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do objeto grupo
Psicologia de Grupos
Profa. Lorena Schettino
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• A passagem feudalismo-capitalismo
Idade Média
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• Idade Média (séculos V a XV)
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• Idade Média (séculos V a XV)
- Feudalismo: organização econômica, política, social e cultural baseada na posse da
terra;
- Sociedade estamental onde não existia mobilidade social;
- Economia baseada na produção autossuficiente, destinada ao consumo local;
- Foi sendo lentamente substituído pelo capitalismo mercantil, ou mercantilismo.
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• Idade Moderna
Mercantilismo
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• Mercantilismo (séculos XV a XVIII)
- Conjunto de ideias e práticas econômicas, adotadas e desenvolvidas na Europa
durante a primeira fase do capitalismo;
- As monarquias europeias se firmaram em Estados Modernos;
- Surgimento de uma nova classe social, denominada burguesia;
- Estabelecimento da moeda;
- Os reis dos Estados Modernos recebiam apoio da burguesia para expandir o
comércio para fora das fronteiras do país;
- Grandes navegações, exploração de novas terras e comércio de especiarias
movimentavam a economia.
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• Industrialismo
Revolução Industrial
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• Industrialismo
- Industrialização que substituiu a manufatura;
- Logo, artesãos se tornaram mão-de-obra assalariada nas grandes fábricas;
- Intenso êxodo dos trabalhadores rurais;
- A alta burguesia passa a ser detentora dos meios de produção (indústrias), e a
população se aglomera nos centros urbanos;
- Surgimento da classe operária, ou do proletariado, que trabalhava nas fábricas;
- Surgimento do Liberalismo.
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• Liberalismo
- John Locke: liberalismo político;
- Visava o fim dos estados absolutistas e a instituição dos estados constitucionais de
direito;
- O ser humano possui 3 direitos naturais: o direito à vida, à liberdade e à
propriedade privada;
Por que?
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• Século XVIII
- Possibilidade de ascensão do indivíduo a partir de suas características individuais;
- O indivíduo, como um todo, passa a ser de interesse das políticas vigentes da
época;
Por que?
- Desempenho individual = determinante para acumulação de riquezas;
- Políticas econômicas visavam corpos úteis, produtivos, que gerariam lucro através
da extração da sua força de trabalho.
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• O papel do Iluminismo e do Romantismo
- Iluminismo: consolidou-se no século XVIII como movimento intelectual que
exaltava o poder da razão em detrimento ao da fé e da religião;
- Tentativa de reestruturar a sociedade que ainda possuía resquícios medievais;
- Trouxe discussões sobre o direito à liberdade de cada indivíduo e sobre o seu
direito à propriedade privada.
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• O papel do Iluminismo e do Romantismo
- O Iluminismo como movimento de revalorização do homem;
- A ação humana não deveria ser determinada por fatores externos;
- Pensamento kantiano: “o desejo humano, para ser livre, não pode ser
determinado por nada.”
- A ação humana deveria se iniciar em si mesma, ou seja, não ser basear em fatores
externos. Somente assim a liberdade individual poderia ser assegurada.
Século XVIII – o indivíduo como modo de subjetivação
• O papel do Iluminismo e do Romantismo
- O Romantismo como movimento artístico surgido no século XVIII até meados do
século XIX;
- A valorização dos sentimentos e dos pensamentos pessoais;
- O indivíduo passa a ser o centro das atenções: suas aflições, sua história, seus
amores;