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Artigo 4: AVULSÃO DENTÁRIA TRAUMATICA

ACIDENTAL: CUIDADOS ODONTOLOGICOS PARA O


REIMPLANTE 2012
Siqueira (et al 2012) mediante uma revisão de literatura observou algumas
formas de atuação odontológica realizadas frente aos casos de avulsões
dentarias. Segundo suas observações quando o dente está fora do alvéolo
uma classificação foi estabelecida como avulsão dentaria, e algumas
estruturas podiam ser afetadas nesse caso como: osso alveolar, polpa,
ligamento periodontal e cemento. Para um bom prognostico foi necessário
analisar alguns fatores, como a idade do paciente, a área traumatizada,
quantidade de estruturas que foram afetadas, o tempo que o dentre
permaneceu fora do alvéolo. E para que fosse viável a recuperação do
dente o reimplante deveria ser realizado rapidamente. A literatura relatou
que o sucesso do reimplante esteve ligado ao tempo que o dente ficou
fora do alvéolo e as condições que se encontravam os tecidos e os
remanescentes. O soro e o leite foram excelentes meios de armazenagem,
quando o dente precisa ser guardado por um período maior, a saliva
também sempre foi um meio aceitável. Mediante ao reimplante foi
necessário utilizar uma contenção ou esplinte para uma melhor
cicatrização. No entanto, essa contenção só seria aceitável se cumprisse os
seguintes critérios: ser de fácil confecção na boca, sem processos
laboratoriais, teria que ser colocada de forma a não forçar os dentes e
evitando irritação nos tecidos gengivais, não afetando a oclusão normal,
facilidade de limpeza e uma boa higiene bucal. A contenção deveria
permitir fácil acesso para possível tratamento endodôntico, facilidade de
remoção quando necessário. Com base nesses critérios, a contenção feita
com resina e fio ortodôntico foi a mais indicada, pois podia ser utilizada na
maioria das situações que requeriam estabilidade de um ou mais dentes. A
terapêutica medicamentosa para dentes avulsionados envolveu a
aplicação de antibiótico local no dente. Se houvesse comprometimento
sistêmico, foi realizada antibióticoprofilaxia com penicilina V e ácido
clavulânico. Em casos de alergia, a clindamicina foi utilizada como
alternativa. A terapia medicamentosa foi realizada por pelo menos uma
semana após o reimplante. Concluiu-se que para um bom resultado nos
tratamentos de reimplante deveria ser utilizado todos os critérios e
protocolos indicados, para que fossem garantidos prognósticos melhores.

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