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ATENDENTE

DE FARMÁCIA
MANUAL – 5 UNIDADES

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INTRODUÇÃO
Olá! Seja bem-vindo(a) ao curso de atendente de Farmácia.
Nesse módulo você aprenderá as principais informações relacionadas a profissão de balconista
de farmácia, que serão de suma importância para a sua atuação.
A farmácia é um estabelecimento de saúde, que necessita de profissionais capacitados para
garantir que os medicamentos e produtos dispensados e vendidos na farmácia tenham um fluxo
correto, desde o armazenamento até a entrega ao cliente.
O farmacêutico é o responsável técnico por esse estabelecimento de saúde, e para manter toda a
farmácia funcionando de forma correta, é necessário que toda a sua equipa, composta pelos
atendentes de farmácia, estejam preparados para auxiliá-lo nas mais diversas atividades dentro da
farmácia.
Nesse curso online de atendente de farmácia, pretendemos abordar, não somente práticas de
atendimento. Isso porque, diferente de outros estabelecimentos comerciais, a farmácia lida com
medicamentos, então, é necessário um rigor maior, tanto no treinamento quanto no cumprimento
da legislação.
Por isso, nas próximas sessões você encontrará informações relativas aos conhecimentos basais
da farmácia, inclusive estudos relacionados à farmacologia desses medicamentos.
Vale salientar que somente as informações apresentadas num curso de balconista de farmácia
não deve ser a única fonte de conhecimento do atendente.
Isso porque é impossível passar todas as informações relevantes num único material.
A área de farmácia é dinâmica e lida com atualizações constantes, seja na pesquisa científica ou
na legislação. Dessa forma, busque sempre mais conhecimento!
Entre nessa jornada connosco e aproveite ao máximo os benefícios. Todo o nosso material foi
feito com dedicação para que você tenha acesso aos melhores conteúdos.
Além disso, os nossos cursos são gratuitos e possuem certificado de conclusão*. Assim, você
pode turbinar o currículo, visto que esse documento é válido para horas complementares em
faculdades, atividades extracurriculares, avaliações internas de empresas, provas de títulos em
processos seletivos ou concursos públicos.
E o mais importante, após terminar os conteúdos e concluir o curso, você será submetido a uma
avaliação. Caso seja aprovado nela, você pode solicitar um certificado impresso ou digital, algo
muito importante para comprovação do seu conhecimento, quando for se aplicar para uma vaga
no mercado de trabalho.

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UNIDADES 1

O PERFIL DO ATENDENTE DE FARMÁCIA


Muitas vezes, o atendente da farmácia é o primeiro profissional que o cliente encontra numa
farmácia aqui em Moçambique.
Nessa realidade, em especial nas grandes redes farmacêuticas de estabelecimentos comunitários,
são contratadas equipes de atendentes em farmácia para auxiliar o farmacêutico nas suas
atividades.
Sem dúvidas, existe uma grande demanda e valorização dos atendentes de farmácia. Isso porque
esses tipos de estabelecimentos estão em alta, as grandes redes de farmácia se expandem em
Moçambique e estão em busca de profissionais capacitados para estar na linha de frente do
atendimento ao público.
Além dos conhecimentos específicos e gerais da área do profissional, que você aprenderá neste
curso, é necessário que o balconista de farmácia se atente a alguns requisitos importantes, que
fazem parte do seu comportamento pessoal, como:

● Manter um bom relacionamento dentro do estabelecimento;


● Manter uma boa imagem do local;
● Mostrar-se organizado;
● Não se demonstrar nervoso;
● Passar confiança para o cliente;
● Sempre ter certeza do que diz;
● Ser atencioso com idosos;
● Ser ético, simpático e cordial;
● Ser objetivo em questões profissionais;
● Ser ouvinte e entender as necessidades do cliente.

ATRIBUIÇÕES DO ATENDENTE DE FARMÁCIA


Os profissionais responsáveis pelo atendimento na farmácia têm, entre as suas funções, a
dispensação de medicamentos e correlatos, atuando em farmácias da rede privada ou pública.
Além disso, os profissionais devidamente capacitados têm o dever de prestar informações para o
cliente sobre o uso correto desses medicamentos prescritos pelo médico ou cirurgião dentista.

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Outra tarefa bastante quotidiana dos balconistas de farmácia é auxiliar o farmacêutico na
organização do estabelecimento, sempre realizando essas atividades sob supervisão do
responsável técnico.
Vale salientar que o balconista de farmácia pode atuar nas seguintes áreas:

● Drogarias;
● Farmácias convencionais;
● Farmácias de manipulação;
● Farmácias hospitalares.

Muitas atividades desenvolvidas nesses diferentes locais são convergentes, entre elas, podemos
citar que o balconista de farmácia pode executar as seguintes atividades:

● Atender balcão e telefone;


● Controlar estoque;
● Estabelecer uma rotina diária;
● Estar atualizado com os preços;
● Informar tudo para o dono do estabelecimento e ao farmacêutico responsável pelo local;
● Manter a ordem nas prateleiras;
● Manter a sala de aplicação de injetáveis sempre organizada e limpa;
● Manter as prateleiras em ordem alfabética ou consoante a orientação do farmacêutico;
● No hospital, este deverá verificar se os kits individualizados para os pacientes internados
estão separados;
● Organizar arquivos e receitas;

● Organizar as correspondências;
● Organizar o local de trabalho;
● Saber a localização dos produtos;
● Verificar estoque;
● Verificar recados na agenda ou livros de plantão.

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UNIDADE 2

O QUE É UMA FARMÁCIA?


A farmácia é definida como uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência
farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva, na qual se processe
a manipulação e/ou dispensação de medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou
industrializados, cosméticos, insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos e correlatos.
Segundo o anexo F da lei 12/2017, de 8 de setembro, farmácia é:
Estabelecimento de dispensa e de comercialização a retalho de especialidades farmacêuticas,
apósitos, correlatos, próteses e ortóteses e de manipulação de fórmulas ou preparações magistrais
e preparações galénicas oficinais, compreendendo igualmente a atividade de dispensa e
atendimento privativo de unidade hospitalar ou de centro de saúde.

As farmácias são classificadas segundo a sua natureza em:


I - Farmácia sem manipulação ou drogaria: estabelecimento de dispensação e comércio de
drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos na suas embalagens originais;
II - Farmácia com manipulação: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e
oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos,
compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de
qualquer outra equivalente de assistência médica.

QUEM É O FARMACÊUTICO?
O farmacêutico é o responsável técnico pela farmácia ou drogaria, e conforme a lei 12/2017, de 8
de setembro, as farmácias são obrigadas a ter o farmacêutico durante todo o horário de
funcionamento.
Sabendo da constante presença desse profissional responsável-técnico pela farmácia, está claro
que nesse estabelecimento, haverá uma constante interação entre o farmacêutico e o balconista.
Entre esses dois profissionais, é necessário haver sinergia e boa comunicação, sendo que o
farmacêutico deve orientar a equipa de balconistas, para que estes tenham a plena capacidade de
atender o público.
O farmacêutico será o profissional de referência para o balconista, ou seja, todas as vezes que
houver dúvidas relacionadas aos medicamentos, procedimentos ou quaisquer assuntos
burocráticos, esse será o profissional capaz de orientá-lo com os conhecimentos técnicos
relacionados a área.
Tendo em vista essa relação, é de suma importância que o balconista e o farmacêutico tenham
uma boa relação.

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Esses profissionais trabalharão em equipa, para oferecer ao cliente as melhores soluções para os
problemas relacionados à saúde, higiene e afins, por isso, uma boa convivência na equipa
refletirá no sucesso do atendimento.

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UNIDADE 3

CONCEITOS BÁSICOS PARA A PRÁTICA DA FARMÁCIA


A farmácia tem o seu próprio vocabulário, que a princípio, pode ser um pouco confuso, devido à
grande quantidade de terminologias, entretanto, com bastante dedicação e esforço, é possível
compreender a diferença entre os termos.
Nesse curso, você aprenderá os conceitos básicos mais utilizados na área de farmácia, e essas
serão a sua base para compreender a linguagem utilizada nesses estabelecimentos.
Por isso, preste bastante atenção nesse capítulo!

Vamos às definições:

Droga

As drogas são caracterizadas como qualquer substância química capaz de produzir efeitos
farmacológicos. Em outras palavras, capaz de promover alterações num sistema biológico.

Vale salientar que alimentos não podem ser classificados como drogas.

Remédio

Remédio se refere a qualquer procedimento que possa ser usado para tratamento de patologias,
para curar doenças ou aliviar dores e desconfortos.
É comum que as pessoas associem o termo remédio para se referir a medicamentos, entretanto,
não se restringe somente a isso.
Um remédio pode ser uma compressa de gelo, chá, repouso, fisioterapia, terapia, acupuntura,
entre outras vias.

Fármaco

O fármaco é a substância pura da formulação do medicamento. Essa é a parte responsável pelo


efeito terapêutico quando administrada a um organismo.
Os fármacos têm as mais diversas origens, podendo ser extraído de organismos vivos, como
plantas e animais, para em seguida serem purificados ou serem formados em laboratório através
de técnicas da química sintética.

Medicamento

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O medicamento é um produto farmacêutico final que contém um ou mais fármacos, além de
várias outras substâncias com funções as mais diversas.
Essas outras substâncias geralmente são excipientes que servem como conservantes, secantes,
agentes de revestimentos ou agregantes.
Vale salientar que essas outras substâncias contribuem para o efeito farmacológico.
Então, por exemplo, o medicamento Diovan® é utilizado como anti-hipertensivo, na forma de
comprimidos tem na sua composição:

● 40 mg de valsartan
● celulose microcristalina
● crospovidona
● dióxido de silício coloidal
● estearato de magnésio
● hipromelose, dióxido de titânio
● macrogol, óxido de ferro vermelho
● óxido de ferro amarelo
● óxido de ferro preto

De todas as substâncias contidas no comprimido de Diovan®, apenas o valsartan responde pelo


efeito anti-hipertensivo.
No processo de fabricação, somente o valsartan não é suficiente para manter a sua forma de
comprimido.
Dessa forma, todas as outras secundárias presentes, oferecem suporte para que o valsartan se
mantenha na forma farmacêutica desejada, e que, ao chegar no organismo do paciente, possa
atingir o seu alvo com a biodisponibilidade apresentada nos testes clínicos.
Vale lembrar que essas outras substâncias não apresentam efeito farmacológico.
Então, como podemos observar, o medicamento é a junção do fármaco com os excipientes, para
formar o produto desejado pela indústria.

Nome químico

O nome químico é utilizado pelos medicamentos genéricos, já que estes não podem ser vendidos
com o nome comercial.
Dessa forma, as caixas contam com a denominação química do princípio ativo.
Então, por exemplo, o nome comercial Rivotril é utilizado pela Roche para denominar o
medicamento que tem como princípio ativo o clonazepam (nome químico).

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Todos os outros laboratórios que copiarem o Rivotril para a geração de um genérico, só podem
utilizar a denominação clonazepam na caixa.

Forma farmacêutica

A forma farmacêutica se refere à apresentação física do medicamento. A forma física pode ser
classificada como:

1. Sólida: comprimidos, cápsulas, drágeas, pós, supositórios, pastilhas etc.


2. Semissólida: cremes, pomadas, pastas, géis, geleias etc.
3. Líquida: soluções, suspensões, xampus, líquidos para injeção etc.

MISAU

O MISAU é a fonte mais completa sobre nomenclatura das substâncias, dos medicamentos
básicos, requisitos de qualidade, insumos, compostos e equipamentos farmacêuticos.
O MISAU é o ministério que oficializa as drogas/medicamentos de uso corrente e consagradas
como eficazes, tendo como objetivo promover a saúde da população, através do estabelecimento
de requisitos de qualidade e segurança dos insumos para a saúde.

Vias de administração

As vias de administração são os locais de entrada do medicamento no organismo. No corpo


humano, existem as mais diversas formas para podermos absorver os fármacos e sentir os efeitos
dele.
Como cada local necessita de uma forma farmacêutica adequada, podemos notar uma estreita
interação entre esses conceitos.
Então, por exemplo, um colírio deve ser administrado pela via tópica, ou seja, diretamente no
local externo que queremos atingir, os olhos.
As vias de administração podem ser classificadas da seguinte forma:

1. Local: podendo ser tópica, ocular ou nasal


2. Enteral: Por via oral pulmonar, retal ou sublingual
3. Parenteral: Intra-arterial, Intradérmica, Intramuscular, Intravenosa e Subcutânea

Vale salientar que cada paciente tem uma forma mais adequada para a entrada do fármaco, e a
prescrição correta será do médico ou cirurgião dentista.
Então, por exemplo, bebés e idosos muitas vezes têm dificuldade de deglutição, dessa forma,
alguns medicamentos devem ser prescritos por via parenteral ou retal, por exemplo.

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Outro caso muito comum é dificuldade de absorção enteral por parte dos pacientes, nesses casos,
também são utilizadas vias parenterais ou até mesmo tópicas.

FARMACOLOGIA
Até aqui você viu a forma de entrada dos medicamentos no corpo humano, mas qual será o
caminho percorrido após a entrada e como esse medicamento sabe exatamente o local em que
deve atuar?
Essas perguntas podem ser respondidas através do estudo da Farmacologia.
A farmacologia é o ramo que estuda a farmacocinética e farmacodinâmica dessas substâncias no
corpo.

Vamos às definições para simplificar o entendimento:


Farmacocinética
Quando um medicamento é administrado, esse deve ser liberado no local em que está afetado
pela doença. Nesse sentido, a movimentação da droga no organismo é denominada como
farmacocinética.
De forma didática, a farmacocinética é dividida em absorção, distribuição, biotransformação e
excreção.
Entretanto, no organismo, todas essas etapas ocorrem de forma simultânea.

Absorção

A absorção tem relação direta com a via de administração. Como vimos anteriormente, existem
diversas situações que podem reduzir o poder de um medicamento, quando este é entregue para o
organismo por uma via errada.
É importante que seja escolhida a via de administração mais correta para que o
medicamento atinja o seu pico na corrente circulatória.
Essa preocupação ocorre porque o corpo humano ter diversos mecanismos de proteção, que
inviabilizam facilmente a absorção.
Entre eles podemos citar a membrana de revestimento das células, que não permite que qualquer
substância se infiltre nas células, assim como os capilares que irrigam o cérebro, que não
permitem a fácil circulação de fármacos nesta região.
Por isso, para driblar essas situações, é de suma importância o estudo da forma farmacêutica e a
via de administração para perceber qual é a mais viável no momento da absorção. Um exemplo

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muito comum para fazer o comparativo de absorção é a velocidade entre um comprimido e uma
forma farmacêutica líquida.
A dipirona pode ser administrada de forma oral como comprimido ou em gotas.
Dentre essas duas opções, em gotas o efeito é mais rápido, tendo em vista que essa forma já se
encontra dissolvida. Em comprimido é necessário que ele seja molhado para, na sequência, ser
desintegrado e, somente depois, disponibilizar o fármaco para ser solubilizado.
Tudo isso leva um tempo, que deve ser considerado para ocorrer o processo de absorção.
Para efeitos rápidos e máximos, muitos fármacos são administrados pela via intravenosa, que
propicia 100% de fármaco na corrente circulatória, tendo em vista que o medicamento é
disponibilizado diretamente no vaso sanguíneo.
Para todas as outras vias, somente uma proporção, inferior a 100%, será absorvida.

Distribuição

A distribuição das drogas no organismo pode ter diversos fatores influenciadores, entre elas, o
fluxo sanguíneo tecidual, percentual de gordura do paciente, permeabilidade capilar e ligação a
proteínas plasmáticas.
Uma atenção especial para as proteínas plasmáticas, tem que o papel de carregar essas
substâncias pelo corpo para alcançarem a circulação sanguínea. Essa ligação é uma medida da
afinidade do fármaco pelas proteínas do plasma.
Uma baixa afinidade tem uma distribuição não tão eficiente da droga no corpo.

Biotransformação

A biotransformação ou metabolização é a fase em que ocorre a modificação bioquímica das


drogas que alteram a sua atividade farmacológica e a sua velocidade de excreção.
Essa etapa é divida em duas partes, sendo as reações de fase I responsáveis pela conversão do
fármaco num produto que pode ser farmacologicamente inativo, menos ativo ou, mais ativo que
a molécula original. As reações de fase II são conhecidas como reações de conjugação.

Excreção

A excreção se trata da eliminação dos fármacos do organismo, sendo a passagem dos fármacos
da circulação sanguínea para o meio externo.

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A excreção ocorre pela via renal, pelo mesmo mecanismo da formação da urina. É por este
processo que os compostos são efetivamente removidos do organismo.

Farmacodinâmica
Agora que você já compreendeu como funciona o caminho que o fármaco faz pelo corpo, desde
a sua entrada até a sua saída, essa é a hora de compreender como essas drogas atuam nos alvos
presentes nos organismos.
Basicamente, a interação ocorre nos recetores farmacológicos. Essas são estruturas endógenas
que possibilitam a ligação com o fármaco de forma bem específica.
O corpo humano é uma máquina maravilhosa e muito bem moldada, cheia de especificidades,
por isso, todos os medicamentos desenvolvidos devem ser estruturados em cima das ligações que
são bastante específicas nos organismos.
Vale lembrar que diferentes fármacos podem se ligar a um mesmo recetor, ou um mesmo
fármaco pode ter mais de um recetor farmacológico.
Para facilitar o entendimento, os livros e artigos científicos costumam dirigir esse tipo de
interação fármaco-recetor como uma chave inserida numa fechadura.
Esse tipo de atribuição se dá devido ao fato de chaves específicas (fármacos) se ligarem a
fechaduras específicas (recetores farmacológicos).
Quando ocorre essa interação perfeita, então é desencadeada uma resposta biológica.
A maioria dos recetores de fármacos podem ser classificados em dois estados de conformação,
seja no estado ativo ou no estado inativo.

De forma geral, os fármacos podem ser classificados como:

Fármacos agonistas

Um agonista é uma molécula que se liga a um recetor nesse sítio, gera uma determinada
conformação, que normalmente é ativa.
Em outras palavras, o fármaco agonista consegue alterar uma função do organismo que irá,
consequentemente, garantir o efeito farmacológico.
Os agonistas ainda podem ser classificados em plenas ou totais, pois produzem uma resposta
máxima, enquanto outras, agem como agonistas parciais, pois só podem produzir uma resposta
submáxima.

Fármacos antagonistas

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Um antagonista é uma molécula que inibe a ação de um agonista, mas que não exerce nenhum
efeito na ausência do agonista.
Os fármacos antagonistas são essenciais para o uso em situações de intoxicação.
Então, por exemplo, em um caso de antagonismo químico, agentes quelantes que funcionam
como antagonistas, como o EDTA e penicilamina, conseguem sequestrar metais (As, Hg, Pb),
que funcionam como agonistas. Dessa forma, é notório a diminuição das ações tóxicas desses
agonistas por meio da neutralização.

CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS


Existem diversas formas de classificar os medicamentos, tendo em vista a gama de substâncias
disponíveis para o tratamento de enfermidades.
Neste capítulo, nos atentarmos às três classes de medicamentos mais conhecidos em
Moçambique, os alopáticos, fitoterápicos e homeopáticos.
Cada tipo tem a sua característica e é importante que você como atendente de farmácia saiba
reconhecer esses produtos farmacêuticos, além de entender o tipo de ação farmacológica de cada
um deles ao serem dispensados numa farmácia.
Vamos começar?

Medicamentos alopáticos
A maioria dos medicamentos dispensados numa drogaria comum são ditos como alopáticos. Essa
classe de medicamentos é caracterizada pela presença de princípios ativos advindos de
substâncias criadas a partir da química sintética ou semissintética.
É possível ter medicamentos alopáticos advindos de matéria-prima natural, como podem ser
compostos isolados.
Medicamentos alopáticos funcionam produzindo efeito contrário da doença. Ou seja, são os
“anti”, como os antibióticos, antimicrobianos, e antialérgicos, por exemplo.
Os medicamentos alopáticos podem ser divididos ainda em três tipos: medicamentos de
referência, genéricos e similares.

Medicamento de referência
O medicamento de referência é aquele produto que ainda não há no mercado, ou seja, um
medicamento inovador.
Fazer um medicamento de referência é uma tarefa bastante complexa e exige anos de pesquisa e
desenvolvimento por parte da indústria farmacêutica.

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Tendo em vista os custos, que giram em torno de milhões de dólares, além do tempo extenso
para finalmente comercializar esses medicamentos, os medicamentos de referência estão
resguardados por lei pela patente que dura cerca de 20 anos.
Com a expiração da patente, outras empresas podem copiar a fórmula deste medicamento
inovador e comercializar.
A cópia poderá ser um medicamento similar ou um medicamento genérico, onde existem
diferenças entre eles também.

Medicamento genérico
Os medicamentos genéricos são cópias de medicamentos inovadores (de referência) e para serem
comercializados, é necessário que eles apresentem equivalência farmacêutica, além da
equivalência biológica, onde é constatado que tanto o genérico quanto o de referência
apresentam o mesmo perfil de resposta terapêutica.

Medicamento similar
Já os medicamentos similares devem ter a mesma equivalência farmacêutica. Esse parâmetro é
uma garantia de que o similar tem a mesma concentração posológica e a mesma forma
farmacêutica do medicamento de referência.
Entretanto, os medicamentos similares podem diferir nos excipientes que não tem atividade
farmacológica.

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Para saber se um medicamento é de referência ou é um similar, você pode utilizar a lista de
medicamentos genéricos disponíveis na farmácia ou verificar na lista Online disponibilizado pela
Anvisa.
Essas listas apresentam a relação de medicamentos de referência para cada fármaco que já esteja
liberado para cópia.

Nesse caso, se o medicamento não estiver disponível na lista, então ele é similar tendo em vista
que os genéricos e os seus correspondentes integram essa listagem.

Medicamentos fitoterápicos
Os medicamentos fitoterápicos são aqueles de origem 100% vegetal no seu princípio ativo sem
estarem isolados.
Os fitoterápicos são uma classe bastante restrita na sua matéria-prima, tendo em vista que não
devem prover de fontes animais, minerais ou sintéticas.
Se, por exemplo, houver o isolamento desse princípio ativo, mesmo que seja de origem vegetal,
o medicamento é descaracterizado como fitoterápico.

Medicamentos homeopáticos
Ao contrário dos medicamentos alopáticos, que atuam de forma inversa a enfermidade para curar
o paciente, os medicamentos homeopáticos utilizam o princípio da similaridade, ou seja, a cura
pelo semelhante.

Os medicamentos homeopáticos trabalham com doses infinitesimais, geralmente diluídas em


água para que a substância não cause um agravo ao estado de saúde do doente.
Basicamente, o medicamento homeopático utiliza, de forma bastante diluída, a mesma substância
que causa a patologia ao homem, para promover a cura através da adaptação do corpo a essa
quantidade mínima.

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UNIDADE 4

ORGANIZAÇÃO DA FARMÁCIA
A farmácia é um estabelecimento que exige um grande esforço para manter todos os produtos em
ordem, tendo em vista que esses locais trabalham com diversos medicamentos das mais diversas
empresas farmacêuticas.
Além disso, a organização, condições ambientais e de armazenamento são regulamentados pela
MISAU, por meio da lei 12/2017, de 8 de setembro.
Sabendo que existe um órgão que fiscaliza constantemente esses locais, é de suma importância
que balconistas e farmacêuticos mantenham as farmácias no padrão, de modo a evitar multas e a
depender da situação, interdição do local.
Vamos entender os pontos básicos que devem ser cumpridos por todo estabelecimento
semelhante à farmácia?

Infraestrutura física

● Segundo a lei 12/2017, de 8 de setembro:


● As farmácias devem ser adaptadas para atender os serviços oferecidos por ela;
● Além da dispensação, deve haver ambientes para recebimento e armazenamento dos
medicamentos;
● É necessário ter um depósito de material de limpeza;

● Presença de um setor especial para atividades administrativas;


● As superfícies internas do piso, paredes e teto devem ser lisas, impermeáveis e laváveis,
resistindo aos agentes sanitizantes comummente empregados;
● Os espaços devem estar livres da presença de insetos e roedores;

● Os sanitários precisam ter pia com água corrente e toalha de uso individual e descartável,
sabonete líquido, lixeira com pedal e tampa;
● Deve haver local para armazenar objetos pessoais dos funcionários na unidade
administrativa.

Recebimento dos produtos


Segundo a lei 12/2017, de 8 de setembro:

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● O recebimento dos produtos deve ser realizado em área específica e por pessoa treinada e
conforme o Procedimento Operacional Padrão (POP);
● O nome, o número do lote e o fabricante dos produtos adquiridos devem estar
discriminados na nota fiscal de compra e serem conferidos no momento do recebimento;
● Somente produtos que atendam aos critérios definidos para a aquisição e que tenham sido
transportados conforme as especificações do fabricante podem ser recebidos;
● No recebimento deve ser observado a conservação do produto, a legibilidade do número
de lote e do prazo de validade e a presença de mecanismo de conferência da autenticidade
e origem do produto.

Condições de armazenamento
Conforme a lei 12/2017, de 8 de setembro:

● O armazenamento deve considerar as especificações do fabricante e deve garantir a


manutenção da identidade, integridade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade
dos produtos.
● O ambiente destinado ao armazenamento deve ser mantido limpo, protegido da ação
direta da luz solar, humidade e calor, de modo a preservar a identidade e integridade
química, física e microbiológica dos produtos farmacêuticos, garantindo a qualidade e
segurança dos mesmos.
● Para aqueles produtos que exigem refrigeração, devem ser obedecidas às especificações
contidas na embalagem.
● Os produtos podem ser armazenados em armários ou prateleiras, desde que afastados do
piso, parede e teto.
● Os medicamentos controlados precisam estar trancados em um armário com chave que
deve ficar sob responsabilidade do farmacêutico.

Recursos Humanos
Conforme a lei 12/2017, de 8 de setembro:

● Todos os funcionários devem estar identificados com crachá;


● Deve haver um uniforme identificação visual para distinguir os funcionários da farmácia
do público;
● O uniforme ou a identificação usada pelo farmacêutico deve distingui-lo dos demais
funcionários de modo a facilitar a sua identificação pelo público;

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● Como cada colaborador precisa se apresentar com uniformes limpos e em boas condições
de uso, a empresa deve fornecer um número suficiente de uniformes, uma vez que eles
devem ser usados por no máximo um dia. A cada seis meses, a empresa deve fornecer
novos uniformes.

DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
A dispensação é a atividade principal numa farmácia e deve ser feita pelo farmacêutico, com
auxílio dos balconistas da farmácia.
O ato de dispensar não se restringe a entregar o medicamento ao cliente. Na verdade, deve ser
oferecido ao cliente uma série de informações que vão garantir a utilização correta deste produto.
Nos medicamentos sujeitos a prescrição, é de suma importância que o dispensador verifique se:

● Está legível;
● Não contém rasuras;
● Apresenta identificação do paciente;
● Apresenta os dados do medicamento como nome, concentração do fármaco, forma
farmacêutica, dose e quantidade e duração do tratamento;
● Indica o local e a data da emissão;

● Apresenta identificação do profissional prescritor;


● Apresenta a assinatura do prescritor.

Atualmente, devido a erros que ocorriam na interpretação de receitas escritas a punho, muitos
profissionais médicos e cirurgiões dentistas optam pelas receitas impressas. Ou seja, elas são
digitadas e em seguidas impressas, assinadas e carimbadas.
Essa é uma forma bastante eficiente para a identificação de todos os dados, reduzindo assim os
erros causados por má interpretação.

SERVIÇOS FARMACÊUTICOS
Conforme o artigo 32 da lei 12/2017, de 8 de setembro, além da dispensação de medicamentos,
as farmácias podem oferecer serviços farmacêuticos na presença de um profissional capacitado.
Entre eles, podemos citar:

● Acompanhamento e a avaliação da eficácia do tratamento prescrito;


● Administração de medicamentos (nebulização, aplicação de injetáveis);
● Aferição de parâmetros bioquímicos (teste de glicemia capilar); Aferição de parâmetros
fisiológicos (ex. aferição de pressão e temperatura);

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● Perfuração de lóbulo auricular para colocação de brincos;
● Promoção do uso racional de medicamentos, a atenção farmacêutica domiciliar.

Vale salientar que os serviços como de aferição de glicemia e pressão arterial servem como
forma de acompanhamento do estado de saúde do paciente. Nesse sentido, esse não é um
instrumento adequado para o diagnóstico de enfermidades. Por isso, em caso de resultados
anormais, o paciente deve ser orientado a buscar ajuda médica.
Ainda nesse contexto, dos serviços farmacêuticos, os aparelhos e acessórios utilizados para a
medição de qualquer parâmetro fisiológico ou bioquímico devem possuir registo, notificação,
cadastro junto à Anvisa.
Ou seja, tudo o que for utilizado deve ser devidamente regulamentado e passar constantemente
por verificações, de modo a garantir que os resultados sejam o próximo da realidade possível,
evitando qualquer tipo de equívoco tanto por estar desregulado, ou por manuseamento indevido.
Esses serviços não devem ser feitos no balcão, de qualquer forma. É importante salientar que o
atendimento farmacêutico precisa ocorrer em um local privado, para garantir a segurança e
conforto do paciente.
O atendimento é feito pelo farmacêutico do estabelecimento, entretanto, é necessário o apoio da
equipa de atendentes para que o serviço garanta a privacidade e qualidade.
Nesse sentido, o local para o recebimento do paciente precisa ser organizado previamente,
mantendo sempre a higiene e equipamentos necessários para o atendimento.
Não somente, a infraestrutura precisa ser adequada para as atividades que serão oferecidas.
Por isso, é necessário que o mobiliário, as dimensões e equipamentos sejam compatíveis com os
serviços oferecidos.
No início deste manual apontamos ser função do balconista da farmácia manter a organização da
sala de injetáveis, essa é a mesma sala na qual ocorre os outros serviços farmacêuticos.

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CÁLCULOS EM FARMÁCIA
A palavra cálculo pode assustar muita gente, em especial para aqueles que não tem afinidade
com a matemática. Entretanto, essa ciência é aplicada em absolutamente qualquer área, a
matemática é a base para resolver diversas situações e isso não diferi no dia a dia das farmácias.
Nesse cenário, diariamente os balconistas precisam enfrentar situações relacionadas aos
números, sejam para entender sobre dosagem, valores dos produtos, aplicação de descontos ou
acrescimentos, e até mesmo para manter o estoque da farmácia em dia.

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Por isso, é muito comum que em concursos públicos para atendentes de farmácia ou até mesmo
seleções de empresas privadas abordem questões relacionadas aos cálculos em farmácias.
Dessa forma, para te preparar melhor para as futuras seleções e para a rotina na farmácia,
separamos algumas questões selecionadas com muita cautela.
Vamos resolver juntos algumas delas, e depois você treinará sozinho para ter certeza que
aprendeu mesmo!

1. O preço por unidade do produto A é 434,7 MZN, comprando 15 unidades deste produto e
tendo ao final um desconto de 10%. Qual o valor da compra?
A - 5868,45 MZN
B - 599,1 MZN
C - 5739,3 MZN
D - 5930,19 MZN

Resposta:
A - 5868,45 MZN
Comprando 15 unidades:
434,7 MZN x 15 = 6520,5 MZN
Aplicando 10% de desconto:
10% = 10/100 = 0,1
6520,5 MZN x 0,1 = 652,05 MZN (Corresponde a 10%)
6520,5 MZN - 652,05 MZN = 5868,45 MZN

Resposta: Letra A

2. Dois pedreiros levam 5 dias para levantar 3 paredes. Em quantos dias, 5 pedreiros levantarão
12 paredes?
A - 5 dias
B - 2 dias
C - 3 dias

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D - 8 dias
E - 10 dias

Resposta:
2 Pedreiros - 5 dias (10) - 3 paredes
5 pedreiros - x dias (5x) - 12 paredes
2.5 = 10
5.x = 5x
10.12 = 5x.3
120 = 15x
x=8

Resposta: Letra D

3. Um estudante no vestibular acertou 38 questões de 50. Qual foi sua proporção de erros?
A - 38/50
B - 5/38
C - 12/38
D - 6/25
E - 38/2

Resposta:
Acertos:
38/50
Erros:
12/50 (/2)= 6/25
Resposta: Letra D

22
UNIDADE 5

ÉTICA PROFISSIONAL
A ética profissional é um conceito amplamente utilizado no mercado de trabalho, tendo em vista
que, a partir do cumprimento dessas normas, é possível estabelecer uma relação equilibrada e
benéfica, tanto entre o cliente e o profissional, quanto entre colegas e chefes.
Por isso, em primeiro lugar, é necessário que o balconista da farmácia respeite o cliente,
atendendo de forma eficiente e sem intromissões na vida dessa pessoa.
É importante lembrar que uma farmácia recebe todo tipo de público, das mais diversas classes
sociais, idade, etnia e orientação sexual, onde cada um deles busca atender às suas necessidades
de forma integral.
Então, o balconista de farmácia precisa saber respeitar essas pessoas e prestar o devido
atendimento.
Tendo em vista a variedade de produtos disponibilizados numa farmácia, os pedidos podem
variar desde a compra de um medicamento controlado até mesmo um curativo. E muitas vezes,
as pessoas só desejam consultar o preço de algo.
Independente da intenção, o balconista deve atender todos os clientes da mesma forma, se
mostrando atencioso e buscando solucionar a dor do cliente.
São muitas coisas para se atentar quando nos referimos a ética profissional, mas listamos aqui os
principais comportamentos para que você seja um profissional que não deixa nada a desejar:

● Nunca discuta uma decisão médica ou farmacêutica com o cliente;


● Seja eficiente no atendimento e antecipe as necessidades do cliente;
● Tenha uma aparência e higiene impecável; Dispense produtos em bom estado de
conservação;
● Seja discreto e sigiloso;

● Seja atencioso e busque entender o cliente;


● Tenha paciência com idosos e pessoas com dificuldade para ter uma comunicação clara;
● Saiba diferenciar carisma de intromissão.

MERCADO DE TRABALHO
No início da história da farmácia, esses estabelecimentos eram conhecidos como boticas, onde
havia sempre uma pessoa que tinha um conhecimento empírico sobre o uso de vegetais, minerais
e matéria-prima animal para curar as enfermidades. Esses eram os boticários e essa foi a
realidade das farmácias até o século XIX.

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A partir do século XX, com as Revoluções Industriais que transformaram a sociedade de uma
forma irreversível, as farmácias também tomaram outras formas.
Os antigos armazéns para a guarda de matérias-primas e manipulação de remédios tornaram-se
grandes estabelecimentos com o oferecimento de medicamentos e produtos provindos das mais
diversas indústrias nas mais diversas formas farmacêuticas.
Esse cenário fortaleceu-se logo após a Segunda Guerra Mundial, quando os países adequaram as
farmácias a esse novo modelo.
Agora, sendo visto como um estabelecimento de distribuição de medicamentos e cosméticos
industrializados e prestação de serviços farmacêuticos, com a redução do trabalho de manipular
(com exceção das farmácias próprias de manipulação), novos postos de trabalho foram criados.
É importante lembrar que os balconistas de farmácia sempre existiram, desde as primeiras
versões deste estabelecimento, afinal, o manipulador não poderia dar conta de tudo. Dessa forma,
sempre havia alguém para fazer o atendimento ao cliente, realizar as anotações nos livros de
controle e organizar o local.
Agora, os tempos são outros, as leis e atribuições do balconista da farmácia evoluíram com a
evolução das farmácias.
Se hoje um balconista do século XIX precisasse trabalhar numa farmácia do estilo século XXI,
com certeza ele sentiria muita dificuldade.
Isso porque informatizamos muitas atividades dentro da farmácia, graças a utilização da
tecnologia.
Atualmente, o controle administrativo e atendimento das farmácias ocorrem em sistemas
computacionais, que conseguem reunir muitas informações, de diversos setores, em um único
banco de dados.
Então, além das clássicas atividades do balconista de farmácia, como a organização do
atendimento dos clientes, aquisição, recebimento e armazenamento dos medicamentos, é
necessário que para se inserir no mercado de trabalho, esses profissionais tenham noções do uso
dessas tecnologias.
O ramo científico das descobertas de novos fármacos e as inovações oferecidas pela indústria
farmacêutica nas últimas décadas também influenciaram no mercado de trabalho dos balconistas.
Citamos no início desse curso que balconistas de farmácia podem trabalhar em farmácias
convencionais, drogarias, farmácias de manipulação, hospitalar e até mesmo em farmácias
homeopáticas.
Então, sabendo que cada uma delas tem características diferentes, que foram graças aos avanços
das técnicas e tecnologias, é necessário que os profissionais que desejam se inserir nesses
estabelecimentos tenham um preparo específico, para que o mesmo execute as suas funções da
melhor maneira possível.

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CONCLUSÃO
Parabéns, você chegou ao final do curso de Balconista de Farmácia!
Estamos felizes por você persistir e chegado até aqui. Saiba que esse curso foi desenvolvido para
formar profissionais habilitados a aplicar o que aprendeu aqui de maneira estratégica, criativa e
inovadora.
O objetivo geral deste curso, que esperamos ter atingido com sucesso, foi o de transmitir o
conhecimento das técnicas e estratégias utilizadas na busca da qualidade, produtividade e
competitividade dentro das organizações com a formação adequada de profissionais competentes
para realizar o atendimento ao público nos mais diversos segmentos, como balconista de
farmácia.
Não se esqueça que você trabalha em um estabelecimento de saúde, onde existem órgãos como a
Anvisa e Conselhos Farmacêuticos que buscam constantemente que esses locais sigam os
parâmetros descritos nas normas.
Por isso, é de suma importância que balconistas de farmácia conheçam os requisitos técnicos
para que estes possam ser cumpridos.
Nesse ponto, esperamos que você esteja devidamente capacitado nos aspetos técnicos das
práticas do trabalho, com habilidades e atributos que corroboram para ser um balconista de
farmácia de sucesso.
Os conhecimentos que você adquiriu neste curso poderão acompanhá-lo não só no seu trabalho
em empresas e organizações, mas ao longo de toda a sua a vida, em especial no quesito ético na
sociedade.
Agora que você já conhece todo o arcabouço teórico, que tal agora partir para a próxima etapa?
Como você já sabe, todos os nossos cursos são gratuitos e possuem certificado de conclusão.
Além de turbinar o currículo, este documento é válido para horas complementares em
faculdades, atividades extracurriculares, avaliações internas de empresas, provas de títulos em
processos seletivos ou concursos públicos - conforme critérios do edital - e muito mais.
Agora que você já acessou todos os conteúdos do curso e estudou todos os tópicos, chegou a
hora de realizar a sua avaliação final, e caso seja aprovado, você poderá solicitar o certificado,
seja impresso ou digital. Não perca essa oportunidade.

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