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O documentário Saúde Tem Cura foi dirigido por Silvio Tendler, apoiado pela Fiocruz,

sendo disponibilizado no Youtube por meio da produtora Caliban. Contando com os


depoimentos de diversos profissionais da saúde, nomes renomados como Drauzio Varella e
Margareth Dalcolmo, e profissionais que vivenciam o cotidiano do sistema de saúde brasileiro
atual e até mesmo de usuários desse sistema, o filme tem como objetivo principal abordar
sobre o Sistema Único de Saúde (SUS) trazendo debates sobre como funcionava o sistema de
saúde brasileiro antes da implementação do SUS, a trajetória para que fosse implementado,
suas potências e fragilidades, além de implicar uma reflexão sobre como será o futuro desse
sistema considerando os desafios apresentados diante dele.
No início o sistema de saúde do Brasil era caracterizado como sendo um privilégio
que só pessoas com alto poder aquisitivo poderiam ter acesso, enquanto uma parcela da
população ficava à mercê de doenças como a tuberculose e a febre amarela e contando com a
assistência de poucas instituições, como por exemplo as Santas Casas de Misericórdia, mas
apesar de oferecer tratamento tendo uma visão crítica entende-se que muitas vezes o
atendimento à essa população ainda era precário e visando apenas afastar as pessoas pobres
das que faziam parte da elite, desse modo servindo como um meio de “limpar” a sociedade,
mantendo o povo pobre longe dos privilegiados.
A partir da situação precária em que se encontrava a saúde brasileira, considerando as
diversas epidemias, o Estado passa a intervir e buscar estratégias para combater as doenças,
sendo convocados em 1899: Oswaldo Cruz, Vital Brasil e Adolfo Lutz

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