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SCREAM THE SIMS 4 ROTEIRO

ESCRITO POR

HENRICK

26/06/23
2.

Cena 1 - Introdução:

INT. QUARTO DA BIA - DIA

[O quarto da Bia é um retrato colorido da sua personalidade


vibrante. Pósteres de artistas e bandas decoram as paredes.
Ela está sentada em frente ao seu computador, imersa nas
redes sociais.]

BIA
(sorrindo)Uau, mais mil seguidores
hoje! Estou a arrasar! Parece que
finalmente estou a conquistar o meu
público.

[Henrick, o seu melhor amigo, entra no quarto com


entusiasmo.]

HENRICK
(entusiasmado)Bia, tu precisas ver
isto! A Leonor está a tentar competir
contigo nas redes sociais. Ela está a
imitar cada passo que dás.

Bia solta uma risada divertida.

BIA
(com ar de superioridade)Ah, pobre
Leonor. Ela sempre quis ser eu, mas
nunca terá o mesmo carisma. Deixemo-la
tentar, não faz diferença para mim.

Eles observam juntos o perfil da Leonor no ecrã, onde ela


imita poses e copia as publicações da Bia.

HENRICK
(intrigado)Tu não te importas com
isso? Eu não aguentaria alguém
tentando roubar a minha identidade.

BIA
(confiante)Henrick, ninguém pode me
imitar completamente. O meu estilo, a
minha autenticidade e a minha ligação
com os fãs são únicos. Ninguém me pode
tirar isso.

Henrick sorri, admirando a confiança da Bia.


3.

HENRICK
(vitorioso)Tu estás certa, Bia!
Ninguém pode ser como tu. Podem
tentar, mas nunca vão alcançar a tua
grandeza. Bia agradece a Henrick com
um sorriso, determinada a continuar a
trilhar o seu caminho de sucesso nas
redes sociais.

BIA
(grata) Obrigada, Henrick. Nada nem
ninguém me vai deter.

Telefone toca em numero desconhecido, bia atende.

GHOSTFACE
Olá Bia, tenho uma pergunta para te
fazer, qual é o teu filme de terror
favorito?

BIA
Quem é que está a falar?

GHOSTFACE
A ultima pessoa que tu vais ver na
vida.

BIA
Odeio partidas telefonicas! fala quem
está a falar agora!

GHOSTFACE
Se tu desligares eu juro que corto a
tua gargan- Bia desliga o telefone
antes mesmo do ghostface terminar de
falar.

HENRICK
Quem estáva a falar contigo?

BIA
Um desconhecido com uma voz estranha e
assustadora... Estou com medo!

HENRICK
Temos que ir para a escola, lá tu me
contas melhor oque aconteceu.

Bia e Henrick vão para a escola.


4.

Cena 2 - Revelação de Ameaças:

INT. ESCOLA - CORREDOR - DIA

Bia e Henrick caminham pelo movimentado corredor da escola,


Bia ainda visivelmente preocupada com a chamada ameaçadora
que recebeu.

HENRICK
(consolador)Bia, tenta manter a calma.
Vamos descobrir quem está por trás
dessas ameaças e proteger-te a todo
custo. Não vamos deixar que nada te
aconteça.

BIA
(preocupada)Mas como vamos fazer isso?
Não fazemos ideia de quem possa estar
envolvido. Sinto-me completamente
vulnerável.

HENRICK
(resoluto)Não vamos descansar até
encontrarmos o responsável, Bia. Vamos
investigar, reunir pistas e segui-las
até chegarmos à verdade. Enquanto
conversam, Diana, uma amiga próxima,
se aproxima com uma expressão séria no
rosto.

DIANA
(preocupada)Bia, ouvi dizer que estás
a receber ameaças. Isso é terrível!
Quero ajudar de alguma forma.

BIA
(chateada e assustada)Diana,não tens
nada a ver com isso.

DIANA
(com sinceridade)Bia, Henrick,
acreditem em mim. Estou genuinamente
preocupada com vocês. Não tenho
nenhuma participação nisso. Quero que
saibam que podem contar comigo. Bia e
Henrick olham para Diana, sentindo-se
aliviados por terem mais um aliado na
busca pela verdade.
5.

BIA
(grata)Diana, isso significa muito
para nós. Agradecemos a tua
sinceridade e apoio. Precisamos de
todas as mãos possíveis para resolver
esse mistério.

1000

HENRICK
(determinado)Vamos trabalhar juntos,
investigar cada pista e descobrir a
verdade. Não vamos permitir que o medo
nos paralise.

DIANA
(decidida)Estou com vocês até o fim.
Juntos, vamos enfrentar essa ameaça e
garantir a segurança de todos. Os três
amigos se unem em um pacto de
determinação, prontos para enfrentar
os desafios que estão por vir. Juntos,
eles caminham pelo corredor da escola,
deixando para trás a incerteza e dando
início à sua missão de desvendar o
mistério.

Cena 3 - A Investigação Começa:

INT. CASA DE BIA - SALA - DIA

Bia, Henrick e Diana estão reunidos na sala da casa de Bia,


rodeados de papéis, laptops e anotações. Estão determinados a
iniciar a investigação para descobrir a identidade do
responsável pelas ameaças.

BIA
(concentrada)Precisamos analisar todas
as pistas que temos até agora. Vamos
revisar as mensagens, os telefonemas e
qualquer outra coisa que possa nos
levar ao culpado.
6.

HENRICK
(resoluto)Concordo. Vamos dividir as
tarefas para sermos mais eficientes.
Diana, tu podes verificar as chamadas
telefônicas e tentar rastrear o número
que fez as ameaças. Bia, podes
analisar as mensagens recebidas e
procurar por qualquer pista escondida
nelas. Eu vou pesquisar sobre casos
semelhantes e tentar encontrar um
padrão.

Diana pega o telemovel e começa a digitar freneticamente,


enquanto Bia se concentra em ler as mensagens recebidas no
seu computador. Henrick pega um computador e começa a
pesquisar na internet.

DIANA
(excitada)Encontrei algo interessante.
Um caso semelhante ocorreu na cidade
vizinha há alguns meses. Parece que
estamos lidando com um imitador.

BIA
(empolgada)Isso é ótimo! Se
conseguirmos descobrir mais sobre o
caso anterior, poderemos entender
melhor os motivos por trás das
ameaças.

HENRICK
(animado)Vou entrar em contato com as
autoridades da cidade vizinha e ver se
eles têm mais informações. Talvez
possam nos fornecer pistas valiosas.
Henrick pega o telefone e começa a
fazer a ligação, enquanto Bia encontra
uma pista intrigante em uma das
mensagens recebidas.

BIA
(emocionada)Encontrei algo! Nessa
mensagem, o remetente menciona um
evento que aconteceu há anos. Acredito
que seja uma pista sobre o passado do
responsável.
7.

DIANA
(curiosa)Podemos usar essa informação
para investigar a vida das pessoas
próximas a nós. Talvez o culpado
esteja mais perto do que imaginamos.
Bia e Henrick olham para Diana,
compreendendo a importância dessa
descoberta.

HENRICK
(determinado)Tens razão, Diana. Vamos
investigar todos aqueles que
conhecemos. Não podemos confiar em
ninguém até que tenhamos certeza de
sua inocência. Diana recebe uma
notificação no celular, indicando que
o rastreamento do número de telefone
está em andamento.

DIANA
(entusiasmada)O rastreamento do número
está em curso. Vamos descobrir quem
está por trás dessas chamadas
ameaçadoras.

BIA
(grata)Obrigada, Diana. Estamos juntos
nessa. Vamos enfrentar esse desafio e
garantir a nossa segurança.

HENRICK
(confiante)Ninguém vai nos deter.
Vamos descobrir a verdade e colocar um
fim a essa onda de terror. Os três
amigos compartilham um olhar
determinado, prontos para mergulhar
ainda mais fundo na investigação. A
verdade está ao alcance, e eles estão
dispostos a descobri-la, não importa o
que isso signifique.
8.

Cena 4 - A Chegada de Leonor:

INT. CASA DE BIA - SALA - DIA

Bia, Henrick e Diana estão na sala da casa de Bia, discutindo


as últimas informações da investigação. De repente, a
campainha toca. Bia vai até a porta e fica surpresa ao ver
Leonor parada no batente.

BIA
(surpresa)Leonor! O que tu estás a
fazer aqui?

LEONOR
(com um sorriso forçado)Olá, Bia.
Desculpa aparecer assim sem avisar.
Posso entrar?

BIA
(desconfiada)Tudo bem. Entra.

1000
Leonor entra na sala, observando o
ambiente com um misto de admiração e
inveja.

LEONOR
(olhando ao redor)Tens um lugar tão
bonito aqui, Bia. Sempre tive vontade
de ter algo assim.

BIA
(confusa)Obrigada. Mas por que estás
aqui?

LEONOR
(respirando fundo)Queria conversar
contigo sobre algo importante.
Descubri coisas sobre o passado da
Teresa...Ela pode ser a pessoa que te
ameaçou...

BIA
(surpresa)Ah? como tu sabes que eu fui
ameaçada? achava que tinhas vindo
porque querias falar sobre redes
sociais.

LEONOR
(curiosa)Me contaram, toda a escola
está a saber disso, a proposito, como
9.

é lidar com tanta fama assim?

BIA
(refletindo)É um desafio, com certeza.
A fama traz suas recompensas, mas
também há um preço a pagar. É
necessário equilíbrio e força interior
para lidar com as expectativas e
críticas constantes.

HENRICK
(intervindo)Leonor, estamos no meio de
uma investigação. Podemos falar sobre
isso em outro momento?

LEONOR
(resignada)Tens razão, Henrick.
Desculpa por desviar o assunto. Mas
não posso deixar de me perguntar como
seria ter uma vida como a da Bia.

DIANA
(intervindo)Leonor, agora não é o
momento para isso. Concentremo-nos na
investigação e nas pistas que tens
sobre Teresa.

LEONOR
(concordando)Está bem, Diana. Vamos
nos concentrar no que é realmente
importante. Descobri algumas pistas
sobre o passado de Teresa que podem
nos ajudar a entender melhor a
situação em que estamos envolvidos.
Todos olham para Leonor, curiosos para
saber o que ela descobriu.

BIA
(curiosa)O que descobriste, Leonor?

LEONOR
(séria)Diana, tu conheces a Teresa
desde a infância, certo? Lembras de
alguma coisa sobre o seu
comportamento?

DIANA
(pensativa)Sim, lembro-me que Teresa
sempre teve dificuldade em demonstrar
10.

sentimentos. Ela era reservada e


guardava tudo para si mesma. Quando
éramos crianças, isso a entristecia
profundamente.

HENRICK
(surpreso)Então, Teresa sempre teve
esse problema em expressar suas
emoções. Isso pode ter influenciado
suas atitudes e comportamentos atuais.

BIA
(refletindo)É interessante como o
passado molda nosso presente.
Precisamos levar em consideração essa
questão ao investigar o caso.

LEONOR
(determinada)Compreendido. Vamos
aprofundar nossa investigação,
considerando as informações sobre a
dificuldade de Teresa em demonstrar
sentimentos. Talvez isso nos ajude a
entender melhor suas motivações. Todos
olham para Diana, conscientes da
importância de suas informações sobre
o passado de Teresa e seu problema em
demonstrar sentimentos.

DIANA
(convicta)Precisamos ser cautelosos e
sensíveis ao lidar com essa situação.
Vamos explorar todas as pistas com
cuidado para chegar à verdade. Todos
se preparam para continuar a
investigação, sabendo que agora têm um
novo elemento para considerar no caso
de Teresa.

BIA
(olhando para Leonor)Leonor, já que tu
acreditas ter informações importantes,
o que mais encontraste sobre Teresa em
tuas investigações?

LEONOR
(respira fundo)Descobri que Teresa
tinha um diário antigo, onde
desabafava sobre suas frustrações e
ressentimentos. Acredito que ali
possamos encontrar pistas sobre sua
11.

motivação para os assassinatos.

HENRICK
(intrigado)Isso é interessante. Se
conseguirmos colocar as mãos nesse
diário, poderemos entender melhor o
que se passa na mente de Teresa.

BIA
(determinada)Então, temos um novo
objetivo: encontrar o diário de Teresa
e analisar suas anotações. Quanto mais
soubermos sobre ela, mais perto
estaremos de desvendar a verdade.
Leonor, Diana, Henrick e Bia trocam
olhares determinados, cientes de que
precisam encontrar respostas e pistas
no diário de Teresa para desvendar os
misté 1000

rios por trás dos assassinatos.

Cena 5 - O Assassinato no jardim da Casa de Teresa:

EXT. PORTA DA CASA DE TERESA - NOITE

Um FIGURANTE, chamado André, caminha em direção à casa de


Teresa. Ele está distraído, mexendo no celular. De repente,
ele recebe uma chamada desconhecida.

ANDRÉ
(atendendo a chamada) Alô? Quem é?

GHOSTFACE
(risos macabros)Olá, André. Sabes quem
está do outro lado da linha?

ANDRÉ
(preocupado)Quem és tu? O que queres?

GHOSTFACE
Vamos brincar de um jogo, André. Vou
fazer-te uma pergunta, e se
responderes errado... bem, tu já sabes
as consequências.

ANDRÉ
(nervoso)O quê? Que jogo é esse? Eu
não quero brincar!
12.

GHOSTFACE
(sarcástico)Vamos lá, André. Qual é o
nome da pessoa que te chamou hoje cedo
para marcar um encontro aqui na casa
de Teresa? André engole em seco,
tentando lembrar-se do nome, enquanto
a voz distorcida o pressiona.

ANDRÉ
(incerto)Eu... Eu não sei, era uma
surpresa! Por favor, não me faças mal!

GHOSTFACE
(perverso)Oh, André, que pena! Parece
que perdeste o jogo. Antes que André
possa reagir, Ghostface aparece
sorrateiramente e ataca-o com uma
faca, desferindo golpes rápidos e
mortais.

Henrick, Leonor, Bia e Diana chegam correndo ao jardim da


casa de Teresa. Eles param abruptamente ao ver o corpo
ensanguentado de André caído no chão, uma expressão de horror
em seus rostos.

HENRICK
(chocado)Meu Deus! O que aconteceu com
ele?

LEONOR
(trêmula)Isso é terrível! Quem poderia
ter feito algo assim?

BIA
(apavorada)Precisamos chamar a polícia
imediatamente!

DIANA
(resoluta)Sim, temos que ligar para as
autoridades e relatar esse homicídio.
Bia pega o telemovel,e disca o número
de emergência enquanto os outros olham
em volta, atentos a qualquer sinal de
perigo.

BIA
(ao telefone)Alô, polícia? Aqui é Bia.
Precisamos de ajuda urgente!
Encontramos um corpo no jardim de uma
13.

casa. Por favor, venham o mais rápido


possível! Enquanto Bia fala ao
telefone, uma sensação de que estão
sendo observados paira sobre o grupo.
Eles se entreolham, apreensivos.

HENRICK
(ansioso)Vamos nos afastar daqui. Não
sabemos se o assassino ainda está por
perto.

LEONOR
(nervosa)Concordo. Não podemos
arriscar nossas vidas. Diana permanece
atenta, examinando os arredores com
cautela.

DIANA
(perceptiva)Eu acho que vi alguém se
movendo entre as árvores ali adiante.
Precisamos sair daqui agora! O grupo
começa a se afastar do local, andando
rápido em direção à rua.

BIA
(com medo)Será que fomos seguidos até
aqui?

HENRICK
(parcialmente irritado)Não importa
agora. O mais importante é sairmos
dessa situação com vida. O som das
sirenes se aproxima, indicando a
chegada da polícia.

LEONOR
(aliviada)A ajuda está a caminho.
Temos que nos manter juntos e explicar
tudo o que vimos.

HENRICK
Parece que ele levou uma facada no
peito. Isso é horrível...

BIA
(hesitante)Será que devemos mexer no
corpo? Não devemos deixar tudo como
está até a polícia chegar?

LEONOR
(frustrada)Eu não aguento mais! Essa
14.

cidade está se tornando um verdadeiro


pesadelo. Primeiro, as ligações
anônimas e agora um assassinato.

DIANA
Encontrei algo estranho. Vejam só...
Essas pegadas no chão. Parece que
alguém esteve aqui antes de nós.

HENRICK
(olhando as pegadas)Pode ser o
assassino. Talvez ele ainda esteja por
perto...

BIA
(nervosa)Não podemos ficar aqui.
Precisamos chamar a polícia e nos
afastar o mais rápido possível.

LEONOR
(cobrindo o rosto com as mãos)Eu não
consigo acreditar nisso. A violência
está chegando cada vez mais perto de
nós. Enquant 1000

o o grupo se prepara para sair do


local, ouve-se o som das sirenes se
aproximando.

DIANA
(relutante)Acho melhor esperarmos pela
polícia antes de irmos embora. Eles
precisam saber o que encontramos aqui.

HENRICK
(concordando)Você está certa, Diana. É
importante que tudo seja relatado
corretamente.

BIA
(ansiosa)Vamos nos afastar um pouco,
mas fiquemos próximos. Não sabemos se
o assassino ainda está por perto. O
grupo se afasta do corpo de André,
mantendo-se alerta enquanto aguardam a
chegada da polícia. A tensão no ar é
palpável.

HENRICK
(suspeitando)Porque ele morreu justo
na porta da casa da Teresa? meio
15.

suspeito né?

DIANA
(concordando)Isso só e mais uma prova
que a Teresa é a porra da assassina e
a pessoa que ameaçou a bia.

LEONOR
(assustada e animada)Se é que podes
chamar isso de pessoa, pelo amor de
deus isso é um monstro! Bia oque achas
de tirarmos uma foto agora?

BIA
(falando com raiva e um tom mais
alto)Pelo amor de Deus, vou fingir que
não ouvi isso.

LEONOR
(falar com ignorançia)É só uma foto,
qual o problema?

HENRICK
(Falar com raiva e aborrecimento)O
problema Leonor é que uma pessoa
acabou de morrer, és muito sem noção
mesmo.

BIA
(concordando com Henrick)Obrigado
Henrick, por falares o obvio para ela.

DIANA
(deboche e sinceridade)Sinceramente
Leonor, se não estivesses o tempo todo
com nosco ia achar que tu eras a
assassina.

LEONOR
(raiva)Vai a merda Diana! O grupo de
amigos permanece no jardim, nervoso e
aguardando a chegada da polícia. De
repente, a porta da casa se abre e
Teresa sai, vestindo um roupão de
banho, com expressão de confusão no
rosto.

TERESA
(perplexa)O que está a acontecer aqui?
Por que vocês estão no meu jardim?
16.

BIA
(tentando se acalmar)Teresa, aconteceu
algo terrível. Encontramos um corpo
aqui no seu jardim. Chamamos a
polícia, eles devem estar chegando a
qualquer momento. Teresa olha para
onde Bia está apontando e seus olhos
se arregalam de horror ao ver o corpo
ensanguentado de André no chão.

TERESA
(atordoada)Oh, meu Deus! Isso é...
isso é horrível! Como isso pode ter
acontecido na minha própria casa?

LEONOR
(consolando Teresa)Teresa, estamos
todos chocados com o que aconteceu.
Parece que estamos no meio de um
pesadelo sem fim.

DIANA
(olhando ao redor)Teremos que explicar
tudo para a polícia quando eles
chegarem. Eles precisam saber o que
encontramos aqui. Nesse momento, as
sirenes das viaturas policiais ficam
cada vez mais audíveis e as luzes
vermelhas e azuis piscam no horizonte.

BIA
(aliviada)Eles estão chegando. Agora,
eles poderão tomar as providências
necessárias e investigar o crime. A
polícia chega ao local, saem das
viaturas e se aproximam do grupo.

POLICIAL
(autoritário)O que temos aqui? Relatem
tudo o que encontraram e mantenham-se
afastados do corpo até que possamos
fazer a perícia.

HENRICK
Nós estavamos a ir na casa da Teresa e
quando chegamos o corpo do André ja
estava aqui...

POLICIAL
(marcando anotações)Entendido. Vamos
iniciar a investigação imediatamente.
17.

Precisaremos do máximo de informações


possíveis para solucionar esse caso. A
polícia se divide em equipes,
começando a isolar a área, fotografar
a cena do crime e coletar evidências.

O grupo de amigos observa de longe, sentindo-se vulnerável


diante do brutal assassinato que ocorreu naquele local.

BIA
(suspirando)Espero que a polícia
consiga encontrar o responsável por
isso o mais rápido possível. Ninguém
merece viver com medo.

DIANA
(determinada)Vamos cooperar com a
polícia e fornecer todas as
informações que eles precisarem.
Queremos que esse assassino seja
capturado. A te 1000

nsão paira no ar enquanto a polícia


continua seu trabalho minucioso. O
grupo de amigos permanece juntos, em
busca de respostas e justiça.

O grupo de amigos permanece no jardim, enquanto a polícia


continua investigando a cena do crime. A tensão é palpável no
ar, e todos estão ansiosos por respostas.

BIA
(preocupada)Oh, meu Deus! já são quase
11 horas! Precisamos ir embora antes
que nossas mães fiquem chateadas.

LEONOR
(nervosa)Tens razão. Não é seguro
ficar aqui por muito tempo. Nossas
mães vão surtar se souberem que
estamos no meio de uma situação
dessas. Bia e Leonor olham ao redor,
sentindo-se desconfortáveis e
amedrontadas com o que acabaram de
presenciar.

TERESA
(preocupada)Vão embora então, daqui a
pouco minha mãe chega do trabalho, ela
vai ficar tão aterrorizada...
18.

DIANA
(inquieta)Espero que a polícia
encontre o culpado logo. Isso é
assustador demais. Vamos voltar para
casa e nos acalmar.

HENRICK
(olhando em volta)Estou a ficar
arrepiado só de pensar no que pode
estar a acontecer. Vamos embora,
pessoal. É melhor nos afastarmos disto
tudo.

BIA
(temerosa)Vamos embora antes que algo
pior aconteça. Precisamos ficar em
segurança e ligar para nossas mães.

LEONOR
(ansiosa)Tens toda a razão. Vamos
embora e esperar que a polícia resolva
isso. Mas estou com um mau
pressentimento sobre tudo isso.

DIANA
Tchau gente.

HENRICK
Até amanha!

LEONOR
Até amanhã!

TERESA
Adeus, fiquem bem!

BIA
Tchau, Teresa cuida te, o assassino
deve estar aqui perto.

TERESA
Eu me cuido Bia, obrigada, até algum
dia. O grupo se afasta lentamente,
olhando uma última vez para o local
onde o corpo de André foi encontrado.
O medo e a insegurança pairam no ar
enquanto se afastam, cada um
carregando consigo o peso do que
presenciaram.
19.

POLICIAL
Teresa, vamos embora, não achamos nada
dentro da tua casa, vamos fazer testes
de DNA, qualquer coisa que aconteça de
grave liga nos ok?

TERESA
Com toda a certeza, minha mãe está
quase a chegar do trabalho, Adeus
Policia!

POLICIAL
Adeus Teresa. Cena 6 - A Ligação
Sinistra

INT. COZINHA DA TERESA - NOITE

Teresa está na cozinha, tentando se recompor após toda a


situação que está acontecendo. Seu coração está acelerado e
sua mente está repleta de preocupação e medo. Ela olha ao
redor, buscando alguma forma de conforto, mas o ambiente
parece mais ameaçador do que nunca.

Enquanto ela tenta acalmar sua respiração, o telefone toca,


fazendo-a tremer de apreensão. Ela engole em seco e, com as
mãos trêmulas, atende a ligação.

TERESA
(com voz trêmula)Alô?

GHOSTFACE
(com uma risada macabra)Olá, Teresa.
Surpresa em me ouvir novamente? Parece
que estou se infiltrando em todos os
aspectos da tua vida. Teresa sente um
arrepio percorrer sua espinha. Ela se
esforça para manter a compostura,
apesar do terror que a consome.

TERESA
(com uma mistura de medo e raiva)Quem
és tu? seu babaca!

GHOSTFACE
(com um tom provocador)Ah, minha
querida, acho que ainda não
entendeste. Eu sou a ultima coisa que
vais ver na vida! Teresa se sente
invadida e vulnerável. O medo se
20.

intensifica, mas ela se recusa a ceder


ao desespero.

TERESA
(com coragem)Não vou deixar que tu me
manipules! Eu vou descobrir quem é es
tu e acabar com tudo isso. Podes ter
certeza disso. A ligação é encerrada
abruptamente, deixando Teresa ofegante
e perturbada. Ela se sente um peão em
um jogo mortal, mas está determinada a
encontrar respostas e proteger aqueles
que ama.

Nesse momento, a campainha toca, interrompendo seus


pensamentos. Ela hesita por um momento, mas decide ir
atender, cautelosamente.

INT. ENTRADA DA CASA DE TERESA - NOITE

Teresa abre a porta e se depara 1000

com uma cena horripilante. Sua mãe


está caída no chão, imóvel e coberta
de sangue. Um grito de horror escapa
de sua garganta.

TERESA
(gritando)Mãe! Não!

Teresa se ajoelha ao lado do corpo da


mãe, desesperada e em lágrimas. Seus
olhos buscam desesperadamente por
qualquer sinal do assassino, mas não
há nada além do silêncio aterrorizante
da casa.

TERESA
(com voz trêmula e gritando)Quem fez
isso contigo, mãe? Por quê? Eu vou
encontrar quem fez isso e fazer
justiça. Eu prometo. Enquanto lágrimas
escorrem por seu rosto, Teresa
levanta-se com determinação. Ela pega
o telefone e liga para a polícia,
relatando o terrível acontecimento e
fornecendo todas as informações que
pode lembrar.
21.

TERESA
(ao telefone)Por favor, vocês precisam
vir imediatamente. Minha mãe... ela
está morta. Eu a encontrei assim, no
chão... Eu não sei quem fez isso. Por
favor, ajudem-me! Enquanto espera pela
chegada da polícia, Teresa senta-se ao
lado do corpo da mãe, segurando sua
mão e prometendo que encontrará
justiça.

Cena 7 - Apoio em Tempos de Dor

INT. HALL DE ENTRADA - DIA

O dia seguinte à trágica morte da mãe de Teresa. A campainha


toca e Teresa, com os olhos inchados de chorar, se dirige
apressadamente à porta. Ela a abre e dá de cara com seus
amigos, Bia, Diana, Leonor e Henrick, que estão visivelmente
abatidos.

TERESA
(suspirando)Vocês vieram... Obrigada
por estarem aqui.

BIA
(abraçando Teresa)Teresa, estamos aqui
para te apoiar. Sinto muito por tudo o
que aconteceu.

LEONOR
(segurando as mãos de Teresa)Tu és
forte, vamos passar por isso juntos.
Não hesite em nos procurar quando
precisares desabafar.

HENRICK
(colocando a mão no ombro de
Teresa)Teresa, não consigo nem
imaginar a tua dor. Mas saibas que
estamos aqui para te apoiar, seja como
for necessário.

DIANA
(Triste)Lamento imenso Teresa, meus
pesâmes...

TERESA
(com um leve sorriso)Obrigada, de
coração. Significa muito para mim ter
vocês ao meu lado. Os amigos entram na
22.

casa de Teresa, caminhando pela sala


de estar com olhares tristes, buscando
uma forma de consolar a amiga. O
ambiente está carregado de emoções
pesadas.

DIANA
(obervando ao redor)A tua casa está
diferente... Parece mais silenciosa...
Sinto falta da tua mãe.

LEONOR
(com a voz embargada)Ela era uma
pessoa incrível... Sempre nos acolhia
tão bem aqui... Sentiremos muito a
falta dela.

HENRICK
(baixando a cabeça)Teresa, estamos
aqui para te apoiar em tudo o que
precisar. Sua mãe era especial, e o
legado dela vive em ti. Enquanto os
amigos continuam a trocar palavras de
consolo, a porta se abre novamente.
Rafael, irmão mais velho de Teresa,
entra na sala, com os olhos vermelhos
de tanto chorar.

RAFAEL
(triste e chorando)Teresa... Me
desculpa... Eu falhei contigo e
com a nossa mãe. Não estive
presente quando precisavam de
mim, quandp eu soube vim logo a
correr (chorar)

Teresa se levanta rapidamente e corre


para abraçar o irmão, compartilhando o
sofrimento mútuo e buscando consolo um
no outro. Os amigos testemunham a cena
emocionante, sentindo-se impotentes
diante da dor que a família está
passando.

TERESA
(chorando)Rafa,eu tinha tantas
saudades tuas! Eu estou acabada! A
nossa mãe... Porque?

BIA
(chorando)Rafael, nós sentimos
23.

muito... Estamos aqui para vocês, de


verdade.

LEONOR
(com empatia)Vocês são uma família
forte, e vão superar isso juntos.
Conte conosco, Rafael. Henrick se
aproxima e envolve os irmãos em um
abraço grupal, unindo-se à
demonstração de apoio.

HENRICK
(com voz emocionada)Estamos aqui,
juntos, vamos enfrentar essa dor e
encontrar forças uns nos outros. A
cena encerra com os amigos e os irmãos
abraçados, compartilhando o luto e
prometendo apoio incondicional.

INT. SALA DE ESTAR DA 1000

TERESA - DIA
Teresa, Rafael, Bia, Henrick, Leonor e
Diana estão reunidos na sala, ainda
abalados pela perda recente. Há um
momento de silêncio enquanto cada um
processa a tristeza e a raiva.

DIANA
(recebendo uma ligação)Ah, não! É o
Tigran me ligando... Eu não quero
falar com ele. Os outros olham para
Diana, curiosos.

LEONOR
(intrigada)O Tigran? Aquele teu ex-
namorado?

DIANA
(irritada)Sim, ele mesmo. Acha que ele
pode me procurar quando bem entender.
Diana atende o telefone.

DIANA
(afastando-se para falar)O que tu
queres agora, Tigran?

TIGRAN
Dina bora falar juntos a sós,
porfavor...
24.

DIANA
(furiosa)Não, Tigran! Chega! Tu não
vales nada! Tu és um estúpido! Diana
encerra a chamada e volta para junto
dos amigos, visivelmente chateada.

TERESA
(preocupada)Está tudo bem, Diana?

DIANA
(respirando fundo)Sim, está tudo bem.
Apenas... algumas coisas do passado
que não quero mais reviver.

RAFAEL
(firme)Diana, estamos aqui para te
apoiar. E também estamos unidos para
descobrir quem fez isso com a nossa
mãe.

BIA
(concordando)Isso mesmo! Não vamos
deixar impune quem trouxe tanto
sofrimento para nós.

LEONOR
(determinada)Eles acharam que poderiam
nos derrubar, mas vamos provar que
somos mais fortes do que isso. O clima
na sala está carregado de tensão e
determinação. O grupo de amigos se
reúne em torno de uma mesa, onde estão
espalhados recortes de jornais, fotos
e anotações relacionadas aos
acontecimentos recentes.

TERESA
(pensativa)Precisamos descobrir quem
está por trás de tudo isso. Não
podemos permitir que fiquem impunes.

RAFAEL
(concordando)É verdade, Teresa.
Precisamos reunir todas as informações
que temos e encontrar uma pista que
nos leve até o assassino.

BIA
(observando os recortes)Temos que
25.

pensar como ele. Analisar cada detalhe


dos crimes, buscar conexões, entender
a mente doentia por trás disso tudo.

LEONOR
(pegando uma das fotos)Aqui está o
perfil de uma das vítimas, o André.
Vamos buscar informações sobre a vida
dele, seus relacionamentos, tudo que
possa nos ajudar.

RAFAEL
(pensativo)O André morreu? ele era um
amigo proximo meu no 7 ano... Desde
então nunca mais falei com ele..

HENRICK
(respirando fundo)E se nos
aproximarmos de pessoas próximas às
vítimas? Talvez consigamos alguma
informação valiosa dessa forma.

TERESA
(olhando para o grupo)Precisamos agir
com cautela e discrição. Não podemos
confiar em ninguém. O assassino pode
estar mais próximo do que imaginamos.

RAFAEL
(determinado)Estamos unidos nisso.
Vamos fazer justiça pela nossa mãe e
pelas outras vítimas.

BIA
(firme)Não vamos descansar até que o
responsável seja encontrado e pague
por seus atos. Teresa se levanta da
poltrona, deixando o grupo de amigos
na sala.

TERESA
(com um suspiro)Preciso pegar um copo
d'água. Já volto. Diana olhando para
Teresa com preocupação.

DIANA
(severa)Tu já viste os filmes de
terror, Teresa? Quando as pessoas
dizem "já volto", geralmente não
voltam mais. Teresa para por um
momento, refletindo sobre as palavras
26.

de Diana.

TERESA
(sorrindo)Eu entendo o que tu estás a
dizer,Diana. Mas desta vez, eu prometo
que voltarei. Não se preocupem. Os
outros amigos compartilham olhares
breves, misturando preocupação e
confiança na expressão. Teresa se
dirige à cozinha enquanto Diana a
observa com apreensão.

HENRICK
(sussurrando)Que porra Diana qual a
nessecidade de falar isso? O grupo
fica em silêncio, aguardando a volta
de Teresa, enquanto a tensão aumenta a
cada segundo que passa. Diana começa a
se sentir inquieta e decide se
levantar para verificar o que está
acontecendo.

aa6

DIANA
(preocupada)Acho que estou a ficar
impaciente. Vou conferir se está tudo
bem com a Teresa. Leonor se levanta
também, apoiando a decisão de Diana.

LEONOR
(concordando)Vamos juntas. Não podemos
deixar a Teresa sozinha por muito
tempo. Bia e Rafael assentem, e o
grupo segue em direção à cozinha. Ao
chegarem, encontram a cozinha vazia e
um copo d'água deixado sobre a pia.

BIA
(preocupada)Onde está a Teresa? Ela
disse que voltaria...

LEONOR
(observando ao redor)Ela não está
aqui. Será que aconteceu algo?

DIANA
(com um tom de preocupação)Eu sabia
que isso ia acontecer. Quando alguém
diz "já volto", é como uma sentença de
morte nos filmes de terror. Rafael
27.

tenta acalmar o grupo, apesar da


preocupação evidente em seu rosto.

RAFAEL
(nervoso)Calma, vamos procurá-la. Ela
deve estar por perto. O grupo se
espalha, vasculhando a casa em busca
de qualquer sinal de Teresa. O clima
de tensão aumenta a cada passo, e o
silêncio é interrompido apenas pelo
som dos batimentos cardíacos
acelerados.

Bia recebe uma ligação.

BIA
(Curiosa)Quem é?

TERESA
(imitando a voz do ghostface)Olá Bia
qual é o teu filme de terror favorito?

BIA
(Raiva e gritando)Que porra Teresa!
Isso não é hora de nos assustar!
Teresa desce as escadas.

HENRICK
(Raiva)Teresa, a tua mãe morreu ontem!
e tu fazes piadas com isso? pelo amor
de Deus.

TERESA
(sem graça)Eu estava brincando sobre
com oque a Diana disse, para deixar o
clima mais leve..

DIANA
(Raiva)Me deixaste preocupada!

LEONOR
(paciente)Todos ficamos preocupados
Teresa! Não voltes a fazer isso!

RAFAEL
(Triste)Teresa, se eu te perdesse
também, eu me matava...

TERESA
(Atoa)Já acabou! Foi só uma
brincadeira!
28.

BIA
(Chateada)De muito mal gosto, mas
enfim... Já que hoje é sábado, oque
acham de dormirem na minha casa hoje?
os meus pais deixaram! Eles estão a
viajar agora, sairam ontem no caso,
assim podemos continuar melhor a nossa
pesquisa.

HENRICK
Gostei da ideia.

DIANA
Eu também.

LEONOR
Eu vou então, so preciso ligar a minha
mãe.

RAFAEL
Não vou poder ir... Tenho que ir
trabalhar...

TERESA
Eu vou também.

BIA
Então as 7 horas quero todos em minha
casa! Agora tenho que ir Tchau!

RAFAEL
Estou muito triste... a minha mãe
sempre cuidou muito bem de mim...

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