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PREVALÊNCIA DE CASOS DE QUEIMADURAS NA PEDIATRIA

Joyce Martins Guimarães 1


Lilian de Lucena Oliveira Pereira 2
Graduanda em enfermagem no centro universitário uninassau/Caruaru-PE 1
Nutricionista social 2

Introdução: A queimadura é uma lesão que possui diversos agentes etiológicos, capazes de provocar danos
desde a pele até tecidos mais profundos. As queimaduras são classificadas em primeiro, segundo e terceiro
graus dependendo da profundidade do dano provocado na pele. As queimaduras de primeiro grau atingem a
camada mais superficial da pele, a epiderme; as de segundo grau atingem mais profundamente, a derme; e
as de terceiro grau atingem todas as camadas da pele, podendo chegar ao tecido subcutâneo, músculos e
ossos. A maioria das queimaduras em crianças acontecem em ambiente doméstico e são provocadas
principalmente por líquidos superaquecidos, cujo principal agente causador é a água quente, com cerca de
37,1% de casos entre a faixa etária de 0 a 5 anos. Objetivo: Identificar na literatura científica a
caracterização epidemiológica de queimaduras em crianças/pediatria. Metodologia: Foi realizada uma
revisão de literatura do tipo narrativa, abrangendo artigos que abordaram o objetivo do estudo. Incluindo
pesquisa e base de dados: PUBMED, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram selecionados seis artigos
que abordassem o tema do estudo e após análise três artigos compuseram o resultado final do estudo, com
dados entre os anos de 2018 a 2019. Resultados e discussão: As queimaduras são a segunda causa mais
frequente de acidentes na infância, além de serem as maiores causas de morbi- mortalidade nos acidentes por
trauma, com a maioria dos casos ocorrendo na faixa etária de 0 a 5 anos. A elevada incidência de
queimaduras em crianças nessa idade está relacionada à própria fase de desenvolvimento neuropsicomotor
da criança, como aprender habilidades motoras, cognitivas e sociais, de onde se inicia a curiosidade e a
capacidade de evolução e amadurecimento; fatores socio- econômicos, escolaridade incompleta e ocupação
dos pais, local de residência, baixa renda familiar; e à vigilância incongruente dos pais ou responsáveis em
que uma pequena desatenção dos adultos acaba por torná-las expostas aos riscos das queimaduras.
Conclusão: As queimaduras figuram como um grave problema de saúde pública, principalmente quando
ocorre extensa perda do leito cutâneo em pacientes na infância. Os acidentes por queimaduras são
considerados evitáveis, assim sendo, o investimento na atenção primária à saúde com campanhas e
orientações em escolas e nas Unidades Básicas de Saúde deve facilitar o acesso às informações e evitar a
ocorrência de grande parte desses acidentes.

Palavras-chave: Ferimentos e lesões; queimaduras; pediatria.

Referencias: Rodrigues CL, Westarp VAG, Hette AN, Condo TI, Depieri LD, Górios C, Pereira RGV,
Armond JE. Atendimento de trauma pediátrico por vítimas de queimadura ocorridos na cidade de São Paulo.
2019. Disponível em: https://cdn.publisher.gn1.link/residenciapediatrica.com.br/pdf/rp231220a02.pdf
Jacomassi LS, Paula FP, Kakehasi FM, Mendonça ML. Queimadura infantil: primeiros cuidados e como evita-
lás. 2018. Disponível em:
https://www.medicina.ufmg.br/observaped/wp-content/uploads/sites/37/2018/10/QUEIMADURA-
INFANTIL.-Informativo-1.2018.pdf

Guimarães RW, Porciuncula MB, Ávila JEHG, Dias MFG, Adorno J, Suassuna SMSS, Aguiar G, Rodrigues
CF. Tratamento pediátrico de grande queimado agudo: manejo clínico, cirúrgico e uso de matriz de
regeneração dérmica. 2019. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2020/06/1100110/v18n1a12.pdf

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