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PRÉ-MODERNISMO
O final do século XIX e o início do XX foram marcados, no Brasil, pela coexistência entre
romances realistas-naturalistas, poemas parnasianos e simbolistas, heranças românticas e novas
posições artísticas. O prenúncio de nossa “entrada na modernidade”, oficializada pela Semana de Arte
Moderna, em 1922, deu-se com a publicação, em 1902, de três obras voltadas à análise crítica do país:
a nova edição de História da literatura brasileira, de Sílvio Romero; Canaã, de Graça Aranha; e,
principalmente, OS SERTÕES, de Euclides da Cunha. Tais obras, bem como outras do período, chamam
atenção para os problemas da nação que havia pouco se tornara uma república. Elas criticam a
organização social do país, especialmente o abandono de algumas regiões e de alguns grupos pelo
Estado, promovendo uma revisão do nacionalismo. Assim, embora não seja, de fato, uma escola
literária, com propostas estéticas próprias e capazes de criar coesão entre os artistas, o Pré-
Modernismo foi importante para a formação do espírito renovador do nosso Modernismo.
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✓ Segunda fase da República Velha (1889-1930): República das Oligarquias ou República do Café
com Leite;
✓ Aumento da inflação: aumento da crise e propulsão de greves e protestos;
✓ Força do Movimento Tenentista no intento de derrubar o esquema das oligarquias, cujo poder
estava concentrado nas mãos das elites agrárias tradicionais;
✓ Revolta do forte de Copacabana, em julho de 1922, no Rio de Janeiro;
✓ Revolta paulista de 1924, que ocorreu na cidade de São Paulo;
✓ Coluna Prestes (1925-1927);
✓ Crise econômica gerada pela quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929;
✓ Golpe de Estado e início da Era Vargas;
✓ Segunda Guerra Mundial- Nazismo- Fascismo (1930-1945).
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Autores e obras da primeira fase Modernista
✓ Mario de Andrade (1893-1945) -Obras: Paulicéia Desvairada (1922), Amar, Verbo Intransitivo
(1927) e Macunaíma (1928);
✓ Oswald de Andrade (1890-1954) - Obras: Os condenados (1922), Memórias Sentimentais de
João Miramar (1924) e Pau Brasil (1925);
✓ Manuel Bandeira (1886-1968) - Obras: A cinza das horas (1917), Carnaval (1919) e
Libertinagem (1930).
✓ Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) - Obras: Alguma poesia (1930), A Rosa do povo
(1945) e Claro Enigma (1951);
✓ Murilo Mendes (1901-1975) - Obras: Poemas (1930), A poesia em pânico (1937) e As
metamorfoses (1944);
✓ Jorge de Lima (1893-1953) - Obras: Novos poemas (1929), O acendedor de lampiões (1932) e O
anjo (1934);
✓ Cecília Meireles (1901-1964) - Obras: Espectros (1919), Romanceiro da Inconfidência (1953) e
Batuque, Samba e Macumba (1935);
✓ Vinicius de Moraes (1913-1980) - Obras: Poemas, Sonetos e Baladas (1946), Antologia Poética
(1954), Orfeu da Conceição (1954);
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✓ Graciliano Ramos (1892-1953) - Obras: Vidas Secas (1938), São Bernardo (1934), Angústia
(1936), Memórias do cárcere (1953);
✓ José Lins do Rego (1901-1957) - Obras: Menino do Engenho (1932), Doidinho (1933), Banguê
(19 34) e Fogo morto (1943);
✓ Jorge Amado (1912-2001) - Obras: O País do Carnaval (1930), Mar morto (1936) e Capitães da
areia (1937);
✓ Rachel de Queiroz (1910-2003) - Obras: O quinze (1930), Caminho das pedras (1937) e
Memorial de Maria Moura (1992);
✓ Érico Veríssimo (1905-1975) - Obras: Olhai os lírios do campo (1938), O Tempo e o Vento – 3
volumes (1948-1961) e Incidente em Antares (1971).
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REFERÊNCIAS
CANDIDO, A. Literatura e Sociedade: estudos de teoria e história literária. 7. ed. São Paulo: Nacional,
1985.
MOISÉS, M. Literatura Brasileira através dos textos. 19.ed. São Paulo: Cultrix, 1996.
Ormundo, Wilton. Se liga nas Linguagens: Português. 1 ed. -- São Paulo: Moderna, 2020.