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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS POVOS PRÉ-CABRALINOS

Povos nômades;
Diversidade A expressão
Povos
cultural e étnica “índio”
sedentários

Organização
A religião
social
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS POVOS PRÉ-CABRALINOS

Desconheciam Divisão de Casamento


a escrita trabalho endógamo

Terras Sociedade de
comunitárias guerreiros
Tupis- • litoral
guaranis • Relações amistosas

• Parte interiorana
tapuias • hostilidades
OS TUPINAMBÁS
• Os primeiros índios tupis viviam em malocas, espécie de cabanas.

• Além disso, como forma de organização, eles se dividiam em diversos


grupos.

• Em cada maloca era possível morar, aproximadamente, 200 pessoas.

• Assim, dentre as atividades que mais praticavam estava a caça, a pesca e a


agricultura.

• Em relação ao plantio e a preparação dos alimentos eram as mulheres que


estavam à frente.
• A mandioca era o principal alimento cultivado pelos índios tupis devido a
versatilidade da planta em diversas áreas.

• Já os homens eram responsáveis pela fabricação das armas que seriam


usadas na caça e na pesca.
OS TUPINAMBÁS
• Os primeiros índios tupis viviam em malocas, espécie de cabanas.

• Além disso, como forma de organização, eles se dividiam em diversos


grupos.

• Em cada maloca era possível morar, aproximadamente, 200 pessoas.

• Assim, dentre as atividades que mais praticavam estava a caça, a pesca e a


agricultura.

• Em relação ao plantio e a preparação dos alimentos eram as mulheres que


estavam à frente.
• A mandioca era o principal alimento cultivado pelos índios tupis devido a
versatilidade da planta em diversas áreas.

• Já os homens eram responsáveis pela fabricação das armas que seriam


usadas na caça e na pesca.
OS
TUPINAMBÁS OS TABAJARAS
E CAETÉS
OS TUPINAMBÁS
• Existem registros da presença de índios tupinambás em São Lourenço da
Mata, datados de 1554.

• Este grupo indígena ocupava vastas extensões de terra ao longo dos rios
Capibaribe e Beberibe e ofereceu grande resistência à colonização
portuguesa.

• No ano de 1554 foram derrotados pelos filhos de Duarte Coelho, donatário


da Capitania de Pernambuco.

• A partir daí foi possível aos portugueses penetrar na mata rica em pau-brasil
e estabelecer um entreposto na região.

• O nome de Lourenço provém do primeiro morador da região


• O pau-brasil era conduzido em carros de boi até o Rio Capibaribe e seguia
por via fluvial até o Paço do Fidalgo, hoje Santana (Recife).
OS TUPINAMBÁS
• Existem registros da presença de índios tupinambás em São Lourenço da
Mata, datados de 1554.

• Este grupo indígena ocupava vastas extensões de terra ao longo dos rios
Capibaribe e Beberibe e ofereceu grande resistência à colonização
portuguesa.

• No ano de 1554 foram derrotados pelos filhos de Duarte Coelho, donatário


da Capitania de Pernambuco.

• A partir daí foi possível aos portugueses penetrar na mata rica em pau-brasil
e estabelecer um entreposto na região.

• O nome de Lourenço provém do primeiro morador da região


• O pau-brasil era conduzido em carros de boi até o Rio Capibaribe e seguia
por via fluvial até o Paço do Fidalgo, hoje Santana (Recife).
Tupinambás são povos indígenas que habitaram a região costeira do Brasil. Hoje em dia são
conhecidos como tupinambás de Olivença.
OS TABAJARAS
• Os tabajaras são um povo indígena que habita o litoral do Brasil no trecho
entre a ilha de Itamaracá e a foz do rio Paraíba .

• No século XVI, eram 40 mil indivíduos, e se aliaram aos colonizadores


portugueses na Capitania de Pernambuco, além de terem ajudado a fundar o
que viria a ser a Capitania da Paraíba.

• Atualmente, grupos dos estados da Paraíba , do Ceará e do Piauí


reivindicam a identidade e a ancestralidade tabajara
OS TABAJARAS
• Os indígenas Tabajara submergiram, principalmente, por causa de sua
localização geográfica, pois habitavam territórios localizados entre as capitais
da Paraíba e Pernambuco, o que tornavam seus territórios estratégicos para
os donos de terras.

• A etnia Tabajara possui uma história de sucessivas migrações, devido a


constantes conflitos de terras desde o período colonial.

• Na época da fundação da Paraíba, a etnia Tabajara era formada por


aproximadamente 6 mil índios, ocupavam o litoral do Estado, onde fundaram
as aldeias de Alhandra e Taquara.
OS CAETÉS
• Os caetés ou Kaeté foram um povo indígena brasileiro de língua tupi antiga
que habitou o litoral do Brasil entre a ilha de Itamaracá e o rio São Francisco
no século XVI.

• Eram 75.000 indivíduos.

• A área que habitavam era limitada ao norte pelas terras dos potiguaras e,
ao sul, pelas dos tupinambás.

• Aliaram-se aos comerciantes franceses que percorriam o litoral brasileiro no


século XVI, tornando-se, então, inimigos dos portugueses.

• Os caetés, antes de serem extintos, foram escravizados pelos portugueses e


utilizados como mão de obra no plantio da cana-de-açúcar.
"Caeté" é originário do termo tupi antigo kaeté, que significa "mata verdadeira,
mata virgem, que nunca foi roçada" (ka'a, mata + eté, verdadeira). Ataque dos
índios caetés à vila de Igarassu em Pernambuco, 1549. Gravura de Theodor de
Bry no livro Duas Viagens ao Brasil de Hans Staden.
OS CAETÉS
• Em liberdade, os caetés eram exímios pescadores e caçadores.

• Na pesca, utilizavam redes, anzóis e arpões feitos de ossos.

• Na caça, faziam uso de arcos, flechas, e arapucas, capturando pássaros e


mamíferos.

• Consumiam peixes e carnes assados sobre brasa ou moqueados.

• Eram navegadores de canoas costeiras, sendo considerados, portanto, um


dos povos canoeiros, sendo, também, construtores desse tipo de
embarcação.
OS CAETÉS
• Teciam rede de dormir, entalhavam gamelas, e cabaças que usavam como
prato e copos.

• Fabricavam cestas de palha de bananeiras e de palmeiras e também


utensílios e panelas de barro.

• Eram agricultores, cultivando milho, feijão, fumo e mandioca.

• Comiam também frutas e outras raízes como a batata e o inhame.


Povos indígenas em Pernambuco: Atikun
• Os "caboclos da Serra do Umã", do sertão
de Pernambuco, aprenderam a dançar o
toré com seus vizinhos Tuxá.

• No início dos anos 40, procuraram o Serviço


de Proteção aos Índios, dando início ao
processo de seu reconhecimento oficial
como grupo indígena.
Povos indígenas em Pernambuco: Atikun
• A organização política Atikum divide-se, por imposição do órgão tutor
(primeiro SPI e depois Funai), em cacique (papel de representante da
comunidade frente à sociedade nacional, além de aconselhamento interno),
pajé (para cuidar da saúde dos índios) e representantes das aldeias que
formam a liderança tribal.

• Todas essas funções deveriam ser preenchidas através de eleições, mas


faccionalismos têm promovido a permanência nas lideranças dos que detêm
poder coercitivo, em especial os produtores de maconha.
OS GRUPOS
REMANESCENTES
EM PE
Povos indígenas em Pernambuco: Fulni-ô
• Os Fulni-ô são o único grupo do Nordeste
que conseguiu manter viva e ativa sua
própria língua - o Ia-tê - assim como um ritual
a que chamam Ouricuri, que atualmente
realizam no maior sigilo.

• Na parte central das terras da reserva


indígena se encontra assentada a cidade de
Águas Belas rodeada totalmente pelo
território Fulniô.
Povos indígenas em Pernambuco: Fulni-ô
• Os Fulni-ô atualmente habitam o município de Águas Belas, situado na zona
fisiográfica do Sertão, a 273 quilômetros da capital do estado de
Pernambuco.

• O município está compreendido no chamado polígono das secas.

• A região de Águas Belas é cortada de norte a sul pelo rio Ipanema, que
desemboca no São Francisco.

• Em 1980, a população do município era de 37.057 habitantes, dos quais


11.714 viviam na área urbana, e 25.343 na área rural.

• Esta última cifra inclui a aldeia indígena.

• A vida dos Fulni-ô transcorre em duas aldeias.


Povos indígenas em Pernambuco: Kambiwá
• A história dos Kambiwá se confunde com a de uma série de outros índios
que habitam, ainda hoje, os sertões pernambucanos.

• Desde o século XVII, grupos indígenas cujos remanescentes constituem hoje


os Kambiwá foram expropriados para a implementação de fazendas de gado,
se refugiando nos brejos ou no alto de serras da região.

• Segundo esses índios, o termo Kambiwá significa “retorno à Serra Negra”, e


este representa hoje o principal objetivo desse grupo, que busca ampliar suas
terras de modo a incorporar a Serra Negra, área convertida em Reserva
Biológica na década de 1970.
Povos indígenas em Pernambuco: Kambiwá
• Entre os Kambiwá, cada aldeamento possui um representante que serve de
intermediário entre o cacique e a comunidade.

• Existe ainda um "conselho", com cerca de dez integrantes, que tem a


responsabilidade de se reunir para definir questões comuns a todos.

• A unidade do grupo indígena é mantida através do conselho, como também


das autoridades do cacique e do pajé.
Povos indígenas em Pernambuco: Kapinawa
• O povo Kapinawá se reconhece como “a rama nova, isto é, descendentes
diretos, de índios que foram aldeados na Serra do Macaco ainda no século
XVIII.

• Até o começo dos anos 80 não eram reconhecidos oficialmente como índios,
ocupando de forma livre e tradicional as terras que se estendem entre os
municípios de Buíque, Tupanatinga e Ibimirim, na área de transição entre o
Agreste e o Sertão de Pernambuco, no Vale do Ipanema, no sertão do
Moxotó
Povos indígenas em Pernambuco: Pankaiuká
• No segundo semestre de 2003 foi constituído pela FUNAI um GT (Portaria N°
977/PRES, de 14/10/2003) que executou estudos de Identificação para este
núcleo de remanescentes Pankararu, que posteriormente assumiu o
etnônimo Pankaiucá.

• O trabalho não foi concluído e em 2008 a Funai instituiu um novo GT com a


finalidade de realizar estudos complementares e necessários para
demarcação de terras para os Pankaiuká.

• Os índios haviam ocupado um imóvel rural no ano de 1999, denominada


Fazenda Cristo Rei, área que está inserida na proposta atual para
demarcação.
Povos indígenas em Pernambuco: Pankararu
• A exemplo de quase todos os grupos indígenas
do Nordeste brasileiro, a história Pankararu
remete a políticas públicas e ação missionária
implementadas desde o início da colonização
portuguesa, que incluíam deslocamentos e
aldeamentos forçados, impondo a convivência
e a posterior indiferenciação de etnias diversas
na região.

Índia pankararu segurando pote de barro de fabricação local


destinado ao transporte de água. Foto: José Maurício Arruti,
1994.
Povos indígenas em Pernambuco: Pankararu
• Cortando essas aldeias e ligando todas entre si, desce o pequeno riacho que
nasce na cabeceira do Brejo e o percorre até a cidade de Itaparica, enquanto
paralelo a ele sobe a estrada que vem de Itaparica, “cidade livre” e
Petrolândia, e que termina no centro quase exato da área indígena.

• Os elementos constituintes do sistema ritual do Toré Pankararu estão


divididos entre: A) personagens: os Encantados, os Praiá, os pais de Praiá
e os dançadores; B) situações rituais: o particular e o Toré público, que
podem assumir o caráter de simples demonstrações teatrais, como
expressão folclórica, ou serem dedicados ao culto dos Encantados, ligados
ou não ao pagamento de promessas; e C) locais: as cachoeiras, serrotes,
casas e terreiros.
Apresentação do Toré em frente ao grupo escolar do Brejo dos Padres, no dia do
encerramento do curso de qualificação de professoras indígenas, organizado pelo
Centro de Cultura Luis Freire. Foto: José Maurício Arruti, 2000.
Povos indígenas em Pernambuco: Pankará
• A Serra do Arapuá está localizada no município de Carnaubeira da Penha,
sertão do semi-árido pernambucano, na meso-região do São Francisco,
pertencendo a micro-região de Itaparica.

• Os principais municípios são Belém do São Francisco (oeste), Carnaubeira


da Penha (norte), Itacuruba (sudoeste), Floresta, Petrolândia e Tacaratu
(sudeste).

• Outras referências importantes são a Serra Umã (noroeste) e o Rio São


Francisco (sul).
Serra do Arapuá. Foto: Caroline Mendonça, 2003.
Povos indígenas em Pernambuco: Pankará
• O povo Pankará, semelhante a outros povos situados na região Nordeste,
passou por um processo histórico não linear, caracterizado pelo fluxo
constante de grupos indígenas nos sertões do Pajeú e adjacências como
consequência do esbulho de suas terras por tradicionais invasores presentes
no cenário político desde o período colonial, retratando, de certo modo, o
contexto de dominação política e econômica presente nessa região até os
dias atuais.

• Todo o período do século XVII até início do século XVIII foi marcado pela
expansão da pecuária nos Vales do Pajeú e São Francisco
Pedro Limeira, pajé Pankará. Foto: Caroline Mendonça, 2003.
Povos indígenas em Pernambuco: Pipipã
• Constituem uma das etnias historicamente habitantes da Serra Negra,
vizinhos dos Kambiwá, que também tem a Serra Negra como território
tradicional e sagrado.

• O território Pipipã está situado no município de Floresta, Pernambuco, e em


2005 tiveram início os estudos para identificação e demarcação da Terra
Indígena Pipipã.
Povos indígenas em Pernambuco: Truká
• Habitantes seculares da Ilha da Assunção, no rio São Francisco, os Truká
tiveram suas terras apropriadas desde pelo menos o século XVIII por poderes
municipais, eclesiásticos e posteriormente estaduais.

• Nos dias de hoje, a comunidade truká luta pela conclusão do processo de


reconhecimento oficial de seu território, bem como pela expulsão de
posseiros não-indígenas e de narcotraficantes, uma vez que está localizada
no chamado “Polígono da Maconha” no sertão pernambucano.
Truká, Ilha da Assunção,
Cabrobó, Pernambuco. Foto:
Aderbal Brandão Gomes de Sá,
1980
Povos indígenas em Pernambuco: Tuxá
• O povo Tuxá vive principalmente na cidade de Rodelas, em uma aldeia
urbana de mais de 60 casas.

• Além da aldeia na cidade, os Tuxá ocupavam diversas ilhas e em especial a


Ilha da Viúva, no Rio São Francisco, que constituía seu exíguo território
agrícola.

• A Ilha da Viúva foi submersa pela construção da hidrelétrica de Itaparica.


Povos indígenas em Pernambuco: Tuxá
• O ‘Toré’ e o ‘particular’ são as formas rituais encontradas entre os Tuxá e que
se constituem em mecanismos diferenciadores frente à sociedade nacional.

• A primeira é uma manifestação pública e coletiva, aberta à participação de


todos os índios, sem distinção de idade e sexo.

• O ‘Particular’ constitui uma cerimônia mais fechada, realizada fora dos


limites da cidade, vedado a qualquer participação de pessoas não envolvidas
com o ritual, restrito aos adultos Tuxá casados, homens e mulheres.
Povos indígenas em Pernambuco: Xukuru
• Os Xukuru habitam um conjunto de montanhas, conhecido como Serra do
Ororubá, no estado de Pernambuco.

• Os registros sobre esses índios datam do século XVI e desde então


indicavam que a sua ocupação nessa região já sofria transformações devido
aos violentos processos de expropriação de suas terras.

• Documentos relativos ao período colonial atestam essa invasão por parte dos
portugueses e registram que a antiga Vila de Cimbres, hoje uma aldeia
xukuru, foi palco de conflitos entre os Xukuru e os colonizadores.

• Muitas aldeias foram extintas e as terras logo registradas em nome de


fazendeiros.
Xukuru, Pernambuco. Foto: Leo Martins, sem data
Povos indígenas em Pernambuco: Xukuru
• A maior parte da população vive hoje da agricultura, com plantações
principalmente de banana, feijão, mandioca, milho e hortaliças, além da
criação de gado leiteiro e cabras.

• Os alimentos produzidos são vendidos na feira da cidade de Pesqueira, que


reserva o sábado para a venda dos produtos comercializados pelos Xukuru e
a quarta-feira para produtos comercializados de forma conjunta com não-
índios.
Povos indígenas em Pernambuco: Xukuru
• Referências históricas sobre os Xukuru podem ser encontradas desde o
século XVI.

• No entanto, a maior parte da documentação disponível foi produzida por


administradores coloniais, autoridades locais, e são fundadas em referenciais
da invasão das terras dos Xukuru.
Toré Vila de Cimbres. Foto: Laércio Assis, 1998
OS GRUPOS
REMANESCENTES
EM PE
RESOLUÇÃO DE
QUESTÕES
QUESTÃO 1 EP QUESTÕES
Sobre os povos indígenas em Pernambuco, pode-se afirmar que:
A) Os grupos locais não tinham domínio da escrita.
B) O modelo de propriedade privada era comum entre os grupos locais.
C) Havia uma plena homogeneização entre os grupos indígenas.
D) Não há nenhuma expressão cultural em destaque dos grupos que habitavam
o atual território de Pernambuco.
E) Todos os grupos foram exterminados, sendo assim, não há nenhum etnia
remanescente.
QUESTÃO 2 EP QUESTÕES
Sobre os Pankararu, assinale a alternativa incorreta.
A) A Terra Indígena Pankararu, homologada em 1987, está localizada entre os
atuais municípios de Petrolândia, Itaparica e Tacaratu, no sertão
pernambucano, próximo ao rio São Francisco.
B) A instituição do Toré como expressão obrigatória da indianidade cria um
nexo de outra natureza entre os dois circuitos de viagens de que já tratamos.
C) Os Pankararu descrevem como um golpe dado pelos poderes locais a
repartição das melhores terras, isto é, as terras do "Brejo", em linhas de
lotes distribuídos entre não-índios, que por isso passaram a ser conhecidos
como "linheiros".
D) Os Pankararu se distribuem basicamente segundo duas classificações, os
troncos e as aldeias, ambas relacionadas à organização das famílias,
histórica no caso da primeira e espacial no caso da segunda.
E) A dança do Toré é regida por uma música fortemente compassada, o Toante,
cantado por apenas um “cantador” ou “cantadora” e que encontra respostas
periódicas nos gritos uníssonos e sem a participação de integrantes do
grupo.
QUESTÃO 3 EP QUESTÕES
Analise a seguinte imagem:
QUESTÃO 3 EP QUESTÕES
A educação prepara as gerações mais novas para o desenvolvimento de
suas atividades ao longo da vida em grupo e, na imagem, a transmissão
do conhecimento é classificada como
A) pragmática.
B) formal.
C) difusa.
D) sistemática.
E) acadêmica.
QUESTÃO 4 IAUPE 2020
Observe a imagem a seguir:
QUESTÃO 4 IAUPE 2020
Sobre os hábitos e costumes do grupo social apresentado na imagem, que
influenciaram a formação cultural de Pernambuco, é CORRETO afirmar
que
A) as manifestações carnavalescas receberam influências, exclusivamente, dos
grupos de caboclinhos.
B) o forró pé de serra é uma mistura de dança e versos cantados nos rituais de
toré.
C) a arte sacra pernambucana recebeu forte influência da arte em cerâmica
desse grupo.
D) as divindades cultuadas no Maracatu de Baque Virado têm origem nos
rituais de pajelança.
E) o beiju é um alimento obtido da mandioca, tendo sua origem cultural nesse
grupo.
QUESTÃO 5 IAUPE 2020
Pernambuco sofreu forte influência da herança indígena na composição de sua
identidade cultural. Sobre esse assunto, analise os itens a seguir:
I. Na linguagem, a contribuição indígena teve maior influência em relação aos termos
utilizados pelas artes plásticas e às músicas que retratam a vida da região litorânea de
Pernambuco. No entanto, no dia a dia, essa herança linguística foi rejeitada, adotando-se
as expressões africanas.
II. Macaxeira, beiju, pamonha e canjica são alimentos de herança indígena, bastante
consumidos hoje, em Pernambuco, principalmente em grandes festas populares ao longo
do ano.
III. Os hábitos cotidianos são importantes para a constituição cultural de um povo. O banho
diário foi um desses hábitos deixados pelos indígenas à cultura pernambucana.
IV. A cerâmica é uma técnica utilizada pelos indígenas para guardar alimentos, servindo
como objeto decorativo ou religioso. Em Pernambuco, o uso dessa técnica sofreu críticas
por parte dos artistas pelo fato de distorcer a origem cultural do estado.
V. Os cultos indígenas são percebidos na cultura pernambucana, em manifestações
populares, como no maracatu rural e em rituais de jurema ou de umbanda, existentes em
diferentes regiões do Estado.
QUESTÃO 5 IAUPE 2020
Estão CORRETOS
A) I, II e III.
B) II, IV e V.
C) II, III e V.
D) I e V.
E) III e IV.
QUESTÃO 6 EP QUESTÕES
Os portugueses chegaram ao território de Pernambuco no século XVI e não
tiveram interesses imediatos no projeto de colonização. Em relação a isso,
assinale a alternativa correta.
A) os índios ferozes trucidavam os portugueses que se aventurassem a
desembarcar no litoral, impedindo assim a criação de núcleos de
povoamento.
B) a Espanha, com base no Tratado de Tordesilhas, impedia a presença
portuguesa nas Américas, policiando a costa com expedições bélicas.
C) as forças e atenções dos portugueses convergiam para o Oriente, onde
vitórias militares garantiam relações comerciais lucrativas.
D) os franceses, aliados dos espanhóis, controlavam as tribos indígenas ao
longo do litoral bem como as feitorias da costa sul-atlântica.
E) a população de Portugal era pouco numerosa, impossibilitando o
recrutamento de funcionários administrativos.
QUESTÃO 7 EP QUESTÕES
Enquanto os portugueses escutavam a missa com muito "prazer e devoção", a praia
encheu-se de nativos. Eles sentavam-se lá surpresos com a complexidade do ritual
que observavam ao longe. Quando D. Henrique acabou a pregação, os indígenas se
ergueram e começaram a soprar conchas e buzinas, saltando e dançando (...)
(Náufragos Degredados e Traficantes (Eduardo Bueno)
Este contato amistoso entre brancos e índios foi preservado:
A) pela Igreja, que sempre respeitou a cultura indígena no decurso da catequese.
B) até o início da colonização quando o índio, vitimado por doenças, escravidão e
extermínio, passou a ser descrito como sendo selvagem, indolente e canibal.
C) pelos colonos que escravizaram somente o africano na atividade produtiva de
exportação.
D) em todos os períodos da História Colonial Brasileira, passando a figura do índio
para o imaginário social como "o bom selvagem e forte colaborador da
colonização".
E) sobretudo pelo governo colonial, que tomou várias medidas para impedir o
genocídio e a escravidão.
GABARITO
1.A
2.E
3.C
4.E
5.C
6.C
7.B
GABARITO
1.A
2.B
3.B
4.B
5.
6.
7.
8.
9.
10.

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