Dte-I-Mecânica-Eletromecânica-Fab Mecânica-Qualidade-2015-2

111
Cooperativa da Escola dos alunos do Centro de Educação

Profissional “Dario Geraldo Salles – CEDUP”
COOPERSALLES
DESENHO TÉCNICO
- DTE -
MÓDULO: I
Cursos Técnicos em Mecânica, Eletromecânica, Fabricação

Mecânica e Qualidade
Nome: __________________________ Turma: ______
Autores: Prof. Edson Marconsini e Elexandro Fagundes – CEDUP
Direitos autorais cedidos à Coopersalles para o 20 Semestre de 2015, sendo que a elaboração da apostila é de
inteira responsabilidade dos autores e co-autores.
DTE – I – DESENHO TÉCNICO – 2014 - 1

2
COOPERATIVA ESCOLA DOS ALUNOS DO CEDUP
“DARIO GERALDO SALLES” – COOPERSALLES
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 3
NORMALIZAÇÃO................................................................................................... 4
DOBRAGEM DE FORMATOS ............................................................................... 5
LETRAS E ALGARISMOS ..................................................................................... 6
LINHAS .................................................................................................................. 12
PROJEÇÕES ......................................................................................................... 15
DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 16
DESENVOLVIMENTO DE PRISMA ....................................................................... 17
DESENVOLVIMENTO DE PRISMA COM CHANFRO ........................................... 18
DESENVOLVIMENTO DE PIRÂMIDE ................................................................... 19
DESENVOLVIMENTO DE TRONCO DE PIRÂMIDE ............................................. 20
DESENVOLVIMENTO DE TRONCO DE PIRÂMIDE CHANFRADO ..................... 21
DESENVOLVIMENTO DE TRONCO DE PIRÂMIDE OBLIQUA ............................ 22
DESENVOLVIMENTO DE CILINDRO CHANFRADO ............................................ 23
DESENVOLVIMENTO DE TRONCO DE CONE .................................................... 24
TRANSIÇÃO DE RETÂNGULO PARA CIRCUNFERÊNCIA.................................. 25
VISTAS .................................................................................................................. 26
SUPRESSÃO DE VISTAS ..................................................................................... 34
PERSPECTIVA ...................................................................................................... 35
REPRESENTAÇÃO EM SEIS VISTAS .................................................................. 41
ESCALAS ............................................................................................................... 42
COTAGEM ............................................................................................................. 43
CORTES ................................................................................................................ 57
CORTE TOTAL ...................................................................................................... 58
INDICAÇÃO DE CORTE ........................................................................................ 59
MEIO CORTE......................................................................................................... 60
CORTE EM DESVIO .............................................................................................. 63
CORTE PARCIAL .................................................................................................. 64
CORTE REBATIDO ............................................................................................... 65
DESENHO GEOMÉTRICO .................................................................................... 66
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 72

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N B R – 8402/1984

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N B R – 8402/1984

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COOPERATIVA ESCOLA DOS ALUNOS DO CEDUP 33

“DARIO GERALDO SALLES” – COOPERSALLES 34







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COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO
De acordo com a NBR 10126 (Novembro/1987) os desenhos devem conter

todas as cotas necessárias de maneira a permitir a completa execução da peça, sem
que para isso seja preciso recorrer à medição no desenho, o que seria incomodo e
inadequado.
Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, deve ser
clara e completa, devendo ser representada diretamente no desenho.
Deve ser feita apenas a cotagem necessária para descrever o objeto ou
produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou do produto acabado deve ser
definido por mais de uma cota. Exceções podem ser feitas:
a) Onde pode ser feita a cotagem de um elemento intermediário de

produção (por exemplo, tamanho do elemento antes da cementação e acabamento).
b) Onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa.
REGRAS GERAIS
a) As cotas devem ser representadas nas vistas que melhor caracterizam as

partes cotadas, podendo ser colocadas dentro ou fora dos elementos que
representam, obtendo-se as melhores condições de clareza e facilidade de
execução.
b) Nas transferências de cotas para fora do desenho empregam-se linhas de

chamada evitando o seu cruzamento com a linha de cota.
c) Os algarismos devem ser indicados nas linhas de cotas, em posição

horizontal, sempre sobre as mesmas:
Figura 01: Algarismos cotados.

Fonte: SENAI (2007)

d) As linhas de cotas como regra geral devem ficar afastadas entre si e também
da peça pela distância de aproximadamente 7 mm :
Figura 02: Distância de Cotas.

Fonte: SENAI (2007)
e) Em desenhos de máquinas, as cotas são expressas em milímetros sem

mencionar o símbolo desta unidade de medida. No caso de ser necessário o
emprego de outra unidade de medida, o símbolo deverá ser descrito
obrigatoriamente ao lado da cota:
Figura 03: Símbolos.

Fonte: SENAI (2007)
f) As linhas de centro podem ser empregadas como linhas de chamadas sendo

prolongadas com traço fino continuo. Nunca, porém, poderão ser usadas como linha
de cota:
Figura 04: Linhas de centro.

Fonte: SENAI (2007)

45
g) Os furos de diâmetros grandes e pequenos podem ser cotados como segue:
Figura 05: Cotação em Diâmetros.

Fonte: SENAI (2007)
h) As linhas de cotas para indicações de raio, parte do centro do arco levará

somente uma flecha na extremidade ligada à circunferência:
Figura 06: Cotação de raios.

Fonte: SENAI (2007)
i) O centro quando não demarcado pela intersecção das linhas de centro, é

indicado por uma pequena circunferência de aproximadamente 1 mm:
Figura 07: Cotação de centros.

Fonte: SENAI (2007)

46
j) A cotação de cantos chanfrados é feita conforme indicação nos exemplos

abaixo:
Figura 08: Cotação de chanfros.

Fonte: SENAI (2007)
k) Na cotação de furos equidistantes indica-se:

- Localização do primeiro furo;
- Distância entre centros entre os dois primeiros;
- Distância entre o 1º e o ultimo e, entre parênteses, o numero de furo.
Figura 09: Cotação de furos equidistantes.

Fonte: SENAI (2007)
l) A indicação das medidas angulares deve ser feita como nos exemplos:

Figura 10: Cotação de ângulos. 47

Fonte: SENAI (2007)
m) Pequenos espaços podem ser cotados como indicados nos exemplos abaixo,
podendo-se substituir as flechas por pontos ou pequenos traços inclinados:
Figura 11: Cotação de pequenos espaços.

Fonte: SENAI (2007)
n) Quando muitas cotas são necessárias, devem ser colocadas em linha, como
em dimensões contínua. Esta forma é preferível á de colocação em diferentes
posições (desalinhadas) por facilitar a leitura, ser de melhor aparência e simplificar o
dimensionamento.
o) Nas peças de grande precisão os furos igualmente espaçados em uma

mesma circunferência, devem ter sua abertura indicada em graus. Nas peças
menos precisas é suficiente que se indique a medida das cordas entre os mesmos:

48
Figura 12: Cotação de diâmetros numa circunferência.

Fonte: SENAI (2007)
p) A cotação em série (em cadeia) é usada quando a peça a ser usinada não
requer grande precisão entre seus elementos contíguos e quando a soma dos erros
desses elementos não influi no funcionamento da peça:
Figura 13: Cotação em série.

Fonte: SENAI (2007)
q) A cotação por linhas básicas (faces de referência) é usada quando se requer

precisão entre elementos contíguos, nesse caso todas as medidas devem partir de
uma face de referência, evitando-se assim soma dos erros entre elementos:

49
Figura 14: Cotação por face de referência.

Fonte: SENAI (2007)
OBSERVAÇÕES E INDICAÇÕES SUPLEMENTARES SOBRE AS COTAS
a) A altura dos algarismos que indicam as cotas devem ser proporcionais as

dimensões do desenho:

Figura 15: Altura dos algarismos.

Fonte: SENAI (2007)
b) Quando uma cota é escrita em uma secção, interrompe-se a hachura:
Figura 16: Cotas em Hachuras. 50

Fonte: SENAI (2007)
c) Exemplo de cotagem de elementos equidistante em uma circunferência:
Figura 17: Cotas de elementos numa circunferência.

Fonte: SENAI (2007)
d) As cotas devem ser dispostas nas vistas ou nas secções nas quais suas
funções fiquem mais claras:

MÉTODO RECOMENDADO MÉTODO NÃO RECOMENDADO

Figura 18: Cotas nas vistas.
Fonte: SENAI (2007)
51
e) Exemplo de cotagem em elementos diversos:

Figura 18: Cotas nas vistas.

Fonte: SENAI (2007)
52
Figura 19: Cotas de diâmetros
Fonte: SENAI (2007)

Figura 20: Cotas Supérfluas.

Fonte: SENAI (2007)




57















71

REFERÊNCIAS
DESENHO MECÂNICO, MEC, DEI. São Paulo: SENAI, 1965.
SILVA, Silvio F. A linguagem do desenho técnico. Rio de Janeiro: LTC, 1984.
NORMAS DA ABNT.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Ayrton A. L. Desenho técnico. Rio de Janeiro: Escola Naval, 1955.
CARVALHO, Benjamin A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,

1981.
CARVALHO, Benjamin A. Higiene das construções. Rio de Janeiro: Ao Livro

Técnico, 1956
FRENCH, Thomas. Desenho técnico. Porto Alegre: Globo, 1969.
FRENCH, Thomas E. e S VENSEN Carl. Mechanical Drawing. New York: McGraw-

Hill, 1968.
NORMAS DIN.
NBR 10126/ NOV. – 1987; Cotagem em Desenho Técnico.
PROENZA, Francesco. Desenhista de máquinas. Protec, 1983.
POKROVSKAIA, A. Dibujo industrial. Moscou: MIR, 1972.
RODRIGUES, Álvaro J. Perspectiva paralela. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,

1948.
SCHNEIDER, W. Manual prático de Dibujo técnico. Barcelona: Reverté, 1956.
SENAI. SC. Desenho Técnico. Florianópolis. SENAI/SC, 2007.

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COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO

De acordo com a NBR 10126 (Novembro/1987) os desenhos devem conter

a) Onde pode ser feita a cotagem de um elemento intermediário de

a) As cotas devem ser representadas nas vistas que melhor caracterizam as

b) Nas transferências de cotas para fora do desenho empregam-se linhas de

c) Os algarismos devem ser indicados nas linhas de cotas, em posição

Figura 01: Algarismos cotados.

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Fonte: SENAI (2007)

Figura 02: Distância de Cotas.

e) Em desenhos de máquinas, as cotas são expressas em milímetros sem

Figura 03: Símbolos.

f) As linhas de centro podem ser empregadas como linhas de chamadas sendo

Figura 04: Linhas de centro.

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g) Os furos de diâmetros grandes e pequenos podem ser cotados como segue:

Figura 05: Cotação em Diâmetros.

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