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As novas regras aprovadas pela DFB estavam sendo testadas desde 2019 em Berlim e
permitem que os atletas intersexo e transgênero (incluindo não binários) decidam em qual
equipe atuar, desde que estejam registrados no estado civil “diverso” ou “não identificado”.
Para a federação alemã, conforme mostrou a experiência, todas as pessoas têm diferentes
forças e habilidades físicas, que, independentemente do gênero, levam ao sucesso por
estarem reunidas em equipe e não apenas por habilidades individuais. A decisão será
válida na próxima temporada para categorias de base, futsal e para o futebol amador das
ligas regionais e estaduais
Do ponto de vista do professor Erik Giuseppe Barbosa Pereira, também da EEFD, a DFB
proporciona um avanço na discussão sobre a participação, inserção e manutenção das
pessoas transgênero nos esportes, ainda mais no futebol. “Isso vai ao encontro do
pensamento do Consenso de Estocolmo, que fomenta a participação de pessoas
transgênero no esporte”, afirmou ele. Em 2003, o Comitê Olímpico Internacional (COI)
formou uma comissão para decidir como seria a participação em competições esportivas de
pessoas que tivessem passado pela redesignação sexual.