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A primeira tentativa de povoamento do Corvo foi empreendida no início do 

século XVI por
um grupo de 30 pessoas, lideradas por Antão Vaz de Azevedo, natural da ilha Terceira,
que entretanto culminou com o seu abandono.[2] O mesmo sucedeu com um grupo de
povoadores, também oriundos da Terceira, liderados pelos irmãos Barcelos. Mais tarde,
em meados do século, a 12 de novembro de 1548, Gonçalo de Sousa, capitão do
donatário das ilhas das Flores e do Corvo, foi autorizado a mandar para ilha escravos –
provavelmente mulatos, oriundos da ilha de Santo Antão, arquipélago de Cabo Verde – de
sua confiança como agricultores e criadores de gado.
 Por volta de 1580, colonos das Flores fixam-se no Corvo, que, a partir de então passou a
ser permanentemente habitada, dedicando-se a população à agricultura, à pastorícia e
à pesca.

A ilha do Corvo apresenta uma estrutura de povoamento muito diferente das restantes
ilhas açorianas, apenas tendo paralelo no lugar da Ponta Ruiva e nalguns pequenos
povoados da costa oeste da ilha das Flores. Em vez do tradicional povoamento ao longo
de vias de comunicação, numa estrutura dispersa mas orientada, a Vila do Corvo anichou-
se sobre a falésia que delimita o Porto da Casa, assumindo uma estrutura de grande
densidade habitacional, assente sobre pequenas vielas, mais característica dos povoados
medievais, do que do povoamento renascentista do Novo Mundo.esca.

As festividades da ilha são a Festa do Divino Espírito Santo que acontece todos os anos
no 7º Domingo depois da Páscoa faz-se o cortejo com missa solene e as sopas do Espírito
Santo onde toda a população é convidada e no 2º fim-de-semana de Julho é que é a festa
profana com arraial, tasca, artistas e convidados. havendo no Domingo mais uma vez o
cortejo com coroações, o bodo de leite.
A Festa de São Pedro (24 a 26 de Junho), que acontece sempre no fim-de-semana mais
próximo do dia 29 de Junho que é o dia de São Pedro e a festa da Sagrada família que
ronda quase sempre o último fim-de-semana de Julho, a Festa e Romaria de Nossa
Senhora dos Milagres (15 de Agosto) na qual se integra o Festival de Verão dos Moinhos,
e também a festa da Senhora do Bom Caminho que costuma ser no 1º ou 2º fim-de-
semana de Setembro.
Em 1938 foi fundada a Sociedade Filarmónica Lira Corvense. Realizava-se no 1.º
Domingo de Maio e no 1.º Domingo de Setembro, a Festa do Fio ou Tosquia das Ovelhas,
cuja tradição foi abandonada e ainda não foi recuperada. Gastronomicamente, são típicas
as Couves da Barca, o Feijão Assado à Corvo, as tortas de Erva do Calhau, a broa de
milho e o queijo típico local e molho-de-fígado. Do artesanato, destaca-se as barretas,
mantas e as fechaduras de madeira.
Entre as lendas da ilha encontra-se a Lenda da Ermida de Nossa Senhora dos Milagres da
ilha do Corvo e muito famosa lenda do Lenda do Cavaleiro da ilha do Corvo, já deu origens
a livros.
O sector primário é a principal área de actividade económica da ilha. A área agrícola ocupa
cerca de 17,5% da área do concelho. O cultivo é praticado em pequenas explorações,
destacando-se as culturas forrageiras, as culturas permanentes de batata e citrinos, as
culturas temporárias de cereais para grão – especialmente milho, as culturas hortícolas
intensivas, os prados, as pastagens permanentes e os prados temporários.
A pecuária é a principal actividade económica do sector primário, em que os bovinos, os
suínos e as aves constituem as principais espécies de criação. O queijo e os lacticínios
são os principais produtos. A pesca é também importante.

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