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Quase todo o comercio da costa ocidental africana para o “Novo – Mundo “ (América), na
segunda metade do sec. XVI ( mais ou menos 1570) e começo do sec. XVII, passava por
Santiago (Ribeira Grande ), onde abasteciam de escravos e outras mercadorias africanas,
( como marfim (defesa), cera e couros), os navios que iam para Antilhas, Ilhas Europeias ( trigo,
cevada, azeite, vinho, etc.) para os sustentos dos moradores ou para resgate dos navios da
Guine. Para além das mercadorias, com esses navios chegaram os “estantes estrangeiros” (que
são os portugueses a maioria, os castelhanos – Espanha, os genoveses – Itália e os flamengos
(grupo étnico germânico) e a “gente forasteira” ( aqueles que flutua, que vai vem que
desembarcavam na Ribeira Grande ), que constituam então a maioria da população da Ribeira
grande e que tornavam num centro urbano destinada ao comercio, onde a circulação e
renovação de parte da população era constante.
Na segunda metade do sec XVI e começo do sec XVII os mercadores estantes que
praticamente o comercio no arquipélago mantinham tratos com os comerciantes reinóis e
através do percurso que algum deles com seus negócios tanto dentro como fora do
arquipélago e que podemos entender melhor a vida mercantil da Ribeira Grande. A posição
estratégia da cidade ainda era útil apenas para instalar uma delegação de grandes
organizações comercias a nível internacional
Pela posição estratégica Ribeira Grande foi o ponto de apoio aos navios que se dirigiam
para África e Novo – mundo, a cidade foi um centro de negócios altamente lucrativo para
muitos mercadores reinóis e castelhanos e uma lugar de descanso e reabastecimento para os
mareantes ( navegantes). Com isso a cidade urbano – mercantil floresceu e enriqueceu