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SÍNTESE 1

O artigo "Construcionismo, práticas discursivas e possibilidades de


pesquisa em psicologia social", de autoria de Méllo, Ferreira e Santos, é uma
obra que discute a abordagem construcionista na psicologia social, destacando
a importância das práticas discursivas na construção da realidade social. A partir
de uma revisão bibliográfica, os autores apresentam as bases teóricas do
construcionismo e sua relação com a psicologia social, enfatizando a importância
da análise do discurso e das narrativas na compreensão dos processos sociais.

Méllo é doutora em psicologia social pela Universidade de São Paulo e


professora da Universidade Federal de São Carlos. Ferreira é doutor em
psicologia social pela Universidade de São Paulo e professor da Universidade
Federal de Santa Catarina. Santos é doutor em psicologia social pela
Universidade de São Paulo e professor da Universidade Federal do Rio Grande
do Sul.

O texto apresenta outras informações relevantes para a compreensão do


tema, como a discussão sobre as diferentes abordagens teóricas na psicologia
social e a crítica ao determinismo biológico e psicológico. Além disso, os autores
destacam a importância da reflexividade na pesquisa construcionista, ou seja, a
necessidade de os pesquisadores se colocarem em questão e questionarem as
próprias práticas discursivas.

Os autores também destacam a importância de se considerar o contexto


histórico e cultural na análise das práticas discursivas. Segundo eles, "a análise
de discurso não pode se restringir a um exame das estruturas linguísticas ou
gramaticais, mas deve levar em conta as condições sociais e históricas que
moldam as práticas discursivas" ( p. 76).

O artigo discute a abordagem construcionista na psicologia social,


enfatizando a importância das práticas discursivas na construção da realidade
social. Os autores apresentam as bases teóricas do construcionismo, destacam
a importância da análise do discurso e das narrativas na compreensão dos
processos sociais e discutem a necessidade de reflexividade na pesquisa
construcionista.
SÍNTESE 2

O texto "Ideologia" de Pedrinho A. Guareschi discute o conceito de


ideologia e suas diferentes interpretações. Ele destaca que a ideologia pode ser
vista como algo positivo ou negativo, material ou como prática, dependendo do
autor e do contexto em que é utilizado. O autor explora as diferentes estratégias
ideológicas, como a universalização, a naturalização e a legitimação, que podem
ser usadas para criar e manter relações de dominação. O texto também destaca
a importância de se compreender o conceito de ideologia para uma comunicação
mais honesta e coerente. Pedrinho A. Guareschi é professor de psicologia social
e autor de diversos livros sobre o tema.

O texto é uma reflexão sobre o conceito de ideologia e suas diferentes


interpretações. O autor destaca que a ideologia pode ser vista de forma positiva
ou negativa, material ou como prática, dependendo do autor e do contexto em
que é utilizado. Segundo ele, o conceito é complexo e multifacetado, e cada
pesquisa contribui para descobrir novas e diferentes maneiras de entender a
ideologia.

Guareschi explora as diferentes estratégias ideológicas, como a


universalização, a naturalização e a legitimação, que podem ser usadas para
criar e manter relações de dominação. Ele destaca que essas estratégias
dependem do contexto e da posição dos atores envolvidos. Além disso, o autor
ressalta a importância de compreender o conceito de ideologia para uma
comunicação mais honesta e coerente.

Cada vez que o conceito é empregado, é preciso dizer qual o sentido que
se está dando a ele. Ele destaca que o conceito pode ser entendido como algo
positivo e concreto, como as cosmovisões das pessoas, ou como algo negativo
e enganador, como as ideias da classe dominante.

De acordo com o autor, estudar a ideologia é estudar as maneiras como


o sentido serve para estabelecer e sustentar relações de dominação. Em suas
palavras: "estudar a ideologia é estudar as maneiras como o sentido serve para
estabelecer e sustentar relações de dominação" (p.7). Assim, é importante
compreender as diferentes estratégias ideológicas para desvelar as relações de
poder subjacentes.
SÍNTESE 3

O texto aborda a relação entre consciência, alienação e ideologia no nível


individual. O indivíduo é descrito como um sujeito histórico e social, tanto passivo
quanto ativo, cujas ações são moldadas por suas relações sociais e contextos.
A consciência e a alienação são discutidas em relação à ideologia presente nas
atividades superestruturais da sociedade, que se reproduz no nível individual. A
linguagem é considerada um componente fundamental, transmitindo valores e
representações sociais que influenciam o pensamento do indivíduo.

A autora, Sílvia Tatiana Maurer Lane foi uma psicóloga social brasileira
que desempenhou um papel significativo no desenvolvimento da Psicologia
Social no Brasil. Ela nasceu em 1933 e faleceu em 1994. Ela destaca que as
representações individuais não necessariamente reproduzem ideologia, mas
podem ser influenciadas por ela, especialmente quando envolvem aspectos
valorativos e de certo-errado. A análise ideológica é vista como essencial para
compreender a interação entre comportamento social e consciência individual.

O texto também explora a relação entre ação e pensamento,


demonstrando como a reflexão sobre as contradições entre ação e inação pode
levar à conscientização. A alienação é definida como a atribuição de
"naturalidade" a fenômenos sociais, resultando na reificação da consciência. A
distinção entre consciência de classe e consciência sócio individual é abordada,
indicando que a primeira é mais sociológica, enquanto a última é mais
psicológica, embora ambas sejam interligadas.

A metodologia proposta para pesquisas em Psicologia Social enfatiza a


análise das representações individuais por meio do discurso, partindo do
empírico e buscando capturar as contradições e especificidades. Como dito pela
autora “O pensar uma ação pode simplesmente reproduzir essa ideologia, na
medida em que se submete ou a reproduz” (p. 4). A relação entre pesquisador e
pesquisado é destacada como parte integrante do processo, e a pesquisa é vista
como um processo acumulativo em direção ao conhecimento do indivíduo em
sua totalidade histórico-social.
SÍNTESE 4

O texto "Identidade" de Antonio da Costa Ciampa é um ensaio que explora


profundamente o conceito de identidade, abordando suas múltiplas dimensões
e complexidades. O autor examina como a identidade é moldada por fatores
individuais, sociais e culturais, destacando como ela é um constructo em
constante evolução. Ciampa explora como a identidade não é fixa, mas sim uma
construção fluida que se adapta às experiências e influências ao longo da vida
de um indivíduo. O ensaio também discute as tensões entre a identidade pessoal
e as categorizações sociais, evidenciando a interação entre identidade
autodeclarada e identidade atribuída pela sociedade.

Antonio da Costa Ciampa é um renomado sociólogo e escritor brasileiro.


Nasceu em São Paulo em 1942. Ele é conhecido por suas contribuições
significativas para os campos da sociologia e da psicologia social. Além de suas
obras acadêmicas, Ciampa também escreveu ensaios e artigos que exploram
temas relacionados à subjetividade, identidade e cultura. Ele é reconhecido por
sua abordagem interdisciplinar e perspicaz sobre as questões humanas, o que
o torna uma figura proeminente no cenário intelectual brasileiro.

No texto "Identidade", Ciampa destaca a relevância da identidade em um


mundo globalizado, onde as interações culturais e sociais são cada vez mais
complexas. Ele examina como as identidades individuais podem ser moldadas
por fatores históricos, políticos e econômicos, e como a busca por uma
identidade autêntica pode ser desafiadora diante das pressões sociais. Ciampa
também chama a atenção para a relação entre identidade e poder, explorando
como certos grupos podem impor suas definições de identidade sobre outros,
resultando em marginalização e conflito. Ao questionar as noções tradicionais de
identidade, o autor incentiva uma reflexão profunda sobre como nos vemos e
como nos relacionamos com os outros.

Ciampa, nos destaca que “não só a identidade de uma personagem


constitui a de outra e vice-versa [...] como também a identidade das personagens
constitui a do autor.” (p. 3). O texto incita os leitores a questionar suas próprias
concepções de identidade e a considerar as implicações sociais e culturais dessa
construção contínua.

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