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A

MÚSICA

Vida, morte e ressurreição


Este ebook foi escrito por Gabriel Mazon Silva,
idealizador da Iniciativa Accentus.

@INICIATIVAACCENTUS
APRESENTAÇÃO
Ficamos gratos por tê-lo conosco! Este e-book foi
preparado especialmente para responder ao seu
anseio de conhecer e aprender mais sobre a boa
música. Especialmente, neste e-book, conhecendo
melhor seu aproveitamento para a vida espiritual.

A intenção deste livreto é demonstrar a íntima


relação que a arte musical tem com o trajeto da vida
humana, isto é, evidenciar como a música consegue
representar a vida, a morte e a ressurreição para a vida
eterna ou para a condenação do homem. E se alguém
se perguntar como é que a música pode refletir tão
grande coisa, veremos neste conteúdo que a relação
de ambas as coisas não só é possível, como
muitíssimo oportuna.

Poderíamos dizer, ousadamente, que são dois os


resultados provenientes da matéria tratada neste
livreto: o primeiro é ajudar na cura de uma das chagas
mais profundas na vida particular e familiar da
sociedade: a tristeza da alma; o segundo, de fim
estético, é desatar os nós mais bem atados da má
música nos costumes sociais, ao fazer considerar a
gravidade da importância da arte musical, mostrando
como é necessário trocar a música ruim pela boa
música na própria vida e na vida em conjunto pelo
bem de ambas.
Devemos lembrar sempre que o ser humano,
único ser composto de corpo e alma imortal, tem
uma impulsão natural para a música. Por isso nós a
colocamos nas mais diversas situações da vida: nas
cantorias diárias, nas festividades das simples às
mais solenes, no culto de Deus, sempre relacionada
às mais diversas expressões de alegria da vida
quotidiana. Ela é a arte que mais toca a alma
humana. Tornar estas situações escandalosas com
música ruim é perder o que há de transcendente
nas realidades humanas. Portanto, fazê-lo, leitor,
caminhar por esta vereda tão sublime é, para nós,
uma grande graça.

A INICIATIVA ACCENTUS deseja restaurar a boa


música por meio da educação e do entretenimento.
Queremos que você entenda melhor sobre a música
e seu conceito, sua história, função, e mesmo a sua
filosofia, já que esta arte consegue tocar o mais
profundo da nossa inteligência, que é a alma.

Aproveite o conteúdo do seu e-book. Fizemos o


melhor para te proporcionar uma boa experiência.
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e se possível indicar-nos. Qualquer coisa é só entrar
em contato. Um abraço e bons estudos!
A
música
a arte de combinar os sons
MÚSICA é arte. Isto significa que música é um
modo ordenado de se realizar uma atividade; é uma
atividade realizada segundo um modo. Um
marceneiro constrói um móvel com todas as etapas
e materiais; um escultor golpeia o mármore com
toda destreza; e ambos os dois têm um modo de
prosseguir na sua atividade, de modo que o
resultado final é o esperado: um móvel e uma
escultura. O mesmo, portanto, deve ocorrer
com a música. A música é o fruto de um
trabalho feito de um certo modo, e esse
“fazer de um certo modo”, é o que cha-
mamos arte. A arte musical tem, então,
um modus operandi.

Uma diferença crucial, porém, da


música com os exemplos anteriores,
é a matéria do artista. O marce-
neiro tem sua madeira, o
escultor o seu mármore.
Mas e o músico, com o quê
trabalha?
Pois bem, a música é a arte de: combinar bem os
sons. O músico é aquele que combina bem os sons
para formar música; é como esculpir os sons,
podemos dizer. Mas, como a diferença entre uma
escultura bela e outra feia é a maneira como se
desbasta o material, do mesmo modo, na música, a
maneira pela qual o músico “desbasta” as notas vai
proporcionar música boa ou música ruim. Na
música, desbastar as notas é fazer a escolha entre as
melhores notas e as melhores combinações entre
elas.

Os sons musicais (notas) escolhidos vão então


ocorrendo, um após o outro, e a conjunção deles é
que chamamos música. Chamamos música boa,
porém, somente aquela música onde o conjunto
dos sons é devidamente harmonioso, e que segue
regras estabelecidas de melodia, harmonia e ritmo.
Uma palavra na nossa primeira frase, então, merece
destaque: combinar bem os sons. Música é
combinar bem os sons, porque é preciso saber
trabalhar bem consonância e dissonância, tensão e
repouso, para gerar também o bem na alma,
inclinando ao bom e ao belo e afastando do mal e
do horrendo.
Michelângelo, ao tornear seu mármore para fazer
seu Moisés, pensou em cada detalhe para que sua
obra fosse belíssima aos olhos e que movesse o
homem; para fazer com que a sua obra causasse
agrado ao espectador; para mover e inclinar o
homem a dizer: que belo! E aqui encontra-se outra
grande diferença entre as artes plásticas e aquela
sonora: a música não tem corpo para agradar os
olhos; é aos ouvidos que ela proporciona deleite.

Há, pois, dois tipos de arte: aquelas chamadas


plásticas, como a escultura, a pintura, etc., e aquela
chamada sonora: a música. Do mesmo modo que o
artista plástico, o músico trabalha suas obras de
modo a mover o homem interiormente e fazê-lo
refletir sobre a beleza deste mundo, e de
como a ordem, a proporção, a clareza, a
consonância da música se assemelham ao
Criador, mas com a diferença de fazer isto
por meio dos ouvidos.

Quem sabe alguém, sabendo


que esta arte é "intocável", queira
pensar que ela gera menor efeito
em nós que as outras artes. Isto
seria subestimar a música! Na
verdade, esta arte invisível aos
olhos atinge diretamente a alma, e
é a mais impactante das artes.
"Na saída de um museu
encontrará alguns homens
que foram profundamente
tocados; na saída de um
concerto os encontrará
aos montes. N’um a exceção,
n’outro a regra."

Delacroix
Outras ciências, como a mais alta teologia, ou a
filosofia, quando chegam nos mais altos conceitos,
carecem das coisas palpáveis para explicá-los:
quanto mais os estudos se elevam, mais os
conceitos deixam de serem tangíveis, e mais
ineficazes são os exemplos palpáveis; a consciência
do estudioso passa a depender da audição e da
consciência para ser esclarecida. Tanto os que
estudam as ciências mais elevadas, quanto os que
estudam música, devem pedir à Nosso Senhor:
Domine, ut videam! [Senhor, que eu veja!], porque
os olhos que veem a fé, a metafísica e a essência da
coisa chamada música não são outros senão os da
alma. Domine, ut videam!

Enfim, há de verificar-se também outro aspecto,


voltando ao exemplo de Michelângelo: o autor da
obra já não caminha mais no mundo, porque é da
natureza humana morrer e ter seu juízo, mas sua
obra original, aquela mesma feita pelas suas mãos,
reside em San Pietro in Vincoli, ainda aqui neste
mundo. Agora, e Bach? Também ele já não se foi?
Certamente foi chamado ao juízo de Deus. Mas ao
contrário de Michelângelo, Bach deixou-nos apenas
a “planta” de sua obra, que ainda pode ser
encontrada nos seus escritos, mas não a sua música;
não aquelas frequências, tocadas naqueles
momentos durante a vida do compositor. Aquela
música tocada no órgão pelas mãos do compositor
no momento exato em que ele vivia e a tocava, das
suas mais de mil obras, não há uma sequer que
exista. Sua música “original” não existe e nem
sequer poderia ainda existir, porque Bach não está
mais vivo para tocá-las. Podemos ouvir reproduções
póstumas de suas obras, isto sim, pois os sons só
existem enquanto intérpretes cantam, tocam ou
declamam. Quando os sons deixam de existir, a
música deixa de existir. A escultura permanece no
tempo e no espaço enquanto arte para ser
apreciada, mas a música desaparece no instante
em que deixa de ser executada. E apesar de ser a
arte com a menor duração, podendo durar apenas
alguns minutos, é a que mais impacta a alma.

Estes eixos da música é que a fazem dela algo


tão singular entre as artes. Sua matéria é intangível
(os sons); ela não pode ser vista pelos olhos; acaba
em poucos minutos! Esta arte, que teria tudo para
ser a menor de todas é, porém, a maior delas.
Hoc ars magnum est! [Grande é esta
arte!] Tratemos agora do assunto deste
livreto, isto é, de como a música, sob uma
visão poética, consegue se relacionar
intimamente com o trajeto da nossa
existência. Na música há vida, há morte, e
há ressurreição, como na vida humana,
bem como a vida de Cristo sobre a Terra.
A
VIDA
A VIDA
A raça humana foi criada por Deus e veio à
existência já com vida, e vida imortal. Existe com
mais perfeição que as estrelas, contém mais vigor
que as flores, e sua alma difere daquela do animal,
porque não morre.

A vida imortal é um dom participativo de Deus,


isto é, aquilo que contém vida participa da vida de
Deus. Curiosamente, a música, apesar de não ser
viva, de algum modo consegue se conectar com a
vida humana porque, a partir da ideia do
compositor, ganha vida com o intérprete. Como o
escultor precisa do cinzel e do martelo, o compositor
precisa do intérprete e do instrumento. Uma peça
composta para violão e voz tem os instrumentos e
terá os músicos. Uma partita para violino de Bach
terá o violino e o violinista. Eles, a mando da
partitura escrita pelo compositor, moldam os sons.
Os músicos trazem vida à música escrita na
partitura à semelhança do homem que ganhou
vida pelo sopro de Deus naquele primeiro barro.

Deus põe a vida no homem para o fazer


participar da Vida Divina; o músico dá movimento à
música para a poder fazer participar do seu
movimento neste mundo. Nós nos movemos aqui
sempre inclinados numa direção: para o bem e o belo
ou para o feio e o horrendo. Como nossa vida aqui é a
participação da vida de Deus, é evidente que nosso
trajeto deve pender sempre para o bem e o belo.
Fazemos isto pela busca das virtudes e da caridade
cristã. Nossas atitudes, incutidas de caridade e bem
temperadas, resultam no cumprimento do bem.

As mesmas virtudes podem ser relacionadas com


os sentimentos. O sentimento por si só não é a virtude,
mas, ainda sim, um consegue relacionar-se com a
outra, e a música consegue, pela melodia, demonstrar
os sentimentos muitíssimo bem, tão bem a ponto de
inclinar a alma para a virtude.
Uma marcha militar pode
alcançar nos soldados o senti-
mento de bravura e levar as almas
ouvintes à querer adquirir
bravura. O canto do Dies
Irae pode levar a alma a
considerar o juízo final
pelo seu texto, que é
muito auxiliado pela
melodia.
E cada modo de composição musical move
o homem de um certo modo. Vamos dizer que a
música seja como um campo florido n'onde o
jardineiro toma a liberdade de escolher certas
flores, com certos formatos e certas cores. O
buquê formado do conjunto dessas flores é
como a música. São muitas frases musicais;
alguns momentos são alegres e outros
melancólicos; uma hora lenta, outra rápida; por
várias faces o compositor trabalha a sua obra, e
assim ele dá sentimento e quase que vida à sua
obra. Aqueles sentimentos escolhidos pelo
autor representarão as virtudes.

E como o objetivo da virtude é alcançar uma


maior união com Deus, porque é um meio de
cultivo da vida da graça, a música com sua
proporção, ordem e clareza, deve representar as
belezas da criação e causar uma inclinação ao
bem, agindo assim de modo positivo na vida da
alma, concorrendo para a vitória na vida eterna
e um crescimento na vida da graça. Um homem
seduzido para a virtude trabalhará melhor e
amará melhor. A música é, então, um facilitador
para a salvação da alma e para alcançar uma
boa morte.
Os músicos trazem vida à
música escrita na partitura
à semelhança de como deus
trouxe vida ao homem pelo
sopro naquele primeiro
barro.
A
morte
A morte
A música consegue assemelhar-se com a morte
em todos alguns aspectos:

A velhice, quando vem, traz consigo a reflexão


dos anos passados de vida e faz perceber que o fim
dos anos se aproxima. O ouvinte, muitas vezes,
consegue perceber uma música que está próxima
do seu fim pelo rumo que o compositor tomou, e ali
já começa a considerar inconscientemente se foi
agradado ou ofendido pela música que ouviu.
Quando vem o fim, que já era previsto, vem
também o juízo: E como na vida, na música o
espectador terá uma entre duas reações: ou será
preenchido de alegria e de admiração pelo que
ouviu, ou de desgosto e revolta pela sensação quase
que de ofensa por aquilo que ouviu. De algum modo
a consciência do ouvinte será a vida eterna daquele
concerto musical: será uma eterna alegria ou um
tormento imemorável.

Quando há na música uma genuína busca pela


proporção e pela ordem, quando as melodias são
claras, quando tudo é bem feito, o espectador é
agradado, sai do salão cheio de alegria e de vida; fez
o exame do concerto que ouviu; gostou do que
ouviu.
De igual modo, quando a música é ruim, barulhenta,
o intérprete e o compositor deverão enfrentar a
severidade dos ouvintes, que sentir-se-ão lesados pelo
que ouviram, desgostosos de terem sido ofendidos com
os mais grosseiros palavrões musicais.

Devemos ter em mente com a música também o


que diz o escritor do Imitação de Cristo sobre a vida
espiritual: “Bem-aventurado aquele que busca ser na
vida qual Deus deseja ver na morte”. Do mesmo modo,
bem-aventurada a música que procura ser boa do início
ao fim, para que, acabando bem, produza o bem. O
compositor deve compor para que não só não
prejudique a consciência do ouvinte, local onde a
música durará para sempre, mas para que seja uma
memória feliz para qual o espectador desejará sempre
retornar.

Há ainda outra semelhança: a morte do homem é


também a parada total do funcionamento biológico. A
morte da música é a interrupção final e completa dos
sons. Quando começou a ser reproduzida, rompeu o
silêncio; quando deixar de ser reproduzida, terá deixado
uma fenda no silêncio, que jamais voltará a ser o
mesmo.

Mas curioso mesmo é notar que a música representa


ainda mais profundamente a morte humana porque ela
nada mais é que uma sucessão de mortes.
Falamos no início deste livreto que as notas só
existem enquanto intérpretes tocam, cantam ou
declamam. O que significa que nunca ouviremos todas
as notas de uma música ao mesmo tempo. Notas
morrem, sucessivamente, para dar seu lugar à outras.
Por essa razão é que não ouvimos todas as notas de uma
canção ao mesmo tempo, mas uma de cada vez; e é o
fato de que surgem uma de cada vez, sobrepondo as
outras passadas, que nos faz ouvir uma melodia ou uma
progressão harmônica. Quando o cantor reproduz uma
sílaba, e com ela uma nota, já não cantará mais a mesma
nota na próxima sílaba, provavelmente. O primeiro som
morreu para ser substituído pelo segundo, e o mesmo
ocorrerá até o fim da música. As notas todas morrem,
em sequência, para dar vida às outras: e esta é mais
uma das belezas da música! Como pode que o sacrifício
gere vida até na música! Eis a sabedoria oculta de Deus.
O compositor deve compor
para que, [...] na consciência do
ouvinte, local onde a música
durará para sempre, a música
seja uma memória feliz para a
qual o espectador desejará
sempre retornar.
A
ressurreição
A ressurreição
Se o nosso movimento nesta vida for positivo, a
morte será para nós uma passagem tranquila,
porque a consciência nos acusará de que o bem que
poderia ter sido feito, foi feito. Se, de outro modo,
nossa vida for indiferente e cheia de rancor, a
consciência arderá desde os últimos momentos
aqui, sabendo do fim que deverá suportar. A isto
chamamos juízo final.

Ao seu fim, a música pretende ressuscitar


positivamente nas consciências, como os homens
desejam ressuscitar com Cristo no último dia. Cristo
deu-nos aqui o exemplo de como devemos viver e
morrer, para assim alcançarmos o prêmio da vida
eterna. Para alcançar a vida eterna, disse: “Sede
perfeitos como vosso pai do céu é perfeito”. E aos
escandalosos, disse: “Porém, o que escandalizar um
destes pequeninos, que creem em mim, melhor lhe
fora que se lhe pendurasse ao pescoço a mó de um
moinho, e que o lançassem ao fundo do mar." As
duas sentenças são opostas entre si: busque a
perfeição; rejeite o escândalo. A música deve
também, então, buscar a perfeição e rejeitar todo
movimento sensual e escandaloso.
Saibamos nós, caro leitor, como conclusão deste
livreto, que nossa vida é em verdade uma
composição musical, e Deus é o espectador do
nosso concerto. Se nesta vida fizermos o esforço de
compor bem, de viver sempre inclinados ao bom e
ao belo, tendo vida ativa com os sacramentos,
crescendo da vida da graça, enfim, podemos ter a
certeza de que Deus será agradado pela nossa
composição. Mas ai daquele que viveu mal!
Lacrimosa dies illa! Deverá ver o rosto de um Deus
desagradado e ofendido pelo desprezo das verdades
eternas e da busca pela virtude, e ao final receberá o
troco devido pelo pouco ou nada que fez, tendo
podido ter feito muito mais.

Vê, leitor, como é grave a relação que há entre o


modo com o qual compomos nossa vida e o
resultado que teremos na morte? Assim, todas as
obras neste mundo simbolizam a mesmíssima coisa,
em maior ou menor grau. Por isso mesmo, música
não é e nem pode ser uma diversão inocente, ou um
escape de uma vida que se pretende levar com
regra. Ninguém pode melhorar na vida, nas atitudes
e trabalhos, no sacrifício e na caridade, se não
corrige com isso também a música que ouve.
Todo o empenho e serviço de anos poderia ter
sido mais frutuoso numa alma justa se ela tivesse
abandonado antes as más músicas; e a alma que
não abandona a música má, jamais poderá dizer
diante de Deus que foi perfeitamente justa, ou que
o juízo de Deus foi injusto, pois o mesmo ouvido que
recebeu as verdades de Fé também corrompeu a
alma com música sensual, vã e amarga como o fel.

O homem ressuscitará para a vida eterna por


força de Deus. A música ressuscita na consciência
por força da memória. A música que “viveu bem”,
que é boa e segue os princípios da beleza, durará
para sempre como leite e mel na memória. Mas
aquela ruim, que não foi capaz de preencher a alma
do ouvinte, ou ainda mais se a ofendeu, ela
desaparecerá da consciência rapidamente, ou
permanecerá para um eterno rancor.
"O único fim, o único objetivo de
toda música é o louvor a Deus e
a recreação da alma. Quando
isso se perde de vista, não pode
haver mais verdadeira música;
restam somente ruídos e gritos
infernais."

Johann S. Bach
apêndice
Feita a reflexão, agora é preciso atitude, leitor!
Qual é a boa música? Aquela que é ordenada, clara,
proporcional? Há, em todas as épocas, algo de bom
para ser garimpado; em algumas épocas mais que
em outras. Para isto é que a Iniciativa Accentus
realiza o trabalho que realiza: trazer a boa música de
volta para a vida comum.

Deixar nas linhas digitalizadas deste e-book o


precioso conteúdo que aqui se encontra é guardar
para somente para si um rico tesouro. Não deixe de
ajudar outras pessoas compartilhando este livreto.

No mais, lembremos que todos os nossos atos


aqui contam para a vida eterna e, pelo Coração
Sagrado que nos redimiu, tenhamos o remorso do
que há de péssimo e que até agora temos ouvido de
mau e caminhemos, mesmo que a tropeços no
começo, em direção da beleza!

A música tem este grande poder de nos mover


interiormente e, portanto, deve ser usada, ouvida,
composta, para ajudar o homem a alcançar a
felicidade eterna. É nesta empreitada que a
Accentus pretende ajudá-lo.
INICIATIVA

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