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Resumos
Segundo Boécio a música é alvo de muitas considerações teóricas. Segundo este por obra da
razão divina, estabeleceu-se a harmonia dos números e essa ordem figurava na inteligência do
criador e foi partir daí que nasceram os elementos da sua multidão, os ciclos. Sendo assim, a
base de tudo é o número e a música é a ciência dos números.
Para Boécio, a música é a ciência dos números e é comparável, poer exemplo á aritmética. Para
este, as proporções mais belas são as dos retângulos mais simples e estas não ficam pela
mente, já que foi construída uma igreja com estas proporções. Ou seja, a metafísica de Boécio
cia uma estética capaz de materializar no templo de Deus a música que o celebra.
Na idade média, a música ocupou um lugar tão importante, poreu não tinha apenas um valor
intelectual, mas também valor moral, a música ajudava o homem a aproximar-se da verdade E
de Deus.
Além disso os teóricos medievais, fizeram a distinção entre os sentidos, pondo a audição à
frente dos demais. Já agora também fazem a distinção entre música especulativa e música
prática. Segundo estes mesmo teóricos, em primeiro lugar vinham os teóricos que refletiam
sobre música, em segundo lugar os críticos e, em último os músicos ou instrumentistas.
Segundo os teóricos da idade média, a música também tinha efeitos nas pessoas, quando
usada de forma normal, podia levar a atos de heroísmo, mas quando usado o cromatismo
podia levar à luxúria e à lascívia.
A Igreja também abominava qualquer música que não fosse estudado como ciência no
quadrivium e que não contribuísse para a expansão da cristandade.
A música prática deve ser feta como coros angélicos. Além disso, os padres começaram a
denunciar os encantamentos da música dizendo que enfraquecia a alma, no entanto, a Escola
Cantorum formou-se na mesma.
Além de servir de puro louvor, a música não era mais que um suporte da palavra sagrada.