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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDRUSTIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DE SERGIPE


CENTRO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA ALBANO FRANCO

JOSÉ VALTER COSTA MENEZES


MATHEUS AUGUSTO TEIXEIRA BARBOSA
PEDRO ANTÔNIO MENEZES SOUSA
RUAN TAVARES SANTOS NASCIMENTO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

ESTÂNCIA
2021
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDRUSTIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SERGIPE
CENTRO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA ALBANO FRANCO

JOSÉ VALTER COSTA MENEZES


MATHEUS AUGUSTO TEIXEIRA BARBOSA
PEDRO ANTÔNIO MENEZES SOUSA
RUAN TAVARES SANTOS NASCIMENTO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao Centro de Tecnologia
Albano Franco de Estância – CETAF-
EST como requisito final para
conclusão do curso Técnico em
Eletromecânica Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial – SENAI
Instrutor: JOSÉ VAGNER
VASCONCELOS

ESTÂNCIA
2021
TERMO DE APROVAÇÃO

ALUNOS NOTAS
JOSÉ VALTER COSTA MENEZES
MATHEUS AUGUSTO TEIXEIRA BARBOSA
PEDRO ANTÔNIO MENEZES SOUSA
RUAN TAVARES SANTOS NASCIMENTO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO


AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro de educação e


Tecnologia
Albano Franco – CETAF-EST como requisito final para conclusão do Curso de
Técnico em Eletromecânica do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial –
SENAI, pela seguinte banca examinadora:

_____________________________________________________

Instrutor........................– Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial /SE

____________________________________________________

ESTÂNCIA
2021
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus por ter nos dados além da oportunidade de cursar uma das
melhores instituições de ensino do Brasil, ter nos dados força e a persistência
para continuarmos no curso onde por tantas vezes o final do caminho já não
parecia tão possível.
Agradecemos aos nossos pais por sempre nos incentivarem e estarem tão
presentes nossas vidas, sempre nos levantando e acreditando nos nossos
potenciais.
Agradecemos ao nosso orientador professor José Vagner Vasconcelos, por ao
nosso lado, aceitar o desafio de um trabalho de conclusão de curso e sempre está
solicito para nosso maior entendimento sobre o assunto.
Agradecemos também a todos os nossos colegas de curso que estiveram ao
nosso lado, sempre ajudaram nas nossas horas de estudo, e principalmente nas
horas de diversão.
”Cada sonho que você deixa pra trás, é
um pedaço do seu futuro que deixa de
existir.”
(Steve Jobs)

ESTÂNCIA
2021
1.0 INTRODUÇÃO
A automação industrial de um sistema é um procedimento mediante o
qual as tarefas de produção que são realizadas por operadores humanos
são transferidas a um conjunto de elementos tecnológicos levando-se em
consideração possíveis eventualidades que possam ocorrer mantendo
sempre a segurança e a qualidade.

Cada vez mais os segmentos de produção industrial, geração e


distribuição de energia, transportes e muitos outros requerem um número
crescente de novos sistemas e máquinas automatizadas. Isto se deve ao
aumento da produção, aos custos mais baixos de componentes de
automação e máquinas, a qualidade e estabilidade de novos produtos e à
necessidade de substituir trabalhos perigosos e monótonos dos
operadores.

No passado, os sistemas automatizados eram sistemas fechados que


controlavam individualmente cada processo de uma instalação, mas com o
passar do tempo, estes sistemas passaram a ser abertos com capacidade
de abranger mais processos de forma a otimizar o funcionamento de toda a
planta.

Na era atual, a automação se embasa na projeção e implantação de


sistemas ciber-físicos, que controlam processos materiais e gerenciam as
tomadas de decisões de forma totalmente descentralizada. Com a internet
das coisas, esses sistemas ganharam a habilidade de “dialogar” com
diversas máquinas simultaneamente e enviar informações em tempo real
para gestores e supervisores. Contudo, sistemas mecânicos e eletrônicos
mais simples ainda não foram abandonados, pois existem processos em
que a mão de obra humana se faz fundamental à qualidade do produto.
Além disso, sistemas ciber-físicos apresentam custo mais elevado, o que,
às vezes, impossibilita sua implantação.

A automação de processos produtivos pode ser mais viável


economicamente por diversas razões. A começar pelo padrão de
qualidade, é consenso entre especialistas em normas industriais que os
sistemas automatizados proporcionam maior excelência qualitativa, uma
vez que as máquinas são projetadas para conduzir os processos sem
falhas e sob padrões rigorosos de controle.
1.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

O processo de fabricação dos Tecidos Constâncio Vieira, é dividido em


nove etapas, que são: recebimento de matéria prima, armazenagem,
controle de qualidade e separação de matéria prima, fiação, pré-tecelagem,
tecelagem, acabamento, embalagem e expedição.
Dentre essas nove etapas da produção, a fiação é uma das mais
importantes e que demanda uma mão de obra mais eficiente e rápida, que
ditam o ritmo de produção e por consequência a produtividade. Porém,
ainda é feita manualmente em alguns processos de transportes de cargas,
o que torna o sistema de fabricação lento e com pouco controle. Partindo
disso, o presente projeto tem seu foco nessa atividade, de modo a obter
uma otimização de produção utilizando-se da automação.
Para aplicar o processo de automação no sistema de transportes de
cargas da fiação, serão necessários sensores, atuadores e controladores
para realizar as operações automaticamente.

1.2 QUESTÕES E OBJETIVOS DO PROJETO

∙ Problema proposto: quais os benefícios da introdução da automação


industrial para uma fábrica de tecidos?
∙ Hipótese base: redução do tempo de produção, aumento da qualidade do
produto em fabricação gerando um menor nível de trabalho, maior controle
sobre os gastos de insumos, redução dos custos operacionais.

1.3 OBJETIVO GERAL

O objetivo geral desse trabalho é projetar um sistema de automação e


controle para uma indústria de tecidos, especificamente na etapa da fiação,
por utilizarem força manual para os transportes de cargas, bem como,
realizar a análise do custo de implementação do sistema e sua viabilidade
econômica.

1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS


Para alcançar o objetivo geral deste projeto, procura-se alcançar os
seguintes objetivos específicos:
∙ Demonstrar as vantagens de se utilizar a automação nos transportes de
cargas no setor de fiação, ao invés do trabalho manual.
1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO
Este projeto é dividido em cinco etapas:
∙ Etapa 1: Elaboração e avaliação:
Carro movido a energia elétrica, que substitua o trabalho manual por um
trabalho autônomo, com menor custo de operação e pouco gasto com
manutenção.

∙ Etapa 2: Revisão bibliográfica:


Esta etapa consiste na revisão da literatura sobre os diversos elementos
que constituem um sistema de automação industrial tais como
instrumentação, controladores lógicos programáveis, redes de
comunicação, sistemas de supervisão e controle entre outros.

∙ Etapa 3: Definição dos requisitos e elaboração da especificação


funcional:
Depois de realizada a revisão bibliográfica, deve-se elaborar a
especificação funcional do sistema, indicando os requisitos funcionais,
como ele deve funcionar em todas as etapas do processo produtivo.

∙ Etapa 4: Desenvolvimento do projeto de automação industrial:


De posse da especificação funcional, o próximo passo consiste na
elaboração do sistema de automação industrial através do projeto da
arquitetura do sistema, especificação de equipamentos, programação de
dispositivos, levantamento dos custos e viabilidade do projeto.

∙ Etapa 5: Relatório final e execução do projeto:


Avaliação das etapas anteriores e elaboração do relatório final.
2 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Automação industrial é o emprego de tecnologia para realização de


tarefas de controle de mecanismos e funções com o objetivo de otimizar
processos produtivos. Ela integra as áreas eletrônica, mecânica com a tecnologia
da informação (TI) e é responsável por aumentar a produtividade e assegurar a
competitividade das indústrias no mercado. Porém, primeiramente é importante
entender que automação, de uma forma geral, é feita por sistemas
computadorizados ou mecânicos que comandam e controlam mecanismos e
funções de um processo, a fim de empregar processos automáticos no mesmo.
Apesar de o termo automação, nos últimos anos, se referir às máquinas e
computadores que melhoram o acesso aos dados e as trocas de informações. Ele
também pode ser utilizado em tarefas humanas, quando são efetuadas de formas
contínuas e repetitivas.

2.2 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: BREVE RELATO DA EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Os primeiros sistemas de automação foram idealizados no fim do


século XIX quando o mundo presenciava a revolução industrial. Nessa época, as
tarefas manuais passaram a ser realizadas por maquinários adaptados, que
tinham a finalidade de aumentar a eficiência produtiva. As ações eram
controladas através de peças mecânicas, que “automatizavam” as etapas mais
repetitivas do trabalho.
Mais tarde, essas peças foram substituídas por dispositivos que
operavam por meio de relés e contatores, possibilitando uma automação mais
complexa e sofisticada em linhas de montagem.
Foi somente depois da segunda guerra mundial, que surgiram as
primeiras máquinas por comando numérico e os sistemas de controle para
processos. Nessa época, também foram criados os circuitos integrados
analógicos, que deram origem a uma nova geração de sistemas automatizados.
Com o passar dos anos e a chegada da década de 1970, os primeiros
computadores comerciais foram empregados para controlar grandes sistemas de
automação. Devido à dificuldade de programação e aos altos custos de
manutenção, esses computadores foram posteriormente substituídos pelo
Controlador Lógico Programável, uma máquina muito mais avançada e projetada
especialmente para processos industriais.
Na década de 1990, a tecnologia já havia evoluído o suficiente para
conceber circuitos e computadores com alta capacidade de processamento.
Assim, os sistemas de automação se tornavam mais eficientes, velozes e
confiáveis, possibilitando produções de maior escala com redução de custos,
otimização de espaços e aumento da confiabilidade e segurança técnica.

2.3 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: OBJETIVOS

O foco dessa modificação é modernizar os processos da indústria,


assim como torná-los mais eficientes sem abrir mão da qualidade conforme for
aumentando a quantidade de produtos, é preciso aderir às mudanças. Para isso,
alguns processos humanos são substituídos, parcial ou completamente, por um
conjunto de elementos tecnológicos, mantendo a segurança dos funcionários e
levando em consideração possíveis dificuldades, Além da mudança de processos
já existentes e feitos por pessoas, certas melhorias que ocorrerem podem alterar
toda a linha de produção e mudar a interação das pessoas com as máquinas. 
 Melhorar a produtividade de uma empresa aumentando o número de itens
produzidos por hora de forma a reduzir os custos de produção e aumentar
a qualidade.
 Melhorar as condições de trabalho das pessoas eliminando trabalhos
perigosos e aumentado a segurança.
 Realizar operações que seriam impossíveis de controlar intelectualmente
ou manualmente. Melhorar a disponibilidade de produtos de forma com que
seja possível fornecer quantidades necessárias no momento certo.
 Simplificar a operação e manutenção de modo que o operador não precise
ter grande expertise ao manusear o processo de produção.

2.4 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: VANTAGENS EM ADOTAR A AUTOMAÇÃO


INDUSTRIAL

A automação industrial permite um grande crescimento para todo o


segmento, além disso, as indústrias utilizam aparelhos geradores de energia que,
cada vez mais, exigem máquinas e sistemas automatizados para que sejam
controlados e para a realização dessas atividades existem aparelhos específicos.
O servomotor, por exemplo, é uma máquina desenvolvida para realizar um
movimento previamente programado sem precisar de um controle manual. 
2.5 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: BENEFÍCIOS
A automação de processos produtivos pode ser mais viável
economicamente por diversas razões. A começar pelo padrão de qualidade, é
consenso entre especialistas em normas industriais que os sistemas
automatizados proporcionam maior excelência qualitativa, uma vez que as
máquinas são projetadas para conduzir os processos sem falhas e sob padrões
rigorosos de controle. Ademais, os recursos energéticos e matérias-primas podem
ser melhor aproveitados, considerando que a automação permite trabalhar com
foco em refugo zero.
Também é incontestável que a implementação de sistemas
automatizados torna os processos industriais mais flexíveis, tanto no que se
refere à capacidade de produção como à possibilidade de mudanças nos
parâmetros fabris e nas especificidades do produto. Além disso, proporciona
maior precisão e segurança técnica, garantindo a viabilidade de operações
altamente complexas, insalubres ou periculosas, que jamais poderiam ser
realizadas por métodos manuais.

2.6 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: SISTEMA AUTOMATIZADO

A automação industrial de um sistema é um procedimento mediante o


qual as tarefas de produção que são realizadas por operadores humanos são
transferidas a um conjunto de elementos tecnológicos levando-se em
consideração possíveis eventualidades que possam ocorrer mantendo sempre a
segurança e a qualidade.
Cada vez mais os segmentos de produção industrial, geração e
distribuição de energia, transportes e muitos outros requerem um número
crescente de novos sistemas e máquinas automatizadas. Isto se deve ao
aumento da produção, aos custos mais baixos de componentes de automação e
máquinas, a qualidade e estabilidade de novos produtos e à necessidade de
substituir trabalhos perigosos e monótonos dos operadores.
No passado, os sistemas automatizados eram sistemas fechados que
controlavam individualmente cada processo de uma instalação, mas com o passar
do tempo, estes sistemas passaram a ser abertos com capacidade de abranger
mais processos de forma a otimizar o funcionamento de toda a planta.
Atualmente, um sistema automatizado é composto por 2 partes principais:

 Parte Operacional

 Parte de Controle
A parte operacional na automação industrial é uma parte do sistema
que atua diretamente no processo e é um conjunto de elementos que fazem
com que a máquina se mova e realize a operação desejada. Estes elementos
que formam a parte operacional são os dispositivos de acionamento e pré-
acionamento como motores, cilindros, compressores de ares, válvulas, pistões
e também dispositivos de detecção como sensor indutivo, sensor capacitivo,
sensor de visão, sensor ultrassônico, etc.
Já a parte de controle é a parte programável do sistema que
geralmente é implementada com a ajuda do CLP (Controlador Lógico
Programável). No passado, esta lógica era feita com relês eletromagnéticos,
temporizadores, placas eletrônicas e módulos lógicos. Atualmente, com o
aumento do volume de dados e componentes eletrônicos, o mais comum é o
emprego dos CLPs e computadores industriais para o controle de máquinas e
processos. O CLP é considerado o cérebro na automação industrial, pois ele é
capaz de se comunicar com todos os componentes que compõem este
sistema de forma a reconhecer as entradas, processar a lógica e atualizar as
saídas a todo momento.

2.7 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: SENSORES E TRANSUTORES


Assim como o ser humano necessita dos sentidos para perceber o que
está acontecendo à sua volta, na automação industrial as máquinas precisam
de sensores e transdutores para captarem as informações. Além de captar
variáveis, estes componentes devem ser capazes de distinguir a variação de
certas magnitudes do sistema e o próprio estado físico de outros
componentes.
Os dispositivos encarregados de converter as magnitudes físicas em
elétricas são denominados transdutores. Vale lembrar aqui que a diferença
entre sensor e transdutor é que o sensor detecta uma variação no meio e o
transdutor converte a variação em magnitude elétrica. Assim, podemos dizer
que muitos sensores atualmente também são transdutores, mas nem todos os
transdutores são sensores. Os transdutores podem ser classificados em
função do tipo de sinal que transmitem.
Transdutores Binários: Com estes dispositivos é tudo ou nada. Ou
ele está atuado ou não (1 ou 0). Alguns exemplos são: sensor indutivo,
contator, sensor capacitivo, sensor fim de curso ou chaves de nível.

Transdutores Numéricos: Transmitem valores numéricos em forma


de combinações binárias (Gray, BCD, etc..). Um exemplo é o encoder absoluto
que faz a leitura da posição angular de um carro bobinador onde a medida que
o encoder gira, ele gera uma combinação binária que representa a quantidade
de giros que ele deu, podendo esta informação ser interpretada pelo CLP.
Transdutores Analógicos: Fornecem um sinal continuo proporcional
ao valor da magnitude. Exemplos deste tipo são os transdutores de pressão,
sensores de temperatura, sensor ultrassônico para medição de distância ou
nível e Micrômetro Laser para medições de diâmetro.

2.7 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: ATUADORES E PRE-ATUADORES


O atuador é o elemento final de controle que em resposta a um sinal de
comando recebido, atua sobre a variação do elemento final do processo. Um
atuador converte a energia conectada nele em uma automação útil para o
ambiente industrial e eles podem ser classificados em elétricos, pneumáticos e
hidráulicos.
Os atuadores elétricos são adequados para MOVimentos angulares e
de rotação, com ou sem controle de velocidade. Estes dispositivos devem ser
alimentados com energia elétrica para funcionar e alguns exemplos são os
motores de corrente contínua, motores de indução e servo motores.

Os atuadores pneumáticos, por outro lado, são adequados para


aplicações que demandam movimentos lineares curtos necessários por
exemplo em operações de transferência, montagem de tampa, apertos,
posicionamento de produtos em esteiras, etc. São chamados pneumáticos
pois precisam ser alimentados com ar comprimido.
Já os atuadores hidráulicos são utilizados em sua grande maioria
quando a força necessária é muito alta ou quando uma máquina em marcha
lenta necessita de um controle preciso (mesmo assim, neste último caso, os
atuadores hidráulicos tendem a ser substituídos por servo motores). São
chamados hidráulicos por serem alimentados com fluido (óleo hidráulico).
Os atuadores mais utilizados na indústria são os cilindros e motores de
corrente contínua ou alternada e são na maioria das vezes comandados por
CLPs ou controladores. Por exemplo, o CLP pode acionar uma válvula
solenoide que libera o ar para fazer com que o cilindro pneumático seja
acionado. Por outro lado, o CLP pode comandar um contator ou inversor de
frequência de forma com que os motores sejam acionados. Mesmo com todas
as ferramentas de controle, você ainda pode encontrar atuadores que são
comandados diretamente pelo operador.

2.8 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: SISTEMA DE CONTROLE

Os comandos dos sistemas automatizados sofreram uma revolução


com o passar dos anos haja vista o desenvolvimento de novos
processadores, dispositivos com alta capacidade de armazenamento e IHMs
com recursos touch e acionamento remoto. Primeiramente, vamos entender
como tudo começou com as tecnologias cabeadas e módulos lógicos até
evoluir para os CLPs e computadores.

2.9.1 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: TECNOLOGIAS CABEADAS

Consiste em interconectar reles com os dispositivos de entrada e saída


de maneira que a lógica possa ser criada com combinações em série ou
paralelo dos elementos para que então seja criado o automatismo. Estes
elementos podem ser reles, válvulas ou placas lógicas.
Esta foi a primeira solução adotada na automação industrial, mas com
o passar do tempo foi sendo abandonada por apresentar inconvenientes
como pouca flexibilidade para aceitar modificações ou adaptações futuras e
também pelo fato de que este tipo de solução demandava grandes espaços
para locação de painéis elétricos. E você ainda pode imaginar o quanto estes
sistemas eram caros e difícil de realizar manutenções. Pense no caso de uma
falha, você ter que ficar checando a lógica rele por rele ou descobrir em qual
válvula ou placa houve o problema.
Em uma automação industrial mais simples com baixo custo, no
entanto, esta solução ainda pode ser viável. Mesmo assim deve-se analisar
bem, pois atualmente um CLP custa o equivalente a 20 reles ou 8 válvulas e
ainda tem a vantagem de você poder programar ele da forma como quiser,
deixando a solução bem enxuta.
Os dispositivos que podem ser utilizados na tecnologia cabeada são:
 Reles eletromagnéticos
 Módulos Lógicos Pneumáticos
 Tecnologia Estática Integrada
 Tecnologias Programadas
 Computadores
 CLPs (Controladores Lógicos Programáveis)
 Elementos de Entrada de Ordens
 Elementos de saída da informação
2.9.2 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: RELES ELETROMAGNÉTICO

Os relês eletromagnéticos de comutação possuem uma estrutura


muito parecida com um contator em que todos os contatos são projetados para
uma mesma corrente, que geralmente é baixa.

2.9.3 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL: MÓDULOS LÓGICOS PNEUMÁTICOS

Baseiam-se na utilização de ar comprimido e de elementos como


válvulas solenoides, detectores, cilindros, comandos por pressão e válvulas
pilotadas. A principal vantagem deste método é que ele não é afetado por
interferências eletromagnéticas. Também temos aplicações em ambientes que
precisam da automação industrial, mas o risco de explosão é alto. Imagine uma
mina subterrânea que precisa de automação, mas que qualquer faísca poderia
causar uma explosão. Neste caso, tudo pode ser implementado com a
tecnologia pneumática, eliminando o risco de acidente devido ao automatismo.

Por outro lado, lógicas implementadas com tecnologia pneumática


necessitam de muito mais espaço, produzem ruídos no ambiente e demandam
redes de ar comprimidos supridos por compressores de ares que obviamente
necessitam de manutenção, pois o fornecimento de ar deve ser constante e
seguir padrões de pressão e umidade.

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