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Bom dia!
Boa tarde!
Para esse segundo momento, vamos refletir um pouco sobre os Termos essenciais
da oração e os dígrafos. É importante, estarmos sempre em sintonia com os conteúdos que
estudamos durante nossas vidas.
Uma forma fácil de detectar esses termos nas orações é perguntando quem? e/ou o que?
Exemplo 2:
O que? “Algo” foi modificado. Essa é informação dada sobre algo, logo, esse é o predicado
da oração.
O que foi modificado? O horário. É do discurso de que se fala logo esse é o sujeito da
oração.
A ordem do sujeito na oração nem sempre é a mesma, podendo ocorrer de três maneiras:
seres pensantes.
Núcleo do Sujeito
O sujeito das orações pode ser formado por mais do que uma palavra. Nesses casos, o núcleo
é a palavra principal, a que tem mais significado para o sujeito. Lembre-se que o verbo deve
concordar com o sujeito em gênero, número e grau. É preciso que haja uma concordância de
termos, para uma compreensão precisa de vai ouvir ou ler.
Vejamos os exemplos:
Os sujeitos determinados, por sua vez, dividem-se em: simples, composto e oculto.
Dígrafos
O que são?
Podemos compreendê-los por união de duas letras que representam um só fonema. Eles
podem ocorrer de dois tipos: consonantais ou vocálicos.
A palavra dígrafo vem do grego (di = dois e grafo = escrever) e ocorre quando duas letras
são utilizadas para representar um único fonema. Na Língua Portuguesa, há um número
relevante de dígrafos e, por isso, eles são agrupados em dois tipos: os dígrafos consonantais,
formados por 11 e os dígrafos vocálicos, formados por 10.
Dígrafos consonantais
xs – exsuar, exsudar.
Observações:
1) As letras gu e qu são consideradas como dígrafos somente quando seguidas das vogais 'e'
ou 'i', representando os fonemas /g/ e /k/, como em gueixa, quilo. Nesse caso, a letra 'u' não
representa nenhum fonema.
rr – car-ro
ss – pás-sa-ro
sc – as-cen-são
sç – nas-ço
xc – ex-ce-ção
xs – ex-su-dar
ch – chu-va
lh – i-lha
nh – ni-nho
gu – guei-xa
qu - qui-lo
Dígrafos vocálicos
Os dígrafos vocálicos são aqueles cujas vogais são sucedidas das consoantes 'n' ou 'm',
representando fonemas vocálicos nasalizados, ou seja, as correntes de ar que saem dos
pulmões passam pelo nariz e pela boca. Observe alguns exemplos abaixo:
am – campo, amparo.
an – sangue, antena.
em – sempre, tempero.
en – tento, entra.
im – limpo, pimpão.
in – tingir, tinto.
om – rombo, ombro
on – tonta, ontem.
um – umbigo, nenhum.
un – sunga, Dunga.
Atividades
3- "Os livros escolares devem ser tratados com respeito." Nesta oração o tipo de sujeito é:
a) composto
b) indeterminado
c) simples
d) oculto
Leia...
O Lavador de Pedra
A gente morava no patrimônio de Pedra Lisa. Pedra Lisa era um arruado de 13 casas
e o rio por detrás. Pelo arruado passavam comitivas de boiadeiros e muitos andarilhos. Meu avô
botou uma Venda no arruado. Vendia toucinho, freios, arroz, rapadura e tais. Os mantimentos
que os boiadeiros compravam de passagem. Atrás da Venda estava o rio. E uma pedra que
aflorava no meio do rio. Meu avô, de tardezinha, ia lavar a pedra onde as garças pousavam e
cacaravam. Na pedra não crescia nem musgo. Porque o cuspe das garças tem um ácido que
mata no nascedouro qualquer espécie de planta. Meu avô ganhou o desnome de Lavador de
Pedra. Porque toda tarde ele ia lavar aquela pedra.
A Venda ficou no tempo abandonada. Que nem uma cama ficasse abandonada. É que os
boiadeiros agora faziam atalhos por outras estradas. A Venda por isso ficou no abandono de
morrer. Pelo arruado só passavam agora os andarilhos. E os andarilhos paravam sempre para
uma prosa com o meu avô. E para dividir a vianda que a mãe mandava para ele. Agora o avô
morava na porta da Venda, debaixo de um pé de jatobá. Dali ele via os meninos rodando arcos
de barril ao modo que bicicleta. Via os meninos em cavalo-de-pau correndo ao modo que
montados em ema. Via os meninos que jogavam bola de meia ao modo que de couro. E corriam
velozes pelo arruado ao modo que tivessem comido canela de cachorro. Tudo isso mais os
passarinhos e os andarilhos era a paisagem do meu avô. Chegou que ele disse uma vez: Os
andarilhos, as crianças e os passarinhos têm o dom de ser poesia. Dom de ser poesia é muito
bom!
Manoel de Barros. Memórias inventadas: a infância. São Paulo: Planeta do Brasil, 2003.
a) sujeito oculto
b) sujeito indeterminado
c) sujeito simples
d) sujeito composto
Leia o poema a seguir, de Florbela Espanca e em seguida, veja o que está sendo solicitado.
FANATISMO
7- Compreendo o contexto dos dígrafos, faça um circulo nos dígrafos consonantais e sublinhe
os vocálicos.
Leia o texto musicado de Almir Sater e veja orientações do professor para a questão 8.
Tocando em Frente
Almir Sater
TEMPESTADE
(Henriqueta Lisboa)
- Menino, vem para dentro,
olha a chuva lá na serra,
olha como vem o vento!
Análise do poema.
10.3- Quando diziam a ele “... Essa chuva te derrete! O que ele respondia?
Dizia que não era feito de açúcar.
10.4- Quando diziam: “Esse vento te carrega ...”, o que o menino respondia?
Respondia que sabia se defender do vento.
10.5- Cada linha de um poema chama-se verso. Quantos versos tem o poema que você leu?
O poema tem 18 versos.
10.6- Aos grupos de versos de um poema, chamam-se estrofes. Quantas estrofes há no poema
Tempestade?
No poema “Tempestade” há seis estrofes.
10.7- Pela primeira estrofe do poema percebemos que a chuva ainda não começará.
Transcreva os versos em que aparece essa afirmativa:
“... olha a chuva lá na serra/ olha como vem o vento!”
10.8- Apesar de achar que o vento é valente, o menino sabe se defender dele. Como ele se
defende?
O menino sabe se defender do vento porque tem força nas pernas para lutar contra ele.