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C
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n IA POLÍTICA
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COIMBRA
TIP. DA GRÁFICA CONIMDRICENSE, LIMITADA
1927
' BÎBLiOGRAFiA GERAL
c
<. 2. Necessidades, utilidade, bens e riqueza
A ) Necessidades.
a ) noção
b ) natureza'
c ) origem Í1) ilimitadas em número
d ) caracteres 12) limitadas em capacidade
|3) concorrentes
U) de intensidade diversa
e ) classificação
Tísicas
{intelectuais
morais
individuáis
a)
f) ¡ colectivas j«“
(publicas
necessidades e progresso.
*8
1
B ) Utilidade
a) Noção
b) Elementos constitutivos.
C ) Bens e riqueza.
a ) Noções
b ) A questão da materialidade da riqueza.
*
♦ *
§ 2.o
28
i
i.
59
.§ 3 °
46
50
’MT 1I■ n -
53
§ 4.o
a) Generalidades: os métodos
1 ) Dedutivo
2 ) Indutivo.
b ) Método dedutivo — seu emprego pela:
1) Escola matemática (W alras , P areto , Jevons )
2 ) Escola austríaca (M enger , B õhm-B awerk ).
c ) Método indutivo — seu emprego pela:
1 ) Escola histórica ( S chmoller, BUcher)
2 ) Escola de Le P lay — a monografia da família.
d ) O método indutivo — dedutivo na economia
1 ) 0 papel da experiência
54
A ) A observação
— dos factos passados — a história económica*"
— dos factos que teem expressão numérica — a esta
tística
B ) A experimentação — seu papel na economia
2 ) 0 papel da dedução.
%
56
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59
o
§ 5.
76
T III
83
3) individualismo
4) não intervenção do Estado
d) Apreciação
e) Estado actual
(1) O próprio A dam S mith, não via com desagrado o Acto d<
navegação de C romwell.
99
/
113
\
126
• *
a) origem e caracteres
b) divisão
I — Sindicalismo revolucionário
1) doutrina
2) meios de luta
II— Sindicalismo reformista
c) distinção do anarquismo
PRODUÇÃO
PARTE I
p r ©düç 5 o
C A P ÍT U L O I
A p ro d u çã o e o s seus factores
Tl
\
155
25. O s f a c t o r e s d a p ro d u çã o « A — A natureza.
O melo inorgânico e o meio orgânico. A acção do
meio sôbre o homem e a reacção do homem sôbr&
o meio.
I — Os factores da produção
a) factores naturais
b ) factor derivado
H — A acção do meio sôbre o homem
a) meio inorgânico
1) clima
2) constituYção geológica
d) configuração geográfica matérias' primas
b) meio orgânico
1) flóra
2) fauna
III — A reacção do homem sôbre o meio — os exa?-
geros do « fatalismo geográfico >
I — Os factores da produção
b) V a lo r na p r o d u ç ã o : o s ch a m a d o s <i p ro d u to s natu
rais >. — O trabalho constitui o factor essencial de toda
a produção económica. Parece, à primeira vista, qúe
a natureza nos fornece expóntaneamente muitas das
coisas que nos são necessárias, que devem os admitir,
a existência de riquezas, que o homem adquire sem*
trabalho os chamados p ro d u to s n a tu ra is . Mas não.
Não há uma única coisa que se empregue na satisfação*
das nossas necessidades, que não demande esfôrço na-
sua adquisição. O s pretendidos p ro d u to s na turais são
apenas riquezas virtuais, futuras, porque só se tornarão
riquezas riais, actuais, quando o homem as apropria.
E o simples facto da apropriação, pelo qual «homem
descobre nos objectos a aptidão para satisfazer as suas
necessidades e se põe em condições de as fazer servir
para êsse fim, constitui um trabalho.
A s riquezas naturais não existem com o riquezas, ista
é, como coisas úteis e valiosas, enquanto a inteligência
hiimana não descobrir a sua existência e reconhecer
nelas as propriedades que as tornam aptas para satis
fazer alguma das nossas necessidades. Devemos notar
ainda que esses p ro d u to s na turais não podem ser utili
zados, isto é, não podem servir ulteriormente à satisfa
ção das necessidades do homem enquanto não sofrem,,
mais ou menos, a acção do trabalho. S e se trata, por
exemplo, duma nascente de águas minerais, é preciso
que o trabalho a tenha captado e engarrafado.
Vem os assim o altíssimo papel que o trabalho desem
penha na produção. Do mesmo modo que não há utilidade
fora do homem, não pode haver criação de utilidade ou
produção de riqueza fora do trabalho humano.
185
c) E s p é c ie s d e tra ba lh o — o trabalho in te le c tu a l; a
in v e n ç ã o ; as p ro fis s õ e s lib e ra is e a prod ução da riqueza
— os s e rv iç o s ( p riv a d o s e p ú b lic o s ) . — Podemos colo
car-nos, para caracterisar as diversas espécies de tra
balho, em pontos de vista muito diferentes.
A primeira classificação é a que divide o trabalho,
sob o p o n t o d e vista da sua natureza , em trabalho
intelectual e tra b a lh o m u scu la r. Esta classificação não
é muito rigorosa porque a bem dizer não há trabalho
muscular, por mais simples que seja, que não seja um
trabalho jntelectual ( o esforço mais simples, o do car
regador, por exemplo, supõe uma certa participação da
inteligência) e não existe nenhum trabalho puramente
intelectual porisso que a inteligência se manifesta neces
sáriamente por intermédio dos órgãos dos sentidos ( a
professor ao fazer a sua prelecção, desenvolve fatal
mente um certo esforço muscular, falando e escrevendo).
Esta distinção do trabalho em intelectual e muscular
deve pois entender-se em termos hábeis; significa ape-*
nas que entre as diversas espécies de trabalho, umas
apelam sobretudo para a fôrça física do homem, outras
para o seu esforço intelectual. Estas últimas, sendo
duma ordem mais elevada, recebem geralmente uma-
remuneração maior.
lima segunda classificação, baseada n o seu m o d o de
execução , distingue o tra b a lh o m anu al e o traba lh a
mecânico, supondo êste último que o homem se serve
das forças da natureza para suprir a insuficiência do seu
próprio esforço muscular (1).
a ) Progressos do maqumismo
b) Causas técnicas e económicas da superioridade do
maqumismo sôbre o trabalho humano
c) Os progressos do maquinismo e o operariado
d) Vantagens das máquinas; sua apreciação.
a) P ro g re s s o s d o m a q u in is m o . — Foi recentemente,
nos fins do século xvm e princípios do seguinte, que se
generalizou e desenvolveu o emprêgo das máquinas na
produção.
Os economistas teem procurado distinguir as máqui
nas dos simples instrumentos, para o que se baseiam
em critérios diversos. A verdadeira diferença entre as
máquinas e os simples instrumentos encontra-se no
autom atismo, porquanto as máquinas excutam p o r s i
todos os movimentos, mais ou menos rapidamente,
aproveitando a força que lhes é comunicada. As máqui
nas, são, pois, c o r p o s o rg a n iz a d o s p e ia indústria qu e
190
■ mi i
195
a) o desenvolvimento da população
ó) despopulação e suas causas
c) a diminuição da natalidade: lei do Maine
d) a acção do Estado no desenvolvimento da população;
reformas perconizadas contra o perigo da despopula-
ção; o problema do eugenismo.
'1 1ir
229
II — A emigração
a) conceito da emigração
b) o facto da emigração nas sociedades contemporâneas
c ) causas da emigração
d ) obsráculos à emigração
e) efeitos da emigração
f ) a acção do Estado na emigração
g ) emigrações
I
248
!
257
--------- (
Número de habitantes
Cidades
E m 1890 1 Em 1920
1910 39.502 6 ,6 8
1921 24.597 3, 8
P = 35 ( E — M — R ).
( 1 ) V i d . d e c . c ita d o s , p o r t. n .° 2303, de 3 de ju n h o de 19 2 0 ;
-dec. n .° 7 .7 8 4 , d e 1 d e n o v e m b ro de 1 9 2 1 ; d e c . n .° 8 .304, de 4
de a g o s to d e 1 9 2 2 ; p o r t . n .° 5 .5 2 5 , d e 1 1 de s etem bro d e
1922, etc.
D r . A rmando M onteiro , E n s a i o d e u m c u rs o de E c o n o m ia
política, p á g . 368 e s e g .
286
a) conceito
b) formação do capital
c) classificação dos capitais
d) sua produtividade.
301
C A PÍT U LO II
O rg a n iza ç ã o da produção
*
* *
321
C A PÍTU LO III
•economista inglês.
21
322
\
325
327
* *
333
6) a máquinofactura
b) a concentração e as suas vantagens;
c) a lei da concentração: conclusões dos socialistas
sua não verificação ?
337
341
a) monopólios legais;
b) monopólios de facto ;
I — corners ou rings
II — cartéis
— noção
— organização
— desenvolvimento
III — trusts
— organização
— causas de aparecimento
— vantagens
c) política dos Estados em matéria de sindicatos indus
triais.
363
I — Corners on rings
*
365
II — Cartéis
111 — 0 trnst
383
385
387
a) noção;
b) diferentes espécies de crises;
c) fases;
d) causas e efeitos das crises económicas;
e) periodicidade das crises económicas;
f) crises económicas portuguesas.
393
• • •;
A s crises por excesso de produção feem dado origem
a largas discussões, tanto na escola clássica como nas
escolas socialistas.
r
395
/
397
599
403
I
404
C A P ÍT U L O IV
A ac ç ã o d o E sta d o n a p ro d u çã o
405
Quem tem ra zã o ?
Todas as tendências são evidentemente para se alargar
a intervenção do Estado na vida económica. Mas até
onde deverá ir essa intervenção ?
Vários critérios se teem proposto. O s individualistas
entendem que o Estado só deve desempenhar as funções
de que não possam ser incumbidos os indivfduos ou as-
funções que, embora os indivfduos as pudessem realizar,,
mais vantajpsamenie poderão ser desempenhadas pelo*
Estado.
S t u a r t M il l afirmou o princípio de que a acção do-
Estado é legítima sempre que o indivíduo ¿ impotente.
O iaissez faire deve ser a regra, justificando-se a exce-
I
409
*
* *
415
418
421
* * *
a) os serViços municipalizados ;
1) serviços lucrativos
2) serviços filantrópicos
b) apreciação; o contabilismo industrial é autonomia-
dos serviços.
425
C A P ÍT U L O V
433
a) noção e caracteres;
b) leis;
c) tendência para a « industrialização » e « comerciali
zação » ;
d) formas de cultura;
1) formas de exploração
2) extensão da área cultivada
5) organização da emprêsa agrícola
e) instituições agrícolas.
437
443
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453
Introdução
1) classificação
2) importância
3) produtividade
a) caminhos de ferro — noções gerais;
1) tarifas
2) nacionalização
3) electrifícação
b) transportes urbanos;
c) navegação interior;
d) navegação marítima.
1) i mportancia das marinhas mercantes
2) tipos históricos da sua evolução
3) decadência da marinha mercante nacional; neces
sidade da sua protecção
4) sistemas proteccionistas
455
n "
466
a ) noção e importância;
b ) divisão quanto ao logar, objecto e quantidade;
c) grau de concentração: grande e pequeno comércio;
os grandes armazéns e as suas vantagens; aprecia
ção do pequeno comércio;
d ) defeitos da organização comercial actual: as soluções
propostas;
e ) mercadorias e mercados;
f ) as feiras; as feiras de amostras; as Bôlsas;
g ) classificação das Bôlsas;
h) operações: a contado, a prazo, a prémio; a especu
lação ;
1) o jôgo da Bôlsa.
«
469
4
INDICE
INTRODUÇÃO
1 — A v id a e c o n ó m ic a ............................................. ..................................................... 5
2 — N e c e s s id a d e s , u tilid a d e , b e n s e r i q u e z a ................................ 7
5 — Valor de uso e de troca................................... 17
INTRODUÇÃO
M
483
PARTE 1
PRODUÇÃO
CAPÍTULO I
i
PÁt.
urbanismo; b) Emigração. Causas e eíailos. A
acção do Estado na emigração e atitude perante
os emigrantes dos outros Estados..................... 226
51 — Em Portugal. A população sob o ponto de vista
estático. O desenvolvimento da população portu
guesa. O fenómeno do urbanismo: suas manifes
tações e possíveis consequências. A emigração
portuguesa. O desvio da corrente emigratoria
para as nossas colónias. O problema da coloni
zação interna e a emigração. A imigração em
Portugal ...............................................................265
32 — A aprendizagem e o ensino profissional .. .. .. 286
35 — Os factores da produção: C — O capital. Conceito.
Formação do capital. Classificação dos capitais. •
Sua produtividade. .. .. .. ......................... 292
34 — Teoria do rendimento progressivo. Teoria do ren
dimento menos que proporcional......................... 298
CAPÍTULO II
O rgan ização da produção
CAPÍTULO III
Condições económ icas d a p rod u ção
% V
ÁSÉ>
Pái.
59 — Á c o rtd e rítra ç ã o d a p r o d u ç ã o . O t ra b a lh a d o r a u tó
n o m o , a p e q u e n a e a g r a n d e in d ú s t r ia . V a n ta g e n s
e c o n ó m i c a s d a c o n c e n t r a ç ã o . A c o n c e n tra ç ã o e
os socialistas.. .. ......................... .. 554
¡ 40 — Uberdade de trabalho e concorrência. Vantagens e
incônvenientes do regime da produção em concor
rência. Limitações à liberdade de trabalho.. .. 542
41 — Monopólios legais e monopólios de facto. Os sindi
catos de especulação e os sindicatos industriais.
Os corners ou rings. Os cartéis e os trusts. A
sua função económica. A sua superioridade na
produção. Política dos Estados em matéria de
sindicatos industriais.. .............. .. .. *• 558
4 2 — 0 cooperativismo como meio de substituir a concor
rência. As cooperativas de produção, de crédito
(caixas Raiffeisen e cooperativas Sehulze-Deli-
tzsch), de construção e de consumo, influência
do cooperativismo na vida económica .. .. . • 575
45 — Crises económicas. Diversas espécies de crises.
' Causas e efeitos das crises económicas. Periodi
cidade das crises. Crises económicas portugue
sas: a crise de 1891 /.. .............. .................387
CAPÍTULO IV
A acção do Estado na produção
-1
1
486
CAPÍTULO V
De algum as indústrias em especial
Pág,
46 — Indústrias de ocupação e apropriação. Pesca. Mi
neração ; Importância; regime jurídico das minas 439
47 — Indústria agrícola. Seus caracteres próprios. Suac •
tendências. As diferentes formas de cultura e de
organização da emprêsa agrícola. Instituições f
agrícolas......................................... .« . . 4 5 6
48 — Indústria transformadora. Seus caracteres próprios.
Lei do rendimento progressivo. Grande e pequena ..
indústria............................................................444
49 — Indústria transportadora; sua produtividade. A) Ca
minhos de ferro; sistemas de tarifas; coeficientes
de exploração. A nacionalização dos. caminhos de
ferro. A questão da sua electriflcaçãd. B) Trans
portes urbanos: «tramways», metropolitanos e
auto-omnibus. C ) Navegação interior. D) Nave
gação marítima. Regfme jurídico: tipos de mari
nha mercante. Protecção è marinha mercante
nacional . ................... .... .................... . .. 455
50 — Indústria comercial. Diferentes ramos do comércio.
Grande e pequeno comércio; sua apreciação.
Substituição da organização comercial capitalista:
soluções socialista e cooperativista. O mercado.
As feiras e as Bôlsas. Operações da Bôlsa. A
especulação e os seus efeitos. O jôgo da Bôlsa.. 467