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1.

Espelhos côncavos e convexos 130


2. Raios notáveis 132
3. Determinação
geométrica de imagens 133
4. Estudo analítico dos
espelhos esféricos 135
5. Organizador gráfico 136
Módulo 35 – Espelhos esféricos:
definição e formação de imagens 137
Módulo 36 – Espelhos esféricos:
equação de Gauss 141

• Reconhecer espelhos côncavos e


convexos e suas aplicações.
• Calcular a posição, o tamanho e a
natureza da imagem formada por
espelhos esféricos, utilizando o método
gráfico e o método analítico.

MARCELCLEMENS/SHUTTERSTOCK

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Espelhos esféricos – Parte I 9
129
LIVRO DO PROFESSOR

Sem dúvida, o telescópio Hubble é um dos mais complexos já construídos pelo homem. Ele utiliza espelhos
no lugar de lentes e é, por isso, um telescópio de reflexão. Uma de suas vantagens em relação aos telescópios
na superfície da Terra é o fato de ele não sofrer influência da atmosfera da Terra, que filtra e distorce a luz que a
atravessa, tornando-o 10 vezes mais poderoso que os telescópios instalados na superfície dela. Seu nome foi uma
homenagem ao grande cientista Edwin P. Hubble (1889 - 1953), que muito contribuiu com a cosmologia moderna.
Ao todo, o telescópio tem massa de mais de 10 toneladas e 13 metros de ponta a ponta, e seu espelho côncavo
tem raio de 1,2 m. Desde 1990, está orbitando a Terra distante, aproximadamente, 600 km, e visualiza galáxias a
aproximadamente 14 bilhões de anos-luz . Junto com outros equipamentos, suas imagens permitem aos cientistas
a compreensão das origens do Universo. Devido a uma falha no espelho principal, as imagens que conhecemos
obtidas por ele só foram feitas após a instalação de lentes corretivas em 1993.

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1. Espelhos côncavos e convexos A
9

Os espelhos esféricos, sejam eles côncavos ou conve- o


dári
xos, apresentam múltiplas aplicações práticas. Eles estão secun
Eixo
221

presentes nos consultórios odontológicos, nos observatórios


astronômicos, nas indústrias, no comércio, nos automóveis,
nos banheiros residenciais e em muitos outros segmentos. C V Eixo principal
Diferentemente dos espelhos planos, que formam ima-
α
gens do mesmo tamanho que o objeto, os espelhos esféricos
podem formar imagens menores, maiores ou do mesmo ta- R
manho do objeto.
Física

Os espelhos esféricos podem ser obtidos a partir de um


corte plano numa esfera oca, obtendo-se, assim, duas calotas
esféricas, nas quais a superfície interna é côncava e a superfí-
cie externa é convexa.
B
Eixo
secu
ndá
rio
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Eixo principal V C
α
Calota (2) Calota (1)
R

Principais elementos geométricos de um espelho esférico.


(a): espelho concâvo e (b): espelho convexo

Calotas esféricas obtidas a partir de uma esfera oca.


C − centro de curvatura do espelho − centro da esfera
que deu origem à calota esférica;
Se a superfície interna for utilizada como superfície refle-
tora, teremos um espelho esférico côncavo, e, se a superfície R − raio de curvatura do espelho − raio da esfera que deu
externa for utilizada como superfície refletora, teremos um origem à calota esférica;
130

espelho esférico convexo. V − vértice do espelho − é o ponto mais externo da calota


esférica;
A EP − eixo principal do espelho − reta que passa pelo cen-
tro de curvatura (C) e pelo vértice do espelho (V); qualquer
outra reta que passa pelo centro de curvatura e em qualquer
outro ponto do espelho é um eixo secundário;
Côncavo α − abertura do espelho −ângulo formado pelas retas
que passam pelo centro de curvatura e pelos extremos do
LIVRO DO PROFESSOR

espelho.

A. Espelho esférico de Gauss


B
Para que um espelho esférico conjugue um ponto ima-
gem nítido (P´) de um ponto objeto (P), todos os raios lumi-
nosos provenientes do ponto objeto P, e que incidem no espe-
Convexo lho sofrendo reflexão, devem passar pelo ponto imagem P´.
Nesse caso, dizemos que o sistema óptico é estigmático.

Espelhos esféricos e suas representações esquemáticas:


(a) espelho côncavo e (b) espelho convexo Estigmatismo: condição de um sistema óptico em que
os raios luminosos, originados num mesmo ponto, con-
Nos espelhos esféricos, destacamos alguns elementos vergem para um único ponto focal. Dicionário eletrônico
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geométricos que serão úteis para o entendimento do proces- Houaiss.


so de formação de imagens. São eles:

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9
Raio de luz

221
EP
P P´ V

Espelho côncavo

Física
Para que os espelhos esféricos formem um sistema Raio de luz
óptico estigmático, eles devem obedecer às condições de ni-
tidez de Gauss: “Os raios luminosos devem incidir paralelos
ou pouco inclinados em relação ao eixo principal e próximos
dele”. Nessas condições, o ângulo α de abertura do espelho

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


não pode ser superior a 10º.
Neste curso, utilizaremos somente espelhos esféricos
que obedecem às condições de nitidez de Gauss.
Espelho convexo
Raios incidentes paralelos ao eixo principal convergem (espelho côncavo)
ou divergem (espelho convexo) de um ponto localizado no eixo principal.

O ponto de convergência no espelho côncavo, ou o ponto


de divergência no espelho convexo, recebe o nome de foco
do espelho (F).

131
NICKU/SHUTTERSTOCK

C F V

Carl Friedrich Gauss (1777-1855): físico e matemático


alemão que contribuiu significativamente em muitos cam- LIVRO DO PROFESSOR
pos da Física e da Matemática, incluindo a teoria dos núme-
ros, álgebra, estatística, análise, entre outros.

Disponível em: <http://www.uc.pt/fctuc/


dmat/departamento/bibliomat/servicos/
copy_of_matematicos/Gauss-KF>. Acesso
em: 16 dez. 2014.
V F C

B. Foco de um espelho esférico


Vamos considerar um feixe de raios luminosos que incide
em um espelho esférico paralelo ao eixo principal. Se o espe-
lho é côncavo, após a reflexão os raios luminosos convergem
para um ponto no eixo principal e, se o espelho é convexo,
EMI-15-60

após a reflexão, os raios luminosos divergem desse ponto,


conforme mostram as figuras. Focos dos espelhos côncavo e convexo.

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O foco principal F localiza-se no ponto médio entre o cen-
9

Acesse: <http://www.megacurioso.com. tro de curvatura (C) e o vértice do espelho (V). Assim, a distân-
br/arquitetura-e-engenharia/37929- cia entre o foco e o vértice, chamada de distância focal (f), é
221

edificio-de-londres-derrete-partes-de- a metade da distância entre o centro de curvatura e o vértice


carro-por-falha-no-projeto.htm>. do espelho, ou seja, a distância focal é a metade do raio de
curvatura (R) do espelho:

Observação R
Se o feixe de raios paralelos é inclinado em relação ao f=
2
eixo principal, o foco localiza-se fora do eixo principal, confor-
Física

me figuras.
Normal
i
C F V r

C F V
Eixo FS
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

secundário f

R
Distância focal (f) e raio de curvatura (R) no espelho esférico
F C
V
FS
2. Raios notáveis
Eixo De todos os raios luminosos incidentes sobre um espe-
secundário lho esférico, alguns apresentam um comportamento especí-
Foco principal (F) e foco secundário (FS) fico ao sofrer reflexão em sua superfície. Esses raios, denomi-
nos espelhos côncavo e convexo nados raios notáveis, são os seguintes:

1. Todo raio de luz que incide paralelamente ao eixo principal do espelho retorna, após a reflexão, numa direção que passa
pelo foco principal do espelho.
Côncavo Convexo
132

C F V V F C
LIVRO DO PROFESSOR

2. Todo raio de luz que incide numa direção que passa pelo foco do espelho retorna, após a reflexão, numa direção paralela
ao eixo principal do espelho (princípio da reversibilidade da luz).
Côncavo Convexo

C F V V F C
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3. Todo raio de luz que incide numa direção que passa pelo centro de curvatura do espelho retorna, após a reflexão, sobre

9
si mesmo.
Côncavo Convexo

221
C F V V F C

Física
4. Todo raio de luz que incide sobre o vértice do espelho retorna, após a reflexão, numa direção simétrica à incidente, em
relação ao eixo principal.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


Côncavo Convexo

α α
C F α V α V F C

3. Determinação Nesse caso, a imagem A'B' é real, invertida em relação ao


objeto e de tamanho menor que o tamanho do objeto, confor-
geométrica de imagens

133
me mostram as figuras.
Na figura seguinte, temos uma representação esquemá-
tica de um objeto real (AB), posicionado perpendicularmente
sobre o eixo principal (EP) de um espelho côncavo, e as loca- A
lizações do centro de curvatura (C), do foco principal (F) e do B' E.P.
vértice do espelho (V). B C F V
A'

A
LIVRO DO PROFESSOR
Determinação geométrica da imagem conjugada por um espelho côncavo
E.P. de um objeto real AB. Os raios notáveis escolhidos foram o 1 e o 2.
B C F V

Como devemos proceder para obter a imagem A'B' conju-


gada pelo espelho do objeto real AB?
Inicialmente, determinamos geometricamente a imagem
A' do ponto A. Para isso, traçamos, a partir de A, dois raios no-
táveis quaisquer que, após reflexão no espelho, determinarão
a imagem A'.
Devemos observar que, como o objeto AB é perpendicular
ao eixo principal do espelho e o ponto B encontra-se sobre
o eixo principal, a imagem B', do ponto B, localiza-se sobre o
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eixo principal, e a imagem A' B', do objeto AB, é perpendicular Experimento para obtenção da imagem
ao eixo principal. conjugada por um espelho côncavo.

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Dependendo da posição do objeto sobre o eixo principal, o espelho côncavo pode conjugar uma imagem real ou virtual,
9

direita ou invertida, maior, menor ou do mesmo tamanho que o objeto. Em contrapartida, o espelho convexo sempre forma uma
imagem virtual, direita e menor que objeto, para qualquer posição do objeto real diante dele.
221

Para verificar todas essas possibilidades citadas, acompanhe os exercícios resolvidos a seguir.

APRENDER SEMPRE 17
01. 4. Objeto no foco principal
Complete a tabela, considerando um objeto real AB co-
locado sobre o eixo principal de um espelho côncavo. Em
cada caso, faça a determinação geométrica utilizando pelo o
Física

menos dois raios notáveis.


C F V
i no infinito
Distância (d) do objeto ∞
Características da imagem
real ao vértice do espelho
d > R (objeto antes do
centro de curvatura) Raios paralelos Imagem imprópria
d = R (objeto no centro 5. Objeto entre o foco principal e o vértice
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

de curvatura)
R > d > f (objeto entre o centro
de curvatura e o foco principal)
i
d = f (objeto no foco o
principal do espelho)
d < f (objeto entre o foco C F V virtual
principal e o vértice do espelho) Imagem direita
maior

Resolução
1. Objeto antes do centro de curvatura
Distância (d) do objeto Características
real ao vértice do espelho da imagem
d > R (objeto antes do Real, invertida e menor
centro de curvatura) que o tamanho do objeto
o
d = R (objeto no centro Real, invertida e do mesmo
134

C i F V de curvatura) tamanho que o objeto


R > d > f (objeto entre o centro Real, invertida e maior que
real de curvatura e o foco principal) o tamanho do objeto
Imagem invertida
menor d = f (objeto no foco
Imprópria
principal do espelho)
2. Objeto no centro de curvatura
d < f (objeto entre o foco Virtual, direita e maior que
principal e o vértice do espelho) o tamanho do objeto

02.
o
LIVRO DO PROFESSOR

Construa, geometricamente, a imagem conjugada por


um espelho convexo, de um objeto real colocado sobre o
C F V
i
eixo principal, e dê as características da imagem.
real Resolução
Imagem invertida
igual A figura seguinte ilustra o único caso para o espelho
convexo.
3. Objeto entre o centro de curvatura e o foco principal

o o
i
C F V V F C
i real virtual
Imagem invertida Imagem direita
maior menor
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Para qualquer posição do objeto real diante do espelho Na aplicação dessa equação, adotamos uma convenção

9
convexo, a imagem conjugada é virtual, direita e menor que de sinais, conforme a tabela a seguir.
o tamanho do objeto.
Distância Abscissa

221
Espelho Abscissa da imagem
focal do objeto
p'> 0 (real e invertida)
Côncavo f>0 p > 0 (real)
p'< 0 (virtual e direita)
Acesse:
Convexo f<0 p > 0 (real) p'< 0 (virtual e direita)
<http://www.edy.pro.br/espelhos/simulador.swf>.

Física
APRENDER SEMPRE 18
4. Estudo analítico dos
01. Mackenzie-SP
espelhos esféricos Um pequeno objeto foi colocado sobre o eixo principal
Vamos considerar um objeto real disposto perpendicular- de um espelho esférico côncavo, que obedece às condi-
mente ao eixo principal de um espelho e sua respectiva ima- ções de Gauss, conforme ilustra a figura a seguir. O raio da
gem, conforme figura. esfera, da qual foi retirada a calota que constitui o espelho,

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


mede 1,00 m. Nessas condições, a distância entre esse ob-
jeto e sua respectiva imagem conjugada é de:

p Objeto

o
F C

C F V
f 10 cm
i
a. 240 cm
R
b. 150 cm
p' c. 75 cm
d. 60 cm
e. 50 cm

135
f = distância focal
o = ordenada (altura) do objeto Resolução
i = ordenada (altura) da imagem A distância focal do espelho é:
p = abscissa (posição) do objeto
p’ = abscissa (posição) da imagem = R ⇒ f = 0,50 m = 50 cm
2
Conhecendo-se a ordenada (o) e a abscissa (p) de um A abscissa do objeto é: p = 50 + 10 p = 60 cm.
objeto em relação a um espelho esférico, podemos determi- A abscissa da imagem é dada por:
nar a ordenada (i) e a abscissa (p') da imagem conjugada por
1=1+ 1 ⇒ 1 = 1 + 1 ⇒ 1 = 1 − 1
ele. Para isso, utilizamos duas equações, a primeira é a equa-
LIVRO DO PROFESSOR
f p p’ 50 60 p ’ p ’ 50 60
ção de Gauss e a segunda é a equação do aumento linear que
será apresentada no livro 7. p´ = 300 cm
Portanto, a distância entre o objeto e a respectiva ima-
B.1. Equação dos pontos conjugados gem é:
(equação de Gauss) D = 300 − 60
Esta equação relaciona a distância focal do espelho (f), a D = 240 cm
abscissa do objeto (p) e a abscissa da imagem (p'): Alternativa correta: A

1 1 1
= +
f p p'
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5. Organizador gráfico
9

A. Espelhos esféricos
221

s to ck
tter
hu
/S

yg
h bz
c hi n a
podem ser podem ser
Física

Espelhos esféricos
Baciu / Shutterstoc k

andreevarf / Shutterstoc
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Côncavo Convexo k

que produzem
imagem
Virtual – menor
que o objeto
Real – maior, menor
ou igual ao objeto

Virtual – maior que


o objeto
136
LIVRO DO PROFESSOR

Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
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Módulo 35

9
Espelhos esféricos: definição e formação de imagens

221
Exercícios de Aplicação
01. Unicid-SP 03. Enem
Os automóveis modernos vêm equipados com espelhos Os espelhos retrovisores, que deveriam auxiliar

Física
retrovisores externos não planos do lado direito do motorista. os motoristas na hora de estacionar ou mudar
Tais espelhos são: de pista, muitas vezes causam problemas. É que
a. côncavos, pois conjugam imagens simétricas dos ob- o espelho retrovisor do lado direito, em alguns
jetos em relação ao espelho. modelos, distorce a imagem, dando a impressão
b. côncavos, pois conjugam imagens reais menores que de que o veículo está a uma distância maior do que
os objetos. a real. Esse tipo de espelho, chamado convexo, é
c. côncavos, pois conjugam imagens virtuais menores utilizado com o objetivo de ampliar o campo visual
que os objetos. do motorista, já que no Brasil se adota a direção do

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d. convexos, pois conjugam apenas imagens reais me- lado esquerdo, e, assim, o espelho da direita fica
nores que os objetos. muito mais distante dos olhos do condutor.
e. convexos, pois ampliam o campo visual do motorista.
Resolução
Nos automóveis, os espelhos retrovisores externos são
convexos, pois fornecem uma imagem virtual, direita e menor

HOLBOX/SHUTTERSTOCK
que o objeto. Nessas condições, eles ampliam o campo de vi-
são do motorista.
Alternativa correta: E

02. UEFS-BA Disponível em:<http://noticias.vrum.com.br>.


Uma pequena vela acesa está apoiada sobre o eixo prin- Acesso em: 3 nov. 2010. Adaptado.
cipal de um espelho esférico côncavo, situada entre o centro
de curvatura e o foco do espelho. Sabe-se que, em um espelho convexo, a imagem formada
Na aproximação de Gauss, a imagem vista por um obser- está mais próxima do espelho do que este está do objeto, o que

137
vador diante do espelho é: parece estar em conflito com a informação apresentada na re-
a. virtual, direita e maior que a vela. portagem. Essa aparente contradição é explicada pelo fato de:
b. real, invertida e maior que a vela. a. a imagem projetada na retina do motorista ser menor
c. real, invertida e menor que a vela. do que o objeto. 
d. virtual, direita e menor que a vela. b. a velocidade do automóvel afetar a percepção da distância. 
e. real, invertida e do mesmo tamanho da vela. c. o cérebro humano interpretar como distante uma ima-
gem pequena. 
Resolução
d. o espelho convexo ser capaz de aumentar o campo
No espelho côncavo, para o objeto em questão, apoiado visual do motorista. 
sobre o eixo principal entre o centro de curvatura e o foco do e. o motorista perceber a luz vinda do espelho com a par-
espelho, a imagem conjugada é real, invertida e maior que o te lateral do olho.  LIVRO DO PROFESSOR
objeto.
Alternativa correta: B Resolução
Para qualquer localização do objeto, as características da ima-
gem no espelho convexo são sempre as mesmas; virtual, menor
e direita. A vantagem do espelho convexo sobre o plano é, como o
próprio texto diz, ter maior campo visual, porém com o inconvenien-
te de não dar noção de distância: nossos olhos estão acostumados
com imagens em espelhos planos, onde imagens de objetos mais
distantes nos parecem cada vez menores – isso é levado para o
espelho convexo: o fato de a imagem ser menor que o objeto leva
o cérebro a interpretar que o objeto parece mais longe do que real-
mente está.
Alternativa correta: C
Habilidade
EMI-15-60

Reconhecer espelhos côncavos e convexos e suas apli-


cações.

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Exercícios Extras
9

04. Unicastelo-SP 05. URCA-CE


221

Um astrônomo amador aponta seu telescópio, cuja obje- Suponha que o espelho do farol de um automóvel seja es-
tiva é um espelho côncavo, para o planeta Marte. Devido às férico de raio 10 cm e reflita um feixe de raios paralelos cuja
dimensões envolvidas nessa situação, pode-se considerar fonte é a lâmpada colocada no foco. A distância de lâmpada
que Marte está a uma distância infinita do telescópio. Dessa desse farol ao vértice do espelho é:
forma, a imagem de Marte conjugada pelo espelho do teles- a. 10 cm
cópio será: b. 5 cm
a. virtual, direita e maior do que o objeto. c. 2 cm
Física

b. real, invertida e maior do que o objeto. d. 20 cm


c. real, invertida e menor do que o objeto. e. 50 cm
d. virtual, invertida e menor do que o objeto.
e. real, direita e maior do que o objeto.

Seu espaço
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Sobre o módulo
Os principais objetivos deste módulo são a construção dos raios notáveis, a construção de todas as possibilidades de ima-
gens nos espelhos côncavos e a única possibilidade de imagem no espelho convexo. É importante ressaltar que não existe
duplicidade de imagem nos espelhos côncavos e convexos.
Sugerimos que o exercício resolvido apresentado no final do módulo seja comentado com os alunos, passo a passo, solici-
tando que ele seja resolvido com a construção de outros raios notáveis.
Na web
Vídeo mostrando a formação de imagens em espelhos esféricos:
<https://www.youtube.com/watch?v=J8H9fTa5-wc>.
138
LIVRO DO PROFESSOR

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Exercícios Propostos

9
Da teoria, leia os tópicos 1, 2 e 3. a. A captação é feita por meio de uma lente convexa,

221
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento convergindo os raios para o foco.
b. Pelo uso de um espelho côncavo, e todos os raios se
concentram no centro de curvatura.
06. Unemat-MT c. Usando uma lente convergente, e os raios incidindo
Uma mulher, em pé, enquanto retoca a maquiagem, ob- no seu vértice.
serva os detalhes ampliados do seu rosto diante de um es- d. Pelo uso de um espelho parabólico, e os raios solares
pelho esférico. se concentram no seu vértice.

Física
Quanto ao tipo de espelho usado e a distância entre a e. Por ser um espelho côncavo, e toda a energia se con-
pessoa e o espelho, é correto afirmar: centra no foco.
a. Convexo; menor que a distância focal do espelho
b. Convexo; maior que a distância focal do espelho 10. UFSM-RS
c. Côncavo; igual à distância focal do espelho A figura de Escher, Mão com uma esfera espelhada, apre-
d. Côncavo; menor que a distância focal do espelho sentada a seguir, foi usada para revisar propriedades dos es-
e. Côncavo; maior que a distância focal do espelho pelhos esféricos. Então, preencha as lacunas.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


07. Unicid-SP
Um dentista utiliza um espelho esférico para obter uma
imagem direita e maior do dente de um paciente. Nessa situ-
ação, o espelho utilizado deve ser:
a. côncavo, com distância focal menor do que a distância
entre o dente e o espelho.
b. convexo, com raio de curvatura menor do que a distân-
cia entre o dente e o espellho.
c. côncavo, com distância focal maior do que a distância
entre o dente e o espelho.
d. convexo, com distância focal maior do que a distância
entre o dente e o espelho.
e. côncavo, com raio de curvatura menor do que a distân-
cia entre o dente e o espelho.

08. Unicamp-SP

139
A figura mostra um ponto objeto P e um ponto imagem P',
conjugados por um espelho côncavo de eixo O1O2.

P'

O1 O2

LIVRO DO PROFESSOR
Mão com uma esfera espelhada, de Mauritis Escher
a. Localize graficamente o espelho côncavo.
b. Indique a natureza da imagem P'(real ou virtual). A imagem na esfera espelhada é ___________; nesse caso, os
raios que incidem no espelho são ___________ numa direção que
09. UENP-PR passa pelo ___________ principal, afastando-se do ___________ principal
A utilização do forno solar como forma de substituição do espelho.
ao uso da lenha, é uma forma de energia limpa e renovável. A A sequência correta é:
possibilidade do seu uso reside em qual fato? a. virtual – refletidos – foco – eixo
b. real – refratados – eixo – foco
c. virtual – refletidos – eixo – eixo
d. real – refletidos – eixo – foco
e. virtual – refratados – foco – foco

11. IFPE
Um objeto real, representado pela vela, é colocado no
foco de um espelho esférico côncavo, conforme a figura a
EMI-15-60

seguir. Com base nessa informação, é correto afirmar que a


imagem fornecida pelo espelho será:

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d. no centro de curvatura de E2 e no foco de E1 e 25 cm.
9

e. no foco de ambos os espelhos e 30 cm.


221

14. UFTM-MG (adaptado)


Sobre o comportamento dos espelhos esféricos, julgue
C F V as afirmativas e dê como resposta a soma dos números cor-
respondentes às corretas.
01. Se um objeto real estiver no centro de curvatura de
um espelho esférico côncavo, sua imagem será real,
invertida e do mesmo tamanho que o objeto.
Física

02. Os raios de luz que incidem, fora do eixo principal,


a. virtual. sobre o vértice de um espelho esférico, refletem-se
b. real. passando pelo foco do espelho.
c. direita. 04. Os espelhos esféricos côncavos formam sempre
d. invertida. imagens virtuais, direitas e menores que o objeto.
e. imprópria. 08. Os espelhos esféricos convexos são muito utilizados
pelos dentistas, pois ampliam as imagens dos
12. UFJF-MG dentes.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Por motivos de segurança, a eficiência dos faróis tem 16. Os espelhos utilizados em telescópios são côncavos
sido objeto de pesquisa da indústria automobilística. Em al- e as imagens por eles formadas são reais e se locali-
guns automóveis, são adotados faróis cujo sistema óptico é zam aproximadamente no foco dos espelhos.
formado por dois espelhos esféricos, E1 e E2, como mostra a
figura. Com base nela, é correto afirmar que a localização da 15. UEM-PR
lâmpada está: Sobre a formação de imagens de objetos pontuais e ex-
tensos em espelhos planos e espelhos esféricos estigmá-
E1 ticos, analise as alternativas e dê a soma dos números dos
itens corretos.
01. Em um espelho plano, um ponto imagem virtual po-
dem ser definido pela interseção efetiva dos raios de
E2
luz emergentes do espelho.
Eixo óptico 02. Nos espelhos côncavos, o foco principal é real, enquan-
to nos espelhos convexos o foco principal é virtual.
04. A imagem de um objeto extenso colocado entre o
foco e o vértice de um espelho esférico côncavo é
140

virtual, direita e maior.


08. Todo raio de luz que incide sobre o vértice de um espe-
lho esférico é refletido numa direção paralela ao eixo
a. nos focos de E1 e de E2. principal do espelho.
b. no centro de curvatura de E1 e no foco de E2. 16. Um espelho plano é um sistema óptico estigmático
c. nos centros de curvatura de E1 e de E2. que conjuga sempre um ponto objeto com um ponto
d. no foco de E1 e no centro de curvatura de E2. imagem.
e. em qualquer ponto entre E1 e E2.
16. Cesgranrio-RJ
13. UFPI Considere um espelho esférico côncavo, de foco F e cen-
LIVRO DO PROFESSOR

Os refletores de faróis, holofotes e lanternas podem ser tro de curvatura C, como representado na figura.
espelhos esféricos côncavos, embora os refletores parabóli-
cos sejam mais vantajosos. Considere um holofote de jardim
constituído de dois espelhos esféricos, um maior, E1, e um
menor, E2. Para aumentar a eficiência luminosa, um filamento
1 2 3 4
luminoso é colocado entre os dois espelhos esféricos cônca-
vos, de mesmos eixos principais e voltados um para o outro,
F C
de modo que todos os raios emergentes do filamento que in-
cidem em E2 se refletem no espelho maior, E1, e se projetam 5 6 7 8
paralelos para o espaço. Suponha que o raio de curvatura de
E1 é igual a 30 cm e é o triplo do raio de curvatura do espelho
E2. Nesse caso, a posição do filamento luminoso e a distância
entre os espelhos são, respectivamente: Objetos são colocados nas regiões 2, 3 e 4. Determine
a. no centro de curvatura de E1 e no foco de E2 e 10 cm. as regiões respectivas de formação das imagens e dê suas
b. no centro de curvatura de ambos os espelhos e 15 cm. características:
EMI-15-60

c. no centro de curvatura de E2 e antes do foco de E1 e


20 cm.

EMI-2015-60-MCN.indb 140 19/12/2014 16:39:22


Módulo 36

9
Espelhos esféricos: equação de Gauss

221
Exercícios de Aplicação
01. 03. Mackenzie-SP
Um rapaz coloca um objeto a 1 cm de um espelho côn- Um objeto real é colocado sobre o eixo principal de um es-

Física
cavo, de distância focal igual a 0,5 cm. Calcule a abscissa da pelho esférico côncavo a 4 cm de seu vértice. A imagem con-
imagem e diga qual a sua natureza. jugada desse objeto é real e está situada a 12 cm do vértice
do espelho, cujo raio de curvatura é:
Resolução
a. 2 cm
1 = 1+ 1 ⇒ 1 = 1+ 1 ⇒ 1 = 1 −1 b. 3 cm
f p p’ 0,5 1 p ’ p ’ 0,5 1
1 = 2 − 1 ⇒ p ’ = 1 cm
c. 4 cm
p’ 1 d. 5 cm
e. 6 cm

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


Imagem real e localizada a 1 cm do espelho. Resolução
p = 4 cm p ’ = 12 cm
1 = 1 + 1 ⇒ 1 = 1 − 1 ⇒ f = 3 cm
f p p’ f 4 12
Raio = 2 ⋅ f
Raio = 6 cm
Alternativa correta: E
02. Habilidade
Um objeto está situado a 2 m de um espelho esférico e Calcular a posição, o tamanho e a natureza da imagem
sua imagem conjugada forma-se a 50 cm atrás do espelho. formada por espelhos esféricos, utilizando o método gráfico
Calcule a distância focal do espelho e explique qual o tipo de e o método analítico.
espelho usado.

Resolução
Como a imagem está atrás do espelho, temos que

141
p’ = – 50 cm= – 0,5 m.
1 1 1
= +
f p p’
1 1 1
= +
f 2 −0,5
1 1 2
= −
f 2 1
1 1 − 4 −3
= =
f 2 2
2
LIVRO DO PROFESSOR
f=− m
3
Sendo a distância focal negativa, o espelho é convexo.
EMI-15-60

EMI-2015-60-MCN.indb 141 19/12/2014 16:39:22


Exercícios Extras
9

04. UEL-PR 05. FGV-SP


221

Uma superfície refletora esférica côncava, cujo raio de Dois espelhos esféricos côncavos, um de distância focal
curvatura é de 30 cm, é usada para formar a imagem de um 2,0 m e outro de distância focal 5,0 m, foram colocados um
pequeno objeto localizado a 60 cm da superfície, conforme voltado para o outro, de forma que seus eixos principais coin-
o esquema. cidissem. Na metade da distância entre os dois espelhos, a
1 m da superfície refletora de cada um deles, foi colocado o
objeto AB.
Física

60 cm
B

A distância entre as imagens do objeto AB, conjugadas


Ciências da Natureza e suas Tecnologias

A imagem se forma a uma distância da superfície que vale, pelos espelhos, isoladamente, em m, é de:
em cm:
a. 15 c. 30 e. 60 a. 21 c. 17 e. 13
b. 20 d. 45 4 4 4
b. 19 d. 15
4 4

Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, tratamos do estudo analítico dos espelhos esféricos: côncavos e convexos. Não vemos necessidade da de-
dução da equação dos pontos conjugados. O importante é saber utilizá-la nas mais variadas situações. Para isso, é preciso tratar
as distâncias do objeto e da imagem ao espelho como abscissas.
No livro 7, teremos a continuação deste capítulo, acrescentando a equação do aumento linear transversal.
Na web
142

Óptica – investigando os espelhos esféricos


Acesse: <http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/16289>.
LIVRO DO PROFESSOR

EMI-15-60

EMI-2015-60-MCN.indb 142 19/12/2014 16:39:24


Exercícios Propostos

9
Da teoria, leia o tópico 4. de 0,6, ou seja, 60% da intensidade incidente é refleti-

221
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento da. Estime a potência total incidente na região do foco.

09. Unisa-SP
06. Uespi Para comprar um espelho especial para análise bucal, um
Um espelho esférico convexo possui distância focal, em dentista se dirige a uma loja do ramo e encontra algumas op-
módulo, igual a 40 cm. Um objeto é colocado a 160 cm do es- ções fornecidas pelo vendedor. Para escolher aquele que lhe
pelho. A que distância do espelho, em módulo, encontra-se a forneça maior aumento, fato este de extrema importância para

Física
sua imagem? o profissional, ele estima a distância do espelho ao dente a ser
a. 16 cm d. 66 cm observado em cerca de 1,0 cm. São oferecidos a ele cinco es-
b. 32 cm e. 72 cm pelhos de tipos e raios de curvatura diferentes. Para que consi-
c. 48 cm ga ter o maior aumento possível, deverá escolher um:
a. côncavo, de raio de curvatura R = 4,0 cm.
07. PUC-PR (adaptado) b. côncavo, de raio de curvatura R = 5,0 cm.
Diante de um espelho que supre as condições de Gauss, c. côncavo, de raio de curvatura R = 6,0 cm.
é colocado um objeto a 30 cm do vértice e perpendicular ao d. convexo, de raio de curvatura R = 1,0 cm.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


eixo principal. Sabendo que a imagem formada é projetada e. convexo, de raio de curvatura R = 3,0 cm.
em anteparo a 20 cm do vértice desse espelho, qual é o tipo
de espelho esférico que supre essas condições e quanto 10.
vale, em módulo, sua distância focal? Um objeto está a 4 m de um espelho esférico côncavo
cuja distância focal é 1,0 m. Determine a localização da ima-
08. Unicamp-SP gem e dê suas características.
Uma das primeiras aplicações militares da ótica ocorreu
no século III a.C. quando Siracusa estava sitiada pelas forças 11.
navais romanas. Na véspera da batalha, Arquimedes ordenou Para evitar acidentes de trânsito, foram instalados espe-
que 60 soldados polissem seus escudos retangulares de lhos convexos em alguns cruzamentos. A experiência não foi
bronze, medindo 0,5 m de largura por 1,0 m de altura. Quando bem-sucedida porque, como os espelhos convexos fornecem
o primeiro navio romano se encontrava a aproximadamente imagens menores, perde-se completamente a noção de dis-
30 m da praia para atacar, à luz do Sol nascente, foi dada a or- tâcia. Para perceber o efeito, suponha que um objeto linear
dem para que os soldados se colocassem formando um arco seja colocado a 30 m de um espelho convexo de 12 m de raio,
e empunhassem seus escudos, como representado esque- perpendicularmente a seu eixo principal.
maticamente na figura a seguir. Em poucos minutos, as velas a. A que distância do espelho convexo seria vista a ima-

143
do navio estavam ardendo em chamas. gem desse objeto?
b. Se substituíssemos o espelho convexo por um espe-
Sol
lho plano, a que distância deste espelho seria vista a
imagem daquele objeto?

12. Mackenzie-SP
Um objeto real o encontra-se diante de um espelho esfé-
Raios rico côncavo, que obedece às condições de Gauss, conforme
incidentes
o esquema adiante.

LIVRO DO PROFESSOR

i o
30 m F C

Isso foi repetido para cada navio e, assim, não foi dessa 10 cm
vez que Siracusa caiu. Uma forma de entendermos o que
ocorreu consiste em tratar o conjunto de espelhos como x
um espelho côncavo. Suponha que os raios do Sol cheguem
paralelos ao espelho e sejam focalizados na vela do navio.
a. Qual deve ser o raio do espelho côncavo para que a in- 21 cm
tensidade do Sol concentrado seja máxima?
b. Considere a intensidade da radiação solar no momen- A distância x entre o objeto e o vértice do espelho é:
EMI-15-60

to da batalha como 500 W/m2. Considere que a refleti- a. 6,0 cm c. 10,5 cm e. 35,0 cm
vidade efetiva do bronze sobre todo o espectro solar é b. 9,0 cm d. 11,0 cm

EMI-2015-60-MCN.indb 143 19/12/2014 16:39:26


13.
9

Um espelho esférico convexo possui distância focal, em


módulo, igual a 60 cm. Um objeto é colocado a 120 cm do es- 30 cm A
221

pelho. A distância entre o objeto e sua respectiva imagem é


de:
a. 40 cm d
b. 60 cm
c. 100 cm
d. 120 cm a. 20 cm c. 40 cm e. 50 cm
e. 150 cm b. 30 cm d. 45 cm
Física

14. Unicamp-SP 16. Cefet-MG


Um objeto desloca-se ao longo do eixo principal, em di- A figura a seguir representa um objeto à frente de um es-
reção ao vértice de um espelho esférico côncavo gaussiano, pelho esférico convexo de raio de curvatura de 60 cm.
com velocidade constante de 4 cm/s. A distância focal do
espelho é de 10 cm. Em um certo instante, o objeto está a
50 cm do vértice. Após 5 s, a distância percorrida pela ima- 20 cm
gem do objeto é de:
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

a. 50,83 cm
b. 49,58 cm 10 cm 10 cm
c. 30,00 cm
d. 12,50 cm
e. 2,50 cm
Se esse objeto está em repouso a 20 cm do vértice sobre
15. ITA-SP o eixo principal do espelho e, em seguida, oscila em torno da
Um espelho plano está colocado em frente a um espelho posição inicial com amplitude de 10 cm, então as máximas
côncavo, perpendicularmente ao eixo principal. Uma fonte lu- distâncias à direita e à esquerda em relação à imagem inicial
minosa A, centrada no eixo principal entre os dois espelhos, serão, respectivamente, em cm, iguais a:
emite raios que se refletem sucessivamente sobre os dois a. 3,0 e 4,5. c. 4,5 e 7,5. e. 12 e 15.
espelhos e formam sobre a própria fonte A uma imagem real b. 3,0 e 7,5. d. 7,5 e 12.
dela mesma. O raio de curvatura do espelho é de 40 cm e a
distância do centro da fonte A até o centro do espelho esférico
é de 30 cm. A distância d do espelho plano até o centro do
espelho côncavo é, então:
144
LIVRO DO PROFESSOR

EMI-15-60

EMI-2015-60-MCN.indb 144 19/12/2014 16:39:26


221

AT 222
Capítulo 7 ................146
Módulo 16 ............155
M
Módulo 17 ............159

a
Módulo 18 ...........164

sic


Q
O
BI
O
LP
IS
GE H
O
L
FI

S
C
SO


S
RE

EMI-2015-60-MCN.indb 145 19/12/2014 16:39:30


1. Introdução 148
2. Ângulos no movimento circular 148
3. Relação entre deslocamento escalar e
deslocamento angular 149
4. Velocidades escalar e angular 150
5. Período e frequência 151
6. Função horária angular para o MCU 153
7. Aceleração centrípeta no MCU 153
8. Organizador gráfico 154
Módulo 16 – Movimento
circular uniforme (MCU) 155
Módulo 17 – Período e frequência 159
Módulo 18 – Função horária 164

• Utilizar funções matemáticas para


descrever movimentos circulares
uniformes.
• Calcular e prever a aceleração, o
deslocamento e a velocidade de objetos
descrevendo movimento circular
uniforme.
• Aplicar a relação entre frequência e
período em movimentos circulares.

ZOLLAN23/GETTY IMAGES

EMI-2015-60-MCN.indb 146 19/12/2014 16:39:32


Movimento circular uniforme (MCU) 7
147
LIVRO DO PROFESSOR

Em alguns parques de diversões, é possível encontrar o brinquedo conhecido como


“chapéu mexicano”, que consiste em estruturas montadas sobre um eixo vertical que pro-
porcionam às pessoas descreverem um movimento circular uniforme (MCU). No Texas, Es-
tados Unidos, encontra-se o "chapéu mexicano" mais alto do mundo, o SkyScreamer, com
mais de cem metros de altura. Ele pode atingir uma velocidade escalar de 56 km/h.

EMI-2015-60-MCN.indb 147 19/12/2014 16:39:34


1. Introdução
7

SHIHINA / SHUTTERSTOCK
O movimento circular está presente em várias situações,
como no movimento dos pneus de um automóvel, no funcio-
222

namento dos brinquedos giratórios de um parque de diver-


sões, no movimento de satélites ao redor da Terra, no próprio
movimento de rotação de nosso planeta, entre outros.
O conhecimento preciso sobre movimento circular permi-
tiu a construção de mecanismos complexos de engrenagens,
como os encontrados nos relógios e no sistema de transmis-
são em carros.
Física

Uma exposição de três horas mostra o movimento circular


aparente das estrelas em torno da estrela Polaris.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
ABOIKIS / SHUTTERSTOCK

Assista ao vídeo sobre acelerador de


partículas, disponível neste link:
<https://www.youtube.com/
watch?v=VXp7rD80StE>.

Engrenagens de relógio mecânico 2. Ângulos no movimento circular


No estudo do MCU, um dos pré-requisitos básicos é o do-
Com o desenvolvimento da tecnologia e o uso dos con- mínio de medida de ângulos em radianos.
ceitos de movimento circular, foi possível colocar satélites Suponha que tenhamos uma circunferência de raio R e
em órbita, desenvolver um sistema de posicionamento que marquemos um ponto P, cuja distância em relação ao
global (GPS) e construir os ultramodernos aceleradores de ponto 0, medida diretamente sobre o arco da circunferência,
partículas. seja também R.
148

R R

C R 0
LIVRO DO PROFESSOR

O ângulo definido pela linha, que liga o centro C e o ponto


SPL / LATINSTOCK

P, e o eixo horizontal é denominado 1 radiano, ou simples-


mente 1 rad. Um radiano equivale a uma abertura de aproxi-
madamente 57,3o.

Large Hadron Collider – LHC (Grande Colisor de Hádrons) P

O objetivo deste capítulo é o estudo de um caso espe- R R


cífico do movimento circular, o movimento circular e uni- θ = 1 rad
forme (MCU), que, por definição, é um movimento em que
a velocidade escalar instantânea apresenta intensidade C R 0
constante.
São exemplos de MCU: o movimento dos ponteiros dos
relógios analógicos, o movimento de rotação da Terra e, por
EMI-15-60

consequência, o movimento aparente das estrelas.


1 rad ≅ 57,3o

EMI-2015-60-MCN.indb 148 19/12/2014 16:39:36


Os matemáticos da Antiguidade perceberam um fato inte- π

7
2 π
ressante: para meia circunferência, não é possível obtermos 2
31 π
um número “exato” de radianos. Entenda-se por “exato” um 4

222
π
número racional. Naquela época, isso foi considerado mais 6
que um escândalo, pois era uma ameaça às ideias de perfei-
ção do mundo vigentes até então. 3 0
Uma maneira de descobrir quantos radianos há em meia π 2π
circunferência é medir o comprimento da base de um cilin-
dro e dividir pelo seu diâmetro (2 · R); a esse valor, deu-se o
nome de π, a letra p em grego, a qual se lê pi.

Física
Matematicamente, podemos escrever o comprimento da
circunferência como: 3π
2

C=2·π·R
Para converter determinado ângulo θ fornecido em graus
para radianos, basta montar uma regra de três simples, apli-
Modernamente, sabemos que meia circunferência pode cando a relação a seguir.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


ser dividida em 3,14159265359... radianos. Observe que
esse número é irracional, ou seja, apresenta infinitas casas π – 180o
após a vírgula.
Usando um supercomputador, o engenheiro japonês Shi- θrad – θgraus
geru Kondo e o estudante americano de ciências da compu-
tação Alexander Yee quebraram o recorde mundial do núme-
θgrau
ro de dígitos calculados do π. Em 90 dias, eles conseguiram θrad =
graus
⋅π
calcular cinco trilhões de dígitos, o equivalente a 6 terabytes 180
de dados.
Para simplificar, o valor de π será aproximado para 3,14
ou 3, dependendo do exercício.
3. Relação entre deslocamento
A. Relação entre graus e radianos
Podemos fazer uma equivalência entre radianos e graus
escalar e deslocamento angular
para que possamos trabalhar com medida de ângulo em ra- Consideremos um corpo descrevendo um movimento cir-
dianos. cular, conforme mostra a figura.

149
Veja alguns exemplos na tabela.

Radianos Graus

π R
30o
6 ∆θ ∆s
π
45o
4

LIVRO DO PROFESSOR
1 57,3o

π
60o
3 Nela, ∆s é o deslocamento escalar, medido sobre o arco
π da circunferência, ∆θ é o deslocamento angular, medido em
90o rad, e R é o raio da circunferência.
2
Por definição, o deslocamento angular ∆θ é dado pela
2 114,6o razão entre o deslocamento escalar ∆s e o raio de curva-
tura R.
3 171,9o

π 180o ∆θ = ∆s
R
3π ou
270o
2
∆s = ∆θ
∆θ ⋅ R
EMI-15-60

2π 360o

EMI-2015-60-MCN.indb 149 19/12/2014 16:39:38


7

Medidores de deslocamento
222

A medição de deslocamentos lineares e angulares é de fundamental importância no campo da engenharia moderna. A


produção em massa de elevada qualidade na indústria mecânica exige medição rápida, confiável e, se possível, com a mínima
influência do operador. Esses requisitos são preenchidos pela medição diferencial. Os medidores de deslocamento, nessa
aplicação, transformam um pequeno deslocamento captado por um sensor de medição em um deslocamento amplificado de
um ponteiro, que possa ser lido num mostrador digital. O mensurando é, portanto, um deslocamento linear, em geral, bastante
pequeno.
A indicação representará sempre a diferença entre a dimensão da peça e a de um padrão para o qual o sistema é ajustado.
Física

A comparação é feita da seguinte maneira:


• fixa-se o medidor de deslocamento em um dispositivo apropriado (figura A);
• coloca-se o padrão sob o sensor do medidor de deslocamento (figura B) e "zera-se" a indicação, por exemplo, por meio
do giro do mostrador até a coincidência do ponteiro com o zero da escala (figura C), ou do ajuste da altura da fixação do
apalpador, utilizando-se dispositivo apropriado;
• retira-se o padrão, coloca-se a peça e procede-se a leitura da diferença (figura D).
0 0 ∆θ
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

0 0

Bloco Bloco
padrão padrão
D Peça D . ∆θ

(A) (B) (C) (D)


Disponível em: <http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/veriano/materiais/05_Medidoresdedeslocamento.pdf>. Acesso em: 1 out. 2014.
150

Observação importante Podemos definir a chamada velocidade angular ω (ω: letra


Para ∆s e R, podemos utilizar qualquer unidade de me- grega ômega) como a razão entre o deslocamento angular do
dida de comprimento, com o devido cuidado de utilizar a móvel e o intervalo de tempo desse deslocamento.
mesma unidade para os dois. Já ∆θ deve ser medido em
radianos (rad). ω = ∆θ
∆t

4. Velocidades escalar e angular No SI, as velocidades angulares são dadas em rad/s.


Consideremos um móvel que descreve um movimento Em outros sistemas, elas podem ser dadas em uma unida-
circular e uniforme (com velocidade constante) entre os pon- de qualquer de ângulo dividido por uma unidade qualquer
LIVRO DO PROFESSOR

tos P1 e P2 da trajetória a seguir, no sentido anti-horário. de tempo:


rad/min, rad/h, rad/dia, grau/s, grau/min etc.
P2(t2)
A. Relação entre velocidade escalar e angular
R Usando as equações anteriores, é possível relacionar as
∆θ ∆s duas modalidades de velocidade.

Sendo v = ∆s e ∆s = ∆θ · R, temos:
P1(t1) ∆t
∆θ ⋅ R
v= , mas ω = ∆θ , então:
A velocidade escalar que o móvel apresenta sobre a traje- ∆t ∆t
tória é sempre tangente à curva e no mesmo sentido de rota- No v = ω · R são:
ção, e seu módulo é dado por: v => m/s
ω => rad/s
v = ∆s R => m
∆t
EMI-15-60

EMI-2015-60-MCN.indb 150 19/12/2014 16:39:39


5. Período e frequência

7
THE LIBRARY OF CONGRESS PRINTS & PHOTOGRAPHS DIVISION
Chamamos de período de um movimento circular e uni-
forme o intervalo de tempo necessário para que o móvel rea-

222
lize uma volta completa.
Assim, para uma rotação, temos:
∆θ = 2π rad ⇒ ∆t = T (período)
A Terra, por exemplo, gasta aproximadamente 24 horas
para dar uma volta completa em torno de seu eixo, por isso
um dia dura 24 horas.

Física
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
23,5o

A cada 24 horas, a Terra completa uma volta em torno de seu eixo. Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894), que demonstrou a
À medida que ela gira, experimentamos tempos alternados de dia e existência da radiação eletromagnética e criou vários
noite, de acordo com a posição da face do planeta em relação ao Sol. aparelhos de emissão e recepção de ondas de rádio.

Se um móvel descreve um movimento circular e unifor- Usando a mesma convenção:


me, realizando três rotações em seis segundos, o seu período N _____________________________ ∆t
é de T = 2 s, ou seja, para completar uma rotação, o intervalo f _____________________________ 1 s
de tempo necessário é de 2 s.
3 rot – 6 s f= N
∆t
1 rot – T

151
Comparando as duas equações anteriores, podemos con-
T = 6 =2s
3 cluir que a frequência é o inverso do período e vice-versa.
Se adotarmos a seguinte convenção: Então:
N – número de rotações realizadas;
∆t – tempo gasto no processo; f = 1 ou T = 1
T f
teremos:
N _____________________________ ∆t
1 rot _____________________________ T A unidade de período é a mesma de tempo (hora, minuto,
segundo etc.).
T = ∆t A unidade de frequência pode ser rps (rotações por se-
N
gundo ou Hz – (hertz), rpm (rotações por minuto) etc. LIVRO DO PROFESSOR

Em um fenômeno periódico, repetitivo, como no MCU, A. Conversão de unidades


chama-se frequência (f) o número de vezes que o fenômeno É muito comum vermos, nos painéis dos carros, um pon-
se repete na unidade de tempo, ou seja, o número de rotações teiro indicando a frequência de rotação do motor em rpm, po-
realizadas por unidade de tempo. rém, no SI, devemos usar rps ou Hz.
Se um móvel em MCU completar 20 voltas em 10 s, então Para a conversão de rpm em rps, podemos usar a seguin-
sua frequência (f) será de 2 rotações por segundo, ou seja, o te relação:
móvel realizará 2 rotações em um segundo. 1 rps = 60 rpm
20 voltas _____________________________ 10 s Para transformar Hz em rpm, devemos multiplicar a fre-
f _____________________________ 1 s quência por 60; para transformar rpm em Hz, devemos dividir
a frequência por 60. Esquematicamente, temos:
f = 20 = 2 rps
10
Essa é a unidade de frequência no Sistema Internacional. x 60
rps rpm
Em homenagem ao físico alemão Heinrich Rudolf Hertz, ela Hz
EMI-15-60

passou a se chamar hertz (Hz) e é usada para qualquer tipo


de oscilação. ÷ 60

EMI-2015-60-MCN.indb 151 19/12/2014 16:39:41


APRENDER SEMPRE 19 APRENDER SEMPRE 20
7

01. UFC-CE (adaptado)


01.
Um automóvel desloca-se em uma estrada horizontal
222

O aparelho de DVD tem a função de achar e ler as in- com velocidade constante, de modo tal que seus pneus ro-
formações armazenadas em um DVD. Trata-se de um equi- lam sem qualquer deslizamento na pista. Cada pneu tem
pamento excepcionalmente preciso. O motor que gira o diâmetro D = 0,50 m, e um medidor colocado em um deles
disco é precisamente controlado para efetuar de 200 a 500 registra uma frequência de 840 rpm. Dado π = 3, qual a ve-
rotações em um minuto. Considerando que o motor esteja locidade do automóvel em m/s?
efetuando 300 rotações a cada minuto, determine:
a. a frequência em rpm; Resolução
Física

b. a frequência em Hz;
Convertendo a frequência para Hz:
c. o período em segundos.
840 rpm
f=
Resolução 60
f = 14 H
Hz
a. f = N Então:
∆t v = 2⋅ π ⋅R⋅ f
f = 300 0,5
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

1 v = 2⋅3⋅ ⋅14
f = 300 rrpm 2
v = 21 m / s
300 rpm
b. f =
60
f = 5H
Hz

c. T = 1
f
Como o velocímetro mede
T=1 a velocidade do carro?
5
T = 0,2 s O velocímetro funciona como um tradutor
da velocidade, o que pode ser feito pela rotação
da roda ou pela rotação do motor. Atualmente,
B. Cálculo das velocidades em função analisa-se a velocidade pela rotação do motor,
da frequência e do período que cria impulsos elétricos em um sensor co-
nectado a um microcomputador, o qual traduz
Em muitos casos, será necessário calcular a velocidade esses impulsos elétricos para a velocidade em
152

escalar e a velocidade angular em função da frequência ou do km/h. Essa tecnologia vem substituindo os ve-
período. Imaginemos uma partícula em movimento circular uni- locímetros mecânicos, menos precisos, que rei-
forme, que leva um período (T) para completar uma volta e cujo naram do início do século XX aos anos 1990.
deslocamento escalar é o comprimento da circunferência: Nesses modelos, o giro da roda é transmitido
∆s = 2 · π · R por um cabo até um ímã localizado atrás do
Assim: painel. Ao girar, o ímã cria um campo magné-
tico, que será responsável por movimentar o
v = ∆s ponteiro e indicar a velocidade.
∆t Na imagem a seguir, temos um exemplo de velocíme-
tro (à direita). Ao lado dele, temos o popularmente conheci-
LIVRO DO PROFESSOR

v = 2⋅ π ⋅R do “conta-giros” (à esquerda), o indicador de quantas rota-


T ções por minuto o motor do carro realiza.

Como a frequência é o inverso do período:


DEEK/SHUTTERSTOCK

v=2·π·R·f

O mesmo vale para a velocidade angular.

ω = ∆θ
∆t
Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/
materia/como-o-velocimetro-mede-a-velocidade-do-
ω = 2⋅ π ou ω = 2 · π · f
EMI-15-60

carro. Acesso em: 4 out. 2014. Adaptado.


T

EMI-2015-60-MCN.indb 152 19/12/2014 16:39:43


6. Função horária 7. Aceleração centrípeta no MCU

7
Vimos, no módulo 15, que todo objeto que descreve um
angular para o MCU movimento curvilíneo apresenta um tipo muito especial de

222
No estudo do MU, mostramos que a posição de um mó-
vel pode ser obtida por meio da equação horária do espaço aceleração: a centrípeta, que é em módulo
s = s0 + v ∙ t. Se dividirmos todos os membros dessa equa-
ac = v
2
ção por R, obteremos a equação horária angular do MCU.
R
s = s0 + v ⋅ t No MCU, é muito útil escrever a aceleração centrípeta em
R R R função da velocidade angular.

Física
Como v = ω · R, temos:

θ = θ0 + ω · t ac =
(ω ⋅ R)2 = ω2 ⋅ R2
R R
Em que:
θ é a posição angular em rad; ac = ω2 · R
θ0 é a posição angular inicial em rad;
ω é a velocidade angular rad/s.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


Informação complementar Na hora de escolher uma máquina de lavar roupas, é
Se o movimento for circular e uniformemente acelerado ou muito importante verificar a frequência de centrifugação.
retardado, poderá ser feito o mesmo procedimento descrito O problema é que a maioria dos equipamentos só fornece
para a função angular no MCU. o valor no manual de instrução. Então vale a pena baixar
Exemplos o manual no site da empresa para verificar essa funciona-
Função horária angular: lidade, pois uma boa centrifugação chega a ser 70% mais
α ⋅ t2 econômica que a máquina de secar.
θ = θ0 + ω ⋅ t + O valor da velocidade de centrifugação é medido em rpm
2
Função horária da velocidade angular: (rotações por minuto) e varia normalmente entre 500 rpm e
ω = ω0 + α · t 1 300 rpm. O valor mínimo para uma boa centrifugação é de
Sendo α a aceleração angular em rad/s2. 700 rpm.

Tensão 127 V~ / 220 V~


APRENDER SEMPRE Variação de tensão admitida (106 a 132) / (198 a 242) V
21

153
Frequência 60 Hz
01. Consumo de energia 1
0,31 kWh
A função horária da posição angular de uma partícula Consumo de água1 137 L
em tráfego, em uma circunferência de raio 2 m, é dada por: Capacidade de roupa seca 2
11 kg
θ = 4 + 2 · t (SI) Corrente máxima 105 A / 5,5 A
Pede-se: Potência máxima 850 W
a. a posição angular inicial e a velocidade angular da
Centrifugação 750 rpm
partícula;
b. a velocidade linear;
LIVRO DO PROFESSOR
Exemplo das informações técnicas presentes
c. o período e a frequência de seu movimento. nos manuais das máquinas de lavar

Resolução
a. θ0 = 4 rad
ω = 2 rad/s
b. v = ω · R
v=2·2
v = 4 m/s
c. ω = 2 · π · f
2=2·3·f
f = 1/3 Hz
T=1
f
T= 1
1
3
EMI-15-60

T =3 s

EMI-2015-60-MCN.indb 153 19/12/2014 16:39:45


8. Organizador gráfico
7

A. Velocidade
222
Física

Velocidade

Angular
Escalar
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

v = ∆s ω = ∆θ
∆t ∆t
v=ω·R
ω=2·π·R ω=2·π
T T
ω = 2 · π · R· f Pode ser escrito ω=2·π·f
em função
VICTOR TORRES / SHUTTERSTOCK

do período da frequência

T = ∆t f= N
N ∆t

T= 1
f
154
LIVRO DO PROFESSOR

Apenas
Tema Tópico Subtópico Subtópico destaque texto Características
EMI-15-60

EMI-2015-60-MCN.indb 154 19/12/2014 16:39:45


Módulo 16

7
Movimento circular uniforme (MCU)

222
Exercícios de Aplicação
01. 02. Fuvest-SP
Complete os espaços fazendo corretamente as conver- O ponteiro dos minutos de um relógio mede 50 cm.

Física
sões de unidades. a. Qual é a velocidade angular do ponteiro?
a. 60o = _______________________________ rad b. Calcule a velocidade linear da extremidade do ponteiro.
b. 150o = _______________________________ rad
Resolução
2π rad _______________________________
c. = graus 2π = 2π rad
3 a. ω =
T 60 min
d. 7π rad = _______________________________ graus π rad π rad
6 ∴ω = =
30min 1800 s

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


Resolução 2π·R
b. v =
a. π ____________ 180o T
θ ____________ 60o 2π·0,5
v=
1
θ = π rad v = π m ou π m
3 h 3600 s
ou
θgraus
θrad = ⋅π
180°
60°
θrad = ⋅ π = π rad
180° 3 03.
150°
⋅ π = 5π rad
A Terra, cujo raio é de 6 400 km, leva 24 horas ou 86 400
b. θrad =
180° 6 segundos para completar o movimento de rotação. O que acon-
c. π ____________ 180o teceria com as pessoas se a Terra parasse de girar subitamente?
2π ____________ θ Se necessário, adote π = 3.

155
3 a. Elas sairiam pela tangente com velocidade de 500 m/s.
θ = 120o b. Elas sairiam perpendicularmente com velocidade de
ou 1 600 km/h.
c. Elas continuariam paradas em relação à Terra.
2π = θgraus ⋅ π d. Elas sairiam tangenciando a Terra com velocidade de
3 180° 1 600 km/h.
θgraus = 120°
e. Elas seriam arremessadas no sentido oposto ao de
rotação da Terra.
7π = θgraus ⋅ π
d.
6 180° Resolução
LIVRO DO PROFESSOR
θgraus = 210° a. Incorreta. A velocidade tangencial é de:
2 ⋅ π ⋅ R 2 ⋅ 3 ⋅ 6 400 000
v= = ≈ 444 m/s
T 86 400
b. Incorreta. A velocidade é tangencial.
c. Incorreta. Por inércia, elas tendem a permanecer em
movimento retilíneo e uniforme.
d. Correta.
2 ⋅ π ⋅ R 2 ⋅ 3 ⋅ 6 400
v= = = 1 600 km / h
T 24
e. Incorreta. A velocidade escalar possui o mesmo senti-
do de rotação da Terra.
Alternativa correta: D
Habilidade
Utilizar funções matemáticas para descrever movimen-
EMI-15-60

tos circulares uniformes.

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Exercícios Extras
7

04. Enem 05.


222

Um móvel executa um movimento circular de raio 5 m. O A roda de um automóvel tem raio de 30 cm. Calcule o
deslocamento angular do móvel quando ele percorre 30 m de número de voltas dadas pela roda após o carro ter percorrido
deslocamento linear é de: 180 m. Considere π = 3.
a. 6 rad

b. 1 rad
6
Física

c. 30 rad
d. 5 rad
e. 150 rad

Seu espaço
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Sobre o módulo O link a seguir ensina como montar um círculo trigonomé-


Neste módulo, inicia-se o estudo do movimento circular e trico dinâmico no Geogebra.
uniforme. Primeiramente, é importante que os alunos sejam
estimulados a perceber as situações cotidianas em que há Acesse: <http://www.supheli.
esse tipo de movimento. Mostrar-lhes o vídeo sobre o ace- com/c%EF%BF%BD%EF%BF%BDrculo-
trigonom%EF%BF%BD%EF%BF%BDtrico-
lerador de partículas, comentar o movimento de um relógio
construc%EF%BF%BD%EF%BF%BDo-usando-o-
analógico, indagar sobre os movimentos da Terra (translação programa-geogebra-supheli,4e3bFW9z9vU.html>.
e rotação) etc. Além dessa introdução, é extremamente im-
portante que o aluno consiga realizar, com facilidade, a con- É importante notar que os dois links exemplificam para
versão de unidades grau para radianos e radianos para grau. os alunos a questão do ângulo na circunferência.

Na web Cinemateca
Sobre a questão do movimento circular, temos a videoau-
Acesse: <http://www.ufrgs.br/espmat/ la número 11, que pode ser encontrada no link a seguir.
disciplinas/geotri/modulo3/mod3_recursos/
geogebra/circulo_trigo.html>.
156

Acesse: <http://www.telecurso.org.br/fisica/>.
Nesse link, há um círculo trigonométrico dinâmico, que
pode ser usado para mostrar ao aluno os ângulos no círculo
trigonométrico.
LIVRO DO PROFESSOR

EMI-15-60

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Exercícios Propostos

7
Da teoria, leia os tópicos 1, 2 e 3 11.

222
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento Em um texto bíblico, consta que um moço chamado Davi
matou o gigante Golias usando uma funda. A funda consiste
em uma tira de couro que leva uma pedra; ao se girar a funda,
06. a pedra ganha velocidade e depois é abandonada.
Transforme em graus: A figura mostra a visão superior de uma funda em ação. O
círculo menor representa a pedra em sua posição inicial, e a
a. 2π rad circunferência maior representa o sentido de rotação.
3

Física
π rad
b.
4
4 π rad
c. Davi
3 Pedra
11 π rad Funda
d.
12

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


07. Supondo-se que, após vinte voltas completas, a pedra
Transforme em radianos: atinga 80 m/s e seja abandonada do mesmo ponto em que
a. 30o iniciou seu movimento, a figura que melhor representa a velo-
b. 135o cidade da pedra no instante em que ela é solta é:
c. 210o
d. 120°

08. a.
A velocidade angular de um objeto que descreve um MCU

é π rad/s. Calcule: b.
4
a. o intervalo de tempo necessário para dar duas voltas c.
completas;
b. a velocidade linear desse objeto, sabendo que ele se d.
encontra a 20 cm do centro de curvatura.

157
09. e.
A velocidade angular é uma grandeza física definida como
a razão entre o deslocamento angular do móvel e o intervalo 12. UFSC (adaptado)
de tempo desse deslocamento. Essa grandeza é muito utiliza- O ciclismo praticado em uma pista oval e coberta, mais
da no movimento circular uniforme (MCU). conhecida como velódromo, é uma das modalidades de
Comparando a velocidade angular do ponteiro das horas competição dos Jogos Olímpicos. Vamos considerar um
de um relógio de pulso, do relógio da torre Elizabeth Tower velódromo com pista circular de madeira, que possua uma
(conhecido mundialmente como Big Ben), a rotação da Terra inclinação de 45° com a horizontal e raio de curvatura de
e sua translação, temos: 18,0 m na parte interna e 24,0 m na parte externa. A cir-
a. ωpulso = ωBig ben > ωrotação = ωtranslação cunferência da pista varia de 113,1 m na parte interna e LIVRO DO PROFESSOR
b. ωpulso = ωBig ben > ωrotação > ωtranslação 150,8 m na parte externa. Admita que a massa do conjunto
c. ωpulso < ωBig ben < ωrotação < ωtranslação bicicleta + atleta é de 80 kg.
d. ωpulso > ωBig ben > ωrotação > ωtranslação Dados: sen 45o = cos 45o = 0,7; tg 45o = 1,0.
e. ωpulso = ωBig ben = ωrotação < ωtranslação
REPRODUÇÃO

10.
Complete os espaços fazendo as conversões de unida-
des corretamente.
a. 30o = _______________________________ rad
b. 40o = _______________________________ rad

c. 5π rad = _______________________________ o
3

d. 9π rad = _______________________________ o
EMI-15-60

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Com base no que foi exposto, assinale a proposição correta. 14.
7

a. A velocidade angular do ciclista que corre na parte ex- Os ponteiros de um relógio realizam movimento circular
terna da pista é sempre maior do que a do ciclista que que pode ser considerado uniforme. A velocidade angular em
222

corre na parte interna da pista. rad/s do ponteiro de segundos é igual a:


b. Largando alinhados e no mesmo instante, o ciclista que
corre na parte externa da pista deve possuir uma velo- a. π
60
cidade linear 1,33 vezes maior do que a do ciclista que
corre na parte interna da pista, para não ficar para trás. b. π
15
c. Caso a pista esteja escorregadia (sem atrito), a sua in-
clinação permitirá que o ciclista faça a curva, na parte c. π
30
Física

interna, com uma velocidade de 180 m/s.


d. Supondo que um ciclista faça três voltas com veloci- d. π
dade linear de módulo constante, podemos afirmar
que ele está sob a ação de uma força resultante com e. π
3600
módulo igual a zero.
e. Ao final de uma prova e analisando o deslocamento
do ciclista que a finalizou, podemos afirmar que o seu 15. Fuvest-SP
deslocamento foi maior do que zero. O tronco vertical de um eucalipto é cortado rente ao solo e
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

cai, em 5,0 s, num terreno plano e horizontal, sem se desligar


13. UEL-PR por completo de sua base.
O Brasil se prepara para construir e lançar a. Qual a velocidade angular média do tronco durante a
um satélite geoestacionário que vai levar ban- queda?
da larga a todos os municípios do país. Além de b. Qual a velocidade escalar média de um ponto do tron-
comunicações estratégicas para as Forças Ar- co do eucalipto, a 10 m da base?
madas, o satélite possibilitará o acesso à banda
larga mais barata a todos os municípios brasi- 16. UFTM (adaptado)
leiros. O ministro da Ciência e Tecnologia está Foi divulgado pela imprensa que a ISS (sigla em inglês
convidando a Índia – que tem experiência nesse para Estação Espacial Internacional) retornará à Terra por vol-
campo, já tendo lançado 70 satélites – a entrar ta de 2020 e afundará no mar, encerrando suas atividades,
na disputa internacional pelo projeto, que trará como ocorreu com a Estação Orbital MIR, em 2001. Atualmen-
ganhos para o consumidor nas áreas de Internet te, a ISS realiza sua órbita a 350 km da Terra, levando apro-
e telefonia 3G. ximadamente 90 minutos para realizar uma volta completa.
BERLINCK, D. Brasil vai construir satélite para levar banda larga para Dado: o raio da órbita da ISS é a soma do raio terrestre
todo país. O Globo, Economia, mar. 2012. Disponível em: <http://oglobo. mais a altitude em que ela se encontra em relação à super-
158

globo.com/economia/brasil-vai-construir-satelite-para-levar-banda-
larga-para-todo-pais-4439167>. Acesso em: 16 abr. 2012. Adaptado.
fície terreste.
Considerando-se o raio da Terra igual a 6 400 km e π ≈ 3,
A posição média de um satélite geoestacionário em rela- pode-se afirmar que:
ção à superfície terrestre se mantém constante: a. ao se aproximar da Terra, a ISS se dissipará na at-
a. por sua velocidade angular ser igual à velocidade an- mosfera.
gular da superfície terrestre. b. a aceleração escalar da estação é, aproximadamente,
b. por sua velocidade tangencial ser igual à velocidade 0,25 km/h2.
tangencial da superfície terrestre. c. a velocidade linear orbital da estação é, aproximada-
c. por sua aceleração centrípeta ser proporcional ao mente, 27 · 103 km/h.
cubo da velocidade tangencial do satélite. d. a velocidade angular orbital da estação é, aproximada-
LIVRO DO PROFESSOR

d. pela força gravitacional terrestre ser igual à velocidade mente, 0,25 rad/h.
angular do satélite. e. ao reingressar na atmosfera, a aceleração resul-
e. pela força gravitacional terrestre ser nula no espaço, tante da estação espacial será radial e de módulo
local em que a atmosfera é rarefeita. constante.
EMI-15-60

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Módulo 17

7
Período e frequência

222
Exercícios de Aplicação
01. 02.
Uma partícula percorre uma trajetória circular com veloci- A polia de um motor elétrico gira em MCU, descrevendo

Física
dade escalar constante. Entre os instantes t1 = 1,0 s e t2 = 8,0 s, 750 rotações em 15 segundos. Calcule:
seu percurso é de exatamente 14 voltas. Calcule: a. a frequência da polia em Hz e em rpm;
a. o período T do movimento; b. seu período em segundos;
b. a frequência do movimento em Hz e rpm. c. a velocidade angular ω da polia em rad/s;
d. a velocidade escalar de um ponto da periferia da polia,
Resolução
em m/s, sabendo que o raio da mesma é de 20 cm.
a. 14 voltas ____________ 7 s
1 volta _________________ T Resolução

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


T = 7 = 1 = 0,5 s a. f = n = 750
14 2 ∆t 15
ou f = 50 Hz = 3000 rpm

T = ∆t
1 1
b. T = = = 0,02 s
N f 50
T = 8 − 1 = 0,5 s c. ω = 2π·f = 2π·50
14
ω = 100 π rad/s
1 1 = 2 Hz
b. f = = d. v = ω· R
T 0,5
f = 2⋅60 = 120 rpm v = 100 π·0,2
v = 20 π m/s

159
LIVRO DO PROFESSOR
EMI-15-60

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03. UEL-PR (adaptado) Resolução
7

O cavalo anda nas pontas dos cascos. Ne- a. Incorreta. O período é o inverso da frequência.
nhum animal se parece tanto com uma estrela T = 1 = 1 =2s
f 0,5
222

do corpo de balé quanto um puro sangue em


perfeito equilíbrio, que a mão de quem o monta b. Incorreta. Observe que as fotos assinaladas são iguais.
parece manter suspenso. Degas pintou-o e pro-
curou concentrar todos os aspectos e funções
do cavalo de corrida: treinamento, velocidade,
apostas e fraudes, beleza, elegância suprema.
Ele foi um dos primeiros a estudar as verdadei-
Física

ras figuras do nobre animal em movimento, por


meio dos instantâneos do grande Muybridge. De
resto, amava e apreciava a fotografia, em uma
época em que os artistas a desdenhavam ou não
Durante um período (tempo para as fotos se repeti-
ousavam confessar que a utilizavam.
rem), passaram-se 10 fotos.
VALÉRY, P. Degas Dança Desenho. São Paulo:
Cosac & Naif, 2003. p. 77. Adaptado. O intervalo de tempo entre cada foto foi de:
∆t = T = 2 = 0,2 s
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

N 10
Como a primeira foto é a referência t0 = 0, para as 12
fotos, temos 11 intervalos de tempo.
ttotal = 0,2 · 11 = 2,2 s
c. Incorreta. O período foi de 2 segundos, passando-se
10 fotos (∆s = 10 · 1,5 = 15 m).
d. Correta.
v = ∆s = 15 = 7,5 m/s
∆t 2
Eadweard Muybrige Muybridge. Galloping Horse, 1878. Disponível em: e. Incorreta. A velocidade é 7,5 m/s
<http://www.masters-of-photography.com/M/muybridge/muybridge_ Alternativa correta: D
galloping_horse_full.html>. Acesso em: 20 out. 2010. Adaptado.
Habilidade
Suponha que a sequência de imagens apresentada na fi- Aplicar a relação entre frequência e período em movimen-
gura tenha sido obtida com o auxílio de câmeras fotográficas tos circulares.
dispostas a cada 1,5 m, ao longo da trajetória do cavalo.
160

Sabendo-se que a frequência de movimento das patas do


cavalo foi de 0,5 Hz, é correto afirmar que:
a. o período de movimento das patas do cavalo foi de
0,5 segundos.
b. o tempo decorrido entre as 12 fotos foi de 6 segundos.
c. o deslocamento do cavalo durante um período foi de
11,5 metros.
d. a velocidade média do cavalo é 7,5 m/s.
e. a velocidade média do cavalo é 5,75 m/s
LIVRO DO PROFESSOR

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Exercícios Extras

7
04. FEI-SP 05. UERJ

222
Em uma máquina de cortar grama, o comprimento má- Uma pequena pedra amarrada a uma das extremidades
ximo do fio que corta a grama é L = 25 cm. Se a velocidade de um fio inextensível de 1 m de comprimento, preso a um
máxima que a extremidade do fio pode ter é de 5 m/s, qual é a galho de árvore pela outra extremidade, oscila sob ação do
rotação máxima do motor? vento entre dois pontos equidistantes e próximos à vertical.
Durante 10 s, observou-se que a pedra foi de um extremo ao
600 rpm
a. outro, retornando ao ponto de partida, 20 vezes.
π
Calcule a frequência de oscilação desse pêndulo.
500 rpm

Física
b.
π
400 rpm
c.
π
d. 500π rpm
e. 400π rpm

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, serão explorados os conceitos de frequência e período. É importante ressaltar a relação inversa entre as duas
grandezas e a questão da conversão de unidades, principalmente para frequência. Conhecendo esses conceitos, é possível
reescrever as equações de velocidade linear e de velocidade escalar em função do período (T) e da frequência (f). Além disso,
é necessário que o aluno compreenda, de maneira significativa, os dois conceitos, pois eles serão fundamentais no estudo da
ondulatória, no setor 221, a partir do módulo 49.

161
LIVRO DO PROFESSOR
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Exercícios Propostos
7

Da teoria, leia os tópicos 4 e 5 Regulando-se o aparelho para girar com frequência de


222

Exercícios de tarefa reforço aprofundamento 0,25 Hz, pequenos roletes das pontas da estrela, distantes
6 cm do centro desta, esmagam a mangueira flexível con-
tra um anteparo curvo e rígido, fazendo com que o líquido
06. UFPR seja obrigado a se mover em direção ao gotejador. Sob essas
Calcule a velocidade angular, em rad/s, de um eixo de mo- condições:
tor que gira a 1 200 rotações por minuto. Dado: π = 3,1.
a. a velocidade escalar média imposta ao líquido em
Física

07. uma volta completa da estrela é 9,3 cm/s.


Uma partícula percorre uma trajetória circular, de raio b. o período de rotação da estrela é 1,5 s.
R = 5 m, com velocidade escalar constante. c. a velocidade angular da estrela é 24 rad/s.
Entre os instantes t1 = 1,0 s e t2 = 5,0 s, seu percurso d. o tempo entre cada gota é de 0,25 s.
é ∆s = 80 m. Quanto vale o período T do movimento, em s? e. o comprimento da mangueira entre os dois roletes é
37,2 cm.
08. Unifesp
Três corpos estão em repouso em relação ao solo, situa- 10.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

dos em três cidades: Macapá, localizada na linha do Equador, Os primeiros satélites artificiais lançados em torno da
São Paulo, no trópico de Capricórnio, e Selekhard, na Rússia, Terra (1957-58) levaram aproximadamente 120 min para dar
localizada no círculo Polar Ártico. Pode-se afirmar que esses uma volta completa em movimento periódico. Determine:
três corpos giram em torno do eixo da Terra descrevendo mo- a. o período em segundos;
vimentos circulares uniformes, com: b. a frequência em hertz.
a. as mesmas frequência e velocidade angular, mas o
corpo localizado em Macapá tem a maior velocidade 11.
tangencial. A frequência da roda de uma locomotiva é de 120 rpm.
b. as mesmas frequência e velocidade angular, mas o Para um ponto situado a 60 cm do eixo de rotação, deter-
corpo localizado em São Paulo tem a maior velocidade mine:
tangencial. a. a velocidade angular (em rad/s);
c. as mesmas frequência e velocidade angular, mas o b. a velocidade escalar (em m/s).
corpo localizado em Selekhard tem a maior velocidade
tangencial. 12. UFF-RJ
d. as mesmas frequência, velocidade angular e velocida- Segundo os autores de um artigo publicado
de tangencial, em qualquer cidade. recentemente na revista The Physics Teacher*, o
162

e. frequência, velocidade angular e velocidade tangen- que faz do corredor Usain Bolt um atleta espe-
cial diferentes entre si, em cada cidade. cial é o tamanho de sua passada.
Para efeito de comparação, Usain Bolt precisa
09. FGV-SP (adaptado) apenas de 41 passadas para completar os 100 m
Fazendo parte da tecnologia hospitalar, o aparelho repre- de uma corrida, enquanto outros atletas de elite
sentado na figura é capaz de controlar a administração de me- necessitam de 45 passadas para completar esse
dicamentos em um paciente. percurso em 10 s.
*A. Shinabargar, M. Hellvich; B. Baker, The Physics
Teacher 48, 385. Sept. 2010.
LIVRO DO PROFESSOR

Marque a alternativa que apresenta o tempo de Usain


Anteparo Bolt, para os 100 metros rasos, se ele mantivesse o tama-
rígido nho médio de sua passada, mas desse passadas com a
frequência média de um outro atleta, como os referidos an-
teriormente.
a. 9,1 s
b. 9,6 s
c. 9,8 s
d. 10 s
e. 11 s
6 cm
Gotejador 13. UFTM-MG
Com a finalidade de destacar a rapidez de uma serra cir-
cular em cortar pedras e cerâmicas, um folheto ressalta uma
noção confusa, ao explicar que a máquina, muito rápida, gira
EMI-15-60

com velocidade de 13 000 rpm. De fato, a informação dada é


a frequência da máquina e não sua velocidade. O folheto fica-

EMI-2015-60-MCN.indb 162 19/12/2014 16:39:58


ria correto e coerente se ressaltasse a velocidade angular da Considerando π ≈ 3, determine:

7
máquina que, em rad/s, corresponde a: a. a velocidade escalar média do caminhão, em km/h;
Admita π = 3. b. a distância percorrida por ele nesse trecho do trajeto.

222
a. 1 300
b. 2 170 16.
c. 26 000 Um satélite estacionário (período de 24 horas), usado em
d. 39 000 comunicações, é colocado em órbita circular de aproximada-
e. 78 000 mente 3,6 · 103 km, acima da linha do Equador. Podemos afir-
mar que a velocidade linear do satélite e a velocidade angular,
14. PUC-SP em seu movimento em torno do eixo da Terra, é respectiva-

Física
Um disco de 10 cm de raio gira com frequência de 6 rps. mente igual a:
Um ponto A está distante 2,0 cm do eixo de rotação, enquanto a. 6,4 · 103 km/h e 0,25 rad/h
B é um ponto da periferia do disco. A razão entre os módulos b. 2,5 · 103 km/h e 0,25 rad/h
das velocidades lineares de A e de B é: c. 25 km/h e 2,5 rad/h
a. 1,0 d. 6,4 · 103 km/h e 25 rad/h
b. 0,8 e. 3,6 · 103 km/h e 0,25 rad/h
c. 0,5
d. 0,4 Note e adote

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


e. 0,2 π=3
Raio terrestre: 6,4 · 103 km
15. UFTM-MG
Um caminhão de carga tem rodas dianteiras de raio O raio do movimento do satélite é determinado pela soma
Rd = 50 cm e rodas traseiras de raio Rt = 80 cm. do raio terrestre mais a sua altitude em relação à Terra.
Em determinado trecho do trajeto plano e retilíneo, per-
corrido sem deslizar e com velocidade escalar constante, a
frequência da roda dianteira é igual a 10 Hz e efetua 6,75 vol-
tas a mais que a traseira.

163
LIVRO DO PROFESSOR
EMI-15-60

EMI-2015-60-MCN.indb 163 19/12/2014 16:39:58


Módulo 18
7

Função horária
222

Exercícios de Aplicação
01. e. θ = θ0 + ω· t
Um ponto material descreve um MCU de raio R = 10 cm θ = π + π ·t
Física

cuja trajetória está representada a seguir, de maneira que, no 2 2


f. acp = ω2 ·R
instante t0 = 0 s, sua posição angular P0 é θ0 = π rad e, no ins-
2
()
2
acp = π ·10
tante t1 = 3,0 s, sua posição angular P2 é θ = 2π rad. 2
acp = 2,5 π2 cm/ s2
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

+
C R 0

a. Represente na trajetória essas duas posições.


b. Calcule sua velocidade angular média.
c. Calcule sua velocidade angular no instante t1.
d. Calcule sua frequência em hertz.
e. Encontre a função horária angular que descreve o mo-
vimento.
f. Calcule sua aceleração centrípeta.
164

Resolução
a. P1

+
C R 0 P2
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2π − π
b. ωm = =∆ θ 2
∆t 3
ω m = π rad/ s
2
c. Para um MCU
ω = ωm = π rad/s
2
d. ω = 2π·f
π = 2π·f
2
f = 1 Hz
4
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02. 03. Udesc (adaptado)

7
Um ponto material descreve um MCU e no instante t0 = 0 s Considere o looping mostrado na figura, constituído por um
trilho inclinado seguido de um círculo. Quando uma pequena
encontra-se na posição angular θ = π rad. Sabendo que sua

222
esfera é abandonada no trecho inclinado do trilho, a partir de
4 determinada altura, percorre toda a trajetória curva do trilho,
velocidade angular é ω = π rad/ s, encontre: sempre em contato com ele e com velocidade constante.
a. a função horária angular desse MCU;
b. a posição angular (fase) no instante t = 10 s.
Resolução
a. θ = θ0 + ω· t

Física
θ = π + π· t
4 Sendo v a velocidade instantânea e a a aceleração da es-
π fera, o esquema que melhor representa esses dois vetores no
b. θ = + π· t ponto mais alto da trajetória no interior do círculo é:
4
π
θ = + π·10 a. v c. v
4
41π a

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


θ= rad a
4
b. a d. v

v a

Resolução
a. Correta. A velocidade é tangencial, no sentido do movi-
mento, e a aceleração resultante é centrípeta.
b. Incorreta. O movimento é circular e uniforme, portan-
to não possui aceleração tangencial, e a velocidade é
tangente à trajetória.
c. Incorreta. O sentido do movimento é anti-horário, as-
sim, a velocidade é para a esquerda.
d. Incorreta. A esfera não está subindo
Alternativa correta: A

165
Habilidade
Calcular e prever a aceleração, o deslocamento e a velo-
cidade de objetos descrevendo movimento circular uniforme.

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Exercícios Extras
7

04. CFT-SC 05. UEFS-BA


222

Toda vez que o vetor velocidade sofre alguma variação, Se uma partícula descreve uma trajetória circular de raio
significa que existe uma aceleração atuando. Existem a ace- 1 m, realizando 2 voltas, em cada 8 s, então a aceleração cen-
leração tangencial ou linear e a aceleração centrípeta. trípeta dela é, aproximadamente, igual a:
Assinale a alternativa correta que caracteriza cada uma Considere π2 = 10.
dessas duas acelerações. a. 0,5 m/s2
a. Aceleração tangencial é consequência da variação no b. 1,2 m/s2
módulo do vetor velocidade; aceleração centrípeta é con- c. 1,8 m/s2
Física

sequência da variação na direção do vetor velocidade. d. 2,5 m/s2


b. Aceleração tangencial é consequência da variação na e. 3,4 m/s2
direção do vetor velocidade; aceleração centrípeta é con-
sequência da variação no módulo do vetor velocidade.
c. Aceleração tangencial só aparece no MRUV; acelera-
ção centrípeta só aparece no MCU.
d. Aceleração tangencial tem sempre a mesma direção
e sentido do vetor velocidade; aceleração centrípeta é
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

sempre perpendicular ao vetor velocidade.


e. Aceleração centrípeta tem sempre a mesma direção e
sentido do vetor velocidade; aceleração tangencial é
sempre perpendicular ao vetor velocidade.

Seu espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, veremos novamente o conceito de aceleração centrípeta, estudado no módulo 15, mostrando, neste momen-
to, sua relação com a velocidade angular, situação que ainda não foi tratada. Além desse conceito, deve-se explicar para o aluno
como trabalhar com a função horária angular, possibilitando-lhe conhecer as características dessa função e como aplica-lá.

Na web
Demonstração da equação da aceleração centrípeta.
166

Acesse: <http://educar.sc.usp.br/fisica/circteo.html>.

Experimento
Este link mostra um experimento simples no qual é possível explorar o conceito de aceleração centrípeta.

Acesse: <http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/mec16.htm>.
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EMI-2015-60-MCN.indb 166 19/12/2014 16:40:02


Exercícios Propostos

7
Da teoria, leia os tópicos 6 e 7. c. A poderia acompanhar B se a velocidade angular de A

222
Exercícios de tarefa reforço aprofundamento fosse maior do que a de B, em módulo.
d. Se as massas dos corredores são iguais, a força cen-
trípeta sobre B é maior do que a força centrípeta sobre
06. A, em módulo.
Um ponto material descreve um MCU de raio R = 20 cm e. Se A e B estivessem correndo na mesma raia, as for-
cuja trajetória está representada a seguir, de maneira que no ças centrípetas teriam módulos iguais, independente-
instante t0 = 0 s sua posição angular é θ = π rad e no instante mente das massas.

Física
t1 = 10 s sua posição angular é 5π rad.
Considere π2 = 10. 10.
a. Represente na trajetória essas duas posições. Um ponto material descreve um MCU com frequência de
b. Encontre a função horária angular que descreve o mo- 20 Hz partindo da origem dos espaços. Encontre:
vimento. a. a equação angular desse MCU;
c. Calcule sua aceleração centrípeta. b. o instante em que o corpo retorna à origem pela pri-
meira vez.

Ciências da Natureza e suas Tecnologias


11.
Um astronauta está em órbita circular , com velocidade
+
R angular de 10–3 rad/s, a uma altura de 1 600 km a partir da
C 0
superfície terrestre. Considere o raio da Terra igual a 6 400 km.
A aceleração centrípeta do astronauta tem módulo igual a:
a. zero c. 8,0 m/s2
b. 10 m/s 2
d. 0,4 m/s2

07. 12. UFS-SE


Um corpo descreve um movimento circular e uniforme de Às três horas e vinte minutos, o ângulo formado pelos
raio 40 m, com velocidade de 72 km/h. Calcule a intensidade ponteiros das horas e dos minutos de um relógio é de:
da aceleração centrípeta que otua no corpo. a. 3o d. 12o
b. 5 o
e. 20o
08. c. 10o
A frequência de rotação das pás de um ventilador é 600 rpm.
O diâmetro formado pelo giro das pás é de 40 cm. Calcule o valor 13. UEM-PR (adaptado)

167
da aceleração centrípeta dos pontos na periferia. Sobre o movimento circular uniforme, assinale o que for
Adote π2 = 10. incorreto.
a. Período é o intervalo de tempo que um móvel gasta
09. UFSM-RS para efetuar uma volta completa.
A figura representa dois atletas numa corrida, percorren- b. A frequência de rotação é dada pelo número de voltas
do uma curva circular, cada um em uma raia. Eles desenvol- que um móvel efetua por unidade de tempo.
vem velocidades lineares com módulos iguais e constantes, c. A distância que um móvel em movimento circular uni-
num referencial fixo no solo. Atendendo à informação dada, forme percorre ao efetuar uma volta completa é direta-
assinale a resposta correta. mente proporcional ao raio de sua trajetória.
d. Quando um móvel efetua um movimento circular uni-
forme, sobre ele atua uma força centrípeta, a qual é LIVRO DO PROFESSOR
responsável pela mudança na direção da velocidade
do móvel.
B e. O módulo da aceleração centrípeta é diretamente pro-
A
porcional ao raio de sua trajetória.

14. UFPA
Dois corpos, A e B, descrevem movimentos circulares
uniformes de raios RA e RB. Se RA = 12 ·RB, a razão entre as
velocidades lineares (vA/vB), para que os corpos A e B tenham
a mesma aceleração centrípeta, é igual a:
a. 12
b. 6 2
a. Em módulo, a aceleração centrípeta de A é maior do c. 4 3
que a aceleração centrípeta de B. d. 6
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b. Em módulo, as velocidades angulares de A e B são e. 2 3


iguais.

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15. Mackenzie-SP 16. Fuvest-SP
7

Ao observarmos um relógio convencional, vemos que pou- Um DJ, ao preparar seu equipamento, esquece uma caixa
co tempo depois das 6,50 h o ponteiro dos minutos se encontra de fósforos sobre o disco de vinil, em um toca-discos desliga-
222

exatamente sobre o ponteiro das horas. O intervalo de tempo do. A caixa encontra-se a 10 cm do centro do disco. Quando o
mínimo necessário para que ocorra um novo encontro é: toca-discos é ligado, no instante t = 0, ele passa a girar com
a. 1,00 h aceleração angular constante α = 1,1 rad/s2, até que o disco
b. 1,05 h atinja a frequência final f = 33 rpm, que permanece constante.
c. 1,055 h O coeficiente de atrito estático entre a caixa de fósforos e o
disco é µe = 0,09. Determine:
d. 12 h a. a velocidade angular final do disco, ωf em rad/s;
11
Física

b. o instante tf em que o disco atinge a velocidade angu-


e. 24 h lar ωf:
11
c. a velocidade angular ωc do disco no instante tc em que
a caixa de fósforos passa a se deslocar em relação ao
mesmo;
d. o ângulo total ∆θ percorrido pela caixa de fósforos
desde o instante t = 0 até o instante t = tc.
Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Note e adote
Aceleração da gravidade local g = 10 m/s2; π = 3.
168
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