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EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS NA ELABORAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO DA ESCOLA INDÍGENA JANUÁRIA, DO POVO TENTEHAR


(GUAJAJARA) DO PINDARÉ.
Rogerio Tavares Pinto1

RESUMO: Este trabalho traz um relato de experiência na


elaboração do Projeto Político Pedagógico vivenciado na
Aldeia Indígena Januária, do Povo Tentehar (Guajajara), da
região do Pindaré. A elaboração contou com o apoio logístico e
de acompanhamento do ISPN (Instituto Sociedade População
e Natureza). A experiência reflete acerca de problemas
encontrados no seio da comunidade. Tais problemas
evidenciam uma tensão por resultados, tanto no âmbito da
manutenção, e enaltecimento dos valores e manifestações
culturais, dos Tentehar, quanto de aprendizagem dos ditos
conhecimentos universais.

Palavras-Chave: Projeto Político Pedagógico, Indígenas,


Escola.

ABSTRACT: This work presents an experience report in the


elaboration of the Pedagogical Political Project experienced in
the Januária Indigenous Village of the Tentehar People
(Guajajara), in the Pindaré region. The elaboration counted on
the logistic and monitoring support of the ISPN (Institute Society
Population and Nature). The experience reflects on problems
encountered within the community. These problems show a
tension for results, both in the maintenance and enhancement
of values and cultural manifestations, of the Tentehar, as well
as of learning of the said universal knowledge.

Keywords: Political Pedagogical Project, Indigenous, School.

1. INTRODUÇÃO

A educação escolarizada destinada aos Povos Indígenas, terá os melhores efeitos,


se contar com a participação efetiva de tais Povos. Participação efetiva significa a garantia
de poder falar, opinar, sugerir, propor. Significa ser escutado com atenção. Significa também

1
Estudante do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais – Doutorado (UFMA).
a possibilidade de experimentar, de colocar em execução seus projetos, seus experimentos,
frutos de suas falas, de suas vozes, de suas sugestões e experiências.
A elaboração do Projeto Político Pedagógico, tentou caminhar nesse sentido: de
ouvir os indígenas, suas falas, suas sugestões e proposições. As vozes vieram dos mais
diferentes e variados integrantes da comunidade. Estudantes: adolescentes, jovens e
adultos. Docentes, tanto indígenas, quantos não indígenas. Anciãs e Anciãos, conhecidos
pelos Tentehar, em sua língua2, como Zaryi, termo utilizado para a mulher idosa e avó. E
Tumui, termo referente ao homem idoso e avô, também foram ouvidos. Caciques e
Lideranças falaram, assim também como pais e mães de estudantes.
Refletimos e discutimos acerca das variadas proposições que apresentaram,
exatamente na proposição que consta no texto da LDB: “Os programas serão planejados
com audiência das comunidades indígenas”3. O Projeto Político Pedagógico, portanto, pode
ser visto como um projeto a ser executado, oriundo das vozes participativas dos indígenas.
A base onde se ancora o Projeto Político Pedagógico são os preceitos legais que
dão sustentação a educação escolar indígena. Começamos com a Constituição de 1988 que
amplia e inspira os atos legislativos que doravante se sucederão. “São reconhecidos aos
índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições...”4 Esse texto
assegura aos indígenas permanecerem como tais, ou seja, garantia da manutenção da
diferença, com a expressão de todas as suas manifestações culturais, quanto do seu modo
de vida manifestado no cotidiano.
No âmbito educacional, é garantido e assegurado às comunidades indígenas
também, a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.5 A
comunidade da Aldeia Januária e as demais da Terra Indígena Rio Pindaré, tem
demonstrado não só interesse, como tem adotado medidas e estratégias para a
preservação da sua língua. É no contexto da escola, que o idioma indígena tem sido
trabalhado pontualmente, sobretudo, no âmbito da escrita e da leitura. É nesse sentido que
a Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), se posiciona em seu
artigo 28, item 3: “deverão ser adotadas disposições para se preservar as línguas indígenas
dos povos interessados e promover desenvolvimento e prática das mesmas.”
O Projeto Político Pedagógico, adotou algumas ações no âmbito da prática
pedagógica, no sentido tanto de valorização, quanto da expressão oral em Língua Tentehar.
O Objetivo é o uso do idioma indígena, utilizando variadas expressões do cotidiano, como

2 Os Tentehar (Guajajara) falam a Língua Tentehar, que de acordo com linguistas está classificada
como pertencente ao Tronco Tupi Guarani.
3 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – 9.394/1996, Art.79, § 1º.
4 Constituição da República Federativa do Brasil, Art. 231.
5 Constituição da República Federativa do Brasil, Art. 210.
saudações, pedido de licença, de compreensão ou não do assunto discutido em sala de
aula etc. A utilização de tais expressões, conforme pactuado em um dos momentos de
elaboração do Projeto Político Pedagógico, é estendê-la a todos os docentes e suas
disciplinas, ou seja, além da disciplina Língua Indígena, cuja tarefa é dar os
esclarecimentos, quanto a correta pronúncia e os incentivos para docentes e discentes. A
ideia principal é o exercício do bilinguismo, como um dos princípios da educação escolar
indígena.
O Projeto Pedagógico também tem como objetivo, ser a expressão das aspirações
educacionais dos Tentehar (Guajajara) do Pindaré. Tais aspirações podem ser entendidas
pela expectativa de uma educação que valorize, respeite, promova, ressignifique e resgate
os preceitos culturais, materiais e imateriais. Ao mesmo tempo, que seja uma educação de
qualidade, cujos níveis alcance os mesmos (e quiçá supere) da educação escolarizada dos
não índios, colocando os indígenas em condições de igualdade com os outros segmentos
da comunidade escolar regional e nacional.
O Projeto Político Pedagógico, tem como entendimento os pressupostos teóricos de
Celestin Freinet, pedagogo francês. Freinet postula uma pedagogia de valorização do ser
humano, seu trabalho manual, sua vivência em seu meio de habitação e a livre expressão. A
escola que propõe Freinet, é em espaço que se aproxima da vida, para isso, é necessário
fazer observações para conhecer o contexto da vida social, vida ambiental, vida econômica
e vida cultural do contexto da escola.
Outro aspecto de destaque na pedagogia de Celestin Freinet é a afetividade.
Segundo ele, é de suma importância a atividade física por um lado e a afetividade e o
pensamento, por outro. Esse conjunto ajuda na formação integral do ser humano. De um
modo geral, os Povos Indígenas do território brasileiro, sofreram e ainda sofrem
discriminação, preconceitos e outras formas de diminuição de suas humanidades. No
contexto educação, ressaltamos ser de fundamental importância a ênfase na afetividade, em
todo o decorrer do trabalho pedagógico dispensado aos discentes indígenas.
Outro marco teórico que sustenta esse Projeto Político Pedagógico é o pensamento
de Demerval Saviani. De acordo com a Pedagogia de Saviani, é papel do educador procurar
conhecer a realidade dos estudantes. Esse conhecimento, entendido como um
mapeamento, facilita na compreensão acerca do prévio conhecimento de alunos e alunas,
facilitando assim na preparação dos assuntos a serem trabalhados. Segundo Saviani, a
educação é vista como uma produção do saber, e o ensino, como integrante da ação no
processo de educação, tem no professor seu principal representante (SAVIANI, 1991).
Nesse sentido, o professor é o produtor do saber e o estudante o seu consumidor imediato.
O Projeto Político Pedagógico também está amparado nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Escolar Indígena na Educação Básica, cujo texto está na
Resolução nº 05, de 22 de junho de 2012, do Conselho Nacional de Educação, através da
Câmara de Educação Básica. As Diretrizes desta Resolução, em suas orientações deixa
claro em primeiro lugar, sobre os princípios que são os fundamentos da Educação Escolar
Indígena, os quais são: princípios da igualdade social, da diferença, da especificidade, do
bilinguismo e da interculturalidade.
Em segundo lugar, mais precisamente acerca dos objetivos da Resolução,
chamamos atenção sobre os “processos de construção de instrumentos normativos dos
sistemas de ensino visando tornar a Educação Escolar Indígena projeto orgânico”. Em
terceiro lugar, assegura a organização comunitária, privilegiando as práticas socioculturais e
econômicas, bem como suas formas de produção de conhecimento, onde seja evidenciado
e valorizado suas formas próprias de ensino e aprendizagem, podendo ser veiculado em
língua indígena.
O Projeto Político Pedagógico foi elaborado a partir de encontros, onde os
participantes emitiam sugestões, proposições e encaminhamentos, tanto individualmente,
quanto em grupos, que se reuniam para debate de temas específicos. Tais tremas, eram
oriundos do tema principal que encabeçava a discussão do encontro.
Os encontros também proporcionavam momentos de reflexão, análise, cujo objetivo
era o entendimento das principais situações problemas enfrentados pela comunidade
indígena, cujo foco era a comunidade escolar. Com a reflexão e análise desses momentos,
apontamos alguns problemas.

2. O PROBLEMA DO PRECONCEITO

As pessoas integrantes de Povos Indígenas ainda sofrem preconceito hoje. Nos


variados depoimentos na escola Januária, da Aldeia Januária, isso ficou claro. Parte desse
preconceito é resultado de tudo que foi construído ainda no Período Colonial da nossa
História, acerca dos indígenas. Os portugueses os viram como selvagens. Depois, o
obrigaram a trabalhar, como não quiseram, foram chamados de preguiçosos. Depois,
violentos, traiçoeiros. Os períodos se passaram: Império, República, Ditadura, Democracia,
e essas ideias de alguma forma ainda prevalecem.
As observações foram direcionadas na perspectiva de entender como a construção
das ideias de afastamento, de indiferença, de discriminação surgiram, se manifestaram e se
consolidaram. Como dissemos acima, o preconceito veio se estendendo, como uma espécie
de legado histórico, ou seja, as formas de tratamento, adotadas pelos colonizadores
portugueses, se estendeu até os dias de hoje.
Percebemos algumas de suas manifestações, e nesse sentido, elencamos abaixo
alguns tipos de preconceitos identificados:

2.1. O Preconceito Linguístico.

São as ações (gestos, expressões, falas), que desvalorizam o idioma Tentehar,


classificando-o como uma língua “feia”, “enrolada”. Talvez aqui seja uma das gêneses da
problemática que a educação escolar indígena tem enfrentado, no que diz respeito ao uso
da língua indígena na escola. A discriminação, o afastamento, a indiferença e a intolerância,
que são as expressões do preconceito, tem atingido diretamente os indígenas, sobretudo os
jovens.
Estes, não tem visto mais a função social da língua. Ou seja, todo o processo de
desvalorização, desprestígio sofrido pelo idioma, fruto do preconceito, influenciou
decisivamente os jovens indígenas. No entanto, passou antes pelos genitores, que viram a
língua desprestigiada, sem muita importância socialmente. Nesse sentido, não repassaram
aos filhos o uso da língua no cotidiano da aldeia. Necessário, portanto, trabalhar no sentido
de inverter o preconceito linguístico.

2.2. Preconceito Racial.

Embora já esteja ultrapassado, sob o ponto de vista de raça, incluo esse termo,
com a intenção de enfatizar, para que seja desmotivada tal prática. Incluo-o também, por
conta do que está escrito na lei: “Serão punidos, na forma desta Lei, os crimes resultantes
de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.” (Lei
nº 7.716 de 05/01/1989). Temos uma única raça humana, que agrega majoritariamente
elementos em comuns. O conceito de raça, portanto, foi substituído pelo de cultura.
(FREIRE, 2003).
O que temos, então é a humanidade e todos os desdobramentos advindos dela.
Tais desdobramentos podem também ser as diferentes expressões de vida, fruto do que foi
construído (inventado) pela cultura. O preconceito racial, pois, é a manifestação da
intolerância, da não aceitação a certos de tipos de comportamento. Ou, por outro lado,
querer, desejar que adotem, tais comportamentos, formas de vestir, por julgarem que tal ou
tais formas, mais se identifiquem com indígenas. Soma-se também a isso, os estereótipos
que se criaram acerca dos índios, incluindo tanto o aspecto físico, quanto outras condições
materiais que se julgam necessárias estar presente nas aldeias, como: tipo de casa,
apetrechos do cotidiano, vestimenta, corte e tipo de cabelo, e por aí vai. Em um dos
depoimentos, na aldeia Januária, o relato foi mais ou menos assim:
- “Fomos convidados pra dá uma palestra em uma escola, por ocasião do dia do índio.
Chegamos cedo e fomos direto para a sala onde iríamos falar.” Contou o professor indígena.
Ele e a outra professora, também convidada para a palestra tem cabelos ruivos, quase
louros.
- “Passaram-se dez, ou quinze minutos, e a professora não chegava. Os alunos já
incomodados, começaram a falar alto: será se vai ter a palestra? Pois nem a professora e
nem os índios não chegam? Finalmente a professora chegou, pediu sinceras desculpas pelo
atraso e nos apresentou como os palestrantes e indígenas. Foi uma surpresa geral.”
Concluindo sua fala, o professor indígena disse:
- É uma pena que ainda não nos conseguem ver de outra forma. Ainda pensam
que os índios têm que viver nus, ou seminus, de arco e flecha na mão...”

1.1. Preconceito Religioso.

Esse assunto é delicado. Talvez seja a gênese dos principais conflitos vivenciados
entre Tehtehar (Guajajara) hoje. Esse cenário conflituoso parece estar presente tanto na
aldeia Januária, quanto nas outras aldeias. A manifestação, no entanto, desse conflito tem
sido velado, pois o preconceito que ele esconde, conforme percebemos, tem se mostrado
por meio de dois procedimentos.
O primeiro, oriundo do discurso da mudança de comportamento. É proveniente da
prática evangélica, ditado pelos protestantes (evangélicos) que já começam a fincar raízes
nessas aldeias. Algumas lideranças, como caciques, professores e professoras, são hoje
adeptos da religião evangélica. Dessa forma, prosélitos dessa religião, são seus principais
propagadores e facilitadores para a penetração de pastores e missionários em busca de
mais fiéis.
Tais indígenas convertidos, tem se negado à prática das principais manifestações
culturais dos Tentehar. Essa não participação em rituais, celebrações e festas, tem como
fundamento a demonização, que segundo os evangélicos, essas práticas expressam. A
nova criatura, o novo homem, os convertidos devem abandonar tais práticas. Cria-se,
portanto, rejeição, indiferença e até mesmo intolerância, ou seja, preconceito, para com as
manifestações culturais dos próprios Tentehar.
O outro procedimento que observamos é uma busca por reafirmar não só os
valores, mas os fundamentos, a base de sustentação das práticas ritualísticas dos Tentehar.
No primeiro momento, a ideia parece boa, pois, se por um lado, tem os que estão negando
as práticas que sustentam o ser Tentehar, por outro, existem os que estão reafirmando,
buscando provar que os rituais, as cerimônias, as festas, não fazem parte de nenhum
panteão demoníaco.
Mas, o que se vê são os que fazem parte de um grupo, quererem negar, anular,
sob a medida do erro, a prática do outro. E o que nos parece que é exatamente aí, que se
instala a animosidade entre eles. O que se percebe é o afastamento, a rejeição entre
ambos. E é provavelmente na escola, onde esses procedimentos mais sejam expressos.
Como lidar com esses procedimentos? Como trabalhar esses dois comportamentos? Como
lidar com o preconceito religioso? Ainda não sabemos.
Acreditamos que seja necessário realizar uma pesquisa mais acurada, com mais
tempo de observação. Para que os indígenas sejam vistos de outra forma, uma das
alternativas é a informação, o conhecimento sobre eles. E para que isso seja mais efetivo é
necessário treinamento, capacitação. Uma das evidências notórias do preconceito é o
medo. E este, pode ser uma forma amenizada do preconceito, pois, infelizmente em alguns,
o que se percebe é o ódio, o desprezo, a indiferença. Nesse sentido, quando se esclarece à
luz da História, a trajetória, o percurso, os caminhos por onde passaram os indígenas, se
compreende a resistência e a insistência deles em continuar expressando suas diferenças,
suas identidades étnicas, o seu modo de ser, as suas expressões e manifestações culturais.
É, portanto, a educação formal, como também a informal, canais de veiculação para
a apropriação de informação, de conhecimento, de saber, para se construir um outro olhar,
ou olhar numa outra perspectiva, com outra ótica os indígenas, sua história, suas lutas. Com
isso, o preconceito vai sendo eliminado. É fundamental que os docentes tenham essas
informações, para que o exercício da docência, seja mais qualificado e não haja nenhum
indício de preconceito.
De fundamental importância também agregar informação, saber, conhecimento
sobre o Povo Tentehar (Guajajara). Sua história, sua trajetória, seu modo de vida e suas
principais manifestações culturais, ajudam a formar uma consciência mais esclarecida, por
conseguinte menos preconceituosa. O Projeto Político Pedagógico, focou nisso.
Portanto, para se pensar a educação indígena é necessário conhecimento acerca
do Povo, sua história, sua trajetória com a educação escolarizada. A partir daí, teremos mais
elementos, para discutir, refletir, entender e então sugerir, encaminhar, propor.

CONCLUSÃO

Com o Projeto Político Pedagógico, questões foram lançadas, reflexões foram


feitas. Pensamos e questionamos sobre a forma da escola, a sua organização, sua
finalidade e a escola como instituição.
Acreditamos que a escola indígena possa ter de fato ter uma cara. Cara que seja a
expressão do seu povo, que inclua o que pensam e o que esperam para o futuro. Escola
que de fato seja diferente. Que de fato seja específica. Que seja bilíngue. Nossa esperança
é que consigamos despertar para uma boa participação das pessoas da comunidade, no
entendimento de que a educação seja de fato importante.
Todo trabalho educativo, seja ele no âmbito da educação formal, ou informal, é um
processo que requer continuidade. Porém, pode acontecer descontinuidade. No entanto, a
interrupção pode ser vista, dentro desse processo como um acontecimento proveitoso. Se
formos interrompidos, uma reflexão é importante. Podemos avaliar, considerar, examinar e,
de acordo com o diagnóstico, tomar novo rumo, fazer novo recomeço, ou usarmos outras
cores, ou quem sabe mudar o referencial; mas, o importante é continuar. O pensamento de
Fernando Sabino, expressa um pouco desse anseio: “De tudo ficaram três coisas... A
certeza de que estamos começando... A certeza de que é preciso continuar... A certeza de
que podemos ser interrompidos antes de terminar... Façamos da interrupção um caminho
novo... Da queda um passo de dança... Do medo uma escada... Do sonho, uma ponte... Da
procura, um encontro.” (SABINO, 2014).
A descontinuidade, todavia, só poderá ser observada, se tivemos um norte. Só a
perceberemos, se tivermos um manual, um roteiro que nos indique claramente onde
pretendemos chegar. É exatamente nesse sentido que o Projeto Político Pedagógico dessa
escola indígena se constitui.
O Projeto Político Pedagógico, tem como característica o inacabamento. É
resultado de um processo humano, formatado no tecido social da comunidade, cuja
representação foi legitimada por diversos atores: caciques e lideranças indígenas,
cantadores, anciãos e anciãs, professores e professoras, jovens e adolescentes, pais e
mães de estudantes, que contribuíram decisivamente na elaboração.
Toda produção humana, no âmbito das relações sociais tem como característica a
transformação. Umas resistem por longos tempos, outras são mais facilmente modificadas.
Os indígenas, cuja história foi sempre marcada por atos compulsórios à mudança de seus
hábitos e modos de vida, souberam dar outros significados, fazer outras leituras, bem como
adotar outras estratégias de manutenção de seus modos de vida e de suas culturas.
É a mudança, um dos principais elementos da natureza humana. Vamos sendo
transformados e ao mesmo tempo nos transformando. Nossos pensamentos, crenças,
comportamentos vão sendo modificados na medida que intensificamos nossos vínculos
sociais e institucionais. É a educação, sobretudo a formal, que tem maior potencial
propositivo de transformação. No período da colonização portuguesa, a educação
eminentemente religiosa foi usada como instrumento de transformação do ethos dos Povos
que aqui viviam.
A educação escolar hoje, tem sido usada como instrumento de manutenção,
ressignificação e mesmo de resgate de aspectos culturais dos Povos Indígenas. Esse fato é
marcante, e foi protagonizado pelos próprios indígenas. Todavia, é fundamental a
manutenção da vigilância, no sentido da diligência dos pressupostos que encabeçam a
educação escolar indígena, para que seus resultados no âmbito da aprendizagem sejam a
aquisição de habilidades e competências, sem perder de vista a preservação dos principais
fundamentos culturais dos Tentehar (Guajajara) do Pindaré
O Projeto Político Pedagógico, portanto, tem essas características: é um processo
humano, sujeito a transformação. Se propõe também ser contínuo, mas pode haver
descontinuidade, que servirá para nova retomada, novo recomeço. É o Norte para as
escolas, pois sinaliza o caminho, e indica os valores de pertencimento e fortalecimento do
ser Tentehar (Guajajara).
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2.1 Seção secundária, se houver

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2.1.1 Demais seções, se houver

6 Notas de rodapé, apenas para notas explicativas, em Arial 10, espaço simples, justificado, se
precisar.
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Tabela 1 – Exemplo, se houver


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Exemplo Exemplo Exemplo
Exemplo Exemplo Exemplo
Fonte: exemplo.

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(AUTOR, 9999, p. 22).

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7 Lembrete - número mínimo de páginas para o trabalho: oito páginas; e, no máximo, 12.
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(AUTOR, 9999, p. 22).

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3 CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS
AUTOR, A. Título. Cidade: Editora, ano. (e demais regras de acordo com ABNT).

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