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Sumário:
Nota da autora
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Epílogo
Bônus
Agradecimentos
Biografia
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Editora Angel
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Nota da autora
Caros leitores,
Este livro... melhor dizendo, este conto foi feito
com muito amor e carinho. Fazer uma história
que envolva um lado criminal, mesmo sendo
muito curta, não foi fácil, e foram feitas algumas
pesquisas. Tudo aqui é totalmente ficcional. Pulei
alguns atos da lei para não falar demais e acabar
falando coisas sem sentido. Espero que gostem.
Com amor,
Deby.
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Capítulo 1
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Beatriz me avalia.
Eu e ela não nos suportamos desde que a
conheci na universidade que a Liziara
estudava há alguns anos. Eu e meus
sobrinhos precisávamos dela para um caso. E
ela meio que me desafiou e desde então
somos como cão e gato, e vivemos assim.
— Não é necessário. Apenas traga as
meninas.
— Está com medo de entrar e não querer
ou conseguir sair?! — provoco.
— Não me tira do sério, porque não tenho
unhas grandes à toa — rebate.
— Cuidado, quem assina a sentença sou
eu. Pode ser que a sua seja longa e peculiar.
Ela engole em seco e fica ruborizada.
— Traga logo elas, Marcos.
— Entre logo!
Ela entra e fecho a porta.
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que usa.
Não posso negar que ela é bem gostosa e
que sua língua afiada apenas comigo, mesmo
sendo tímida, me deixa louco.
Porra, se controle! Estou ficando duro
com essa visão.
Ela se vira para mim e pega a Helena.
Contorna o carro e abre o outro lado para
pôr a menina na cadeirinha.
Quando termina, fecha a outra porta e
caminha até o lado que estou para fechar a
porta que ficou aberta.
— Sem segurança?
— Vim do litoral. Passei em casa, peguei
as cadeirinhas reservas e vim para cá. Não
tem nada demais.
— Ambas são filhas de um delegado e são
Escobar.
— Não pira, homem!
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— Tome cuidado!
— Tchau, Marcos.
Ela passa por mim e entra no carro.
Essa porra é teimosa!
Viro-me e vejo o Simon, meu segurança,
sorrindo.
— O que foi, porra?
— Nada, senhor!
— Envie uma equipe atrás dela. Não vou
testar a sorte.
— É para já.
Ela sai rapidamente com o celular na
mão.
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te chamo.
— O que quer? — Solto a caneta na mesa
e passo a mão pelo cabelo.
— Precisa assinar esses papéis. — Ela os
coloca na mesa — Tem audiência amanhã, às
8h, e precisa disso tudo aí assinado.
— Qual caso?
— Está de brincadeira, não é?! Como
assim qual caso? Com um juiz assim, entendo
o motivo do país estar nesse estado.
Olho seriamente para ela, que sorri.
Débora é uma grande amiga, a conheço
há anos. Ela trabalha para mim como
secretária enquanto cursa Direito. É casada,
linda, e mesmo sendo louca quase sempre, é
muito inteligente e boa no que faz. Tivemos
no passado um caso de alguns meses, mas
nada grande e que deixasse marcas ou
qualquer sentimento complicado... Bom, com
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Eu quero matar a Liziara por me fazer
buscar as meninas na casa daquele juiz de
quinta! Vim correndo do litoral para pegar as
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sem segurança.
— Se acostuma. Viver com um Escobar é
viver assim. E antes que me enforque me
refiro a você ser amiga de membros da
família Escobar. Amiga, você tem noção que
eu, Liziara, sou uma Escobar?! — ela diz
animada.
— Tenho, e não sei se isso é bom ou ruim.
— Respiro fundo e cruzo os braços.
— Por quê? — ela pergunta enquanto
fecha a porta traseira do carro.
— Porque você já é perigosa por conta
própria, sendo uma Escobar, ferra tudo de
vez.
— Quanta calúnia. Já vou, pois hoje você
está para me agredir verbalmente e tenho
certeza de que em pensamentos também,
credo! — Ela dá a volta no carro e me joga
um beijo, que retribuo.
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Capítulo 2
Dias depois...
Estou me aprontando para mais um dia
de trabalho na universidade em que estudei.
Trabalho na coordenação há alguns anos.
Quando me formei em administração era
porque eu tinha o sonho de trabalhar em um
banco muito importante ou em uma empresa
muito famosa. Porém, sempre fui medrosa. O
medo de tentar coisas novas, e sair da minha
zona de conforto me causa pânico. Não saber
o que me espera me deixa amedrontada, e
por isso nunca me arrisquei em tentar
arrumar um emprego fora da dali.
Mas como nada é perfeito, tenho alguns
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carteirinha.
— Hoje tem palestra surpresa, o reitor
está aí e com um homem importante. Sorte
sua. Afinal, está uma hora atrasada. — Ele
olha no relógio e dá uma piscadela.
— Obrigada! Não sei se fico aliviada ou
apavorada de vez.
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quis.
— Eu não quis nada. O reitor me obrigou,
porque os professores precisam assinar a
lista. Agora tenho que ir. — Ela joga o cabelo
para o lado e sai da sala.
Eu mereço um prêmio por ter tanta
paciência e, principalmente, com essa
mulher louca.
Deixo minha bolsa na mesa mesmo e pego
a lista para passar as presenças dos
professores para o sistema.
licença.
Ela se retira sem olhar para mim. O reitor
não tira os olhos da bunda dela, e isso me
deixa com uma raiva dos infernos. Caralho,
quem esse velho pensa que é?! Porra, preciso
ir embora daqui, ou sairei dentro do carro da
polícia.
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Capítulo 3
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de mim.
Estaciono o carro e o porteiro, que já me
conhece, libera minha entrada.
Chego ao andar deles e aperto a
campainha. Escuto a chave na porta e David a
abre.
— Sério, David? Logo cedo sou obrigada a
ver você de cueca?
— Bia, você acaba de ver o paraíso e
reclama?! Bom dia para você também.
— Bom dia.
Ele me dá passagem.
— Eles estão na sala de jantar. Eu ia
tomar um banho, mas você atrapalhou.
— Não tenho unhas grandes à toa, então
não provoca.
— Não está mais aqui quem reclamou.
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— Eles quem?
— Marcos e Liziara. As meninas estão
dormindo.
— Certo. Vou embora, e você finge que
era o síndico.
— Amor, a Bia chegou! — ele grita.
— Você vai me pagar, David! — Ele me dá
uma piscadela e fecha a porta.
Vou até à sala de jantar e Liziara sorri
animada assim que me vê. Marcos murmura
algo, mas não entendo.
Vou até Liziara e a cumprimento com um
beijo no rosto.
— Tome café com a gente. Daqui a pouco,
acordo as meninas.
— Estou sem fome, mas obrigada. — Olho
para o Marcos antes de me sentar. — Bom
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dia.
Ele assente apenas.
— Te liguei, mas só chamava. Queria
minha bolsa preta que esqueci lá. Vou usar
ela hoje.
Coloco a mão no bolso do short e percebo
que esqueci o celular.
— Eu o esqueci. Ultimamente não
esqueço a cabeça que fica grudada no corpo.
— Bem-vinda ao clube. Folga hoje?
— Sim. Bom, sim e não. Com minha tia
vindo para cá, não existirá folga. — Sorrio.
— Jaque é um amor. Adoro-a.
— Fique uma semana com ela, e você
pede socorro. E você está de folga?
— Que nada. Mais tarde vou para a boate.
A Daiane vai vir pra cá ficar com as meninas.
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Marcos.
— Não posso acreditar que Edson tenha
feito tudo isso! Como conseguiu isso?!
Ele ergue a sobrancelha esquerda e me
olha como se eu fosse uma idiota.
— Ok. Vou refazer a pergunta. Para que
foi pesquisar isso?
— Porque não confiei naquele cara
depois do que ele fez.
— E o que resolve eu saber disso? Eu não
sou a lei, e não posso fazer nada. Porque o
principal para minha segurança eu já faço,
que é evitá-lo ao máximo.
— Apenas quero que saiba. Porque se ele
aparecer quebrado, teve motivos.
— Por que ficou com tanta raiva assim
dele a ponto de investigar o seu passado?
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— Vá se...
Ele ri e desliga antes que eu termine de
falar.
Eu vou infartar com esses sobrinhos. Que
porra!
Lembro que tenho que ler e assinar uns
papéis. Faço isso antes de ligar para a
Daiane.
Assim que termino, ligo para ela
imediatamente.
— Oi, tio. Aconteceu algo? — pergunta
preocupada.
— Não. Apenas soube que veio aqui. O
que está acontecendo?
— Nada. É que passei na delegacia depois daí,
e soube que o David está na rua, em uma invasão
a um mercado, e tem reféns. Já pensei o pior,
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um tempo.
— Oi. — Ela está chorando.
— Está tudo bem? — pergunto
preocupado.
— Não. O David, acabei de receber a notícia
de que ele está na rua com a equipe dele.
Ninguém sabe mais nada. Não consigo falar com
ele. Estou desesperada. Na delegacia falaram que
eles estão fora há mais de três horas e que não
podem passar mais informações. Pediram até
para os jornais não transmitirem mais nada.
Marcos, e se...
— Não diga. Estou saindo do escritório.
Fique calma. Vá para a casa da Paula com as
meninas. Qualquer novidade ligo para vocês.
— Ok!
Desligo e pego minhas coisas na mesa.
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Capítulo 4
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Rimos.
— Bom, vou almoçar. Depois a gente se
fala. Beijos.
— Beijos. E coma muito por mim.
— Pode deixar. Até. — Desligo o celular.
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imediato.
— O quê?
— Não gosto de macarrão e muito menos
molho vermelho. — Afasto o prato.
— E por que não pediu outra coisa?
— Porque não sei se você reparou, o
restaurante que escolheu é italiano, porém
apenas de macarrão de vários tipos.
— Droga, por que não disse antes? —
indaga nervosa.
— Porque seria uma desculpa ótima para
você fugir.
— Isso é verdade. Mas você queria
almoçar, e não comeu nada.
— Não importa. Usei a desculpa de
almoçar apenas para acompanhar você.
— E para ter minha companhia, valia um
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Capítulo 5
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Levanto-me.
— Senta aí agora! — ela diz seriamente e
obedeço. — Quer que eu aja como uma tia de
verdade? Certo! Pare de fugir dos seus
sentimentos. Não sou ingênua. Vi o modo que
se olhavam. Se gostam. Desde que virou
amiga dessa família, você está diferente.
Parece que está em uma corda bamba com
medo de que, se cair, não tenha algo para te
salvar. E sabe por que fica assim? Porque
algo dentro de você te pede para correr para
os braços do tesudo, e outra coisa te puxa e
sobe um muro ao seu redor te fechando para
novas tentativas. Você se proíbe de tentar,
por causa de um maldito planejamento de
vida. Nem sempre as coisas são como
queremos.
Engulo em seco. Ela sabe tocar no meu
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nada simples?!
Estou jogado no sofá da sala da Paula,
vendo o pessoal do buffet para lá e para cá, e
Paula e Daiane dando ordens. Não tenho
paciência para isso não.
— Cadê a Ana Louise? Ela disse que viria
ajudar. Vou enforcá-la — Daiane diz
digitando algo no celular.
— Ela faz bem em não estar nesta
loucura. E cadê o David e família?
— Não queremos eles aqui antes da festa,
pois é para o David, não quero nem ele e nem
a Liziara ajudando. E você, por que não está
fazendo nada? Poderia estar conferindo o
moço que vai cuidar das bebidas e ver se está
tudo certo.
— Eu poderia. Mas não irei. Estou
cansado. Ontem foi um inferno aquela
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e rio.
Deito novamente no sofá e coloco o
telefone na orelha.
— Oi — digo.
— Marcos? Isso é perseguição.
— Você que ligou. Então você que está
perseguindo! Diga o que quer?
— Quero falar com a Paula, Liziara...
Qualquer uma das mulheres que devem estar por
aí.
— Só está a Paula e a Daiane e não me
atrevo a chamá-las para nada, pois tenho
amor as minhas bolas.
— Não tenho um pingo de interesse de saber
do amor por suas bolas. Estou tentando falar com
a Liziara, mas não consigo. Avise, por favor, que
irei com minha tia.
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— pergunto a ela.
— Não — ela responde e bebe sua bebida
para disfarçar o riso.
— E por que ri então?
— Porque você realmente está ficando
para "titio". Depois de dizer a moça "nunca
mexa com o homem de uma Escobar", me fez
perceber que você é o único homem Escobar,
velho, mal-humorado e sozinho — provoca.
Em seguida, ela me entrega a taça e se
afasta, rindo.
— Beatriz Ferreira de Oliveira, você me
paga! Titio, é uma porra!
Eu não acredito que essa porra veio até
aqui para me provocar. Isso não vai ficar
assim. Agora ela conseguiu me irritar!
Entrego as taças para um garçom que
passa.
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David segura.
— Hoje não, caralho! — David diz.
Beatriz dá um passo para trás e acaba
batendo as costas em mim.
— Ai, des... — ela vai pedir desculpa, mas
desiste quando me vê.
Viro-a para mim. E foda-se, sei que as
meninas olham e os rapazes também e que
está lotado de gente. Ela me olha assustada.
— Titio, Beatriz, é uma porra!
Ela vai responder, mas não permito.
Seguro-a com mais força, e a beijo. No
início, ela não corresponde, mas logo o faz.
Mergulho com força minha língua e a dela se
encontra com a minha. Escuto o berro da
Liziara e da Débora, mas não me importo.
Desço minha mão até a altura da sua bunda,
enquanto permaneço com a outra em sua
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— Marcos, entenda...
— Entenda você. Eu não brinquei quando
disse aquilo no almoço para você. Eu não
brinquei quando te beijei agora...
— Eu estou confusa. Só preciso ficar
sozinha — sussurro.
— Você não está confusa. Sabe o que
sentiu agora há pouco, pois foi o mesmo que
eu. Porque, se aquele beijo não tivesse tido
nenhuma importância, não teria fugido.
Sinto um frio na barriga.
— Marcos. A gente sempre implicou um
com o outro. Eu não posso... Não faz sentido.
Eu não quero ser brinquedo de ninguém, e
não posso ter ninguém, não agora. Então...
— Cale a boca e me ouve, porra! Qual a
parte que você ainda não entendeu que algo
está acontecendo entre nós e não é de hoje?
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Capítulo 6
Grosso?...
— Basicamente.
— Meu anjo, ele é um Escobar. Os homens
Escobar, ou você doma, ou eles te
enlouquecem. Porém, também tem que
aprender a conviver no ritmo deles.
— Eu planejei tanto sobre o amor, minha
vida, minha carreira. E agora, estou aqui,
perdida, com medo...
— Ninguém deve planejar o amor, porque
não tem como saber quando ele vai
acontecer. Eu tive medo também. Não tinha
noção do que a vida me guardava, mas
quando conheci meu falecido marido, eu
soube que coisas não planejadas, na maioria
das vezes são as melhores. — Sorri
emocionada e bebe um gole de seu café.
— Somos muito opostos. Meu ritmo de
vida, minhas decisões, meu jeito, é muito
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Reviro os olhos.
Meu celular começa a tocar e é um
número desconhecido.
— Com licença.
Levanto-me para ir atender. Passo
correndo pela entrada da sala, e trombo com
a Daiane.
— Meu Deus, isso que é disposição de
correr logo cedo! — ela diz rindo e sai da
casa.
Atendo ao celular.
— Beatriz?
— É ela. Quem fala?
— Edson.
Porra!
— Aconteceu algo?
O que ele quer no domingo?!
— Preciso que me reenvie alguns documentos,
pois os apaguei do meu e-mail e amanhã cedo
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carro do Edson.
O que ele quer aqui? Eu não acredito que
ele foi ver meus dados na contratação da
universidade!
Atravesso a rua e ele sai do carro.
— O que faz aqui? — pergunto e ele me
olha de um jeito bem estranho e isso me
deixa desconfortável.
— Como eu disse, preciso do e-mail.
Só para me livrar logo, enviarei a merda
que ele quer. Mas pera aí...
— O senhor não tinha necessidade de vir
até aqui para isso.
Ele sorri de um jeito estranho.
— Tinha sim...
Ele me puxa para si, tento me soltar, mas
ele é mais forte, e segura meu rosto me
beijando à força. Sinto um nojo terrível, e as
lágrimas escorrerem. Mordo com força o
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diz nervoso.
— Não, não suje suas mãos com aquele
homem.
— Homem? Aquele filho da puta é um
desgraçado! Ele estava te vigiando, te
assediou, por pouco não aconteceu o pior e
ainda te ameaçou. Ele mexeu com a pessoa
errada. Esse desgraçado vai ter a pior
sentença que alguém poderia ter.
— Marcos...
— Ele vai ter a fúria de um Marcos
Escobar que ninguém quer conhecer. Esse
desgraçado vai pedir para morrer! — Seu
tom é assustador assim como seu olhar.
— Me promete que não vai fazer nada que
suje sua carreira?
— Foda-se minha carreira. O que importa
é você. Amanhã mesmo vai denunciar a ele. E
se você pisar naquela universidade, eu juro
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— Tia!
Ela ri.
— E a Beatriz falou algo sobre, Jaqueline?
— ele pergunta para provocar.
— Tímida como sempre, e teimosa, diz
que não reparou.
— Pois a mim ela falou — ele diz e olho
para ele franzindo o cenho.
— O quê?! — Minha tia não perde uma!
— Respondeu com gemidos.
— Alguém liga o ar-condicionado, por
favor! — ela grita e Marcos ri.
Eu não mereço isso, sério!
— Eu estou no carro, não finjam o
contrário.
— Eu sei que está, delícia, e para seu
alívio, estamos chegando.
— Que pena, o papo estava tão bom! —
minha tia reclama.
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Capítulo 7
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com isso.
— Meu anjo, eu sei! Mas que você nasceu
com o rabo pra lua, nasceu. — Sorrio e
Marcos também.
— Vamos, antes que eu tranque ela no
carro — digo e minha tia me olha fingindo
estar ofendida.
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Ela concorda.
— Pelo visto voltaremos amanhã, porque
tem que dar depoimento.
— Sim. Então curte bem seu passeio —
brinco.
— Alegria de pobre dura bem pouco. Vou
ver essa mansão! — Ela sai animada.
Saio à procura do Marcos, pois preciso
pegar minhas coisas e também saber o que
aconteceu.
Olho em direção ao carro dele, e vejo ele
dentro. Vou até lá. Bato no vidro do
passageiro e ele abre.
— Está aberto o carro.
— Me ajuda com as malas? — pergunto.
— Claro. — Ele desce do carro e esfrega o
rosto. Posso estar ficando louca, mas
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— E sua tia?
— Foi conhecer a casa — respondo
sorrindo.
— Ela sempre foi assim? Animada?
— Sim. Minha tia não age conforme a
idade, e isso é bom!
— Quantos anos ela tem?
— Quer o tamanho da calcinha também?
— pergunto irritada, e fico com raiva de mim
mesma por isso.
— Calma. Segure as garras. Apenas
curiosidade.
— 40 anos.
— Ela é linda, pouca diferença de idade
comigo... Não é de se jogar fora!
— Juiz de quinta! Marcos some daqui!
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passeio.
— Jantar sim. Passeio com você, não!
— Não está em condições de opinar ou
discutir. — Ele sorri e se retira do quarto.
Idiota, mil vezes idiota!
Tomo um banho e visto um vestido de
alça preto, acima dos joelhos. Penteio meu
cabelo que lavei, passo um perfume e calço
chinelo. Saio do quarto e vou para a sala de
jantar.
Minha tia, que preparou a janta, e estava
tudo uma delícia. Jantamos entre risos das
conversas dela, que sabe como animar uma
pessoa. Depois do jantar, ela disse que
cuidava de limpar tudo, e depois iria tomar
um banho e deitar.
Marcos e eu fomos para sala e quando
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interrompo o silêncio.
Ele coloca um braço atrás da cabeça e me
olha sorrindo.
— Você é bem insistente.
Concordo.
— É que, de repente, tive algumas
lembranças do passado, que ainda
machucam.
— Quer falar sobre isso?
— Não posso, não agora.
Ele olha para o rio e fica sério e me sinto
culpada por ter tocado no assunto, talvez
seja bem difícil para ele.
— Por que me trouxe para cá? Poderia ter
ficado na cidade mesmo, na Paula, qualquer
outro lugar, se o problema é segurança.
— Porque eu queria ficar sozinho com
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você.
Engulo em seco e olho para ele, que me
olha atentamente.
— Minha tia está aqui também.
— Não aqui. — Ele vira o corpo para mim
e apoia a cabeça na mão. Com a outra mão
acaricia meu rosto.
— Eu estou com medo — deixo sair o que
eu realmente sinto.
— Não fique. Daremos um jeito no Edson.
— Não me refiro a ele, pois sei que ele vai
pagar, os Escobar não falham. Eu me refiro a
você.
— Está com medo de mim? — pergunta
preocupado.
— Estou com medo do que você
despertou em mim, Marcos.
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calcinha à mostra.
Não precisamos de palavras no momento,
apenas olhares mostrando o desejo
crescendo cada vez mais. Ele retira a camisa
e joga ao lado. Admiro suas tatuagens e seu
físico.
— Espero que não tenha muito apego por
este vestido.
Ele puxa o vestido com força e as alças
estouram. Com isso ele retira o mesmo, me
deixando apenas de calcinha e sutiã. Se
levanta e seu olhar é diferente, me traz um
calor inexplicável. Ele retira a calça sem tirar
os olhos dos meus. Sua cueca marca
visivelmente o seu membro duro. A lua
reflete sobre seu corpo e isso deixa a visão
mais adorável ainda. Sem cerimônia, ele tira
a cueca revelando o quão grande e duro está.
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sua declaração.
— E eu por você, juiz de quinta. Quem
diria?!
Sua boca ataca a minha novamente, e
passamos a noite assim, nos amando sem
importar com a hora, o vento que começou,
ou com qualquer outra coisa.
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Capítulo 8
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mesmo.
Vejo o carro do Simon estacionar e dele
desce Simon e mais três seguranças.
— Fiquem aqui — Marcos diz a eles e
então separa uma chave que estava junto a
algumas outras no chaveiro.
Ele abre o portão e me dá passagem.
Por fora, a casa é enorme demais. Parece
de filmes antigos, onde tem aquelas lindas
construções.
Ele caminha em silêncio até a enorme
porta de madeira e eu o sigo.
Mais uma vez, ele separa uma chave e
abre a porta.
Sinto um medo. Que lugar é esse?!
Ele entra e eu fico parada na porta.
— Venha, não tenha medo. Somos apenas
nós aqui. — Ele segura minha mão e entro.
Olho ao redor completamente chocada.
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incentivo-o.
— Quando eu ia fazer a surpresa da casa,
ela me surpreendeu primeiro, dizendo que
tinha recebido uma proposta para morar em
Milão durante dois anos e ser a modelo
estrela de um estilista famoso. Era o sonho
dela e eu, óbvio, que fiquei feliz. Disse a ela
que onde ela fosse eu iria, e então ela me
disse que precisava ir para Milão ficar quinze
dias lá, para resolver tudo do contrato, antes
de ir definitivamente, então eu resolvi fazer
uma surpresa. — Ele passa a me olhar agora
e vejo a forte dor em seus olhos. — Para me
despedir dela antes da viagem, levei-a à casa
da família na praia, e dei a ela uma noite dos
sonhos, e no dia seguinte levei ela ao
aeroporto.
Ele está desconfortável dizendo isso, sei
que está ocultando detalhes, mas é melhor.
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pergunto a ele.
— Não pode ver.
Afasto-me dele, que está sorrindo.
— Por quê? Afinal, acho que já vi mais do
que imaginaria ver de você um dia.
Ele sobe a cueca e a calça. Ajeito meu
vestido, pois minha calcinha já era.
Ele se aproxima e me dá um beijo na
testa.
— Não pode ver, mas pode sentir. — Ele
segura minha mão e leva até seu coração. —
Minha nova tatuagem é seu nome em meu
coração.
Sorrio emocionada.
— Você vai acabar comigo com essas
declarações!
Ele me dá um beijo casto nos lábios.
— Precisamos voltar para a fazenda, mas
antes vamos pegar roupa no seu
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Capítulo 9
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— Mar...
Simon olha pelo retrovisor e sorri. As
lágrimas se multiplicam em meu rosto.
— Meu amor... você acordou! Não diz
nada. Estamos te levando para o hospital. Vai
ficar tudo bem. Eu prometo! — Ela está fraca,
tenta sair do meu colo, mas não permito.
— O que... aconteceu? — pergunta com
dificuldade.
— Está tudo bem. Fique quietinha, poupe
energia e tente ficar acordada.
Ela concorda.
— Estou enjoada. — Devagar ela vira o
rosto, e se inclina com cuidado, e então
começa a vomitar. Seguro seu cabelo.
— Você caiu. Isso é uma reação.
Simon estica o braço com um lenço e eu
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pego.
— Você me surpreende sempre — digo a
ele.
Ajudo-a limpando sua boca. Abro um
pouco os vidros.
— Que nojo! — ela diz, parecendo estar
um pouco melhor. — Eu vou acabar
vomitando novamente se eu ficar aqui
dentro com esse vômito.
— Estamos chegando, senhorita.
— Só olha para mim. — Ela se senta no
banco com as pernas para cima. Retiro
minha camiseta e a entrego.
— Hã? — Ela me olha sem entender.
— Coloca no rosto, assim não sente o
cheiro do vômito e não olha, assim não passa
mais mal ainda.
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apavorada.
— Vamos lá! — ela diz.
— Merda! — Tenho certeza de que minha
pressão foi pra China. Eu tenho pavor de
injeção. Pavor mesmo!
— Amor, sua tia é bem gostosa, estava
aqui me lembrando dela...
— Você o quê?! Eu vou te matar, seu
idiota! Que ódio de você, Marcos! — digo a
ele com raiva.
— Prontinho.
— Prontinho o quê? — pergunto.
— Já apliquei e você nem sentiu. Bom
trabalho, senhor — a enfermeira diz a ele.
— Fez isso apenas para me distrair? —
pergunto e ele sorri.
— A raiva, o estado de choque, o prazer
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Capítulo 10
Semanas depois...
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salário.
Sorrimos.
— Ai, meu Deus! — Escutamos alguém
gritar.
Marcos se levanta correndo e saímos da
sala rapidamente. Deparamo-nos com a
Débora olhando assustada e com batatas
fritas caídas no chão.
— O que foi?! — Marcos pergunta
preocupado.
— Nunca mais faça isso! Achei que tinham
invadido. Não tem nem cinco minutos que saí
para roubar as batatinhas da Daisy do
primeiro andar, e quando volto vejo sua sala
aberta. Isso não se faz! Nem vi vocês
entrando.
Rio.
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brinca e sorrimos.
— Pode deixar! — Sorrio. — Preciso te
pedir desculpa. — Ela me olha sem entender.
— Não gostava muito de você, ainda mais
quando soube de você e do Marcos, mas fui
tola. Entre vocês dois, apenas existe uma
grande e linda amizade, é como eu e a
Liziara, só que sem a parte do sexo no
passado... — Rimos.
— Normal, muitos condenam sem saber, e
fico grata por você ter visto que somos
apenas grandes amigos. Eu amo meu marido,
e não o trocaria nunca, mesmo quando ele
me proíbe de sair com o carro porque
sempre dou prejuízo, ou quando ele me
proíbe de comer besteiras o dia todo. E vou
te confessar algo: o ciúme que o Cleber sente
do Marcos não é pelo nosso passado junto, é
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Paula gostava.
— Epa! Pode parar. Eu era educada, o que
é diferente. Ninguém é bocudo e cara de pau
como você e Henrique! — Paula se defende e
eu rio.
— Chega, vamos mudar de assunto.
Afinal, ninguém merece ficar falando dessa
cobra — Ana se manifesta.
— Eu apoio! Vamos falar de quando
Beatriz e Marcos vão casar, ter filhos... —
Paula diz, e eu começo a me engasgar. Minha
tia ri e Marcos dá leves tapas nas minhas
costas.
— Nossa, Bia, está bem? — Daiane
pergunta preocupada.
— Isso aí é apenas susto, porque sabe que
vai acontecer, só não tinha ouvido em voz
alta — Henrique diz.
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Capítulo 11
Meses depois...
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do mundo.
— Ana está grávida novamente.
— Mentira?! Henrique deve estar todo
bobo! — Filho da mãe não me falou nada hoje
quando falei no caminho para entrevista,
para ver se ele e David já tinham feito o que
pedi.
— Está sim. Estava na Paula quando eu
soube da notícia. Paula pirou, aquela ali ama
crianças.
— Imagino! Ser avó é tudo para ela!
— Sim. Fiquei boba sabendo da novidade.
Eles dois são tão fofos, e agora pais
novamente, vai ser incrível.
— Com certeza! Tomara que seja um
menininho, assim faz casal!
— Sim! Essa família precisa de menino.
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para a Débora.
— Oi, Bia.
— Chegou algo?
— Algo tipo o quê?
— David ou Henrique estiveram por aí?
— Henrique sim.
— Então não chegou nada?
— Não. O que aconteceu?
— Nada. E, por favor, não diga ao Marcos
que liguei desta vez.
— Ok. — Desligo.
Estou muito ansiosa. Planejei tudo com o
Henrique e David há semanas, só que não
contava com a entrevista hoje, para sair dos
horários programados.
Ligo para o David, que atende no
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primeiro toque.
— Calma. Tive que despistar a Liziara o dia
todo, e só agora o Henrique conseguiu um tempo.
Estamos bolando aqui. Vai rolar hoje, se acalma!
— Estou agoniada. Ele não me atende.
Quero dar logo as novidades a ele. Tive que
fazer quase que um teatro hoje mais cedo.
— Henrique pensou em você aparecer lá.
Assim que chegar lá, nos avisa e enviaremos para
o e-mail da Débora. Ela também não pode saber
de nada. Se quer que dê certo essa surpresa, por
enquanto apenas, eu você e o Henrique podemos
ficar sabendo.
— Pode deixar. Vou me arrumar e vou
para lá. Hoje, já despistei ele e a Liziara.
— Ok. Henrique o viu hoje, e disse que ele está
estranho.
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de verdade?
— Totalmente!
— Marcos, eu...
— Não gosto de perguntar e você sabe.
Mas por você eu faço tudo! Beatriz Ferreira
de Oliveira, diga sim para mim? — Ele me
olha com amor.
— Sim. Merda, estou mais uma vez saindo
dos meus planos, mas por você vale a pena.
Sim, eu digo mil vezes sim para você, Marcos
Escobar!
Ele coloca o anel na minha mão trêmula.
Em seguida coloca a caixinha de lado e
segura meu rosto com ambas as mãos.
— Você é meu ponto fraco, meu sonho,
minha raiva, meu controle, meu amor. Você é
minha! — Ele me beija emocionado.
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vez.
— Qual seria sua melhor taça? —
provoco.
— Você. — Ele me pega no colo e rio.
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Capítulo 12
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cozinha.
— O perigo torna tudo mais excitante.
— Marcos, aqui não!
— Tudo bem! — Ele se levanta e me ajuda
a levantar. — Vamos subir.
— Você não vale nada.
Ele ri.
— Nem um centavo. Vamos logo, mulher!
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escolhesse tudo.
— Podemos entrar? — pergunto chocada.
— Claro.
Ele abre a porta e entramos na casa. O
primeiro cômodo que nos deparamos é
enorme, todo branco, tem um longo
corredor, e uma escada de madeira com o
corrimão de vidro que dá acesso ao andar
superior, embaixo há flores, parece de casa
de novela.
— Marcos... Isso...
— Precisa de reforma, eu sei. Acredito
que em menos de seis meses esteja do jeito
que quer. É muito grande, tem cinco quartos,
todos com suíte, sala de jantar e de estar, três
banheiros, e três lavabos, piscina, biblioteca,
ambientes para escritórios... Bom, vou te
mostrar, é bem grande, então pode ser que a
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abraça.
— Eu te amo, e farei de tudo por vocês.
— Você já é tudo que eu preciso.
— Idem, amor. — Ele me beija e sorrio. —
Não vejo a hora de assinar muitas sentenças
suas em cada cômodo aqui.
— Marcos! — Dou um tapa de leve em seu
braço e ele ri. — Te amo, seu louco!
— Louco por você, porra! — Ele me beija.
Às vezes, penso que tudo pode ser um
sonho, mas toda vez que sinto seus beijos,
seus toques, vejo que é real. Merda, é real!
Depois de sábado, não terei mais como
pensar que pode ser um sonho, a realidade
vai gritar para mim e dizer: Sua louca, você vai
ser mãe, se casou com Marcos Escobar, o juiz mais
conhecido do país!
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Capítulo 13
Meses depois...
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— É MENINO!
Concordo e ele chora emocionado.
— Este era o momento certo para te
contar. Na tranquilidade, e com essa vista
esplêndida. Amor, seremos pais de um
garotão.
Ele segura meu rosto com as mãos
trêmulas, e me beija.
— Porra, Henrique e David precisam
saber! — diz animado e planta um beijo na
minha barriga. — É, vai ser foda como o
papai.
Rio.
— Não! Vai me prometer que vai guardar
segredo. Vão saber só quando nascer. Quero
manter o suspense para eles.
— Eu prometo.
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Epílogo
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estou brincando!
— Me acalmar? Nunca! Chame o Simon,
porque eu quero testemunhas quando eu te
matar.
— Na verdade, não deveria querer.
— Mas eu quero. Para todos terem a
certeza do porquê te matei!
— Amor, senta.
— Só vou fazer isso, porque estou
tremendo!
Ela se senta e fica me olhando
atentamente. Começo a retirar o paletó.
— Não quero um striptease!
— Porra, apenas espere!
Entrego o paletó a ela, e logo depois
começo a retirar a camisa com um pouco
mais de dificuldade. Entrego a camisa a ela,
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Fim
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Bônus
“BELOS E FAMOSOS”
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Agradecimentos
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Biografia
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Editora Angel
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