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CONTABILIDADE

GERAL E
AVANÇADA
Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento
de Depreciações, Amortização e
Exaustão, Conceitos, Determinação da
Vida Útil, Forma de Cálculo e Registros

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
Exaustão, Conceitos, Determinação da Vida Útil, Forma de Cálculo e Registros

Sumário
Feliphe Araújo

Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e Exaustão,


Conceitos, Determinação da Vida Útil, Forma de Cálculo e Registros ................................ 3
1. Ativo Imobilizado. . ........................................................................................................................ 3
1.1. Reconhecimento do Imobilizado............................................................................................ 5
1.2. Custos Iniciais do Ativo Imobilizado..................................................................................... 5
1.3. Tratamento de Reparo e Conservação de Bens do Ativo. . ................................................ 7
1.4. Avaliação do Ativo Imobilizado............................................................................................ 10
2. Depreciação, Amortização e Exaustão.. ................................................................................. 11
2.1. Depreciação. . .............................................................................................................................12
2.2. Amortização.. ........................................................................................................................... 20
2.3. Exaustão....................................................................................................................................21
2.4. Mudança de Estimativa de Vida Útil.. ................................................................................. 23
Resumo............................................................................................................................................. 29
Questões de Concurso.................................................................................................................. 34
Gabarito.............................................................................................................................................51
Gabarito Comentado..................................................................................................................... 52

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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
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Feliphe Araújo

ATIVO IMOBILIZADO (CPC 27); TRATAMENTO DE


DEPRECIAÇÕES, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO,
CONCEITOS, DETERMINAÇÃO DA VIDA ÚTIL, FORMA DE
CÁLCULO E REGISTROS
Olá, querido(a) aluno(a),
Seja bem-vindo a mais uma aula do nosso curso.
Estamos avançando bem e a cada dia subimos um degrau rumo à sua aprovação. Hoje
vamos tratar sobre alguns tópicos que estão diretamente ligados a assuntos da aula passada,
ou seja, relacionados aos ativos.
Hoje, entre outros, vamos tratar de assuntos de muita importância, pois sempre estão pre-
sentes nas provas de concursos: ativo imobilizado e depreciação.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estaremos à disposição no Fórum. Não deixe de
nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso.
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Vamos começar a nossa aula!
Um forte abraço, Feliphe Araújo.

1. Ativo Imobilizado
Segundo o art. 179, IV, da Lei n. 6.404/1976, são classificados no ativo imobilizado: os
direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da
companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de ope-
rações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
De acordo com o CPC 27 (Ativo Imobilizado), que está em perfeita consonância com a Lei
das S.A., ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para alu-
guel a outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera que sejam usados durante mais do que um período.
Em outras palavras, os itens classificados no ativo imobilizado precisam ter as seguintes
características: bens tangíveis (existência física), utilizados pela entidade na manutenção das
suas atividades e vida útil maior que um ano.

Exemplos de bens classificados no ativo imobilizado: as edificações, os terrenos utilizados


pela empresa, os veículos, as máquinas e equipamentos, os móveis e utensílios, o estoque de
peças e partes de reposição, as benfeitorias em propriedades de terceiros (quando o custo for
pago pela empresa locatária).

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Um item tangível que seja utilizado por menos de um ano deve ser considerado despesa
do período.
Meus alunos, devemos lembrar que alguns dos bens acima poderão ter diferentes classifi-
cações, dependendo da finalidade utilizada pela empresa. Por exemplo, se uma entidade tem
como atividade compra e venda de máquina, esta será classificada no ativo circulante, conta
estoque de mercadorias. Se a máquina for utilizada pela empresa para desenvolvimento de
suas atividades, por exemplo, produção de produtos para revenda, a máquina será classificada
no ativo imobilizado. Por fim, se a máquina for adquirida para ser alugada com a finalidade de
obter rendimentos (desde que a empresa não tenha como atividade o aluguel de máquinas), a
máquina será classificada no Ativo Investimento.
Quanto às benfeitorias em propriedades de terceiros, que são benfeitorias ou constru-
ções realizadas em imóveis locados, a regra é que sejam classificados no ativo imobilizado
da empresa locatária. Por isso, se a questão não mencionar nada e tiver em uma lista de con-
tas, a conta benfeitorias em propriedades (ou imóveis) de terceiros, classifique-a como ativo
imobilizado.
Porém, se as benfeitorias forem gastos pequenos, como a pintura de um imóvel, a conta-
bilização será feita diretamente como despesa no resultado da empresa locatária, caso ela
tenha pago tal despesa. Por fim, caso haja hipótese de reembolso pelo locador ao locatário
das benfeitorias realizadas, a empresa locatária do bem registará os valores como direitos a
receber no ativo circulante ou no ativo não circulante realizável a longo prazo.
Sobre o termo “aluguel para outros”, é necessária uma explicação. Só é considerado ativo
imobilizado os bens tangíveis alugados que estejam diretamente ligados à atividade opera-
cional da entidade. Por exemplo, um edifício alugado para os funcionários ou para alguma
empresa do grupo, como está servindo aos interesses do negócio, deve ser classificado como
ativo imobilizado. Ainda, os veículos de empresas de locação de veículos são exemplos de
imobilizados alugados.
Porém, se a empresa possui um terreno que é alugado a terceiros e o objetivo é obter renda,
este bem deve ser classificado como Ativo Investimento.
Esquematizando:

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1.1. Reconhecimento do Imobilizado


O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se:
(a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a
entidade; e
(b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
Sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são clas-
sificados como ativo imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um período.
Da mesma forma, se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do ativo imobili-
zado, também são contabilizados como ativo imobilizado.
A entidade avalia segundo esse princípio de reconhecimento todos os seus custos de ati-
vos imobilizados no momento em que eles são incorridos. Esses custos incluem custos incor-
ridos inicialmente para adquirir ou construir um item do ativo imobilizado e os custos incorri-
dos posteriormente para renová-lo, substituir suas partes, ou dar manutenção ao mesmo.

1.2. Custos Iniciais do Ativo Imobilizado


O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recupe-
ráveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição ne-
cessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a enti-
dade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:


(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico
CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de
item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após de-
dução* das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se
coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equi-
pamento); e
(f) honorários profissionais.

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 Obs.: * Vamos supor que a empresa “X” comprou uma máquina para fazer picolés. Antes
de entrar em produção, a empresa gastou R$ 1.000,00 com teste para verificar se a
máquina estava realmente funcionando como deveria. Durante os testes, foram fabri-
cados 10 picolés e constataram que a máquina está pronta para produção. A empresa
vendeu por R$ 8,00 (já líquido de comissões) cada picolé.
 Assim, o valor que deve ser incluído no custo do imobilizado não é R$ 1.000,00, mas
R$ 920,00 (1.000 – 10 picolés x R$ 8,00), que é o valor dos custos com testes para veri-
ficar se o ativo está funcionando corretamente, após deduções das receitas líquidas
provenientes das vendas de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse
local e condição.

Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado:


(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e
atividades promocionais);
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clien-
tes (incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa


quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração.
Portanto, os custos incorridos no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não
são incluídos no seu valor contábil, como, por exemplo, os seguintes custos:
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições
operacionais pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma
capacidade inferior à sua capacidade total;
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos pro-
dutos do ativo é estabelecida; e
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade.

001. (FGV/AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS/SEFIN RO/2018) Uma sociedade


empresária precisava comprar computadores para seus funcionários, de modo a expandir seus
negócios. Para isso, ela contratou um especialista para indicar qual seria o melhor modelo. Por
esse serviço pagou R$ 2.000.
Após definido o modelo, ela comprou os computadores, cujo preço era R$ 200.000. Como a
compra era grande, conseguiu um desconto de 10% sobre o valor.

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O frete para receber os computadores foi de R$ 1.000. Além disso, para receber os computa-
dores em segurança, contratou um seguro no valor de R$ 500.
Quando os computadores chegaram à sociedade empresária, ela gastou R$ 10.000, com um
programa antivírus anual, e, R$ 12.000, com os programas básicos essenciais para o funcio-
namento. Além disso, ofereceu um treinamento para seus funcionários, que custou R$ 5.000.
Depois de concluído o treinamento, a sociedade empresária ofereceu uma festa para promo-
ver a expansão, na qual gastou R$ 20.000. Além disso, gastou R$ 14.000 em publicidade, com
base na compra dos novos computadores.
A partir das informações acima, assinale a opção que indica o acréscimo no ativo da empresa
com a compra dos computadores.
a) R$ 181.000.
b) R$ 193.500.
c) R$ 198.500.
d) R$ 208.500.
e) R$ 210.500.

O custo do Imobilizado será de:


Valor de Aquisição ........................................ 200.000,00
(-) Desconto Incondicional ............................ (20.000,00) = 10% x 200.000
+ Frete .......................................................... 1.000,00
+ Seguro do Transporte ...................................... 500,00
+ Custo de Programas Básicos p/ funcionamento 12.000,00
= Custo Total ....................................... R$ 193.500,00
O serviço pago ao especialista e o custo do antivírus não foram contabilizados, pois não se re-
ferem a custo diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para
ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração, ou seja, não são considerados
como ativo imobilizado pelo CPC 27.
Ainda, os custos com treinamento, para promover a expansão e os gastos com publicidade são
despesas para a empresa.
Letra b.

1.3. Tratamento de Reparo e Conservação de Bens do Ativo


Após o registro inicial, o imobilizado pode ter custos subsequentes. Estes são gastos com
a manutenção do ativo, que não necessariamente irão se traduzir em despesas do exercício. A
entidade fica sujeita a assumir gastos com a manutenção de ativos, a fim de aumentar a vida
útil do bem ou mantê-los em pleno funcionamento. Doutrinariamente, dividimos tais gastos em
duas categorias: gastos de capital ou gastos do período.

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Alguns itens do ativo imobilizado podem requerer paradas programadas, como por exem-
plo, um forno que requer novo revestimento após um número específico de horas de uso; ou
as paredes internas de um edifício, que necessitam de substituição em intervalos regulares.
Nesses casos, a entidade reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado o custo
da peça reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios de reconhecimento fo-
rem atendidos.
Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma
aeronave) pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, inde-
pendentemente das peças desse item serem ou não substituídas. Quando cada inspeção im-
portante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado
como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
Para demonstrar, vamos supor que um equipamento, cujo valor original seja de R$ 10.000,00,
apresente um problema em sua estrutura, exigindo reparo imediato. O serviço de reforço da
estrutura foi orçado em R$ 2.000,00.
Quando a entidade efetuar tal reparo, o lançamento a ser realizado para registro deverá ser:
Lançamento para registro dos gastos de capital:
Equipamento (ativo imobilizado)
Caixa .............................. 2.000,00
O saldo final bruto do ativo imobilizado ficará em R$ 12.000,00 (antes da incidência da de-
preciação e de eventuais perdas para ajuste ao valor recuperável).
Vamos ver agora os gastos do período.

De acordo com o CPC 27 – Ativo imobilizado, a entidade não reconhece no valor contábil
de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário,
esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção
periódica são principalmente os custos de mão de obra e de produtos consumíveis, e podem

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incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como
sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.
Conforme evidencia o Manual de Contabilidade Societária do FIPECAFI, na prática a dis-
tinção entre gastos do período e gastos de capital pode não ser das tarefas mais fáceis. Por-
tanto, é bastante importante a atenção a princípios bem estabelecidos. Em geral, as empresas
adotam o critério de materialidade e relevância dos gastos para enquadrá-los como de capital
ou do período. Itens de baixo valor, como peças de reposição e insumos utilizados para a rea-
lização de reparos podem ser classificados como gastos do período.
Quando, por outro lado, os dispêndios são relevantes, ou quando envolvem a adição de
novas peças que trazem novas funcionalidades ao equipamento, os gastos relacionados à
aquisição e instalação destas peças são adicionados ao custo do imobilizado.
Segundo o CPC 27, os gastos efetuados com sobressalentes, peças de reposição, ferra-
mentas e equipamentos de uso interno que a entidade adquire são classificados como ativo
imobilizado quando a entidade espera utilizá-los por mais de um período (portanto, não se
prestam à venda, mas para uso sobre o ativo imobilizado). Do mesmo modo, se estes elemen-
tos somente puderem ser utilizados em conexão com itens do ativo imobilizado, eles também
deverão ser contabilizados como ativo imobilizado.
Em provas, normalmente a conta Peças e Conjunto de Reposição é apresentada como de
ativo imobilizado, mesmo sem indicação do tempo pelo qual a entidade espera utilizá-la. Além
disso, quando os estoques de peças e conjunto de reposição estiverem vinculados a outros
itens de imobilizado (como, peças de máquinas ou de veículos) de maneira evidente, ela tam-
bém deverá ser classificada no ativo imobilizado.
Estoques e peças para reposição não devem ser depreciados, exceto se estiverem dis-
poníveis para uso (no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela admi-
nistração).
Esquematizando:

Custos Gastos Reconhecimento


Manutenção e reparos Gastos do período São reconhecidos no resultado quando
incorridos
Peças e reposição ou Gastos de capital São reconhecidas no valor contábil do
paradas programadas ativo imobilizado

002. (ESAF/AFRFB/2012) Os gastos com a aquisição de Peças e Materiais de Consumo e


Manutenção de itens do imobilizado e o de Peças e Conjunto para Reposição em Máquinas e
Equipamentos são classificados:
a) ambos como Ativo Circulante.

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b) Despesas Operacionais e Estoques.
c) Conta de Resultado e Imobilizado.
d) ambos como Imobilizado.
e) Imobilizado e estoques.

Custos Reconhecimento
Manutenção e reparos São reconhecidos no resultado quando incorridos
Peças e reposição ou paradas
São reconhecidas no valor contábil do ativo imobilizado
programadas

Os sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno devem ser


agregados ao custo do ativo imobilizado quando a empresa espera utilizá-los por mais de um
exercício.
Classificação:
Gastos com a aquisição de Peças e Materiais de Consumo e Manutenção de itens do imobili-
zado: conta de resultado.
Gastos com a aquisição de Peças e Conjunto para Reposição em Máquinas e Equipamentos:
imobilizado.
Letra c.

1.4. Avaliação do Ativo Imobilizado


De acordo com a Lei n. 6404/1976, art. 183:

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
(.........................)
V - Os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respecti-
va conta de depreciação, amortização ou exaustão;
(.........................)
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada perio-
dicamente nas contas de:
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos
sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos
da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

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Explicando, o imobilizado deve ser registrado inicialmente pelo seu custo de aquisição.
Uma vez registrado, o ativo imobilizado que estiver disponível para uso, ou seja, em condição
de funcionamento na forma pretendida pela administração, deverá ser depreciado.
A conta de Depreciação Acumulada registra o total das despesas de depreciação incorri-
das ao longo da vida útil do bem, sendo conta retificadora de ativo imobilizado.
Além do reconhecimento das despesas de depreciação, a entidade deverá realizar, periodi-
camente, teste de recuperabilidade (Impairment) para seus ativos imobilizados, com o objetivo
de verificar se o valor contábil destes ativos está superior ao valor recuperável de uso ou
alienação (iremos ver este tópico em aula futura).
Vamos agora estudar depreciação, amortização e exaustão.

2. Depreciação, Amortização e Exaustão


Inicialmente, esclareço que esse tópico está muito ligado também ao ativo intangível, por
isso, este ativo será abordado de uma forma bem geral, pois iremos detalhá-lo em aula futura.
Segundo o artigo 179, IV e VI, da Lei n. 6.404/1976, classificam-se, respectivamente, no
Ativo Imobilizado e no Ativo Intangível:

Regra geral, os bens e direitos de natureza permanente, cuja vida útil (bens) ou prazo de
exercício (direitos) seja superior a um ano, sujeitam-se a depreciação, amortização ou exaus-
tão, conforme o caso.
Não precisam ser classificados no ativo imobilizado e intangível, os quais serão debitados
diretamente ao resultado do exercício, como custo ou despesa operacional, os bens e direitos:
• Cujo valor unitário não supere o limite de R$ 1.200,00 fixado na legislação tributária,
mesmo que o prazo de vida útil seja superior a um ano; (Decreto-Lei n. 1.598/77)
• Cujos elementos patrimoniais de vida útil ou prazo de exercício inferior a um ano;
• Os bens locados;

De acordo com o § 2º, art. 183, da Lei n. 6.404/1976, a diminuição do valor dos elementos
dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:

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2.1. Depreciação
A depreciação representa a diminuição do valor dos bens corpóreos (tangíveis ou mate-
riais) que integram o ativo imobilizado, em decorrência de desgaste ou perda de utilidade pelo
uso, ação da natureza ou obsolescência.
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção
à atividade da empresa. São considerados bens de consumo durável, pois não são utilizados
uma única vez.
Depreciar significa “perder ou reduzir valor”. Vamos ver isso na prática. Por exemplo, quan-
do compramos um carro zero, sabemos que, ao longo do tempo, ele terá perdido valor, pois ele
não será mais zero, mas “usado”. Esta perda de valor é a depreciação.
A depreciação é o procedimento que consiste em considerar despesa ou custo do período
uma parte do valor do bem registrado pela empresa. Ela também pode ser considerada como
uma parcela que se retira do lucro com o fim específico de formar uma provisão que permita
substituir o bem depreciado sem a necessidade de recorrer a capitais de terceiros.
São exemplos de bens classificados no Ativo Imobilizado e, portanto, estão sujeitos a depre-
ciação: edificações, veículos, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, computadores etc.

Por exemplo, se uma empresa adquire um veículo à vista no valor de R$ 10.000,00, inicialmen-
te, a empresa registrará o veículo como um bem, no ativo imobilizado e não como uma despe-
sa. Lançamento:

D - Veículos (Ativo Imobilizado)


C - Caixa (Ativo Circulante) ........................ 10.000,00

Depois, quando do efetivo funcionamento do veículo, a empresa registrará uma despesa


de depreciação, ao longo da vida útil do bem. Essa despesa diminuirá o lucro da empresa, re-
fletindo em uma menor parcela de impostos que incidem sobre o lucro a pagar. Vamos supor
uma despesa de depreciação no primeiro ano de R$ 2.000,00. Lançamento:

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D - Despesas de Depreciação (Resultado)
C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo) ............. 2.000,00

Como você pode ver, a despesa de depreciação não pressupõe a redução do valor original
da conta veículo. Essa redução é contabilizada na conta Depreciação Acumulada, retificadora
de ativo, integrante do grupo patrimonial ao qual pertence o bem depreciado.
Segue o registro do bem com a depreciação acumulada respectiva no balanço patrimonial:

ATIVO
Veículo 10.000,00
(-) Depreciação acumulada (2.000,00)

Total = 8.000,00

A depreciação será calculada pela aplicação da taxa de depreciação, fixada em função da


vida útil do bem, sobre o valor dos bens objeto de depreciação.
A vida útil de um bem é o período de tempo no qual a entidade espera utilizar um ativo ou
o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter
pela utilização do ativo.
A taxa de depreciação corresponde a um percentual fixado em função do prazo durante o
qual se possa esperar utilização econômica do bem, na produção de seus rendimentos.
Contabilmente, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor estimativa técnica
disponível.

Exemplo: Se a Empresa Aprovados S/A adquire duas máquinas e estima que uma terá vida útil
de 10 anos e o outra terá vida útil de 8 anos, deve depreciá-las conforme esta estimativa.

No entanto, a Receita Federal do Brasil aceita apenas determinados prazos para cálculo
da depreciação. Assim, as diferenças porventura existentes, entre a melhor estimativa e o cri-
tério determinado pelo fisco na vida útil do bem, devem ser ajustadas, para efeito de Imposto
de Renda.
Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que diferente do critério
fiscal. Se não mencionar vida útil, usamos a taxa de depreciação que o fisco determina, con-
forme tabela abaixo:

Bens (contas) Taxa anual Prazo (vida útil)


Edifícios, construções e benfeitorias 4% 25 anos
Máquinas, equipamentos e instalações 10% 10 anos
Móveis e Utensílios 10% 10 anos
Computadores e periféricos 20% 5 anos
Veículos 20% 5 anos

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Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos seguintes bens:
a. Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos, benfeitorias e construções;
b. Prédios ou construções não alugados e nem utilizados na produção de bens ou serviços
destinados a manter a atividade da empresa;
c. Bens que aumentam de valor com o tempo como as antiguidades e as obras de arte;
d. Bens para os quais sejam registradas quotas de amortização ou exaustão.
Conceitos importante que você deve levar para sua prova:
1) Valor original: É o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na contabilidade da
entidade. Está intrinsecamente relacionado ao princípio do registro pelo valor original. Normal-
mente, equivale ao custo de aquisição dos veículos, máquinas, imóveis, etc. O valor original
não deve ser alterado para registro da depreciação. Iremos utilizar a conta retificadora de ativo
“Depreciação Acumulada” para isso.
2) Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na contabilidade, líquido
da respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e das perdas estimadas por
redução ao valor recuperável. Por exemplo, um veículo adquirido por R$ 10.000,00 e que já te-
nha acumulado despesas de depreciação de R$ 2.000,00, terá como valor contábil o montante
de R$ 8.000,00.
Valor original registrado no Balanço Patrimonial ...................... 10.000
(-) Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada ............. (2.000)
(-) Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável .................. 0
= Valor Contábil ................................................................ 8.000

3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável
segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua
venda. Esse valor não deve ser depreciado.
4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar como base de cálculo
para lançamento das despesas de depreciação. Valor depreciável é o custo de um ativo ou
outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Por exemplo, um veículo adqui-
rido por R$ 10.000,00 tem vida útil de 5 anos e valor residual de 10% (1.000,00). Assim, o valor
depreciável é igual a R$ 9.000,00 (10.000 – 1.000).
Valor do Custo de Aquisição ............................. 10.000
(-) Valor Residual ........................................... (1.000)
= Valor depreciável ...................................... 9.000
5) A depreciação de um ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quan-
do está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Porém, se na questão não constar a data de início de utilização, para fins de cálculo da depre-
ciação, você considera que a empresa começou a utilizar o bem na data da compra.

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6) Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua taxa de deprecia-
ção deverá ser proporcional ao número de meses durante o qual for utilizado.
Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em utilização,
mesmo que tenha sido de apenas um dia. Se o bem for utilizado um dia no mês (início da uti-
lização no último dia do mês), o correto é depreciar esse mês também. Portanto, não importa
se o bem começou a ser utilizado no início ou no final do mês de junho, para fins de cálculo,
considera-se a depreciação do mês de junho.
Porém, a FCC entende de uma maneira diferente. Por exemplo, um bem que for adqui-
rido e iniciar sua utilização em 31/12/2014, quantos meses deveriam ser depreciados até
31/12/2015?
Com base no nosso estudo, o correto seria depreciar 13 meses (1 mês de 2014 (31/12/2014)
+ 12 meses de 2015). Porém, a FCC considera o prazo cheio, ou seja, no exemplo dado, a FCC
depreciaria 12 meses, pois entende que foi um ano.
7) Lançamento de aquisição de um bem depreciável à vista:
D - Veículos (Ativo Imobilizado)
C - Caixa (Ativo Circulante)
8) Lançamento de registro da depreciação no período:
D - Despesas de Depreciação (Resultado)
C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo)
9) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100% não haverá mais o cálculo
nem a contabilização de depreciação. O bem permanece na contabilidade pelo valor original e
a conta Depreciação Acumulada terá valor idêntico, até ser baixado.
10) A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Por-
tanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a
não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de
depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.
11) Lançamento de baixa de bem totalmente depreciado:
D - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo)
C - Veículos (Ativo Imobilizado)
12) Os gastos incorridos com reparos, conservação ou substituição de partes ou peças de
bens do ativo imobilizado, de que resulte aumento da vida útil superior a um ano, devem ser
incorporados ao valor do bem para fins de depreciação do novo valor contábil.

003. (CESPE/AGE/CONTABILIDADE/SEDF/2017) A depreciação de um ativo somente deve


ser contabilizada a partir do momento em que o ativo estiver efetivamente em uso.

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A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Portanto, o item está errado, porque afirmou a efetividade do uso para depreciação de uma
ativo, quando precisa apenas estar disponível para uso.
Errado.

2.1.1. Métodos de Depreciação

Vejamos alguns dos métodos utilizados para cálculo da depreciação.


a) Método linear ou da linha reta (método das quotas constantes)
É o método mais recorrente em provas e o mais utilizado pelas bancas. Se a questão não
mencionar o método de depreciação, você irá utilizar o linear. Provavelmente, uma questão
sobre depreciação será cobrada na sua prova.
A depreciação é calculada dividindo-se os 100% (cem por cento) do bem ou do seu valor
pelo tempo de vida útil estimada.
Geralmente, é determinada de forma anual. Se quiser encontrar a taxa mensal, basta dividir
a taxa anual por 12 meses. Normalmente, para efeito de cálculo de depreciação, não conside-
ramos a fração diária de depreciação e sim no mínimo a fração mensal.

Exemplo: Um veículo adquirido por R$ 10.000,00 com tempo de vida útil estimado de 5 anos
possui taxa de depreciação anual de:
Taxa de depreciação anual = 100%/5 anos = 20% ao ano.
Despesa de depreciação anual = 20% X 10.000 = R$ 2.000,00.
ou
Despesa de depreciação anual = 10.000/5 anos = R$ 2.000,00.

b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole


É determinada somando-se os dígitos correspondentes à vida útil do bem e dividindo cada
algarismo pela soma. Se, por exemplo, um bem tiver a vida útil de 5 anos, bastaríamos somar
os dígitos 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15 e estabelecermos a proporcionalidade de cada dígito em rela-
ção à soma dos mesmos, obtendo-se assim a taxa anual de depreciação.
Esse método pode ser calculado da forma crescente ou decrescente. É importante des-
tacar que as normas contábeis só admitem a utilização do método da soma dos dígitos na
modalidade decrescente. Porém, em provas, pode ser cobrado as duas formas.

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Suponha que o valor a ser depreciado será de R$ 4.500,00. Pelo método da soma dos dígi-
tos, na forma crescente, temos que:

Taxas crescentes
Ano Fração Depreciação anual
1 (1/15) X 4.500 R$ 300,00
2 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
5 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
Total R$ 4.500,00

Considerando o mesmo exemplo acima, pelo método da soma dos dígitos, na forma de-
crescente, temos que:

Taxas decrescentes
Ano Fração Depreciação anual
1 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
2 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
5 (1/15) X 4.500 R$ 300,00
Total R$ 4.500,00

c) Método das horas de trabalho


Este método consiste em estimar o número de horas de trabalho durante o tempo de vida
útil previsto para o bem.
A cota de depreciação será obtida dividindo-se o número de horas trabalhadas no período
pelo número de horas de trabalho estimado durante a vida útil do bem. Este método é próprio
das empresas industriais.

Exemplo: Máquina com vida útil de 10.000 horas. Trabalhou 1.000 horas em X1. Valor da
máquina = R$ 50.000,00.
Taxa de depreciação: 1.000 / 10.000 = 0,10 ou 10%.
Depreciação em X1 = 50.000 x 10% = R$ 5.000,00

d) Métodos das unidades produzidas


Também é utilizado por empresas industriais, e consiste em estimar o número total de
unidades que devem ser produzidas pelo bem ao longo de sua vida útil.

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A cota de depreciação de cada período será obtida dividindo-se o número de unidades pro-
duzidas no período pelo número de unidades estimadas a serem produzidas ao longo de sua
vida útil.

Exemplo: uma máquina custou R$ 50.000 e com capacidade de produção total, ao longo de
toda a sua vida útil, de 500.000 de unidades. No ano de X1, foram produzidas 100.000 unida-
des. Portanto, a depreciação em X1 será:
Taxa de depreciação = (100.000/500.000) = 0,20 ou 20%.
Valor da depreciação em X1: 50.000 x 20% = R$ 10.000,00.

004. (CFC/BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS/EXAME DE SUFICIÊNCIA/2016.2) Uma


Sociedade Empresária adota o Método de Depreciação Linear, de acordo com a NBC TG 27
(R3) – ATIVO IMOBILIZADO.
As características do Ativo Imobilizado da empresa estão apresentadas a seguir:
• Valor de compra R$1.600.000,00
• Vida útil 20 anos
• Valor residual R$160.000,00

Considerando-se os dados apresentados, a depreciação acumulada e o valor contábil do Ativo


Imobilizado ao final do quinto ano de disponibilidade para uso são, respectivamente:
a) R$360.000,00 e R$1.240.000,00.
b) R$360.000,00 e R$1.600.000,00.
c) R$400.000,00 e R$1.200.000,00.
d) R$400.000,00 e R$1.600.000,00.

Questão clássica de depreciação que pede para calcularmos as seguintes informações:


• Depreciação acumulada
• Valor contábil do ativo
Valor depreciável= Valor de aquisição – valor residual
Valor depreciável =R$ 1.600.000 – R$ 160.000 = R$ 1.440.000
Depreciação Anual = Valor depreciável / prazo da vida útil do bem
Depreciação Anual = R$ 1.440.000 / 20 anos = R$ 72.000/ano
Depreciação Acumulada= R$ 72.000 * 5 anos = R$ 360.000,00
Valor Contábil =R$ 1.600.000 – R$ 360.000 = R$ 1.240.000,00
Com isso, o gabarito é a letra A.
Método turbo para resolução no dia da prova:
Depreciação acumulada = (1.600.000 – 160.000) x 5 anos = R$ 360.000
20 anos
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Valor Contábil = 1.600.000 – 360.000 = R$ 1.240.000
Letra a.

2.1.2. Depreciação Acelerada

A depreciação acelerada consiste em atribuir coeficientes multiplicadores em função do


número de horas diárias de operação do bem sujeito ao desgaste pelo uso. Somente é adotada
no caso de bens móveis.
Coeficientes adotados:
I – Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação;
II – Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas);
III – Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas);

Exemplo: Uma máquina registrada no balanço de 19X0 por R$ 10.000,00, e que trabalhou 3
turnos diários durante o exercício de 19X1. Calcular a depreciação a ser registrada no balanço
de 19X1.
Por trabalhar 3 turnos - implica usar o coeficiente 2,0 sobre a taxa anual de depreciação do
bem, assim:
Depreciação Acelerada = (2,0 x 10%) x 10.000,00 = R$ 2.000,00

2.1.3. Depreciação de Bens Usados

A depreciação de bens adquiridos usados possui uma regra diferente de cálculo dos
bens novos.
Segundo o Regulamento do Imposto de Renda, o prazo de depreciação será o maior dentre
os seguintes:
a. metade do prazo de vida útil do bem novo;
b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em relação à primeira instala-
ção ou utilização desse bem.

Exemplo: Aquisição de duas máquinas usadas, a primeira com dois anos de uso e a segunda
com 8 anos de uso. O tempo de vida útil normal da máquina, quando nova, é de 10 anos.
Máquina 1: Vida útil restante: 10 anos – 2 anos = 8 anos
Metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos
No caso 1, a máquina será depreciada em 8 anos.
Máquina 2: Vida útil restante: 10 anos – 8 anos = 2 anos
Metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos
No caso 2, a máquina será depreciada em 5 anos.

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2.2. Amortização
A amortização representa a diminuição do valor de bens intangíveis, ou em outras palavras,
a recuperação econômica do capital aplicado nesses bens.

São bens classificados no Ativo não Circulante, subgrupo Intangível: Marcas e Patentes,
direitos autorais, autorizações ou concessões, ponto Comercial, fundo de Comércio, Benfeito-
rias em prédios de terceiros (Ativo Imobilizado), desenvolvimento de produtos etc.
Normalmente, os bens do Ativo Intangível são amortizados. Excetua-se alguns itens do
Imobilizado, como a Benfeitoria em Propriedade de terceiros, que pode ser depreciada ou
amortizada.
Esquematizando:

Por exemplo, se uma entidade X aluga um imóvel por 30 anos, sendo realizado benfeito-
rias de valores relevantes classificados no ativo imobilizado. Se a vida útil do imóvel for de 25
anos, as benfeitorias em propriedades de terceiros serão depreciadas no prazo de 25 anos,
pois o prazo do contrato de aluguel é maior que a vida útil do bem.
Ao contrário, se uma entidade X aluga um imóvel por 20 anos, sendo realizado benfeito-
rias de valores relevantes classificados no ativo imobilizado. Se a vida útil do imóvel for de 25
anos, as benfeitorias em propriedades de terceiros serão amortizadas no prazo de 20 anos,
pois o prazo do contrato de aluguel é menor que a vida útil do bem.
OBSERVAÇÃO: O montante acumulado da amortização não poderá ultrapassar o custo de
aquisição do bem ou direito, corrigido monetariamente.
O Pronunciamento CPC 04 – Ativo Intangível - define vida útil como o período de tempo no
qual a entidade espera utilizar um ativo; ou o número de unidades de produção ou de unidades
semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. Se o item a ser amortizado
tiver um valor residual, o mesmo deve ser abatido do valor que será amortizado.

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A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida
útil definida deve ser amortizado, enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida
não deve ser amortizado.

A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível
para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessárias para que possa
funcionar da maneira pretendida pela administração.
A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para ven-
da ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefí-
cios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve
ser utilizado o método linear.
O processo de amortizar é o mesmo que depreciar.
Exemplo: Marcas e Patentes = R$ 1.000.000,00
Prazo de utilização = 10 anos
Taxa Anual = 100%/10 anos = 10% a.a.
Amortização Anual = 10% x 1.000.000,00 = 100.000,00
Contabilização:
Despesa de Amortização
a Amortização Acumulada ......................... 100.000,00

2.3. Exaustão
Corresponde à perda de valor decorrente da exploração de recursos minerais ou florestais
ou de bens aplicados nessa exploração.
Exaurir, segundo o dicionário, significa “gastar”, “esgotar inteiramente”.
Observação: A exaustão pode ser aplicada em bens do Ativo Imobilizado (Ex: florestas pró-
prias), ou no Intangível (concessões obtidas - exploração de recursos minerais).
Os recursos florestais podem ser destinados ao corte (ex.: seringueira) ou à produção de
frutos (ex.: plantação de manga e abacaxi). Quando as florestas forem próprias, os recursos
florestais destinados ao corte serão exauridos. Já os recursos florestais próprios destinados
a produção de frutos serão depreciados.
No caso dos recursos minerais, somente se sujeitam à exaustão as minas que estiverem
sob o regime de concessão, ou seja, prazo contratual superior ao prazo de esgotamento dos
recursos minerais ou prazo indeterminado de exploração dos recursos minerais.

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Quando o prazo contratual for inferior ao prazo de esgotamento dos recursos minerais,
deve ser aplicada a taxa de amortização, uma vez que são minas arrendadas (propriedade de
terceiros).
Normalmente, a exaustão é calculada com base na possança do recurso mineral ou flores-
tal. Mas, se o prazo de exploração for insuficiente para esgotar os recursos, a exaustão deve
ser calculada em função do prazo de concessão.
Possança, na contabilidade, é o tamanho (ou capacidade) de um recurso mineral, medida
em toneladas ou metros cúbicos.
Lembrar que o processo de exaustão é idêntico ao de depreciar e amortizar, diferenciando-
-se dos bens a que se aplicam.
Não estão sujeitos à exaustão os recursos minerais inesgotáveis ou de exaustão indeter-
minada, como as fontes de água mineral.
Exemplo:
Custo de Obtenção dos Direitos de Lavra = R$ 100.000,00
Reserva Potencial de Exploração (possança) conhecida = 20.000.000 t
Minério extraído por ano = 2.400.000 toneladas

Taxa de exaustão = 2.400.000 X 100 = 12%


20.000.000
Despesa de Exaustão = 12% x 100.000,00 = R$ 12.000,00
Lançamento:
Despesa de Exaustão
a Exaustão Acumulada .................... 12.000,00

005. (ESAF/AFRE-MG/2005) A mina Etereal, após a aquisição e instalação, custará R$


300.000,00 aos cofres da nossa empresa, mas tinha capacidade estimada em 500 mil metros
cúbicos de minério e foi instalada com capacidade de exploração em 8 anos, mantendo-se o
residual de proteção de 20% da capacidade produtiva. Ao fim do 5º ano de exploração bem-
-sucedida, a mina foi alienada por R$ 200.000,00, com quitação em vinte duplicatas mensais.
Analisando essas informações, assinale a única alternativa que não é verdadeira:
a) A exploração anual será de 50 mil m³ de minério.
b) A taxa de exaustão será de 10% do custo total por ano.
c) A taxa de exaustão será de 12,5% ao ano.
d) Ao fim do 5º ano, a exaustão acumulada será de 50% do custo da mina.
e) O custo a ser baixado no ato da venda será de R$ 90.000,00.

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Dados da questão:
• Custo de aquisição das jazidas = R$ 300.000,00
• Capacidade estimada de minério na jazida = 500.000 m³
• Valor residual da mina = 20% = R$ 60.000,00 ou 100 mil m³
• Valor exaurível da Mina (BC da exaustão) = custo de aquisição – valor residual

Valor exaurível da Mina = 300.000 – 60.000 = R$ 240.000,00


• Capacidade de exploração em m³ = 400 mil m³
• Capacidade de exploração em anos = 8 anos
• Taxa de exaustão anual da mina = 100% / 8 = 12,5%

Vamos analisar cada alternativa:


a) Correta. Se a mina tem capacidade exaurível de 400.000 m³ em 8 anos, então, a exploração
anual da mina será de 400.000 m³/8 = 50.000 m³/ano.
b) Correta. A taxa de exaustão anual da mina será de 12,5% da parcela exaurível, logo, 240.000
x 12,5% = R$ 30.000,00. Este valor representa, justamente, 10% do custo total de mina, que foi
R$ 300.000,00.
c) Correta. A taxa de exaustão é a taxa que será aplicada sobre o valor exaurível durante a vida
útil. Taxa de exaustão anual da mina = 100% / 8 = 12,5%.
d) Correta. A despesa de exaustão da mina é de R$ 30.000,00 ao ano. Ao final de 5 anos, a
exaustão acumulada será de R$ 150.000,00 (5 x 30.000). Este valor equivale a 50% do custo de
aquisição da mina (50% x 300.000).
e) Errada. O custo a ser baixado no ato da venda será o valor contábil da mina de R$ 150.000 e
não de R$ 50.000,00. O valor contábil é dado pela diferença entre o custo de aquisição (300.000)
e a exaustão acumulada (150.000). O tópico sobre baixa de bens do ativo imobilizado será vis-
to em aula futura.
Letra e.

2.4. Mudança de Estimativa de Vida Útil


De acordo com o CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de
Erro, a mudança na estimativa contábil decorre de uma nova informação ou inovações que
resultar em ajustes nos saldos contábeis de ativo ou de passivo, ou nos montantes relativos
ao consumo periódico de ativo, avaliados com base em informações disponíveis e confiáveis
a época da mensuração.
Ao longo da utilização de seus ativos, a companhia pode perceber que a vida útil estimada
para alguns de seus bens precisa ser revista. Este fato afetará o cálculo da depreciação, da
amortização ou da exaustão.
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A mudança na vida útil ou no padrão esperado de consumo de um ativo não trará qualquer
impacto sobre o valor original do bem. Do mesmo modo, a depreciação acumulada até o pe-
ríodo de revisão da estimativa de vida útil será mantida. A diferença fica por conta da vida útil
restante e da base de cálculo das despesas de depreciação.
Caros alunos, a regra é que o valor depreciável é igual ao custo de aquisição do ativo (ou
valor original) menos o valor residual. Porém, quando a vida útil ou o valor residual do ativo fo-
rem reestimados, o valor do custo de aquisição é substituído por outro valor, chamado muitas
vezes de valor contábil revisado. Este valor é o valor contábil do bem registrado no balanço do
ano anterior ao ano em que a empresa vai efetuar o cálculo da depreciação.
Sabemos que o valor contábil é igual ao custo de aquisição menos a depreciação acumu-
lada e as perdas por “impairment”.
Por exemplo, vamos supor que a empresa Aprovados S/A adquira um veículo ao custo de
R$ 20.000,00 em primeiro de janeiro de 2012 e, na ocasião, fica estimado que a vida útil do imo-
bilizado é de 5 anos. Em primeiro de janeiro de 2015, a empresa decide proceder à revisão da
vida útil do veículo. Laudo emitido por técnicos especializados dão conta de que o ativo possui,
a partir da data da avaliação, mais 4 anos de vida útil. Qual é o valor:
a) da despesa de depreciação do veículo no ano de 2015?
b) do valor contábil do veículo no ano de 2015?

Primeiro, descobriremos o valor contábil do veículo na data da reestimativa, ou seja, em


primeiro de janeiro de 2015.
Custo de aquisição do veículo em 01/01/2006 = R$ 20.000,00
Vida útil em 2012 = 5 anos
Taxa de depreciação anual = 100%/5 anos = 20% a.a.
Cálculo das despesas de depreciação de 2012 a 2014:
Despesa de depreciação em 2012 = 20% x 20.000 = R$ 4.000,00
Despesa de depreciação em 2013 = 20% x 20.000 = R$ 4.000,00
Despesa de depreciação em 2014 = 20% x 20.000 = R$ 4.000,00
= saldo total de depreciação acumulada até 2008 = R$ 12.000,00

Custo de aquisição do veículo ................. 20.000


(-) Depreciação acumulada ...................... (12.000)
= Saldo contábil em 31/12/2014 …............ 8.000

A nova base de cálculo da depreciação do bem, após a reestimativa da vida útil, será o valor
contábil à época deste fato, deduzido de eventuais valores residuais (se houver).
Em janeiro de 2015, foi realizada uma reestimativa da vida útil do veículo, que será utilizado
por mais quatro anos. Então temos:

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O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está registrado no balanço
fechado no final do ano anterior (31/12/2014). Portanto, o valor contábil revisado do ativo em,
31/12/2014, é igual a 8.000,00 (20.000 – 12.000).
Vida útil em 2015 = 4 anos
Taxa de depreciação anual = 100%/4 anos = 25% a.a.
Depreciação em 2015 = (custo de aquisição – depreciação acumulada) x taxa de depreciação
Depreciação em 2015 = 8.000 x 25% = R$ 2.000,00
Custo de aquisição do veículo ....... 20.000
(-) Depreciação acumulada ......... (14.000) = (12.000 + 2.000)
= Saldo contábil em 31/12/2015 .... 6.000

Agora, podemos responder as perguntas da questão:


a) despesa de depreciação em 2015 = R$ 2.000,00.
b) valor contábil do veículo em 2015 = R$ 6.000,00.
Meus caros, em nosso exemplo, o bem não possuía valor residual. Porém, ainda que o
tivesse, o valor depreciável do bem, após a reestimativa da vida útil, seria o valor contábil na
data da reestimativa deduzido do valor residual identificado (que pode ser o mesmo ou outro,
também revisto pela companhia).
Esclarecemos que não alteramos o valor original do ativo. Mexemos na nova avalia-
ção de vida útil (ou no valor residual, se for o caso) e no valor depreciável do bem após a
reestimativa.

O valor depreciável só será alterado quando:


• A vida útil for reestimada;
• O valor residual for reestimado; ou
• Ocorrer perda por desvalorização ou reversão de perdas (assunto estudado em aula
futura).

006. (FCC/SEFAZ – SP/2013) A Cia. Metais adquiriu, em 30/06/2011, uma mina de minério
de ferro por R$ 270.000,00. A estimativa inicial era de que seriam extraídas 270.000 toneladas
desse minério. Durante 2011, foram extraídas 50.000 toneladas. No início de 2012, os técnicos
encontraram um novo veio de minério e reestimaram que ainda existiam 250.000 toneladas
para serem extraídas. Durante 2012, foram extraídas mais 20.000 toneladas.
Com base nestas informações, o valor da despesa de exaustão referente aos anos de 2011 e
2012 foram, respectivamente, em milhares de reais, 

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a) 50.000 e 17.600. 
b) 50.000 e 21.600. 
c) 45.000 e 21.600. 
d) 50.000 e 18.000. 
e) 45.000 e 18.000.

Cálculo da exaustão em 2011:


Custo de aquisição da mina em 30/06/2011 = R$ 270.000,00
Capacidade (possança) estimada inicial da mina = 270.000 toneladas (T)
Extração em 2011 = 50.000 T
Exaustão em 2011 = Extração em 2011 x custo de aquisição
Possança em 2011

Exaustão em 2011 = 50.000 T x 270.000 = R$ 50.000,00


270.000 T
Registro da exaustão em 31/12/2011:
Exaustão
a Exaustão Acumulada ............................ 50.000,00

Cálculo da exaustão em 2012:


Custo de aquisição da mina em 30/06/2011 = R$ 270.000,00
Exaustão acumulada em 2011 = R$ 50.000,00
Capacidade (possança) da mina em 2012 após reestimativa = 250.000 T
Extração em 2012 = 20.000 T
Exaustão = Extração em 2012 x (custo– exaustão acumulada 2011)
Possança em 2012
Exaustão em 2012 = 20.000 T x (270.000 – 50.000) = R$ 17.600,00
250.000 T
Letra a.

007. (FCC/CONTADOR/ALAP/2020) Em 01/01/2016, a Cia. Peso Leve adquiriu, à vista, um


equipamento pelo valor de R$ 3.400.000,00. Na data da aquisição, a vida útil definida para
o equipamento foi 20 anos e o valor residual estimado foi R$ 200.000,00. Em 01/01/2017, a
Cia. reavaliou a condição de uso do equipamento, estabeleceu a vida útil remanescente em 15
anos e o novo valor residual estimado em R$ 240.000,00. Sabendo que a Cia. Peso Leve utiliza
o método das cotas constantes para cálculo da despesa de depreciação, o valor contábil do
equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2018 foi, em reais,

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a) 2.640.000,00.
b) 2.840.000,00.
c) 2.600.000,00.
d) 2.528.000,00.
e) 2.768.000,00.

1. Valor contábil em 31/12/2016 (antes da reavaliação da vida útil):


Depreciação acumulada em 31/12/16 = (Custo de aquisição – Valor residual)
Vida útil em anos
Depreciação acumulada em 31/12/16 = (3.400.000 – 200.000) = 160.000,00
20 anos
Valor Contábil em 31/12/2016 = 3.400.000 – 160.000 = 3.240.000

2. Valor contábil em 31/12/2017 (depois da reavaliação da vida útil):


Valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2016, é igual a 3.240.000,00.
Depreciação de 2017 e 2018 = (3.240.000 – 240.000) x 2 = R$ 400.000,00
15 anos
Valor contábil em 31/12/18 = 3.240.000 – 400.000 = R$ 2.840.000,00
Letra b.

Até 2007/2008, a contabilidade tinha por objetivo atender, principalmente, às exigências do


Fisco Federal, Estadual ou Municipal. Por isso, a Contabilidade utilizava como base para seus
registros as regras definidas pela Receita Federal. No caso do assunto depreciação, utilizava
os prazos de vida útil definidos pela Receita Federal, bem como a depreciação acelerada.
Porém, com a entrada em vigor das Leis nº 11.638/2007 e nº 11.941/2009, que tiveram como
objetivo a convergência da Contabilidade Brasileira às Normas Internacionais de Contabilida-
de, as exigências dos fiscos passaram a ser atendidas por livros ou registros auxiliares. A
Contabilidade, neste caso, terá que seguir as Normas Contábeis.
Segundo Lei n. 6.404, artigo 177:
§2º A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer
modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as
disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu
objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios
contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de
outras demonstrações financeiras. (Redação dada pela Lei n. 11.941, de 2009)

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A vida útil para fins fiscais é utilizada para cálculo da despesa de depreciação que será deduzi-
da no cálculo do imposto de renda. Além disso, a depreciação acelerada é um benefício dado
pelo Governo àquelas empresas que utilizam suas máquinas em frequência maior do que o
período normal de 8 horas. Com isso, elas podem lançar como despesa de depreciação um
valor maior, resultando em um menor lucro, pagando menos tributos sobre o lucro. Este cálculo
é feito no livro fiscal para apuração do Lucro Real, que servirá de base para cálculo do imposto
de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido. Por isso, a vida útil para fins fiscais e a
depreciação acelerada são exigências do Fisco.
Para a Contabilidade, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor estimativa técnica
disponível. Este é o período de tempo que a empresa espera utilizar aquele bem. Neste caso, a
vida útil utilizada é aquela definida pela empresa de acordo com a utilização prevista.
Para cálculo do imposto de renda, que será feita em livro auxiliar, a empresa utiliza a deprecia-
ção acelerada e a vida útil para fins fiscais.
Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que diferente do critério fiscal.
Somente usamos as regras fiscais, incluindo a depreciação acelerada, se não for mencionado
a vida útil econômica do bem ou se a questão perguntar o valor de acordo com as Normas
Fiscais (pode ser utilizado nas provas da Receita Federal).
Somente cuidado pois a banca pode solicitar a depreciação CONTÁBIL acelerada.

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RESUMO
1 – Ativo Imobilizado

O custo de um item do ativo imobilizado compreende:


(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recupe-
ráveis sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição ne-
cessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a enti-
dade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:


(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico
CPC 33 – Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de
item do ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após de-
dução das receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se
coloca o ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equi-
pamento); e
(f) honorários profissionais.

Exemplos que não são custos atribuíveis ao ativo imobilizado:


(a) custos de abertura de nova instalação;
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e
atividades promocionais);
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(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clien-
tes (incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.

Custos Gastos Reconhecimento


Manutenção e reparos Gastos do período São reconhecidos no resultado quando incorridos
Peças e reposição ou São reconhecidas no valor contábil do ativo imo-
Gastos de capital
paradas programadas bilizado

2 – Depreciação, Amortização e Exaustão

Não precisam ser classificados no ativo imobilizado, os quais serão debitados diretamente
ao resultado do exercício, como custo ou despesa operacional, os bens e direitos:
• cujo valor unitário não supere o limite de R$ 1.200,00 fixado na legislação tributária,
mesmo que o prazo de vida útil seja superior a um ano;
• os elementos patrimoniais de vida útil ou prazo de exercício inferior a um ano;
• os bens locados;

A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada
periodicamente nas contas de:

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Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que diferente do critério
fiscal. Se não mencionar vida útil, usamos a taxa de depreciação que o fisco determina, con-
forme tabela abaixo:
Bens (contas) Taxa anual Prazo (vida útil)
Edifícios, construções e benfeitorias 4% 25 anos
Máquinas, equipamentos e instalações 10% 10 anos
Móveis e Utensílios 10% 10 anos
Computadores e periféricos 20% 5 anos
Veículos 20% 5 anos

Conceitos importante que você deve levar para sua prova:


1) Valor original: É o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na contabilidade da
entidade. Está intrinsecamente relacionado ao princípio do registro pelo valor original. Normal-
mente, equivale ao custo de aquisição dos veículos, máquinas, imóveis etc. O valor original
não deve ser alterado para registro da depreciação. Iremos utilizar a conta retificadora de ativo
“Depreciação Acumulada” para isso.
2) Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na contabilidade, líquido
da respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e das perdas estimadas por
redução ao valor recuperável. Por exemplo, um veículo adquirido por R$ 10.000,00 e que já te-
nha acumulado despesas de depreciação de R$ 2.000,00, terá como valor contábil o montante
de R$ 8.000,00.
Valor original registrado no Balanço Patrimonial ...................... 10.000
(-) Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada ............. (2.000)
(-) Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável .................. 0
= Valor Contábil ................................................................ 8.000

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3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável
segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua
venda. Esse valor não deve ser depreciado.
4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar como base de cálculo
para lançamento das despesas de depreciação. Valor depreciável é o custo de um ativo ou
outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Por exemplo, um veículo adqui-
rido por R$ 10.000,00 tem vida útil de 5 anos e valor residual de 10% (1.000,00). Assim, o valor
depreciável é igual a R$ 9.000,00 (10.000 – 1.000).
Valor do Custo de Aquisição ............................. 10.000
(-) Valor Residual ........................................... (1.000)
= Valor depreciável ...................................... 9.000
5) A depreciação de um ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quan-
do está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Porém, se na questão não constar a data de início de utilização, para fins de cálculo da depre-
ciação, você considera que a empresa começou a utilizar o bem na data da compra.
6) Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua taxa de deprecia-
ção deverá ser proporcional ao número de meses durante o qual for utilizado.
Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em utilização,
mesmo que tenha sido de apenas um dia. Se o bem for utilizado um dia no mês (início da uti-
lização no último dia do mês), o correto é depreciar esse mês também. Portanto, não importa
se o bem começou a ser utilizado no início ou no final do mês de junho, para fins de cálculo,
considera-se a depreciação do mês de junho.
7) Lançamento de aquisição de um bem depreciável à vista:
D - Veículos (Ativo Imobilizado)
C - Caixa (Ativo Circulante)
8) Lançamento de registro da depreciação no período:
D - Despesas de Depreciação (Resultado)
C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo)
9) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100% não haverá mais o cálculo
nem a contabilização de depreciação. O bem permanece na contabilidade pelo valor original e
a conta Depreciação Acumulada terá valor idêntico, até ser baixado.
10) A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Por-
tanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a
não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de
depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

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Métodos de depreciação:
a) Método linear ou das quotas constantes): É o método mais recorrente em provas. Se a ques-
tão não mencionar o método de depreciação, você irá utilizar o linear. A depreciação é determinada
dividindo-se os 100% (cem por cento) do bem ou do seu valor pelo tempo de vida útil estimada.
b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole: pode ser calculado de forma crescente ou
decrescente. É importante destacar que as normas contábeis só admitem a utilização do método da
soma dos dígitos na modalidade decrescente. Porém, em provas, pode ser cobrado as duas formas.
c) Método das horas de trabalho;
d) Métodos das unidades produzidas;
Coeficientes adotados na depreciação acelerada:
I. Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação;
II. Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas);
III. Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas);

O prazo de depreciação de bens usados será o maior dentre os seguintes:


a. metade do prazo de vida útil do bem novo;
b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em relação à primeira instala-
ção ou utilização desse bem.

Vamos agora treinar o seu aprendizado por meio de exercícios de concursos anteriores.
Primeiramente, apresentamos os mesmos enunciados vistos na teoria. Em seguida, temos
mais questões comentadas.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estaremos à disposição no Fórum. Não deixe de
nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso.
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
Feliphe Araújo
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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
Exaustão, Conceitos, Determinação da Vida Útil, Forma de Cálculo e Registros
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QUESTÕES DE CONCURSO
CESPE

001. (CEBRASPE/AUDITOR FISCAL SEFAZ SE/2022) De acordo com as normas brasileiras


de contabilidade, os gastos incorridos por uma empresa na busca de alternativas para me-
lhorar a produtividade das máquinas utilizadas na fabricação dos seus produtos devem ser
reconhecidos a débito de
a) uma conta do ativo imobilizado.
b) uma conta do ativo intangível.
c) uma conta de despesas.
d) outros resultados abrangentes.
e) despesas antecipadas.

002. (CEBRASPE/AUDITOR FISCAL SEFAZ SE/2022) Uma companhia encomendou máqui-


nas industriais de grande porte, destinadas a fabricação de seus produtos, e efetuou um adian-
tamento em dinheiro ao fornecedor, por conta do valor previamente contratado entre as partes.
O contrato estabelece a entrega da encomenda no prazo máximo de doze meses.
Nessa situação hipotética, o registo a ser efetuado pela companhia, em contrapartida ao lan-
çamento na conta caixa, decorrente do adiantamento concedido pelo ao fornecedor das má-
quinas industriais, deve ser um
a) débito em conta do ativo imobilizado.
b) crédito em conta do ativo imobilizado.
c) débito em conta retificadora do passivo circulante.
d) débito em conta do ativo circulante.
e) crédito em conta do ativo circulante.
Uma sociedade empresária adquiriu, em 30/11/2014, uma máquina por R$ 78.000. Para dei-
xar a máquina em condição de funcionamento, foi necessária a instalação, que foi feita pelo
vendedor, sem custo adicional, em 31/12/2014. A vida útil da máquina foi estimada em 150
meses e o valor residual é de R$ 12.000. Para o cálculo da depreciação, foi adotado o método
das quotas constantes.
Considerando a situação hipotética precedente, julgue o próximo item, a respeito da deprecia-
ção de bens.

003. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/FUB/2022) O saldo da conta depreciação


acumulada, em 31/8/2015, será de R$ 3.960,00.
Julgue os itens a seguir, em relação aos tipos de registros que devem ser feitos nas respecti-
vas contas e à natureza dos saldos.

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004. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/FUB/2022) As contas de amortização acu-
mulada de ativos serão debitadas quando houver a alienação do ativo a que fizerem referência.

005. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/FUB/2022) As contas de depreciação do


período são creditadas quando da apuração do resultado anual.

006. (CEBRASPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/TC-DF/2021) O registro de uma má-


quina usada comprada pelo valor de R$ 20.000 deve ser feito pela entidade compradora, de-
duzindo-se a estimativa de saldo da depreciação decorrente do período de uso pela entidade
vendedora.
No que diz respeito às novas práticas contábeis adotadas no Brasil, julgue os itens a seguir.
O registro de uma máquina usada comprada pelo valor de R$ 20.000 deve ser feito pela entida-
de compradora, deduzindo-se a estimativa de saldo da depreciação decorrente do período de
uso pela entidade vendedora.

007. (CEBRASPE/AUDITOR FISCAL/SEFAZ RS/2019) Em 2/1/2015, determinada empresa


incorporou ao seu imobilizado um equipamento industrial pelo valor de R$ 120.000. O for-
necedor informou que a vida útil do equipamento é de quinze anos, mas a empresa verificou
que revistas especializadas apontam durabilidade de doze anos e, assim, pretende utilizar o
equipamento por dez anos. A empresa tem por prática considerar um valor residual de 10% em
todos os seus equipamentos industriais. O equipamento é destinado ao uso em dois turnos
de oito horas, e a empresa aplica a depreciação contábil acelerada, pelo método da linha reta,
com quotas constantes.
No encerramento do exercício de 2017, depois de contabilizada a depreciação do período, o
valor contábil líquido do bem era
a) inferior a R$ 70.000.
b) superior a R$ 70.000 e inferior a R$ 74.000.
c) superior a R$ 74.000 e inferior a R$ 78.000.
d) superior a R$ 78.000 e inferior a R$ 82.000.
e) superior a R$ 82.000.

008. (CEBRASPE/TÉCNICO TRIBUTÁRIO/SEFAZ RS/2018) Assinale a opção corresponden-


te a ativo cuja exaustão pode ser registrada na contabilidade.
a) estoque de produtos acabados
b) máquinas e equipamentos
c) computadores e outros hardwares
d) reservas de petróleo e gás natural
e) instalações elétricas

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009. (CEBRASPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL/2018) Determinada sociedade comercial
realizou, no período corrente, a transação apresentada a seguir.
Apropriou a terceira cota anual cheia de depreciação de um veículo, originalmente adquirido
por R$ 60.000, com vida útil estimada em 5 anos. A empresa tem como política considerar um
valor residual de 10% para todos os seus bens. O método de depreciação empregado é o da
soma dos dígitos dos anos.
A depreciação do veículo gerou um crédito de R$ 10.800 na conta de depreciação acumulada.

010. (CEBRASPE/CONTABILIDADE/TRE - PE/2017) Com base na NBC TG 27 (ativo imobili-


zado), assinale a opção correta, em relação à depreciação, ao valor depreciável e ao período
de depreciação.
a) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo imobilizado seja
aumentado depois de estabelecido.
b) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção não são
consideradas na determinação de vida útil de um ativo.
c) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma eventual ao longo
de sua vida útil.
d) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado
como ativo mantido para venda.
e) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor histórico, antes da
dedução de seu valor residual.

011. (CEBRASPE/CONSULTOR LEGISLATIVO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) Os bens


tangíveis sofrem depreciação a partir do momento em que são postos em condições de uso,
processo esse que cessa quando esses bens são retirados definitivamente de uso ou quando
sua obsolescência é constatada.

012. (CEBRASPE/ANALISTA/CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) Uma entidade cujas


atividades sejam exercidas em dois ou mais turnos de trabalho poderá desconsiderar essa in-
formação ao estabelecer a vida útil de suas máquinas, para fins de contabilização da deprecia-
ção de seu imobilizado, visto que a legislação do imposto de renda determina os percentuais
fixos para cada tipo de ativo.

013. (CEBRASPE/CONTADOR/FUB/2015) Determinado bem imobilizado foi adquirido ao


custo de R$ 100.000, sendo sua vida útil estimada em dez anos, sem valor residual. Em
2014, após oito anos de uso, foram realizados gastos de R$ 1.000 para manutenção e repa-
ros nesse imobilizado. Nessa situação, o valor líquido desse imobilizado, no final de 2014,
é igual a R$ 20.000.

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014. (CEBRASPE/ANALISTA EXECUTIVO/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/SEGER - ES/2013) Com
relação ao tratamento contábil estabelecido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
para os ativos imobilizados, assinale a opção correta.
a) No caso de aquisição a prazo de um item do ativo imobilizado, o seu custo deve ser calcula-
do com base no equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.
b) A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.
c) O método linear é o único método aceito para fins de apropriação do valor depreciável de um
ativo ao longo de sua vida útil.
d) O valor residual não exerce influência na determinação do valor depreciável de um ativo.
e) Os custos de manutenção periódica de um ativo imobilizado são reconhecidos no valor
contábil desse ativo.

015. (CEBRASPE/CONTADOR/CADE/2014) O ativo imobilizado pode, eventualmente, incluir


bens incorpóreos.

016. (CEBRASPE/CONTADOR/SUFRAMA/2014) A depreciação de um imobilizado calculada


pelo método da soma dos dígitos apresenta despesas anuais de depreciação crescentes ao
longo do tempo.

017. (CEBRASPE/ANALISTA/MPU/2015) A redução do valor residual de um ativo imobiliza-


do proporcionará aumento da cota de depreciação mensal desse ativo, caso sua vida útil seja
mantida inalterada.

FCC

018. (FCC/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/TJ MA/2019) A Cia. Brás adquiriu, em 30/06/2018,


um equipamento por R$ 1.700.000,00, à vista. Na data da aquisição, a vida útil definida pela
empresa para o equipamento foi de 10 anos e o valor residual esperado era R$ 100.000,00.
Se a empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa de deprecia-
ção, o valor contábil apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Brás, em 31/12/2018, em
reais, foi de
a) 1.620.000,00.
b) 1.440.000,00.
c) 1.530.000,00.
d) 1.540.000,00.
e) 1.520.000,00.

019. (FCC/JULGADOR ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO/SEFAZ - PE/2015) A Cia. Ferro & Aço


adquiriu, em 31/12/2012, um equipamento por R$ 600.000,00, à vista. Na data de aquisição, a
vida útil estimada desse equipamento foi 10 anos e o valor residual estimado em R$ 40.000,00.
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Em 01/01/2014, a Cia. reavaliou que a vida útil remanescente era 6 anos e o valor residual re-
estimado era R$ 34.000,00.
Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa adota o método das quotas cons-
tantes para o cálculo da depreciação, o valor contábil apresentado no Balanço Patrimonial da
Cia. Ferro & Aço, em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 600.000,00.
b) 425.000,00.
c) 440.000,00.
d) 420.000,00.
e) 459.000,00.

020. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO CONTÁBIL - PREFEITURA DE RECIFE/2019) A Cia. Pro-


dutora adquiriu, em 31/12/2015, um equipamento por R$ 800.000,00, efetuando o pagamento
à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou a vida útil do equipamento em 10 anos e o valor
residual em R$ 80.000,00. Em 1/1/2017, após um ano de uso, a empresa reavaliou a vida útil
do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era 15 anos e o valor residual era
R$ 8.000,00. O valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Pro-
dutora, em 31/12/2017, foi, em reais
a) 680.000,00.
b) 672.000,00.
c) 701.000,00.
d) 693.000,00.
e) 694.400,00.

021. (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFAZ - MA/2016) O preço de aquisição de um equipamento


de produção foi R$ 9.000.000,00, o pagamento da compra ocorreu à vista em 31/12/2013 e
o mesmo entrou em funcionamento na mesma data. A empresa definiu a vida útil do equipa-
mento em 8 anos de utilização e calcula sua despesa de depreciação em função do tempo
decorrido. Na data da aquisição o valor residual no final do prazo de vida útil foi estimado em
R$ 1.120.000,00.
No início do ano de 2015, a empresa reavaliou a vida útil remanescente do equipamento para
5 anos, em função de alteração na sua política de substituição do equipamento, e estimou
que o valor residual no final desta nova vida útil seria R$ 1.205.000,00. A análise feita pela em-
presa no final de 2014 identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do
equipamento.
Para fins fiscais a vida útil do equipamento é definida em 10 anos. O valor contábil que deveria
ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 para este equipamento foi, em reais:
a) R$ 6.653.000,00.
b) R$ 5.757.000,00.

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c) R$ 7.030.000,00.
d) R$ 6.750.000,00.
e) R$ 7.200.000,00.

022. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO/CONTABILIDADE/SABESP/2018) A Cia. Garante Tudo


adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 1.800.000,00, à vista. Na data de aquisição,
a vida útil econômica estimada da máquina foi 20 anos e o valor residual foi R$ 120.000,00.
Em 01/01/2017, a Cia. reavaliou a vida útil remanescente para 15 anos e o novo valor residu-
al esperado para R$ 66.000,00. Sabendo que a Cia. Garante Tudo utiliza o método das cotas
constantes para cálculo da despesa de depreciação, o valor contábil da máquina evidenciado
no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 foi, em reais,
a) 1.606.000,00.
b) 1.583.250,00.
c) 1.428.000,00.
d) 1.568.800,00.
e) 1.540.000,00.

023. (FCC/ANALISTA LEGISLATIVO/CONTABILIDADE/ALESE/2018) A Cia. Só Lenha adqui-


riu, em 31/12/2014, um equipamento por R$ 1.120.000,00, à vista. A vida útil econômica esti-
mada para o equipamento, na data de aquisição, era 12 anos e o valor residual esperado era
R$ 160.000,00. Em 01/01/2016, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou
que a vida útil remanescente seria 10 anos e o novo valor residual era R$ 80.000,00. Com base
nestas informações, o valor contábil evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Só Lenha, em
31/12/2017, foi, em reais,
a) 640.000,00.
b) 728.000,00.
c) 808.000,00.
d) 848.000,00.
e) 768.000,00.

024. (FCC/ANALISTA/CONTROLE INTERNO/CNMP/2015) Uma empresa adquiriu, em


01/12/2012, um equipamento utilizado em seu processo de produção.
O preço de aquisição foi R$ 1.000.000,00 e o pagamento efetuado à vista, sendo que a em-
presa incorreu também nos seguintes gastos necessários para que o equipamento entrasse
em operação:
− Gastos com componentes para configuração da máquina: R$ 300.000,00.
− Gastos com serviços de mão de obra para instalação: R$ 200.000,00.
O equipamento entrou em operação em 02/01/2013, a empresa estimou sua vida útil em
500.000 unidades e espera vendê-lo, no final do período de utilização, pelo valor líquido de R$

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400.000,00. Durante o ano de 2013 a empresa produziu 70.000 unidades e sabe-se que a vida
útil para fins fiscais é definida em 10 anos. O valor total apropriado ao custo de produção no
ano de 2013 foi, em reais,
a) 100.000,00.
b) 150.000,00.
c) 110.000,00.
d) 154.000,00.
e) 140.000,00.

025. (FCC/AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO/TCM – GO/2015) O valor original de


um ativo deduzido do seu valor residual denomina-se valor
a) líquido contábil.
b) contábil original líquido.
c) depreciável, amortizável ou exaurido.
d) realizável líquido.
e) realizável.

026. (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFAZ - PI/2015) Uma empresa adquiriu, em 02/01/2013, um


edifício pelo valor de R$ 10.000.000,00 e estimou que a vida útil esperada de utilização era 10
anos e valor residual igual a zero. A empresa decidiu, então, fazer uma grande reforma cujo
valor total foi R$ 3.000.000,00, o que aumentou a vida útil esperada do edifício para 30 anos,
sendo que, ao final deste novo prazo de vida útil, o valor residual esperado passou a ser R$
4.000.000,00. Sabendo-se que o edifício ficou pronto e começou a ser utilizado em 30/09/2013,
a empresa apresentará na Demonstração do Resultado de 2013, em reais,
a) Despesa de Depreciação = 200.000,00 e Despesa com Reforma = 3.000.000,00
b) Despesa de Depreciação = 1.000.000,00 e Despesa com Reforma = 3.000.000,00
c) Despesa de Depreciação = 250.000,00 e Despesa com Reforma = 3.000.000,00
d) Despesa de Depreciação = 75.000,00
e) Despesa de Depreciação = 825.000,00

027. (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFAZ - PI/2015) Uma empresa adquiriu um equipamento in-


dustrial que foi instalado em um imóvel alugado pelo prazo de 10 anos. O custo de aquisição
do equipamento foi R$ 5.000.000,00 e a compra ocorreu em 01/01/2013. A empresa estima
que utilizará o equipamento por 10 anos de forma contínua durante 24 horas por dia, em fun-
ção da sua atividade. No final deste prazo de utilização, o equipamento poderá ser vendido por
R$ 400.000,00.
O contrato de aluguel do imóvel estabelece que a empresa deverá devolvê-lo nas mesmas
condições em que o recebeu no início do prazo do contrato. No final do 10º ano, a empresa
retirará o equipamento do imóvel e projeta que incorrerá em gastos no valor de R$ 780.000,00

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para fazer a remoção do equipamento e reestruturar o imóvel para as condições estabelecidas
no contrato de aluguel. A taxa acumulada de juros projetada para o período do contrato de
aluguel é 30%.
O valor contábil do equipamento a ser apresentado no Balanço Patrimonial em 31/12/2013 e o
valor da Despesa de Depreciação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2013
são, respectivamente, em reais,
a) 4.540.000,00 e 460.000,00.
b) 5.080.000,00 e 520.000,00.
c) 4.500.000,00 e 500.000,00.
d) 4.480.000,00 e 520.000,00.
e) 5.100.000,00 e 500.000,00.

028. (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFAZ-GO /2018) Uma máquina foi adquirida à vista por R$
12.500.000,00 e a empresa gastou, adicionalmente, R$ 1.000.000,00 na alteração da estrutura
do imóvel para fazer a instalação da máquina. O imóvel utilizado pela empresa é alugado e
uma cláusula contratual estabelece que, no final do prazo contratado, esta deverá fazer a rees-
truturação necessária para devolver o imóvel nas mesmas condições do início do contrato. A
aquisição ocorreu em 30/06/2015 e a empresa definiu que utilizará a máquina durante 10 anos,
mesmo prazo de vigência do contrato de aluguel do imóvel. A empresa estima que os gastos
para a reestruturação do imóvel, no final do 10º ano, totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de
juros vigente era de 10% para o prazo de 10 anos. A empresa calcula a despesa de depreciação
em função do tempo decorrido, tendo em vista que a máquina funciona sem qualquer interrup-
ção. No início do prazo de utilização da máquina, o valor residual estimado para sua venda no
final da vida útil era R$ 3.750.000,00. Se a vida útil do equipamento para fins fiscais é definida
em 8 anos, a despesa de depreciação evidenciada na demonstração do resultado de 2015 para
esta máquina foi, em reais,
a) 625.000,00.
b) 437.500,00.
c) 487.500,00.
d) 675.000,00.
e) 562.500,00.

029. (FCC/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/TCE – GO/2014) A Cia. do Norte importou


um novo equipamento fabril que quando em funcionamento aumentará sua produção em 40%,
permitindo a ampliação do seu mercado de atuação. Na ocasião, a empresa incorreu nos se-
guintes gastos e desembolsos:
Relação de Gastos Valores (R$)
Valor pago ao fornecedor do equipamento.......................... 1.300.000,00
Impostos não recuperáveis e de importação........................... 200.000,00

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Fretes, seguros incidentes sobre transportes do item................. 40.000,00
Custo de adequação e preparação para instalação.................. 660.000,00
Honorários de pessoal especializado utilizado na montagem e instalação do novo equipa-
mento............................................................. 350.000,00
Custo de instalação e montagem.......................................... 300.000,00
Gastos de instalações finais com testes de funcionamento........ 150.000,00
Com base nos dados fornecidos, a empresa deve
a) registrar em seu Ativo Não Circulante − Imobilizado, o valor de R$ 3.000.000,00.
b) lançar como Despesas Gerais de Fabricação o valor de R$ 1.500.000,00.
c) contabilizar como custo do Imobilizado, apenas R$ 1.300.000,00.
d) debitar em Despesas de Pessoal o montante de R$ 350.000,00.
e) considerar como Conta de Resultado o valor de R$ 200.000,00.

030. (FCC/SEFAZ – SP/2013) Os gastos do Departamento de Manutenção e Reparos de um


Laticínio para realizar a pintura do imóvel onde está localizada a Administração Geral da em-
presa devem ser classificados, no período em que foram incorridos, como:
a) imobilização.
b) investimento.
c) despesa.
d) custo.
e) perda.

031. (FCC/CONTADOR/TRT/2009) A empresa MG adquiriu o direito de exploração de uma


mina de titânio por 990.000,00. Sabe-se que a capacidade da mina é de 20.000 toneladas. No
primeiro ano, a empresa extraiu 2.000 toneladas. No início do segundo ano, a empresa desco-
briu que a mina possuía uma capacidade adicional de 2.000 toneladas. Sabe-se que, no segun-
do ano, a empresa extraiu 3.000 toneladas.
Com base nestas informações, a empresa apresentou, no final do segundo ano, um saldo de:
a) amortização acumulada de R$ 225.000.
b) exaustão acumulada de R$ 225.000.
c) exaustão acumulada de R$ 232.650.
d) amortização acumulada de R$ 234.000.
e) amortização acumulada de R$ 247.500.

FGV

032. (FGV/AGENTE DE TRIBUTOS/SEFAZ BA/2022) Uma fábrica instalou um filtro por exi-
gência de uma entidade governamental de controle ambiental. O item comprado é fundamental
para a continuidade da atividade da fábrica. Assinale a opção que indica a contabilização dos
gastos com o filtro nas demonstrações contábeis da fábrica e o motivo para a contabilização.

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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
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a) Despesa operacional; não há aumento na vida útil da fábrica.
b) Despesa operacional; não há aumento direto na geração de benefícios econômicos futuros.
c) Outras despesas operacionais; não há relação direta com o processo produtivo.
d) Ativo Imobilizado; há aumento direto na geração de benefícios econômicos futuros.
e) Ativo Imobilizado; há criação de condições para a obtenção de benefícios econômicos futu-
ros por outros ativos.

033. (FGV/AGENTE DE TRIBUTOS/SEFAZ BA/2022) Uma sociedade empresária adquiriu


computadores para utilizar em seus negócios. Na data da aquisição, o preço dos computado-
res era de R$30.000, com pagamento em doze meses. Como a sociedade empresária realizou
o pagamento à vista, pagou R$28.000. O pagamento do valor e o recebimento dos computado-
res foram feitos em 10/01/X0.
Assinale a opção que indica o lançamento contábil realizado pela sociedade empresária nesta
data, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado.
a) D - Computadores.............R$28.000
C - Caixa.............................R$28.000
b) D - Computadores.............R$28.000
D - Desconto obtido...........R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000
C - Receita financeira.........R$2.000
c) D - Computadores.............R$30.000
C - Juros a incorrer.............R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000
d) D - Computadores.............R$30.000
C - Desconto obtido...........R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000
e) D - Computadores.............R$30.000
C - Receita financeira.........R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000

034. (FGV/CONSULTOR DO TESOURO ESTADUAL/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/SEFAZ ES/2022)


Em 02/01/X0, uma sociedade empresária alugou uma aeronave por cinco anos, assumindo
o compromisso de devolver a aeronave nas mesmas condições em que estava no momento
inicial do aluguel.
Na data, as despesas anuais com manutenção eram estimadas em R$ 5.000, sendo seu valor
presente de R$ 4.000. Já os custos para reconfiguração para devolução eram estimados em
R$ 12.000, sendo seu valor presente de R$ 10.000. Dessas despesas e custos, no momento do
contrato deve-se contabilizar no balanço patrimonial o seguinte valor:
a) Zero.

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b) R$ 10.000.
c) R$ 12.000.
d) R$ 35.000.
e) R$ 37.000.

035. (FGV/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/PC-AM/2022) Em 01/01/X0, uma sociedade empre-


sária adquiriu dez computadores por R$ 4.000 cada, para serem utilizados por seus funcioná-
rios em suas atividades. Na data, foram adquiridas licenças antivírus no valor total de R$ 3.000.
A sociedade empresária esperava usar os computadores durante cinco anos e em seguida do-
a-los. A sociedade ainda deprecia seus ativos imobilizados de acordo com o método da linha
reta. Em 31/03/X1, os funcionários começaram a trabalhar de modo remoto. Em decorrência,
a sociedade empresária estimou utilizar os computadores até 31/12/X2 e vender cada com-
putador por R$ 900.
Assinale a opção que indica a depreciação acumulada do computador em 31/12/X1.
a) R$ 19.000.
b) R$ 20.000.
c) R$ 20.286.
d) R$ 20.667.
e) R$ 22.667.

036. (FGV/AUDITOR TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO/TCE-AM/2021) A Cia. Gama é uma


empresa que opera equipamentos pesados em suas atividades. Um dos principais equipa-
mentos em operação foi adquirido em 01/01/2015 pelo valor de R$ 2,5 milhões. Conforme
especificações do fabricante e padrão de operação da Cia. Gama, foi estimada uma vida útil
de 12 anos para o equipamento, com depreciação pelo método linear e valor residual de 4% do
valor de aquisição. Ao completar o sexto ano de operação, a Cia. Gama revisou a vida útil e o
valor residual do equipamento, em decorrência de alterações no padrão operacional, por meio
de uma consultoria especializada. O laudo de revisão indicou uma vida útil restante de 8 anos,
com valor residual reduzido para R$ 80 mil.
Com essas mudanças de estimativas, o valor contábil líquido do equipamento ao completar 7
anos de operação será de:
a) R$ 1.220.000;
b) R$ 1.147.500;
c) R$ 1.067.500;
d) R$ 1.060.000;
e) R$ 980.000.

037. (FGV/ANALISTA ESPECIALIZADO/ANALISTA CONTÁBIL/IMBEL/REAPLICA-


ÇÃO/2021) Em relação ao reconhecimento do uso de ativos, assinale a opção correta.

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a) Um direito autoral sofre depreciação.
b) Uma floresta sofre amortização.
c) Uma reserva de petróleo sofre exaustão.
d) Uma obra de arte sofre depreciação.
e) O terreno da sede da empresa sofre exaustão.

038. (FGV/SUPERVISOR/CONTADOR/IMBEL/2021) Em 01/03/X0, uma empresa adquiriu


computadores para utilizar em seu negócio, por R$ 60.000. A empresa esperava utilizar os
computadores durante cinco anos e doá-los a seus colaboradores. Em 31/12/X1, a empresa
refez sua estimativa, pretendendo utilizar os computadores até 31/12/X3 e, depois, vendê-los
por R$ 8.000. Assinale a opção que indica o valor contábil dos computadores, evidenciado no
Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/X2.
a) R$ 15.000
b) R$ 20.000
c) R$ 22.000
d) R$ 23.000
e) R$ 26.000
Texto 2
A Cia. Beta adquiriu um veículo em 01/01/2016 pelo valor de R$ 60.000,00. A Cia. Beta preten-
de usar o veículo por 5 anos e aliená-lo após esse período por 20% do valor de aquisição, que
representa o valor residual.

039. (FGV/AGENTE E ESCRIVÃO – PC-RN/2021) O lançamento contábil da depreciação des-


se veículo (texto 2) deve ser feito a partir das seguintes contas:
a) D – Ajustes patrimoniais
C – Veículos
b) D – Depreciação acumulada
C – Despesa com depreciação
c) D – Despesa com depreciação
C – Depreciação acumulada
d) D – Despesa com depreciação
C – Veículos
e) D – Veículos
C – Ajustes patrimoniais

040. (FGV/AGENTE E ESCRIVÃO – PC-RN/2021) Ao final do primeiro ano de uso, o valor con-
tábil do veículo adquirido pela Cia. Beta (texto 2) representa:
a) R$ 50.400,00;
b) R$ 48.000,00;

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c) R$ 38.400,00;
d) R$ 12.000,00;
e) R$ 9.600,00.

041. (FGV/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/FUNSAÚDE/2021) Em 01/03/X0, uma sociedade


empresária adquiriu uma máquina por R$ 40.000, para utilizar em seu processo produtivo até
o ano de X4, quando seria vendida por R$ 8.000. Foi decidido que a máquina seria depreciada
pelo método dos benefícios gerados, de acordo com as horas trabalhadas.
Na aquisição, a estimativa de horas trabalhadas da máquina era a seguinte:

Em relação à depreciação acumulada da máquina, considerando que a máquina foi utilizada


conforme a estimativa, assinale a afirmativa correta.
a) R$ 8.000 em X0.
b) R$ 12.800 em X1.
c) R$ 23.040 em X2.
d) R$ 27.360 em X3.
e) R$ 40.000 em X4.

042. (FGV/AUDITOR/MPE-AL/2018) Uma sociedade empresária que presta consultoria tri-


butária transferiu sua sede de Belo Horizonte para Porto Alegre. Para isso, transferiu seus
funcionários para Porto Alegre. A sociedade empresária adquiriu apartamentos em um prédio
localizado ao lado da nova sede em Porto Alegre para alugar a seus funcionários.
Assinale a opção que indica a contabilização dos apartamentos no balanço patrimonial
da entidade.
a) Ativo Circulante.
b) Ativo Realizável a longo prazo.
c) Ativo Imobilizado.
d) Propriedade para Investimento.
e) Patrimônio Líquido.

043. (FGV/CONTADOR/MPE-AL/2018) Uma entidade adquiriu móveis planejados para sua


sala de reuniões. Os móveis custaram R$ 6.000 e o frete de R$ 200 foi pago pelo fornecedor.
Além disso, a instalação dos móveis teve um custo de R$ 600. Na ocasião, estimou- se que a
remoção dos móveis no final do contrato de locação do imóvel será de R$ 900.

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Em relação aos móveis adquiridos, assinale a opção que indica o valor a ser contabilizado no
Ativo Imobilizado da entidade.
a) R$ 6.000,00
b) R$ 6.200,00.
c) R$ 6.600,00.
d) R$ 7.500,00.
e) R$ 7.700,00.

044. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO/CONTABILIDADE/ALE-RO/2018) Uma empresa produz


e vende balões. Em 02/01/2016, ela comprou uma máquina para utilizar em seu negócio por
R$ 400.000. Ela estimava utilizar a máquina por quatro anos e vendê-la, para uma empresa
menor, por R$ 80.000.
A empresa estimava utilizar a máquina do seguinte modo:
• em 2016: produção de 80.000 balões;
• em 2017: produção de 100.000 balões;
• em 2018: produção de 100.000 balões; e
• em 2019: produção de 120.000 balões.
Assinale a opção que indica o valor da depreciação acumulada da empresa, em 31/12/2017,
considerando que ela utiliza o método dos benefícios gerados para depreciar os seus ativos
imobilizados e que as previsões se confirmaram.
a) R$ 80.000.
b) R$ 100.000.
c) R$ 144.000.
d) R$ 160.000.
e) R$ 180.000.

045. (FGV/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/COMPESA/2018) Assinale a opção que indica


bens que devem ser depreciados por uma entidade.
a) Terrenos utilizados no negócio da entidade.
b) Veículos utilizados para transporte de empregados.
c) Prédios destinados à revenda.
d) Obras de arte expostas na sede da entidade.
e) Marcas formadas internamente.

046. (FGV/CONTADOR/SMF – NITERÓI/2015) Em 22/07/x0, a Mineradora Delta S.A. recebeu


10 navios cargueiros que havia encomendado junto ao Estaleiro Épsilon S.A.. A vida útil desses
navios é estimada em 20 anos, exceto a dos motores e a das hélices, cujos custos são signi-
ficativos em relação ao total dos navios e têm vidas úteis estimadas em 10 anos. A recomen-
dação do Estaleiro Épsilon S.A. é de que a cada três anos os navios passem por uma inspeção

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completa, a fim de identificar possíveis falhas em suas peças, para que possam operar com
segurança ao longo de toda sua vida útil. A frota teve um custo de R$ 230 milhões de reais, e foi
financiada pela Mineradora Delta S.A. através de um empréstimo tomado junto ao Banco Diga-
ma S.A., nesse mesmo valor, com uma taxa de juros de 10% a.a., a ser quitado em 20 parcelas
semestrais. Ao aplicar a essa frota os critérios de reconhecimento e mensuração de ativos
imobilizados, segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Mineradora Delta S.A. deve:
a) reconhecer os juros do empréstimo junto ao Banco Digama S.A. no custo dos navios;
b) desconsiderar quaisquer valores residuais que os navios possam ter ao final de suas
vidas úteis;
c) depreciar os navios pelo método da linha reta;
d) depreciar os motores e as hélices dos navios separadamente;
e) reconhecer os valores gastos com as inspeções dos navios no resultado do período em que
forem efetuadas.

047. (FGV/AUDITOR/ISS NITERÓI/2015) Em 01/02/x0, a Cia. Digama adquiriu, por R$


3.000.000, um terreno destinado à construção de um novo armazém. De 01/02/x0 a 30/04/x0
o terreno foi utilizado como estacionamento, e a companhia faturou R$ 70.000 durante esse
período com a locação de vagas. Em 01/05/x0, a companhia pagou R$ 25.000 de honorários
aos engenheiros responsáveis pelo projeto do armazém e deu início à sua construção. Para
isso, ela tomou um empréstimo de R$ 6.000.000 junto ao Banco Zeta S.A.. Até 01/12/x0, data
em que foi concluída, a Cia. Digama gastou na construção do armazém R$ 850.000 com mão
de obra, R$ 150.000 com a preparação do terreno, R$ 300.000 com frete e R$ 5.000.000 com
materiais de construção. Os juros incorridos sobre o empréstimo tomado junto ao Banco Zeta
S.A., durante esse período, foram de R$ 40.000, e a companhia obteve receitas financeiras
de R$ 8.000 pela aplicação desses recursos antes de efetuar os pagamentos necessários à
condução da obra. De 01/12/x0 a 15/12/x0, data em que o armazém foi inaugurado, a Cia.
Digama gastou R$ 50.000 para transferir os equipamentos de um armazém antigo para esse
novo armazém. Esse novo armazém deverá ser reconhecido no imobilizado da Cia. Digama
pelo custo de:
a) R$ 6.287.000;
b) R$ 6.325.000;
c) R$ 6.357.000;
d) R$ 6.365.000;
e) R$ 6.407.000.

VUNESP

048. (VUNESP/CONTADOR/VALIPREV/2020) Uma entidade adquiriu, à vista, máquinas e


equipamentos no dia 31/07/2019 por R$ 120.000,00. Para que esses ativos estivessem dis-

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poníveis para uso em 01/09/2019, a entidade incorreu em gastos adicionais com instalação
no valor de R$ 10.000,00. Sabe-se que o fabricante prevê uma vida útil de 5 anos para esses
equipamentos e valor residual igual a zero. A entidade optou por realizar, para fins societários,
o método de depreciação linear.
Neste sentido, assinale a alternativa que contém o valor da despesa de depreciação trimestral
desses equipamentos, em R$.
a) 2.000
b) 2.600
c) 6.000
d) 6.500
e) 26.000

049. (VUNESP/INSPETOR FISCAL DE RENDAS IV/CONTABILIDADE/ISS-GUARU-


LHOS/2019) Uma entidade prestadora de serviços gerais adquiriu um carro para uso em suas
atividades, à vista, no valor de R$ 56.700,00. A entidade compradora contratou um caminhão
cegonha no valor de R$ 3.600,00 para que o carro pudesse ser colocado em uso na cida-
de onde realiza suas atividades operacionais. Sabe-se que o valor residual do carro é de R$
5.670,00 e que a sua vida útil é de 10 anos. A entidade reconheceu, em suas demonstrações
contábeis anuais,
a) um estoque de carros no valor de R$ 60.300,00.
b) uma despesa com frete no valor de R$ 3.600,00.
c) uma despesa de ajuste a valor recuperável no valor de R$ 5.103,00.
d) uma despesa de depreciação no valor de R$ 5.463,00.
e) uma dívida com fornecedores no valor de R$ 56.700,00.

Outras Bancas

050. (PREFEITURA DO RIO DO JANEIRO/FISCAL DE TRANSPORTES URBANOS DO RIO DE


JANEIRO/2016) Em 31/03/2014, a Companhia ABC adquiriu à vista um equipamento usado
por R$ 63.000,00, da Cia. ALFA. Este equipamento fora comprado novo pela companhia ven-
dedora em 31/03/2007, por R$ 84.000,00. É de praxe no mercado, quando esse equipamento
é adquirido novo, estimar sua vida útil em 10 anos. Sabendo-se que as duas empresas quando
adquiriram o equipamento não determinaram qualquer valor residual, o montante apropriado
em 31/12/2014 como despesa de depreciação pela Cia. ABC era igual a:
a) R$ 9.450,00
b) R$ 12.600,00
c) R$ 15.750,00
d) R$ 21.000,00

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051. (CFC/BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS/EXAME DE SUFICIÊNCIA/2015.1) Uma
Sociedade Empresária adquiriu um equipamento, por R$25.000,00, para uso em suas ativida-
des. Para deixá-lo em condições de uso, foi necessário gastar mais R$1.500,00.
• O equipamento ficou pronto para uso no dia 2.1.2014, e a empresa estima usar o equi-
pamento por 5 anos.
• O valor residual é estimado em R$2.500,00, para qualquer método de depreciação ado-
tado.
• A vida útil estimada do equipamento é de 12.000 horas.
• O equipamento tem capacidade para produzir 8.000 unidades de produto.
• O equipamento foi utilizado durante todo o ano de 2014; operou por 2.600 horas; e pro-
duziu 1.800 unidades.
Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que a despesa com depreciação, no ano de
2014, foi de:
a) R$4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes.
b) R$5.416,67, apurados com base no Método das Horas de Produção.
c) R$5.962,50, apurados com base no Método das Unidades Produzidas.
d) R$7.500,00, apurados com base no Método da Soma dos Dígitos.

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GABARITO
1. c 37. c
2. a 38. d
3. E 39. c
4. C 40. a
5. C 41. d
6. E 42. c
7. b 43. d
8. Anulada 44. c
9. C 45. b
10. d 46. d
11. E 47. c
12. E 48. d
13. C 49. d
14. a 50. a
15. E 51. a
16. E
17. C
18. a
19. e
20. a
21. a
22. a
23. d
24. d
25. c
26. d
27. b
28. e
29. a
30. c
31. c
32. e
33. a
34. b
35. a
36. b

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GABARITO COMENTADO
CESPE

001. (CEBRASPE/AUDITOR FISCAL SEFAZ SE/2022) De acordo com as normas brasileiras


de contabilidade, os gastos incorridos por uma empresa na busca de alternativas para me-
lhorar a produtividade das máquinas utilizadas na fabricação dos seus produtos devem ser
reconhecidos a débito de
a) uma conta do ativo imobilizado.
b) uma conta do ativo intangível.
c) uma conta de despesas.
d) outros resultados abrangentes.
e) despesas antecipadas.

De acordo com as normas brasileiras de contabilidade, os gastos incorridos por uma empresa
na busca de alternativas para melhorar a produtividade das máquinas utilizadas na fabricação
dos seus produtos devem ser reconhecidos a débito de uma conta de despesa.
Letra c.

002. (CEBRASPE/AUDITOR FISCAL SEFAZ SE/2022) Uma companhia encomendou máqui-


nas industriais de grande porte, destinadas a fabricação de seus produtos, e efetuou um adian-
tamento em dinheiro ao fornecedor, por conta do valor previamente contratado entre as partes.
O contrato estabelece a entrega da encomenda no prazo máximo de doze meses.
Nessa situação hipotética, o registo a ser efetuado pela companhia, em contrapartida ao lan-
çamento na conta caixa, decorrente do adiantamento concedido pelo ao fornecedor das má-
quinas industriais, deve ser um
a) débito em conta do ativo imobilizado.
b) crédito em conta do ativo imobilizado.
c) débito em conta retificadora do passivo circulante.
d) débito em conta do ativo circulante.
e) crédito em conta do ativo circulante.

Como o adiantamento foi feito referente a item do ativo imobilizado que será recebido no futuro,
o adiantamento a fornecedor deve ser classificado dentro do subgrupo do ativo imobilizado.
Letra a.

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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
Exaustão, Conceitos, Determinação da Vida Útil, Forma de Cálculo e Registros
Feliphe Araújo
Uma sociedade empresária adquiriu, em 30/11/2014, uma máquina por R$ 78.000. Para dei-
xar a máquina em condição de funcionamento, foi necessária a instalação, que foi feita pelo
vendedor, sem custo adicional, em 31/12/2014. A vida útil da máquina foi estimada em 150
meses e o valor residual é de R$ 12.000. Para o cálculo da depreciação, foi adotado o método
das quotas constantes.
Considerando a situação hipotética precedente, julgue o próximo item, a respeito da deprecia-
ção de bens.

003. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/FUB/2022) O saldo da conta depreciação


acumulada, em 31/8/2015, será de R$ 3.960,00.

A máquina teve custo de aquisição de R$ 78.000,00, ficando pronta para funcionamento em


31/12/2014, data em que se iniciou o cômputo da depreciação.
Valor depreciável = Custo – valor residual
Valor depreciável – 78.000 – 12.000 = 66.000
Depreciação mensal = valor depreciável/ vida útil em meses
Depreciação mensal = 66.000/150 = 440,00
A questão solicita a depreciação acumulada em 31/08/2015, portanto, 8 meses após a data
em que a máquina ficou pronta para funcionamento (31/12/2014).
Assim:
Depreciação acumulada = 440,00 * 8
Depreciação acumulada = R$ 3.520,00
Errado.
Julgue os itens a seguir, em relação aos tipos de registros que devem ser feitos nas respecti-
vas contas e à natureza dos saldos.

004. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/FUB/2022) As contas de amortização acu-


mulada de ativos serão debitadas quando houver a alienação do ativo a que fizerem referência.

Certo. A amortização acumulada retifica o saldo de conta do Intangível. No momento da baixa


do ativo, essa conta retificadora é encerrada, com contrapartida no próprio ativo:
D – Amortização acumulada
C - Intangível
Certo.

005. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/FUB/2022) As contas de depreciação do


período são creditadas quando da apuração do resultado anual.

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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
Exaustão, Conceitos, Determinação da Vida Útil, Forma de Cálculo e Registros
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A depreciação do período é conta de Despesa, portanto, aumenta a débito. No momento da


apuração do resultado anual, todas as contas de resultado são encerradas, com contrapartida
na conta de Resultado do Exercício. Com isso, as contas de Despesa com Depreciação serão
creditadas, registrando-se um Débito na conta de Resultado do Exercício.
Baixa da conta de depreciação para apuração do resultado anual:
D – Resultado do Exercício
C – Despesa de depreciação
Certo.

006. (CEBRASPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/TC-DF/2021) O registro de uma má-


quina usada comprada pelo valor de R$ 20.000 deve ser feito pela entidade compradora, de-
duzindo-se a estimativa de saldo da depreciação decorrente do período de uso pela entidade
vendedora.
No que diz respeito às novas práticas contábeis adotadas no Brasil, julgue os itens a seguir.
O registro de uma máquina usada comprada pelo valor de R$ 20.000 deve ser feito pela entida-
de compradora, deduzindo-se a estimativa de saldo da depreciação decorrente do período de
uso pela entidade vendedora.

A máquina será registrada pelo valor de custo de R$ 20.000.

CPC 27 – Ativo Imobilizado


16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis so-
bre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado.
Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é adquirido ou como
consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da produção de
estoque durante esse período.
Após o reconhecimento inicial, ela sofrerá depreciação conforme regra a seguir.
A depreciação de bens adquiridos usados possui uma regra diferente de cálculo dos bens novos.
Segundo o Regulamento do Imposto de Renda, o prazo de depreciação será o maior dentre os se-
guintes:
a. metade do prazo de vida útil do bem novo;
b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em relação à primeira instalação ou utili-
zação desse bem.

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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
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Com isso, o item está errado.
Método turbo para resolução no dia da prova.
A máquina será registrada pelo valor de custo de R$ 20.000.
Errado.

007. (CEBRASPE/AUDITOR FISCAL/SEFAZ RS/2019) Em 2/1/2015, determinada empresa


incorporou ao seu imobilizado um equipamento industrial pelo valor de R$ 120.000. O for-
necedor informou que a vida útil do equipamento é de quinze anos, mas a empresa verificou
que revistas especializadas apontam durabilidade de doze anos e, assim, pretende utilizar o
equipamento por dez anos. A empresa tem por prática considerar um valor residual de 10% em
todos os seus equipamentos industriais. O equipamento é destinado ao uso em dois turnos
de oito horas, e a empresa aplica a depreciação contábil acelerada, pelo método da linha reta,
com quotas constantes.
No encerramento do exercício de 2017, depois de contabilizada a depreciação do período, o
valor contábil líquido do bem era
a) inferior a R$ 70.000.
b) superior a R$ 70.000 e inferior a R$ 74.000.
c) superior a R$ 74.000 e inferior a R$ 78.000.
d) superior a R$ 78.000 e inferior a R$ 82.000.
e) superior a R$ 82.000.

Em 2/1/15: usa-se a vida útil à qual a empresa pretende usar o equipamento (10 anos, Tx. de-
preciação = 1/10).
V – depreciável = 120.000 – V.residual = 120.000 – 12.000 = 108.000
Depreciação anual = V.depreciável x Tx.depreciaçao = 108.000 x 1/10 = 10.800
Como a empresa usa a depreciação acelerada de 2 turnos em 8 horas, devemos multiplicar a
depreciação anual por 1,5.
Depreciação anual acelerada = 10.800 x 1,5 = 16.200
Dep. acumula (3 anos) = 3 x 16.200 = 48.600
V – Líquido = 120.000 – 48.600 = 71.400
Letra b.

008. (CEBRASPE/TÉCNICO TRIBUTÁRIO/SEFAZ RS/2018) Assinale a opção corresponden-


te a ativo cuja exaustão pode ser registrada na contabilidade.
a) estoque de produtos acabados
b) máquinas e equipamentos
c) computadores e outros hardwares
d) reservas de petróleo e gás natural
e) instalações elétricas

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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
Exaustão, Conceitos, Determinação da Vida Útil, Forma de Cálculo e Registros
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Como a exaustão está ligada a recursos minerais ou florestais, o gabarito preliminar foi
a letra D.
Porém, a questão foi anulada por conter duas respostas.
Justificativa da CESPE:
Há duas respostas possíveis para a questão, tendo em vista que máquinas e equipamentos
utilizados na exploração de uma mina ou jazida também poderão exaurir.
Anulada.

009. (CEBRASPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL/2018) Determinada sociedade comercial


realizou, no período corrente, a transação apresentada a seguir.
Apropriou a terceira cota anual cheia de depreciação de um veículo, originalmente adquirido
por R$ 60.000, com vida útil estimada em 5 anos. A empresa tem como política considerar um
valor residual de 10% para todos os seus bens. O método de depreciação empregado é o da
soma dos dígitos dos anos.
A depreciação do veículo gerou um crédito de R$ 10.800 na conta de depreciação acumulada.

O valor depreciável é de R$ 54.000 (R$ 60.000 – 10% de 60.000).


A soma dos dígitos dos anos é 15 (1 + 2 + 3 + 4 + 5).
No 3º ano, a quota de depreciação é de R$ 54.000 x 3/15.
Depreciação do 3º ano = 54.000 / 5 = R$ 10.800,00.
Certo.

010. (CEBRASPE/CONTABILIDADE/TRE - PE/2017) Com base na NBC TG 27 (ativo imobili-


zado), assinale a opção correta, em relação à depreciação, ao valor depreciável e ao período
de depreciação.
a) Os normativos contábeis não permitem que o valor residual de um ativo imobilizado seja
aumentado depois de estabelecido.
b) A obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção não são
consideradas na determinação de vida útil de um ativo.
c) O valor depreciável de um ativo imobilizado deve ser apropriado de forma eventual ao longo
de sua vida útil.
d) A depreciação de um ativo imobilizado deve ser interrompida caso ele seja classificado
como ativo mantido para venda.
e) O valor depreciável dos ativos imobilizados é determinado pelo seu valor histórico, antes da
dedução de seu valor residual.

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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
Exaustão, Conceitos, Determinação da Vida Útil, Forma de Cálculo e Registros
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O examinador cobrou os dispositivos do CPC 27 – Ativo Imobilizado, que foi aprovado pelo
Conselho Federal de Contabilidade por meio NBC TG 27.
Vamos analisar cada alternativa:
a) Errada. Segundo o item 54 do CPC 27, temos que:

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o
valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.
b) Errada. CPC 27:

56. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade princi-
palmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comer-
cial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição
dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os
seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do
ativo;
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de
turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a
manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de
mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo. Reduções futuras
esperadas no preço de venda de item que foi produzido usando um ativo podem indicar expectativa
de obsolescência técnica ou comercial do bem, que, por sua vez, pode refletir uma redução dos be-
nefícios econômicos futuros incorporados no ativo; (Alterada pela Revisão CPC 08)
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de
arrendamento mercantil relativos ao ativo.
Portanto, a obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção são con-
sideradas na determinação de vida útil de um ativo.
c) Errada. A depreciação não é realizada de forma eventual (ocorrendo algumas vezes), mas
sim de maneira regular (frequente) durante a vida útil estimada do bem.
CPC 27:

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida
útil estimada.
d) Certa. Perfeita. O ativo imobilizado deixa de ser depreciado a partir do momento que a em-
presa o classifica como mantido para venda.
CPC 27:

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de

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um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído
em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento
Técnico CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda,
na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando
o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depre-
ciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação
pode ser zero enquanto não houver produção.
e) Errada. Sabemos que o valor depreciável é determinado pelo seu custo (ou outro valor que
substitua o custo), após a dedução de seu valor residual.
CPC 27:

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática,
o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do
valor depreciável.
Letra d.

011. (CEBRASPE/CONSULTOR LEGISLATIVO/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2014) Os bens


tangíveis sofrem depreciação a partir do momento em que são postos em condições de uso,
processo esse que cessa quando esses bens são retirados definitivamente de uso ou quando
sua obsolescência é constatada.

A primeira parte da questão está correta, pois afirma que “os bens tangíveis sofrem deprecia-
ção a partir do momento em que são postos em condições de uso”.
Porém, a segunda parte está incorreta, pois “a depreciação não cessa quando o ativo se torna
ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado”.
Errado.

012. (CEBRASPE/ANALISTA/CONTABILIDADE/FUNPRESP-EXE/2016) Uma entidade cujas


atividades sejam exercidas em dois ou mais turnos de trabalho poderá desconsiderar essa in-
formação ao estabelecer a vida útil de suas máquinas, para fins de contabilização da deprecia-
ção de seu imobilizado, visto que a legislação do imposto de renda determina os percentuais
fixos para cada tipo de ativo.

São considerados na determinação da vida útil de um ativo, entre outros fatores, o desgaste
físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos
durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a ma-
nutenção do ativo enquanto estiver ocioso.
Portanto, o item está incorreto.

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Cuidado, pois a apuração contábil (entra na contabilidade) da depreciação pode ser diferente
da apuração fiscal (utilizada para cálculo do lucro real, que é a base de cálculo do imposto de
renda). Em alguns casos, pode até ser igual, quando a empresa já considera várias informa-
ções para determinação da vida útil do bem.
Concluindo, para apuração contábil, a empresa deve considerar para determinação da vida
útil o número de turnos durante os quais o ativo será usado. Neste caso, a vida útil já estará
“líquida” dessa informação.
No caso da apuração fiscal, primeiro, utiliza as taxas de depreciação definidas pela Receita
Federal. Depois, aplica-se os coeficientes da depreciação acelerada.
Errado.

013. (CEBRASPE/CONTADOR/FUB/2015) Determinado bem imobilizado foi adquirido ao


custo de R$ 100.000, sendo sua vida útil estimada em dez anos, sem valor residual. Em 2014,
após oito anos de uso, foram realizados gastos de R$ 1.000 para manutenção e reparos nes-
se imobilizado. Nessa situação, o valor líquido desse imobilizado, no final de 2014, é igual a
R$ 20.000.

1. Cálculo da depreciação anual com base no tempo de vida útil:


Depreciação anual = Valor depreciável / Vida útil
Depreciação anual = 100.000 / 10 anos = R$ 10.000 por ano
2. Agora, vamos calcular a depreciação acumulada até a data da análise, ou seja, após 8 anos
de uso, mediante a multiplicação do valor da depreciação anual pelo período em que o bem
esteve em uso na empresa:
Depreciação Acumulada =Depreciação anual x 8 anos
Depreciação Acumulada = 10.000 x 8 = R$ 80.000,00
Por fim, calculamos o Valor Contábil do imobilizado na data da análise:
Valor Contábil = Custo de aquisição – depreciação acumulada - perdas
Valor Contábil = 100.000 – 80.000 = R$ 20.000,00
De acordo com o CPC 27:

Ativo imobilizado, a entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os
custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resul-
tado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão
de obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses
gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobili-
zado.

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Esquematização:

Custos Gastos Reconhecimento


Gastos do São reconhecidos no resultado
Manutenção e reparos
período quando incorridos
Peças e reposição ou Gastos de São reconhecidas no valor contábil
paradas programadas capital do ativo imobilizado
Portanto, os gastos de R$ 1.000 para manutenção e reparos no imobilizado devem ser classi-
ficados, no período em que foram incorridos, como despesa.
Certo.

014. (CEBRASPE/ANALISTA EXECUTIVO/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/SEGER - ES/2013) Com


relação ao tratamento contábil estabelecido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
para os ativos imobilizados, assinale a opção correta.
a) No caso de aquisição a prazo de um item do ativo imobilizado, o seu custo deve ser calcula-
do com base no equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.
b) A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.
c) O método linear é o único método aceito para fins de apropriação do valor depreciável de um
ativo ao longo de sua vida útil.
d) O valor residual não exerce influência na determinação do valor depreciável de um ativo.
e) Os custos de manutenção periódica de um ativo imobilizado são reconhecidos no valor
contábil desse ativo.

Vamos analisar as alternativas:


a) Certa. Quando um bem do imobilizado é adquirido a prazo, o seu custo deve ser calculado
com base no equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento para atendimento ao
ajuste a valor presente.
b) Errada. A reparação e a manutenção de um ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo,
pois são coisas distintas.
c) Errada. Segundo o CPC 27, vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apro-
priar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais mé-
todos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de uni-
dades produzidas. A depreciação pelo método linear resulta em despesa constante durante a
vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O método dos saldos decrescentes
resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de unidades produzidas resulta
em despesa baseada no uso ou produção esperados. A entidade seleciona o método que me-
lhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos futuros esperados incorporados
no ativo.

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d) Errada. O valor residual exerce influência na determinação do valor depreciável de um ativo,
uma vez que o valor depreciável é resultado da diferença entre o custo de aquisição ou outro
valor que substitua o custo e o valor residual.
e) Errada. Os custos para manutenção e reparos no imobilizado devem ser classificados, no
período em que foram incorridos, como despesa no resultado.
Letra a.

015. (CEBRASPE/CONTADOR/CADE/2014) O ativo imobilizado pode, eventualmente, incluir


bens incorpóreos.

É uma questão que gera muita dúvida nos alunos.


A princípio, a regra é que sejam classificados no ativo imobilizado apenas os bens corpóreos
(materiais ou tangíveis).

Porém, segundo o CPC 04 – Ativo Intangível, alguns ativos intangíveis podem estar contidos em
elementos que possuem substância física, como um disco (como no caso de software), documen-
tação jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém
elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com o Pro-
nunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo intangível, nos termos do presente
Pronunciamento, a entidade avalia qual elemento é mais significativo.
Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funcio-
na sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado
como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o
software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.

Portanto, com base no explicado acima, a assertiva estaria correta. Na minha visão, esta seria
a resposta, tendo em vista o disposto no CPC 04.
Porém, o examinador pode ter interpretado de outra maneira e, por isto, considerou a ques-
tão errada.
Vamos ver como seria esse posicionamento.
Quando um bem corpóreo não funciona sem um item incorpóreo, este deve ser considerado
parte integrante do bem tangível, o que leva a classificá-lo totalmente como ativo imobilizado.
O exemplo clássico é um computador (bem corpóreo) que vem com Windows (bem incorpóreo).
Assim, no ativo imobilizado, não aparece dois itens, o computador e o software, mas sim um
valor total do computador que inclui as partes corpórea e incorpórea.
Com isso, será classificado no ativo imobilizado somente o computador (item tangível) que, no
seu custo total, está incluído o custo do software (parte intangível), pois este é parte integrante
dos elementos que possuem substância física.
Neste caso, não há bem incorpóreo classificado no ativo imobilizado, mas sim um bem corpó-
reo (computador), que contém implicitamente no seu custo o valor de um bem sem substância
física, o software.

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Este pode sido o entendimento do examinador, o que levou a considerar a questão como
incorreta.
Porém, tomem muito cuidado, pois o CESPE pode mudar a sua interpretação.
Errado.

016. (CEBRASPE/CONTADOR/SUFRAMA/2014) A depreciação de um imobilizado calculada


pelo método da soma dos dígitos apresenta despesas anuais de depreciação crescentes ao
longo do tempo.

O método da soma dos dígitos pode ser calculado de forma crescente ou decrescente. Assim,
podemos ter duas situações:
a) Método dos saldos crescentes: apresenta despesas anuais de depreciação crescentes ao
longo do tempo.
b) Método dos saldos decrescentes: apresenta despesas anuais de depreciação decrescentes
ao longo do tempo.
Portanto, o item está incorreto.
De acordo com o CPC 27, vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar
de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos
incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades
produzidas.
É importante destacar que as normas contábeis só admitem a utilização do método da soma
dos dígitos na modalidade decrescente.
Vamos exemplificar como forma de revisão:
Suponha que uma empresa tenha um bem a ser depreciado cujo valor de custo seja de R$
5.000,00. O valor residual do bem é de R$ 500,00. A sua vida útil é de 5 anos.
Valor depreciável = 5.000 – 4.500 = R$ 500,00
Soma dos dígitos 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15
Pelo método da soma dos dígitos, na forma crescente, temos que:

Taxas crescentes
Ano Fração Depreciação anual
1 (1/15) X 4.500 R$ 300,00
2 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
5 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
Total R$ 4.500,00

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Considerando o mesmo exemplo acima, pelo método da soma dos dígitos, na forma decres-
cente, temos que:

Taxas decrescentes
Ano Fração Depreciação anual
1 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
2 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
5 (1/15) X 4.500 R$ 300,00
Total R$ 4.500,00
Errado.

017. (CEBRASPE/ANALISTA/MPU/2015) A redução do valor residual de um ativo imobiliza-


do proporcionará aumento da cota de depreciação mensal desse ativo, caso sua vida útil seja
mantida inalterada.

A cota ou taxa de depreciação mensal é calculada da seguinte maneira:


Cota de depreciação mensal = Valor Depreciável*
Vida útil em anos

Obs.: * Valor depreciável = Custo de aquisição – valor residual


Amigo(a), considerando o mesmo custo de aquisição de um bem, ao diminuir o valor residu-
al, teremos um aumento do valor da cota mensal de depreciação, desde que a vida útil não
seja alterada.
Vamos ver um exemplo na prática:
Ativo = R$ 13.000,00; Vida útil = 5 anos;
1. Valor Residual = 2.200,00
Cota de depreciação mensal = 13.000 – 2.200 = 10.800 = R$ 180,00
5 x 12 60
2. Valor Residual = 1.000,00
Cota de depreciação mensal = 13.000 – 1.000 = 12.000 = R$ 200,00
5 x 12 60
Portanto, confirmamos o gabarito como correto.
Certo.

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FCC

018. (FCC/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/TJ MA/2019) A Cia. Brás adquiriu, em 30/06/2018,


um equipamento por R$ 1.700.000,00, à vista. Na data da aquisição, a vida útil definida pela
empresa para o equipamento foi de 10 anos e o valor residual esperado era R$ 100.000,00.
Se a empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa de deprecia-
ção, o valor contábil apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Brás, em 31/12/2018, em
reais, foi de
a) 1.620.000,00.
b) 1.440.000,00.
c) 1.530.000,00.
d) 1.540.000,00.
e) 1.520.000,00.

Vida útil mensal = 10 anos * 12 meses = 120 meses


Valor depreciável = 1.700.000 – 100.000 = R$ 1.600.000,00
Cálculo da depreciação mensal do bem:
Depreciação Mensal =
Valor depreciável = 1.600.000 = R$ 13.333,33 por mês
Vida útil mensal 120 meses
Cálculo da depreciação em 31/12/2018, 6 meses após o início da depreciação:
Despesa de Depreciação em 2018 = 13.333 x 6 meses = R$ 80.000,00
Valor contábil = 1.700.000 – 80.000 = R$ 1.620.000,00
Com isso, o gabarito é a letra A.
Método turbo para resolução no dia da prova:
Depreciação de 2018 = (1.700.000 – 100.000) / 10 = 160.000 / 2 = 80.000
Valor contábil = 1.700.000 – 80.000 = R$ 1.620.000,00
Letra a.

019. (FCC/JULGADOR ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO/SEFAZ - PE/2015) A Cia. Ferro & Aço


adquiriu, em 31/12/2012, um equipamento por R$ 600.000,00, à vista. Na data de aquisição, a
vida útil estimada desse equipamento foi 10 anos e o valor residual estimado em R$ 40.000,00.
Em 01/01/2014, a Cia. reavaliou que a vida útil remanescente era 6 anos e o valor residual re-
estimado era R$ 34.000,00.
Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa adota o método das quotas cons-
tantes para o cálculo da depreciação, o valor contábil apresentado no Balanço Patrimonial da
Cia. Ferro & Aço, em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 600.000,00.

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b) 425.000,00.
c) 440.000,00.
d) 420.000,00.
e) 459.000,00.

Meus alunos, primeiro, vou responder de forma detalhada para revisarmos o assunto. Depois,
faço a resolução por meio de um método turbo, ou seja, método de resolução para o dia da
prova, presumindo que você já sabe a base para responder.
Vamos calcular o valor da depreciação até 31/12/2013 para encontrarmos o valor contábil da
máquina nesta mesma data.
1. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2013:
Custo de aquisição do equipamento em 31/12/2012 = R$ 600.000,00.
Valor residual estimado do equipamento = R$ 40.000,00
Valor depreciável em 31/12/2013 = R$ 560.000,00 (600.000 – 40.000)
Vida útil estimada do equipamento = 10 anos
Depreciação anual = valor depreciável/vida útil = 560.000/10 = R$ 56.000,00
Portanto, a depreciação acumulada em 31/12/2013 é igual a R$ 56.000,00, referente ao perío-
do de 1 ano (31/12/2012 à 31/12/2013).
1.1. Valor Contábil, em 31/12/13, antes da reestimativa da vida útil e do valor residual:
Custo de aquisição do equipamento............. 600.000,00
(-) Depreciação acumulada........................ (56.000,00)
= Valor contábil do equipamento …............. 544.000,00
De acordo com o CPC 26, item 63: Depois do reconhecimento da perda por desvalorização,
a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos
futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se houver), em
base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente.
Em 01/01/2014, a Cia. reavaliou que a vida útil remanescente era 6 anos e o valor residual
reestimado era R$ 34.000,00. Com isso, a depreciação já calculada não é alterada. Porém, a
partir do ano de 2014, a empresa irá calcular um novo valor depreciável (base de cálculo da
depreciação) com base nas informações mais recentes e utilizar a nova vida útil para cálculo
da depreciação.
2. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2014:
O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está registrado no balanço fe-
chado no final do ano anterior (31/12/2013). Portanto, o valor contábil revisado do ativo em,
31/12/2014, é igual a 544.000,00 (600.000 – 56.000).
Valor residual reestimado do equipamento = R$ 34.000,00
Valor depreciável em 31/12/2014 = R$ 510.000,00 (544.000 – 34.000)

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O valor depreciável é o valor que ainda falta depreciar, uma vez que o valor residual não é de-
preciado e já temos uma parcela que depreciamos no valor de R$ 56.000,00.
Vida útil remanescente do equipamento = 6 anos
Depreciação anual em 31/12/2014 = 510.000/6 anos = R$ 85.000,00
Portanto, a depreciação acumulada em 31/12/2014 é igual a R$ 141.000,00:
Depreciação em 2013..................................... 56.000,00
+ Depreciação em 2014.................................. 85.000,00
Depreciação acumulada em 31/12/14.............. 141.000,00
2.1. O valor contábil apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Ferro & Aço, em 31/12/2014, é:
Custo de aquisição do equipamento............. 600.000,00
(-) Depreciação acumulada....................... (141.000,00)
= Valor contábil do equipamento …............. 459.000,00
Com isso, o gabarito é a letra E.
Método para resolução no dia da prova:
1. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2013:
Custo de aquisição do equipamento em 31/12/2012 = R$ 600.000,00.
Valor residual = R$ 40.000,00.
Valor depreciável = 600.000 – 40.000 = R$ 560.000,00.
Vida útil estimada do equipamento = 10 anos
Depreciação acumulada em 31/12/13 = 560.000 = R$ 56.000,00
10 anos
1.1. Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2013:
Custo de aquisição do equipamento............. 600.000,00
(-) Depreciação acumulada........................ (56.000,00)
= Valor contábil do equipamento …............. 544.000,00
2. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2014:
O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está registrado no balanço fe-
chado no final do ano anterior (31/12/2013). Portanto, o valor contábil revisado do ativo em,
31/12/2013, é igual a 544.000,00.
Valor residual reestimado = R$ 34.000,00
Valor depreciável = 544.000 – 34.000 = R$ 510.000,00
Vida útil remanescente = 6 anos
Despesa de Depreciação em 31/12/14 = 510.000 = R$ 85.000,00
6 anos
Depreciação acumulada em 31/12/13............... 56.000,00
+ Despesa de depreciação em 31/12/14........... 85.000,00
Depreciação acumulada em 31/12/14............. 141.000,00
Custo de aquisição do equipamento................ 600.000,00

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(-) Depreciação acumulada......................... (141.000,00)
= Valor contábil do equipamento …................ 459.000,00
Letra e.

020. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO CONTÁBIL - PREFEITURA DE RECIFE/2019) A Cia. Pro-


dutora adquiriu, em 31/12/2015, um equipamento por R$ 800.000,00, efetuando o pagamento
à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou a vida útil do equipamento em 10 anos e o valor
residual em R$ 80.000,00. Em 1/1/2017, após um ano de uso, a empresa reavaliou a vida útil
do equipamento e determinou que a vida útil remanescente era 15 anos e o valor residual era
R$ 8.000,00. O valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Pro-
dutora, em 31/12/2017, foi, em reais
a) 680.000,00.
b) 672.000,00.
c) 701.000,00.
d) 693.000,00.
e) 694.400,00.

1. Valor contábil em 31/12/2016 (antes da reavaliação da vida útil):


Depreciação acumulada em 31/12/16 =
(Custo de aquisição – Valor residual)
Vida útil em anos
Depreciação acumulada em 31/12/16 = (800.000 – 80.000) = 72.000,00
10 anos
Valor Contábil em 31/12/2016 = 800.000 – 72.000 = 728.000
2. Valor contábil em 31/12/2017 (depois da reavaliação da vida útil):
Valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2016, é igual a 728.000,00.
Depreciação de 2017 = (728.000 – 8.000) = R$ 48.000,00
15 anos
Valor contábil em 31/12/17 = 728.000 – 48.000 = R$ 680.000,00
Letra a.

021. (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFAZ - MA/2016) O preço de aquisição de um equipamento


de produção foi R$ 9.000.000,00, o pagamento da compra ocorreu à vista em 31/12/2013 e
o mesmo entrou em funcionamento na mesma data. A empresa definiu a vida útil do equipa-
mento em 8 anos de utilização e calcula sua despesa de depreciação em função do tempo
decorrido. Na data da aquisição o valor residual no final do prazo de vida útil foi estimado em
R$ 1.120.000,00.

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No início do ano de 2015, a empresa reavaliou a vida útil remanescente do equipamento para
5 anos, em função de alteração na sua política de substituição do equipamento, e estimou
que o valor residual no final desta nova vida útil seria R$ 1.205.000,00. A análise feita pela em-
presa no final de 2014 identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do
equipamento.
Para fins fiscais a vida útil do equipamento é definida em 10 anos. O valor contábil que deveria
ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 para este equipamento foi, em reais:
a) R$ 6.653.000,00.
b) R$ 5.757.000,00.
c) R$ 7.030.000,00.
d) R$ 6.750.000,00.
e) R$ 7.200.000,00.

Inicialmente, precisamos encontrar o valor contábil do equipamento em 31/12/2014.


Método turbo para resolução no dia da prova:
1. Valor contábil do equipamento em 31/12/2014 (antes da reavaliação):
Depreciação acumulada em 31/12/14 =
(Custo de aquisição – Valor residual)
Vida útil em anos
Depreciação acumulada = 9.000.000 – 1.120.000 = R$ 985.000,00
8 anos
1.1. Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2014:
Custo de aquisição do equipamento.................... 9.000.000,00
(-) Depreciação acumulada................................ (985.000,00)
= Valor contábil do equipamento ….................... 8.015.000,00
2. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2015 (depois da reavaliação da vida útil):
O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está registrado no balanço fe-
chado no final do ano anterior (31/12/2014). Portanto, o valor contábil revisado do ativo em,
31/12/2014, é igual a 8.015.000,00.
Valor residual reestimado = R$ 1.205.000,00
Vida útil remanescente = 5 anos
Despesa de Depreciação em 2015 =
8.015.000 – 1.205.000 = R$ 1.362.000,00
5 anos
Valor contábil do equipamento = 8.015.000 – 1.362.000 = R$ 6.653.000,00
Portanto, o valor contábil do equipamento evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2015
é o montante de R$ 6.653.000,00.
Letra a.
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022. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO/CONTABILIDADE/SABESP/2018) A Cia. Garante Tudo
adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 1.800.000,00, à vista. Na data de aquisição,
a vida útil econômica estimada da máquina foi 20 anos e o valor residual foi R$ 120.000,00.
Em 01/01/2017, a Cia. reavaliou a vida útil remanescente para 15 anos e o novo valor residu-
al esperado para R$ 66.000,00. Sabendo que a Cia. Garante Tudo utiliza o método das cotas
constantes para cálculo da despesa de depreciação, o valor contábil da máquina evidenciado
no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 foi, em reais,
a) 1.606.000,00.
b) 1.583.250,00.
c) 1.428.000,00.
d) 1.568.800,00.
e) 1.540.000,00.

Método turbo para resolução no dia da prova:


1. Valor contábil em 31/12/2016 (antes da reavaliação da vida útil):
Depreciação acumulada em 31/12/16 =
(Custo de aquisição – Valor residual)
Vida útil em anos
Depreciação acumulada em 31/12/16 =
(1.800.000 – 120.000) = R$ 84.000,00
20 anos
Valor Contábil em 31/12/2016 = 1.800.000 – 84.000 = 1.716.000
2. Valor contábil em 31/12/2017 (depois da reavaliação da vida útil):
Valor contábil revisado do ativo em, 31/12/2016, é igual a 1.716.000,00.
Despesa de Depreciação de 2017 =
(1.716.000 – 66.000) = R$ 110.000,00
15 anos
Valor contábil em 31/12/17 = 1.716.000 – 110.000 = R$ 1.606.000,00
Letra a.

023. (FCC/ANALISTA LEGISLATIVO/CONTABILIDADE/ALESE/2018) A Cia. Só Lenha adqui-


riu, em 31/12/2014, um equipamento por R$ 1.120.000,00, à vista. A vida útil econômica esti-
mada para o equipamento, na data de aquisição, era 12 anos e o valor residual esperado era
R$ 160.000,00. Em 01/01/2016, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento e determinou
que a vida útil remanescente seria 10 anos e o novo valor residual era R$ 80.000,00. Com base
nestas informações, o valor contábil evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Só Lenha, em
31/12/2017, foi, em reais,
a) 640.000,00.

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b) 728.000,00.
c) 808.000,00.
d) 848.000,00.
e) 768.000,00.

Inicialmente, buscaremos o valor contábil (VC) e a depreciação sofrida pelo imobilizado antes
da sua reavaliação (31/12/2015).
Entre 31/12/2014 e 31/12/2015 temos 1 ano depreciável (A FCC utiliza o prazo cheio).
Depreciação anual = (1.120.000 – 160.000) / 12 anos = 960.000/10
Depreciação anual = R$ 80.000
Assim, em 31/12/2015, o valor contábil é:
Valor Contábil em 31/12/15 = R$ 1.120.000 - R$ 80.000 = R$ 1.040.000
Agora, vamos chegar ao valor contábil (VC) e à depreciação do imobilizado depois da sua
reavaliação:
Depreciação anual = (R$ 1.040.000* - R$ 80.000) / 10 anos = 96.000
Depreciação de 2016 e de 2017 = 2 x 96.000 = R$ 192.000

 Obs.: * Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual, o custo de aquisição no cál-
culo da depreciação será substituído pelo valor contábil revisado do ativo. Este mon-
tante é igual ao valor contábil que está registrado no balanço fechado no final do ano
anterior (31/12/2015).
Valor contábil do ativo em 31/12/2017 = 1.040.000 – 192.000 = R$ 848.000
Letra d.

024. (FCC/ANALISTA/CONTROLE INTERNO/CNMP/2015) Uma empresa adquiriu, em


01/12/2012, um equipamento utilizado em seu processo de produção.
O preço de aquisição foi R$ 1.000.000,00 e o pagamento efetuado à vista, sendo que a em-
presa incorreu também nos seguintes gastos necessários para que o equipamento entrasse
em operação:
− Gastos com componentes para configuração da máquina: R$ 300.000,00.
− Gastos com serviços de mão de obra para instalação: R$ 200.000,00.
O equipamento entrou em operação em 02/01/2013, a empresa estimou sua vida útil em
500.000 unidades e espera vendê-lo, no final do período de utilização, pelo valor líquido de R$
400.000,00. Durante o ano de 2013 a empresa produziu 70.000 unidades e sabe-se que a vida
útil para fins fiscais é definida em 10 anos. O valor total apropriado ao custo de produção no
ano de 2013 foi, em reais,
a) 100.000,00.
b) 150.000,00.

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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
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c) 110.000,00.
d) 154.000,00.
e) 140.000,00.

Segundo o CPC 27:

Ativo Imobilizado, o custo de um item do ativo imobilizado compreende:


(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis so-
bre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre
quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para fina-
lidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33
– Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo
imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das re-
ceitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse
local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.

Portanto, o custo do imobilizado será de:


Preço de Aquisição........................................................... R$ 1.000.000,00
+ Gastos com Componentes para configuração da máquina...... R$ 300.000,00
+ Gastos com Instalação..................................................... R$ 200.000,00
= Custo do Imobilizado................................................ R$ 1.500.000,00
Na Contabilidade de Custos, a depreciação de equipamentos de produção é apropriada ao
custo de produção do período. Com isso, o valor da despesa de depreciação do período será
o montante apropriado ao custo de produção do período.
A depreciação será calculada em função capacidade produtiva da empresa. Portanto, descon-
sidere a informação da vida útil para fins fiscais.
Vamos aos cálculos:
Depreciação = (Custo de aquisição – Valor residual) x Taxa de depreciação
Depreciação de 2013 = (1.500.000 – 400.000) x 70.000 unidades
500.000 unidades

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Depreciação de 2013 = 1.100.000 x 14% = R$ 154.000,00
Letra d.

025. (FCC/AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO/TCM – GO/2015) O valor original de


um ativo deduzido do seu valor residual denomina-se valor
a) líquido contábil.
b) contábil original líquido.
c) depreciável, amortizável ou exaurido.
d) realizável líquido.
e) realizável.

Valor depreciável, amortizável ou exaurido é o custo de aquisição (ou valor original) de um


ativo menos o seu valor residual. Vejam como é fácil, rsrsrsrsrs.
Letra c.

026. (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFAZ - PI/2015) Uma empresa adquiriu, em 02/01/2013, um


edifício pelo valor de R$ 10.000.000,00 e estimou que a vida útil esperada de utilização era 10
anos e valor residual igual a zero. A empresa decidiu, então, fazer uma grande reforma cujo
valor total foi R$ 3.000.000,00, o que aumentou a vida útil esperada do edifício para 30 anos,
sendo que, ao final deste novo prazo de vida útil, o valor residual esperado passou a ser R$
4.000.000,00. Sabendo-se que o edifício ficou pronto e começou a ser utilizado em 30/09/2013,
a empresa apresentará na Demonstração do Resultado de 2013, em reais,
a) Despesa de Depreciação = 200.000,00 e Despesa com Reforma = 3.000.000,00
b) Despesa de Depreciação = 1.000.000,00 e Despesa com Reforma = 3.000.000,00
c) Despesa de Depreciação = 250.000,00 e Despesa com Reforma = 3.000.000,00
d) Despesa de Depreciação = 75.000,00
e) Despesa de Depreciação = 825.000,00

Como o valor da reforma aumentará a vida útil do imobilizado em 20 anos, estes gastos serão
incluídos no custo de aquisição do edifício, que começou a depreciar a partir da utilização, fato
ocorrido em 30/09/2013.
Já podemos eliminar as alternativas A, B e C, uma vez que não será registrado despesa
com reforma.
Valor Contábil do Edifício = R$ 13.000.000,00 (10.000.000 + 3.000.000)
Valor Residual do Edifício = R$ 4.000.000,00
Valor depreciável do Edifício = R$ 9.000.000,00 (13.000.000 - 4.000.000)
Vida útil mensal = 30 anos * 12 meses = 360 meses

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Cálculo da depreciação mensal do bem:
Depreciação Mensal =
Valor depreciável = 9.000.000 = R$ 25.000,00 por mês
Vida útil mensal 360 meses
Cálculo da depreciação em 31/12/2013, três meses após o início da depreciação do imóvel:
Despesa de Depreciação em 2013 = 25.000 x 3 meses = R$ 75.000,00
A empresa apresentará na Demonstração do Resultado de 31/12/2013 uma Despesa de De-
preciação no valor de R$ 75.000,00.
Letra d.

027. (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFAZ - PI/2015) Uma empresa adquiriu um equipamento in-


dustrial que foi instalado em um imóvel alugado pelo prazo de 10 anos. O custo de aquisição
do equipamento foi R$ 5.000.000,00 e a compra ocorreu em 01/01/2013. A empresa estima
que utilizará o equipamento por 10 anos de forma contínua durante 24 horas por dia, em fun-
ção da sua atividade. No final deste prazo de utilização, o equipamento poderá ser vendido por
R$ 400.000,00.
O contrato de aluguel do imóvel estabelece que a empresa deverá devolvê-lo nas mesmas
condições em que o recebeu no início do prazo do contrato. No final do 10º ano, a empresa
retirará o equipamento do imóvel e projeta que incorrerá em gastos no valor de R$ 780.000,00
para fazer a remoção do equipamento e reestruturar o imóvel para as condições estabelecidas
no contrato de aluguel. A taxa acumulada de juros projetada para o período do contrato de
aluguel é 30%.
O valor contábil do equipamento a ser apresentado no Balanço Patrimonial em 31/12/2013 e o
valor da Despesa de Depreciação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2013
são, respectivamente, em reais,
a) 4.540.000,00 e 460.000,00.
b) 5.080.000,00 e 520.000,00.
c) 4.500.000,00 e 500.000,00.
d) 4.480.000,00 e 520.000,00.
e) 5.100.000,00 e 500.000,00.

O custo de um item do ativo imobilizado compreende:


a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessá-
rias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do
local (sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a

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entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determi-
nado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
O custo de desmontagem e remoção do equipamento e restauração deverá ser incluído no
custo de aquisição do imobilizado. Assim, temos que trazer o valor de R$ 780.000,00 para a
data atual mediante a utilização da taxa acumulada de juros de 30%.
Vamos aos cálculos:
1. Custo do equipamento = preço de compra + custo de remoção
Custo do equipamento = 5.000.000 + 780.000/1,3
Custo do equipamento = 5.000.000 + 600.000 = R$ 5.600.000,00
2. Valor Residual do equipamento = R$ 400.000,00
3. Valor depreciável = custo de aquisição do bem – valor residual do bem
Valor depreciável = R$ 5.200.000,00 (5.600.000 - 400.000)
4. Vida útil = 10 anos
5. Cálculo da depreciação anual do bem:
Depreciação Anual = Valor depreciável = 5.200.000 = R$ 520.000,00
Vida útil anual 10 anos

 Obs.: a depreciação acelerada é utilizada para o Fisco. Portanto, você não deve multipli-
car por 2, uma vez que a vida útil (prazo que o bem será utilizado) é igual a 10 anos.
Os ajustes para reconhecimento da depreciação acelerada devem ser realizados em
livros fiscais.

6. Lançamento da despesa de depreciação de 2013 no valor de R$ 520.000,00:


D – Despesa de Depreciação (Resultado)................................... 520.000,00
C – Depreciação Acumulada (Retificadora do Ativo imobilizado).... 520.000,00
7. O valor contábil do equipamento no Balanço, em 31/12/2013, será de:
Custo do Equipamento............................ R$ 5.600.000,00
(–) Depreciação Acumulada...................... (R$ 520.000,00)
= Valor contábil do equipamento.............. R$ 5.080.000,00
Letra b.

028. (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFAZ-GO /2018) Uma máquina foi adquirida à vista por R$
12.500.000,00 e a empresa gastou, adicionalmente, R$ 1.000.000,00 na alteração da estrutura
do imóvel para fazer a instalação da máquina. O imóvel utilizado pela empresa é alugado e
uma cláusula contratual estabelece que, no final do prazo contratado, esta deverá fazer a rees-
truturação necessária para devolver o imóvel nas mesmas condições do início do contrato. A
aquisição ocorreu em 30/06/2015 e a empresa definiu que utilizará a máquina durante 10 anos,
mesmo prazo de vigência do contrato de aluguel do imóvel. A empresa estima que os gastos
para a reestruturação do imóvel, no final do 10º ano, totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de

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juros vigente era de 10% para o prazo de 10 anos. A empresa calcula a despesa de depreciação
em função do tempo decorrido, tendo em vista que a máquina funciona sem qualquer interrup-
ção. No início do prazo de utilização da máquina, o valor residual estimado para sua venda no
final da vida útil era R$ 3.750.000,00. Se a vida útil do equipamento para fins fiscais é definida
em 8 anos, a despesa de depreciação evidenciada na demonstração do resultado de 2015 para
esta máquina foi, em reais,
a) 625.000,00.
b) 437.500,00.
c) 487.500,00.
d) 675.000,00.
e) 562.500,00.

A estimativa dos custos de reestruturação do local deverá ser incluída no custo de aquisição
do imobilizado. Assim, temos que trazer o valor de R$ 1.650.000,00 para a data atual mediante
a utilização da taxa acumulada de juros de 10%.
Vamos aos cálculos:
1. Custo da máquina = preço de compra + instalação + custo de reestruturação
Custo da máquina = 12.500.000 + 1.000.000 + (1.650.000/1,1)
Custo da máquina = R$ 15.000.000,00
2. Valor depreciável = custo de aquisição do bem – valor residual do bem
Valor depreciável = R$ 11.250.000,00 (15.000.000 – 3.750.000)
3. Vida útil = 10 anos (estimativa da empresa e não a vida útil fiscal)

 Obs.: a depreciação acelerada é utilizada para o Fisco. Portanto, você não deve multipli-
car por 2, uma vez que a vida útil (prazo que o bem será utilizado) é igual a 10 anos.
Os ajustes para reconhecimento da depreciação acelerada devem ser realizados em
livros fiscais.
4. Cálculo da despesa de depreciação anual do bem:
Depreciação Anual =
Valor depreciável = 11.250.000 = R$ 1.125.000,00
Vida útil anual 10 anos
Depreciação em 2015 (6 meses) = 1.125.000 x 50% = R$ 562.500,00
Letra e.

029. (FCC/ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO/TCE – GO/2014) A Cia. do Norte importou


um novo equipamento fabril que quando em funcionamento aumentará sua produção em 40%,
permitindo a ampliação do seu mercado de atuação. Na ocasião, a empresa incorreu nos se-
guintes gastos e desembolsos:

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Relação de Gastos Valores (R$)
Valor pago ao fornecedor do equipamento.......................... 1.300.000,00
Impostos não recuperáveis e de importação........................... 200.000,00
Fretes, seguros incidentes sobre transportes do item................. 40.000,00
Custo de adequação e preparação para instalação.................. 660.000,00
Honorários de pessoal especializado utilizado na montagem e instalação do novo equipamen-
to............................................................. 350.000,00
Custo de instalação e montagem.......................................... 300.000,00
Gastos de instalações finais com testes de funcionamento........ 150.000,00
Com base nos dados fornecidos, a empresa deve
a) registrar em seu Ativo Não Circulante − Imobilizado, o valor de R$ 3.000.000,00.
b) lançar como Despesas Gerais de Fabricação o valor de R$ 1.500.000,00.
c) contabilizar como custo do Imobilizado, apenas R$ 1.300.000,00.
d) debitar em Despesas de Pessoal o montante de R$ 350.000,00.
e) considerar como Conta de Resultado o valor de R$ 200.000,00.

De acordo com o CPC 27 – Ativo Imobilizado, temos que:

O custo de um item do ativo imobilizado compreende:


(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis so-
bre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado.
Exemplos de custos diretamente atribuíveis ao imobilizado:
(a) custos de benefícios aos empregados;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das re-
ceitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse
local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e
(f) honorários profissionais.

Portanto, todos os gastos realizados para aquisição do equipamento, que estão relacionados
acima, são custos incluídos no valor a ser reconhecido no Ativo Não Circulante Imobilizado,
conforme cálculo abaixo:
Ativo Não Circulante Imobilizado = 1.300.000 + 200.000 + 40.000 + 660.000 + 350.000 +
300.000 + 150.000
Ativo Não Circulante Imobilizado = R$ 3.000.000,00.
Letra a.

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030. (FCC/SEFAZ – SP/2013) Os gastos do Departamento de Manutenção e Reparos de um
Laticínio para realizar a pintura do imóvel onde está localizada a Administração Geral da em-
presa devem ser classificados, no período em que foram incorridos, como:
a) imobilização.
b) investimento.
c) despesa.
d) custo.
e) perda.

De acordo com o CPC 27:

Ativo imobilizado, a entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado
os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos
no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os
custos de mão de obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas pe-
ças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manuten-
ção” de item do ativo imobilizado.

Esquematização:

Custos Gastos Reconhecimento


Manutenção e São reconhecidos no resultado
Gastos do período
reparos quando incorridos
Peças e reposição ou São reconhecidas no valor contábil
Gastos de capital
paradas programadas do ativo imobilizado

Portanto, os gastos do Departamento de Manutenção e Reparos de um Laticínio para realizar


a pintura do imóvel onde está localizada a Administração Geral da empresa devem ser classi-
ficados, no período em que foram incorridos, como despesa.
Letra c.

031. (FCC/CONTADOR/TRT/2009) A empresa MG adquiriu o direito de exploração de uma


mina de titânio por 990.000,00. Sabe-se que a capacidade da mina é de 20.000 toneladas. No
primeiro ano, a empresa extraiu 2.000 toneladas. No início do segundo ano, a empresa desco-
briu que a mina possuía uma capacidade adicional de 2.000 toneladas. Sabe-se que, no segun-
do ano, a empresa extraiu 3.000 toneladas.
Com base nestas informações, a empresa apresentou, no final do segundo ano, um saldo de:
a) amortização acumulada de R$ 225.000.
b) exaustão acumulada de R$ 225.000.
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c) exaustão acumulada de R$ 232.650.
d) amortização acumulada de R$ 234.000.
e) amortização acumulada de R$ 247.500.

Cálculo da exaustão no primeiro ano:


Custo de aquisição do direito de exploração da mina = 990.000,00
Capacidade (possança) estimada inicial da mina = 20.000 toneladas (T)
Extração no 1º ano = 2.000 T
Exaustão em 2011 = Extração no 1º ano x custo de aquisição
Possança no 1º ano
Exaustão em 2011 = 2.000 T x 990.000 = R$ 99.000,00
20.000 T
Registro da exaustão no primeiro ano:
Exaustão (despesa)
a Exaustão Acumulada............................ 99.000,00

Cálculo da exaustão no segundo ano:


Custo de aquisição do direito de exploração da mina = 990.000,00
Exaustão acumulada no 1º ano = R$ 99.000,00
Capacidade (possança) da mina no 2º ano após reestimativa = 20.000 T
Possança 1º ano............................ 20.000
- Extração 1º ano.......................... (2.000)
+ capacidade adicional 2º ano........... 2.000
Possança 2º ano............................ 20.000
Extração no 2º ano = 3.000 T
Exaustão = Extração 2º ano x (custo – exaustão acumulada 1º ano)
Possança 2º ano
Exaustão 2º ano = 3.000 T x (990.000 – 99.000) = R$ 133.650,00
20.000 T
2) Registro da exaustão no segundo ano:
Exaustão (despesa)
a Exaustão Acumulada.................................. 133.650,00

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Letra c.

FGV

032. (FGV/AGENTE DE TRIBUTOS/SEFAZ BA/2022) Uma fábrica instalou um filtro por exi-
gência de uma entidade governamental de controle ambiental. O item comprado é fundamental
para a continuidade da atividade da fábrica. Assinale a opção que indica a contabilização dos
gastos com o filtro nas demonstrações contábeis da fábrica e o motivo para a contabilização.
a) Despesa operacional; não há aumento na vida útil da fábrica.
b) Despesa operacional; não há aumento direto na geração de benefícios econômicos futuros.
c) Outras despesas operacionais; não há relação direta com o processo produtivo.
d) Ativo Imobilizado; há aumento direto na geração de benefícios econômicos futuros.
e) Ativo Imobilizado; há criação de condições para a obtenção de benefícios econômicos futu-
ros por outros ativos.

De acordo com o enunciado, o item comprado é fundamental para a continuidade da atividade


da fábrica.
Assim, presumimos que será utilizado por um longo período. Além disso, ele vai ajudar outros
ativos há gerarem benefícios econômicos futuros.
Diante disso, os gastos devem ser contabilizados como Ativo Imobilizado, pois há criação de
condições para obtenção de benefícios econômicos futuros por outros ativos.
Letra e.

033. (FGV/AGENTE DE TRIBUTOS/SEFAZ BA/2022) Uma sociedade empresária adquiriu


computadores para utilizar em seus negócios. Na data da aquisição, o preço dos computado-
res era de R$30.000, com pagamento em doze meses. Como a sociedade empresária realizou
o pagamento à vista, pagou R$28.000. O pagamento do valor e o recebimento dos computado-
res foram feitos em 10/01/X0.
Assinale a opção que indica o lançamento contábil realizado pela sociedade empresária nesta
data, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo Imobilizado.
a) D - Computadores.............R$28.000
C - Caixa.............................R$28.000

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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
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b) D - Computadores.............R$28.000
D - Desconto obtido...........R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000
C - Receita financeira.........R$2.000
c) D - Computadores.............R$30.000
C - Juros a incorrer.............R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000
d) D - Computadores.............R$30.000
C - Desconto obtido...........R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000
e) D - Computadores.............R$30.000
C - Receita financeira.........R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000

Os computadores devem ser contabilizados como Ativo Imobilizado.


Como a empresa obteve um desconto sem condição futura, estamos diante de um desconto
incondicional obtido. Este reduz o valor da compra e não é contabilizado.
Custo = 30.000 – 2.000 = R$ 28.000,00
Lançamento:
D – Computadores R$ 28.000
C – Caixa R$ 28.000
Letra a.

034. (FGV/CONSULTOR DO TESOURO ESTADUAL/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/SEFAZ ES/2022)


Em 02/01/X0, uma sociedade empresária alugou uma aeronave por cinco anos, assumindo
o compromisso de devolver a aeronave nas mesmas condições em que estava no momento
inicial do aluguel.
Na data, as despesas anuais com manutenção eram estimadas em R$ 5.000, sendo seu valor
presente de R$ 4.000. Já os custos para reconfiguração para devolução eram estimados em
R$ 12.000, sendo seu valor presente de R$ 10.000. Dessas despesas e custos, no momento do
contrato deve-se contabilizar no balanço patrimonial o seguinte valor:
a) Zero.
b) R$ 10.000.
c) R$ 12.000.
d) R$ 35.000.
e) R$ 37.000.

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Os gastos com manutenção são classificados como despesas.


Já os custos para reconfiguração para devolução são classificados como ativo pelo valor pre-
sente. Logo, o valor contabilizado no balanço patrimonial é de R$ 10.000,00.
Letra b.

035. (FGV/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/PC-AM/2022) Em 01/01/X0, uma sociedade empre-


sária adquiriu dez computadores por R$ 4.000 cada, para serem utilizados por seus funcioná-
rios em suas atividades. Na data, foram adquiridas licenças antivírus no valor total de R$ 3.000.
A sociedade empresária esperava usar os computadores durante cinco anos e em seguida do-
a-los. A sociedade ainda deprecia seus ativos imobilizados de acordo com o método da linha
reta. Em 31/03/X1, os funcionários começaram a trabalhar de modo remoto. Em decorrência,
a sociedade empresária estimou utilizar os computadores até 31/12/X2 e vender cada com-
putador por R$ 900.
Assinale a opção que indica a depreciação acumulada do computador em 31/12/X1.
a) R$ 19.000.
b) R$ 20.000.
c) R$ 20.286.
d) R$ 20.667.
e) R$ 22.667.

Antes da mudança (até 31/03/20X1)


Custo = 10 x 4.000 = 40.000
Vida útil em meses = 5 x 12 = 60 meses
De 01/01/20X0 até 31/03/20X1, temos 15 meses.
Depreciação acumulada = 40.000 x 15 = 10.000
60
Valor contábil = 40.000 – 10.000 = 30.000
Depois da mudança (01/04 até 31/12/20X1)
Vida útil em meses = 21 meses (01/04 até 31/12/20X2)
De 01/04/20X1 até 31/12/20X1, temos 9 meses.
Valor residual = 9 x 10 = 9.000
Depreciação = (30.000 – 9.000) x 9 = 9.000
21
Depreciação acumulada = 10.000 + 9.000 = 19.000
Letra a.

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036. (FGV/AUDITOR TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO/TCE-AM/2021) A Cia. Gama é uma
empresa que opera equipamentos pesados em suas atividades. Um dos principais equipa-
mentos em operação foi adquirido em 01/01/2015 pelo valor de R$ 2,5 milhões. Conforme
especificações do fabricante e padrão de operação da Cia. Gama, foi estimada uma vida útil
de 12 anos para o equipamento, com depreciação pelo método linear e valor residual de 4% do
valor de aquisição. Ao completar o sexto ano de operação, a Cia. Gama revisou a vida útil e o
valor residual do equipamento, em decorrência de alterações no padrão operacional, por meio
de uma consultoria especializada. O laudo de revisão indicou uma vida útil restante de 8 anos,
com valor residual reduzido para R$ 80 mil.
Com essas mudanças de estimativas, o valor contábil líquido do equipamento ao completar 7
anos de operação será de:
a) R$ 1.220.000;
b) R$ 1.147.500;
c) R$ 1.067.500;
d) R$ 1.060.000;
e) R$ 980.000.

Cálculo da depreciação acumulada antes da reavaliação do valor residual:


Valor depreciável = 2.500.000 – 4% x 2.500.000
Valor depreciável = 2.500.000 – 100.000 = 2.400.000
Depreciação acumulada no final do 6º ano = 2.400.000 x 6 / 12 anos
Depreciação acumulada no final do 6º ano = R$ 1.200.000,00
Valor contábil no final do 6º ano = Custo – Depreciação acumulada
Valor contábil no final do 6º ano = 2.500.000 – 1.200.000
Valor contábil no final do 6º ano = = R$ 1.300.000,00
Cálculo da depreciação acumulada depois da reavaliação do valor residual:
Depreciação do 7º ano= (1.300.000 – 80.000)¹ / 8 anos² = R$ 152.500,00
1. Após a reavaliação do valor residual (passou a ser zero), o valor depreciável é igual a outro
valor que substitua o custo (valor contábil do final do 6º ano) menos o valor residual.
2. A nova vida útil é de 8 anos.
Valor Contábil Líquido no final do 7º ano = 1.300.000 – 152.500
Valor Contábil Líquido no final do 7º ano = R$ 1.147.500
Letra b.

037. (FGV/ANALISTA ESPECIALIZADO/ANALISTA CONTÁBIL/IMBEL/REAPLICA-


ÇÃO/2021) Em relação ao reconhecimento do uso de ativos, assinale a opção correta.
a) Um direito autoral sofre depreciação.
b) Uma floresta sofre amortização.

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c) Uma reserva de petróleo sofre exaustão.
d) Uma obra de arte sofre depreciação.
e) O terreno da sede da empresa sofre exaustão.

a) Errada. Por ser intangível, um direito autoral sofre amortização.


b) Errada. Por ser um recurso natural, a floresta sofre exaustão.
c) Certa. Por ser um recurso natural, a reserva de petróleo sofre exaustão.
Lei 6.404/76:

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
(...)
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada perio-
dicamente nas contas de:
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos
sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos
da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.

d) Errada. Por ser intangível, uma obra de arte sofre amortização.


Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos seguintes bens:
• a) Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos, benfeitorias e construções;
• b) Prédios ou construções não alugados e nem utilizados na produção de bens ou servi-
ços destinados a manter a atividade da empresa;
• c) Bens que aumentam de valor com o tempo como as antiguidades e as obras de arte;
• d) Bens para os quais sejam registradas quotas de amortização ou exaustão.
e) Errada. Regra, terreno não sofre depreciação.
Letra c.

038. (FGV/SUPERVISOR/CONTADOR/IMBEL/2021) Em 01/03/X0, uma empresa adquiriu


computadores para utilizar em seu negócio, por R$ 60.000. A empresa esperava utilizar os
computadores durante cinco anos e doá-los a seus colaboradores. Em 31/12/X1, a empresa
refez sua estimativa, pretendendo utilizar os computadores até 31/12/X3 e, depois, vendê-los
por R$ 8.000. Assinale a opção que indica o valor contábil dos computadores, evidenciado no
Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/X2.
a) R$ 15.000
b) R$ 20.000

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c) R$ 22.000
d) R$ 23.000
e) R$ 26.000

Inicialmente, em 01/03/X0, a vida útil dos computadores era de cinco anos (5 x 12 = 60 meses).
Assim podemos apurar a depreciação mensal:
Depreciação mensal = Valor depreciável / Vida útil em meses
Depreciação mensal = 60.000 / 60 = 1.000
A depreciação acumulada até 31/12/X1 deverá considerar 22 meses (01/03/X0 até 31/12/X1):
Depreciação acumulada = 1.000 x 22 = 22.000
Valor contábil em 31/12/X1 = 60.000 – 22.000 = 38.000
A partir de então houve uma mudança de estimativa feita pela empresa, o que de acordo com o
CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, ocasiona uma apli-
cação prospectiva referente ao cálculo da depreciação. Nova vida útil = 2 anos; Valor residu-
al = 8.000.
Depreciação anual = (Valor contábil – Valor residual) / Vida útil
Depreciação anual = (38.000 – 8.000) / 2 = 15.000
Portanto, em X2 houve mais um acréscimo de R$ 15.000 na depreciação acumulada, resultan-
do em 31/12/X2 no valor contábil de R$ 23.000 (38.000 – 15.000).
Método turbo para resolução no dia da prova:
Depreciação acumulada em 31/12/X1 = 60.000 * 22 / 60 = 22.000
Valor contábil em 31/12/X1 = 60.000 – 22.000 = 38.000
Mudança na estimativa
Depreciação anual = (38.000 – 8.000) / 2 = 15.000
Valor contábil em 31/12/X2 = 38.000 – 15.000 = 23.000
Letra d.
Texto 2
A Cia. Beta adquiriu um veículo em 01/01/2016 pelo valor de R$ 60.000,00. A Cia. Beta preten-
de usar o veículo por 5 anos e aliená-lo após esse período por 20% do valor de aquisição, que
representa o valor residual.

039. (FGV/AGENTE E ESCRIVÃO – PC-RN/2021) O lançamento contábil da depreciação des-


se veículo (texto 2) deve ser feito a partir das seguintes contas:
a) D – Ajustes patrimoniais
C – Veículos
b) D – Depreciação acumulada
C – Despesa com depreciação
c) D – Despesa com depreciação

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C – Depreciação acumulada
d) D – Despesa com depreciação
C – Veículos
e) D – Veículos
C – Ajustes patrimoniais

O registro da depreciação é:
D – Despesa de Depreciação (reduz o resultado)
C – Depreciação Acumulada (reduz o ativo)
Depreciação Acumulada é conta retificadora do Ativo.
Letra c.

040. (FGV/AGENTE E ESCRIVÃO – PC-RN/2021) Ao final do primeiro ano de uso, o valor con-
tábil do veículo adquirido pela Cia. Beta (texto 2) representa:
a) R$ 50.400,00;
b) R$ 48.000,00;
c) R$ 38.400,00;
d) R$ 12.000,00;
e) R$ 9.600,00.

Questão clássica de depreciação que pede para calcularmos o valor contábil do ativo.
Valor residual = 60.000 * 20% = 12.000
Valor depreciável= Valor de aquisição – valor residual
Valor depreciável =R$ 60.000 – R$ 12.000 = R$ 48.000
Depreciação Anual = Valor depreciável / prazo da vida útil do bem
Depreciação Anual = R$ 48.000 / 5 anos = R$ 9.600/ano
Depreciação Acumulada = R$ 9.600 * 1 ano = R$ 9.600,00
Valor Contábil =R$ 60.000 – R$ 9.600 = R$ 50.400,00
Com isso, o gabarito é a letra A.
Método Turbo para resolução no dia da prova (Método Feliphe):
Depreciação ano 1 = (60.000 – 12.000) / 5 = 48.000 / 5 = 9.600
Valor Contábil ano 1 = 60.000 – 9.600 = 50.400
Letra a.

041. (FGV/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/FUNSAÚDE/2021) Em 01/03/X0, uma sociedade


empresária adquiriu uma máquina por R$ 40.000, para utilizar em seu processo produtivo até
o ano de X4, quando seria vendida por R$ 8.000. Foi decidido que a máquina seria depreciada
pelo método dos benefícios gerados, de acordo com as horas trabalhadas.

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Na aquisição, a estimativa de horas trabalhadas da máquina era a seguinte:

Em relação à depreciação acumulada da máquina, considerando que a máquina foi utilizada


conforme a estimativa, assinale a afirmativa correta.
a) R$ 8.000 em X0.
b) R$ 12.800 em X1.
c) R$ 23.040 em X2.
d) R$ 27.360 em X3.
e) R$ 40.000 em X4.

Total de horas = 1.600 + 1.920 + 1.920 + 1.400 + 1.160 = 8.000


Valor depreciável = 40.000 – 8.000 = 32.000
Vamos analisar cada alternativa:
a) Errada. Depreciação Acumulada X0 = 32.000 x 1.600 / 8.000 = 6.400
b) Errada. Depreciação Acumulada X1 = 32.000 x (1.600 + 1.920) / 8.000
Depreciação Acumulada X1 = 32.000 x 3.520 / 8.000 = 14.080
c) Errada. Depreciação Acumulada X2 = 32.000 x (3.520 + 1.920) / 8.000
Depreciação Acumulada X2 = 32.000 x 5.440 / 8.000 = 21.760
d) Certa. Depreciação Acumulada X3 = 32.000 x (5.440 + 1.400) / 8.000
Depreciação Acumulada X3 = 32.000 x 6.840 / 8.000 = 27.360
e) Errada. Depreciação Acumulada X4 = 32.000 x (6.840 + 1.160) / 8.000
Depreciação Acumulada X4 = 32.000 x 8.000 / 8.000 = 32.000
Método turbo para resolução no dia da prova:
Total de horas = 1.600 + 1.920 + 1.920 + 1.400 + 1.160 = 8.000
Valor depreciável = 40.000 – 8.000 = 32.000
Valor por hora = 32.000 / 8.000 = R$ 4,00 por hora
Vamos analisar cada alternativa:
a) Errada. Depreciação Acumulada X0 = 1.600 x R$ 4,00 = 6.400
b) Errada. Depreciação X1 = 1.920 x R$ 4,00 = 7.680
Depreciação Acumulada X1 = 6.400 + 7.680 = 14.080
c) Errada. Depreciação X2 = 1.920 x R$ 4,00 = 7.680
Depreciação Acumulada X2 = 14.080 + 7.680 = 21.760
d) Certa. Depreciação X3 = 1.400 x R$ 4,00 = 5.600
Depreciação Acumulada X3 = 21.760 + 5.600 = 27.360

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e) Errada. Como todo o item foi depreciado, a depreciação é de R$ 32.000, que corresponde ao
valor depreciável.
Letra d.

042. (FGV/AUDITOR/MPE-AL/2018) Uma sociedade empresária que presta consultoria tri-


butária transferiu sua sede de Belo Horizonte para Porto Alegre. Para isso, transferiu seus
funcionários para Porto Alegre. A sociedade empresária adquiriu apartamentos em um prédio
localizado ao lado da nova sede em Porto Alegre para alugar a seus funcionários.
Assinale a opção que indica a contabilização dos apartamentos no balanço patrimonial
da entidade.
a) Ativo Circulante.
b) Ativo Realizável a longo prazo.
c) Ativo Imobilizado.
d) Propriedade para Investimento.
e) Patrimônio Líquido.

Os apartamentos de propriedade da empresa alugados para os funcionários são classificados


Ativo Não Circulante Imobilizado.
Esquematização para facilitar as revisões:

Letra c.

043. (FGV/CONTADOR/MPE-AL/2018) Uma entidade adquiriu móveis planejados para sua


sala de reuniões. Os móveis custaram R$ 6.000 e o frete de R$ 200 foi pago pelo fornecedor.
Além disso, a instalação dos móveis teve um custo de R$ 600. Na ocasião, estimou- se que a
remoção dos móveis no final do contrato de locação do imóvel será de R$ 900.
Em relação aos móveis adquiridos, assinale a opção que indica o valor a ser contabilizado no
Ativo Imobilizado da entidade.
a) R$ 6.000,00
b) R$ 6.200,00.
c) R$ 6.600,00.

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d) R$ 7.500,00.
e) R$ 7.700,00.

O custo do Imobilizado será de:


Valor de Aquisição................................ 6.000,00
+ Instalação.......................................... 600,00
+ Remoção dos móveis no final do contrato 900,00
= Custo Total............................... R$ 7.500,00
Como não trouxe taxa de juros para trazer a valor presente o valor de remoção dos móveis no
final do contrato, subtende-se que o valor de R$ 900,00 já é o valor presente.
Como o frete foi pago pelo FORNECEDOR e não pela entidade, referido gasto não entra no cus-
to do imobilizado.
Letra d.

044. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO/CONTABILIDADE/ALE-RO/2018) Uma empresa produz


e vende balões. Em 02/01/2016, ela comprou uma máquina para utilizar em seu negócio por
R$ 400.000. Ela estimava utilizar a máquina por quatro anos e vendê-la, para uma empresa
menor, por R$ 80.000.
A empresa estimava utilizar a máquina do seguinte modo:
• em 2016: produção de 80.000 balões;
• em 2017: produção de 100.000 balões;
• em 2018: produção de 100.000 balões; e
• em 2019: produção de 120.000 balões.
Assinale a opção que indica o valor da depreciação acumulada da empresa, em 31/12/2017,
considerando que ela utiliza o método dos benefícios gerados para depreciar os seus ativos
imobilizados e que as previsões se confirmaram.
a) R$ 80.000.
b) R$ 100.000.
c) R$ 144.000.
d) R$ 160.000.
e) R$ 180.000.

A depreciação será pelo método dos benefícios gerados e não pela vida útil, conforme dados
da questão.
Capacidade total de produção = 80.000 + 100.000 + 100.000 + 120.000
Capacidade total de produção = 400.000 balões
Até 31/12/2017, a empresa produziu 180.000 balões.

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Exaustão, Conceitos, Determinação da Vida Útil, Forma de Cálculo e Registros
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Depreciação acumulada = (400.000 – 80.000) x 180.000=R$ 144.000,00
400.000
Letra c.

045. (FGV/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/COMPESA/2018) Assinale a opção que indica


bens que devem ser depreciados por uma entidade.
a) Terrenos utilizados no negócio da entidade.
b) Veículos utilizados para transporte de empregados.
c) Prédios destinados à revenda.
d) Obras de arte expostas na sede da entidade.
e) Marcas formadas internamente.

Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos seguintes bens:


a) Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos, benfeitorias e construções; (letra A)
b) Prédios ou construções não alugados e nem utilizados na produção de bens ou serviços
destinados a manter a atividade da empresa; (letra C)
c) Bens que aumentam de valor com o tempo como as antiguidades e as obras de arte; (letra D)
d) Bens para os quais sejam registradas quotas de amortização ou exaustão. (letra E)
Com isso, por eliminação, o nosso gabarito é a letra B.
Letra b.

046. (FGV/CONTADOR/SMF – NITERÓI/2015) Em 22/07/x0, a Mineradora Delta S.A. recebeu


10 navios cargueiros que havia encomendado junto ao Estaleiro Épsilon S.A.. A vida útil desses
navios é estimada em 20 anos, exceto a dos motores e a das hélices, cujos custos são signi-
ficativos em relação ao total dos navios e têm vidas úteis estimadas em 10 anos. A recomen-
dação do Estaleiro Épsilon S.A. é de que a cada três anos os navios passem por uma inspeção
completa, a fim de identificar possíveis falhas em suas peças, para que possam operar com
segurança ao longo de toda sua vida útil. A frota teve um custo de R$ 230 milhões de reais, e foi
financiada pela Mineradora Delta S.A. através de um empréstimo tomado junto ao Banco Diga-
ma S.A., nesse mesmo valor, com uma taxa de juros de 10% a.a., a ser quitado em 20 parcelas
semestrais. Ao aplicar a essa frota os critérios de reconhecimento e mensuração de ativos
imobilizados, segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Mineradora Delta S.A. deve:
a) reconhecer os juros do empréstimo junto ao Banco Digama S.A. no custo dos navios;
b) desconsiderar quaisquer valores residuais que os navios possam ter ao final de suas
vidas úteis;
c) depreciar os navios pelo método da linha reta;
d) depreciar os motores e as hélices dos navios separadamente;
e) reconhecer os valores gastos com as inspeções dos navios no resultado do período em que
forem efetuadas.

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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
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Vamos responder à questão, basicamente, com as informações constantes do CPC 27 – Ativo


imobilizado. Analisando cada alternativa.
a) Errada. De acordo com o CPC 27, o custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao
preço à vista na data do reconhecimento. Portanto, os juros do empréstimo junto ao Banco
Digama S.A. não devem ser reconhecidos no custo dos navios.
b) Errada. Um ativo imobilizado será registrado pelo custo de aquisição e deduzido da depre-
ciação acumulada. O valor residual deve ser considerado, pois é a parte recuperável por oca-
sião da venda do bem no final da sua vida útil.
c) Errada. Segundo o CPC 27, vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apro-
priar de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais méto-
dos incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unida-
des produzidas. A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos
benefícios econômicos futuros esperados incorporados no ativo.
Portanto, é facultado à empresa escolher o método de depreciação mais apropriado aos seus
ativos imobilizados.
d) Certa. De acordo com o CPC 27:

43. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo
total do item deve ser depreciado separadamente.
Como os motores e as hélices possuem custos significativos em relação ao total dos navios e têm
vidas úteis estimadas em 10 anos, a Mineradora Delta S.A. deve depreciar os motores e as hélices
dos navios separadamente.
e) Errada. Segundo o CPC 27, item 14:

Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma aeronave)
pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, independentemente
das peças desse item serem ou não substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o
seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma substituição se
os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
Letra d.

047. (FGV/AUDITOR/ISS NITERÓI/2015) Em 01/02/x0, a Cia. Digama adquiriu, por R$


3.000.000, um terreno destinado à construção de um novo armazém. De 01/02/x0 a 30/04/x0
o terreno foi utilizado como estacionamento, e a companhia faturou R$ 70.000 durante esse
período com a locação de vagas. Em 01/05/x0, a companhia pagou R$ 25.000 de honorários
aos engenheiros responsáveis pelo projeto do armazém e deu início à sua construção. Para
isso, ela tomou um empréstimo de R$ 6.000.000 junto ao Banco Zeta S.A.. Até 01/12/x0, data
em que foi concluída, a Cia. Digama gastou na construção do armazém R$ 850.000 com mão

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de obra, R$ 150.000 com a preparação do terreno, R$ 300.000 com frete e R$ 5.000.000 com
materiais de construção. Os juros incorridos sobre o empréstimo tomado junto ao Banco Zeta
S.A., durante esse período, foram de R$ 40.000, e a companhia obteve receitas financeiras
de R$ 8.000 pela aplicação desses recursos antes de efetuar os pagamentos necessários à
condução da obra. De 01/12/x0 a 15/12/x0, data em que o armazém foi inaugurado, a Cia.
Digama gastou R$ 50.000 para transferir os equipamentos de um armazém antigo para esse
novo armazém. Esse novo armazém deverá ser reconhecido no imobilizado da Cia. Digama
pelo custo de:
a) R$ 6.287.000;
b) R$ 6.325.000;
c) R$ 6.357.000;
d) R$ 6.365.000;
e) R$ 6.407.000.

No caso da questão, acontece o seguinte. A empresa teve gastos para construir um armazém.
Como a empresa não tinha dinheiro, fez um empréstimo para construir o armazém. Assim,
nestes casos, o custo do empréstimo (juros) deve ser incluído no custo de construção do bem.
Observe que ele não adquiriu o armazém pronto, mas sim construiu com recursos decorrentes
de empréstimos. Por isso, tais custos do empréstimo (juros) devem ser incluídos no valor de
construção do armazém.
O terreno deve ser reconhecido separadamente no balanço patrimonial.
Vamos calcular o custo do novo armazém reconhecido no imobilizado da Cia. Digama:
+ Honorários dos engenheiros...................... 25.000,00
+ Gastos com mão de obra........................ 850.000,00
+ Preparação do terreno............................ 150.000,00
+ Frete.................................................... 300.000,00
+ Materiais de construção........................ 5.000.000,00
+ Juros (ativo qualificável)........................ 32.000,00¹ = (40.000,00 – 8.000)
Custo do novo armazém..................... 6.357.000,00
1 – Segundo o CPC 20, que trata das receitas dos juros qualificáveis:
12. Na extensão em que a entidade toma recursos emprestados especificamente com o pro-
pósito de obter um ativo qualificável, a entidade deve determinar o montante dos custos dos
empréstimos elegíveis à capitalização como sendo aqueles efetivamente incorridos sobre tais
empréstimos durante o período, menos qualquer receita financeira decorrente do investimen-
to temporário de tais empréstimos.
Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substan-
cial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.

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Obs.: Segundo o CPC 27:
 21. Algumas operações realizadas em conexão com a construção ou o desenvolvi-
mento de um item do ativo imobilizado não são necessárias para deixá-lo no local e
nas condições operacionais pretendidas pela administração. Essas atividades even-
tuais podem ocorrer antes ou durante as atividades de construção ou desenvolvimen-
to. Por exemplo, o local de construção pode ser usado como estacionamento e gerar
receitas, até que a construção se inicie. Como essas atividades não são necessárias
para que o ativo fique em condições de funcionar no local e nas condições operacio-
nais pretendidas pela administração, as receitas e as despesas relacionadas devem
ser reconhecidas no resultado e incluídas nas respectivas classificações de receita e
despesa.

As receitas com o estacionamento no valor de R$ 70.000,00 devem ser reconhecidas


como receitas.

O custo do terreno não deve ser incluído no custo da construção do armazém.


Terrenos são classificados separadamente da construção. Você deprecia a construção
(exemplo: edifício, armazém etc.), pois estes se acabam com o tempo. Em regra, o terreno
não se acaba.

TERRENOS E CONSTRUÇÕES
Terrenos e construções são ativos que devem ser registrados separadamente, mesmo quando ad-
quiridos em conjunto.
Com algumas exceções, tais como pedreiras e aterros, os terrenos têm vida útil ilimitada e não de-
vem ser depreciados.
As construções têm vida limitada e devem ser depreciadas.
Um aumento no valor do terreno no qual a construção está situada não afeta a determinação do
valor depreciável do edifício.
Letra c.

VUNESP

048. (VUNESP/CONTADOR/VALIPREV/2020) Uma entidade adquiriu, à vista, máquinas e


equipamentos no dia 31/07/2019 por R$ 120.000,00. Para que esses ativos estivessem dis-
poníveis para uso em 01/09/2019, a entidade incorreu em gastos adicionais com instalação
no valor de R$ 10.000,00. Sabe-se que o fabricante prevê uma vida útil de 5 anos para esses
equipamentos e valor residual igual a zero. A entidade optou por realizar, para fins societários,
o método de depreciação linear.

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Neste sentido, assinale a alternativa que contém o valor da despesa de depreciação trimestral
desses equipamentos, em R$.
a) 2.000
b) 2.600
c) 6.000
d) 6.500
e) 26.000

A depreciação irá se iniciar quando o ativo estiver disponível para uso em 01/09/2019.
Valor Contábil do equipamento = 120.000 + 10.000 = 130.000
Valor depreciável = 130.000 – Valor residual = 130.000
Depreciação anual = 130.000 / 5 = 26.000

Letra d.

049. (VUNESP/INSPETOR FISCAL DE RENDAS IV/CONTABILIDADE/ISS-GUARU-


LHOS/2019) Uma entidade prestadora de serviços gerais adquiriu um carro para uso em suas
atividades, à vista, no valor de R$ 56.700,00. A entidade compradora contratou um caminhão
cegonha no valor de R$ 3.600,00 para que o carro pudesse ser colocado em uso na cida-
de onde realiza suas atividades operacionais. Sabe-se que o valor residual do carro é de R$
5.670,00 e que a sua vida útil é de 10 anos. A entidade reconheceu, em suas demonstrações
contábeis anuais,
a) um estoque de carros no valor de R$ 60.300,00.
b) uma despesa com frete no valor de R$ 3.600,00.
c) uma despesa de ajuste a valor recuperável no valor de R$ 5.103,00.
d) uma despesa de depreciação no valor de R$ 5.463,00.
e) uma dívida com fornecedores no valor de R$ 56.700,00.

De acordo com o CPC 27, os ativos imobilizados devem ser mensurados pelo seu custo, o qual
compreende:
a) Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessá-
rias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

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c) A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade in-
corre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período
para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
Preço de aquisição = R$ 56.700
+ Frete R$ 3.600
= Custo de Aquisição R$ 60.300
Valor residual = R$ 5.670
Valor depreciável = R$ 60.300 – 5.670 = R$ 54.630
Depreciação anual = 54.630 / 10 anos = R$ 5.463,00
Letra d.

Outras Bancas

050. (PREFEITURA DO RIO DO JANEIRO/FISCAL DE TRANSPORTES URBANOS DO RIO DE


JANEIRO/2016) Em 31/03/2014, a Companhia ABC adquiriu à vista um equipamento usado
por R$ 63.000,00, da Cia. ALFA. Este equipamento fora comprado novo pela companhia ven-
dedora em 31/03/2007, por R$ 84.000,00. É de praxe no mercado, quando esse equipamento
é adquirido novo, estimar sua vida útil em 10 anos. Sabendo-se que as duas empresas quando
adquiriram o equipamento não determinaram qualquer valor residual, o montante apropriado
em 31/12/2014 como despesa de depreciação pela Cia. ABC era igual a:
a) R$ 9.450,00
b) R$ 12.600,00
c) R$ 15.750,00
d) R$ 21.000,00

Vamos calcular a depreciação de um bem que foi adquirido usado.


Segundo o Regulamento do Imposto de Renda, o prazo de depreciação será o maior dentre os
seguintes:
a) metade do prazo de vida útil do bem novo; (5 anos = 10/2)
b) restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em relação à primeira instalação
ou utilização desse bem. (3 anos)*
Para o nosso cálculo, como o bem foi adquirido usado e o mês de março já foi depreciado na
empresa vendedora, vamos começar a depreciar o bem na Cia. ABC a partir de 01/04/2014.
Assim, de 01/04 até 31/12/2014, devemos considerar 9 meses para cálculo da depreciação.
Despesa depreciação 2014 = 63.000 x 9 meses = R$ 9.450,00
5 anos x 12 meses
Letra a.

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051. (CFC/BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS/EXAME DE SUFICIÊNCIA/2015.1) Uma
Sociedade Empresária adquiriu um equipamento, por R$25.000,00, para uso em suas ativida-
des. Para deixá-lo em condições de uso, foi necessário gastar mais R$1.500,00.
• O equipamento ficou pronto para uso no dia 2.1.2014, e a empresa estima usar o equi-
pamento por 5 anos.
• O valor residual é estimado em R$2.500,00, para qualquer método de depreciação ado-
tado.
• A vida útil estimada do equipamento é de 12.000 horas.
• O equipamento tem capacidade para produzir 8.000 unidades de produto.
• O equipamento foi utilizado durante todo o ano de 2014; operou por 2.600 horas; e pro-
duziu 1.800 unidades.
Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que a despesa com depreciação, no ano de
2014, foi de:
a) R$4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes.
b) R$5.416,67, apurados com base no Método das Horas de Produção.
c) R$5.962,50, apurados com base no Método das Unidades Produzidas.
d) R$7.500,00, apurados com base no Método da Soma dos Dígitos.

Questão interessante, pois trata o assunto de forma mais completa e exige do candidato mais
tempo e maior domínio do assunto. Mas chega de conversa, vamos ao que interessa!
Vamos por partes:
1) Valor de aquisição: R$ 25.000.
2) Valor gasto para deixá-lo em condições de uso: integra o valor do bem: R$ 1.500.
3) Valor residual de R$ 2.500: será subtraído do valor contábil do bem para encontramos o
valor depreciável
4) Vida útil:
a) Em horas de produção12.000 horas →
b) Em unidades produzidas 8.000 und →
c) Em tempo linear 5 anos →
5) Efetivamente ocorrido:
a) 2.600 horas utilizadas
b) 1.800 und produzidas
c) 1 ano decorrido
Agora com os dados levantados, vamos aos cálculos:
Valor depreciável = Valor de aquisição + gasto para deixar o bem em condições de uso – va-
lor residual
Valor depreciável = R$ 25.000 + R$ 1.500 – R$ 2.500 = R$ 24.000
• Método das Horas de Produção:
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Feliphe Araújo
Despesa com depreciação = Valor depreciável x qtde de horas utilizadas
Vida útil em horas
Despesa com depreciação = 24.000 x 2.600 = R$ 5.200
12.000
• Método das Unidades Produzidas
Despesa com depreciação = Valor depreciável x unidades produzidas
Capacidade de produção
Despesa com depreciação = 24.000 x 1.800 = R$ 5.400
8.000
• Método das Quotas Constantes
Despesa com depreciação = Valor depreciável = 24.000 = R$ 4.800
Vida útil em anos 5 anos
Letra a.

Feliphe Araújo

Bacharel em Ciências Contábeis. Pós-graduado em Direito Tributário. Ex-analista tributário e ex-auditor-


fiscal da Receita Federal do Brasil, atualmente é auditor-fiscal da SEFAZ-PI. Professor de Contabilidade em
cursos preparatórios para concursos públicos, Exame de Suficiência, graduação e pós-graduação.

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