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TECNOLOGIAS DE
INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO (TIC) E
O AMBIENTE VIRTUAL DE
APRENDIZAGEM (AVA)
E
T
A
P
A
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Nivelamento sobre Aprendizagem na EAD mediada por TIC
Conteudista: Valéria Becher Trentin
Revisão: Janicéia Pereira da Silva
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Pré-história
Tempos Antigos
• 3500 a 5000 a.C. – o vidro é usado por humanos pela primeira vez.
• 3500 a.C. – invenção da roda.
• 3000 a.C. – as primeiras línguas são desenvolvidas pelos povos do sul da Mesopotâmia.
• 2000 a.C. – foi inventado o Shaduf, aparelho de irrigação, elaborado pelos egípcios,
que tinha como finalidade levantar coisas usando contrapesos.
• 1700 a.C. – surgimento do alfabeto semítico setentrional.
• 1000 a.C. – o ferro é muito utilizado para fabricar ferramentas e armas em todas as
partes do mundo.
• 600 a.C. – Tales de Mileto inventa a eletricidade estática.
Idade Média
Século XVII
Século XVIII
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Século XIX
• 1800 – Alessandro Volta faz a primeira bateria (conhecida como Pilha Voltaica).
• 1803 – Henry e Sealy Fourdrinier desenvolvem a máquina de fabricar papel.
• 1876 – Alexander Graham Bell patenteia o telefone, embora a verdadeira propriedade
da invenção ainda seja controversa até hoje.
• 1880 – Thomas Edison patenteia a moderna lâmpada elétrica incandescente.
• 1885 – Karl Benz constrói um carro com motor a gasolina.
• 1895 – o norte-americano Ogden Bolton Jr. inventa a bicicleta elétrica.
Século XX
Século XXI
• 2001 – a Apple revoluciona o mundo da música ao revelar o seu leitor de música iPod
MP3.
• 2001 – a enciclopédia on-line Wikipédia é fundada por Larry Sanger e Jimmy Wales.
• 2001 – Bram Cohen desenvolve o compartilhamento de arquivos BitTorrent.
• 2007 – a Amazon.com lança o seu leitor de livros eletrônicos (e-books) Kindle.
• 2007 – a Apple apresenta um celular touchscreen chamado iPhone.
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• 2010 – a televisão 3D começa a ficar mais amplamente disponível.
• 2011 – lançamento de Tablet Motorola com Honeycomb (primeira versão do
sistema Android desenvolvido especificamente para tablets), Galaxy Note (primeiro
smartphone do mundo com tela HD Super AMOLED e primeiro aparelho Android com
recursos de uma caneta, a SPen) e Galaxy Nexus (celular que marcou a estreia do
Android 4.0 Ice Cream Sandwich, primeiro do Google a fazer sucesso).
• 2012 – lançamento do carro elétrico Tesla Model S (com processador Tegra da Nvidia,
segundo modelo desenvolvido pela Tesla e que está entre os mais vendidos da marca
até hoje).
• 2013 – lançamento de Iphone 5S (primeiro celular com impressão digital); televisões
em 4K (popularização da tecnologia Ultra HD ao redor do mundo); Playstation 4 (o
console foi um dos mais importantes da década e é, atualmente, o 4º mais vendido
de todos os tempos; e Xbox One (primeira vez que a Microsoft utilizou blu-ray nos
videogames).
• 2014 – lançamento de Echo e Alexa (assistente pessoal e inteligência artificial
da Amazon); Xiaomi Mi Band (primeira pulseira inteligente para monitoramento
de atividades físicas com preço acessível); Oneplus One (primeiro celular com
CyanogenMod instalado de fábrica, em vez do Android padrão).
• 2015 – primeiro protótipo de carro autônomo do Google (veículo 100% autônomo,
sem volante, acelerador ou freio).
• 2016 – lançamento de Airpods (primeiro fone de ouvido sem fio da Apple).
• 2017 – lançamento de Nintendo Switch (inovador console híbrido Switch).
• 2018 – lançamento do Samsung Galaxy S9, primeiro celular com câmera com abertura
variável.
• 2019 – lançamento do Flexpai, da Royole, primeiro smartphone com tela dobrável do
mundo; a Coreia do Sul foi o primeiro país a adotar a tecnologia 5G.
• 2020 – sistema instantâneo de pagamentos PlX, que mudou o modo de transferir e
receber dinheiro no Brasil.
• 2021 – Clubhouse (rede social exclusiva para áudios, instigou outros players a pensar
em ferramentas de áudio).
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Nesse momento, você pode pensar que a EAD surgiu com a internet. Não, ela
não surgiu com a internet. A EAD surgiu muito antes da internet!
Moore e Kearsley (2008) descreveram, no livro Educação a Distância: Uma Visão
Integrada, a história da EAD, dividida em cinco gerações, e destacaram os períodos
históricos e os avanços tecnológicos de cada época, apontando experiências de diferentes
países, como Estados Unidos, Grã-Bretanha e Inglaterra. No entanto, enfatizaremos as
ações e os programas desenvolvidos no Brasil.
Moore e Kearsley (2008) ressaltam que, no final dos anos 1960, a terceira geração
foi reconhecida pela reorganização da educação sob o ponto de vista pedagógico
da EAD, o que gerou uma nova modalidade, que fazia uso associado e integrado das
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tecnologias disponíveis, elaborando kits de materiais (recursos impressos, transmissões
via rádio e televisão e vídeos pré-gravados, telefone e conferências por telefone)
para a realização de experiências práticas, que foram muito utilizadas na capacitação
e na formação profissional na área da EAD (MOORE; KEARSLEY, 2008). No entanto,
permanecia a relevância do material impresso como principal recurso de transmissão de
conteúdo, apesar da existência de novas tecnologias. Nesse período, também surgiram
as universidades abertas, com ensino totalmente a distância (MOORE; KEARSLEY, 2008).
Geração marcada pelas aulas virtuais, por meio de computador e internet. Com
o surgimento da internet, inicia-se uma nova evolução na forma de educação, pois é
possível conectar grupos de estudos pelo mundo todo. Como as tecnologias das gerações
anteriores, a tecnologia da internet estimula novas ideias de como organizar o ensino a
distância (MOORE; KEARSLE, 2008).
Moore e Kearsley (2008) descreveram o que se vive na quinta geração, porém,
podemos considerar que vivemos essa geração de forma evoluída, com tecnologias que
ultrapassam as distâncias geográficas, garantindo o acesso às formas de comunicação,
caracterizadas pelo uso das redes de computadores e da internet e por meio de Ambientes
Virtuais de Aprendizagem (AVA) (MOORE; KEARSLE, 2008).
Mediante a utilização das tecnologias ao longo da EAD, podemos perceber que,
no nosso cotidiano, a educação está em processo de transformação, de maneira a
ensinar e a aprender, ampliando os sentidos e favorecendo a criação de novas formas
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de compreender e de lidar com a construção do conhecimento. Ao conhecermos essa
trajetória histórica e a importância dela para a democratização do ensino, podemos fazer
reflexões e pensar em novas formas de mediar o conhecimento com os nossos alunos na
sociedade da informação.
Antes de aprendermos a respeito das ferramentas tecnológicas que podem ser
utilizadas na educação atualmente, vale destacar que a difusão das Tecnologias da
Informação e Comunicação (TIC) foi responsável pela criação de experiências a partir das
quais as informações foram criadas, distribuídas, usadas e manipuladas, de acordo com a
evolução tecnológica.
Afinal, o que são as TIC?
As TIC são constituídas pelo conjunto de recursos tecnológicos utilizados,
de maneira integrada, nos processos informacionais e comunicativos. Na educação,
são consideradas, também, recursos didáticos que podem oportunizar novas trocas,
possibilidades de interação do aluno com o professor e com a realidade social a partir do
uso das ferramentas (MATTAR, 2012).
Nesse contexto de interação e tecnologias, podemos ressaltar que as atividades
dessas interações podem ser realizadas por meio de mediações síncronas e assíncronas
– mas você sabe o que são essas mediações?
Vamos lá?!
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As mensagens ficam registradas, podendo ser lidas e respondidas, de acordo com a
disponibilidade de acesso. Pode-se dizer que o correio on-line revolucionou esse tipo de
comunicação, aproximando pessoas remotamente distantes.
VIDEOAULAS
PODCASTS
WEBCONFERÊNCIA
FÓRUNS E CHATS
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ambos os casos, as conversas e as demais escritas, normalmente, ficam armazenadas
e disponíveis para acesso posterior. São recursos que podem contribuir para uma
aprendizagem mais colaborativa, voltada para a construção do conhecimento.
SITES E BLOGS
Fonte: https://blog.santoagostinho.com.br/wp-content/uploads/2020/06/menino-estudante-am-
biente-virtual.jpg. Acesso em: 20 ago. 2022.
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No contexto do AVA, destacamos que os recursos mediáticos tornam os conteúdos
mais atrativos e interativos, aproximando, assim, os conteúdos da realidade dos alunos.
_COMO FUNCIONA O
AMBIENTE VIRTUAL DE
APRENDIZAGEM?
No AVA, o acesso ocorre por meio de login e senha, a serem fornecidos no momento
que o aluno realizar sua matrícula na instituição. Cada AVA funciona de forma diferente,
porém todos têm um ponto em comum: o sistema pode ser acessado por alunos,
professores e também pela diretoria de uma instituição. No entanto, cada um deles terá
um nível de acesso diferenciado, visualizando, assim, o ambiente de formas diferentes.
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Veja a seguir as funções que normalmente são visíveis aos alunos:
_QUAIS AS VANTAGENS DO
AMBIENTE VIRTUAL DE
APRENDIZAGEM?
Por ser um espaço coletivo com o objetivo de tornar o processo de aprendizagem
mais acessível e dinâmico, além de facilitar a comunicação entre alunos e professores, o
AVA apresenta uma série de vantagens. Veja a seguir:
POTENCIALIZA A APRENDIZAGEM
Por ser uma plataforma que reúne todos os conteúdos em um só lugar, o AVA dá ao
aluno a possibilidade de acessar o material de estudo sempre que precisar. As videoaulas
ficam disponíveis na plataforma, sendo que o aluno pode revê-las quantas vezes quiser.
De igual forma, as apostilas e os exercícios também ficam disponíveis para revisão no
ambiente, sempre à disposição.
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Essa facilidade, de ter o conteúdo à mão quando necessário, é uma grande
vantagem para quem tem horários corridos e precisa acessar o material de estudo de
qualquer lugar. Você escolhe a hora e o lugar para assistir as suas aulas e fazer revisões.
Basta dar o play!
Uma das maiores vantagens do AVA é que, uma vez que seu objetivo é proporcionar
o acesso de qualquer lugar, ele visa a ser compatível com diversos modelos de dispositivo
e se adaptar a diferentes plataformas como celular, computador ou tablet.
Essa capacidade de adaptação, também conhecida como responsividade, tem se
intensificado nos últimos tempos, em decorrência do aumento na origem de tráfego,
vinda de dispositivos móveis, e dá aos alunos e professores maior controle e liberdade
sobre onde e quando acessar a plataforma.
Nesse contexto, destacamos Preti (2010), o qual ressalta que o material didático
necessita:
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Além do conteúdo impresso, o material didático pode ser composto por outros
recursos, como os multimídias. Nesse sentido, Moran (1995, p. 3) detalha o modo como os
elementos de uma obra audiovisual se relaciona com o processo educacional e apresenta
propostas de utilização:
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Figura 19 – Software educativo
Você sabia que o uso de softwares na educação também serve para mapear
a aprendizagem dos estudantes, avaliando os benefícios, os malefícios, o que foi
desenvolvido e o que é necessário desenvolver.
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_VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM
LABORATÓRIO VIRTUAL?
Figura 20 – Laboratório virtual de matemática
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Quer saber mais sobre as vantagens dessa tecnologia? Entre as várias utilidades
dos laboratórios virtuais, selecionamos três benefícios para as IES que podem inspirar
e estimular a busca por esse tipo de solução educacional.
1. LETRAMENTO DIGITAL
Um dos pontos que fazem com que os laboratórios virtuais sejam recursos
eficientes para quaisquer modalidades de curso é a aproximação que promove
entre alunos e tecnologias.
Esse tipo de interação também beneficia o processo de engajamento dos
estudantes, que estão mais adaptados à dinâmica de jogos, redes sociais, aplicativos
e sites. Isso torna o conteúdo mais leve e, consequentemente, mais simples de ser
assimilado e replicado na vivência profissional dos alunos.
Essa é uma forma de aplicar metodologias ativas de ensino na base pedagógica do
curso, promovendo interação direta com as teorias explicadas e discutidas em
sala de aula.
2. PREPARAÇÃO PRÁTICA
A união entre o que é aprendido na teoria e a prática no laboratório faz com que os
estudantes possam captar, de forma mais completa, o conteúdo. Além disso, a simulação
bem-feita permite que o ambiente e os desafios da prática profissional possam ser
transpostos para o ambiente virtual, de forma prática e acessível.
3. FLEXIBILIDADE
• O primeiro é o impacto financeiro, nem que seja para ir até a sede da IES, ou comprar
algum material extra, como equipamento de proteção individual (EPI).
• O segundo se refere às adaptações das plataformas, para melhor atender a pessoas
com deficiência, seja com legendas, recursos de voz etc.
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tanto utilizar esse recurso de acordo com a sua necessidade como em uma preparação
para provas, por exemplo.
_COMO O LABORATÓRIO
VIRTUAL FUNCIONA?
Como o laboratório virtual funciona? Existem alguns modos de funcionamento,
como veremos a seguir.
Os laboratórios virtuais podem estar integrados às plataformas das próprias
instituições de educação.
Outra opção é serem hospedados em sites ou, até mesmo, disponibilizados
como um software, com ou sem acesso à internet. Geralmente, a aula prática é
precedida de uma aula teórica, que irá apresentar o conteúdo necessário para que a
experiência empírica seja bem aproveitada.
Diferentemente de um laboratório tradicional, no laboratório virtual todos têm a
oportunidade de participar de todas as etapas da prática ou experimento e de
repeti-las, caso sintam que é necessário para o entendimento.
Uma forma diferente de utilizar esse recurso é integrá-lo ao laboratório
tradicional. Com isso, é possível simular a prática ou experimento antes de realizá-lo
“ao vivo”, o que oferece maior perícia e nível de segurança, além da participação de todos
os alunos em alguma etapa do processo.
_COMPETÊNCIAS E
HABILIDADES DO
ACADÊMICO DA EAD
Para além da separação física, a EAD é caracterizada por um novo entendimento
acerca da concepção de tempo. Nessa perspectiva, o tempo permanece sendo utilizado
como uma forma de medir a aprendizagem, mas é preciso levar em conta as especificidades
do tempo virtual. De acordo com Lévy (1999), o tempo virtual pode ser definido pela
ausência de limites e de obstáculos que são comuns na vida cotidiana, oportunizando
uma realidade virtual, capaz de representar um mundo “sempre acordado”.
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Assim, pode contribuir para o atendimento das necessidades individuais de cada
aluno e dos diferentes ritmos de aprendizagem. No entanto, vale destacar que a EAD “não
representa uma solução simples para quem não tem tempo para um curso presencial. A
modalidade de Educação a Distância proporciona uma certa plasticidade por superar a
questão do espaço, e não a falta de tempo” (OLIVEIRA, 2003, p. 180).
Mediante o anunciado, destacamos que a flexibilidade é uma característica da EAD,
a qual pode ser entendida pela expansão dos espaços e dos tempos, e pela criação de
formas alternativas de assistência para a realização das aulas (como o agendamento de
encontros virtuais, a promoção de atividades extras etc.). Dessa forma, a flexibilidade da
EAD pode auxiliar o aluno a desenvolver as capacidades de aprendizagem e de autonomia
(MAIA; MATTAR, 2007).
Assim, podemos compreender que a EAD apresenta como características:
• Relação entre professor e aluno para além dos espaços convencionais e com tempos
diferenciados.
• Ampliação dos espaços de interação entre estudantes, por meio das ferramentas e
dos recursos de comunicação.
• Espaços privados ou coletivos para comunicação, orientação e ampla possibilidade de
acompanhamento de processo pelo uso dos recursos tecnológicos.
• Clara proposta de trabalho e com disponibilização de conteúdo didático (maior do que
em situações presenciais).
• Flexibilidade de tempo e de comunicação – respeito aos diferentes ritmos de
aprendizagem.
• Ênfase para a autonomia e para o diálogo.
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e alunos. Esses fatores são desenvolvidos conforme as necessidades de cada indivíduo,
que, inseridos em contextos diferenciados e diversificados, apresentam, também, graus
distintos de necessidades.
Também podemos destacar, como característica da EAD, o fato de o aluno se
adequar aos modelos de ensino propostos pela instituição, utilizando diferentes meios
tecnológicos. São competências que o indivíduo desenvolve para viver em sociedade,
principalmente, em uma sociedade que, a todo instante, modifica-se e que exige
indivíduos capazes, capacitados para viver em grupo e desenvolver atividades voltadas
para o coletivo.
Belloni (2001, p. 5) enfatiza que “os indivíduos das sociedades contemporâneas
necessitam desenvolver competências múltiplas, aprender a trabalhar em equipe e se
adaptar a situações novas”. Para sobreviver e se integrar ao mercado de trabalho, o cidadão
precisa desenvolver uma série de capacidades novas, como autogestão, resolução
de problemas, adaptação, flexibilidade diante de novos desafios, responsabilidade
e aprendizado de forma autônoma. Por fim, é preciso trabalhar em grupo, de modo
cooperativo e pouco hierarquizado.
Assim, ao fazermos uma análise, podemos inferir que o aluno a distância é diferente
do aluno presencial. Essa diferença emerge devido ao aluno, na EAD, ter aptidões voltadas
para o estudo de forma autônoma, além da existência, nessa modalidade de ensino, de
habilidades de comunicação distintas.
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Figura 21 – Características do aluno virtual de sucesso
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_REFERÊNCIAS
BELLONI, M. L. O que é mídia-educação. São Paulo: Autores Associados, 2001.
MAIA, C.; MATTAR, J. ABC da EaD: a educação a distância de hoje. São Paulo: Pearson
Pretentice Hall, 2007.
MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo:
Cengage Learning, 2011.
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OLIVEIRA, E. G. Educação a Distância na transição paradigmática. São Paulo:
Papirus, 2003.
PALOFF, R. M.; PRATT, K. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-
line. Porto Alegre: Artmed, 2004.
SOUZA, S.; FRANCO, V. S.; COSTA, M. L. Educação a Distância na ótica discente. Educ.
Pesqui., São Paulo, v. 42, n. 1, p. 99-115, 2016. Disponível em: https://bit.ly/3LaN5po.
Acesso em: 24 abr. 2020.
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