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GERAL E
AVANÇADA
Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento
de Depreciações, Amortização e
Exaustão, Conceitos, Determinação da
Vida Útil, Forma de Cálculo e Registros
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
Exaustão, Conceitos, Determinação da Vida Útil, Forma de Cálculo e Registros
Sumário
Feliphe Araújo
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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
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1. Ativo Imobilizado
Segundo o art. 179, IV, da Lei n. 6.404/1976, são classificados no ativo imobilizado: os
direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da
companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de ope-
rações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens.
De acordo com o CPC 27 (Ativo Imobilizado), que está em perfeita consonância com a Lei
das S.A., ativo imobilizado é o item tangível que:
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para alu-
guel a outros, ou para fins administrativos; e
(b) se espera que sejam usados durante mais do que um período.
Em outras palavras, os itens classificados no ativo imobilizado precisam ter as seguintes
características: bens tangíveis (existência física), utilizados pela entidade na manutenção das
suas atividades e vida útil maior que um ano.
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Um item tangível que seja utilizado por menos de um ano deve ser considerado despesa
do período.
Meus alunos, devemos lembrar que alguns dos bens acima poderão ter diferentes classifi-
cações, dependendo da finalidade utilizada pela empresa. Por exemplo, se uma entidade tem
como atividade compra e venda de máquina, esta será classificada no ativo circulante, conta
estoque de mercadorias. Se a máquina for utilizada pela empresa para desenvolvimento de
suas atividades, por exemplo, produção de produtos para revenda, a máquina será classificada
no ativo imobilizado. Por fim, se a máquina for adquirida para ser alugada com a finalidade de
obter rendimentos (desde que a empresa não tenha como atividade o aluguel de máquinas), a
máquina será classificada no Ativo Investimento.
Quanto às benfeitorias em propriedades de terceiros, que são benfeitorias ou constru-
ções realizadas em imóveis locados, a regra é que sejam classificados no ativo imobilizado
da empresa locatária. Por isso, se a questão não mencionar nada e tiver em uma lista de con-
tas, a conta benfeitorias em propriedades (ou imóveis) de terceiros, classifique-a como ativo
imobilizado.
Porém, se as benfeitorias forem gastos pequenos, como a pintura de um imóvel, a conta-
bilização será feita diretamente como despesa no resultado da empresa locatária, caso ela
tenha pago tal despesa. Por fim, caso haja hipótese de reembolso pelo locador ao locatário
das benfeitorias realizadas, a empresa locatária do bem registará os valores como direitos a
receber no ativo circulante ou no ativo não circulante realizável a longo prazo.
Sobre o termo “aluguel para outros”, é necessária uma explicação. Só é considerado ativo
imobilizado os bens tangíveis alugados que estejam diretamente ligados à atividade opera-
cional da entidade. Por exemplo, um edifício alugado para os funcionários ou para alguma
empresa do grupo, como está servindo aos interesses do negócio, deve ser classificado como
ativo imobilizado. Ainda, os veículos de empresas de locação de veículos são exemplos de
imobilizados alugados.
Porém, se a empresa possui um terreno que é alugado a terceiros e o objetivo é obter renda,
este bem deve ser classificado como Ativo Investimento.
Esquematizando:
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Obs.: * Vamos supor que a empresa “X” comprou uma máquina para fazer picolés. Antes
de entrar em produção, a empresa gastou R$ 1.000,00 com teste para verificar se a
máquina estava realmente funcionando como deveria. Durante os testes, foram fabri-
cados 10 picolés e constataram que a máquina está pronta para produção. A empresa
vendeu por R$ 8,00 (já líquido de comissões) cada picolé.
Assim, o valor que deve ser incluído no custo do imobilizado não é R$ 1.000,00, mas
R$ 920,00 (1.000 – 10 picolés x R$ 8,00), que é o valor dos custos com testes para veri-
ficar se o ativo está funcionando corretamente, após deduções das receitas líquidas
provenientes das vendas de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse
local e condição.
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O frete para receber os computadores foi de R$ 1.000. Além disso, para receber os computa-
dores em segurança, contratou um seguro no valor de R$ 500.
Quando os computadores chegaram à sociedade empresária, ela gastou R$ 10.000, com um
programa antivírus anual, e, R$ 12.000, com os programas básicos essenciais para o funcio-
namento. Além disso, ofereceu um treinamento para seus funcionários, que custou R$ 5.000.
Depois de concluído o treinamento, a sociedade empresária ofereceu uma festa para promo-
ver a expansão, na qual gastou R$ 20.000. Além disso, gastou R$ 14.000 em publicidade, com
base na compra dos novos computadores.
A partir das informações acima, assinale a opção que indica o acréscimo no ativo da empresa
com a compra dos computadores.
a) R$ 181.000.
b) R$ 193.500.
c) R$ 198.500.
d) R$ 208.500.
e) R$ 210.500.
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Alguns itens do ativo imobilizado podem requerer paradas programadas, como por exem-
plo, um forno que requer novo revestimento após um número específico de horas de uso; ou
as paredes internas de um edifício, que necessitam de substituição em intervalos regulares.
Nesses casos, a entidade reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado o custo
da peça reposta desse item quando o custo é incorrido se os critérios de reconhecimento fo-
rem atendidos.
Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma
aeronave) pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, inde-
pendentemente das peças desse item serem ou não substituídas. Quando cada inspeção im-
portante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado
como uma substituição se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
Para demonstrar, vamos supor que um equipamento, cujo valor original seja de R$ 10.000,00,
apresente um problema em sua estrutura, exigindo reparo imediato. O serviço de reforço da
estrutura foi orçado em R$ 2.000,00.
Quando a entidade efetuar tal reparo, o lançamento a ser realizado para registro deverá ser:
Lançamento para registro dos gastos de capital:
Equipamento (ativo imobilizado)
Caixa .............................. 2.000,00
O saldo final bruto do ativo imobilizado ficará em R$ 12.000,00 (antes da incidência da de-
preciação e de eventuais perdas para ajuste ao valor recuperável).
Vamos ver agora os gastos do período.
De acordo com o CPC 27 – Ativo imobilizado, a entidade não reconhece no valor contábil
de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário,
esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção
periódica são principalmente os custos de mão de obra e de produtos consumíveis, e podem
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incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como
sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado.
Conforme evidencia o Manual de Contabilidade Societária do FIPECAFI, na prática a dis-
tinção entre gastos do período e gastos de capital pode não ser das tarefas mais fáceis. Por-
tanto, é bastante importante a atenção a princípios bem estabelecidos. Em geral, as empresas
adotam o critério de materialidade e relevância dos gastos para enquadrá-los como de capital
ou do período. Itens de baixo valor, como peças de reposição e insumos utilizados para a rea-
lização de reparos podem ser classificados como gastos do período.
Quando, por outro lado, os dispêndios são relevantes, ou quando envolvem a adição de
novas peças que trazem novas funcionalidades ao equipamento, os gastos relacionados à
aquisição e instalação destas peças são adicionados ao custo do imobilizado.
Segundo o CPC 27, os gastos efetuados com sobressalentes, peças de reposição, ferra-
mentas e equipamentos de uso interno que a entidade adquire são classificados como ativo
imobilizado quando a entidade espera utilizá-los por mais de um período (portanto, não se
prestam à venda, mas para uso sobre o ativo imobilizado). Do mesmo modo, se estes elemen-
tos somente puderem ser utilizados em conexão com itens do ativo imobilizado, eles também
deverão ser contabilizados como ativo imobilizado.
Em provas, normalmente a conta Peças e Conjunto de Reposição é apresentada como de
ativo imobilizado, mesmo sem indicação do tempo pelo qual a entidade espera utilizá-la. Além
disso, quando os estoques de peças e conjunto de reposição estiverem vinculados a outros
itens de imobilizado (como, peças de máquinas ou de veículos) de maneira evidente, ela tam-
bém deverá ser classificada no ativo imobilizado.
Estoques e peças para reposição não devem ser depreciados, exceto se estiverem dis-
poníveis para uso (no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela admi-
nistração).
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b) Despesas Operacionais e Estoques.
c) Conta de Resultado e Imobilizado.
d) ambos como Imobilizado.
e) Imobilizado e estoques.
Custos Reconhecimento
Manutenção e reparos São reconhecidos no resultado quando incorridos
Peças e reposição ou paradas
São reconhecidas no valor contábil do ativo imobilizado
programadas
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
(.........................)
V - Os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respecti-
va conta de depreciação, amortização ou exaustão;
(.........................)
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada perio-
dicamente nas contas de:
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos
sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos
da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
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Explicando, o imobilizado deve ser registrado inicialmente pelo seu custo de aquisição.
Uma vez registrado, o ativo imobilizado que estiver disponível para uso, ou seja, em condição
de funcionamento na forma pretendida pela administração, deverá ser depreciado.
A conta de Depreciação Acumulada registra o total das despesas de depreciação incorri-
das ao longo da vida útil do bem, sendo conta retificadora de ativo imobilizado.
Além do reconhecimento das despesas de depreciação, a entidade deverá realizar, periodi-
camente, teste de recuperabilidade (Impairment) para seus ativos imobilizados, com o objetivo
de verificar se o valor contábil destes ativos está superior ao valor recuperável de uso ou
alienação (iremos ver este tópico em aula futura).
Vamos agora estudar depreciação, amortização e exaustão.
Regra geral, os bens e direitos de natureza permanente, cuja vida útil (bens) ou prazo de
exercício (direitos) seja superior a um ano, sujeitam-se a depreciação, amortização ou exaus-
tão, conforme o caso.
Não precisam ser classificados no ativo imobilizado e intangível, os quais serão debitados
diretamente ao resultado do exercício, como custo ou despesa operacional, os bens e direitos:
• Cujo valor unitário não supere o limite de R$ 1.200,00 fixado na legislação tributária,
mesmo que o prazo de vida útil seja superior a um ano; (Decreto-Lei n. 1.598/77)
• Cujos elementos patrimoniais de vida útil ou prazo de exercício inferior a um ano;
• Os bens locados;
De acordo com o § 2º, art. 183, da Lei n. 6.404/1976, a diminuição do valor dos elementos
dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:
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2.1. Depreciação
A depreciação representa a diminuição do valor dos bens corpóreos (tangíveis ou mate-
riais) que integram o ativo imobilizado, em decorrência de desgaste ou perda de utilidade pelo
uso, ação da natureza ou obsolescência.
O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção
à atividade da empresa. São considerados bens de consumo durável, pois não são utilizados
uma única vez.
Depreciar significa “perder ou reduzir valor”. Vamos ver isso na prática. Por exemplo, quan-
do compramos um carro zero, sabemos que, ao longo do tempo, ele terá perdido valor, pois ele
não será mais zero, mas “usado”. Esta perda de valor é a depreciação.
A depreciação é o procedimento que consiste em considerar despesa ou custo do período
uma parte do valor do bem registrado pela empresa. Ela também pode ser considerada como
uma parcela que se retira do lucro com o fim específico de formar uma provisão que permita
substituir o bem depreciado sem a necessidade de recorrer a capitais de terceiros.
São exemplos de bens classificados no Ativo Imobilizado e, portanto, estão sujeitos a depre-
ciação: edificações, veículos, máquinas e equipamentos, móveis e utensílios, computadores etc.
Por exemplo, se uma empresa adquire um veículo à vista no valor de R$ 10.000,00, inicialmen-
te, a empresa registrará o veículo como um bem, no ativo imobilizado e não como uma despe-
sa. Lançamento:
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D - Despesas de Depreciação (Resultado)
C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo) ............. 2.000,00
Como você pode ver, a despesa de depreciação não pressupõe a redução do valor original
da conta veículo. Essa redução é contabilizada na conta Depreciação Acumulada, retificadora
de ativo, integrante do grupo patrimonial ao qual pertence o bem depreciado.
Segue o registro do bem com a depreciação acumulada respectiva no balanço patrimonial:
ATIVO
Veículo 10.000,00
(-) Depreciação acumulada (2.000,00)
Total = 8.000,00
Exemplo: Se a Empresa Aprovados S/A adquire duas máquinas e estima que uma terá vida útil
de 10 anos e o outra terá vida útil de 8 anos, deve depreciá-las conforme esta estimativa.
No entanto, a Receita Federal do Brasil aceita apenas determinados prazos para cálculo
da depreciação. Assim, as diferenças porventura existentes, entre a melhor estimativa e o cri-
tério determinado pelo fisco na vida útil do bem, devem ser ajustadas, para efeito de Imposto
de Renda.
Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que diferente do critério
fiscal. Se não mencionar vida útil, usamos a taxa de depreciação que o fisco determina, con-
forme tabela abaixo:
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Não é admitido o registro de quota de depreciação em relação aos seguintes bens:
a. Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos, benfeitorias e construções;
b. Prédios ou construções não alugados e nem utilizados na produção de bens ou serviços
destinados a manter a atividade da empresa;
c. Bens que aumentam de valor com o tempo como as antiguidades e as obras de arte;
d. Bens para os quais sejam registradas quotas de amortização ou exaustão.
Conceitos importante que você deve levar para sua prova:
1) Valor original: É o valor pelo qual o bem é inicialmente registrado na contabilidade da
entidade. Está intrinsecamente relacionado ao princípio do registro pelo valor original. Normal-
mente, equivale ao custo de aquisição dos veículos, máquinas, imóveis, etc. O valor original
não deve ser alterado para registro da depreciação. Iremos utilizar a conta retificadora de ativo
“Depreciação Acumulada” para isso.
2) Valor contábil: é o montante pelo qual o ativo está registrado na contabilidade, líquido
da respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e das perdas estimadas por
redução ao valor recuperável. Por exemplo, um veículo adquirido por R$ 10.000,00 e que já te-
nha acumulado despesas de depreciação de R$ 2.000,00, terá como valor contábil o montante
de R$ 8.000,00.
Valor original registrado no Balanço Patrimonial ...................... 10.000
(-) Depreciação, Amortização ou Exaustão Acumulada ............. (2.000)
(-) Perdas Estimadas por Redução ao Valor Recuperável .................. 0
= Valor Contábil ................................................................ 8.000
3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável
segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua
venda. Esse valor não deve ser depreciado.
4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar como base de cálculo
para lançamento das despesas de depreciação. Valor depreciável é o custo de um ativo ou
outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Por exemplo, um veículo adqui-
rido por R$ 10.000,00 tem vida útil de 5 anos e valor residual de 10% (1.000,00). Assim, o valor
depreciável é igual a R$ 9.000,00 (10.000 – 1.000).
Valor do Custo de Aquisição ............................. 10.000
(-) Valor Residual ........................................... (1.000)
= Valor depreciável ...................................... 9.000
5) A depreciação de um ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quan-
do está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Porém, se na questão não constar a data de início de utilização, para fins de cálculo da depre-
ciação, você considera que a empresa começou a utilizar o bem na data da compra.
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6) Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua taxa de deprecia-
ção deverá ser proporcional ao número de meses durante o qual for utilizado.
Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em utilização,
mesmo que tenha sido de apenas um dia. Se o bem for utilizado um dia no mês (início da uti-
lização no último dia do mês), o correto é depreciar esse mês também. Portanto, não importa
se o bem começou a ser utilizado no início ou no final do mês de junho, para fins de cálculo,
considera-se a depreciação do mês de junho.
Porém, a FCC entende de uma maneira diferente. Por exemplo, um bem que for adqui-
rido e iniciar sua utilização em 31/12/2014, quantos meses deveriam ser depreciados até
31/12/2015?
Com base no nosso estudo, o correto seria depreciar 13 meses (1 mês de 2014 (31/12/2014)
+ 12 meses de 2015). Porém, a FCC considera o prazo cheio, ou seja, no exemplo dado, a FCC
depreciaria 12 meses, pois entende que foi um ano.
7) Lançamento de aquisição de um bem depreciável à vista:
D - Veículos (Ativo Imobilizado)
C - Caixa (Ativo Circulante)
8) Lançamento de registro da depreciação no período:
D - Despesas de Depreciação (Resultado)
C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo)
9) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100% não haverá mais o cálculo
nem a contabilização de depreciação. O bem permanece na contabilidade pelo valor original e
a conta Depreciação Acumulada terá valor idêntico, até ser baixado.
10) A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Por-
tanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a
não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de
depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.
11) Lançamento de baixa de bem totalmente depreciado:
D - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo)
C - Veículos (Ativo Imobilizado)
12) Os gastos incorridos com reparos, conservação ou substituição de partes ou peças de
bens do ativo imobilizado, de que resulte aumento da vida útil superior a um ano, devem ser
incorporados ao valor do bem para fins de depreciação do novo valor contábil.
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A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Portanto, o item está errado, porque afirmou a efetividade do uso para depreciação de uma
ativo, quando precisa apenas estar disponível para uso.
Errado.
Exemplo: Um veículo adquirido por R$ 10.000,00 com tempo de vida útil estimado de 5 anos
possui taxa de depreciação anual de:
Taxa de depreciação anual = 100%/5 anos = 20% ao ano.
Despesa de depreciação anual = 20% X 10.000 = R$ 2.000,00.
ou
Despesa de depreciação anual = 10.000/5 anos = R$ 2.000,00.
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Suponha que o valor a ser depreciado será de R$ 4.500,00. Pelo método da soma dos dígi-
tos, na forma crescente, temos que:
Taxas crescentes
Ano Fração Depreciação anual
1 (1/15) X 4.500 R$ 300,00
2 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
5 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
Total R$ 4.500,00
Considerando o mesmo exemplo acima, pelo método da soma dos dígitos, na forma de-
crescente, temos que:
Taxas decrescentes
Ano Fração Depreciação anual
1 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
2 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
5 (1/15) X 4.500 R$ 300,00
Total R$ 4.500,00
Exemplo: Máquina com vida útil de 10.000 horas. Trabalhou 1.000 horas em X1. Valor da
máquina = R$ 50.000,00.
Taxa de depreciação: 1.000 / 10.000 = 0,10 ou 10%.
Depreciação em X1 = 50.000 x 10% = R$ 5.000,00
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A cota de depreciação de cada período será obtida dividindo-se o número de unidades pro-
duzidas no período pelo número de unidades estimadas a serem produzidas ao longo de sua
vida útil.
Exemplo: uma máquina custou R$ 50.000 e com capacidade de produção total, ao longo de
toda a sua vida útil, de 500.000 de unidades. No ano de X1, foram produzidas 100.000 unida-
des. Portanto, a depreciação em X1 será:
Taxa de depreciação = (100.000/500.000) = 0,20 ou 20%.
Valor da depreciação em X1: 50.000 x 20% = R$ 10.000,00.
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Valor Contábil = 1.600.000 – 360.000 = R$ 1.240.000
Letra a.
Exemplo: Uma máquina registrada no balanço de 19X0 por R$ 10.000,00, e que trabalhou 3
turnos diários durante o exercício de 19X1. Calcular a depreciação a ser registrada no balanço
de 19X1.
Por trabalhar 3 turnos - implica usar o coeficiente 2,0 sobre a taxa anual de depreciação do
bem, assim:
Depreciação Acelerada = (2,0 x 10%) x 10.000,00 = R$ 2.000,00
A depreciação de bens adquiridos usados possui uma regra diferente de cálculo dos
bens novos.
Segundo o Regulamento do Imposto de Renda, o prazo de depreciação será o maior dentre
os seguintes:
a. metade do prazo de vida útil do bem novo;
b. restante do prazo de vida útil do bem, considerado este em relação à primeira instala-
ção ou utilização desse bem.
Exemplo: Aquisição de duas máquinas usadas, a primeira com dois anos de uso e a segunda
com 8 anos de uso. O tempo de vida útil normal da máquina, quando nova, é de 10 anos.
Máquina 1: Vida útil restante: 10 anos – 2 anos = 8 anos
Metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos
No caso 1, a máquina será depreciada em 8 anos.
Máquina 2: Vida útil restante: 10 anos – 8 anos = 2 anos
Metade da vida útil do bem novo: 10 anos/2 = 5 anos
No caso 2, a máquina será depreciada em 5 anos.
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2.2. Amortização
A amortização representa a diminuição do valor de bens intangíveis, ou em outras palavras,
a recuperação econômica do capital aplicado nesses bens.
São bens classificados no Ativo não Circulante, subgrupo Intangível: Marcas e Patentes,
direitos autorais, autorizações ou concessões, ponto Comercial, fundo de Comércio, Benfeito-
rias em prédios de terceiros (Ativo Imobilizado), desenvolvimento de produtos etc.
Normalmente, os bens do Ativo Intangível são amortizados. Excetua-se alguns itens do
Imobilizado, como a Benfeitoria em Propriedade de terceiros, que pode ser depreciada ou
amortizada.
Esquematizando:
Por exemplo, se uma entidade X aluga um imóvel por 30 anos, sendo realizado benfeito-
rias de valores relevantes classificados no ativo imobilizado. Se a vida útil do imóvel for de 25
anos, as benfeitorias em propriedades de terceiros serão depreciadas no prazo de 25 anos,
pois o prazo do contrato de aluguel é maior que a vida útil do bem.
Ao contrário, se uma entidade X aluga um imóvel por 20 anos, sendo realizado benfeito-
rias de valores relevantes classificados no ativo imobilizado. Se a vida útil do imóvel for de 25
anos, as benfeitorias em propriedades de terceiros serão amortizadas no prazo de 20 anos,
pois o prazo do contrato de aluguel é menor que a vida útil do bem.
OBSERVAÇÃO: O montante acumulado da amortização não poderá ultrapassar o custo de
aquisição do bem ou direito, corrigido monetariamente.
O Pronunciamento CPC 04 – Ativo Intangível - define vida útil como o período de tempo no
qual a entidade espera utilizar um ativo; ou o número de unidades de produção ou de unidades
semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo. Se o item a ser amortizado
tiver um valor residual, o mesmo deve ser abatido do valor que será amortizado.
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A contabilização de ativo intangível baseia-se na sua vida útil. Um ativo intangível com vida
útil definida deve ser amortizado, enquanto a de um ativo intangível com vida útil indefinida
não deve ser amortizado.
A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível
para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas condições necessárias para que possa
funcionar da maneira pretendida pela administração.
A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para ven-
da ou na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.
O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefí-
cios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve
ser utilizado o método linear.
O processo de amortizar é o mesmo que depreciar.
Exemplo: Marcas e Patentes = R$ 1.000.000,00
Prazo de utilização = 10 anos
Taxa Anual = 100%/10 anos = 10% a.a.
Amortização Anual = 10% x 1.000.000,00 = 100.000,00
Contabilização:
Despesa de Amortização
a Amortização Acumulada ......................... 100.000,00
2.3. Exaustão
Corresponde à perda de valor decorrente da exploração de recursos minerais ou florestais
ou de bens aplicados nessa exploração.
Exaurir, segundo o dicionário, significa “gastar”, “esgotar inteiramente”.
Observação: A exaustão pode ser aplicada em bens do Ativo Imobilizado (Ex: florestas pró-
prias), ou no Intangível (concessões obtidas - exploração de recursos minerais).
Os recursos florestais podem ser destinados ao corte (ex.: seringueira) ou à produção de
frutos (ex.: plantação de manga e abacaxi). Quando as florestas forem próprias, os recursos
florestais destinados ao corte serão exauridos. Já os recursos florestais próprios destinados
a produção de frutos serão depreciados.
No caso dos recursos minerais, somente se sujeitam à exaustão as minas que estiverem
sob o regime de concessão, ou seja, prazo contratual superior ao prazo de esgotamento dos
recursos minerais ou prazo indeterminado de exploração dos recursos minerais.
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Quando o prazo contratual for inferior ao prazo de esgotamento dos recursos minerais,
deve ser aplicada a taxa de amortização, uma vez que são minas arrendadas (propriedade de
terceiros).
Normalmente, a exaustão é calculada com base na possança do recurso mineral ou flores-
tal. Mas, se o prazo de exploração for insuficiente para esgotar os recursos, a exaustão deve
ser calculada em função do prazo de concessão.
Possança, na contabilidade, é o tamanho (ou capacidade) de um recurso mineral, medida
em toneladas ou metros cúbicos.
Lembrar que o processo de exaustão é idêntico ao de depreciar e amortizar, diferenciando-
-se dos bens a que se aplicam.
Não estão sujeitos à exaustão os recursos minerais inesgotáveis ou de exaustão indeter-
minada, como as fontes de água mineral.
Exemplo:
Custo de Obtenção dos Direitos de Lavra = R$ 100.000,00
Reserva Potencial de Exploração (possança) conhecida = 20.000.000 t
Minério extraído por ano = 2.400.000 toneladas
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Dados da questão:
• Custo de aquisição das jazidas = R$ 300.000,00
• Capacidade estimada de minério na jazida = 500.000 m³
• Valor residual da mina = 20% = R$ 60.000,00 ou 100 mil m³
• Valor exaurível da Mina (BC da exaustão) = custo de aquisição – valor residual
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A mudança na vida útil ou no padrão esperado de consumo de um ativo não trará qualquer
impacto sobre o valor original do bem. Do mesmo modo, a depreciação acumulada até o pe-
ríodo de revisão da estimativa de vida útil será mantida. A diferença fica por conta da vida útil
restante e da base de cálculo das despesas de depreciação.
Caros alunos, a regra é que o valor depreciável é igual ao custo de aquisição do ativo (ou
valor original) menos o valor residual. Porém, quando a vida útil ou o valor residual do ativo fo-
rem reestimados, o valor do custo de aquisição é substituído por outro valor, chamado muitas
vezes de valor contábil revisado. Este valor é o valor contábil do bem registrado no balanço do
ano anterior ao ano em que a empresa vai efetuar o cálculo da depreciação.
Sabemos que o valor contábil é igual ao custo de aquisição menos a depreciação acumu-
lada e as perdas por “impairment”.
Por exemplo, vamos supor que a empresa Aprovados S/A adquira um veículo ao custo de
R$ 20.000,00 em primeiro de janeiro de 2012 e, na ocasião, fica estimado que a vida útil do imo-
bilizado é de 5 anos. Em primeiro de janeiro de 2015, a empresa decide proceder à revisão da
vida útil do veículo. Laudo emitido por técnicos especializados dão conta de que o ativo possui,
a partir da data da avaliação, mais 4 anos de vida útil. Qual é o valor:
a) da despesa de depreciação do veículo no ano de 2015?
b) do valor contábil do veículo no ano de 2015?
A nova base de cálculo da depreciação do bem, após a reestimativa da vida útil, será o valor
contábil à época deste fato, deduzido de eventuais valores residuais (se houver).
Em janeiro de 2015, foi realizada uma reestimativa da vida útil do veículo, que será utilizado
por mais quatro anos. Então temos:
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O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está registrado no balanço
fechado no final do ano anterior (31/12/2014). Portanto, o valor contábil revisado do ativo em,
31/12/2014, é igual a 8.000,00 (20.000 – 12.000).
Vida útil em 2015 = 4 anos
Taxa de depreciação anual = 100%/4 anos = 25% a.a.
Depreciação em 2015 = (custo de aquisição – depreciação acumulada) x taxa de depreciação
Depreciação em 2015 = 8.000 x 25% = R$ 2.000,00
Custo de aquisição do veículo ....... 20.000
(-) Depreciação acumulada ......... (14.000) = (12.000 + 2.000)
= Saldo contábil em 31/12/2015 .... 6.000
006. (FCC/SEFAZ – SP/2013) A Cia. Metais adquiriu, em 30/06/2011, uma mina de minério
de ferro por R$ 270.000,00. A estimativa inicial era de que seriam extraídas 270.000 toneladas
desse minério. Durante 2011, foram extraídas 50.000 toneladas. No início de 2012, os técnicos
encontraram um novo veio de minério e reestimaram que ainda existiam 250.000 toneladas
para serem extraídas. Durante 2012, foram extraídas mais 20.000 toneladas.
Com base nestas informações, o valor da despesa de exaustão referente aos anos de 2011 e
2012 foram, respectivamente, em milhares de reais,
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a) 50.000 e 17.600.
b) 50.000 e 21.600.
c) 45.000 e 21.600.
d) 50.000 e 18.000.
e) 45.000 e 18.000.
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a) 2.640.000,00.
b) 2.840.000,00.
c) 2.600.000,00.
d) 2.528.000,00.
e) 2.768.000,00.
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A vida útil para fins fiscais é utilizada para cálculo da despesa de depreciação que será deduzi-
da no cálculo do imposto de renda. Além disso, a depreciação acelerada é um benefício dado
pelo Governo àquelas empresas que utilizam suas máquinas em frequência maior do que o
período normal de 8 horas. Com isso, elas podem lançar como despesa de depreciação um
valor maior, resultando em um menor lucro, pagando menos tributos sobre o lucro. Este cálculo
é feito no livro fiscal para apuração do Lucro Real, que servirá de base para cálculo do imposto
de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido. Por isso, a vida útil para fins fiscais e a
depreciação acelerada são exigências do Fisco.
Para a Contabilidade, a depreciação deve ser calculada conforme a melhor estimativa técnica
disponível. Este é o período de tempo que a empresa espera utilizar aquele bem. Neste caso, a
vida útil utilizada é aquela definida pela empresa de acordo com a utilização prevista.
Para cálculo do imposto de renda, que será feita em livro auxiliar, a empresa utiliza a deprecia-
ção acelerada e a vida útil para fins fiscais.
Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que diferente do critério fiscal.
Somente usamos as regras fiscais, incluindo a depreciação acelerada, se não for mencionado
a vida útil econômica do bem ou se a questão perguntar o valor de acordo com as Normas
Fiscais (pode ser utilizado nas provas da Receita Federal).
Somente cuidado pois a banca pode solicitar a depreciação CONTÁBIL acelerada.
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RESUMO
1 – Ativo Imobilizado
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(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clien-
tes (incluindo custos de treinamento); e
(d) custos administrativos e outros custos indiretos.
Não precisam ser classificados no ativo imobilizado, os quais serão debitados diretamente
ao resultado do exercício, como custo ou despesa operacional, os bens e direitos:
• cujo valor unitário não supere o limite de R$ 1.200,00 fixado na legislação tributária,
mesmo que o prazo de vida útil seja superior a um ano;
• os elementos patrimoniais de vida útil ou prazo de exercício inferior a um ano;
• os bens locados;
A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada
periodicamente nas contas de:
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Para concursos, devemos usar o que informa a questão, ainda que diferente do critério
fiscal. Se não mencionar vida útil, usamos a taxa de depreciação que o fisco determina, con-
forme tabela abaixo:
Bens (contas) Taxa anual Prazo (vida útil)
Edifícios, construções e benfeitorias 4% 25 anos
Máquinas, equipamentos e instalações 10% 10 anos
Móveis e Utensílios 10% 10 anos
Computadores e periféricos 20% 5 anos
Veículos 20% 5 anos
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3) Valor residual: Valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável
segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua
venda. Esse valor não deve ser depreciado.
4) O valor depreciável é o montante que a entidade deverá utilizar como base de cálculo
para lançamento das despesas de depreciação. Valor depreciável é o custo de um ativo ou
outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. Por exemplo, um veículo adqui-
rido por R$ 10.000,00 tem vida útil de 5 anos e valor residual de 10% (1.000,00). Assim, o valor
depreciável é igual a R$ 9.000,00 (10.000 – 1.000).
Valor do Custo de Aquisição ............................. 10.000
(-) Valor Residual ........................................... (1.000)
= Valor depreciável ...................................... 9.000
5) A depreciação de um ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quan-
do está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
Porém, se na questão não constar a data de início de utilização, para fins de cálculo da depre-
ciação, você considera que a empresa começou a utilizar o bem na data da compra.
6) Quando um bem for adquirido e colocado em uso durante o ano, sua taxa de deprecia-
ção deverá ser proporcional ao número de meses durante o qual for utilizado.
Considera-se como mês integral a fração do mês no qual o bem foi posto em utilização,
mesmo que tenha sido de apenas um dia. Se o bem for utilizado um dia no mês (início da uti-
lização no último dia do mês), o correto é depreciar esse mês também. Portanto, não importa
se o bem começou a ser utilizado no início ou no final do mês de junho, para fins de cálculo,
considera-se a depreciação do mês de junho.
7) Lançamento de aquisição de um bem depreciável à vista:
D - Veículos (Ativo Imobilizado)
C - Caixa (Ativo Circulante)
8) Lançamento de registro da depreciação no período:
D - Despesas de Depreciação (Resultado)
C - Depreciação Acumulada (Redutora do Ativo)
9) Quando a depreciação acumulada de um bem chegar a 100% não haverá mais o cálculo
nem a contabilização de depreciação. O bem permanece na contabilidade pelo valor original e
a conta Depreciação Acumulada terá valor idêntico, até ser baixado.
10) A depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como
mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Por-
tanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a
não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de
depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.
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Métodos de depreciação:
a) Método linear ou das quotas constantes): É o método mais recorrente em provas. Se a ques-
tão não mencionar o método de depreciação, você irá utilizar o linear. A depreciação é determinada
dividindo-se os 100% (cem por cento) do bem ou do seu valor pelo tempo de vida útil estimada.
b) Método da soma dos dígitos ou método de Cole: pode ser calculado de forma crescente ou
decrescente. É importante destacar que as normas contábeis só admitem a utilização do método da
soma dos dígitos na modalidade decrescente. Porém, em provas, pode ser cobrado as duas formas.
c) Método das horas de trabalho;
d) Métodos das unidades produzidas;
Coeficientes adotados na depreciação acelerada:
I. Coeficiente 1,0 para um turno de oito horas de operação;
II. Coeficiente 1,5 para 2 turnos de oito horas de operação (16 horas);
III. Coeficiente 2,0 para 3 turnos de oito horas de operação (24 horas);
Vamos agora treinar o seu aprendizado por meio de exercícios de concursos anteriores.
Primeiramente, apresentamos os mesmos enunciados vistos na teoria. Em seguida, temos
mais questões comentadas.
Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estaremos à disposição no Fórum. Não deixe de
nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o nosso curso.
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)!
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QUESTÕES DE CONCURSO
CESPE
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004. (CEBRASPE/TÉCNICO EM CONTABILIDADE/FUB/2022) As contas de amortização acu-
mulada de ativos serão debitadas quando houver a alienação do ativo a que fizerem referência.
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009. (CEBRASPE/AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL/2018) Determinada sociedade comercial
realizou, no período corrente, a transação apresentada a seguir.
Apropriou a terceira cota anual cheia de depreciação de um veículo, originalmente adquirido
por R$ 60.000, com vida útil estimada em 5 anos. A empresa tem como política considerar um
valor residual de 10% para todos os seus bens. O método de depreciação empregado é o da
soma dos dígitos dos anos.
A depreciação do veículo gerou um crédito de R$ 10.800 na conta de depreciação acumulada.
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014. (CEBRASPE/ANALISTA EXECUTIVO/CIÊNCIAS CONTÁBEIS/SEGER - ES/2013) Com
relação ao tratamento contábil estabelecido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
para os ativos imobilizados, assinale a opção correta.
a) No caso de aquisição a prazo de um item do ativo imobilizado, o seu custo deve ser calcula-
do com base no equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento.
b) A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.
c) O método linear é o único método aceito para fins de apropriação do valor depreciável de um
ativo ao longo de sua vida útil.
d) O valor residual não exerce influência na determinação do valor depreciável de um ativo.
e) Os custos de manutenção periódica de um ativo imobilizado são reconhecidos no valor
contábil desse ativo.
FCC
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Em 01/01/2014, a Cia. reavaliou que a vida útil remanescente era 6 anos e o valor residual re-
estimado era R$ 34.000,00.
Com base nestas informações e sabendo-se que a empresa adota o método das quotas cons-
tantes para o cálculo da depreciação, o valor contábil apresentado no Balanço Patrimonial da
Cia. Ferro & Aço, em 31/12/2014, foi, em reais,
a) 600.000,00.
b) 425.000,00.
c) 440.000,00.
d) 420.000,00.
e) 459.000,00.
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c) R$ 7.030.000,00.
d) R$ 6.750.000,00.
e) R$ 7.200.000,00.
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400.000,00. Durante o ano de 2013 a empresa produziu 70.000 unidades e sabe-se que a vida
útil para fins fiscais é definida em 10 anos. O valor total apropriado ao custo de produção no
ano de 2013 foi, em reais,
a) 100.000,00.
b) 150.000,00.
c) 110.000,00.
d) 154.000,00.
e) 140.000,00.
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para fazer a remoção do equipamento e reestruturar o imóvel para as condições estabelecidas
no contrato de aluguel. A taxa acumulada de juros projetada para o período do contrato de
aluguel é 30%.
O valor contábil do equipamento a ser apresentado no Balanço Patrimonial em 31/12/2013 e o
valor da Despesa de Depreciação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2013
são, respectivamente, em reais,
a) 4.540.000,00 e 460.000,00.
b) 5.080.000,00 e 520.000,00.
c) 4.500.000,00 e 500.000,00.
d) 4.480.000,00 e 520.000,00.
e) 5.100.000,00 e 500.000,00.
028. (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFAZ-GO /2018) Uma máquina foi adquirida à vista por R$
12.500.000,00 e a empresa gastou, adicionalmente, R$ 1.000.000,00 na alteração da estrutura
do imóvel para fazer a instalação da máquina. O imóvel utilizado pela empresa é alugado e
uma cláusula contratual estabelece que, no final do prazo contratado, esta deverá fazer a rees-
truturação necessária para devolver o imóvel nas mesmas condições do início do contrato. A
aquisição ocorreu em 30/06/2015 e a empresa definiu que utilizará a máquina durante 10 anos,
mesmo prazo de vigência do contrato de aluguel do imóvel. A empresa estima que os gastos
para a reestruturação do imóvel, no final do 10º ano, totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de
juros vigente era de 10% para o prazo de 10 anos. A empresa calcula a despesa de depreciação
em função do tempo decorrido, tendo em vista que a máquina funciona sem qualquer interrup-
ção. No início do prazo de utilização da máquina, o valor residual estimado para sua venda no
final da vida útil era R$ 3.750.000,00. Se a vida útil do equipamento para fins fiscais é definida
em 8 anos, a despesa de depreciação evidenciada na demonstração do resultado de 2015 para
esta máquina foi, em reais,
a) 625.000,00.
b) 437.500,00.
c) 487.500,00.
d) 675.000,00.
e) 562.500,00.
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Fretes, seguros incidentes sobre transportes do item................. 40.000,00
Custo de adequação e preparação para instalação.................. 660.000,00
Honorários de pessoal especializado utilizado na montagem e instalação do novo equipa-
mento............................................................. 350.000,00
Custo de instalação e montagem.......................................... 300.000,00
Gastos de instalações finais com testes de funcionamento........ 150.000,00
Com base nos dados fornecidos, a empresa deve
a) registrar em seu Ativo Não Circulante − Imobilizado, o valor de R$ 3.000.000,00.
b) lançar como Despesas Gerais de Fabricação o valor de R$ 1.500.000,00.
c) contabilizar como custo do Imobilizado, apenas R$ 1.300.000,00.
d) debitar em Despesas de Pessoal o montante de R$ 350.000,00.
e) considerar como Conta de Resultado o valor de R$ 200.000,00.
FGV
032. (FGV/AGENTE DE TRIBUTOS/SEFAZ BA/2022) Uma fábrica instalou um filtro por exi-
gência de uma entidade governamental de controle ambiental. O item comprado é fundamental
para a continuidade da atividade da fábrica. Assinale a opção que indica a contabilização dos
gastos com o filtro nas demonstrações contábeis da fábrica e o motivo para a contabilização.
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a) Despesa operacional; não há aumento na vida útil da fábrica.
b) Despesa operacional; não há aumento direto na geração de benefícios econômicos futuros.
c) Outras despesas operacionais; não há relação direta com o processo produtivo.
d) Ativo Imobilizado; há aumento direto na geração de benefícios econômicos futuros.
e) Ativo Imobilizado; há criação de condições para a obtenção de benefícios econômicos futu-
ros por outros ativos.
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b) R$ 10.000.
c) R$ 12.000.
d) R$ 35.000.
e) R$ 37.000.
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a) Um direito autoral sofre depreciação.
b) Uma floresta sofre amortização.
c) Uma reserva de petróleo sofre exaustão.
d) Uma obra de arte sofre depreciação.
e) O terreno da sede da empresa sofre exaustão.
040. (FGV/AGENTE E ESCRIVÃO – PC-RN/2021) Ao final do primeiro ano de uso, o valor con-
tábil do veículo adquirido pela Cia. Beta (texto 2) representa:
a) R$ 50.400,00;
b) R$ 48.000,00;
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c) R$ 38.400,00;
d) R$ 12.000,00;
e) R$ 9.600,00.
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Em relação aos móveis adquiridos, assinale a opção que indica o valor a ser contabilizado no
Ativo Imobilizado da entidade.
a) R$ 6.000,00
b) R$ 6.200,00.
c) R$ 6.600,00.
d) R$ 7.500,00.
e) R$ 7.700,00.
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completa, a fim de identificar possíveis falhas em suas peças, para que possam operar com
segurança ao longo de toda sua vida útil. A frota teve um custo de R$ 230 milhões de reais, e foi
financiada pela Mineradora Delta S.A. através de um empréstimo tomado junto ao Banco Diga-
ma S.A., nesse mesmo valor, com uma taxa de juros de 10% a.a., a ser quitado em 20 parcelas
semestrais. Ao aplicar a essa frota os critérios de reconhecimento e mensuração de ativos
imobilizados, segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, a Mineradora Delta S.A. deve:
a) reconhecer os juros do empréstimo junto ao Banco Digama S.A. no custo dos navios;
b) desconsiderar quaisquer valores residuais que os navios possam ter ao final de suas
vidas úteis;
c) depreciar os navios pelo método da linha reta;
d) depreciar os motores e as hélices dos navios separadamente;
e) reconhecer os valores gastos com as inspeções dos navios no resultado do período em que
forem efetuadas.
VUNESP
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poníveis para uso em 01/09/2019, a entidade incorreu em gastos adicionais com instalação
no valor de R$ 10.000,00. Sabe-se que o fabricante prevê uma vida útil de 5 anos para esses
equipamentos e valor residual igual a zero. A entidade optou por realizar, para fins societários,
o método de depreciação linear.
Neste sentido, assinale a alternativa que contém o valor da despesa de depreciação trimestral
desses equipamentos, em R$.
a) 2.000
b) 2.600
c) 6.000
d) 6.500
e) 26.000
Outras Bancas
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051. (CFC/BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS/EXAME DE SUFICIÊNCIA/2015.1) Uma
Sociedade Empresária adquiriu um equipamento, por R$25.000,00, para uso em suas ativida-
des. Para deixá-lo em condições de uso, foi necessário gastar mais R$1.500,00.
• O equipamento ficou pronto para uso no dia 2.1.2014, e a empresa estima usar o equi-
pamento por 5 anos.
• O valor residual é estimado em R$2.500,00, para qualquer método de depreciação ado-
tado.
• A vida útil estimada do equipamento é de 12.000 horas.
• O equipamento tem capacidade para produzir 8.000 unidades de produto.
• O equipamento foi utilizado durante todo o ano de 2014; operou por 2.600 horas; e pro-
duziu 1.800 unidades.
Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que a despesa com depreciação, no ano de
2014, foi de:
a) R$4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes.
b) R$5.416,67, apurados com base no Método das Horas de Produção.
c) R$5.962,50, apurados com base no Método das Unidades Produzidas.
d) R$7.500,00, apurados com base no Método da Soma dos Dígitos.
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GABARITO
1. c 37. c
2. a 38. d
3. E 39. c
4. C 40. a
5. C 41. d
6. E 42. c
7. b 43. d
8. Anulada 44. c
9. C 45. b
10. d 46. d
11. E 47. c
12. E 48. d
13. C 49. d
14. a 50. a
15. E 51. a
16. E
17. C
18. a
19. e
20. a
21. a
22. a
23. d
24. d
25. c
26. d
27. b
28. e
29. a
30. c
31. c
32. e
33. a
34. b
35. a
36. b
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GABARITO COMENTADO
CESPE
De acordo com as normas brasileiras de contabilidade, os gastos incorridos por uma empresa
na busca de alternativas para melhorar a produtividade das máquinas utilizadas na fabricação
dos seus produtos devem ser reconhecidos a débito de uma conta de despesa.
Letra c.
Como o adiantamento foi feito referente a item do ativo imobilizado que será recebido no futuro,
o adiantamento a fornecedor deve ser classificado dentro do subgrupo do ativo imobilizado.
Letra a.
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Uma sociedade empresária adquiriu, em 30/11/2014, uma máquina por R$ 78.000. Para dei-
xar a máquina em condição de funcionamento, foi necessária a instalação, que foi feita pelo
vendedor, sem custo adicional, em 31/12/2014. A vida útil da máquina foi estimada em 150
meses e o valor residual é de R$ 12.000. Para o cálculo da depreciação, foi adotado o método
das quotas constantes.
Considerando a situação hipotética precedente, julgue o próximo item, a respeito da deprecia-
ção de bens.
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Com isso, o item está errado.
Método turbo para resolução no dia da prova.
A máquina será registrada pelo valor de custo de R$ 20.000.
Errado.
Em 2/1/15: usa-se a vida útil à qual a empresa pretende usar o equipamento (10 anos, Tx. de-
preciação = 1/10).
V – depreciável = 120.000 – V.residual = 120.000 – 12.000 = 108.000
Depreciação anual = V.depreciável x Tx.depreciaçao = 108.000 x 1/10 = 10.800
Como a empresa usa a depreciação acelerada de 2 turnos em 8 horas, devemos multiplicar a
depreciação anual por 1,5.
Depreciação anual acelerada = 10.800 x 1,5 = 16.200
Dep. acumula (3 anos) = 3 x 16.200 = 48.600
V – Líquido = 120.000 – 48.600 = 71.400
Letra b.
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Como a exaustão está ligada a recursos minerais ou florestais, o gabarito preliminar foi
a letra D.
Porém, a questão foi anulada por conter duas respostas.
Justificativa da CESPE:
Há duas respostas possíveis para a questão, tendo em vista que máquinas e equipamentos
utilizados na exploração de uma mina ou jazida também poderão exaurir.
Anulada.
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O examinador cobrou os dispositivos do CPC 27 – Ativo Imobilizado, que foi aprovado pelo
Conselho Federal de Contabilidade por meio NBC TG 27.
Vamos analisar cada alternativa:
a) Errada. Segundo o item 54 do CPC 27, temos que:
54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o
valor residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.
b) Errada. CPC 27:
56. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade princi-
palmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comer-
cial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição
dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo. Consequentemente, todos os
seguintes fatores são considerados na determinação da vida útil de um ativo:
(a) uso esperado do ativo que é avaliado com base na capacidade ou produção física esperadas do
ativo;
(b) desgaste físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de
turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a
manutenção do ativo enquanto estiver ocioso;
(c) obsolescência técnica ou comercial proveniente de mudanças ou melhorias na produção, ou de
mudança na demanda do mercado para o produto ou serviço derivado do ativo. Reduções futuras
esperadas no preço de venda de item que foi produzido usando um ativo podem indicar expectativa
de obsolescência técnica ou comercial do bem, que, por sua vez, pode refletir uma redução dos be-
nefícios econômicos futuros incorporados no ativo; (Alterada pela Revisão CPC 08)
(d) limites legais ou semelhantes no uso do ativo, tais como as datas de término dos contratos de
arrendamento mercantil relativos ao ativo.
Portanto, a obsolescência técnica proveniente de mudanças ou as melhorias na produção são con-
sideradas na determinação de vida útil de um ativo.
c) Errada. A depreciação não é realizada de forma eventual (ocorrendo algumas vezes), mas
sim de maneira regular (frequente) durante a vida útil estimada do bem.
CPC 27:
50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida
útil estimada.
d) Certa. Perfeita. O ativo imobilizado deixa de ser depreciado a partir do momento que a em-
presa o classifica como mantido para venda.
CPC 27:
55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de
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um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído
em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento
Técnico CPC 31 – Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda,
na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando
o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depre-
ciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação
pode ser zero enquanto não houver produção.
e) Errada. Sabemos que o valor depreciável é determinado pelo seu custo (ou outro valor que
substitua o custo), após a dedução de seu valor residual.
CPC 27:
53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática,
o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do
valor depreciável.
Letra d.
A primeira parte da questão está correta, pois afirma que “os bens tangíveis sofrem deprecia-
ção a partir do momento em que são postos em condições de uso”.
Porém, a segunda parte está incorreta, pois “a depreciação não cessa quando o ativo se torna
ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado”.
Errado.
São considerados na determinação da vida útil de um ativo, entre outros fatores, o desgaste
físico normal esperado, que depende de fatores operacionais tais como o número de turnos
durante os quais o ativo será usado, o programa de reparos e manutenção e o cuidado e a ma-
nutenção do ativo enquanto estiver ocioso.
Portanto, o item está incorreto.
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Cuidado, pois a apuração contábil (entra na contabilidade) da depreciação pode ser diferente
da apuração fiscal (utilizada para cálculo do lucro real, que é a base de cálculo do imposto de
renda). Em alguns casos, pode até ser igual, quando a empresa já considera várias informa-
ções para determinação da vida útil do bem.
Concluindo, para apuração contábil, a empresa deve considerar para determinação da vida
útil o número de turnos durante os quais o ativo será usado. Neste caso, a vida útil já estará
“líquida” dessa informação.
No caso da apuração fiscal, primeiro, utiliza as taxas de depreciação definidas pela Receita
Federal. Depois, aplica-se os coeficientes da depreciação acelerada.
Errado.
Ativo imobilizado, a entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os
custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resul-
tado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão
de obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses
gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobili-
zado.
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Esquematização:
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d) Errada. O valor residual exerce influência na determinação do valor depreciável de um ativo,
uma vez que o valor depreciável é resultado da diferença entre o custo de aquisição ou outro
valor que substitua o custo e o valor residual.
e) Errada. Os custos para manutenção e reparos no imobilizado devem ser classificados, no
período em que foram incorridos, como despesa no resultado.
Letra a.
Porém, segundo o CPC 04 – Ativo Intangível, alguns ativos intangíveis podem estar contidos em
elementos que possuem substância física, como um disco (como no caso de software), documen-
tação jurídica (no caso de licença ou patente) ou em um filme. Para saber se um ativo que contém
elementos intangíveis e tangíveis deve ser tratado como ativo imobilizado de acordo com o Pro-
nunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado ou como ativo intangível, nos termos do presente
Pronunciamento, a entidade avalia qual elemento é mais significativo.
Por exemplo, um software de uma máquina-ferramenta controlada por computador que não funcio-
na sem esse software específico é parte integrante do referido equipamento, devendo ser tratado
como ativo imobilizado. O mesmo se aplica ao sistema operacional de um computador. Quando o
software não é parte integrante do respectivo hardware, ele deve ser tratado como ativo intangível.
Portanto, com base no explicado acima, a assertiva estaria correta. Na minha visão, esta seria
a resposta, tendo em vista o disposto no CPC 04.
Porém, o examinador pode ter interpretado de outra maneira e, por isto, considerou a ques-
tão errada.
Vamos ver como seria esse posicionamento.
Quando um bem corpóreo não funciona sem um item incorpóreo, este deve ser considerado
parte integrante do bem tangível, o que leva a classificá-lo totalmente como ativo imobilizado.
O exemplo clássico é um computador (bem corpóreo) que vem com Windows (bem incorpóreo).
Assim, no ativo imobilizado, não aparece dois itens, o computador e o software, mas sim um
valor total do computador que inclui as partes corpórea e incorpórea.
Com isso, será classificado no ativo imobilizado somente o computador (item tangível) que, no
seu custo total, está incluído o custo do software (parte intangível), pois este é parte integrante
dos elementos que possuem substância física.
Neste caso, não há bem incorpóreo classificado no ativo imobilizado, mas sim um bem corpó-
reo (computador), que contém implicitamente no seu custo o valor de um bem sem substância
física, o software.
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Este pode sido o entendimento do examinador, o que levou a considerar a questão como
incorreta.
Porém, tomem muito cuidado, pois o CESPE pode mudar a sua interpretação.
Errado.
O método da soma dos dígitos pode ser calculado de forma crescente ou decrescente. Assim,
podemos ter duas situações:
a) Método dos saldos crescentes: apresenta despesas anuais de depreciação crescentes ao
longo do tempo.
b) Método dos saldos decrescentes: apresenta despesas anuais de depreciação decrescentes
ao longo do tempo.
Portanto, o item está incorreto.
De acordo com o CPC 27, vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar
de forma sistemática o valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos
incluem o método da linha reta, o método dos saldos decrescentes e o método de unidades
produzidas.
É importante destacar que as normas contábeis só admitem a utilização do método da soma
dos dígitos na modalidade decrescente.
Vamos exemplificar como forma de revisão:
Suponha que uma empresa tenha um bem a ser depreciado cujo valor de custo seja de R$
5.000,00. O valor residual do bem é de R$ 500,00. A sua vida útil é de 5 anos.
Valor depreciável = 5.000 – 4.500 = R$ 500,00
Soma dos dígitos 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15
Pelo método da soma dos dígitos, na forma crescente, temos que:
Taxas crescentes
Ano Fração Depreciação anual
1 (1/15) X 4.500 R$ 300,00
2 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
5 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
Total R$ 4.500,00
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Considerando o mesmo exemplo acima, pelo método da soma dos dígitos, na forma decres-
cente, temos que:
Taxas decrescentes
Ano Fração Depreciação anual
1 (5/15) X 4.500 R$ 1.500,00
2 (4/15) X 4.500 R$ 1.200,00
3 (3/15) X 4.500 R$ 900.00
4 (2/15) X 4.500 R$ 600,00
5 (1/15) X 4.500 R$ 300,00
Total R$ 4.500,00
Errado.
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FCC
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b) 425.000,00.
c) 440.000,00.
d) 420.000,00.
e) 459.000,00.
Meus alunos, primeiro, vou responder de forma detalhada para revisarmos o assunto. Depois,
faço a resolução por meio de um método turbo, ou seja, método de resolução para o dia da
prova, presumindo que você já sabe a base para responder.
Vamos calcular o valor da depreciação até 31/12/2013 para encontrarmos o valor contábil da
máquina nesta mesma data.
1. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2013:
Custo de aquisição do equipamento em 31/12/2012 = R$ 600.000,00.
Valor residual estimado do equipamento = R$ 40.000,00
Valor depreciável em 31/12/2013 = R$ 560.000,00 (600.000 – 40.000)
Vida útil estimada do equipamento = 10 anos
Depreciação anual = valor depreciável/vida útil = 560.000/10 = R$ 56.000,00
Portanto, a depreciação acumulada em 31/12/2013 é igual a R$ 56.000,00, referente ao perío-
do de 1 ano (31/12/2012 à 31/12/2013).
1.1. Valor Contábil, em 31/12/13, antes da reestimativa da vida útil e do valor residual:
Custo de aquisição do equipamento............. 600.000,00
(-) Depreciação acumulada........................ (56.000,00)
= Valor contábil do equipamento …............. 544.000,00
De acordo com o CPC 26, item 63: Depois do reconhecimento da perda por desvalorização,
a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos
futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se houver), em
base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente.
Em 01/01/2014, a Cia. reavaliou que a vida útil remanescente era 6 anos e o valor residual
reestimado era R$ 34.000,00. Com isso, a depreciação já calculada não é alterada. Porém, a
partir do ano de 2014, a empresa irá calcular um novo valor depreciável (base de cálculo da
depreciação) com base nas informações mais recentes e utilizar a nova vida útil para cálculo
da depreciação.
2. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2014:
O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está registrado no balanço fe-
chado no final do ano anterior (31/12/2013). Portanto, o valor contábil revisado do ativo em,
31/12/2014, é igual a 544.000,00 (600.000 – 56.000).
Valor residual reestimado do equipamento = R$ 34.000,00
Valor depreciável em 31/12/2014 = R$ 510.000,00 (544.000 – 34.000)
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O valor depreciável é o valor que ainda falta depreciar, uma vez que o valor residual não é de-
preciado e já temos uma parcela que depreciamos no valor de R$ 56.000,00.
Vida útil remanescente do equipamento = 6 anos
Depreciação anual em 31/12/2014 = 510.000/6 anos = R$ 85.000,00
Portanto, a depreciação acumulada em 31/12/2014 é igual a R$ 141.000,00:
Depreciação em 2013..................................... 56.000,00
+ Depreciação em 2014.................................. 85.000,00
Depreciação acumulada em 31/12/14.............. 141.000,00
2.1. O valor contábil apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Ferro & Aço, em 31/12/2014, é:
Custo de aquisição do equipamento............. 600.000,00
(-) Depreciação acumulada....................... (141.000,00)
= Valor contábil do equipamento …............. 459.000,00
Com isso, o gabarito é a letra E.
Método para resolução no dia da prova:
1. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2013:
Custo de aquisição do equipamento em 31/12/2012 = R$ 600.000,00.
Valor residual = R$ 40.000,00.
Valor depreciável = 600.000 – 40.000 = R$ 560.000,00.
Vida útil estimada do equipamento = 10 anos
Depreciação acumulada em 31/12/13 = 560.000 = R$ 56.000,00
10 anos
1.1. Valor Contábil apresentado no balanço patrimonial em 31/12/2013:
Custo de aquisição do equipamento............. 600.000,00
(-) Depreciação acumulada........................ (56.000,00)
= Valor contábil do equipamento …............. 544.000,00
2. Cálculo do valor contábil do equipamento em 31/12/2014:
O valor contábil revisado do ativo é igual ao valor contábil que está registrado no balanço fe-
chado no final do ano anterior (31/12/2013). Portanto, o valor contábil revisado do ativo em,
31/12/2013, é igual a 544.000,00.
Valor residual reestimado = R$ 34.000,00
Valor depreciável = 544.000 – 34.000 = R$ 510.000,00
Vida útil remanescente = 6 anos
Despesa de Depreciação em 31/12/14 = 510.000 = R$ 85.000,00
6 anos
Depreciação acumulada em 31/12/13............... 56.000,00
+ Despesa de depreciação em 31/12/14........... 85.000,00
Depreciação acumulada em 31/12/14............. 141.000,00
Custo de aquisição do equipamento................ 600.000,00
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(-) Depreciação acumulada......................... (141.000,00)
= Valor contábil do equipamento …................ 459.000,00
Letra e.
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No início do ano de 2015, a empresa reavaliou a vida útil remanescente do equipamento para
5 anos, em função de alteração na sua política de substituição do equipamento, e estimou
que o valor residual no final desta nova vida útil seria R$ 1.205.000,00. A análise feita pela em-
presa no final de 2014 identificou que não havia necessidade de redução do valor contábil do
equipamento.
Para fins fiscais a vida útil do equipamento é definida em 10 anos. O valor contábil que deveria
ser evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 para este equipamento foi, em reais:
a) R$ 6.653.000,00.
b) R$ 5.757.000,00.
c) R$ 7.030.000,00.
d) R$ 6.750.000,00.
e) R$ 7.200.000,00.
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022. (FCC/ANALISTA DE GESTÃO/CONTABILIDADE/SABESP/2018) A Cia. Garante Tudo
adquiriu, em 31/12/2015, uma máquina por R$ 1.800.000,00, à vista. Na data de aquisição,
a vida útil econômica estimada da máquina foi 20 anos e o valor residual foi R$ 120.000,00.
Em 01/01/2017, a Cia. reavaliou a vida útil remanescente para 15 anos e o novo valor residu-
al esperado para R$ 66.000,00. Sabendo que a Cia. Garante Tudo utiliza o método das cotas
constantes para cálculo da despesa de depreciação, o valor contábil da máquina evidenciado
no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 foi, em reais,
a) 1.606.000,00.
b) 1.583.250,00.
c) 1.428.000,00.
d) 1.568.800,00.
e) 1.540.000,00.
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b) 728.000,00.
c) 808.000,00.
d) 848.000,00.
e) 768.000,00.
Inicialmente, buscaremos o valor contábil (VC) e a depreciação sofrida pelo imobilizado antes
da sua reavaliação (31/12/2015).
Entre 31/12/2014 e 31/12/2015 temos 1 ano depreciável (A FCC utiliza o prazo cheio).
Depreciação anual = (1.120.000 – 160.000) / 12 anos = 960.000/10
Depreciação anual = R$ 80.000
Assim, em 31/12/2015, o valor contábil é:
Valor Contábil em 31/12/15 = R$ 1.120.000 - R$ 80.000 = R$ 1.040.000
Agora, vamos chegar ao valor contábil (VC) e à depreciação do imobilizado depois da sua
reavaliação:
Depreciação anual = (R$ 1.040.000* - R$ 80.000) / 10 anos = 96.000
Depreciação de 2016 e de 2017 = 2 x 96.000 = R$ 192.000
Obs.: * Como houve reavaliação da vida útil e do valor residual, o custo de aquisição no cál-
culo da depreciação será substituído pelo valor contábil revisado do ativo. Este mon-
tante é igual ao valor contábil que está registrado no balanço fechado no final do ano
anterior (31/12/2015).
Valor contábil do ativo em 31/12/2017 = 1.040.000 – 192.000 = R$ 848.000
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c) 110.000,00.
d) 154.000,00.
e) 140.000,00.
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Depreciação de 2013 = 1.100.000 x 14% = R$ 154.000,00
Letra d.
Como o valor da reforma aumentará a vida útil do imobilizado em 20 anos, estes gastos serão
incluídos no custo de aquisição do edifício, que começou a depreciar a partir da utilização, fato
ocorrido em 30/09/2013.
Já podemos eliminar as alternativas A, B e C, uma vez que não será registrado despesa
com reforma.
Valor Contábil do Edifício = R$ 13.000.000,00 (10.000.000 + 3.000.000)
Valor Residual do Edifício = R$ 4.000.000,00
Valor depreciável do Edifício = R$ 9.000.000,00 (13.000.000 - 4.000.000)
Vida útil mensal = 30 anos * 12 meses = 360 meses
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Cálculo da depreciação mensal do bem:
Depreciação Mensal =
Valor depreciável = 9.000.000 = R$ 25.000,00 por mês
Vida útil mensal 360 meses
Cálculo da depreciação em 31/12/2013, três meses após o início da depreciação do imóvel:
Despesa de Depreciação em 2013 = 25.000 x 3 meses = R$ 75.000,00
A empresa apresentará na Demonstração do Resultado de 31/12/2013 uma Despesa de De-
preciação no valor de R$ 75.000,00.
Letra d.
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entidade incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determi-
nado período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
O custo de desmontagem e remoção do equipamento e restauração deverá ser incluído no
custo de aquisição do imobilizado. Assim, temos que trazer o valor de R$ 780.000,00 para a
data atual mediante a utilização da taxa acumulada de juros de 30%.
Vamos aos cálculos:
1. Custo do equipamento = preço de compra + custo de remoção
Custo do equipamento = 5.000.000 + 780.000/1,3
Custo do equipamento = 5.000.000 + 600.000 = R$ 5.600.000,00
2. Valor Residual do equipamento = R$ 400.000,00
3. Valor depreciável = custo de aquisição do bem – valor residual do bem
Valor depreciável = R$ 5.200.000,00 (5.600.000 - 400.000)
4. Vida útil = 10 anos
5. Cálculo da depreciação anual do bem:
Depreciação Anual = Valor depreciável = 5.200.000 = R$ 520.000,00
Vida útil anual 10 anos
Obs.: a depreciação acelerada é utilizada para o Fisco. Portanto, você não deve multipli-
car por 2, uma vez que a vida útil (prazo que o bem será utilizado) é igual a 10 anos.
Os ajustes para reconhecimento da depreciação acelerada devem ser realizados em
livros fiscais.
028. (FCC/AUDITOR FISCAL/SEFAZ-GO /2018) Uma máquina foi adquirida à vista por R$
12.500.000,00 e a empresa gastou, adicionalmente, R$ 1.000.000,00 na alteração da estrutura
do imóvel para fazer a instalação da máquina. O imóvel utilizado pela empresa é alugado e
uma cláusula contratual estabelece que, no final do prazo contratado, esta deverá fazer a rees-
truturação necessária para devolver o imóvel nas mesmas condições do início do contrato. A
aquisição ocorreu em 30/06/2015 e a empresa definiu que utilizará a máquina durante 10 anos,
mesmo prazo de vigência do contrato de aluguel do imóvel. A empresa estima que os gastos
para a reestruturação do imóvel, no final do 10º ano, totalizarão R$ 1.650.000,00 e a taxa de
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juros vigente era de 10% para o prazo de 10 anos. A empresa calcula a despesa de depreciação
em função do tempo decorrido, tendo em vista que a máquina funciona sem qualquer interrup-
ção. No início do prazo de utilização da máquina, o valor residual estimado para sua venda no
final da vida útil era R$ 3.750.000,00. Se a vida útil do equipamento para fins fiscais é definida
em 8 anos, a despesa de depreciação evidenciada na demonstração do resultado de 2015 para
esta máquina foi, em reais,
a) 625.000,00.
b) 437.500,00.
c) 487.500,00.
d) 675.000,00.
e) 562.500,00.
A estimativa dos custos de reestruturação do local deverá ser incluída no custo de aquisição
do imobilizado. Assim, temos que trazer o valor de R$ 1.650.000,00 para a data atual mediante
a utilização da taxa acumulada de juros de 10%.
Vamos aos cálculos:
1. Custo da máquina = preço de compra + instalação + custo de reestruturação
Custo da máquina = 12.500.000 + 1.000.000 + (1.650.000/1,1)
Custo da máquina = R$ 15.000.000,00
2. Valor depreciável = custo de aquisição do bem – valor residual do bem
Valor depreciável = R$ 11.250.000,00 (15.000.000 – 3.750.000)
3. Vida útil = 10 anos (estimativa da empresa e não a vida útil fiscal)
Obs.: a depreciação acelerada é utilizada para o Fisco. Portanto, você não deve multipli-
car por 2, uma vez que a vida útil (prazo que o bem será utilizado) é igual a 10 anos.
Os ajustes para reconhecimento da depreciação acelerada devem ser realizados em
livros fiscais.
4. Cálculo da despesa de depreciação anual do bem:
Depreciação Anual =
Valor depreciável = 11.250.000 = R$ 1.125.000,00
Vida útil anual 10 anos
Depreciação em 2015 (6 meses) = 1.125.000 x 50% = R$ 562.500,00
Letra e.
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Relação de Gastos Valores (R$)
Valor pago ao fornecedor do equipamento.......................... 1.300.000,00
Impostos não recuperáveis e de importação........................... 200.000,00
Fretes, seguros incidentes sobre transportes do item................. 40.000,00
Custo de adequação e preparação para instalação.................. 660.000,00
Honorários de pessoal especializado utilizado na montagem e instalação do novo equipamen-
to............................................................. 350.000,00
Custo de instalação e montagem.......................................... 300.000,00
Gastos de instalações finais com testes de funcionamento........ 150.000,00
Com base nos dados fornecidos, a empresa deve
a) registrar em seu Ativo Não Circulante − Imobilizado, o valor de R$ 3.000.000,00.
b) lançar como Despesas Gerais de Fabricação o valor de R$ 1.500.000,00.
c) contabilizar como custo do Imobilizado, apenas R$ 1.300.000,00.
d) debitar em Despesas de Pessoal o montante de R$ 350.000,00.
e) considerar como Conta de Resultado o valor de R$ 200.000,00.
Portanto, todos os gastos realizados para aquisição do equipamento, que estão relacionados
acima, são custos incluídos no valor a ser reconhecido no Ativo Não Circulante Imobilizado,
conforme cálculo abaixo:
Ativo Não Circulante Imobilizado = 1.300.000 + 200.000 + 40.000 + 660.000 + 350.000 +
300.000 + 150.000
Ativo Não Circulante Imobilizado = R$ 3.000.000,00.
Letra a.
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030. (FCC/SEFAZ – SP/2013) Os gastos do Departamento de Manutenção e Reparos de um
Laticínio para realizar a pintura do imóvel onde está localizada a Administração Geral da em-
presa devem ser classificados, no período em que foram incorridos, como:
a) imobilização.
b) investimento.
c) despesa.
d) custo.
e) perda.
Ativo imobilizado, a entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado
os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos
no resultado quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os
custos de mão de obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas pe-
ças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manuten-
ção” de item do ativo imobilizado.
Esquematização:
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c) exaustão acumulada de R$ 232.650.
d) amortização acumulada de R$ 234.000.
e) amortização acumulada de R$ 247.500.
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Letra c.
FGV
032. (FGV/AGENTE DE TRIBUTOS/SEFAZ BA/2022) Uma fábrica instalou um filtro por exi-
gência de uma entidade governamental de controle ambiental. O item comprado é fundamental
para a continuidade da atividade da fábrica. Assinale a opção que indica a contabilização dos
gastos com o filtro nas demonstrações contábeis da fábrica e o motivo para a contabilização.
a) Despesa operacional; não há aumento na vida útil da fábrica.
b) Despesa operacional; não há aumento direto na geração de benefícios econômicos futuros.
c) Outras despesas operacionais; não há relação direta com o processo produtivo.
d) Ativo Imobilizado; há aumento direto na geração de benefícios econômicos futuros.
e) Ativo Imobilizado; há criação de condições para a obtenção de benefícios econômicos futu-
ros por outros ativos.
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b) D - Computadores.............R$28.000
D - Desconto obtido...........R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000
C - Receita financeira.........R$2.000
c) D - Computadores.............R$30.000
C - Juros a incorrer.............R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000
d) D - Computadores.............R$30.000
C - Desconto obtido...........R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000
e) D - Computadores.............R$30.000
C - Receita financeira.........R$2.000
C - Caixa.............................R$28.000
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036. (FGV/AUDITOR TÉCNICO DE CONTROLE EXTERNO/TCE-AM/2021) A Cia. Gama é uma
empresa que opera equipamentos pesados em suas atividades. Um dos principais equipa-
mentos em operação foi adquirido em 01/01/2015 pelo valor de R$ 2,5 milhões. Conforme
especificações do fabricante e padrão de operação da Cia. Gama, foi estimada uma vida útil
de 12 anos para o equipamento, com depreciação pelo método linear e valor residual de 4% do
valor de aquisição. Ao completar o sexto ano de operação, a Cia. Gama revisou a vida útil e o
valor residual do equipamento, em decorrência de alterações no padrão operacional, por meio
de uma consultoria especializada. O laudo de revisão indicou uma vida útil restante de 8 anos,
com valor residual reduzido para R$ 80 mil.
Com essas mudanças de estimativas, o valor contábil líquido do equipamento ao completar 7
anos de operação será de:
a) R$ 1.220.000;
b) R$ 1.147.500;
c) R$ 1.067.500;
d) R$ 1.060.000;
e) R$ 980.000.
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c) Uma reserva de petróleo sofre exaustão.
d) Uma obra de arte sofre depreciação.
e) O terreno da sede da empresa sofre exaustão.
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
(...)
§ 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada perio-
dicamente nas contas de:
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos
sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;
b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos
da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração
limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;
c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo
objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
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c) R$ 22.000
d) R$ 23.000
e) R$ 26.000
Inicialmente, em 01/03/X0, a vida útil dos computadores era de cinco anos (5 x 12 = 60 meses).
Assim podemos apurar a depreciação mensal:
Depreciação mensal = Valor depreciável / Vida útil em meses
Depreciação mensal = 60.000 / 60 = 1.000
A depreciação acumulada até 31/12/X1 deverá considerar 22 meses (01/03/X0 até 31/12/X1):
Depreciação acumulada = 1.000 x 22 = 22.000
Valor contábil em 31/12/X1 = 60.000 – 22.000 = 38.000
A partir de então houve uma mudança de estimativa feita pela empresa, o que de acordo com o
CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, ocasiona uma apli-
cação prospectiva referente ao cálculo da depreciação. Nova vida útil = 2 anos; Valor residu-
al = 8.000.
Depreciação anual = (Valor contábil – Valor residual) / Vida útil
Depreciação anual = (38.000 – 8.000) / 2 = 15.000
Portanto, em X2 houve mais um acréscimo de R$ 15.000 na depreciação acumulada, resultan-
do em 31/12/X2 no valor contábil de R$ 23.000 (38.000 – 15.000).
Método turbo para resolução no dia da prova:
Depreciação acumulada em 31/12/X1 = 60.000 * 22 / 60 = 22.000
Valor contábil em 31/12/X1 = 60.000 – 22.000 = 38.000
Mudança na estimativa
Depreciação anual = (38.000 – 8.000) / 2 = 15.000
Valor contábil em 31/12/X2 = 38.000 – 15.000 = 23.000
Letra d.
Texto 2
A Cia. Beta adquiriu um veículo em 01/01/2016 pelo valor de R$ 60.000,00. A Cia. Beta preten-
de usar o veículo por 5 anos e aliená-lo após esse período por 20% do valor de aquisição, que
representa o valor residual.
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C – Depreciação acumulada
d) D – Despesa com depreciação
C – Veículos
e) D – Veículos
C – Ajustes patrimoniais
O registro da depreciação é:
D – Despesa de Depreciação (reduz o resultado)
C – Depreciação Acumulada (reduz o ativo)
Depreciação Acumulada é conta retificadora do Ativo.
Letra c.
040. (FGV/AGENTE E ESCRIVÃO – PC-RN/2021) Ao final do primeiro ano de uso, o valor con-
tábil do veículo adquirido pela Cia. Beta (texto 2) representa:
a) R$ 50.400,00;
b) R$ 48.000,00;
c) R$ 38.400,00;
d) R$ 12.000,00;
e) R$ 9.600,00.
Questão clássica de depreciação que pede para calcularmos o valor contábil do ativo.
Valor residual = 60.000 * 20% = 12.000
Valor depreciável= Valor de aquisição – valor residual
Valor depreciável =R$ 60.000 – R$ 12.000 = R$ 48.000
Depreciação Anual = Valor depreciável / prazo da vida útil do bem
Depreciação Anual = R$ 48.000 / 5 anos = R$ 9.600/ano
Depreciação Acumulada = R$ 9.600 * 1 ano = R$ 9.600,00
Valor Contábil =R$ 60.000 – R$ 9.600 = R$ 50.400,00
Com isso, o gabarito é a letra A.
Método Turbo para resolução no dia da prova (Método Feliphe):
Depreciação ano 1 = (60.000 – 12.000) / 5 = 48.000 / 5 = 9.600
Valor Contábil ano 1 = 60.000 – 9.600 = 50.400
Letra a.
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Na aquisição, a estimativa de horas trabalhadas da máquina era a seguinte:
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e) Errada. Como todo o item foi depreciado, a depreciação é de R$ 32.000, que corresponde ao
valor depreciável.
Letra d.
Letra c.
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d) R$ 7.500,00.
e) R$ 7.700,00.
A depreciação será pelo método dos benefícios gerados e não pela vida útil, conforme dados
da questão.
Capacidade total de produção = 80.000 + 100.000 + 100.000 + 120.000
Capacidade total de produção = 400.000 balões
Até 31/12/2017, a empresa produziu 180.000 balões.
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Depreciação acumulada = (400.000 – 80.000) x 180.000=R$ 144.000,00
400.000
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43. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo
total do item deve ser depreciado separadamente.
Como os motores e as hélices possuem custos significativos em relação ao total dos navios e têm
vidas úteis estimadas em 10 anos, a Mineradora Delta S.A. deve depreciar os motores e as hélices
dos navios separadamente.
e) Errada. Segundo o CPC 27, item 14:
Uma condição para continuar a operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma aeronave)
pode ser a realização regular de inspeções importantes em busca de falhas, independentemente
das peças desse item serem ou não substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o
seu custo é reconhecido no valor contábil do item do ativo imobilizado como uma substituição se
os critérios de reconhecimento forem satisfeitos.
Letra d.
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de obra, R$ 150.000 com a preparação do terreno, R$ 300.000 com frete e R$ 5.000.000 com
materiais de construção. Os juros incorridos sobre o empréstimo tomado junto ao Banco Zeta
S.A., durante esse período, foram de R$ 40.000, e a companhia obteve receitas financeiras
de R$ 8.000 pela aplicação desses recursos antes de efetuar os pagamentos necessários à
condução da obra. De 01/12/x0 a 15/12/x0, data em que o armazém foi inaugurado, a Cia.
Digama gastou R$ 50.000 para transferir os equipamentos de um armazém antigo para esse
novo armazém. Esse novo armazém deverá ser reconhecido no imobilizado da Cia. Digama
pelo custo de:
a) R$ 6.287.000;
b) R$ 6.325.000;
c) R$ 6.357.000;
d) R$ 6.365.000;
e) R$ 6.407.000.
No caso da questão, acontece o seguinte. A empresa teve gastos para construir um armazém.
Como a empresa não tinha dinheiro, fez um empréstimo para construir o armazém. Assim,
nestes casos, o custo do empréstimo (juros) deve ser incluído no custo de construção do bem.
Observe que ele não adquiriu o armazém pronto, mas sim construiu com recursos decorrentes
de empréstimos. Por isso, tais custos do empréstimo (juros) devem ser incluídos no valor de
construção do armazém.
O terreno deve ser reconhecido separadamente no balanço patrimonial.
Vamos calcular o custo do novo armazém reconhecido no imobilizado da Cia. Digama:
+ Honorários dos engenheiros...................... 25.000,00
+ Gastos com mão de obra........................ 850.000,00
+ Preparação do terreno............................ 150.000,00
+ Frete.................................................... 300.000,00
+ Materiais de construção........................ 5.000.000,00
+ Juros (ativo qualificável)........................ 32.000,00¹ = (40.000,00 – 8.000)
Custo do novo armazém..................... 6.357.000,00
1 – Segundo o CPC 20, que trata das receitas dos juros qualificáveis:
12. Na extensão em que a entidade toma recursos emprestados especificamente com o pro-
pósito de obter um ativo qualificável, a entidade deve determinar o montante dos custos dos
empréstimos elegíveis à capitalização como sendo aqueles efetivamente incorridos sobre tais
empréstimos durante o período, menos qualquer receita financeira decorrente do investimen-
to temporário de tais empréstimos.
Ativo qualificável é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substan-
cial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos.
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CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA
Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
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Feliphe Araújo
Obs.: Segundo o CPC 27:
21. Algumas operações realizadas em conexão com a construção ou o desenvolvi-
mento de um item do ativo imobilizado não são necessárias para deixá-lo no local e
nas condições operacionais pretendidas pela administração. Essas atividades even-
tuais podem ocorrer antes ou durante as atividades de construção ou desenvolvimen-
to. Por exemplo, o local de construção pode ser usado como estacionamento e gerar
receitas, até que a construção se inicie. Como essas atividades não são necessárias
para que o ativo fique em condições de funcionar no local e nas condições operacio-
nais pretendidas pela administração, as receitas e as despesas relacionadas devem
ser reconhecidas no resultado e incluídas nas respectivas classificações de receita e
despesa.
TERRENOS E CONSTRUÇÕES
Terrenos e construções são ativos que devem ser registrados separadamente, mesmo quando ad-
quiridos em conjunto.
Com algumas exceções, tais como pedreiras e aterros, os terrenos têm vida útil ilimitada e não de-
vem ser depreciados.
As construções têm vida limitada e devem ser depreciadas.
Um aumento no valor do terreno no qual a construção está situada não afeta a determinação do
valor depreciável do edifício.
Letra c.
VUNESP
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Ativo Imobilizado (CPC 27); Tratamento de Depreciações, Amortização e
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Neste sentido, assinale a alternativa que contém o valor da despesa de depreciação trimestral
desses equipamentos, em R$.
a) 2.000
b) 2.600
c) 6.000
d) 6.500
e) 26.000
A depreciação irá se iniciar quando o ativo estiver disponível para uso em 01/09/2019.
Valor Contábil do equipamento = 120.000 + 10.000 = 130.000
Valor depreciável = 130.000 – Valor residual = 130.000
Depreciação anual = 130.000 / 5 = 26.000
Letra d.
De acordo com o CPC 27, os ativos imobilizados devem ser mensurados pelo seu custo, o qual
compreende:
a) Seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
b) Quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessá-
rias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
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c) A estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade in-
corre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período
para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
Preço de aquisição = R$ 56.700
+ Frete R$ 3.600
= Custo de Aquisição R$ 60.300
Valor residual = R$ 5.670
Valor depreciável = R$ 60.300 – 5.670 = R$ 54.630
Depreciação anual = 54.630 / 10 anos = R$ 5.463,00
Letra d.
Outras Bancas
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051. (CFC/BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS/EXAME DE SUFICIÊNCIA/2015.1) Uma
Sociedade Empresária adquiriu um equipamento, por R$25.000,00, para uso em suas ativida-
des. Para deixá-lo em condições de uso, foi necessário gastar mais R$1.500,00.
• O equipamento ficou pronto para uso no dia 2.1.2014, e a empresa estima usar o equi-
pamento por 5 anos.
• O valor residual é estimado em R$2.500,00, para qualquer método de depreciação ado-
tado.
• A vida útil estimada do equipamento é de 12.000 horas.
• O equipamento tem capacidade para produzir 8.000 unidades de produto.
• O equipamento foi utilizado durante todo o ano de 2014; operou por 2.600 horas; e pro-
duziu 1.800 unidades.
Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que a despesa com depreciação, no ano de
2014, foi de:
a) R$4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes.
b) R$5.416,67, apurados com base no Método das Horas de Produção.
c) R$5.962,50, apurados com base no Método das Unidades Produzidas.
d) R$7.500,00, apurados com base no Método da Soma dos Dígitos.
Questão interessante, pois trata o assunto de forma mais completa e exige do candidato mais
tempo e maior domínio do assunto. Mas chega de conversa, vamos ao que interessa!
Vamos por partes:
1) Valor de aquisição: R$ 25.000.
2) Valor gasto para deixá-lo em condições de uso: integra o valor do bem: R$ 1.500.
3) Valor residual de R$ 2.500: será subtraído do valor contábil do bem para encontramos o
valor depreciável
4) Vida útil:
a) Em horas de produção12.000 horas →
b) Em unidades produzidas 8.000 und →
c) Em tempo linear 5 anos →
5) Efetivamente ocorrido:
a) 2.600 horas utilizadas
b) 1.800 und produzidas
c) 1 ano decorrido
Agora com os dados levantados, vamos aos cálculos:
Valor depreciável = Valor de aquisição + gasto para deixar o bem em condições de uso – va-
lor residual
Valor depreciável = R$ 25.000 + R$ 1.500 – R$ 2.500 = R$ 24.000
• Método das Horas de Produção:
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Despesa com depreciação = Valor depreciável x qtde de horas utilizadas
Vida útil em horas
Despesa com depreciação = 24.000 x 2.600 = R$ 5.200
12.000
• Método das Unidades Produzidas
Despesa com depreciação = Valor depreciável x unidades produzidas
Capacidade de produção
Despesa com depreciação = 24.000 x 1.800 = R$ 5.400
8.000
• Método das Quotas Constantes
Despesa com depreciação = Valor depreciável = 24.000 = R$ 4.800
Vida útil em anos 5 anos
Letra a.
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