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RESENHA DISCIPLINA TEORIA DAS ORGANIZAÇÕES

TEXTOS: Cultura organizacional brasileira pós - globalização: global ou


local – Rebeca Alves Chu e Thomaz Wood Jr. (2007) e Cultura
organizacional: generalizações improváveis e conceituações imprecisas.
Rafael Alcadipani e João Marcelo Crubellate (2003)
ALUNA: MISLENE APARECIDA SILVA RODRIGUES
TURMA: MESTRADO PROFIAP 2023-01

No texto Cultura organizacional brasileira pós - globalização, os autores


Rebeca Alves Chu e Thomaz Wood Jr., tem por objetivo realizar uma pesquisa
exploratória sobre os traços da cultura organizacional brasileira na data da
elaboração do artigo, após 17 anos de abertura econômica do país e período de
grandes transformações institucionais.
A pesquisa foi baseada em entrevistas com profissionais estrangeiros que
trabalhavam no pais e brasileiros que trabalhavam fora do país, cujos dados
foram esquematizados em um quadro comparativos entre os traços comuns no
período pré e pós globalização.
Inicialmente os autores citam diversos autores que já trabalharam sobre o tema,
sobre sua formação histórica, cultural, social e econômica do país, tema este
que gera grande interesse em razão de seu caráter mutável, vez que sobre
influência do meio socioinstitucional e interfere na gestão das empresas.
Os autores fazem uma revisão teórica dos principais autores que tratam sobre o
tema na Cultura Nacional, analisando como as organizações se adaptam ao
ambiente, sobre a integração interna das organizações no país, bem como
investigando sobre tempo, espaço e linguagem das organizações nacionais.
Os autores relatam que na revisão dos estudos visualizou-se 06(seis) traços
principais: jeitinho, desigualdade de poder e hierarquia, flexibilidade,
plasticidade, personalismo, formalismo, e traços periféricos da gestão, os quais
são: gestão orientada por valores femininos, pouca orientação para ação e
planejamento, gestão ineficiente do tempo e grande distância entre o poder,
desconforto diante de conflitos, comportamento cordial e aparentemente afetivo,
dificuldade de dizer não.
Para contextualizar o período econômico, os autores citam que o pais passava
por momento de abertura comercial e econômica de grande inserção
participação na economia mundial, razão pela qual as organizações foram
influenciadas pela globalização e internacionalização dos negócios, o que gerou
um movimento de hibridização, que foi estudados por Steuer (2006).
Ao final o autor categorizou os traços principais e os periféricos dos estudos
sobre as organizações, esquematizando-os em um quadro que permitiu
categorizar e comparar as respostas obtidas na fase de entrevistas da pesquisa
facilitando o entendimento dos termos da pesquisa.
Já no texto: Cultura Organizacional: Generalizações Improváveis e
Conceituações Imprecisas, os autores Rafael Alcadipani e João Marcelo
Crubellate, os autores realizam uma pesquisa sobre a produção nacional sobre
cultura organizacional brasileira, pós - moderna.
Os autores apresentam as principais ideias dos artigos produzidos no período
de 1991 a 2000, traçando suas características fundamentais, os quais: distância
do poder, coletivismo x individualismos, feminilidade x masculinidade, aversão a
incertezas e orientação para custo ou longo prazo.
Os principais problemas relacionados pelos autores são: às interpretações
generalizáveis, ditadura dos autos e a imposição de pressupostos assumidos
como verdadeiros sobre o fenômeno social.
Ao final os autores concluem que não é possível analisar o tema de cultura
organizacional, de forma homogênea, posto que enquanto ciência social, deve
ser levado em conta a pluralidade e a heterogeneidade dos indivíduos e da
cultura em que estão inseridos nos país e nas organizações.
Diante do contexto apresentado pelos dois textos, ficou evidenciado que as
produções acadêmicas no tocante à Cultura Organizacional das Organizações
Brasileiras, foram fortemente influencias pela abertura do mercado nacional e
também pela globalização, entretanto não estes fatores não são determinantes
para mudanças na cultura organizacional, posto as mudanças implementadas
nas organizações influenciado pelo meio em que os colaboradores estão
inseridos, seus preceitos éticos, sociais e culturais, não podendo ser observados
e analisados os dados organizacionais isoladamente, mas sim em conjunto.

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