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Índice
Objetivos e conteúdos......................................................................................................................................3
4 P do e-marketing: .........................................................................................................................................4
E-produto.......................................................................................................................................................13
E-preço...........................................................................................................................................................25
E-Distribuição.................................................................................................................................................29
E-comunicação...............................................................................................................................................34
Bibliografia......................................................................................................................................................41
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OBJETIVOS GERAIS DO MANUAL
4 P do e-marketing
E-Produto
E-Preço
E-Distribuição
Ex-comunicação
MODALIDADE DE FORMAÇÃO
Formação Inicial
FORMAS DE ORGANIZAÇÃO
Formação Presencial
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4 P do e-marketing
É PRECISO... “Compreender os sinais que o mercado nos mostra, romper velhos
comportamentos e iniciar uma reeducação da perceção das nossas atitudes e comportamentos”
“O analfabeto do século XXI não será aquele que não sabe ler e escrever, mas aquele que não
consegue aprender, desaprender e aprender novamente” Alvin Toffler
O CLIENTE é a razão de existir de qualquer negócio. Só existe mercado quando existe consumidor.
Conhecer o CLIENTE é a única maneira de oferecer o que ele deseja.
Atender à Necessidade é preciso conhecê-lo
Identificar características gerais: Qual a faixa etária? Maioria de Homens ou Mulheres?
Qual o seu trabalho? Quanto ganham? etc.…; Setor que as empresas trabalham; Tipo de produto /
serviço que oferecem. etc...
Identificar atividades interesses e opiniões: O que ele gosta de fazer? Como utiliza o
tempo livre? O que consideram importante no seu produto / serviço?
As empresas tentam diariamente vender mais, conquistar novos mercados, oferecer melhores
serviços e atendimento, mas se nestas mesmas empresas "o cliente estivesse em primeiro lugar",
com certeza todos os objetivos citados acima seriam alcançados mais rapidamente.
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Coloque o cliente em primeiro lugar
Os clientes devem ser a primeira preocupação de qualquer empresa. O cliente deve surgir antes
de qualquer outro assunto. “Cada vez que um cliente se aproxima, sorrio, olho-o de frente e
cumprimento-o”. “O meu patrão quer assim.” Trata-se de mais do que o juramento de um
empregado: é uma prática profundamente valorizada.
A capacidade de descobrir não só o que os clientes pretendem, mas de estar na mesma linha e
ganhar conhecimentos com ele, é a chave do sucesso num ambiente competitivo determinado
pelo mercado. Quando as empresas podem fornecer ao cliente exatamente o que ele pretende, é
muito mais difícil, para os concorrentes, conquistá-los.
No novo mundo de negócios, o cliente está a tornar-se um parceiro de negócios sobre o qual se
pode contar para fornecer «um fluxo de rendimentos e lucros num período prolongado». Na nova
relação com os clientes, as empresas desenvolvem «uma parceria entre comprador e vendedor»
que vai para além da simples compra de um produto. Esta abordagem é mais abrangente do que
as estratégias usadas no passado. É uma abordagem de serviço baseada no conhecimento, o que
implica uma viragem nos valores e crenças, e coloca o
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cliente como ponto fulcral para as atividades de todos os empregados na empresa, não apenas
por parte do pessoal do marketing.
Ouvir o cliente
Ouvir o cliente pode trazer feedback importante para a inovação de produtos e serviços,
enquanto a falta de atenção aos clientes resulta em oportunidades falhadas. A compreensão e
lealdade podem ser intensificadas pelo desenvolvimento de uma comunicação interativa com
clientes. Pode atingir-se maior clareza sobre as expectativas e desejos, retificando mal-entendidos
e melhorando relações.
Os clientes querem produtos que lhes ofereçam determinados benefícios e valor. As empresas
que conhecerem as características, desenhos e serviços que trazem mais valor ao cliente e
maiores níveis de satisfação terão sucesso na construção do negócio e nos lucros. Para além de
preencherem apenas as necessidades imediatas do cliente, as empresas que conhecem bem os
clientes podem antecipar que inovações nos produtos e serviços criarão níveis de satisfação ainda
mais profundos.
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Faça o que for preciso para estar perto do cliente
Trabalhe com os clientes para encontrar formas de os ajudar nas suas necessidades de
comunicação. Converse com os clientes, organize-lhes seminários, associem-se para
apresentações. Apoie-os em ocasiões que facultem oportunidades de os conhecer melhor.
O envolvimento pessoal dos gestores com os clientes lidera a mudança organizacional, porque os
gestores acabam por «sentir» o que sentem os seus clientes. A recomendação «passe um dia na
vida do seu cliente» não deveria ser menosprezada. Trata-se de tempo bem gasto. Para além de
transformar perspetivas em novas possibilidades, pode tornar-se um catalisador, incitando os
gestores a pôr ideias em ação.
Não se esqueça que os clientes que deixam de o ser dificilmente voltam. Os clientes sem atenção
perdem-se, e é da responsabilidade das pessoas que têm contacto direto com o cliente
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perceberem a importância de retê-los para a empresa. Muitas vezes a diferença está nos
detalhes.
Conquistar novos clientes pode custar até cinco vezes mais do que satisfazer e reter os já
existentes.
As empresas perdem em média 10 por cento dos seus clientes a cada ano.
Uma redução de 5 por cento no índice de perda de clientes pode aumentar os lucros de 25
a 85 por cento.
A taxa de lucro por cliente tende a aumentar ao longo do tempo de permanência do cliente
retido.
Atendimento impecável
Para melhor compreendermos o Marketing há que ter noção e conhecimento da sua definição. A
palavra Marketing provém da junção de duas palavras inglesas: “market” e “ing”, mercado e
acção/movimento, então podemos definir o Marketing como o mercado em movimento, existem
quem entenda Marketing como comercialização.
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Já muitas definições de Marketing foram apresentadas, eu evidencio as duas que mais gosto:
“Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm
aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e
serviços de valor com outros” Segundo Philip Kotler
“O produto certo, no lugar certo, na altura certa, pelo preço certo” Autor desconhecido,
para mim.
Existem algumas confusões em relação ao Marketing, pensado que ele existe para vender
produtos, o que não é verdade para alguns autores, que passo a citar:
“O objetivo do marketing é tornar a venda supérflua, é conhecer muito bem o cliente, que
o produto ou serviço se vende por si próprio” segundo: Peter Drucker
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Marketing surge como um conjunto de estratégias, táticas, atitudes e princípios orientadores
das organizações com vista à satisfação de necessidades dos clientes (ou potenciais clientes).
Trata-se assim de uma relação de troca onde as organizações desenvolvem, produzem e fornecem
produtos/serviços que os clientes optam por comprar/usar.
O que determina o sucesso de uma organização é alcançar os objetivos a que a mesma se propôs.
Para tal, uma orientação ao Marketing é condição fundamental não só para alcançar esses
objetivos como também para o desenvolvimento e até a sobrevivência da organização. Nas
organizações com orientação para o Marketing, este faz parte integrante de todas as suas
atividades – planeamento, conceção, preços, distribuição, etc. com o objetivo de chegar aos
resultados pretendidos. O sucesso e os resultados finais não são determinados pela organização,
mas sim pelos consumidores finais.
Terminologia de marketing
C I F (cost, insurance and freight) – custos diversos, seguro e valor do frete por conta do
vendedor. Mercadoria adquirida na condição de chegar ao destino sem nenhuma despesa
adicional para o comprador.
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Customer share - visão do mercado na qual as empresas enfatizam o prestígio ou o grau de
preferência pelo produto que existe na mente do consumidor.
Feeling - percepção, visão, intuição. Faro para negócios ou para boas idéias.
Market share - visão tradicional do mercado, na qual as empresas enfatizam mais as dimensões
desse mercado.
Marketing – termo que designa a função gerencial voltada para o amplo relacionamento da
empresa com o seu mercado. Inclui-se nesta função um conjunto de subfunções, como pesquisa
mercadológica, conceção de produtos, propaganda, publicidade, relações públicas,
comercialização e distribuição.
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Marketing mix - composto de marketing; trabalho de marketing no qual são contempladas
várias das subfunções mercadológicas.
Webdesigner - projetista visual de sites para o mercado eletrônico; criador dos elementos
"O Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm
aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e
serviços de valor com outros".
Quando se usa uma definição gerencial, o marketing é frequentemente descrito como "a arte de
vender produtos". Mas as pessoas se surpreendem quando ouvem que o mais importante em
marketing não é vender! Vender é apenas a ponta do iceberg de marketing."
Philip Kotler
Pode-se presumir que sempre haverá necessidade de algum esforço de vendas, mas o
objetivo do marketing é tornar a venda supérflua. A meta é conhecer e compreender tão bem o
cliente que o produto ou serviço se adapte a ele e se venda por si só. O ideal é que o marketing
deixe o cliente pronto para comprar. A partir daí, basta tornar o produto ou serviço disponível."
Peter Drucker
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visando alcançar determinados objetivos de empresas ou indivíduos e considerando sempre o
meio ambiente de atuação e o impacto que essas relações causam no bem-estar da sociedade."
Las Casas
O E-Marketing ou Marketing Digital é um novo conceito que está a ser utilizado pelas empresas,
como uma nova fonte de inovação do marketing.
Marketing Digital são ações que as empresas utilizam, através de ferramentas da internet, como
por exemplo, emails e redes sociais, e com o uso do telemovel, através de mensagens de texto, e
alguns outros meios digitais com o propósito de informatizar, divulgar seus produtos e serviços,
conquistando novos clientes e fidelizando os atuais, melhorando e atraindo mais pessoas para
sua rede de relacionamento. O marketing digital engloba a prática de promover com mais rapidez,
através de canais de distribuição eletrônica, atingindo com mais eficácia novos clientes, de forma
mais personalizada.
E-produto
Em economia, consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire algum produto ou
serviço para seu consumo.
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Necessidades necessitadas
Motivações extremas
Atitudes impressionantes
Características permanentes dos indivíduos
Personalidade
Imagem de si próprio
Estilo de vida
Variáveis explicativas sociológicas e psicológicas
Grupo
Classe social
Variáveis culturais
Família da pesada
Produto: Em marketing o produto é tudo aquilo que pode satisfazer uma necessidade.
O comportamento do consumidor proporciona os conhecimentos sobre as necessidades que deve
satisfazer o produto em questão, assim como as utilidades que os consumidores procuram nele
Preço: Em marketing, o preço é o valor do intercâmbio dos produtos. O preço é afetado
por variáveis psicológicas que determinam qual o preço que o consumidor está disposto a pagar,
que pode ser muito diferente do preço estabelecido através dos custos de produção.
Muitas vezes, o preço é a única característica visível do produto e considera-se geralmente que
um produto caro tem mais qualidade do que um similar mais barato.
No caso dos produtos que são utilizados como símbolo de status, a diminuição do seu preço pode
significar uma perda de valor desse produto para os seus consumidores.
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Distribuição: As técnicas de venda e a relação vendedor-consumidor são factores que
requerem o conhecimento do consumidor no que respeita aos seus hábitos, desejos, capacidades
de gasto, formas de usos dos produtos. A própria colocação dos produtos nos locais de venda
precisa daqueles conhecimentos.
Comunicação: O conhecimento das características do consumidor é essencial para
conseguir realizar mensagens que consigam atingir realmente os alvos de comunicação. Por outro
lado, a publicidade, actualmente influi, em grande medida, nos sentimentos e emoções dos
consumidores, esse fator só é possível através de um conhecimento profundo daqueles.
Alimentação e bebidas
Conforto, casa e vestuário
Libertação de ameaças e perigos
Necessidades de ser superior,
Possuir status
Atração do sexo oposto
Bem-estar da família
Consideração social
Vida, doença e saúde
Consumir é escolher, entre as alternativas oferecidas pelo mercado, aquela que nos parece mais
apropriada para suprir nossas expectativas. Escolher é deixar de lado alternativas, através de um
processo de seleção.
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O que faria a diferença num produto para si? Desempenho? Durabilidade? Status? Preço? Bem,
para muita gente a última opção é o que vai definir entre a escolha de um produto ou outro, e
muitas empresas já perceberam que para aquele consumidor que ainda não é fidelizado é um dos
fatores influenciadores na sua decisão.
O preço faz parte do tão conhecido “Mix de Marketing”, ou dos 4Ps (preço, produto, praça e
promoção), e é o único que produz receita (já que os demais produzem custos) e se a empresa
deseja que o seu produto ou marca e todo o conjunto de ações de marketing sejam relevantes
para o consumidor (possível cliente) também deve dedicar atenção à estratégia de preço. Neste
caso, o preço psicológico.
E o que seria um preço psicológico? O preço psicológico fundamenta-se no modo como o
consumidor associa o preço com as características e atributos do produto (ou do serviço), e se
torna um aliado devido à elevadíssima quantidade de informação gerada atualmente para que os
consumidores tenham de processar o que é relevante para si. É aquele que, propositalmente, a
empresa coloca com centimoss (geralmente na casa dos noventa), não exibindo valores
“redondos”, e outra forma de identificá-lo é “preço quebrado”.
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A diferença entre o preço quebrado e o preço redondo é mínima, mas o seu efeito causa no
consumidor um impacto psicológico. No entanto, temos que avaliar até que ponto o consumidor
(e até mesmo o cliente) é sensível a está estratégia de marketing.
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Principais necessidades de um plano de marketing
Para que as boas ideias se transformem em realidade, de forma segura, sem sustos e obstáculos
inesperados, é necessário e imprescindível PLANEAR. Todo o profissional de marketing que
pretenda alcançar o sucesso deve planear de forma sistemática, ou seja, saber de onde viemos,
para onde vamos, como vamos e com quais recursos. Planear é raciocinar, é pensar com
antecedência as ações futuras. “Planos não são nada. Planear é tudo” - Kotler
O planeamento de marketing é fundamental quando uma empresa pretende obter sucesso nas
suas ações de marketing.
O plano de marketing serve para desenvolver uma estratégia e comunicá-la aos níveis mais altos
da organização. Este plano divide-se em:
Plano tático de marketing que esboça as táticass específicas de marketing para um período
o que inclui a propaganda, a fixação de preços, etc..
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A principal finalidade de um Plano de Marketing é orientar as estratégias das empresas e das
instituições que desejam obter maior eficiência, eficácia e efetividade nas atividades orientadas
para o marketing.
Quando se elabora um plano de marketing deve-se ter em conta o potencial do mercado,
nomeadamente a necessidade do mercado, as tendências, a expectativa futura e os clientes
potenciais. Um outro aspeto importante é o mercado da empresa, ou seja, a definição da
oportunidade, a concorrência, a pesquisa, a previsão de vendas, o material de apoio, a estratégia
(tamanho, localização, preços, vendas e distribuição, orçamentos,), o crescimento esperado e a
verificação de como está preparada a empresa. O perfil do cliente é um aspeto importante a ter
em conta no plano de Marketing. O valor dos produtos para os clientes e o valor que estes estão
dispostos a pagar são fatores a ter em consideração.
Um plano de marketing tem inúmeras vantagens, tais como:
Deteta as oportunidades e ameaças;
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Planos de Marketing são pensados, discutidos e elaborados pelos gestores de marketing tendo
sempre como objetivo três grandes finalidades:
A empresa deve determinar não apenas quais as necessidades a servirem mas também as
necessidades de quem servir.
A maior parte dos mercados é grande demais para que uma empresa possa fornecer todos os
produtos e serviços necessários a todos os compradores naquele mercado. Precisa-se de alguma
delimitação de recursos, sendo assim é necessário selecionar os mercados-alvo.
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Os mercados variam no seu grau de heterogeneidade. No extremo, há mercados compostos de
compradores que são muito semelhantes nos seus desejos, exigências e reações às influências do
marketing. No outro extremo encontram-se os mercados compostos de compradores que
procuram qualidades e/ou quantidades substanciais de produtos diferentes.
Ao querer entrar no mercado a empresa deve tomar algumas decisões, tais como:
Determinar aqueles atributos por meio dos quais identificará a possível existência de
segmentos de mercados distintos, ou seja, um processo de se identificar grupos de compradores
com diferentes desejos ou necessidades de compra;
Determinar o tamanho e o valor dos vários segmentos de mercado;
Determinar como as marcas existentes estão posicionadas no mercado, que seriam
identificados e descritos em termos de tamanho, metas, participação de mercado, qualidade dos
seus produtos, as suas estratégias de marketing e outras caraterísticas necessárias para
compreender as suas intenções e comportamento;
Observar os segmentos de mercado que estão disponíveis ou que estão a ser trabalhados
inadequadamente pelas marcas existentes, apresentando dados sobre a dimensão e a importância
de cada canal de distribuição;
Determinar as caraterísticas correlacionadas de segmentos atraentes, tais como:
Caraterísticas Geográficas - tais como, municípios, cidades e outros, reconhecendo os
potenciais de mercado e os custos pertinentes a cada região, determinando mercados que
poderiam servir melhor.
Caraterísticas Demográficas - tais como idade, o sexo, a renda, a profissão, entre outros. É
uma variável de bases mais populares para se distinguirem os agrupamentos mais significativos de
mercado, sendo que uma das razões seria as necessidades dos consumidores ou taxas de uso que
são geralmente muito associadas com estas variáveis.
Outra razão é que são mais fáceis de se medir do que os outros tipos de variáveis.
Características Psicográficas - estas referem-se ao indivíduo e aos seus aspetos tais como,
o seu estilo de vida, personalidade, motivos de compra, conhecimento e utilização do produto,
devido aos indivíduos dentro do mesmo grupo exibirem traços amplamente diferentes.
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Avaliar a competitividade da empresa e seus princípios
Este modelo de crescimento assenta num compromisso de valorização de três grandes objetivos:
Planificar os objetivos e meios e adaptação das ações de desenvolvimento e das ações corretivas
Indicar o que a empresa pretende fazer com o produto a curto, médio e longo prazo e definir até
onde o esforço de marketing deverá chegar em termos de participação de mercado, volume de
vendas, resultados financeiros e lucros. Os objetivos devem ser mensuráveis (ex. volume de
vendas, quotas de mercado) identificáveis no tempo e bem definidos.
Não basta conceber uma estratégia, é necessário criar mecanismos de controle relativamente à
execução da mesma e o atingir dos objetivos. Esse controlo tem que ser feito ao longo do prazo de
execução do plano de marketing e não apenas no final, o que permite ir corrigindo eventuais
desvios, através de ações corretivas.
Os produtos são os outputs da empresa que possam vir a ser trocados no mercado.
A definição de um produto depende do seu aspeto exterior, das suas características técnicas, a
embalagem, a marca e as opções possíveis. Que são as que individualizam o produto da empresa e
permitem ao gestor fazer chegar a sua mensagem ao consumidor através do produto.
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No caso das linhas de produção os outputs da empresa têm que corresponder ás escolhas do
mercado. Deverá a empresa oferecer um único item, uma linha de produtos completos ou só
parte da gama possível? Depende dos segmentos de mercado que se pretende atingir.
Na embalagem podemos salientar que é através dela, do seu visual que o consumidor
“descobre “ o produto.
Através da marca a empresa consegue obter uma individualização do produto da empresa
face á concorrência. Mas temos também que pensar em ter ou não ter marca, ter marca por item
ou apenas por família de produtos ou mesmo para toda a linha. Esta opção depende das relações
que a empresa pretende estabelecer com os seus intermediários, se quer a comunicação direta
com o consumidor ou apenas com os intermediários.
Além destes atributos é também parte integrante da definição dos produtos, as condições de
garantia, serviços de assistência pós-venda e outros ligados ao produto e oferecidos
conjuntamente ao cliente.
Todos estes atributos estão intrinsecamente ligados tanto pelo nível de qualidade do produto,
como á fiabilidade e operacionabilidade do mesmo.
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Ciclo de vida do produto
1ª fase- Introdução: onde o produto é novidade e as vendas são pequenas. É nesta fase
que se decide o futuro do produto, ou seja se o produto vai conseguir chegar á fase de
comercialização em grande escala ou não.
2ª fase- Crescimento: é feita uma divulgação do produto permitindo o crescimento das
vendas do mesmo.
3ª fase- Maturidade: a procura estabiliza, o produto já é conhecido.
A empresa “ganha” o mercado, por as outras não conseguirem apresentar vantagens
comparativas no mesmo.
Logo o crescimento de uma empresa é feito á custa das restantes.
4ª fase- Declínio: devido ao aparecimento de outros produtos ou por o produto deixar de
satisfazer os compradores.
O conhecimento da fase do ciclo do produto é estritamente necessário para a definição da
estratégia da empresa.
E-Preço
O preço de um produto é o montante que o comprador terá de pagar para o adquirir, este
conceito não se altera do comércio tradicional para o comércio eletrónico. O preço pode ser um
dado do mercado ou resultado de forças entre concorrentes, porém estas são características de
um preço de equilíbrio de um mercado meramente conceptual.
Uma empresa para fixar um preço baseia-se na sua estratégia, tendo em mente os seus
objetivos. É usual definir alguns objetivos estratégicos utilizados para se obter uma política de
preços.
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Penetração do mercado - esta estratégia consiste em colocar no principio o produto a um
preço acessível de modo a conseguir o maior número de clientes, no entanto a empresa tem em
vista subir este preço após o esforço de penetração.
Desnatação de mercado – esta estratégia tem por objetivo ir controlando a procura. I.e. no
principio o produto terá um preço elevado, de forma a atingir os segmentos de rendimentos mais
elevados, seguindo-se uma gradual baixa de preço para atingir consumidores de outros
segmentos.
Exemplo típico da estratégia utilizada nos aparelhos de eletrónica, computadores, etc...
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O preço é:
uma variável particular no Marketing-mix;
uma variável estratégica;
uma variável que parece ser esquecida;
uma variável completamente abstrata
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melhor maneira para se determinar o preço de um produto, mas sim alguns fatores que devem
ser considerados, tais como:
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Políticas de preço:
Política de bloqueamento – Segundo essa política, o preço deve ser o mais baixo possível, mesmo
havendo prejuízos. É uma política normalmente temporária, utilizada quando a concorrência é
acirrada e nos estágios mais avançados do ciclo de vida do produto. A empresa tem um composto
de produtos bem lucrativo
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E-Distribuição
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aspetos, a definição da forma como a empresa coloca os seus produtos ou serviços à disposição
dos seus consumidores, clientes ou compradores. Este aspeto assume muitas vezes uma
importância fulcral, na medida em que a eficiência da distribuição é muitas vezes um fator crítico
de sucesso para a atividade das empresas.
No que respeita aos denominados mercados industriais, em que os utilizadores dos produtos são
empresas e não consumidores finais, temos as seguintes alternativas: venda direta do fabricante
ao comprador industrial, sem intermediários; existência de um intermediário (distribuidor
industrial) que compra ao fabricante e vende ao comprador industrial); existência de dois
intermediários (agente e distribuidor industrial), em que o agente se coloca entre o fabricante e o
distribuidor industrial.
Em qualquer dos casos, as empresas devem definir estrategicamente qual a forma de cobertura
dos canais que pretendem adotar de acordo com as características do mercado onde desenvolvem
a sua atividade.
Ao nível dos canais de distribuição é usual fazer-se a distinção entre canal curto e canal
longo através da utilização de um critério de número de intermediários existente. Assim,
considera-se canal curto aquele que tem com poucos intermediários, na prática até um
intermediário entre o produtor e o consumidor. Neste contexto, fala-se normalmente em canal
longo quando entre o produtor e o consumidor existem dois ou mais intermediários
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É utilizado em serviços como os dos médicos ou dos cabeleireiros ou produtos perecíveis, como
flores, fruta, legumes frescos, etc.
Vantagens:
Elimina os custos de intermediação;
Desvantagens:
Elevados custos de distribuição quando os clientes estão muito dispersos;
Desvantagens:
Dificulta o contacto entre o produtor e o consumidor;
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É utilizado em produtos de grande consumo, como produtos alimentares, produtos de higiene e
limpeza, brinquedos, revistas, etc.
E-Comunicação
A promoção é um conjunto de ações que a empresa desenvolve com o fim de dar a conhecer o
seu produto ao consumidor bem como a sua utilização.
As atividades promocionais consistem em:
Venda Pessoal: o contacto entre o vendedor e o consumidor é direto.
Promoção de vendas: são os incentivos, prémios ou descontos, oferecidos ao cliente que
compre o produto.
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Publicidade: é qualquer forma paga de promoção do produto, suas características, funções
ou formas de utilização, que visa a atingir potenciais consumidores.
Os profissionais de marketing usam estas variáveis para estabelecer um plano de marketing. Para
o plano de marketing ser bem-sucedido, a estratégia traçada para os quatro Ps, deve refletir a
melhor proposta de valor para os consumidores de um mercado-alvo bem definido. A
administração de marketing é a aplicação prática deste processo.
As estratégias são necessárias para se combinar métodos individuais, como publicidade, venda
pessoal e promoção de vendas em uma campanha coordenada. Além disso, as estratégias
promocionais devem ser ajustadas quando um produto se move dos estágios iniciais de vida para
os finais. As decisões estratégicas também devem ser tomadas com relação a cada método
individual de promoção.
Os quatro fatores do marketing mix (também chamado de mix de marketing) estão inter-
relacionados, como atrás referimos; decisões numa área afetam ações em outra. Para ilustrar, o
projeto de um mix de marketing certamente é afetado pelo facto de a empresa escolher competir
com base no preço ou em um ou mais fatores. Quando uma empresa depende do preço como
ferramenta competitiva primária, os outros fatores devem ser desenhados para dar suporte a
uma estratégia de preço agressiva. Por exemplo, a campanha promocional provavelmente será
construída em torno de um tema de “preços baixos, baixos”. Numa concorrência fora da área de
preço, entretanto, as estratégias de produto, distribuição e/ou promoção vêm na frente. Por
exemplo, o produto deve ter características que justifiquem um preço mais alto, e a promoção
deve criar uma imagem de alta qualidade para o produto.
Cada elemento do mix de marketing contém infinitas alternativas. Por exemplo, um produtor
pode fazer e colocar um ou muitos produtos no mercado, e eles podem estar relacionados entre si
ou não.
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Marketing mix baseado numa política de DISTRIBUIÇÃO ou da FORÇA de VENDAS
O ideal para se criar uma estratégia de sucesso e um bom marketing mix é equilibrar os dois
tipos de estratégias, utilizando elementos de ambas.
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Concretiza-se através de um conjunto de ferramentas que mistura publicidade, promoção de
vendas, relações-públicas, venda pessoal, marketing direto e online marketing que a empresa
utiliza, no sentido de comunicar a sua proposta de valor, desenvolver e manter relações favoráveis
com o cliente, informando-o e persuadindo-o, de forma a melhor aceitar o produto da empresa,
fomentando, assim, a procura.
Uma vez que os clientes entram em contacto com a oferta de uma empresa através de vários
pontos de contacto, pelos quais a empresa pretende fazer passar a sua mensagem, torna-se
necessário transmitir uma mensagem clara, consistente e convincente acerca da empresa e das
suas marcas, através da comunicação integrada de marketing, de forma a evitar que o consumidor
absorva “mensagens conflituosas de diferentes fontes que podem resultar em imagens confusas
sobre a empresa, posicionamentos da marca e relações com o consumidor” e maximizar o impacto
no consumidor.
De entre as principais ferramentas de promoção encontram-se:
Propaganda (Advertising): é uma forma paga, não pessoal e unidirecional de promoção de
ideias, bens, serviços ou pessoas. Os principais veículos da propaganda são os mass média (e.g.,
televisão, rádio, imprensa escrita, outdoors). Tem como vantagens o facto de atingir um elevado
número de pessoas de um só vez, tornando o custo por contacto reduzido, embora os custos
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totais de investimento tendam a ser elevados e a empresa tem controlo sobre a mensagem
transmitida. No entanto, a mensuração dos seus resultados pode ser difícil e pode ser pouco
eficiente como meio de atingir determinados mercados-alvo;
Relações públicas (Public relations): consiste em manter relações com os diversos públicos
(e.g., consumidores, fornecedores, acionistas, agentes governamentais, empregados e a
comunidade na qual a empresa opera) com os quais a empresa lida, de forma a criar e a manter
uma boa imagem sobre a empresa, a fim de obter boa publicidade , definida como informação
pública, não paga, sobre a empresa ou a sua proposta de valor sob a forma de notícia num veículo
de mass média, mas também trabalhar o consumidor acerca dos objetivos da empresa, introduzir
novos produtos e colaborar nas vendas . Para além disso, preocupa-se em apresentar notícias
negativas sobre a empresa na perspetiva o mais otimista possível, procurando resolver situações
de conflito e acordo entre as partes.
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Venda pessoal (Personal selling): ocorre quando é a própria força de vendas da empresa a
comunicar os seus produtos1 , numa relação diática entre o vendedor e comprador, que tentam
fazer valer os seus objectivos (o vendedor procura maximizar receitas e lucros, enquanto o
comprador pretende minimizar custos). Apesar de ser mais cara do que a propaganda, é,
geralmente, mais eficaz no sentido de fomentar a compra;
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transformação essa denominada por processo de codificação, a fim de ser descodificado pela sua
audiência, i.e., o recetor (ou destinatário) da mensagem.
A mensagem é partilhada com o recetor através de canais de comunicação (ou média), através do
qual a mensagem se movimenta da fonte ao recetor. O processo de descodificação transforma os
sinais e símbolos em “conceitos e ideias, atribuindo-lhes significado. Quando a mensagem
codificada pela fonte difere daquela descodificada pelo receptor, significa que existe ruído,
considerado como aquilo que reduz a clareza da comunicação. A resposta do recetor à mensagem
corresponde ao feedback relativo à fonte, evidenciando a natureza diática do processo. Este, por
sua vez, é codificado, enviado através de um canal de comunicação e descodificado pela fonte, a
fonte original do processo.
Bibliografia
LOUSÂ, Aires e Pereira, Paula Aires e Lambert, Raul e Lousã, Mário Dias, “Organização e
Gestão Empresarial – Ensino profissional”, Porto Editora, (2011)
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