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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

RUI MANUEL TEIXEIRA SANTOS - 0573086

POLO UNIP

LORENA - SP

2021
Atividades Culturais

Filmes (acervo próprio)

Filme: “Pollock”
Ano: 2000
Direção : Ed Harris
Elenco: Ed Harris, Robert Knott, Marcia Gay Harden

A vida do pintor americano Jackson Pollock, que nos anos 40


revolucionou as artes com suas obras abstratas. Apesar de seu sucesso
profissional, sua vida particular não era nenhum mar de rosas. Em 1941
Pollock era apenas mais um pintor quando conhece Lee Krasner (Marcia Gay
Harden), também artista plástica, com quem se envolve. Ela se dedica a
promover o trabalho de Pollock, até que ele se torna uma celebridade das
artes. Mas o alcoolismo, problema que sempre teve, é agravado pela fama.
Junto a isso, seus casos com várias mulheres afetam seu relacionamento
com Krasner.
Pollock é o primeiro filme dirigido por Ed Harris, que também interpreta o
papel-título. Vencedor do Oscar de Ariz Coadjuvante (2001), para Marcia Gay
Harden

Jackson Pollock foi considerado talvez maior artista dos Estados Unidos da
América na sua época seu estilo inovador radical levava sua pintura para
ditar os rumos da Arte Moderna nas décadas de 40 e 50 com tudo os
problemas psíquicos o atormentaram e começaram a afligi-lo, entrou numa
espiral decadente que acabou encerrando a sua promissora carreira. Como
relacionar genialidade com saúde mental, talento e relação social,
virtuosismo e consciência humana? Temas excelentes para sala de aula...

Filme: “Gauguin”
Ano: 2017
Direção :Edouard Deluc
Roteiro: Edouard Deluc, Etienne Comar
Elenco:Vincent Cassel, Tuheï Adams, Malik Zidi

Na introdução deste drama biográfico, o pintor Paul Gauguin (Vincent Cassel)


é apresentado como o típico artista marginal: ele produz quadros que
ninguém compra, passa as noites em cabarés, bebendo com os amigos,
enquanto ignora a esposa e os vários filhos, a quem jamais demonstra afeto.
Trata-se do ideal do artista perturbado, libertário e libertino, cuja genialidade
é incompatível com as regras sociais. Gauguin não se encaixa na vida de
funcionário, de marido, de pai de família. Por isso, ele parte à natureza bruta,
mais especificamente ao Taiti, onde “não é preciso ter dinheiro, porque você
pode caçar e se banhar no rio”, ele afirma.
Paul Gauguin (1848-1903) importante pintor pós-impressionista. No filme O
Pintor se exila no Taiti e é lá que ele encontra seu estilo livre de pintura
selvagem e desvinculado de códigos morais e métodos restritos da
expressão clássica. Encontra as doenças a solidão e a miséria e onde
obcecado por sua musa e esposa pinta suas pinturas que têm ela como seu
grande tema.

Filme: “Basquiat”
Ano: 1996
Direção :Julian Schnabel,
Elenco:Jeffrey Wright, Michael Wincott, Benicio Del Toro, Claire
Forlani, David Bowie, Dennis Hopper, Gary Oldman, Christopher
Walken, Willem Dafoe, Jean-Claude La Marre, Parker Posey, Paul Bartel,
Courtney Love, Tatum O’Neal, Chuck Pfeiffer, Rockets Redglare

O filme narra a história do grafiteiro, sem-teto, ávido por sucesso, que


conseguiu chegar ao topo, porém, não evidencia a qualidade de sua obra,
deixando mais claro a trama de interesses do mercado, que culminou no
sucesso de Basquiat, e que também participou no seu declínio.

A droga ligada ao mundo da ARTE não é uma novidade e, nesse aspecto, o


filme de SHANABEL não nos traz nada de novo. No entanto, a forma como a
droga destrói a genialidade ainda não tinha sido abordada com realismo e,
por isso, o filme torna-se importante, não só no mundo das Artes Plásticas
mas, também no mundo da Arte do Cinema. O realizador consegue, numa
sequência de cenas bem feita, dar-nos a correcta dimensão do(s)
problema(s) que pode(m) afectar a criatividade do Artista. Este pode ser
seduzido por caminhos facéis, convencimentos absurdos e, muitas outras
coisas inerentes à sua condição de fazedor de OBRAS DE ARTE belas. É
preciso parar neste filme e, tirar as devidas lições através dos exemplos que
já temos do passado. Um filme para conhecermos um bocadinho melhor os
meandros da Arte e, aprendermos a gostar mais e mais dela.

Filme sobre o pintor americano Jean Michel Basquiat, artista pos-moderno


neo expressionista que utilizou técnicas de grafite e colagens para criar suas
pinturas irreverentes. Foi descoberto por Andy Warhol e se tornou uma das
principais figuras do campo artístico de décadas de 80. Com ele podemos
Pesquisar a importância das Artes vindas da rua o registro dos sons ritmos
contrastes um aglomerado artístico-musical literário e político condensado no
seu estilo

Filme: “Frida”
Ano: 2002
Direção : Julie Taymor
Roteiro: Gregory Nava
Elenco:Salma Hayek, Alfred Molina, Geoffrey Rush

Biografia inspirada na vida da pintora mexicana Frida Kahlo. Principal nome


da arte em seu país atingiu o seu auge na carreira pintora ao se relacionar
com o famoso pintor também mexicano Diego Rivera. Frida é de extrema
importância para a cultura feminista mundial retrata as suas tragédias e seus
amores com cores vibrantes e simbolismos de sua terra e de seus costumes.

O filme retrata de forma rápida os principais acontecimentos da vida de Frida,


a começar pelo acidente grave que sofreu aos 18 anos, quando o bonde em
que estava chocou-se com um trem e um ferro de um dos veículos perfurou-
lhe as costas, causando uma fratura pélvica e hemorragia, fazendo-a ficar
entre a vida e a morte por vários dias no hospital, tendo que se sujeitar a
inúmeras cirurgias e ficando com sequelas extremamente dolorosas, uma
delas, é ter ficado impossibilitada de sustentar uma gestação, o que lhe
resultou em três abortos (embora no filme seja mostrado apenas o primeiro).

Por conta do acidente, Frida ficou por muito tempo acamada, então, seu pai
teve a maravilhosa ideia de presenteá-la com telas, tintas e um cavalete
especial onde pudesse ficar apoiado na cama, foi onde ela começou a pintar
e depois dali, nunca mais parou. Suas pinturas eram auto retratos do que ela
tinha vivido ou estava vivendo, por isso, muitas vezes não achava e não
acreditava que suas pinturas eram maravilhosas e únicas; se subestimava
enquanto artista e não tinha noção do quão extraordinária era (é).

Filme: “Modigliani”
Ano: 2003
Direção : Mick Davis
Roteiro Mick Davis
Elenco: Elsa Zylberstein, Hippolyte Girardot, Andy Garcia

o filme tem como foco retratar sua vida adulta em Paris, que foi onde Modì
viveu, de acordo com essa história, os maiores acontecimentos de sua
vida. Foi lá onde se entregou à vida boêmia, às drogas, mulheres e também
onde mergulhou de cabeça em sua arte. Foi lá onde foi visto como um
verdadeiro artista, e também onde conheceu sua Jeanne, sua maior musa e
também quem se tornou sua esposa e mãe de seus filhos; viveram juntos
uma vida conturbada por muitos altos e baixos e uma imensa veneração.

Temos aqui um Modigliani vivendo em uma linha tênue entre suas profundas
dores e desesperanças e uma imensa alegria e fascínio pela vida e por tudo
que o cercava. Quase uma relação esquizofrênica entre os extremos dentro
de si, mas completamente apaixonante e envolvente para quem vivia a sua
volta.
Esta não é uma biografia fiel e nos mostra um Modì mais provocador com
uma relação um tanto agressiva com Picasso que, na maioria dos momentos,
traz uma atmosfera de humor à trama, o que foi extremamente necessário
para que eu pudesse lidar com todos os seus conflitos internos. E por falar
em conflitos, há algo nessa história que foi, na minha opinião, um ponto
riquíssimo para desenrolar do lado sombrio de Modigliani: a personificação
de sua criança que andava ao seu lado e lhe dava conselhos sobre os
acontecimentos que mais o angustiavam. Por muitos momentos essa criança
era muito mais madura do que o homem formado que estava ao seu lado.

Amadeo Modigliani, o palhaço atormentado por sua escuridão, o gênio


perdido por sua falta de confiança em si mesmo, o criador que não viu em
vida a glória de sua criação, o amante arrebatado pelo amor, a sensibilidade
de um homem que não podia pintar os olhos sem enxergar a alma, a poesia
de uma existência repleta de emoções viscerais. Ele que foi muitos em um,
foi tudo!

Amadeo modigliani um artista que brilhou como uma estrela cadente


iluminando o meio artístico e revolucionando o mundo das Artes. Pintor
Italiano que pertenceu à escola de Paris tinha uma atração incontrolável pela
beleza. Rival de Pablo Picasso tinha o vício do álcool e das drogas como
inimigo de sua saúde. Amou Jeanne incondicionalmente e foi eternizado num
lindo poema de August Renoir. o turbilhãodo início do século 20 nas artes
eurocêntricas, as guerras, a revolução industrial, a quebra de conceitos e
preconceitos estilos artísticas o belo como aporte interior expressivo.

Filme: Caravaggio
Ano: 1986
Direção : Derek Jarman
Elenco: Nigel Terry, Nigel Davenport, Michael Gough

A vida de Michelangelo Merisé de Caravaggio, pintor italiano Barroco


reconhecido por sua grande expressividade e pelo espetacular contraste
entre o jogo de luz e sombra em suas obras. Caravaggio (1571-1610) foi
para Milão onde como aprendiz começou a pintar o povo, as prostitutas e os
mendigos, o retrato da realidade palpável, concreta. A arte pode e deve se
apropriar da feiura, da deformidade, da provocação pois são temas a serem
repassados nas aulas de arte referente a Caravaggio

Ao longo de seus 93 minutos, Caravaggio passeia por cenários que resgatam


os modos de produção do pintor: captação de imagens que exaltam a
sexualidade, latente em cada pincelada, além do seu interesse por situações
mundanas, com foco em marinheiros, prostitutas, moradores de rua,
juntamente com sua postura desregradas que o mantinha sempre em bares,
ambientes obscuros, etc.  Se fosse uma abordagem do romantismo literário,
o artista seria tratado como um boêmio. No bojo de seu extenso legado, o
pintor não hesitou em retratar deformidade e cenas provocadoras, algo que
Victor Hugo futuramente descreveria como o “grotesco” em seus ensaios.

A direção de fotografia de Gabriel Berstain é um dos pontos mais altos da


estética em Caravaggio, adequada ao tema e eficiente na captação dos
espaços que “exalam” o artista biografado. Além dos movimentos e
enquadramentos equilibrados, a iluminação permite-nos observar as técnicas
barrocas aplicadas pelo artista, dentre elas, o tenebrismo e o chiaroscuro. É a
metalinguagem em outro patamar, indo além do registro imaginado dos
bastidores de produção de alguns de seus quadros.  No caso do tenebrismo,
o que podemos observar o contraste dos tons terrosos com os fortes pontos
de luz em tela. O chiaroscuro traz o contraste entre o objeto e o fundo, numa
contrariedade à linearidade renascentista, com o “embate entre claro e
escuro” nas cenas, tendo a projeção de sombra em objetos como técnica
própria do segmento.

Filme: Séraphine
Ano: 2008
Direção : Martin Provost
Elenco: Yolande Moreau, Ulrich Tukur, Anne Bennent

Para entender a arte é preciso ter o tempo e o prazer da contemplação


necessários, assim como saber apreciar a pulsação do artista. Não basta
olhar para uma tela tendo hora marcada em outro local. Ou escutar uma
música fazendo 10 outras atividades ao mesmo tempo. Séraphine, filme
francês que foi um dos destaques de 2009, não é apenas uma produção
sobre uma artista do início do século passado. Ele próprio, o filme, é uma
peça de arte ao explorar nos detalhes a vida de sua personagem principal. O
filme dedica o tempo necessário e abriga qualidades como a contemplação e
a narrativa que busca a pulsação do artista ao qual a produção é dedicada.
Uma bela peça de cinema que, além da arte, trata do contexto europeu que
antecedeu e sucedeu a 1ª Guerra Mundial. Além disso, Séraphine trata sobre
religiosidade, fé e compreensões divergentes sobre o belo e a loucura.

A paixão obsessiva, secreta e delicada da pintora primitiva Séraphine Senlis


Louis. Descoberta por acaso pintou em seu quarto secretamente durante
anos após seus árduos trabalhos de faxina. Um colecionador de arte alemão
a descobriu e a revelou para o mundo. Nascida em 1864 foi pastora e dona
de casa antes de se tornar pintora e acabar na loucura. foi umas das artistas
francesas mais evidentes por criar um estilo artístico conhecido por Naive.
Para a arte se destaca a sua luta contra a pobreza e o facto que aprendeu
sozinha a arte da pintura. Suas tintas eram colhidas nos campos da região e
seus produtos para pintura eram adquiridos em igrejas, mercearias e
açougues. Como podemos ser artistas com os elementos que nos rodeiam?
Séraphine nos ensina.

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