas.

Subir e descer escadas

Os idosos devem ser orientados a nunca subir escadas ou usar escadas


rolantes com o andador, devido à dificuldade de manuseá-lo e ao risco de
queda.

Sentar-se e levantar-se

Para levantar-se, orienta-se o paciente a deslocar o corpo para frente,


posicionar o andador na frente da cadeira, inclinar o tronco anteriormente,
pressionar para baixo com as mãos nos apoios de braços/ assento, se
necessário, e, assim que se levantar, estender as mãos (uma de cada vez)
para segurar o andador.

Para sentar-se, o indivíduo aproxima-se da cadeira com o uso do andador,


realizando um pequeno círculo em direção ao lado mais forte, até sentir a
cadeira contra suas pernas. Logo após, estende uma mão por vez em
direção aos apoios de braço e desce de modo controlado até a cadeira.
Protese M.I
 Pré protetização - Preparação do coto:

Enfaixamento compressivo: É importante para dar o formato cônico ao


coto.Durante o período hospitalar é utilizada uma bandagem de algodão
mais dura e pouco elástica devido ao edema. Quando o coto apresenta
menos edema e a inflamçação já melhorou, há menos dor e não tem mais
ponto de cicatriz, pode utilizar uma bandagem com mais elasticidade para
fazer mais pressão. Na realização do enfaixamento realiza-se mais pressão
na parte distal e menos pressão na parte proximal.

Auto enfaixamento: Ao longo do dia a bandagem vai afrouxando por isso


é importante ensinar o paciente comor ealiza´la. A bandagem deve ser
realizada em 8, sempre puxando as pontas para dentro e tornando-as mais
redondas.

Dessensibilização: É preciso estimular a zona do coto com objetivo de


mostrar que determinada sensação não é dolorosa. Deve ser feita de forma
manual, utilizando texturas diferentes.

Massagem do coto: A massagem começa com as pontas dos dedos


tentando dessensibilizar o neuroma e ao mesmo tempo fazer mais pressão
tentando puxar o edema para a aprte mais proximal. Pedir ao paciente para
se auto massagear contribui para melhorar o esquema postural.

Descarga de peso sobre o coto: Pode-se realizar essa descarga de peso


sobre o coto apenas de forma proprioceptiva. É possível realizar exercícios
que trabalha propriocepção com descarga parcial do peso sobre o coto; a
superfície em que o coto será apoiado é macia e então o paciente fica de pé
e apóia o coto, descarregando o peso sobre ele.

Alongamento e fortalecimento do coto: É importante ensina ao paciente


o auto alongamento. É possível criar um programa de treino com o paciente
e, no inicio, se houver alguma debilidade, vai aumentando a rsistencia
manual de forma gradual.

 Tratamento fisioterapeutico –Pós operatório imediato:

Periodo de 24h: Paciente ainda no leito hospitalar, realiza-se crioterapia e


cinesioterapia. Crioterapia para dor e inflamação e a cinesioterapia para M.S
e contralateraldo membro comprometido visando manter o Maximo de força
dos membros.
Periodo de 48h-72h:Colocar o paciemte sentado e ver se ele tolera
sedestação. Em seguida, colocar o paciente de pé, ainda com o aopio
unipodal, se possível começar a deambulação com um andador.

Drenagem linfática: O coto pode se apresentar muito edematoso e isso


vai gerar muita dor no local. O fisioterapeuta deve fazer uma tração da
pele, e não uma pressão, pois desse modo ele abre os capilares linfáticos e
consegue drenar tanto os liquidos quanto as macroproteinas. A drenagem é
muito mais suave e o paciente não sente o dor. Nessa região irá ajudar
bastante na inflamação e redução de edema.

Bandagem: Deve ser realizada com pouca pressão inicialmente por conta
do coto ainda está edematoso. Ajuda a modelar o coto para que ele adquira
uma forma cônica.

OBS.: NA AMPUTAÇÃO DE M.S SEGUE AS MESMAS ORIENTAÇÕES.

 Reabilitação pós protetização

Pontos importantes para pacientes com próteses: Ensinar a higienizar,


ensinar o paciente a colocar e retirar a prótese, trabalhar equilíbrio,
descarga de peso (é importante pois normalmente o paciente, na fase de
apoio, tende a descarregar menos o peso, diminuindo o tempo da fase de
aopio do membro com a próteses. O paciente tende a diminuir a fase de
balanço do membro não amputado para diminuir o tempo da fase de apoio
com o membro com a prótese e com isso, a marcha não é executada de
forma correta. É preciso trabalhar a descarga de peso para que o paciente
se sinta seguro na fase de apoio).

OBS.: NA AMPUTAÇÃO DE M.S SEGUE AS MESMAS ORIENTAÇÕES.

COM EXCEÇÃO DA PARTE DA MARCHA, AO INVÉS DISSO NÓS


DEVEMOS TRABALHAR AS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E CASO O
MEMBRO AMPUTADO SEJA O DE DOMINANCIA DEVEMOS TREINAR O
LADO QUE NÃO FOI AMPUTADO PARA ASSUMIR TODOS OS
MOVIMENTOS E PARA FAZER COM QUE O PACIENTE CONSIGA
REALIZAR TODAS AS ATIVIDADES.

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