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2º Bimestre

Aula 1 – Movimentos com aceleração


Páginas do livro-texto: 27 a 42

FIS INI2 & PAV2


2023

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Quando a velocidade varia

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Aceleração
O conceito de aceleração está ligado à variação de velocidade:
sempre que a velocidade de um corpo varia, dizemos que esse corpo foi
acelerado. Não é suficiente, porém, saber quanto variou a velocidade, é
preciso saber também qual o intervalo de tempo em que essa variação
ocorreu. Assim, se a velocidade de um corpo em trajetória retilínea
sofre a variação Δv, no intervalo de tempo Δt, a aceleração escalar
média (a) pode ser definida pela razão:
v v  v0
a   a 
t t  t0

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M.R.U.V.
O meme retrata quatro fotos
tiradas, com intervalo de um segundo
entre elas, de uma criança descendo
um escorregador. Para cada caso o
valor da velocidade da criança na
direção do escorregador é destacado.
Com base nas informações
fornecidas, é possível encontrar a
aceleração da criança na direção do
escorregador? Fonte:
@CienciaEmMemes

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M.R.U.V.
Posições sucessivas do corpo A.
Note que a cada segundo a
intensidade da velocidade
aumenta. De fato, a cada Δt = 1 s,
a velocidade aumenta 2 m/s. É
isso que significa uma aceleração
de 2 m/s2.

Posições sucessivas do corpo B


em M.R.U.V. O eixo x está
orientado no mesmo sentido da
velocidade inicial, v0, oposto ao
sentido da aceleração, a.

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M.R.U.V. e função horária da velocidade
Nesse tipo de movimento, a velocidade v, que agora é uma função
de t (isto é, para cada instante de tempo de tempo t a velocidade v
assume valores diferentes), é descrita pela função horária da
velocidade:

v (t )  v0  a .t

A velocidade inicial v0 é a velocidade do corpo no instante inicial


t0 = 0. Por isso a velocidade inicial v0 e a aceleração a são constantes
que caracterizam o M.R.U.V.

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M.R.U.V. e gráfico de v  t
Consideremos um exemplo no qual um corpo, no instante inicial
(t = 0), sai da origem do sistema de referências com velocidade inicial
v0, e com uma aceleração positiva a. Os gráficos (v  t) e (a  t) que
descreverão esse movimento estão ilustrados na figura abaixo.

v (t )  v0  a .t a  constante
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M.R.U.V. e função horária da posição

Galileu estudou movimentos em planos inclinados, que são casos de


M.R.U.V. devido à aceleração da gravidade, e compreendeu
empiricamente (isto é, por vias de experimentos) o comportamento da
função horária da posição no M.R.U.V. Basicamente, ele teria notado
que a posição varia com o quadrado do tempo.

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M.R.U.V. e função horária da posição
No material, construímos o que chamaremos
de função horária da posição por deduções
partindo do gráfico (v  t). A área neste gráfico
corresponde ao deslocamento Δx do corpo entre
os instantes considerados. As deduções nos
fornecem a seguinte relação:

a.t 2
x (t )  x0  v0 .t 
2

Pode-se reescrever a relação acima em termos do deslocamento:


a .t 2
 x  v0 .t 
2
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M.R.U.V. e gráfico de x  t
No M.R.U.V., a função horária da posição é, matematicamente, mais
‘complexa’ que a função horária da velocidade. Um dos principais
motivos é que a função horária da posição é quadrática por causa do
termo ‘t2’. Isso significa que para encontrar em que instantes um corpo
estará numa determinada posição x, teremos de resolver uma equação do
2º grau, e certamente teremos de usar as chamadas fórmulas de
Bhaskara.

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Exemplo prático
Especialistas em perícias de
acidentes de carros elaboraram o
gráfico ao lado. Cada curva (I, II,
III e IV) delimita uma área
abrangida por faróis de diferentes
eficiências.
A frenagem de carros pode
chegar a 7,5 m/s2. A reação da
visão humana de noite é em média
1,5 s. Para um carro com farol tipo
II, qual a máxima velocidade
segura de trafegar?

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