CENTRO INTERDISCIPLINAR DE ACOLHIMENTO E PROMOÇÃO DA

AUTONOMIA DG.09.v01
Carta de Direitos e Deveres dos Utentes

CARTA DE DIREITOS E DEVERES DOS UTENTES DO CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE NOSSA

SENHORA DA LUZ
A Carta de Direitos e Deveres dos Utentes do Centro Social Paroquial Nossa Senhora da
Luz foi elaborada em compromisso com os seus valores cristãos fundacionais, a Carta de
Direitos Fundamentais da União Europeia, de acordo com os seus Estatutos e demais
normas legais aplicáveis.

1. DIREITOS DOS UTENTES

1.1. DIGNIDADE - o utente tem direito a ser tratado com consideração e respeito em
todas as fases de intervenção e a ver reconhecida a sua dignidade e segurança,
1.2. RESPEITO - O utente tem direito a ser tratado de acordo com os princípios éticos, as
regras e normas de cidadania, devendo ver respeitados os seus valores éticos,
religiosos e étnicos na sua relação com os outros e nos serviços a prestar
nomeadamente a ser respeitado pelas suas convicções religiosas, sociais e políticas,
protegido de maus tratos físicos e/ou mentais, independentemente da idade, sexo,
religião, raça ou origem étnica, deficiência, situação económica ou qualquer outra
condição.
1.3. PROMOÇÃO DA AUTONOMIA E AUTO-REALIZAÇÃO - O utente tem direito à
satisfação das suas necessidades – físicas, psíquicas, sociais e espirituais, tendo em
vista a manutenção e promoção da sua autonomia. Tem ainda direito a aproveitar as
oportunidades de desenvolver plenamente o seu potencial, mediante o acesso aos
recursos sociais, de saúde, educativos, culturais, espirituais e recreativos ao seu dispor
bem como a participar ativamente na formulação e aplicação das medidas que afetem
diretamente a sua integridade.
1.4. PARTICIPAÇÃO E INFORMAÇÃO - O utente tem direito a participar na programação,
concretização e avaliação das atividades desenvolvidas de acordo com os seus
interesses e possibilidades, assim como direito a ser informado sobre a diversidade de
serviços, programas e atividades desenvolvidos.
1.5. CONFIDENCIALIDADE E PRIVACIDADE – O utente tem direito a ter assegurada a
confidencialidade dos serviços prestados, sendo a sua vida privada respeitada e
preservada. Este direito abrange a confidencialidade dos dados pessoais, informações
significativas de acordo com o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD). Na
prestação de serviços de carácter pessoal o utente tem o direito à sua privacidade. A
vida privada ou familiar do cliente/utente não pode ser objeto de intromissão, ou
divulgação devendo ser preservado o seu espaço físico e mental.
1.6. IMAGEM- O utente tem o direito à preservação da sua imagem. A utilização da sua
imagem só poderá ocorrer mediante consentimento prévio do utente.
1.7. SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES – O utente tem o direito a avaliar a Qualidade dos
serviços, programas e atividades, utilizando o sistema de sugestões e reclamações.

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1.8. GESTÃO DE RENDIMENTOS - O utente tem direito a utilizar os seus bens e dinheiro
livremente, salvaguardando as situações legais e de saúde. Tem ainda direito a apoio
na gestão dos seus rendimentos, quando solicitado pelo próprio ou em caso de
incapacidade e inexistência de família de apoio.
1.9. SERVIÇOS DE QUALIDADE - O utente tem direito a ter serviços de qualidade que
promovam o seu bem-estar e contribuam para a melhoria da sua qualidade de vida.

2. DEVERES DOS UTENTES

2.1. CUMPRIMENTO DO CONTRATO - O utente tem o dever de respeitar o contrato de
prestação de serviços pré-estabelecido e comparticipar nos custos dos serviços
prestados, cumprir e respeitar as regras e regulamentos de funcionamento dos
serviços e atividades do Centro Social Paroquial Nossa Senhora da Luz, conhecer e
respeitar a missão, os valores e princípios da Instituição.
2.2. RESPEITO - O utente tem o dever de respeitar os direitos dos outros utentes e de
todos os colaboradores da organização tratando com respeito e dignidade os
companheiros, funcionários, voluntários e dirigentes da instituição, respeitando,
ajudando e colaborando com eles de acordo com as orientações definidas com o seu
consentimento.
2.3. PLANO INDIVIDUAL - O utente tem o dever de informar e disponibilizar informação
relevante aos serviços e aos profissionais, para a conceção, desenvolvimento e revisão
do seu plano de intervenção.
2.4. PARTICIPAÇÃO - O utente tem o dever de participar na vida diária da instituição,
numa perspetiva de solidariedade social e de manutenção de uma vida ativa assim
como participar na programação, concretização e avaliação das atividades
desenvolvidas de acordo com os seus interesses e possibilidades.
2.5. REDUÇÃO DE CUSTOS - O utente tem o dever de participar nos projetos e programas
de sustentabilidade da organização, e do planeta, adotando atitudes de redução da
pegada ambiental e de custos e gastos desnecessários.
2.6. UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS - O utente tem o dever de utilizar de
forma adequada os espaços, equipamentos e materiais colocados à sua disposição
para o desenvolvimento das atividades, evitando desperdícios e danos. O utente deve
conhecer e cumprir as normas de higiene e segurança, de forma a preservar a sua
integridade física/mental e a de terceiros, bem como manter em bom estado de
conservação os equipamentos ao seu dispor.
2.7. DIVULGAÇÃO E SUGESTÕES - O utente tem o dever de divulgar os serviços e
atividades, de forma adequada e respeitadora da boa imagem da organização, assim
como o dever de apresentar sugestões para a melhoria do funcionamento dos
serviços e atividades.
A-dos-Cunhados, 3 de fevereiro de 2021.
A Direção.

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