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2.4.

Populacao flutuantes: << estantes estrangeiro e agentes forasteiro>>

Quase todo o comercio da costa ocidental africana para o “Novo – Mundo “ (América), na
segunda metade do sec. XVI ( mais ou menos 1570) e começo do sec. XVII, passava por
Santiago (Ribeira Grande ), onde abasteciam de escravos e outras mercadorias africanas,
( como marfim (defesa), cera e couros), os navios que iam para Antilhas, Ilhas Europeias ( trigo,
cevada, azeite, vinho, etc.) para os sustentos dos moradores ou para resgate dos navios da
Guine. Para além das mercadorias, com esses navios chegaram os “estantes estrangeiros” (que
são os portugueses a maioria, os castelhanos – Espanha, os genoveses – Itália e os flamengos
(grupo étnico germânico) e a “gente forasteira” ( aqueles que flutua, que vai vem que
desembarcavam na Ribeira Grande ), que constituam então a maioria da população da Ribeira
grande e que tornavam num centro urbano destinada ao comercio, onde a circulação e
renovação de parte da população era constante.

Na Ribeira Grande permanecia, rotas comercias de grande importância o que permita


aos agentes estrangeiros e forasteiros participar no comercio entre a Europa, a costa ocidental
africana e América.

Com mercadorias, capitais e conhecimentos técnicos a população fluante deu uma


grande contribuição que foi essencial para o desenvolvimento do comercio na Ribeira grande.

Os agentes Forasteiros, era constituído principalmente pelos tripulantes dos navios em


escala ( que era os mestres, pilotos e marinheiros, que não so descansavam da viagem, mas
que também faziam pequenos negócios, agiam como procuradores de moradores reinóis e as
vezes ate deixavam descendência (herdeiros, frutos, filiação)

Além dos navegantes encontravam na ribeira grande mercadores reinóis português


(mercadores enviadas pelo rei) e castelhanos (Espanha) que dirigiam a costa da Guine as índias
da castelã e ao Brasil, e que durante a permanecia na Ribeira Grande (cidade), faziam negócios,
constituam parceiras com moradores da ilha.

Pela Ribeira Grande também passavam passageiros forcados ( como os condenados a


degredo (deportado)***

Chama-se de “estantes “homens e mulheres que apsar de não terem estatuto de


moradores viviam na Ribeira Grande e ai exerciam os negócios e profissões e que acabavam
por se tornar moradores. Mas a maioria não possuía o estatuto de morador porque
permanecia apenas o tempo necessário para a realização de negócios.

Os mercadores estantes, e os feitores comerciantes lisboetas, os sevilhanos é que


reexportavam as mercadorias resgatadas da Guine por isso eram os encarregados privilegiados
dos armadores – vizinhos. ***

Na segunda metade do sec XVI e começo do sec XVII os mercadores estantes que
praticamente o comercio no arquipélago mantinham tratos com os comerciantes reinóis e
através do percurso que algum deles com seus negócios tanto dentro como fora do
arquipélago e que podemos entender melhor a vida mercantil da Ribeira Grande. A posição
estratégia da cidade ainda era útil apenas para instalar uma delegação de grandes
organizações comercias a nível internacional
Pela posição estratégica Ribeira Grande foi o ponto de apoio aos navios que se dirigiam
para África e Novo – mundo, a cidade foi um centro de negócios altamente lucrativo para
muitos mercadores reinóis e castelhanos e uma lugar de descanso e reabastecimento para os
mareantes ( navegantes). Com isso a cidade urbano – mercantil floresceu e enriqueceu

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