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Na aula do dia 28 de outubro de 2020, foi-nos apresentado o conteúdo do art.

27 do
CDC, que trata da prescrição da pretensão de reparação de danos provindos da relação
consumerista.
Em seguida, obedecendo à ordem do Código, falou-se sobre a desconsideração da
personalidade jurídica, prevista no art. 27, que visa à proteção do consumidor em caso de
falência, insolvência, cometimento de ilícito por algum preposto e demais situações que
inviabilizam a responsabilização da empresa por eventuais prejuízos sofridos por
consumidores.
Adiante, comentou-se o art. 29, que trata dos consumidores por equiparação, ou os
bystanders.
Entrando para a seção da oferta, esclareceu-se que a propaganda vincula o
fornecedor, de forma que o futuro contrato deverá conter aquilo que fora exposto na oferta,
o que acentua o caráter objetivo da responsabilidade do comerciante, que não pode se
furtar de cumprira oferta alegando, por exemplo, erro gráfico.
A respeito do artigo 32, ressaltou-se a importância de fornecedores e importadores
manterem a oferta de componentes e peças de reposição mesmo após cessada a produção
do produto, por período que seja razoável, prezando pelo aproveitamento adequado do
produto adquirido pelo consumidor.
Quando comentado o art. 33, deixou-se claro que os benefícios em favor do
consumidor em relação à venda por telefone se dão em razão do fato de o consumidor não
conseguir visualizar o produto, realidade não mais concebível atualmente. Nesse ponto, os
colegas trouxeram exemplos a respeito da troca de peças de vestuário e da dificuldade de o
fazê-lo. O professor aproveitou a oportunidade para asseverar que o Código não traz a
obrigação de troca para objetos comprados em loja, que o período de arrependimento se
aplica apenas a produtos adquiridos online. Assim sendo, a troca dependeria da “política”
de cada estabelecimento.
Abordado o art. 35, que disciplina as alternativas que tem o consumidor em caso de
o fornecedor se negar a cumprir a oferta, alertou-se a tendência de muitos comerciantes em
impor uma forma de reparação ao consumidor, o que não condiz com o que traz o CDC.

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