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O Estado e as Ideologias

• Conservadorismo

– Resposta aos acontecimentos históricos no Ocidente entre os séculos XVII e XIX


onde o pensemento revolucionário estava em voga. Ser revolucionário é
raciocinar a história como uma marcha em direção ao progresso, a qualquer custo.

– Para o conservador, o presente é uma dádiva, pois é visto como o acúmulo de


experiências do passado que deram certo e que de alguma maneira acrescentam
algo positivo na História humana e, por isso, devem ser protegidas para as
gerações vindouras.

– Não sigifica ser contra mudanças, pois os conservadores aceitam atualizações de


valores antigos, desde que aconteça à luz do repertório disponível, com
inspiração nas experiências acumuladas. Por isso, o ceticismo também é
presente nessa visão, pois pressupõem que o ser humano é falho e, por esse
motivo, as tradições são importantes.

– As instituições jurídicas do Estado deveriam nascer de “modo orgânico”, a partir


dos costumes do seu povo, e não de “artificial”, imposta pelo legislador
“convencido de que detém o monopólio das luzes da razão “.

– Principais nomes do Conservadorismo moderno: : Jüstus Möser (1720–1794),


Edmund Burke (1729–1797), Alexis de Tocqueville (1805–1859) e François-René
de Chateaubriand (1768–1848)

• Liberalismo

– A busca pela liberdade individual, é o motor que move a história humana . Isso
significa dizer que o movimento histórico caminha sempre da situação de menos
liberdade, e de mais tirania, para a situação de mais liberdade, e de menos tirania.

– Para o Liberal, o modelo ideal de governo é aquele em que os indivíduos


usufruam plenamente suas liberdades individuais e o papel do Estado seja
bastante reduzido.

– A propriedade privada é um bem tão sagrado como a vida;

– Principais pensadores : Jhon Locke (1632-1704) , John Stuart Mill (1806-1873)


• Nacionalismo
– O cotidiano coletivo humano somente é possível em comunidade nacional, onde
cidadãos que compartilham valores culturais, religiosos e linguísticos estão
irmanados por vínculos identitários e de solidariedade, submetidos às mesmas
estruturas de poder .

– O conceito de Pátria segundo Robespierre está associado à soberania. No


nacionalismo aristocrático poucos posuem essa soberania, o que não acontece na
democracia onde todos são soberanos- princípio de igualdade natural = vontade
geral de Rousseau.

– A Revolução Francesa fez do nacionalismo um discurso de ampliação de direitos


considerados fundamentais, a Revolução Industrial um motivo para guerra por
matérias-primas (1ª Guerra Mundial) e mais tarde, essa mesma ideologia
sustentou a retórica de regimes totalitários (leia-se Naazifascismo) que iniciaram a
2ª Guerra Mundial.

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