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Onicomicose. É uma infecção fúngica das unhas, e pode ser considerada uma doença bem difícil
de tratar. ...
Candidíase.
Rino sinusite.
Histoplasmose.
Aspergilose e sinusite fúngica.
Meningite fúngica.
Pneumocistose.
1 – ONICOMICOSE
Onicomicose é o termo utilizado para caracterizar o acometimento da placa ungueal por fungos.
Ou seja, um processo infeccioso das unhas. Ela é a principal causa de atendimento
dermatológico, com prevalência mundial em torno de 5,5%. Descubra quais são os seus
principais sintomas, como funciona o tratamento contra ela e quais pessoas estão mais
propensas a desenvolver a doença.
Transmissão
A onicomicose é mais comum nos pés e isso acontece, principalmente, porque na região os
cuidados e a atenção com as unhas tende a ser menor, quando comparado com as mãos. Outro
ponto importante é que as unhas dos pés têm uma velocidade de crescimento menor do que as
das mãos, o que facilitaria a penetração dos fungos na placa ungueal. Não podemos nos
esquecer também que as unhas dos pés costumam estar em contato com as áreas consideradas
mais contaminadas.
Podemos desencadear tal infecção, portanto, por entrar em contato com os fungos através do
contato com ambientes quentes e úmidos, como vestiários, piscinas e até mesmo calçados. Há
também a possibilidade de contaminação pelo convívio com indivíduos infectados. Uma vez que
este contato seja contínuo e exista uma predisposição genética, anatômica e comportamental, o
indivíduo passa a ser mais suscetível à infecção.
Fatores de risco
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da infecção são trauma, idade avançada e
história de tinea pedis (micose dos pés).Comorbidades como diabetes, psoríase,
imunossupressão (HIV, quimioterapia, transplantados e dialíticos), obesidade e malignidades
também estão associadas com uma maior incidência de onicomicose, assim como hiperidrose
(transpiração excessiva nos pés e/ou mãos), tabagismo, doenças vasculares e alterações ósseas
que modifiquem o formato anatômico das unhas.
Perfil
Os homens costumam ser mais afetados devido a maior relação com atividades traumáticas
(laborais ou desportivas) e menor cuidado e atenção com as unhas dos pés. As crianças são
menos acometidas do que os adolescentes, pois a velocidade de crescimento das unhas é maior,
facilitando a “remoção física” dos fungos.
Na prática, observamos uma maior incidência das onicomicoses com o aumento da idade. Os
idosos têm mais propensão a ter a doença, por exemplo. Alguns estudos mostram uma
prevalência da onicomicose maior do que 20% em pacientes acima dos 60 anos de idade, devido
a menor velocidade de crescimento das unhas, higiene e cuidados deficitários, além de
alterações vasculares e imunológicas.
Sintomas
Todos esses sintomas podem estar presentes em casos mais avançados, de maneira mais
exuberante. Entretanto, quadros distróficos (destruição da unha) podem ser observados e, em
algumas situações, tornam-se irreversíveis.
Tratamentos
A onicomicose tem cura. O tratamento pode ser tópico, sistêmico, cirúrgico ou combinado.
Não existe nenhum estudo que associe o uso de álcool gel ao maior ou menor risco de
onicomicose.
O artigo foi desenvolvido com o auxílio técnico do médico dermatologista Nilton Gioia Di
Chiacchio (CRM: 138.901).
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2 – Candidíase
O que é candidíase?
A candidíase vaginal é uma infecção que acomete a vagina e é causada por um fungo, o Candida, com seus
diferentes subtipos. Geralmente costuma afetar mais as mulheres, podendo atingir a pele. Nos homens,
acomete os órgãos sexuais masculinos, gerando uma condição chamada balanopostite, que afeta o pênis.No
entanto, a candidíase também pode afetar esôfago e garganta.
É importante destacar que a candidíase não é causada por relações sexuais e não é considerada uma IST, ou
seja, uma infecção sexualmente transmissível.
Quais são os tipos de candidíase?
Existem vários tipos de candidíase. Entre eles, podemos destacar:
Candidíase vaginal: afeta a vagina das pacientes do sexo feminino, sendo causada pelo fungo Candida;
Candidíase masculina: mais conhecida como balanopostite, é uma infecção que afeta o pênis e também é
causada pelo fungo Candida;
Candidíase cutânea ou intertrigo: acomete a pele, podendo afetar também as unhas dos pacientes;
Sapinho: tipo de candidíase que afeta a boca, podendo se espalhar até o esôfago e a garganta;
Candidíase sistêmica: bastante grave, é uma variante da doença em que seus fungos causadores se
alastram pela corrente sanguínea, surgindo em líquidos e fluídos corporais em que normalmente não há a
presença de qualquer fungo ou bactéria. Ela acontece majoritariamente em pacientes que estão com o
sistema imunológico comprometido ou que possuem outras doenças já existentes.
Candidíase recorrente
A candidíase recorrente é definida como a ocorrência de quatro ou mais episódios de candidíase por ano. Isso
pode ser um problema frustrante e desconfortável para algumas mulheres, e pode exigir uma avaliação e
tratamento mais aprofundados.
Algumas possíveis causas de candidíase recorrente incluem:
Uso frequente de antibióticos, que podem matar bactérias benéficas na flora vaginal e permitir o crescimento
excessivo de leveduras, como a Candida albicans;
Distúrbios hormonais, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP), que pode aumentar o risco de
candidíase;
Diabetes não controlada, que pode levar a níveis elevados de açúcar no sangue e na urina, criando um
ambiente favorável para o crescimento de leveduras;
Sistema imunológico enfraquecido, como ocorre em pacientes com HIV, doenças autoimunes ou que estão
em tratamento com medicamentos imunossupressores;
Higiene inadequada ou excessiva, como o uso de duchas vaginais ou produtos de higiene íntima
perfumados, que podem irritar a vagina e perturbar a flora vaginal natural.
Para tratar a candidíase recorrente, é importante consultar um médico para avaliar as causas subjacentes e
fornecer tratamento adequado.
Candidíase na gravidez
A candidíase pode afetar mulheres grávidas, principalmente devido às mudanças hormonais que ocorrem
durante a gravidez. Embora não represente um risco direto para o feto, pode ser desconfortável e afetar a
qualidade de vida da gestante.
Se você está grávida e com suspeita de candidíase, é importante procurar um médico para obter um
diagnóstico preciso e um tratamento adequado. Entre os medicamentos, o ginecologista ou obstetra pode
prescrever antifúngicos para uso durante a gravidez, como miconazol, clotrimazol ou nistatina, que podem ser
aplicados topicamente ou ingeridos , dependendo da gravidade da infecção.
Além disso, você pode seguir algumas medidas preventivas para reduzir o risco de desenvolver candidíase na
gravidez, como:
Manter a área genital limpa e seca;
Usar roupas íntimas de algodão e evitar roupas apertadas ou sintéticas;
Evitar o uso de duchas vaginais, que podem afetar o equilíbrio natural da flora vaginal;
Manter uma boa higiene pessoal e evitar o uso de sabonetes ou produtos de higiene íntima perfumados;
Manter uma dieta saudável e equilibrada, evitando alimentos ricos em açúcar ou carboidratos refinados.
Seguindo essas medidas preventivas e procurando tratamento médico adequado, é possível gerenciar a
candidíase durante a gravidez e garantir uma gestação saudável.
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3 - Sinusite
Sinusite ou, mais corretamente, rinossinusite, é uma inflamação que afeta os seios da
face e também a mucosa nasal, desencadeando dor de cabeça e secreção nasal
amarelada.
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A sinusite é uma inflamação dos seios das face e pode ser classificada em aguda ou
crônica. Atualmente, adota-se o termo rinossinusite, uma vez que a sinusite
praticamente não ocorre sem a ocorrência de rinite.
Doenças virais, clima seco e tempo chuvoso são alguns fatores que podem provocar o
desenvolvimento da rinossinusite. A doença possui tratamento, entretanto, ele
dependerá do seu agente causador.
Na
rinossinusite, os seios da face apresentam a mucosa com inflamação bem como a
mucosa nasal.
Os seios da face, também chamados de seios paranasais, são espaços cheios de ar que
se comunicam com a nossa cavidade nasal. Eles são revestidos por uma membrana
mucosa que, quando sofre inflamação, causa a sinusite. Os seios da face são
importantes por garantirem que o ar inspirado seja aquecido, darem ressonância à
voz e permitirem a redução do peso do crânio.
Classificação da sinusite
A rinossinusite pode ser classificada em cinco grupos: aguda, subaguda, crônica,
recorrente, e crônica com períodos de agudização. Essa classificação leva em
consideração o tempo de evolução dos sintomas e a frequência do seu aparecimento.
Sintomas da sinusite
Na
rinossinusite, o paciente sente dor na região da frente da cabeça e ao redor dos olhos.
Os sintomas da rinossinusite são variados, mas podemos destacar alguns dos mais
comuns:
Diagnóstico da sinusite
O diagnóstico da rinossinusite é feito por um médico otorrinolaringologista, o qual
analisará os sintomas apresentados pelo paciente e as vias aéreas. Exames de imagem
dos seios da face e a endoscopia nasal podem ser solicitados para a confirmação do
diagnóstico, bem como a coleta de amostras da secreção nasal, a fim de identificar a
presença de micro-organismos.
Tratamento da sinusite
O tratamento da rinossinusite é feito a fim de garantir a cura da infecção e também
melhorar os sintomas da doença. O uso de antibióticos é feito em caso de infecção
desencadeada por bactérias. Outros medicamentos utilizados são
os descongestionantes e analgésicos. Em alguns casos, a cirurgia é recomendada
para drenar o seio da face e desobstruir canais respiratórios. A cirurgia é o principal
tratamento em caso de sinusite crônica.
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4 - O que é Histoplasmose?
A maioria das pessoas com histoplasmose nunca desenvolvem sintomas e não sabem que
estão infectadas. Contudo, para algumas pessoas, especialmente crianças e quem tem o
sistema imunológico comprometido, histoplasmose pode ser grave.
Causas
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Tipos
A maioria das pessoas não desenvolve sintomas. Contudo, quando os sintomas aparecem,
os mais possíveis são:
Febre
Tosse seca
Dor no peito
Dor nas juntas
Inchaço vermelho nas pernas.
Em casos mais severos, os sintomas são:
Suar muito
Falta de ar
Tosse com sangue.
Quando já está disseminada a histoplasmose causa inflamação e irritação. Os sintomas
podem incluir:
Os exames para diagnosticar a hitoplasmose geralmente são reservados para pessoas que
estão com uma infecção grave. Para confirmar o diagnóstico, o médico pode realizar testes
de sangue ou urina. Estes exames verificaram se há anticorpos ou outras proteínas que
indicam contato prévio com histoplasmose. Seu médico também pode levar amostras de
urina, escarro ou de sangue para fazer um diagnóstico preciso. No entanto, pode levar até
seis semanas para obter resultados.
Você pode precisar de outros exames, dependendo das partes do seu corpo que foram
afetadas. O seu médico pode fazer uma biópsia, amostra de tecido, do seu pulmão, fígado,
pele ou de medula óssea. Você também pode precisar de um raio-X ou tomografia
computadorizada (TC) do seu peito. O objetivo destes testes é determinar se são
necessários tratamentos adicionais para corrigir eventuais complicações.
Fatores de risco
Agricultores
Trabalhadores de controle de pragas
Avicultores
Trabalhadores da construção
Paisagistas e jardineiros
Trabalhadores de demolição.
Pessoas com maior risco de infecção severa
A maioria das pessoas expostas a histoplasmose não irão desenvolver sintomas. Contudo, o
risco de infecção grave é maior se você tem o sistema imunológico comprometido. As
condições associadas com baixa imunidade são:
Clínico geral
Infectologista
Pneumologista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa
forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
Tratamento
Se você tiver uma infecção leve, você provavelmente não vai precisar de tratamento. O seu
médico pode apenas pedir que você descanse e tome um medicamento sem necessidade de
prescrição médica para controlar os sintomas.
Se você tiver dificuldade para respirar ou estiver infectado por mais de um mês, o
tratamento pode ser necessário. Normalmente é dado um medicamento antifúngico oral,
mas pode ser necessária a terapia intravenosa. Os medicamentos mais usados são:
cetoconazol
anfotericina B
itraconazol.
Algumas pessoas podem ter de tomar medicação antifúngica por até dois anos.
Tem cura?
Pessoas com sintomas leves de histoplasmose geralmente se curam por conta própria, sem
tratamento. Em casos mais graves, o prognóstico é bom para aqueles que recebem o
tratamento adequado. Certas pessoas vão experimentar infecções recidivantes e podem
necessitar de tratamento a longo prazo com medicamentos antifúngicos. A histoplasmose
pulmonar crônica tem uma taxa de mortalidade de até 50% se o tratamento não é feito e
28% caso seja realizado. A histoplasmose disseminada tem um prognóstico ruim quando
não tratada.
Prevenção
É difícil evitar a exposição ao fungo que causa a histoplasmose. Mesmo assim, algumas
atitudes diminuem o risco de infecção:
Complicações possíveis
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Febre;
Tosse seca;
Calafrios;
Dor no peito;
Cansaço excessivo.
Diagnóstico da pneumocistose
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6 - O que é meningite:
causas, sintomas,
tratamentos e a vacina
A meningite pode ser causada por diferentes bactérias, vírus e até fungos. Saiba como você pode pegar
a doença, os métodos de prevenção e os seus sinais
Por Da Redação Atualizado em 9 out 2020, 16h17 - Publicado em 17 jan 2019, 12h34
A
meningite é uma infecção que afeta membranas que recobrem o cérebro. E ela é grave. (Ilustração: Erika
Onodera/SAÚDE é Vital)
A meningite é uma infecção das membranas que recobrem o cérebro (as meninges),
que afeta toda a região e dificulta o transporte de oxigênio às células do corpo. A
doença provoca sintomas como dor de cabeça e na nuca, rigidez no pescoço, febre
e vômito. Ela pode evoluir rapidamente, em especial entre crianças e adolescentes,
para perda dos sentidos, gangrena dos pés, pernas, braços e mãos.
Vários agentes infecciosos causam a meningite. Geralmente, os quadros ocasionados
por vírus são menos graves.
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Causas
Um dos principais subtipos dessa infecção é a meningite meningocócica. Ela é
deflagrada por diferentes sorotipos da bactéria Neisseria meningitidis, também
conhecida por meningococo. Esses subtipos são: A, B, C, W e Y. Hoje em dia, todos
podem ser evitados com vacinas.
Outras bactérias também desencadeiam a meningite. Estamos falando de micro-
organismos como Streptococcus pneumoniae e o Haemophilus influenza tipo B, que
também são afastados por meio da vacinação.
Até certos vírus têm potencial de invadir o cérebro e atacar as meninges. Porém, em
geral esses casos são menos graves. Já os fungos que causam a enfermidade são tão
graves quanto as bactérias – ainda bem que esse tipo de quadro é raro.
Vacina para meningite e prevenção
A vacinação é a principal forma de evitar a meningite.
Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim), as vacinas contra os tipos
A, B, C, W e Y de meningococo são seguras e eficazes.
A Sbim e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam preferencialmente
dar a vacina meningocócica conjugada ACWY para crianças aos 3, 5 e 7 meses de
vida. As doses de reforço são indicadas em duas ocasiões: entre 4 e 6 anos e aos 11
anos de idade.
E, claro, quem não se imunizou nessas datas deve, ainda assim, buscar sua proteção.
Converse com um médico e acesse o site da Sbim para mais informações.
Mas… e a vacina contra o meningococo B? Ela também é indicada pela Sbim, mas
vem em outra injeção. As quatro doses devem ser dadas, preferencialmente, aos 3, 5, 7
e 12 meses de vida. Clique aqui e veja mais informações. E também não está
disponível nos postos de saúde públicos.
Como dissemos, também é bom se proteger dos outros agentes infecciosos. E ficar de
olho em locais com surtos de meningite. Principalmente nesses lugares, evite
ambientes fechados, com grande número de pessoas.
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O diagnóstico
Como a doença evolui rapidamente, os médicos se baseiam nos sintomas para iniciar o
tratamento. Mas, claro, eles podem pedir exames de sangue para identificar o agente
causador da meningite. Ou mesmo raio-x e tomografia para detectar focos de
infecção pelo corpo.
Como tratar a meningite
Se a origem for bacteriana, os médicos via de regra apelam para antibióticos, com o
intuito de debelar o agente infeccioso.
Mas o problema da meningite é sua progressão rápida e suas complicações, que não
raro surgem em menos de 24 horas. Ou seja, o paciente deve ser encaminhado ao
hospital depressa, onde receberá várias medidas de suporte.