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Capítulo 8 – exercícios de revisão

1. O que diferencia questão de investigação de hipótese?


A questão de investigação é um enunciado que explicita as variáveis e a
população estudada. A hipótese é um enunciado que trata das relações previstas
entre duas ou mais variáveis.
2. Partindo da questão seguinte: “quais são os hábitos alimentares das adolescentes
bulímicas?”, enuncie o objetivo.
Descrever os hábitos alimentares das adolescentes bulímicas.
3. Correspondência:
a�Definição conceptual - definição de um conceito que é tirado de um
enunciado teórico.
b� Variável demográfica – características ou atributos dos sujeitos que
fazem parte de uma amostra.
c�Variável dependente – resposta, comportamento ou resultado predito por
uma variável experimental.
d� Variável estranha – variáveis presentes em qualquer investigação, que
podem influenciar a medida de variáveis em estudo e as relações entre
variáveis.
e�Variável independente – intervenção ou atividade que é manipulada com
vista a produzir um efeito sobre outra variável.
f� Definição operacional – definição que explicita como as variáveis serão
medidas ou manipuladas numa investigação.
g� Variável confundente – variáveis conhecidas antes de iniciar um estudo,
mas que não podem ser controladas, ou variáveis que se descobrem no
decurso do estudo.
4. Correspondência
a) Hipótese de associação – 6) hipótese que postula uma relação na qual as
variáveis se modificam ao mesmo tempo.
b) Hipótese causal – 3) hipótese que enuncia uma relação entre duas variáveis e
na qual uma variável, dita independente, tem um efeito sobre uma outra
variável, dita dependente.
c) Hipótese complexa – 5) hipótese que prediz as relações de associação ou as
relações causais entre três ou mais variáveis.
d) Hipótese direcional – 7) hipótese que enuncia a natureza especifica da
relação entre duas ou mais variáveis.
e) Hipótese não direcional – 4) hipótese que postula que existe uma relação
mas não precisa a natureza desta relação.
f) Hipótese nula – 8) hipótese que enuncia que não há relação entre as variáveis
estudadas.
g) Hipótese de investigação – 2) hipótese que pode substituir-se à hipótese nula
e que enuncia que existe uma relação entre duas ou mais variáveis.
h) Hipótese simples – 1) hipótese que enuncia uma relação de associação ou
uma relação causal entre duas variáveis.
5. Correspondência
A) Hipótese de associação
B) Hipótese causal
C) Hipótese complexa
D) Hipótese direcional
E) Hipótese não direcional
F) Hipótese nula
G) Hipótese de investigação
H) Hipótese simples
I) Enunciado que não é uma hipótese
1. Existe uma correlação entre a esperança e a remissão nos sujeitos atingidos
de cancro. [aegh – hipótese de associação não direcional, de investigação e
simples]
2. O suporte percebido é mais importante que o suporte real para diminuir o
sentimento de stresse e de solidão das famílias em que um dos membros é
atingido por uma doença crónica. [acdg – hipótese de associação, complexa,
direcional e de investigação]
3. Não existe diferença entre a vinculação dos pais que beneficiaram de um
acompanhamento à nascença de um filho com uma deficiência e a
vinculação dos pais que não receberam acompanhamento. [bdfh – hipótese
causal, direcional, nula e simples]
4. Existe uma correlação positiva entre o sentimento de autoeficácia das mães e
a duração do aleitamento. [adgh – hipótese de associação, direcional, de
investigação e simples]
5. As fibras alimentares influenciam a resposta glicémica nos sujeitos que
sofrem de diabetes. [aegh – hipótese de associação, não direcional, de
investigação e simples]
6. Há uma relação positiva entre o género e a categoria de desporto praticada
pelos indivíduos. [adgh – hipótese de associação, direcional, de investigação
e simples]
7. A utilização de uma solução de sacarose a 24% tem efeito na diminuição da
dor nos recém-nascidos prematuros aquando de uma punção capilar no
calcanhar. [begh – hipótese causal de investigação e simples]
8. Uma solução de sacarose a 24% diminui mais a dor dos recém-nascidos
prematuros que o método canguru, no decurso de uma punção capilar no
calcanhar. [bcdg – hipótese causal, complexa, direcional e de investigação]
9. A intensidade do ruido está ligada ao aumento da ansiedade nos pacientes
internados na unidade de cuidados intensivos. [adgh – hipótese de
associação, direcional de investigação e simples]
10. A maioria dos adolescentes sexualmente ativos utiliza o preservativo. [i –
enunciado que não é uma hipótese]
6. Associação
a) Variável demográfica – idade, grau de escolaridade, situação familiar
b) Variável independente – programa de exercícios, regímen vegetariano,
terapia de relaxamento, estilo de gestão
c) Variável dependente – perceção da dor, autoestima, resultado escolar

Capitulo 10 – exercícios de revisão

1. Enumere os principais elementos de um desenho de investigação.


As comparações; a presença e ausência de uma intervenção; o meio de estudo; o
controlo das variáveis estranhas; a comunicação com os participantes; os
instrumentos de colheita dos dados; os momentos de colheita e de análise dos
dados.
2. Diga porque deve o investigador aplicar-se a controlar as variáveis estranhas.
Para impedir que as variáveis estranhas influenciem os resultados da
investigação.
3. Para que servem os estudos descritivos?
Para fornecer uma descrição dos dados sob a forma de palavras, números ou de
enunciados.
4. Para que servem os estudos descritivos-correlacionais?
Para explorar relações entre variáveis.
5. Para que servem os estudos correlacionais?
Para verificar a natureza (direção e força) das relações entre variáveis e para
explicar ou predizer estas relações.
6. Para que servem os estudos experimentais?
Para verificar hipóteses causais entre a variável independente e a ou as variáveis
dependentes.

7. Correspondência
a) Multicausalidade – o facto de que um certo número de variáveis, ligadas
entre si, pode concorrer para causar um resultado determinado.
b) Enviesamento – o conjunto de condições suscetíveis de falsear os resultados
de um estudo.
c) Validade interna – o caracter de uma investigação em que é estabelecido que
os efeitos exercidos sobre as variáveis dependentes reais.
d) Desenho correlacional – a verificação das relações de associação entre duas
ou mais variáveis num grupo.
e) Desenho descritivo – o conjunto de ações realizadas tendo em vista obter
mais informações sobre as características de um campo de estudo em
particular.
f) Controlo – a operação que consiste em manipular fatores com vista a atingir
um resultado determinado.
g) Probabilidade – não há certeza absoluta que um acontecimento se produza.
h) Validade externa – a capacidade de generalizar os resultados.

Capitulo 11 – exercícios de revisão

1. Defina:
Estudo descritivo simples – descreve um fenómeno ou um conceito relativo a
uma população tendo em vista determinar as características desta população.
Estudo descritivo-comparativo – descreve as diferenças observadas, em meio
natural, nos conceitos entre dois ou vários grupos intactos de participantes.
Inquérito- é uma atividade de investigação que consiste em recolher dados junto
de uma população ou de uma porção desta, tendo em vista examinar as suas
atitudes, as suas opiniões, as suas crenças e comportamentos.
Estudo de caso – é uma investigação profunda considerando um individuo, uma
família, um grupo ou uma organização.
Estudo descritivo-correlacional – consiste em explorar e em descrever relações
entre variáveis.
Estudo correlacional-preditivo – verifica a natureza (força e direção) da relação
que existe entre duas variáveis, pelo menos.
2. Aplicações de estudo de casos.
a) Aumenta o conhecimento que se tem de um individuo.
b) Estuda o efeito de uma mudança num individuo ou num grupo.
3. A) desejam saber o que leva as pessoas a comprar produtos biológicos. Supõem-
se que é feita em função do rendimento. Para verificar esta hipótese projeta
interrogar ao acaso 60 pessoas para conhecer o seu rendimento, assim como os
seus hábitos na compra de produtos biológicos (frutas e legumes). Inquérito/
sondagem de tipo correlacional.
B) pensam em observar os hábitos de compra de produtos biológicos de uma
pessoa em particular. Estudo de caso.

4. Para cada uma das investigações diga que tipo de desenho “segundo o tempo”
convém utilizar.
a) Estudo de um determinado número de recém-nascidos e acompanhamento
até à idade de 6 anos. Inquérito prospetivo. O investigador segue um cohorte
no tempo.
b) Estudo de um determinado número de crianças da mesma idade entre a
classe de crianças do nascimento aos 6 anos, num dado momento. inquérito
transversal. Examina um cohorte num dado momento, no decurso de um
inquérito.
c) Estudo do crescimento das crianças atualmente com 6 anos e que frequentam
a mesma clinica desde o nascimento, a partir dos registos conservados na
clinica. Estudo de casos-testemunho.
5. Estudo descritivo-correlacional – explorar e descrever relações entre variáveis.
6. A) descritivo correlacional – estudo que explora a relação entre dois fatores, a
eficácia percebida e o suporte social, relativamente ao Auto tratamento de
pessoas atingidas de epilepsia.
B) correlacional-preditivo – estudo que verifica relações entre os scores de dois
grupos de variáveis. Estudo visando examinar as relações preditas entre a
vinculação, certos dados sociodemográficos e a qualidade de vida.
C) verificação de modelo teórico – estudo que visa explicar um fenómeno assim
como o seu mecanismo de ação, tendo em conta um conjunto de variáveis
especificas. Estudo que visa determinar em que medida os fatores individuais e
situacionais afetam os mecanismos de coping e o equilíbrio psicológico dos
membros do pessoal, tendo recentemente perdido um ente querido.

Capitulo 12 – exercícios de revisão

1. Indique as três propriedades principais dos desenhos experimentais verdadeiros.


A manipulação, o controlo e a repartição aleatória.
2. Que tipos de relações tem por objetivo examinar os desenhos experimentais.
Visam verificar relações de causa e efeito entre uma variável independente e
uma ou mais variáveis dependentes.
3. Validade experimental:
Validade interna refere-se ao efeito determinado da variável independente sobre
a variável independente.
Validade externa reporta-se à possibilidade de generalizar os resultados de um
estudo a outras populações.
4. O pós-teste num estudo experimental é muitas vezes chamado de a variável
dependente.
5. O --- x ---- O
O ---------- O desenho com medidas antes-após, com grupo testemunho não
equivalente.
6. Principal característica do desenho com grupo testemunho não equivalente.
Os participantes não são repartidos de forma aleatória nos grupos experimental e
testemunho.
7. “O estudo tinha por objetivo avaliar a eficácia de uma intervenção de suporte
sobre a ansiedade, a perceção da autoeficácia e a retoma das atividades físicas
dos pacientes submetidos a uma intervenção de revascularização”. Sujeitos
repartidos de forma aleatória no GC e no GE.
a�Tipo de estudo experimental? – estudo experimental verdadeiro.
b� Variável independente – intervenção de suport.
c�Variantes dependentes – a ansiedade, a perceção da autoeficácia e a retoma
das atividades físicas.

Capitulo 14 – exercícios de revisão

1. Define:
a�População alvo – é constituída de elementos que satisfazem critérios de
seleção previamente definidos e para os quais o investigador deseja fazer
generalizações.
b� População acessível – é a fração de população alvo que é acessível ao
investigador.
c�Amostra – é o conjuntos dos indivíduos tirados de uma população alvo que
tem características comuns.
d� Representatividade – é a qualidade de uma amostra que é constituída de
forma a corresponder à população.
2. Principal qualidade procurada numa amostra. Representatividade.
3. O que caracteriza a amostra probabilística.
Todos os elementos da população têm uma oportunidade igual de fazer parte da
amostra.
4. Porquê probabilísticos e não os não probabilísticos.
Porque asseguram uma maior representatividade da população alvo e permitem
generalizar os resultados.
5. Relaciona o método de amostragem ao enunciado.
a) Amostra acidental – pediu-se a 40 pessoas que saíam de um supermercado
para dizerem o montante que gastaram.
b) Amostra por quotas – um numero igual de adolescentes provenientes de
diferentes grupos étnicos: vietnamita, haitiano e argelino – da região de
Montreal foi recortado a partir de um centro de emprego.
c) Amostra aleatória estratificada – a variável sexo foi repetida como critério
para estratificar uma amostra de 100 indivíduos escolhidos ao acaso.
d) Amostra em cachos – constituiu-se uma amostra de 1000 alunos do quarto e
quinto secundário inscritos nas classes de e.f das escolas de Montreal.
e) Amostra por escolha racional – uma amostra de homens que ressonam,
pesando mais de 80 kg, foi selecionada para fazer parte de um estudo.
f) Amostra aleatória sistemática – um investigador obteve a lista de todos os
nomes dos trabalhadores diplomados; ele escolheu ao acaso um ponto de
partida sobre a lista e retirou cada 20º nome até ter atingido o número de
participantes desejado.
g) Amostra por redes – pediu-se a duas pessoas com sida para darem nomes de
amigos que estavam afetados com esta doença e que poderiam participar no
estudo, obtendo-se assim uma amostra de 20 pessoas com sida.
h) Amostra aleatória simples – uma amostra de 400 psicólogos escolhidos ao
acaso na lista de membros da Ordem dos Psicólogos.
6. 250 estudantes de direito das universidades do Quebque. 1500 estudantes no
total.
a) A que intervalo deve escolher os estudantes na lista. 1500/250=6
b) Se o primeiro elemento escolhido ao acaso for o 14, quais são os segundos,
terceiros e os quartos nomes escolhidos na lista. 20/26/32
c) Em que método de amostragem este procedimento é empregado. Método de
amostragem aleatória sistemática.
Hipóteses – enunciado formal das relações antecipadas entre duas ou mais
variáveis (predição baseada na teoria/ outros estudos empíricos).
Inclui: (a) variáveis em estudo, (b) população, (c) tipo de investigaçãoa
realizar.
Papel da investigação [estatística (nula) e investigação]
Tipos de hipóteses Número de Variáveis [simples (2) e complexas (+2)]
Relação entre variáveis
Associação Causalidade
Direcionais Não direcionais (Uma hipótese causa a outra)
[especifica a direção [enuncia a existência de relação
esperada entre variáveis] mas não prediz a natureza]
Tipos de planos/desenhos de investigação:

- Descritivo (descrição – descrever)


- Correlacional (explicação)
- Experimental (predição/controlo)

Plano descritivo – (elabora-se questões de investigação)


Objetivo: descrição/classificação detalhada sobre um fenómeno.

Ex. Plano descritivo simples


“Quais são as estratégias de coping utilizadas por um cuidador informal de um
doente crónico.”

Ex. Plano descritivo comparativo


“Quais são as semelhanças e as diferenças nas observações de mau estar dos
cuidadores informais?”

Inquérito / Sondagem
“Qual a intenção de voto xxx?”
- recolha de dados numa amostra considerada representativa da população.

Plano correlacional Descritivo correlacional (estudar de existe associação).


Correlacional preditivo (já revi a literatura e quero determinar
a força e a direção). Correlacional confirmativo

Descritivo correlacional – ex. Quais são os fatores psicossociais associados ao


abandono escolar.
Utiliza-se questionários, aplicados a grandes números de pessoas.
Considera diferentes variáveis.
Questões de investigação.

Correlacional preditivo – verificar a natureza das relações entre variáveis, em


que medida a variação de uma variável está associada à variação de outra variável.
Força e Direção

(próximo de 1 e -1 significa |-----|-----| Positiva e Negativa


que a associação é forte) -1 0 1
(próxima de 0 significa que não há associação)
Recurso a questionários (por vezes escalas) e grandes amostras.
Uso de hipóteses.

Plano experimental – Hipótese de causalidade Relação de causa-efeito. Todas as


hipóteses causais são direcionais.
VI(causa) deve causar um efeito na VD(efeito) indicando uma direção

Hipótese: O ensino estruturado aos doentes de cirurgia cardíaca diminui a


ansiedade.
VI: variável independente (causa) Introduzida/Manipulada para medir o seu
efeito na variável dependente
VD: variável dependente (efeito)

Grupos:
GE (recebe a intervenção) – GC (não recebe a intervenção – não há alteração)

Processo de construção dos grupos:

População/amostra equivalente – grupos equivalentes (sujeitos idênticos


compõem os dois grupos).
Pré-teste e pós-teste
Pré-teste Pós-teste
GE VI VD
Equivalentes Se neste momento o rendimento é superior
GC VI VD podemos afirmar com elevado grau de
probabilidade que a VI tem efeito na VD.
- Processo de distribuição aleatória dos participantes.
- Emparelhamento dos participantes.
Manipulação da variável independente
Presença/ausência (um grupo recebe a VI e o outro não)
Quantidade (um grupo com sono normal e outro altera-se as horas)
Tipo (qual a estratégia de estudo que produz maior rendimento. Ex.:apontamentos,
manual, apontamentos+manual)

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