O texto é sobre o fato de muitos trabalhadores passarem o tempo livre
ignorando a discussão pública e a prática concreta da cidadania.
Destaca a importância da ocupação cívica do espaço público para a real existência do espaço público e da cidadania. O motivo de falar do superconsumo e da economia do descartável é esse foco no consumo, que leva ao consumo acelerado e ao abandono de bens, valores e ideias. Os autores argumentam que isso ocorre não apenas pelas estruturas que mantêm o poder econômico e político e podem manipular os cidadãos, mas também pelas escolhas de estilo de vida consumista dos indivíduos que compõem uma determinada sociedade. Os indivíduos são responsáveis também pelo comportamento da sociedade e da cultura de massa, sendo necessário uma revolução pessoal e uma revolução cultural para eles e então desenvolver uma nova ética social. No entanto, o texto apresenta a proposta de cidadania da atualidade como uma oportunidade para retomar o exercício da cidadania do período revolucionário da burguesia, com a vantagem de que a sociedade tecnológica criou bens e condições para atender verdadeiramente a todos os seres humanos. Isso depende da construção possível pelos sujeitos nesse espaço aberto, lutando por todos os direitos de cidadania e considerando sempre a relação íntima entre as reivindicações e a forma como são reivindicadas. A bandeira de luta pela cidadania plena busca transformar a vida cotidiana dos trabalhadores em algo bom e satisfatório, respeitando a própria vida e dando importância à questão do desejo e à identidade do indivíduo com as atividades que realiza. O texto destaca a importância de os sujeitos agirem e lutarem por seus direitos em diferentes níveis sociais, como fábricas, sindicatos, partidos políticos, bairros, escolas, empresas, famílias, favelas e ruas. É necessário trazer as questões para o campo político visível, para que a vida cotidiana se transforme historicamente. Os autores consideram um judiciário capaz de atender a muitas das realidades que ocorrem nos movimentos sociais e afirmam que a criatividade pode ajudar a criar novas normas e reconstruir negociações para posições específicas sem violar explicitamente a lei. A administração da justiça é essencial porque a própria constituição é um processo e não um documento rígido. O texto menciona a importância da igualdade para a construção do direito e da justiça nas diversas relações entre si. Em conclusão, o texto enfatiza a dualidade da cidadania, entre o vazio, o consumo e a cidadania independente, pois o indivíduo trabalha em diferentes níveis sociais para alcançar o nível mais completo do mundo, rumo à utopia e ao destino da terra no universo. O autor fecha o texto desafiando o leitor a continuar esta revolução civil.
Políticas Públicas e os Novos Paradigmas Entre o Estado e a Sociedade Civil:: O Papel do Ativismo Comunitário na Superação da Dicotomia Público-Privado
Democracia, Direitos Fundamentais, Paradigmas: Justiça, Segurança e Liberdade : Democracia – história do constitucionalismo e formação do Estado – Estado de Direito Democrático – Estado Social – Direitos Fundamentais