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07/03/2021 Online Dispute Resolution (ODR) e a ruptura no ecossistema da resolução de disputas – Direito da Inteligência Artificial

Direito da Inteligência Artificial

22 DE AGOSTO DE 2017
LEX
MACHINÆ

Online Dispute Resolution (ODR) e a ruptura no


ecossistema da resolução de disputas

Daniel Becker e Pedro Lameirão

“Bom, ruim ou indiferente, se você não está investindo em novas tecnologias, você será deixado para
trás.”

Philip Green

A resolução alternativa de conflitos (ADR) consiste na utilização de mecanismos para dirimir conflitos
sem a interferência do Estado e seu Poder Judiciário, tais como a conciliação, a mediação, a arbitragem e,
inclusive, a negociação. Embora os métodos ADR tenham retornado ao centro dos holofotes nos últimos
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vinte anos, a verdade é que eles antecedem o surgimento da sociedade contemporânea (ou da nossa
sociedade).

De fato, apesar de não haver um registro preciso que indique o momento exato em que esses métodos
surgiram na história da humanidade, há indícios de que sua utilização preceda a própria formação do
Estado Democrático de Direito e suas instituições. O motivo disso é simples: uma vez que, entre os
povos antigos, não havia um estado organizado dotado de estrutura judiciária, formas alternativas de
composição representavam a regra dentre os meios disponíveis para solucionar os conflitos entre as
pessoas. Há, inclusive, evidências do uso da mediação na Mesopotâmia há mais de cinco mil anos.[1]

Da mesma forma, em um passado menos remoto, há registros de utilização frequente dos métodos ADR
[2]
na Inglaterra Medieval. Contudo, com a formação dos Estados na Europa Central, unificados sob o
absolutismo dos monarcas, os métodos alternativos de resolução de controvérsias foram perdendo
espaço aos poucos. Ao longo da história, as políticas mercantilistas acabaram por torná-los ora obsoletos,
ora auxiliares ao complexo judiciário, uma vez que o estado interventor precisava manter o monopólio
jurisdicional. Partindo da premissa de que o Estado soberano, como conhecemos hoje, nem sempre
existiu, é de se questionar se os métodos ADR não são, de fato, os métodos tradicionais de resolução de
disputas.

De toda forma, é constatável, portanto, que, pela dinâmica da transformação das civilizações, a resolução
de disputas nunca alcançou um estado da arte estável e perene; o que ocorreu, na realidade, foi sua
constante mutação para que os indivíduos encontrassem a melhor forma de resolver suas diferenças.

Atualmente, com o surgimento da rede mundial de computadores e, consequentemente, a criação de


atividades comerciais realizadas exclusivamente via internet, como, por exemplo, o e-commerce[3],
instituiu-se a necessidade de criação de uma nova modalidade de resolução de conflitos que se
desenvolvesse puramente online. Desse contexto, surge a Online Dispute Resolution (ODR) que pode
abranger várias técnicas específicas de ADR[4], enquanto utiliza-se de uma rede como local virtual para
a solução de uma disputa. É, verdadeiramente, o casamento da tecnologia da informação com os meios
alternativos de resolução de controvérsias.

Com efeito, os meios da ODR objetivam facilitar tanto o acesso à justiça, devido a desburocratização e a
diminuição de custos, quanto resolver disputas de forma mais célere e eficientes que os métodos ADR
tradicionais. Em suma, o instituto surge com a necessidade de derrubar todos os obstáculos presentes
nas modalidades offline (tradicionais) de resolução de disputas.

Os precursores da ODR foram os professores Ethan Katsh e Janet Ri in, os quais, em 1997, fundaram o
National Center for Technology and Dispute Resolution (NCDR), vinculado à Universidade de
Massachussets, com o objetivo de fomentar tecnologia da informação e gerenciamento de conflitos[5], e
escreveram o primeiro livro sobre o tema em 2001[6]. Após isso, diversas instituições renomadas
passaram a explorar a ODR, tais como o Departamento de Comércio dos Estados Unidos da América, a
Organização Mundial de Propriedade Intelectual (WIPO), e a Conferência de Haia sobre Direito
Internacional Privado.[7]

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Como exemplo prático, há o SquareTrade, um dos sistemas pioneiros da ODR, utilizado pela eBay,
gigante do comércio eletrônico, para resolver as disputas entre os usuários que se utilizam da sua
plataforma de compra e venda (consumer to consumer ou C2C). Para quem não conhece, o eBay é uma
plataforma global de negociações, onde qualquer pessoa cadastrada pode anunciar e adquirir bens de
outros usuários. O sistema de resolução de disputas permite que compradores e vendedores insatisfeitos
[8]
abram reclamações a custo zero. Por meio de algoritmos , o software guia os usuários através de uma
[9]
série de perguntas e explicações a fim de ajudá-los a alcançar uma solução amigável .

Além do método exclusivamente autocompositivo sem a intervenção de um terceiro, o sistema oferece,


ainda, a opção da contratação de um mediador no ambiente virtual pela singela quantia de US$ 15,00, o
[10]
restante dos custos é subsidiado pelo eBay . A fórmula, ao mesmo tempo simples e inovadora, é um
sucesso estrondoso, sendo responsável por resolver a marca de sessenta milhões de disputas entre seus
[11]
usuários por ano .

Nessa onda, outros softwares foram desenvolvidos com arquiteturas semelhantes para resolver disputas
de forma análoga. Em 2002, o Ministério da Justiça da Inglaterra e do País de Gales, lançou o programa
Money Claim Online que permite que usuários possam “ajuizar” ações de cobrança no valor de até £
100.000,00. A informação é de que essas cortes virtuais são capazes de resolver mais de 60.000 casos por
ano[12].

Em 2009, no mesmo sentido, a União Europeia emanou a Diretiva nº 2009/22/EC regulando a utilização
de uma plataforma ODR para a resolução de conflitos envolvendo consumidores dos países
membros[13]. No mês de fevereiro de 2016, o software foi lançado ao público com a finalidade de
permitir que consumidores e fornecedores ou prestadores de serviços resolvessem suas disputas de uma
forma rápida e fora dos tribunais[14].

Embora a ODR esteja se expandido a todo o vapor no mundo, os seus métodos ainda estão restritos a
controvérsias mais simples e que se adéquam a parâmetros pré-definidos. No estágio atual das coisas,
ainda é praticamente inimaginável cogitar-se da sua utilização em causas complexas, com valores
vultosos em jogo, e que demandem a produção de provas volumosas ou complexas[15].

Os litígios envolvendo o direito do consumidor, que, na maior parte das vezes, têm como pano de fundo
questões de fato e de direito extremamente simples, representam uma grande fatia do acervo
judiciário[16]. Para se ter uma ideia, de 2006 a 2012, o número de processos envolvendo questões
consumeristas quadruplicou no Supremo Tribunal Federal, conforme apontou estudo da Fundação
Getúlio Vargas[17]. Se o aparato da justiça fosse amplamente acessível, barato e rápido, o presente artigo
sequer existiria, mas a verdade, como sabemos, é outra: o Poder Judiciário está superlotado e a máquina
pública, à beira de um colapso. Litigar convencionalmente nos tribunais é custoso, lento e, muitas vezes,
[18]
ineficiente .

No Brasil, timidamente, softwares de ODR vêm ganhando espaço. No banco de dados da Associação
Brasileira de Lawtechs & Legaltechs (AB2L) – entidade que visa apoiar o desenvolvimento de empresas
que oferecem produtos ou serviços inovadores por meio do uso de recursos tecnológicos para a área
jurídica –, encontramos as empresas Acordo Fechado, Concilie Online, eConciliar, Jussto, Mol e Sem
Processo, as quais prestam serviços de resolução de disputas no campo virtual[19]. Contudo, em
pesquisa nacional sobre o cenário de tecnologias para o mercado jurídico realizada pela referida
associação, verificou-se que a demanda do mercado por plataformas de negociações de acordo é de
apenas 2%[20].
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A nosso ver, a baixa procura por ODR se deve em grande parte por conta da falta do conhecimento dos
potenciais usuários acerca dos benefícios de resolver suas controvérsias através de uma plataforma
online[21]. Embora poucos advogados e escritórios de advocacia levem o ODR a sério, é certo que, em
um curto espaço de tempo, essa forma virtual e alternativa de resolver conflitos causará uma ruptura na
área mais antiga e perene da prestação de serviços advocatícios: o litígio. Nas palavras do professor
Richard Susskind, inevitavelmente, os métodos ODR tomarão de assalto esse mercado, fazendo surgir
[22]
uma excelente oportunidade para novos players assumirem esse setor inexplorado .

Sem dúvidas, a propagação em massa dos métodos ODR servirá para melhorar o acesso à justiça e
aumentar a pacificação social, uma vez que eles seriam capazes de reduzir a judicialização de conflitos
corriqueiros e de natureza mais simples, mas que representam parte substancial da massa de litígios.
Além disso, os ODRs são perfeitamente adequados para desonerar a máquina pública, permitindo que a
arrecadação tributária seja destinada para outros fins mais urgentes. Como sociedade, devemos pensar
melhor se realmente queremos investir uma larga parcela dos nossos limitados recursos públicos no
Poder Judiciário quando existem alternativas mais velozes e menos custosas à disposição. A eficiência
proporcionada pelos métodos de ODR é também uma questão de justiça social.

[1]“A doutrina costuma afirmar que, nas contendas entre as primitivas tribos, existiam procedimentos pacíficos,
tais como mediação e arbitragem. Na base da especulação sobre as possíveis soluções de contendas entre Egito,
Creta, Assíria e Babilônia, supõe-se que a mediação fosse empregada, citando-se, mesmo, um caso de arbitragem
entre Cidades-Estado da Babilônia, cerca do ano 3000 antes de Cristo. Ainda no Oriente antigo, menciona-se o caso
dos hebreus, que, na câmara composta de três árbitros, a Beth-Din, resolviam todas as pendências de direito
privado, pela via arbitral.” (LEMOS, Luciano Braga; LEMOS, Rodrigo Braga. A arbitragem e o direito. Belo
Horizonte: Mandamentos, 2003, p. 21)
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07/03/2021 Online Dispute Resolution (ODR) e a ruptura no ecossistema da resolução de disputas – Direito da Inteligência Artificial

[2] BORN, Gary. Beach Books, for International Arbitration Lawyers. Kluwer Arbitration Blog. Disponível
em: h p://kluwerarbitrationblog.com/blog/2013/07/26/beach-books-for-international-arbitration-lawyers/
(h p://kluwerarbitrationblog.com/blog/2013/07/26/beach-books-for-international-arbitration-lawyers/)–
Acesso em 23 de maio 2017.

[3] KATSH, Ethan; RIFKIN, Janet; GAITENBY, Alan. E-Commerce, E-Disputes, and E-Dispute Resolution: In
the Shadow of “eBay Law”. University of Massachuse s Review. Disponível em:
h p://www.umass.edu/cyber/katsh.pdf (h p://www.umass.edu/cyber/katsh.pdf) – Acesso em 21 de
junho 2017.

[4] SCHULTZ, Thomas et al. Online Dispute Resolution: the state of the art and the issues. Disponível
em: h ps://ssrn.com/abstract=899079 – Acesso em 21 de junho 2017.

[5] NCDR. Mission. The National Center for Technology and Dispute Resolution. Disponível em:
h p://odr.info/mission/ (h p://odr.info/mission/) – Acesso em 01 de maio 2017.

[6] KATSH, Ethan; RIFKIN, Janet. Online Dispute resolution – resolving conflicts in cyberspace. Nova York:
John Wiley & Sons, 2001.

[7] BETANCOURT, Julio César; ZLATANSKA, Elina. Online Dispute Resolution (ODR): What is it, and is it
the Way Forward? International Journal of Arbitration, Mediation and Dispute Management, Issue 3,
2013. Disponível em: h ps://ssrn.com/abstract=2325422 (h ps://ssrn.com/abstract=2325422) – Acesso em
01 de maio 2017.

[8] BECKER, Daniel; LAMEIRÃO, Pedro. Filosofia e algoritmos: o dilema moral dos carros autônomos.
Direito da Inteligência Artificial. Disponível em:
h ps://direitodainteligenciaartificial.com/2017/07/28/filosofia-e-algoritmos-o-dilema-moral-dos-carros-
autonomos/ (h ps://direitodainteligenciaartificial.com/2017/07/28/filosofia-e-algoritmos-o-dilema-moral-
dos-carros-autonomos/) – Acesso em 19 de ago 2017.

[9] MATLACK, Carol. Robots Are Taking Divorce Lawyers’ Jobs, Too: Online tools that are cheaper than lawyers
improve access to justice. Bloomberg BusinessWeek. Disponível em:
h ps://www.bloomberg.com/news/articles/2016-06-30/robots-are-taking-divorce-lawyers-jobs-too
(h ps://www.bloomberg.com/news/articles/2016-06-30/robots-are-taking-divorce-lawyers-jobs-too) –
Acesso em 01 de maio 2017.

[10] EBAY. Dispute Resolution Overview. ebay. Disponível em:


h p://pages.ebay.com/services/buyandsell/disputeres.html
(h p://pages.ebay.com/services/buyandsell/disputeres.html) – Acesso em 02 de mai. 2017.

[11] BBC. eBay-style online courts could resolve smaller claims. BBC News. Disponível em:
h p://www.bbc.com/news/uk-31483099 (h p://www.bbc.com/news/uk-31483099) – Acesso em 02 de
maio de 2017.

[12] SUSSKIND, Richard. Tomorrow’s Lawyers: an introduction to your future. Oxford: Oxford University
Press, 2012, p. 102.

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[13] READE, Emma. Changing the dispute resolution culture – will the EU consumer disputes legislation lead to
an increased awareness of ADR in Member States? Kluwe Mediation Blog. Disponível em:
h p://kluwermediationblog.com/2016/04/04/changing-the-dispute-resolution-culture-will-the-eu-
consumer-disputes-legislation-lead-to-an-increased-awareness-of-adr-in-member-states-2/
(h p://kluwermediationblog.com/2016/04/04/changing-the-dispute-resolution-culture-will-the-eu-
consumer-disputes-legislation-lead-to-an-increased-awareness-of-adr-in-member-states-2/) – Acesso em
09 de maio 2017.

[14] Comissão Europeia. Alternative and Online Dispute Resolution (ADR/ODR). Disponível em
h p://ec.europa.eu/consumers/solving_consumer_disputes/non-judicial_redress/adr-odr/index_en.htm
(h p://ec.europa.eu/consumers/solving_consumer_disputes/non-judicial_redress/adr-odr/index_en.htm)
– Acesso em 09 de maio 2017.

[15] KALLEL, Sami. Online Arbitration. Journal of International Arbitration, vol. 24, nº 3, Haia: Kluwer
Law International, 2008, p. 351-353.

[16] FLÁVIO DE OLIVEIRA, Amanda. Garantias do consumo: Em seus 25 anos, Código de Defesa do
Consumidor ampliou acervo do Judiciário. Consultor Jurídico. Disponível em
h p://www.conjur.com.br/2016-fev-03/garantias-consumo-25-anos-cdc-ampliou-acervo-judiciario
(h p://www.conjur.com.br/2016-fev-03/garantias-consumo-25-anos-cdc-ampliou-acervo-judiciario) –
Acesso em 09 de maio 2017.

[17] Valor Econômico. Supremo em Números mostra explosão de ações de consumidor. Legislação.
Disponível em h p://www.valor.com.br/legislacao/3243360/supremo-em-numeros-mostra-explosao-de-
acoes-de-consumidor (h p://www.valor.com.br/legislacao/3243360/supremo-em-numeros-mostra-
explosao-de-acoes-de-consumidor) – Acesso em 09 de maio 2017.

[18] SUSSKIND, Richard. Tomorrow’s Lawyers: an introduction to your future. Oxford: Oxford University
Press, 2012, p. 96.

[19] AB2L. Associação Brasileiro de Lawtechs & Legaltechs. Disponível em: h p://www.ab2l.net.br/
(h p://www.ab2l.net.br/) – Acesso em 16 de ago. 2017.

[20] STARTUPI. AB2L apresenta primeira pesquisa nacional sobre o cenário de lawtechs e legaltechs.
StartUpi. Disponível em: h ps://startupi.com.br/2017/07/ab2l-apresenta-primeira-pesquisa-nacional-
sobre-o-cenario-de-lawtechs-e-legaltechs/ (h ps://startupi.com.br/2017/07/ab2l-apresenta-primeira-
pesquisa-nacional-sobre-o-cenario-de-lawtechs-e-legaltechs/) – Acesso em 16 de ago. 2017.

[21] MAIA, Andrea. Elementary My Dear Watson! Kluwer Mediation Blog. Disponível em:

h p://kluwermediationblog.com/2017/08/08/elementary-dear-watson/
(h p://kluwermediationblog.com/2017/08/08/elementary-dear-watson/) – Acesso em 17 de ago. 2017.

[22] SUSSKIND, Richard. Tomorrow’s Lawyers: an introduction to your future. Oxford: Oxford University
Press, 2012, p. 102.

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2 comentários

1. Hugo Cesar Hoeschl disse:


9 DE JUNHO DE 2018 ÀS 17:15
Parabéns, excelente artigo. Seguindo o blog!

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LEX MACHINÆ disse:
11 DE JUNHO DE 2018 ÀS 17:33
Obrigado, Hugo! Para acompanhar os artigos mais recentes, por favor acesse o LEX MACHINÆ
(www.lexmachinae.com). Abs!

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