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N-1783 REV.

A OUT / 2001

ANODOS DE LIGA DE MAGNÉSIO

Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma) deve
Proteção Catódica ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“dever”, “ser”, “exigir”, “determinar” e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos verbos:
“recomendar”, “poder”, “sugerir” e “aconselhar” (verbos de caráter
não-impositivo). É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 15 CONTEC - Subcomissão Autora.

Proteção Catódica
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. – PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização
da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente,
através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A
circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho -
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações
completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 8 páginas e Índice de Revisões


N-1783 REV. A OUT / 2001

PREFÁCIO

Esta Norma PETROBRAS N-1783 REV. A OUT/2001 é a Revalidação da norma


PETROBRAS N-1783 ABR/82, não tendo sido alterado o seu conteúdo.

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a encomenda, fabricação e fornecimento
de anodos galvânicos de liga de magnésio.

1.2 Os anodos produzidos de acordo com esta Norma são adequados para uso em
sistemas de proteção catódica por corrente galvânica, em águas e no solo.

1.3 Esta Norma se aplica à projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos.

2 DOCUMENTO COMPLEMENTAR

O documento a seguir é citado no texto e contém prescrição válida para a presente Norma.

PETROBRAS N-1719 - Anodos Galvânicos e Inertes.

3 CONDIÇÕES DE FABRICAÇÃO

3.1 Dimensões, Massas e Tolerâncias

3.1.1 As características dimensionais e massa dos anodos são aqueles indicados nas
FIGURAS A-1 e A-2.

3.1.2 As tolerâncias gerais para as dimensões são as indicadas na TABELA 1:

TABELA 1 - TOLERÂNCIAS GERAIS PARA AS DIMENSÕES DE UM ANODO

Cotas (mm) Variação (%)

< 10 ± 15

≥ 10 e < 50 ± 10

≥ 50 e < 100 ± 5

≥ 100 ± 1

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3.1.3 A tolerância geral de massa é de ± 3 % para anodos com massa superior a 4 kg e de


5 % para os demais.

3.1.4 Na ligação elétrica ao corpo do anodo deve ser usado um cabo elétrico singelo, de
cobre eletrolítico recozido, têmpera mole, revestido conforme o local de instalação:

a) água - isolamento e capa externa de polietileno de alta densidade;


b) solo - isolamento de polietileno de alta densidade ou isolamento e capa
externa de cloreto de polivinila - (PVC).

3.2 Processo de Fabricação

3.2.1 Do processo de fundição deve resultar uma liga com perfeita homogeneização dos
componentes em toda a extensão de seu corpo.

3.2.2 A alma deve ter boa aderência com o corpo do anodo.

3.2.3 Os anodos com ligação por meio de cabo elétrico devem atender ao seguinte
procedimento (ver FIGURA A-1):

a) fundir o anodo de modo que a alma exceda em 25 mm o comprimento do corpo


do anodo;
b) retirar cerca de 25 mm o isolamento do cabo elétrico em uma das
extremidades, e, em seguida estanhá-las;
c) soldar a extremidade do cabo à da alma do anodo;
d) moldar a cabeça do anodo em massa epóxi, dando-lhe o acabamento com
uma luva termoretrátil;
e) a linha de união entre o enchimento com massa epóxi e o corpo do anodo não
deve apresentar falta de aderência de material;
f) a luva termoretrátil deve aderir firmemente ao corpo do anodo e ao cabo
elétrico.

3.3 Composição Química

A composição química dos anodos, objetos desta Norma, deve obedecer aos requisitos da
TABELA 2 abaixo.

TABELA 2 - COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS ANODOS

Elementos Percentagem em massa


Al 6 ± 0,7
Zn 3 ± 0,5
Mn 0,35 ± 0,2
Fe 0,01 max
Cu 0,05 max
Ni 0,005 max
Si 0,15 max
Mg restante

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3.4 Acabamento

3.4.1 Os anodos devem ser retos, não apresentado defeitos graves de fundição.

3.4.2 A superfície dos anodos não deve se apresentar com vestígios da areia de fundição,
marcações a tinta, inclusão de escoria, fissuras, gretas, cavidades ou porosidades.

3.4.3 As trincas, se existentes, na superfície dos anodos, não podem exceder aos seguintes
limites:

a) largura máxima de 2 mm;


b) comprimento máximo de 100 mm;
c) para trincas com largura entre 0,2 mm e 2 mm, a profundidade não deve
exceder a metade da distância entre a superfície do anodo e a sua alma.

4 CONDIÇÕES DE ENCOMENDA

4.1 Dados

4.1.1 No pedido deve constar:

a) quantidade;
b) designação (ver item 4.3);
c) número desta Norma;
d) bitola, classe de tensão, material isolante e comprimento do cabo elétrico, se
for o caso (ver item 3.1.4);
e) solicitação de Certificado de Qualidade.

4.1.2 Exemplo de pedido (com cabo elétrico):

100 anodos de liga de magnésio, tipoMCE - 11,8 / 1 500 X 75, de acordo com a
norma PETROBRAS N-1783, fornecido com 10 m de cabo de cobre eletrolítico,
bitola 6 mm2, classe de tensão 600 V, com isolamento de polietileno de alta
densidade e com Certificado de Qualidade.

4.1.3 Exemplo de pedido (sem cabo elétrico):

200 anodos de liga de magnésio, tipo MDP - 1,15 / 180 X 25, de acordo com a
norma PETROBRAS N-1783, fornecido com Certificado de Qualidade.

4.2 Unidade de Compra

A unidade de compra é 1 peça.

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4.3 Designação

4.3.1 Na designação deve constar:

a) as palavras “anodo de liga de magnésio”;


b) tipo do anodo (ver FIGURAS do ANEXO A);
c) dimensões principais em milímetros (em ordem decrescente de grandeza).

4.3.2 Exemplo de designação:

Anodo de liga de magnésio, tipo MCE - 9,4 / 1 200 X 75.

4.3.3 Designação abreviada:

Anodo Mg, tipo MCE - 9,4 / 1 200 X 75.

5 CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO

5.1 Embalagem, Acondicionamento e Marcação

5.1.1 Os anodos devem ser acondicionados em caixas de madeira de tal modo que não
sofram danos durante o seu manuseio e transporte normal.

5.1.2 Cada caixa deve ser marcada de maneira legível e indelével, no mínimo, com os
seguintes dizeres:

a) designação do anodo (ver item 4.3);


b) quantidade de anodos na caixa;
c) número do PCM (Pedido de Compra de Material);
d) número da AFM (Autorização para Fornecimento de Material);
e) nome do fabricante.

5.2 Certificado de Qualidade

5.2.1 O fabricante deve fornecer o Certificado de Qualidade por lote, contendo, no mínimo,
as seguintes informações:

a) designação do anodo (ver item 4.3);


b) composição química da liga.

5.2.2 Quando solicitado, o fabricante deve fornecer o Certificado de Qualidade das matérias
primas utilizadas na fabricação dos anodos contendo, no mínimo, as seguintes informações:

a) procedência;
b) composição;
c) identificação dos anodos aos quais se refere o Certificado.

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6 INSPEÇÃO

6.1 Inspeção de Fabricação

6.1.1 A PETROBRAS deve ter acesso aos locais de fabricação, inspeção e controle de
qualidade, durante a manufatura dos anodos, tendo a liberdade de inspecioná-los e
rejeitá-los, caso não satisfaçam os requisitos estabelecidos nesta Norma, podendo, também,
colher amostras e submetê-las a análise e ensaio de laboratórios por ela designado.

6.1.2 O fabricante, quando solicitado, deve fornecer os resultados referentes aos exames e
ensaios efetivados durante a fabricação.

6.2 Inspeção de Recebimento

6.2.1 Efetuado o fornecimento ou no decorrer do mesmo, a PETROBRAS deve verificar na


fábrica ou no local de entrega, por ela designado, se as condições dos Capítulos 3, 4 e 5
foram preenchidas e rejeitar os anodos que não as satisfizerem.

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

Simplesmente a vista do resultado da inspeção e nos termos dos capítulos 3, 4, 5 e 6 desta


Norma, independente de ensaios, a partida fornecida pode ser rejeitada total ou
parcialmente.

_______________

/ANEXO A

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação

_____________

IR 1/1

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