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Disciplina: Mecânica dos Solos

Professor: Inaldo José Minervino da Silva

COMPACTAÇÃO DOS SOLOS


Objetivos

• Entender os princípios, conceitos e


importância da compactação dos solos e sua
influências nas propriedades dos solo.
 INTRODUÇÃO
 INTRODUÇÃO

2008
 INTRODUÇÃO

2008 com 1907


 INTRODUÇÃO

2008 com 1648


 INTRODUÇÃO
Paróquia da Torre

Rio Capibaribe
 INTRODUÇÃO
A via teve o traçado estabelecido
na primeira metade do século 19,
depois que foi feito um aterro
numa área de mangue que a
população chamava de Rua
Formosa. Em 1840, o presidente
da província Francisco do Rego
Barros, o Conde da Boa Vista,
iniciou a construção do Caminho
Novo, que ligaria o Centro do
Recife ao então bairro de
Camaragibe. Em 1870, com a
morte de Rego Barros, tornou-se
oficialmente Rua Conde da Boa
Vista. Ao longo das décadas,
abrigou residências e casas de
comércio até a chegada dos
primeiros arranha-céus da capital.
A terceira imagem da série de cartões-postais Em 1946, com seu alargamento
na administração de Pelópidas da
produzidos pela Miranda Souza e Cia sobre pontos Silveira, passou a se chamar
históricos do Recife é a Avenida Conde da Boa Vista. Avenida Conde da Boa Vista.
 INTRODUÇÃO
 INTRODUÇÃO
 INTRODUÇÃO
 INTRODUÇÃO

Photo: Fabio Motta/Associated Press

MINHA CASA, MINHA VIDA:


Prédios para desabrigados das chuvas no RJ nem ficaram prontos e já terão de
ser demolidos. Graves rachaduras apareceram na obra, orçada em R$ 21,9
milhões. Governo federal havia prometido beneficiar 371 famílias e obras
deveriam ser entregues em abril. Não vão mais. Há dois anos, população espera
em abrigo provisório.
 INTRODUÇÃO

VER VÍDEO:
http://g1.globo.com/perna
mbuco/noticia/2014/08/re
sidencial-do-minha-casa-
minha-vida-apresenta-
riscos-em-moreno-
pe.html
 INTRODUÇÃO
 INTRODUÇÃO
• Entende-se por compactação de um solo, qualquer
redução do índice de vazios (expulsão de ar), por
INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS processos mecânicos, resultando no aumento da
densidade do solo.
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO;
OBJETIVOS:
CURVAS DE COMPACTAÇÃO;
• Aumento da resistência ao cisalhamento;
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO; • Redução da compressibilidade (recalques);

EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:


• Obtenção de maior uniformidade e
homogeneidade;
- PERMEABILIDADE
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS; • Diminuição da permeabilidade.

COMPACTAÇÃO DE ATERROS.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES EM OBRAS:
• Aterros compactados – pavimentação,
construção de diques;
• Construção de barragens de terra;
• Retaludamentos de encostas naturais.
 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO
 Consiste em compactar uma amostra dentro
ENSAIO DE PROCTOR de um cilindro (10 cm de diâmetro, altura de
12,73 cm e volume de 1000 cm3 - para solos
com f máximo de 4,8mm) sob a ação de 26
golpes de um soquete, pesando 2,5 kg, cainho
de 30,5 cm de altura.

 Repete-se o ensaio com diferentes teores de


umidade e determina-se para cada um o peso
específico aparente. Traça-se a curva e obtém-
se a hot e gs,max.

 Energia de compactação do ensaio:


6kgcm/cm3: E = energia específica da compactação;
P = peso do soquete;
E = PhNn h= altura de queda do soquete;
V N = número de golpes por camada;
n=número de camadas;
V = volume do solo compactado.
 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
EM LABORATÓRIO
Preparação da amostra:
 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
EM LABORATÓRIO
compactação
peso bruto úmido 4180 4380 4510 4490 4440
peso do molde 2500 2500 2500 2500 2500
peso bruto úmido-peso do molde 1680 1880 2010 1990 1940 PLANILHA DE
volume 998 998 998 998 998
peso úmido/volume 1,68 1,88 2,01 1,99 1,94 CÁLCULO
Peso bruto úmido 50 50 50 50 50
Peso bruto seco 43,85 43,04 42,3 41,61 40,9
Tara da capsula 0 0 0 0 0
Peso da água 6,15 6,96 7,70 8,39 9,10
Peso do solo seco 43,85 43,04 42,3 41,61 40,9
Teor de umidade 14,03 16,17 18,20 20,16 22,25
massa específica do solo seco 1,476 1,622 1,704 1,659 1,590
1,800
MASSA ESP. SOLO SECO

1,750

1,700

1,650
g nat
(g/cm3)

1,600

1,550 gs 
1,500

1,450
1 h
1,400
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

TEOR DE UM IDADE (%)


 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
EM LABORATÓRIO
ENERGIAS DE COMPACTAÇÃO
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO (NBR 7182/86)
 CURVA DE COMPACTAÇÃO

Determinação do ponto ótimo de compactação do solo – ponto de máxima


compactação.
DETERMINAÇÃO:
• Peso específico aparente
máximo (gsmáx) → g
gs 
1 h
• Umidade ótima (hot).

FATORES DE INFLUÊNCIA:
• teor de umidade do solo;
• energia de compactação.

CURVA DE PROCTOR
 CURVA DE COMPACTAÇÃO

 A densidade que é atingida quando um


CONSIDERAÇÕES solo é compactado, sob uma dada
SOBRE A CURVA DE energia de compactação irá depender da
COMPACTAÇÃO umidade do solo no momento da
compactação;
 Um mesmo solo, conforme seu teor de
umidade, reage diferentemente à
compactação, alcançando valores
diversos de densidade. Para cada solo,
sob uma dada energia de compactação,
existem, então um hot e um gsmáx.
 As curvas de compactação,
embora difiram para cada tipo de
solo, se assemelham quanto à
forma.
 ENERGIA DE COMPACTAÇÃO

 O peso específico máximo (gsmax) e a umidade ótima (hot) dependem da


energia de compactação.
 Quanto maior a energia de compactação maior é o valor de gsmax e
menor o valor da hot.
 ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO

 Ramo seco –
umidade abaixo da
ótima: arranjo de
partículas de forma
aleatória (estrutura
floculada).

Ramo úmido –
umidade acima da
ótima: grãos tendem a
um arranjo paralelo de
suas partículas -
repulsão (estrutura
dispersa).
 EFEITO DA COMPACTAÇÃO NA
PERMEABILIDADE DO SOLO
COMPACTADO

 Amostras compactadas
com umidades abaixo da
umidade ótima da curva de
compactação apresentam
permeabilidade bem mais
elevada do que as amostras
compactadas acima da
umidade ótima.
 EFEITO DA COMPACTAÇÃO NA
RESITÊNCIA DO SOLO

 A resistência dos solos é


baixa para teores de
umidade acima da umidade
ótima mas, aumenta
rapidamente na proximidade
da umidade ótima. No ramo
seco da curva de
compactação, a resistência
continua aumentando com a
diminuição da umidade,
embora a densidade também
diminua.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO

INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS


 Escolha da área de empréstimo;
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO;

CURVAS DE COMPACTAÇÃO;  Escavação, transporte e


ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;
espalhamento do solo;
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:
- PERMEABILIDADE
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;  Acerto da umidade e espalhamento
COMPACTAÇÃO DE ATERROS.
do solo;

 Compactação propriamente dita.


 COMPACTAÇÃO DE CAMPO
 Escolha da área de empréstimo:

Envolve fatores como a distância de transporte, o volume do


material disponível, tipos de solo. Materiais não recomendados:
INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS solos saturados com matéria orgânica e os solos turfosos, solos
micáceos.
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO;  Escavação, transporte e espalhamento do solo:

CURVAS DE COMPACTAÇÃO; Escavação: cuidados quanto a drenagem, para evitar a saturação


do solo em épocas de chuva. Solo orgânico deve ser estocado e
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO; recolocado após o término das escavações, para propiciar a
recomposição da vegetação natural.

EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO: Depois de transportado, o solo é espalhado em camadas tais que
- PERMEABILIDADE
sua espessura seja compatível com o equipamento compactador.
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;
 Acerto da umidade e homogeneização:
COMPACTAÇÃO DE ATERROS.
Umidade: Através de irrigação é feito o acerto da umidade, em
função das especificações de compactação, prefixado pelo
projetista da obra.

Homogeineização: tem a função de distribuir bem a umidade.


 COMPACTAÇÃO DE CAMPO
 Compactação propriamente dita:

Segue-se a compactação propriamente dita, com


INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS
equipamentos e parâmetros adequados ao tipo de solo.
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM Para o reaterro de pequenas valas utilizam-se soquetes
LABORATÓRIO; manuais ou “sapos mecânicos”.
CURVAS DE COMPACTAÇÃO; Tabela. Equipamentos de compactação
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;

EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:


- PERMEABILIDADE
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;

COMPACTAÇÃO DE ATERROS.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO

A energia de compactação no campo pode ser


INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS
aplicada, de três maneiras diferentes:
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO;  por meios de esforços de pressão,
CURVAS DE COMPACTAÇÃO;  impacto,
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;
 vibração ou,
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:  por uma combinação destes.
- PERMEABILIDADE
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;

COMPACTAÇÃO DE ATERROS. Os processos de compactação de campo


geralmente combinam a vibração com a pressão, já
que a vibração utilizada isoladamente se mostra
pouco eficiente, sendo a pressão necessária para
diminuir, com maior eficácia, o volume de vazios
interpartículas do solo.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO
Os equipamentos de compactação são divididos
em três categorias:
INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS  os soquetes mecânicos;
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO;
 os rolos estáticos e
CURVAS DE COMPACTAÇÃO;  os rolos vibratórios.
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO; Soquetes: São compactadores de impacto
utilizados em locais de difícil acesso para os rolos
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:
compressores, como em valas, trincheiras, etc.
- PERMEABILIDADE
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;
Possuem peso mínimo de 15Kgf, podendo ser
manuais ou mecânicos (sapos). A camada
COMPACTAÇÃO DE ATERROS. compactada deve ter 10 a 15cm para o caso dos
solos finos e em torno de 15cm para o caso dos
solos grossos.

Rolos Estáticos: Os rolos estáticos


compreendem os rolos pé-de-carneiro, os rolos
lisos de roda de aço e os rolos pneumáticos.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO

INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS

ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO;

CURVAS DE COMPACTAÇÃO;

ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;

EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:


- PERMEABILIDADE
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;

COMPACTAÇÃO DE ATERROS.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO
ROLO PÉ-DE-CARNEIRO: Os rolos pé-de-
carneiro são constituídos por cilindros metálicos
com protuberâncias (patas) solidarizadas, em
INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS
forma tronco-cônica e com altura de
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM aproximadamente de 20cm. Podem ser alto
LABORATÓRIO;
propulsivos ou arrastados por trator. É indicado na
CURVAS DE COMPACTAÇÃO; compactação para todos os tipos de solo com
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO; exceção da areia. Promove um grande
entrosamento entre as camadas compactadas
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO: (quebra dos torrões de argila).
- PERMEABILIDADE
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;

COMPACTAÇÃO DE ATERROS.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO
Pé-de-Carneiro: A camada compactada
possui geralmente 15cm, com número de
INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS
passadas variando entre 4 e 6 para solos
finos e de 6 e 8 para solos grossos.
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO;
As características que afetam a performance
CURVAS DE COMPACTAÇÃO; dos rolos pé-de-carneiro são:
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;
 a pressão de contato,
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:
- PERMEABILIDADE
 a área de contato de cada pé,
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;
 o número de passadas por cobertura e
COMPACTAÇÃO DE ATERROS. estes elementos dependem do peso total do
rolo,
 o número de pés em contato com o solo e,
 do número de pés por tambor.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO

INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS

ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO;

CURVAS DE COMPACTAÇÃO;

ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;

EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO: Superfície do solo após a compactação com rolo pé-de-
Carneiro.
- PERMEABILIDADE
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;

COMPACTAÇÃO DE ATERROS.

Rolo Liso:Trata-se de um cilindro de aço. São usados em


bases de estradas, em capeamentos e são indicados para
solos arenosos, pedregulhos e pedra britada, lançados em
espessuras inferiores a 15cm. Este tipo de rolo compacta
bem camadas finas de 5 a 15cm com 4 a 5 passadas.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO

Rolo Liso:
INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS  Os rolos lisos possuem pesos de 1 a 20t e
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM freqüentemente são utilizados para o
LABORATÓRIO;
acabamento superficial das camadas
CURVAS DE COMPACTAÇÃO; compactadas.
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;
 Para a compactação de solos finos utilizam-
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO: se rolos com três rodas com pesos em torno
- PERMEABILIDADE de 7t para materiais de baixa plasticidade e
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;
10t, para materiais de alta plasticidade.
COMPACTAÇÃO DE ATERROS.
 Os rolos lisos possuem certas desvantagens
como, pequena área de contato e em solos
mole afunda demasiadamente dificultando a
tração.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO
ROLO PNEUMÁTICO:

INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS


 Os rolos pneumáticos são eficientes na
compactação de capas asfálticas, bases e
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO;
sub-bases de estradas e indicados para
solos de granulação fina e arenosa.
CURVAS DE COMPACTAÇÃO;
 Os rolos pneumáticos podem ser
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;
utilizados em camadas de até 40 cm e
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO: possuem área de contato variável, função
- PERMEABILIDADE da pressão nos pneus e do peso do
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS; equipamento.
COMPACTAÇÃO DE ATERROS.  Pode-se usar rolos com cargas elevadas
obtendo-se bons resultados. Neste caso,
muito cuidado deve ser tomado no sentido
de se evitar a ruptura do solo.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO
ROLOS VIBRATÓRIOS:
 Nos rolos vibratórios, a freqüência da
INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS vibração influi de maneira extraordinária no
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM processo de compactação do solo. São
LABORATÓRIO; utilizados eficientemente na compactação de
CURVAS DE COMPACTAÇÃO; solos granulares (areias), onde os rolos
pneumáticos ou pé-de-carneiro não atuam com
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;
eficiência.
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:
 Este tipo de rolo quando não são usados
- PERMEABILIDADE
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;
corretamente produzem supercompactação.

COMPACTAÇÃO DE ATERROS.
 A espessura máxima da camada é de 15cm.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO

ROLOS VIBRATÓRIOS:
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO

ESCOLHA DOS EQUIPAMENTOS


INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS
a)Solos Coesivos: há uma parcela preponderante de
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM partículas finas e muito finas (silte e argila), nas quais as
LABORATÓRIO;
forças de coesão desempenham papel muito importante,
CURVAS DE COMPACTAÇÃO; sendo indicado a utilização de rolos pé-de-carneiro.

ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;


b) Solos Granulares: há pouca ou nenhuma coesão entre
os grãos, existindo entretanto atrito interno entre eles,
sendo indicado a utilização rolo liso vibratório.
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:
- PERMEABILIDADE c) Mistura de Solos: encontra-se materiais coesivos e
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS; granulares em porções diversas, não apresenta
característica típica nem de solo coesivo nem de solo
COMPACTAÇÃO DE ATERROS. granular, sendo indicado a utilização de pé-de-carneiro
vibratório.
d) Mistura de argila, silte e areia: rolo pneumático com
rodas oscilantes.
e) Qualquer tipo de solo: rolo pneumático pesado, com
pneus de grande diâmetro e largura.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO

CONTROLE DE COMPACTAÇÃO DE CAMPO


INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS Para que se possa efetuar um bom controle
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM de compactação do solo em campo, temos
LABORATÓRIO;
que atentar para os seguintes aspectos:
CURVAS DE COMPACTAÇÃO;
 tipo de solo;
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;
 espessura da camada;
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:
- PERMEABILIDADE  entrosamento entre as camadas;
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;
 número de passadas;
COMPACTAÇÃO DE ATERROS.

 tipo de equipamento;
 umidade do solo;
 grau de compactação alcançado.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO
PROCEDIMENTOS GERAIS DA COMPACTAÇÃO NO CAMPO -
SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES
a) Escolha da área de empréstimo (problema técnico-
INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS econômico) → distância de transporte. Execução de furos
de sondagem (cubagem do material disponível). Realização
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO; de ensaios de caracterização e identificação: granulometria,
Limites de Atterberg, umidade e peso específico dos grãos.
CURVAS DE COMPACTAÇÃO; Ensaio de compactação;
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO; b) Limpeza e regularização da área de trabalho;
c) Lançamento e espalhamento do material → uso de
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO: unidades de transporte.
- PERMEABILIDADE
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;
d) Regularização da camada →uso de motoniveladora para
acerto da altura da camada. Espessura das camadas →<
COMPACTAÇÃO DE ATERROS. 30 cm de material fofo para se ter 15 a 20cm de solo
compactado (incluindo 2 a 5 cm da camada anterior);
e) Pulverização e homogeneização do material da camada
→remoção ou desagregação de torrões secos, material
aglomerado ou fragmentos de rocha alterada por uso de
escarificadores ou arados de disco;
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO
PROCEDIMENTOS GERAIS DA COMPACTAÇÃO
NO CAMPO - SEQÜÊNCIA DE OPERAÇÕES

INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS f) Acerto da umidade →irrigação (caminhões pipa


ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
e irrigadeiras) ou aeração (arados de disco).
LABORATÓRIO; Homogeneização e conferência da umidade
através do “speed”;
CURVAS DE COMPACTAÇÃO;
g) Compactação propriamente dita →uso de
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;
equipamentos escolhidos de acordo com o tipo
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:
de solo e de serviço. Rolos → n° de passadas
- PERMEABILIDADE
de acordo com as especificações de densidade
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS; ou até atingida a espessura de camada
esperada.
COMPACTAÇÃO DE ATERROS.
h) Controle de compactação →controle sobre os
valores de teor de umidade (wót- tolerância de
±2 a 3%) e γmáx pelo grau de compactação
especificado, utilizando o frasco de areia.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO

ENSAIO DE
DENSIDADE IN SITU –
MÉTODO FRASCO DE
AREIA
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO
Planilha de ensaio
FURO NO
DATA -
COTA -
INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS
POSIÇÃO E -X -D
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM ESTACA
LABORATÓRIO; PROFUNDIDADE (m)
JAZIDA NO
CURVAS DE COMPACTAÇÃO;
PESO DO ANTES A 7620
FRASCO DEPOIS B 4400
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO;
COM AREIA DIFERENÇA A-B 3220
FUNIL NO
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO:
PESO DA AREIA NO FUNIL (g) C 480
- PERMEABILIDADE
PESO DA AREIA NO FURO (g) P=A-B-C 2740
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS; 3
PESO ESPEC. APARENTE (g/dm ) g ar 1,338
3
COMPACTAÇÃO DE ATERROS. VOLUME DO FURO (dm ) V = P/ g ar 2048
IMIDADE (%) h 17,4
PESO DO SOLO ÚMIDO (g) Ph 3970
PESO DO SOLO SECO (g) Ps=Ph(100/100+h) 3382
PESO ESPECÍFICO DO g s = Ps / V 1,651
3
SOLO SECO (g/dm )
ENSAIO DE REGISTRO NO
LABORA- PESO ESP AP. MAX. (g/dm3) g max 1,668
TÓRIO UMIDADE ÓTIMA (%) hot 18,5
GRAU DE COMPACTAÇÃO (GC=100 X g s (campo)/g max(LAB) 99
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO
Assim alguns cuidados devem ser tomados:
1) A espessura da camada lançada não deve exceder a
INTRODUÇÃO – ASPECTOS GERAIS 30cm, sendo que a espessura da camada compactada
deverá ser menor que 20cm.
ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO EM
LABORATÓRIO; 2) Deve-se realizar a manutenção da umidade do solo o
mais próximo possível da umidade ótima.
CURVAS DE COMPACTAÇÃO;
3) Deve-se garantir a homogeneização do solo a ser
ESTRUTURA DO SOLO COMPACTADO; lançado, tanto no que se refere à umidade quanto ao
material. Deve-se obter sempre valores de grau de
EFEITO DAS CONDIÇÕES DE COMPACTAÇÃO: compactação superiores a 95%.
- PERMEABILIDADE
- RESISTÊNCIA DOS SOLOS;
g s (campo )
Gc 
COMPACTAÇÃO DE ATERROS.
g s ,máx (laboratóri o)

Caso estas especificações não sejam atendidas, o solo


terá de ser revolvido, e uma nova compactação deverá
ser efetuada.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO

EXEMPLO DE OBRAS ENVOLVENDO COMPACTAÇÃO


DE CAMPO
Construção de lagoas de tratamento de esgoto – ETE
Tamandaré.
 COMPACTAÇÃO DE CAMPO

Construção de lagoas de
tratamento de esgoto – ETE
Sirinhaém.

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