Este documento apresenta um estudo sobre a prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma equipe de saúde da família em Fortaleza, Brasil. O estudo identificou 23 usuários com TEA e encontrou uma prevalência maior entre crianças do sexo masculino com idade entre 18 meses e 5 anos de cor parda. A maioria dos casos de TEA não recebe acompanhamento multiprofissional.
Este documento apresenta um estudo sobre a prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma equipe de saúde da família em Fortaleza, Brasil. O estudo identificou 23 usuários com TEA e encontrou uma prevalência maior entre crianças do sexo masculino com idade entre 18 meses e 5 anos de cor parda. A maioria dos casos de TEA não recebe acompanhamento multiprofissional.
Este documento apresenta um estudo sobre a prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma equipe de saúde da família em Fortaleza, Brasil. O estudo identificou 23 usuários com TEA e encontrou uma prevalência maior entre crianças do sexo masculino com idade entre 18 meses e 5 anos de cor parda. A maioria dos casos de TEA não recebe acompanhamento multiprofissional.
Introdução: O transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio
neuropsicomotor, caracterizado por alterações no desenvolvimento social, assim como na comunicação e comportamento. Ainda não se sabe o fator etiológico do TEA, existem indicações que fatores genéticos e ambientais estejam envolvidos na etiologia. No Brasil existem poucos estudos que abrangem sua prevalência, porém estudos apontam um aumento da prevalência nos últimos anos. Na Atenção Primária é possível trabalhar na perspectiva da promoção da saúde e redução dos agravos, acompanhando o crescimento e o desenvolvimento infantil durante as ações de puericultura, tendo a detecção precoce de TEA e permitindo ações imediatas. Objetivos: O objetivo geral será quantificar os casos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em usuários de uma equipe de saúde da Família de Fortaleza-CE; e os específicos: informar as características dos usurários com diagnóstico de TEA atendidos na Equipe Amarela da UAPS Guiomar Arruda; apontar os cuidadores dos usuários com diagnóstico de TEA; especificar a especialidade médica que realizou o diagnóstico nos usuários com TEA; estimar quantitativamente a prevalência do TEA de acordo com a idade, sexo, cor e microárea da equipe de saúde; identificar quais usuários com TEA estão em acompanhamento com Equipe Multidisciplinar. Método: Foi realizada uma pesquisa do tipo descritiva, documental, transversal, com abordagem quantitativa, em uma Unidade de Atenção Primária de Saúde (UAPS) Guiomar Arruda, na cidade de Fortaleza, Ceará, Brasil. Foram identificados 23 usuários que atenderam o critério de inclusão para a amostra. Os dados foram coletados através do prontuário eletrônico, os quais foram transcritos para o farmato Excell e os resultados armazenados e processados no Statistical Package for the Social Sciences 20.0. Procedeu a análise de forma descritiva por meio dos cálculos para frequência absoluta e relativa, os resultados foram organizados e apresentados em tabelas e quadros. O estudo respeitou as políticas que envolvem pesquisas em seres humanos. Resultados: Dentre os 23 usuários, 17 eram do sexo masculino, com idade entre 1 à 40 anos, sendo mais prevalente entre 18 meses à 5 anos (47,8%). A cor Parda (82,6%) foi prevalente, seguida da cor Branca (4,4%). Entre os cuidadores a mãe teve maior prevalência (82,6%), e a especialidade com maior identificação diagnóstica foi a de neurologia (56,5%). Quanto ao sexo, idade, cor e microárea, a prevalência foi maior no sexo masculino (73,1%), entre 18 meses à 5 anos de idade (47,8%), cor Parda (82,6%). Os casos de TEA corresponderam à 1% na população total, onde a maioria estava presente na microárea 4 (30,3%). Apenas 30,4% dos usuários fazem acompanhamento multiprofissional. Conclusão: Concluímos que ainda há escassez de estudos sobre prevalência de TEA no Brasil que possamos abordar de forma comparativa, porém podemos identificar, comparando com estudos anteriores, que a prevalência de TEA vem aumentando. Portanto, faz-se necessária a elaboração de novos estudos referente aos motivos para que isso possa estar ocorrendo, e ainda que seja realizado mais estudos epidemiológicos, para que se possa elaborar mais fluxos de atendimentos e acompanhamento para esses usuários.
Descritores: Transtorno do Espectro Autista; Prevalência; Equipe de saúde; Unidade de
Problemas Relacionados A Medicamentos Derivados Da Terapia de Paciente Portador Do Trastorno Do Espectro Autista em Associação Diagnóstica Com Tdah e Epilepsia Focal