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Odontologia Legal e Deontologia

Atividade Discursiva

Diante da suspeita de um caso de Síndrome da Criança Maltratada, o cirurgião-


dentista deve agir com cautela e seguir os protocolos adequados para alcançar
um diagnóstico mais preciso. Aqui estão algumas medidas que o profissional
pode tomar:

1. Observação detalhada: O cirurgião-dentista deve realizar uma


observação minuciosa das lesões e feridas presentes no corpo da criança,
registrando todos os detalhes relevantes. É importante fazer anotações
precisas sobre a localização, extensão, natureza e características das
lesões.
2. História clínica: O profissional deve conversar com a criança de forma
adequada à sua idade, tentando obter informações sobre o ocorrido. É
importante ser sensível e cuidadoso ao abordar o assunto, evitando
questionamentos que possam causar mais angústia à criança. Além disso,
se possível, é recomendável entrevistar os pais ou responsáveis para
obter informações adicionais.
3. Registro fotográfico: O cirurgião-dentista pode tirar fotografias das
lesões presentes no corpo da criança, seguindo os procedimentos
adequados para preservar a privacidade e a dignidade da criança. As
fotografias podem ser úteis para documentar as evidências e auxiliar na
investigação.
4. Notificação às autoridades competentes: Caso haja suspeita fundada de
maus-tratos, o profissional de saúde tem a obrigação legal de notificar as
autoridades competentes, como o Conselho Tutelar ou a polícia,
informando sobre a situação e fornecendo todos os registros e
evidências disponíveis. Essa notificação é importante para acionar os
órgãos responsáveis pela proteção da criança e iniciar uma investigação
adequada.
5. Encaminhamento para outros profissionais: O cirurgião-dentista pode
encaminhar a criança para outros profissionais de saúde, como médicos
pediatras ou psicólogos, para uma avaliação mais abrangente e um
acompanhamento adequado.

É importante ressaltar que o cirurgião-dentista deve atuar em conformidade


com as leis e regulamentos do seu país, bem como com as diretrizes éticas e
profissionais estabelecidas pela sua ordem ou associação. O objetivo principal é
garantir a segurança e o bem-estar da criança, buscando a proteção e a
intervenção necessárias para evitar danos futuros.

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