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ALARILSON COSTA
ANA QUELOENE
JAMILE COSTA
KELSON BATISTA
RENATA HIPÓLITO
SURFACTANTES
Santarém-PA
Março/ 2016
ALARILSON COSTA
ANA QUELOENE
JAMILE COSTA
KELSON BATISTA
RENATA HIPÓLITO
SURFACTANTES
Santarém-Pa
Março/2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 3
CONCLUSÃO........................................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO
0,5 mg/L. Isso por que os surfactantes caracterizam-se por ocupar uma interface água/ar e
carregar partículas suspensas nos esgotos, impedindo-as de participar do processo de
coagulação-floculação.
Considerando a sua grande utilização, as elevadas concentrações destes compostos que
chegam ás estações de tratamento de efluentes e que são encontradas em corpos receptores,
além dos efeitos adversos causados a diferentes organismos, torna-se evidente a necessidade
de se estudar formas alternativas de tratamento de efluentes que contenham surfactantes.
A maior parte do surfactante pode ser degradada na coluna de solo, mas isso depende
do número de microrganismos presentes. Por essa razão para fazer a remoção e tratamento
dos surfactantes vários processos podem ser aplicados incluindo o processo físico-químico de
coagulação/floculação, adsorção, processos oxidativos avançados e processos biológicos.
A coagulação e a floculação são processos físico-quimicos que fazem com que as
partículas coloidais sejam agregados, provocando a aglomeração das impurezas suspensas,
facilitando a sua remoção. No processo físico-quimico de coagulação/floculação, pode no
final do tratamento atingir uma remoção de 80 a 90% dos surfactantes. O processo de
adsorção é um processo de separação baseado na adesão de uma partícula presente em uma
fase em outra. O carvão ativado é um exemplo de adsorventes (PERES, 2005).
Os processos oxidativos avançados transformam a maioria dos contaminantes
orgânicos em dióxido de carbono, água e ânions inorgânicos, através de reações de
degradação, que envolvem espécies transitórias oxidantes, principalmente radicais hidroxilas
(ROMANELLI, 2004). São processos limpos e não seletivos, podendo degradar inúmeros
compostos, independentemente da presença de outros.
Além disso, podem ser usados para destruir compostos orgânicos tanto em fase
aquosa, como em fase gasosa ou até adsorvidos numa matriz sólida. Esses processos têm
como principal característica a geração de radicais hidroxila (HO•), que reagem rápida e
indiscriminadamente com muitos compostos orgânicos, ou por adição à dupla ligação ou por
abstração do átomo de hidrogênio em moléculas orgânicas alifáticas. O resultado é a
formação de radicais que reagem com oxigênio, dando início a uma série de reações que
podem culminar em espécies inócuas, tipicamente CO2 e H2O (AMIRI e BOLTON, 1997
apud PERES, 2005).
Destacam-se os processos oxidativos avançados: a fotólise de peróxido de hidrogênio,
ozonização, a fotocatálise heterogênea e o processo fenton.
Os métodos de tratamento de efluentes baseados na destruição química, quando
devidamente desenvolvidos, fornecem uma solução completa para o problema dos poluentes
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Esses processos biológicos surgem como uma alternativa especialmente, com relação
aos custos se comparados a outras formas de tratamento. Segundo Peres (2005), a maneira
biológica de diminuir um detergente sintético, não é fácil, mas é viável industrialmente.
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CONCLUSÃO
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA