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Na resolução de como iria ser feito o projeto de Brasília, Lúcio Costa conseguiu unir tanto a
questão simbólica, como a formação da cruz com os dois eixos se cruzando, o jeito de como
ele adaptou o projeto com a topografia local, e a questão rodoviária, pois na época, o principal
meio de transporte que eles queriam utilizar era o rodoviário, além da criação de setores que
que foram dispostos em uma forma que fizesse sentindo, ou seja, foi construída de um jeito
em que os setores fizessem um fluxo natural, se complementando.
No fundo das quadras está disposto para o funcionamento de caminhões, sendo a frente
oposta destinada a instalação de garagens, oficinas e depósitos, contendo mais adiante uma
faixa reservada para floriculturas, horta e pomar. Entre essas vias de serviço e as vias do eixo
rodoviário, se intercalam largas e extensas faixas com acesso alternado, onde se localizam a
igreja, as escolas secundárias, e o varejo de bairro disposto quanto a sua classe ou natureza.