Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Introdução...................................................................... 3
2. Epidemiologia -> BR................................................. 3
3. Fisiopatologia -> necrose de coagulação /
zonas de lesão.................................................................. 6
4. Mecanismo de cura.................................................... 9
5. Classificação...............................................................11
6. Cálculo de superfície corpórea............................18
7. Tratamento..................................................................22
Referências Bibliográficas .........................................28
QUEIMADURAS 3
6,2% no
320 mil crianças
Distrito Federal
Brasil Mundo
Mortes
90% em países
subdesenvolvidos
Brasil
Maior em mulheres
Grupos vulneráveis
1 milhão
Idosos
40 mil hospitalizados
Mulheres
mais profundos, mesmo com a remo- Essa área é chamada de zona de es-
ção do foco desencadeador da quei- tase e, dependendo das condições
madura, a resposta dos tecidos locais da ferida, pode sobreviver ou evoluir
pode levar à lesão nas camadas mais para necrose coagulativa. Tratamen-
profundas. A área de lesão cutânea to direcionado para o controle da in-
ou superficial é assim dividida em três flamação local, imediatamente após
zonas – zona de coagulação, zona de a queimadura pode preservar a zona
estase e zona de hiperemia. A área de estase. A última área é denomina-
necrótica da queimadura onde as cé- da zona de hiperemia, caracterizada
lulas foram destruídas é denominada pela vasodilatação em razão da infla-
zona de coagulação. Esse tecido é mação circunjacente à queimadura.
danificado irreversivelmente no mo- Essa região contém o tecido clara-
mento em que ocorre a lesão. A área mente viável do qual se inicia o pro-
imediatamente adjacente à zona ne- cesso de cicatrização e, geralmente,
crótica tem um grau de lesão mode- não tem risco de necrose adicional.
rado, com perfusão tissular reduzida.
Zona de coagulação
Zona de estase
Zona de hiperemia
Reepitalização
Segundo Grau
superficial
Descamação
Segundo grau
Primeiro Grau QUEIMADURA
profundo
Cobertura
Terceiro grau cirúrgica
Causas
• Calor - As queimaduras térmi-
cas mais comuns estão
associadas a chamas,
líquidos quentes,
objetos sólidos
quentes e va-
por. A profun-
didade da lesão
térmica está relacio-
nada à temperatura Figura 5. Foto de queimadura
por calor. Fonte: https://saude.cultu-
ramix.com/dicas/queimaduras
QUEIMADURAS 12
Fricção
Produtos químicos
QUEIMADURAS 19
Métodos de
estimativa
Os dois métodos
mais usados para
avaliar a porcen-
tagem de SCQ em
adultos são o grá-
fico de Lund-Brow-
der e “Regra dos
noves”. O gráfico
de Lund-Browder é
o método recomen-
dado em crianças,
porque considera
a porcentagem re- Adultos
lativa da área de
superfície corporal
afetada pelo cresci-
mento. Se a queima
for irregular e/ou ir-
regular, o método
da palma da mão
pode ser mais útil.
• Lund-Browder Bebês
- O gráfico de
Lund-Browder é
Crianças (5 anos)
Figura 15. Distribuição corpórea pela regra de Lund-Browder. Fonte: UpToDate, 2020
QUEIMADURAS 20
SAIBA MAIS!
Precisão das estimativas percentuais da SCQ - Em vários relatórios observacionais com-
parando a estimativa do tamanho da queimadura no hospital de referência com a estimativa
no centro receptor de queimaduras, o tamanho das queimaduras maiores foi subestimado.
Isso resultou em sub-reanimação no hospital de referência. A transferência antecipada para
um centro de queimaduras deve ser organizada quando as lesões atenderem aos critérios
para queimaduras graves.
A porcentagem de EATB queimada pode estar subestimada em mulheres com mamas grandes
que apresentam queimaduras no tronco anterior. Uma tabela baseada no tamanho do copo de
um soutien destina-se a complementar o gráfico de Lund-Browder para estimativa de queima-
duras em adultos. Em uma revisão de 60 voluntários para determinar a diferença na porcenta-
gem de SCQ do tronco anterior entre homens e mulheres, constatou-se que as mulheres com
seios grandes (tamanho do copo D e maior) tinham uma quantidade significativamente maior
de porcentagem de SCQ no peito anterior em comparação com homens (16 versus 11%) [ 17]
Essa porcentagem adicional de SCQ está concentrada na região peitoral e representa 10% do
SCQ em comparação com 5% para homens e 7% para mulheres com seios menores.
Houve uma distribuição igual da SCQ do tronco anterior e posterior nos homens, mas uma
proporção de 1,6: 1 nas mulheres de seios grandes. Para cada aumento no tamanho do copo,
o SCQ do tronco anterior de uma mulher aumenta em um fator de 0,1, em relação ao tronco
posterior.
Além disso, um estudo em pacientes obesos sugeriu que os diagramas “Regra dos Noves”
e Lund-Browder subestimam a extensão das queimaduras envolvendo o tronco e superesti-
mam a porcentagem de queimaduras envolvendo as extremidades no paciente obeso. Neste
estudo, a forma primária do paciente (andróide versus ginecóide) foi importante para determi-
nar a porcentagem de EAPT em comparação com o índice de massa corporal (IMC) e o sexo.
QUEIMADURAS 22
Profunda
Complicações
Prevenção de Infecção
Contratura
Sulfadiazina de Prata
Infecção
QUEIMADURAS 28
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Igreja D, Elsayed S, Reid O, et al. Queime infecções de feridas. Clin Microbiol Rev 2006; 19:
403.
Azzopardi EA, Azzopardi SM, Boyce DE, Dickson WA. Infecções gram negativas emergen-
tes em queimaduras. J Burn Care Res 2011; 32: 570.
Aldana MC, Navarrete N. Epidemiologia de uma década de queimaduras fatais pediátricas
na Colômbia, América do Sul. Burns 2015; 41: 1587.
Smolle C, Cambiaso-Daniel J., Forbes AA, et al. Tendências recentes na epidemiologia das
queimaduras em todo o mundo: uma revisão sistemática. Burns 2017; 43: 249.
Santos JV, Oliveira A, Costa-Pereira A, et al. Carga de queimaduras em Portugal, 2000-
2013: uma análise clínica e econômica de 26.447 hospitalizações. Burns 2016; 42: 891.
Hwee J, Canção C, Tan KC, et al. As tendências da epidemiologia de queimaduras em um
centro tropical regional de queimaduras. Burns 2016; 42: 682.
Saeman MR, Hodgman EI, Burris A, et al. Epidemiologia e resultados de queimaduras pedi-
átricas há mais de 35 anos no Parkland Hospital. Burns 2016; 42: 202.
Organização Mundial de Saúde. A carga global de doenças: atualização de 2004. Organiza-
ção Mundial da Saúde, Genebra 2008. Disponível em: www.who.int/healthinfo/global_bur-
den_disease/GBD_report_ 2004update_full.pdf (Acesso em 02 de abril de 2010).
Forjuoh SN. Queimaduras em países de baixa e média renda: uma revisão da literatura dispo-
nível sobre epidemiologia descritiva, fatores de risco, tratamento e prevenção. Burns 2006;
32: 529.
Alnababtah K, Khan S, Ashford R. Fatores sociodemográficos e prevalência de queimaduras
em crianças: uma visão geral da literatura. Paediatr Int Saúde Infantil 2016; 36:45.
Gupta M, Gupta OK, Goil P. Queimaduras pediátricas em Jaipur, Índia: um estudo epidemio-
lógico. Burns 1992; 18:63.
Collis N, Smith G, Fenton OM. Precisão da estimativa do tamanho da queimadura e subse-
quente ressuscitação de fluidos antes da chegada à unidade regional de queimaduras de
Yorkshire. Um estudo retrospectivo de três anos. Burns 1999; 25: 345.
Hagstrom M, Wirth GA, Evans GR, Ikeda CJ. Uma revisão da ressuscitação fluida do depar-
tamento de emergência de pacientes queimados transferidos para um centro regional de
queimaduras verificado. Ann Plast Surg 2003; 51: 173.
QUEIMADURAS 29