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ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Investimentos
São gastos efetuados com o propósito de gerar produtos ou serviços num tempo futuro.
Segundo Santos e Marion (1996, p.36), quando há um gasto que deverá trazer benefícios
futuros para a empresa, denomina-se este gasto de investimento. Pelo fato desse gasto, na
contabilidade, ser classificado no ativo, pode-se chamá-lo em vez de investimento,
simplesmente de ativo.
O investimento pode ser materializado na forma da compra de um trator, de construções ou
benfeitorias, ou mesmo através da compra de ações de outra empresa. As decisões de
investimento são de efeito prolongado e tem implicações não apenas no período em que são
feitas, mas também sobre decisões futuras que poderão ficar condicionadas aos compromissos
assumidos (Noronha, 1987).
Segundo Antunes e Ries (1998, p. 69), o investimento compreende os gastos realizados que
resultarão em algo com valor agregado e que permitirão o desenvolvimento de atividades
produtivas, normalmente, por um longo período de tempo. Nesse sentido, o investimento difere
do custo, o qual compreende os gastos efetuados na realização do processo de produção
propriamente dito. Por exemplo, o gasto de aquisição de um trator é um investimento, mas sua
depreciação, o gasto com combustível e com salário do tratorista é custo.
Na realização dos investimentos a economia de escala e a intensidade de uso de um bem têm
grande importância, pois os investimentos em capital fixo vão gerar custos fixos que deverão
ser suportados pela produção, independentemente de seu volume.
1.2 Capital
É o conjunto de bens criados ou transformados pelo homem com o propósito de servir à
produção de outros bens. O capital compreende qualquer bem econômico suscetível de ser
aplicado na produção.
O capital divide-se em fixo e circulante.
Capital fixo: é aquele que presta serviço à produção por mais de um ciclo produtivo sem
alterar a sua estrutura.
Capital circulante: é aquele que ao ser empregado no processo produtivo altera a sua
estrutura e se incorpora totalmente ao bem produzido.
Como exemplo de capital fixo, pode-se citar: construções e benfeitorias, máquinas e
equipamentos, matrizes e reprodutores, animais de trabalho, pastagens e lavouras
permanentes. Como capital circulante, tem-se: sementes, adubos, agrotóxicos, rações,
medicamentos, combustíveis, lubrificantes, animais de recria e engorda e etc.
2 CUSTO DE PRODUÇÃO
Segundo Jank (1997), os negócios rurais diferem dos urbanos devido a duas peculiaridades: o
produtor está bem mais distante do consumidor na cadeia de produção e seu produto,
normalmente, é uma mercadoria também produzida por outros produtores. Isso faz com que as
atividades de comercialização sejam bastante simplificadas, tornando o negócio agropecuário
muito mais uma questão de otimização dos recursos e de gerenciamento das variáveis de
produção. Em virtude dessas características não há grande possibilidade de diferenciação de
produtos e de conseguir sobre-preços decorrentes da mesma e o controle de custos passa
então a ser a variável mais importante do processo administrativo. Segundo Antunes e Engel
(1999, p.55), é justamente nesta questão, que reside a maior importância da elaboração de
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custos de produção no setor agropecuário, pois já que o produtor não pode aumentar os
preços, pode ao menos incrementar sua receita via redução de custos.
A análise de desempenho econômico de uma atividade ou exploração agropecuária pode ser
executada através do levantamento do custo de produção. O custo de produção é definido por
Reis e Guimarães (1986) como: a soma dos valores de todos os recursos e operações
(serviços), utilizados no processo produtivo de certa atividade agrícola. Ou seja, o custo pode
ser entendido como o dispêndio que o produtor realiza para pagar os recursos utilizados em
um processo produtivo.
O processo de produção compreende todas as atividades envolvidas na produção de certo
bem, dentro de um prazo que seja suficiente para que se obtenha o resultado em forma de
produto final. É preciso permitir um ciclo de produção, ou seja: que haja a entrada de recursos
e a saída de produto. (Reis e Guimarães, 1986).
Por sua vez, prazo é uma concepção de tempo com base no processo de produção. O curto
prazo é o tempo mínimo necessário para que um ciclo se complete, isto é, engloba o período
entre o emprego dos recursos e a resposta em forma de produto. O longo prazo envolve mais
de um ciclo produtivo.
Em contabilidade, faz-se a separação entre custos e despesas. No caso, todos os gastos
relativos ao processo de produção recebem a denominação de custo, que consiste na
apropriação de todos os gastos realizados na produção aos produtos produzidos. Os gastos
relacionados à administração, comercialização e aos financiamentos contratados são
apropriados como despesas, pois são gastos que não são incorporados ao ativo da empresa
(estoque de produtos acabados). (Figueiredo, 1997, p.373).
Embora se tenha afirmado que os custos fixos totais não variam com a quantidade produzida,
isto é válido apenas para um determinado intervalo de produção, pois se num empreendimento
for aumentada a capacidade de operação, através de novos investimentos em bens de capital
fixo, os custos fixos sofrerão alteração.
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maior que o valor do custo alternativo, quanto ela obtém de resíduo que pode remunerar ao
menos parcialmente os fatores de produção referidos.
Para Antunes e Engel (1999, p.138), os custos de oportunidade são importantes para medir o
grau de eficiência das atividades produtivas, pois permite calcular, de forma adequada, a
remuneração dos recursos utilizados no seu processo de produção.
2.2.2 Depreciação
Depreciação é o custo necessário para substituir os bens de capital quando tornados inúteis
pelo desgaste físico (deterioração) ou quando perdem valor com o decorrer dos anos devido às
inovações técnicas (obsolescência) (Hoffmann et al., 1989). Se uma maquina tiver uma
duração prevista de 10 anos, isto significa que ela perderá anualmente 10% de seu valor. Essa
perda de valor anual representa um custo para a empresa.
Para Guimarães e Thame (s.d.) a depreciação é a distribuição contábil do valor de um bem de
capital fixo dividido pelo número de anos que correspondem à sua vida útil, podendo, também
ser considerada como uma reserva de valor que a empresa faz durante o período de vida útil
do bem para sua posterior substituição.
Segundo, Santos e Marion (1996, p.81 e 86), em culturas permanentes que produzem frutos,
como café, laranja, etc., deve-se utilizar o termo depreciação. Neste caso, o custo de formação
da cultura é depreciado em tantos anos quanto forem os anos de produção de frutos. Portanto,
a depreciação deve incidir sobre a cultura formada, a partir da primeira colheita, inclusive.
Quando se trata de reflorestamento, cana de açúcar e pastagens, em que não se tem a
extração de frutos, mas o consumo da própria planta, deve-se usar o termo exaustão para
denominar a apropriação de seu custo de formação. O custo de formação será então exaurido
na mesma proporção do número de cortes das mesmas, exceto nas pastagens.
O valor da depreciação depende da intensidade de uso de um bem. Isto ocorre devido a
variação de sua vida útil, que pode ser maior ou menor em razão da intensidade de uso.
Existem diversos métodos de depreciação, entre os quais se destaca: o método linear e os
métodos de depreciação acelerada, este também denominado por alguns autores de método
dos números naturais.
Método Linear
O método linear é o mais utilizado. Considera a depreciação como a relação entre o valor atual
do bem e o seu período de vida útil provável, deduzindo-se, quando for o caso, um valor final
ou residual presumido. Este método considera constante o valor da depreciação para todos os
exercícios ou anos de vida útil do bem.
Na determinação da vida útil de um bem podem ser utilizadas tabelas publicadas por diversos
autores, fruto de pesquisas realizadas junto a produtores rurais, ou então, basear-se no
conhecimento próprio, ou de pessoas experientes no assunto.
Utiliza-se a seguinte fórmula para calcular a depreciação pelo método linear:
D = (Vi - Vr) / n onde: Vi = valor inicial do bem
Vr = valor residual
n = vida útil esperada
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O valor residual para máquinas e equipamentos é dado pelo valor de mercado no final de sua
vida útil no estabelecimento agropecuário, que pode variar de 10 a 15% do seu valor inicial
(Hoffmann et al, 1989).
Para construções e benfeitorias não se considera o valor residual do bem no cálculo da
depreciação, pois, normalmente, não apresentam valor de mercado no final de sua vida útil. No
caso de animais considera-se como valor residual, o seu valor de mercado para abate. Em
rebanhos bovinos produtivos auto-renovados, não se determina sua depreciação em razão da
dificuldade em se estabelecer sua vida útil provável e também devido ao mesmo ser substituído
por animais oriundos do próprio rebanho.
Esse método leva a resultados anuais diferentes, embora, no que se refere ao valor total, o
resultado seja idêntico. O método linear é o mais simples e o de mais fácil aplicação, porém
pode não refletir a perda real do valor de um bem ao longo dos anos de sua vida útil.
3 RECEITA
A receita (R) representa o resultado da atividade em valores monetários. As receitas
representam tudo o que é vendido, transferido ou consumido dentro de uma empresa agrícola.
Em sua expressão mais simples, é a multiplicação do preço unitário (Pu) pela quantidade
produzida (Q), portanto:
R = Pu.Q
Muitas vezes o processo de produção de determinada exploração agropecuária apresenta mais
de um produto final e com diferentes unidades de medida. Neste caso, a receita representa o
valor do produto principal e dos demais subprodutos também. Então, para determinar a
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quantidade total produzida, segundo Gomes (1986), pode-se usar o artifício de transformar as
receitas provenientes dos produtos secundários em unidades físicas do produto principal. Outro
procedimento que, também, pode ser adotado é o de transformar a receita dos produtos
secundários em valor unitário do produto principal. Para realizar estes cálculos pode-se adotar
os seguintes procedimentos:
Quantidade equivalente: compreende a transformação da receita de produtos secundários
em quantidades equivalentes do produto principal. Para tal, divide-se a receita de produtos
secundários (RPs) pelo preço do produto principal (PPp). Para encontrar a quantidade total
(QT) soma-se o resultado encontrado (QPs) à quantidade do produto principal (QPp). Neste
caso o preço unitário do produto principal permanece fixo, variando apenas a quantidade
produzida.
QPs= RPs/PPp QT= QPp + QPs
Receita equivalente: transformação da receita total de produtos secundários em unidades
monetárias equivalentes de preço do produto principal. Nesse caso, para se encontrar a
receita unitária dos produtos secundários, divide-se o valor da receita dos produtos
secundários (RPs) pela quantidade produzida do produto principal (QPp). Soma-se o
resultado encontrado (RuPs) ao preço do produto principal (PPp), obtendo-se, dessa forma,
a receita unitária total (RuT). Neste caso a quantidade produzida do produto principal
permanece fixa, variando tão somente o preço unitário.
RuPs= RPs/QPp RuT= PPp + RuPs
No caso da pecuária, além das receitas auferidas com a venda de animais deve também ser
considerada a variação do plantel existente na unidade de produção, que poderá agregar ou
não valor a suas atividades produtivas. Para tal deve-se avaliar a variação dos estoques de
animais existentes no plantel durante o período de análise econômica da atividade. Se o
resultado for positivo, deve ser somado à receita, representando um ganho econômico da
atividade, mas se for negativo deve ser subtraído da mesma, significando uma perda. Segundo
Antunes e Ries (1998, p.72), o cálculo da variação do estoque fornece subsídios à avaliação
econômica da atividade, porque na pecuária não é suficiente medir apenas as entradas e
saídas de dinheiro, uma vez que a variação do estoque de animais é um dado que também
deve ser mensurado.
Numa análise de desempenho econômico, quando ocorrem receitas indiretas que são comuns
a mais de uma atividade de produção e que, portanto, não podem ser apropriadas diretamente
a uma só atividade produtiva, elas devem ser rateadas entre as atividades responsáveis pela
geração das mesmas. Para tal dever-se-á utilizar um critério de rateio que permita alocar essas
receitas da melhor forma possível, de modo a diminuir a possibilidade de ocorrência de erro.
Como exemplo de receitas indiretas, pode-se citar as receitas financeiras e as provenientes de
arrendamento e da venda ou aluguel de máquinas.
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Segundo Shumpeter (1988), os coeficientes de produção ou de insumos representam a relação quantitativa
dos recursos de produção empregados numa unidade de produto.
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Total
Remuneração da
Terra
Instruções de preenchimento:
Coluna 1: especificação dos diversos tipos de uso do solo da fazenda;
Coluna 2: áreas próprias por tipo de uso;
Coluna 3: áreas arrendadas por tipo de uso;
Coluna 4: áreas cedidas ou em parceria por tipo de uso;
Coluna 5: valor da terra própria para cada tipo de uso;
Coluna 6: valor pago pelo arrendamento;
Remuneração da terra: valor da remuneração das terras próprias.
Total
Remuneração
do Capital
Rateio da
Remuneração
Instruções de Preenchimento:
Coluna 1: especificar o tipo de construção ou benfeitoria;
Coluna 2: especificar o número de unidades ou a área, de acordo com a natureza da construção;
Coluna 3: indicar o ano de construção (pode ser utilizado um ano médio, quando houver mais de um item);
Coluna 4: especificar, conforme o tipo de construção ou benfeitoria, a vida útil futura;
Coluna 5: especificar, se for o caso, o valor de uma construção ou benfeitoria similar nova;
Coluna 6: atribuir o valor atual para cada construção ou benfeitoria;
Coluna 7: calcular o valor de depreciação, através da divisão do valor de reposição pela vida útil total (vida
útil passada + vida útil futura) ou do valor atual pela vida útil futura. Para os bens que já superaram o valor
de vida útil futura, não existe mais valor de depreciação a calcular;
Coluna 8: especificar o valor da depreciação atribuída à atividade;
Remuneração do capital: valor da remuneração do capital em construções e benfeitorias;
Rateio da remuneração: especificar o valor da remuneração atribuída à atividade em análise.
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Total
Remuneração
do Capital
Rateio da
Remuneração
Instruções de preenchimento:
Coluna 1: especificar o tipo de máquina, equipamento ou veículo;
Coluna 2: especificar, no caso de máquinas e veículos, o número de HP do motor;
Coluna 3: especificar o número de unidades de cada tipo;
Coluna 4: indicar o ano de fabricação de cada item. No caso do item ser composto por unidades do mesmo tipo,
porém com anos de fabricação diferentes, pode ser indicado um ano médio;
Coluna 5: indicar a vida útil futura;
Coluna 6: especificar o valor de reposição por um bem similar novo;
Coluna 7: atribuir o valor atual do bem;
Coluna 8: lançar o valor da depreciação do bem;
Coluna 9: especificar o valor da depreciação atribuída à atividade;
Remuneração do capital: valor da remuneração do capital em máquinas, equipamentos e veículos;
Rateio da remuneração: especificar o valor da remuneração atribuída à atividade.
Tabela 4 - Animais
Espécie Categoria Nº UA Valor Valor Depreciação
Cabeças Médio Total
Total
Remuneração do
Capital
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Total
Instruções de preenchimento:
Coluna 1: identificação das categorias por espécie animal;
Coluna 2: registro do nº de cabeças, unidades animais e valor dos animais de cada categoria no início do período;
Coluna 3: registro da movimentação do plantel no período;
Coluna 4: registro da movimentação do plantel no período;
Coluna 5: registro das mudanças de categoria ocorridas no período;
Coluna 6: registro do nº de cabeças, unidades animais e valor dos animais por categoria no final do período.
Diferença de Inventário
Com base nas informações da movimentação do rebanho (número e valor de cabeças) pode-
se calcular a diferença de inventário. A diferença de inventário retrata valores provenientes da
movimentação dos animais do rebanho (mudança de categoria, nascimentos, mortes,
aquisições e etc.), ocorridos num determinado período de tempo. No cálculo da diferença de
inventário são incorporados os valores referentes ao crescimento e mudança de categoria dos
animais. Em síntese, a diferença de inventário é um balanço financeiro que retrata as
“entradas” e “saídas” de animais de um rebanho num determinado período.
Segundo Antunes e Ries (1998, p.71), as variações nos estoques de animais podem ser
divididas em dois tipos:
Superveniências: representam qualquer ocorrência que gere aumento nos estoques, como por
exemplo: nascimentos, ganhos de peso e mudanças de categorias (positivas)
Insubsistências: representam qualquer ocorrência que gere diminuições nos estoques, como
por exemplo: mortes, abates, perdas de peso e mudanças de categoria (negativas).
Segundo Reis (1986), na elaboração da diferença de inventário devem ser tomados alguns
cuidados:
Os valores dos animais mortos, nascidos, doados ou consumidos devem ser os mesmos
valores do início do período de análise, dentro de suas respectivas categorias.
Os animais que subirem de categoria dentro do período de análise devem receber os
valores da categoria que passam a integrar.
Os valores de animais adultos não devem ser corrigidos, ou seja um animal adulto que
recebeu um determinado valor no início do período deverá permanecer com o mesmo valor
no final do período.
Os animais adquiridos permanecem com o seu valor de compra.
O resultado da diferença de inventário pode ser positivo ou negativo.
Os dados da diferença de inventário são de grande importância, pois fornecem subsídios para
a avaliação da atividade econômica desenvolvida. Na produção animal, não é suficiente medir
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Sub-total
Temporários
Sub-total
Total
Instruções de preenchimento:
Coluna 1: especificar cargo ou função para trabalhadores permanentes e tipo de tarefa executada por
trabalhadores temporários;
Coluna 2: especificar o número de trabalhadores permanentes por cargo/função ou de temporários por tarefas
executadas;
Coluna 3: especificar o número de trabalhadores vezes o número de dias trabalhados no período de análise
Coluna 4: valor dos salários pagos;
Coluna 5: valor dos encargos sociais pagos pelo empregador
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Total
Total
Total
Contribuição
Social
Preços de Mercado
Na presença de inflação os cálculos precisam ser feitos de modo que os custos e receitas
sejam medidos a preços reais e não a preços nominais. Não se pode comparar o custo
calculado em um período com as receitas obtidas em um período seguinte, a menos que a
variação do nível geral de preços seja levada em consideração.
Para se evitar a inclusão da taxa de inflação nos cálculos, deve-se transformar valores
nominais em valores reais, ou então, usar o artifício de realizar o levantamento dos preços de
mercado de todos os itens de receitas e custos na mesma época. Para tal, realiza-se o registro
das quantidades físicas durante o período em análise e se faz a sua precificação no final do
mesmo.
Cálculo de Valores Reais ou Deflacionados
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Total
2. CUSTO DE PRODUÇÃO
2.1. CUSTO VARIÁVEL
2.1.1. Custo Operacional Variável
Sub-Total
2.1.2. Custo Alternativo Variável
Sub-Total
Total (2.1.1+2.1.2)
2.2. CUSTO FIXO
2.2.1. Custo Operacional Fixo
Sub-total
2.2.2. Custo Alternativo Fixo
Sub-total
Total (2.2.1 + 2.2.2)
CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO (2.1 +
2.2)
CUSTO OPERACIONAL TOTAL (2.1.1 +
2.2.1)
CUSTO ALTERNATIVO TOTAL (2.1.2 +
2.2.2)
RENDA LÍQUIDA (Renda Bruta - Custo
Operacional Total)
LUCRO (Renda Bruta - Custo Total)
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Custo Fixo
Depreciação do trator
Seguro
Pneus e Câmaras
Operador
Remuneração do Capital
Subtotal
Custo Variável
Combustível
Lubrificantes
Manutenção
Subtotal
Custo Operacional
Custo alternativo
Custo Total
Especificação
Custo Fixo
Depreciação
Operador
Remuneração do Capital
Subtotal
Custo Variável
Manutenção
Subtotal
Custo Operacional
Custo Total
Especificação
Custo Fixo
Depreciação Veículo
Depreciação Instalações
Seguro
Impostos e Taxas
Motorista
Remuneração do Capital
Subtotal
Custo Variável
Combustível
Lubrificantes
Manutenção
Lavagem
Pneus e Câmaras
Subtotal
Custo Operacional
Custo Total
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PENROSE, E. T. Teoria del crecimiento de la empresa. Trad. Felix V. Parache. Madrid: Aguilar, 1962.
REIS, D. L. dos. Estudo técnico econômico da propriedade rural. Informe Agropecuário. Belo Horizonte,
v.12, nº143, p. 23-36, nov. 1986.