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sobre corpos
Foucault, um filósofo e teórico social francês, explorou extensivamente as formas pelas quais o
poder se manifesta nas práticas sociais e instituições. Em relação aos corpos, ele argumentou
que os discursos científicos e midiáticos desempenham um papel crucial na construção das
subjetividades e na regulação dos comportamentos.
O texto analisa como os discursos científicos influenciam a forma como os corpos são
percebidos e normatizados. Por exemplo, a medicina e a psicologia produzem conhecimentos
sobre o corpo humano e a mente, estabelecendo padrões de normalidade e desvio. Esses
discursos científicos têm o poder de classificar e rotular indivíduos de acordo com categorias
médicas, como doenças mentais ou condições físicas.
Além disso, o texto explora como os discursos midiáticos moldam as representações dos
corpos na sociedade. A mídia desempenha um papel central na disseminação de ideais de
beleza, normas corporais e estereótipos. Isso pode levar à internalização desses padrões pelos
indivíduos, afetando sua autoimagem e autoestima.
O texto destaca que tanto os discursos científicos quanto os discursos midiáticos são formas de
exercício de poder, pois moldam e regulam as subjetividades e os comportamentos. Eles
influenciam a forma como os indivíduos se veem e são vistos pelos outros, contribuindo para a
criação de normas e hierarquias sociais.